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Sistema de Tubulações

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Sistema de Tubulações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Tubulações equivalentes 
2. Tubulações em série 
3. Tubulações em paralelo 
Sistema de tubulações 
 
1. Tubulações equivalentes 
 
Um sistema de tubulações é equivalente a outro sistema ou a uma tubulação simples 
quando ele é capaz de conduzir a mesma vazão com a mesma perda de carga total 
(com a mesma energia). 
É um dos problemas mais usuais na prática. Por exemplo: 
 Pode-se substituir uma tubulação de diâmetro de 600 mm por duas 
tubulações paralelas? De que diâmetro? 
 Se tivermos um projeto de uma adutora de 2 km com D=400 mm e o 
almoxarifado dispuser de 1,5 km de tubos com D=300 mm e 1,5 km de tubos 
com D=500 mm, é possível construir uma adutora equivalente? Com quantos 
metros de cada diâmetro? 
 
1.1 Considerando a Fórmula Universal (Darcy), temos que: 
 
𝒉𝒇 = 𝒇
𝑳
𝑫
𝒗𝟐
𝟐𝒈
 ou 𝒉𝒇 = 
𝟖𝒇𝑳𝑸𝟐
𝝅𝟐𝑫𝟓𝒈
 
 
Ao considerarmos a constante 𝒌 = 
𝟖𝒇
𝝅𝟐𝒈
, teremos que 𝒌 = 𝟎, 𝟎𝟖𝟐𝟕𝒇, então: 
 
𝑱 = 
𝒌𝑸𝟐
𝑫𝟓
 (Perda de Carga Unitária) 
 
𝒉𝒇 = 𝑱. 𝑳 = 
𝒌𝑸𝟐𝑳
𝑫𝟓
 (Perda de Carga Total) 
 
Considerando 02 tubulações equivalentes L1 e L2 (perdas iguais e vazões 
também iguais): 
 
 Figura 1 – Tubulações equivalentes 
 
𝒉𝒇𝟏 = 𝒉𝒇𝟐 
 
𝒌𝟏𝑸𝟏
𝟐𝑳𝟏
𝑫𝟏
𝟓 = 
𝒌𝟐𝑸𝟐
𝟐𝑳𝟐
𝑫𝟐
𝟓 𝑪𝒐𝒎𝒐 𝑸𝟏 = 𝑸𝟐, 𝒕𝒆𝒎𝒐𝒔 𝒒𝒖𝒆: 
 
𝑳𝟐 = 𝑳𝟏 (
𝒌𝟏
𝒌𝟐
) (
𝑫𝟐
𝑫𝟏
)
𝟓
 
 
Caso os fatores de atrito das 02 tubulações possam ser iguais, temos que: 
 
𝑳𝟐 = 𝑳𝟏 (
𝑫𝟐
𝑫𝟏
)
𝟓
 
 
1.2 Considerando o mesmo sistema equivalente da Figura 1, porém utilizando a 
equação de Hazen-Williams: 
 
𝒉𝒇 = (
𝑸
𝟎, 𝟐𝟕𝟖𝟓. 𝑪. 𝑫𝟐,𝟔𝟑
)𝟏,𝟖𝟓. 𝑳 
 
𝒉𝒇𝟏 = 𝒉𝒇𝟐 
 
𝑳𝟐 = 𝑳𝟏 (
𝑪𝟐
𝑪𝟏
)
𝟏,𝟖𝟓
(
𝑫𝟐
𝑫𝟏
)
𝟒,𝟖𝟕
 
 
 
2. Tubulações em série 
 
Sequência de tubos de diferentes diâmetros acoplados entre si. A vazão em todos os 
tubos é a mesma. As perdas de carga em cada trecho de tubo são diferentes. A perda de 
carta total é igual à soma das perdas de carga de cada trecho. 
 
2.1 Considerando a Fórmula Universal (Darcy), temos que: 
 
Considerando 03 tubulações em série L1, L2 e L3 (conduzem a mesma vazão, 
porém a perda de carga total do sistema corresponde ao somatório da perda em cada 
trecho) conforme Figura 2: 
 
 
Figura 2 – Tubulações em série (vários diâmetros) 
 
E ainda considerando a Figura 3, uma tubulação equivalente ao sistema da Figura 
2 (conduzindo a mesma vazão da Figura 2 e que apresente a mesma perda de carga total, 
com diâmetro único D), temos que: 
 
 
Figura 3 – Sistema final equivalente (um só diâmetro) ao sistema em série da Figura 1 
 
𝒉𝒇 = 𝒉𝒇𝟏 + 𝒉𝒇𝟐 + 𝒉𝒇𝟑 
 
𝒌𝒆𝑸𝒆
𝟐𝑳𝒆
𝑫𝒆
𝟓
=
𝒌𝟏𝑸𝟏
𝟐𝑳𝟏
𝑫𝟏
𝟓
+ 
𝒌𝟐𝑸𝟐
𝟐𝑳𝟐
𝑫𝟐
𝟓
+ 
𝒌𝟑𝑸𝟑
𝟐𝑳𝟑
𝑫𝟑
𝟓
 
 
Como Q1=Q2=Q3=Qe, temos que: 
 
 
𝒌𝒆𝑳𝒆
𝑫𝒆
𝟓
=
𝒌𝟏𝑳𝟏
𝑫𝟏
𝟓
+ 
𝒌𝟐𝑳𝟐
𝑫𝟐
𝟓
+ 
𝒌𝟑𝑳𝟑
𝑫𝟑
𝟓
 
 
 
2.2 Considerando o mesmo sistema em série das Figura 2 e 3, porém utilizando a 
equação de Hazen-Williams: 
 
𝒉𝒇 = (
𝑸
𝟎, 𝟐𝟕𝟖𝟓. 𝑪. 𝑫𝟐,𝟔𝟑
)𝟏,𝟖𝟓. 𝑳 
 
 
𝒉𝒇 = 𝒉𝒇𝟏 + 𝒉𝒇𝟐 + 𝒉𝒇𝟑 
 
 
𝑳𝒆
𝑫𝒆
𝟒,𝟖𝟕𝑪𝒆
𝟏,𝟖𝟓
=
𝑳𝟏
𝑫𝟏
𝟒,𝟖𝟕𝑪𝟏
𝟏,𝟖𝟓
+
𝑳𝟐
𝑫𝟐
𝟒,𝟖𝟕𝑪𝟐
𝟏,𝟖𝟓
+
𝑳𝟑
𝑫𝟑
𝟒,𝟖𝟕𝑪𝟑
𝟏,𝟖𝟓
 
 
 
3. Tubulações em paralelo 
 
Duas ou mais tubulações são ditas em paralelo quando unem dois pontos 
conhecidos. Observe que a diferença de pressão entre as extremidades é igual para todas 
as tubulações de um sistema em paralelo. Assim, as perdas de carga em cada tubulação 
são idênticas a 𝒉𝒇 e o somatório das vazões de cada tubulação é igual a vazão total 
afluente. 
 
 
Figura 4 – Esquema de condutos em paralelo 
 
 Pela figura 4 acima, podemos observar dois sistemas de tubulações em 
paralelo (L1 e L2), pois as perdas de carga dos dois sistemas são iguais (hf1 = hf2) e a 
vazão total corresponde ao somatório das vazões nas tubulações 1 e 2 (Qt = Q1 + Q2). 
 
 
3.1 Considerando a Fórmula Universal (Darcy), temos que: 
 
𝒉𝒇 =
𝒌𝟏𝑸𝟏
𝟐𝑳𝟏
𝑫𝟏
𝟓
 
 
Isolando Q1 na equação acima, temos que: 
 
𝑸𝟏 = √
𝒉𝒇
𝒌𝟏
.√
𝑫𝟏
𝟓
𝑳𝟏
 
 
 Como as tubulações L1 e L2 estão em paralelo: 
 
𝑸𝒆 = 𝑸𝟏 + 𝑸𝟐 
 
√
𝒉𝒇
𝒌𝒆
.√
𝑫𝒆
𝟓
𝑳𝒆
 = √
𝒉𝒇
𝒌𝟏
.√
𝑫𝟏
𝟓
𝑳𝟏
 + √
𝒉𝒇
𝒌𝟐
.√
𝑫𝟐
𝟓
𝑳𝟐
 
 
Como ℎ𝑓𝑒 = ℎ𝑓1 = ℎ𝑓2, podemos cancelar a perda de carga na equação acima, assim: 
 
√
𝐷𝑒
5
𝐿𝑒𝑘𝑒
 = √
𝐷1
5
𝐿1𝑘1
 + √
𝐷2
5
𝐿2𝑘2
 
 
 
3.2 Considerando o mesmo sistema em paralelo da Figura 4, porém utilizando a 
equação de Hazen-Williams: 
 
𝑸 = 𝟎, 𝟐𝟕𝟖𝟓. 𝑪. 𝑫𝟐,𝟔𝟑. (
𝒉𝒇
𝑳
)𝟎,𝟓𝟒 
 
Como as tubulações L1 e L2 estão em paralelo: 
 
𝑸𝒆 = 𝑸𝟏 + 𝑸𝟐 
 
𝑫𝒆
𝟐,𝟔𝟑𝑪𝒆𝒉𝒇𝒆
𝟎,𝟓𝟒
𝑳𝒆
𝟎,𝟓𝟒
=
𝑫𝟏
𝟐,𝟔𝟑𝑪𝟏𝒉𝒇𝟏
𝟎,𝟓𝟒
𝑳𝟏
𝟎,𝟓𝟒
+
𝑫𝟐
𝟐,𝟔𝟑𝑪𝟐 𝒉𝒇𝟐
𝟎,𝟓𝟒
𝑳𝟐
𝟎,𝟓𝟒
 
 
Como ℎ𝑓𝑒 = ℎ𝑓1 = ℎ𝑓2, podemos cancelar a perda de carga na equação acima, assim: 
 
𝑫𝒆
𝟐,𝟔𝟑𝑪𝒆
𝑳𝒆
𝟎,𝟓𝟒
=
𝑫𝟏
𝟐,𝟔𝟑𝑪𝟏
𝑳𝟏
𝟎,𝟓𝟒
+
𝑫𝟐
𝟐,𝟔𝟑𝑪𝟐
𝑳𝟐
𝟎,𝟓𝟒
 
 
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
RESUMO 
 
1. TUBULAÇÕES EQUIVALENTES 
 
𝒉𝒇𝒆 = 𝒉𝒇𝟏 = 𝒉𝒇𝟐 
 
𝑸𝒆 = 𝑸𝟏 = 𝑸𝟐 
 
Utilizando a Fórmula Universal: 
 
𝑳𝟐 = 𝑳𝟏 (
𝒌𝟏
𝒌𝟐
) (
𝑫𝟐
𝑫𝟏
)
𝟓
 
 
Utilizando Hazen-Williams: 
 
𝑳𝟐 = 𝑳𝟏 (
𝑪𝟐
𝑪𝟏
)
𝟏,𝟖𝟓
(
𝑫𝟐
𝑫𝟏
)
𝟒,𝟖𝟕
 
 
2. TUBULAÇÕES EM SÉRIE: 
 
𝒉𝒇𝒆 = 𝒉𝒇𝟏 + 𝒉𝒇𝟐 + 𝒉𝒇𝟑 
 
𝑸𝒆 = 𝑸𝟏 = 𝑸𝟐 
 
Utilizando a Fórmula Universal: 
 
𝒌𝒆𝑳𝒆
𝑫𝒆
𝟓
=
𝒌𝟏𝑳𝟏
𝑫𝟏
𝟓
+ 
𝒌𝟐𝑳𝟐
𝑫𝟐
𝟓
+ 
𝒌𝟑𝑳𝟑
𝑫𝟑
𝟓
 
 
Utilizando Hazen-Williams: 
 
𝑳𝒆
𝑫𝒆
𝟒,𝟖𝟕𝑪𝒆
𝟏,𝟖𝟓
=
𝑳𝟏
𝑫𝟏
𝟒,𝟖𝟕𝑪𝟏
𝟏,𝟖𝟓
+
𝑳𝟐
𝑫𝟐
𝟒,𝟖𝟕𝑪𝟐
𝟏,𝟖𝟓
+
𝑳𝟑
𝑫𝟑
𝟒,𝟖𝟕𝑪𝟑
𝟏,𝟖𝟓
 
 
 
3. TUBULAÇÕES EM PARALELO: 
 
𝒉𝒇𝒆 = 𝒉𝒇𝟏 = 𝒉𝒇𝟐 = 𝒉𝒇𝟑 
 
𝑸𝒆 = 𝑸𝟏 + 𝑸𝟐 + 𝑸𝟑 
 
Utilizando a Fórmula Universal: 
 
√
𝐷𝑒
5
𝐿𝑒𝑘𝑒
 = √
𝐷1
5
𝐿1𝑘1
 + √
𝐷2
5
𝐿2𝑘2
 
 
Utilizando Hazen-Williams: 
 
𝑫𝒆
𝟐,𝟔𝟑𝑪𝒆
𝑳𝒆
𝟎,𝟓𝟒
=
𝑫𝟏
𝟐,𝟔𝟑𝑪𝟏
𝑳𝟏
𝟎,𝟓𝟒
+
𝑫𝟐
𝟐,𝟔𝟑𝑪𝟐
𝑳𝟐
𝟎,𝟓𝟒

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