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Figura 9.7 Ressonância magnética, corte sagital em T1, mostrando cordoma volumoso com a característica invasão do clivo (seta). Note a sela túrcica normal (círculo). Como muitas vezes essas lesões se assemelham entre si em termos clínicos, hormonais e radiológicos, torna-se muito difícil diferenciá-las. Por isso, é imprescindível que os exames de imagem sejam realizados por um profissional dedicado e experiente, com cortes finos através da sela túrcica, antes e depois da administração do meio de contraste, com o intuito de estabelecer melhor a localização e as características específicas das massas, que podem orientar o diagnóstico (Quadro 9.2).1,21 Os adenomas hipofisários, em particular os microadenomas (diâmetro < 1 cm), são a causa mais comum de massa na região selar.6,7 No entanto, como os IH não costumam demandar cirurgia, o verdadeiro diagnóstico histológico permanece obscuro na grande maioria dos casos.6,7 Em uma série de 1.120 pacientes com incidentalomas submetidos à cirurgia transesfenoidal ao longo de 18 anos, 91% deles apresentavam adenomas hipofisários, ao passo que os 9% restantes tinham lesões, como craniofaringiomas, meningiomas, cistos, metástases, sarcoidose etc.22 Em uma pequena série, entre 37 lesões tratadas cirurgicamente, 30% se revelaram à imuno-histoquímica adenomas gonadotróficos; 40%, adenomas pluri-hormonais não secretores, e 30%, adenomas null-cells.23 Em um grande estudo japonês (n = 550), entre os pacientes submetidos à cirurgia (n = 261), 211 (80,8%) apresentaram adenomas hipofisários clinicamente não funcionantes (ACNF) e 42 (16,1%), cistos da bolsa de Rathke.24 Dentre 139 massas acidentalmente detectadas, 73 (52,5%) tinham uma aparência cística no exame de imagem.25 As lesões císticas são as massas selares e parasselares mais frequentes, tendo como etiologia predominante os cistos da bolsa de Rathke (ver Figura 9.2), seguidos pelos craniofaringiomas (ver Figura 9.4).3–7 Quadro 9.2 Características radiológicas no diagnóstico diferencial dos incidentalomas hipofisários. Tipo de massa selar Características radiológicas Lesões sólidas Microadenoma Muitas vezes lateralizado no lobo anterior da hipófise; leve deformação do diafragma selar, erosão do assoalho adjacente e deslocamento da haste. À RM, baixo sinal em T1, com mínima captação do contraste Macroadenoma Geralmente centrado em uma sela túrcica alargada; a captação do contraste não é intensa; às vezes, contém pequenas áreas de necrose/hemorragia; quando se estende para dentro do seio cavernoso, o diâmetro da artéria carótida interna é em geral respeitado Meningioma (MG) O MG do tubérculo selar não aumenta a sela túrcica; a captação do contraste pelo tumor é intensa, muitas vezes com uma linha de realce ou reforço da dura-máter (chamada de “cauda dural”) (ver Figura 9.6). Uma hipófise normal file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Text/chapter09.html#ch9tab2 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(129).html#bib1 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(129).html#bib21 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(129).html#bib6 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(129).html#bib7 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(129).html#bib6 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(129).html#bib7 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(129).html#bib22 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(129).html#bib23 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(129).html#bib24 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(129).html#bib25 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Text/chapter09.html#ch9fig2 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Text/chapter09.html#ch9fig4 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(129).html#bib3 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(129).html#bib7 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Text/chapter09.html#ch9fig6 Endocrinologia Clínica (Lúcio Vilar) - 6ª Edição
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