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Relatório de Aulas Práticas - ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
Zoologia de Vertebrados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – LICENCIATURA. 
DISCIPLINA: ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS 
 
NOME DO ALUNO: JOÃO FELIPE SILVA SANTOS 
 
R.A: 2167793 POLO: CAMPINAS – SWIFT – POLO PRÓPRIO 
DATA: 04/ 11 / 2023 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Essas aulas proporcionaram uma compreensão abrangente de anatomia, 
fisiologia e ecologia de diferentes grupos de animais, desde testudíneos até 
mamíferos, permitindo aos alunos explorarem a diversidade e a evolução da vida 
selvagem em nosso planeta. 
 
A aula 1 abordou a anatomia, fisiologia e ecologia dos testudíneos, incluindo 
tartarugas, cágados e jabutis. A aula começou com uma introdução à ordem 
testudíneos, seguida pela identificação dos animais nessa ordem. Foi discutido 
o padrão morfológico compartilhado por esses animais, como a presença de 
casco, membros adaptados para natação ou locomoção terrestre e olhos 
voltados para cima. A caracterização externa e interna dos testados foi 
detalhada, destacando as adaptações relacionadas aos seus hábitos de vida. 
Também foi abordada a reprodução e as ameaças ecológicas enfrentadas por 
esses animais. 
 
Na aula 2, o foco se deslocou para a anatomia, fisiologia e ecologia de lagartos 
e serpentes. Os alunos observaram as características anatômicas externas e 
discutiram como essas estruturas estão relacionadas à respiração, digestão, 
excreção e reprodução. Foram exploradas as diferentes dentições das 
serpentes, bem como as variações nos hábitos alimentares e nos locais de 
forrageamento. Além disso, a aula abordou as diferenças entre lagartos e 
serpentes, destacando a presença de membros nos lagartos e sua ausência nas 
serpentes. 
 
A aula 3 concentrou-se na aula Aves, com ênfase na dissecação de uma galinha. 
Os alunos aprenderam sobre a anatomia externa e interna das aves, incluindo o 
sistema digestivo, respiratório e reprodutivo. A aula destacou a importância do 
bico, das glândulas salivares, da faringe, do papo, da moela, dos intestinos e da 
cloaca no processo digestivo das aves. Além disso, foi abordada a eficiência do 
sistema de defesa das aves, com a presença de sacos aéreos. 
 
A aula 4 explorou a investigação do voo em vertebrados voadores, incluindo 
pterossauros, aves e morcegos. Os alunos observaram a anatomia externa e 
interna desses animais e discutiram como suas adaptações morfológicas e 
fisiológicas suportam o voo. O vídeo instrutivo enfatizou as características das 
asas, ossos, músculos e sistemas respiratórios desses vertebrados voadores. 
 
A aula 5 tratou da origem e caracterização dos mamíferos, começando com os 
teraopsidos e sua transição para os mamíferos. Os peixes foram destacados 
como répteis sinápsidos avançados que possuíam características precursoras 
dos mamíferos. A transição para os mamíferos envolvidos o desenvolvimento de 
tendências flexíveis e dentes diferenciados. A evolução dos mamíferos, incluindo 
monotremados e marsupiais, foi discutida, com ênfase na presença de glândulas 
mamárias e pelos. 
 
 
AULA 1 – ANATOMIA, FISIOLOGIA E ECOLOGIA DOS TESTUDÍNEOS 
 
ROTEIRO 1 
 
Introdução à ordem testudíneos 
Iniciamos a aula prática com uma introdução à ordem testudíneos e aos animais 
que a compõem, incluindo tartarugas, cágados e jabutis, seguindo para 
Identificação dos animais na ordem testudíneos seguindo como atividade a 
tarefa de identificar os animais que fazem parte da ordem testudíneos. Listamos 
animais como tartarugas marinhas, tartarugas terrestres, cágados de água doce 
e jabutis. 
 
Discussão sobre o padrão morfológico em grupo, discutimos se existe um padrão 
morfológico compartilhado por esses animais. Observamos que a presença de 
um casco, membros adaptados para natação ou locomoção terrestre e olhos 
voltados para cima são características comuns. 
 
A caracterização externa dos testudíneos foi observado as características 
externas, incluindo seus cascos, membros e cabeças. A discutimos entre os 
colegas de sala de aula como essas adaptações externas estão relacionadas 
aos seus hábitos de vida, como a natação em tartarugas marinhas ou a 
locomoção terrestre em tartarugas terrestres trazendo as principais 
diferenciações nos membros locomotores e morfologia externa com 
características única e detalhada de cada espécie. 
 
 
 
 
 
A) B) 
 
 
 
 
 
 
 
 C) 
 
Figura 1 – Diferenciação dos membros locomotores dos testudíneos, A) 
Membros locomotores do cagado, B) Membros locomotores dos jabutis, C) 
membros locomotores das tartarugas marinhas. 
 
Observação das características anatômicas internas, um exemplar em imagens 
e um vídeo detalhado para observar as características anatômicas internas dos 
testudíneos. Identificamos órgãos internos como o coração, pulmões, sistema 
digestório e órgãos reprodutivos. Discutimos como essas estruturas internas 
suportam as funções fisiológicas necessárias para a sobrevivência desses 
animais. Incluindo um ponto bem marcante sobre como funciona o sistema 
 
digestório da tartaruga-de-couro em um vídeo anatômico, seguindo de órgãos 
específicos como a glândula de sal, onde os testudíneos marinhos apresentam 
para excreção do sal absorvido pelo animal dentre o seu hábito, minimizando o 
impacto ao sistema renal do animal. 
 
Sobre os hábitos de vidas atribuídos aos testudíneos, como a preferência por 
ambientes aquáticos e terrestres, seus hábitos alimentares e os locais de 
reprodução. Também discutimos se existem variações nos hábitos e a sua 
reprodução dentre a ordem testudíneos, levantando os principais conceitos 
sobre as tartarugas marinhas que tem seu hábito a migração para o continente 
para deposição dos ovos, e levantando os principais conceitos para sua luta para 
a sobrevivência. 
 
A Identificação de ameaças ecológicas associadas aos testudíneos, como a 
destruição de habitats, caça ilegal e poluição. Identificamos ameaças específicas 
que afetam esses animais em diferentes partes do mundo. 
 
 
Respostas ao Questionário sobre Ordem Testudíneos: 
Quais animais fazem parte dessa Ordem? 
Os animais que fazem parte da ordem testudíneos incluem: 
tartarugas marinhas, tais espécies; tartaruga-de-couro, tartaruga-verde e 
tartaruga-cabeçuda. 
Cágados, tais espécies: Tigre-d ’água, cagado de barbicha e tartaruga-da-
Amazônia 
Jabutis. tais espécies: Jabuti-tinga e Jabuti-piranga. 
 
Existe um padrão morfológico nesses animais? Explique. 
Existe um padrão morfológico nesses animais, que inclui a presença de um 
casco, membros adaptados para natação ou locomoção terrestre e olhos 
voltados para cima, órgãos especializados como a glândula de sal, sistema 
digestório incluindo. Essas adaptações são compartilhadas por muitos membros 
da ordem. 
 
Caracterize esses animais externamente. 
As tartarugas e cágados geralmente têm cascos duros e achatados, membros 
adaptados para nadar e nadadeiras em tartarugas marinhas. Jabutis, por outro 
lado, têm cascos mais curvos e membros adaptados para locomoção terrestre. 
Quais aspectos da anatomia interna foram observados? Descreva-os 
Observamos características anatômicas internas, como o coração, pulmões, 
sistema digestório e órgãos reprodutivos. O coração apresenta adaptações para 
suportar a circulação em diferentes ambientes. 
 
 
 
 
 
 
 
Quais hábitos de vida podem ser atribuídos a esses animais? Existem 
outros hábitos de vida dentro dessa Ordem? 
Os testudíneos possuem hábitos de vida que variam, incluindo preferências por 
ambientes aquáticos ou terrestres. Por exemplo, tartarugas marinhas passam a 
maior parte de suas vidas no oceano, enquanto tartarugas terrestres vivem em 
ambientes terrestres.Existem diferenças nos hábitos alimentares e locais de 
reprodução dentro da ordem testudíneos. 
 
Discuta como ocorre a reprodução desses animais. 
A reprodução ocorre geralmente por meio da postura de ovos, e os cuidados 
parentais variam entre espécies. Algumas tartarugas, como as tartarugas 
marinhas, fazem postura de ovos na areia da praia, enquanto outras, como as 
tartarugas de água doce, podem enterrar seus ovos em áreas próximas a corpos 
d'água. 
 
Há alguma ameaça ecológica associada a esse animal? Em caso positivo, 
identifique qual é. 
Sim, os testudíneos enfrentam ameaças ecológicas, como a destruição de 
habitats de reprodução de tartarugas marinhas devido ao desenvolvimento 
costeiro, caça ilegal de ovos e poluição de praias. As ameaças variam de acordo 
com a região e a espécie, mas a conservação desses animais é de extrema 
importância. 
Parte superior do formulário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 2 - ANATOMIA, FISIOLOGIA E ECOLOGIA DE LARGATOS E 
SERPENTES 
 
ROTEIRO 2 
 
A aula iniciou com a análise das características anatômicas dos lagartos e 
serpentes usando material digital de vídeo aula, observamos detalhadamente a 
anatomia externa, incluindo escamas, membros (quando presentes), cabeças, 
olhos, e outras características distintivas. O vídeo instrutivo fornecido, que 
mostrando sobre o comportamento e ecologia de lagartos e serpentes, dentre 
seus hábitos alimentares e de sobrevivência. 
Após observar as características anatômicas, reunimos em grupo para discutir 
os aspectos morfológicos e seus hábitos desses animais. Focamos na relação 
entre a anatomia e a fisiologia, explorando como a estrutura está relacionada à 
respiração, digestão, excreção e reprodução. Trazendo as principais 
diferenciações entre os grupos. 
 
Entre as serpentes foi possível observar os seus hábitos de vida iniciando pelo 
seu habito alimentar começando a análise entre a anatomia bucal do animal, 
onde é possível diferenciar seu modo de predação para serpentes que inocula 
peçonha e serpentes que são constritoras. 
 
Foi possível fazer uma análise de diferenciação entre as dentições das serpentes 
constritoras e peçonhentas. 
Entre as diferentes dentições temos: Áglifa, Opistóglifa, Proteróglifa e 
Solenóglifa. 
 
Entre as dentições, a maior parte delas é áglifa, encontradas nas constritoras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura – 2 Dentição Áglifa, presente em serpentes constritoras. 
 
 
Entre as dentições de serpentes peçonhentas, encontra-se as dentições 
proteróglifas, apresentam dentições que em suas estruturas encontra-se um 
sulco em vez de um canal, e por onde neste sulco percorre o veneno. Dentre 
outras dentições temos opistóglifa e solenóglifa. A opistóglifa apresenta presas 
pequenas e entre uma ou mais presas, são inoculadoras de peçonha. 
 
 
 A solenóglifa apresenta duas dentições moveis que são que se movem ao teto 
da boca, essas presas apresentam em seu interior canais por onde percorre o 
veneno para a inoculação, as serpentes que aparenta essa dentição costumam 
ter apenas estas duas presas na boca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A) B) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 C) 
 
Figura – 3 Distinção entre as dentições: proteróglifas A), B) solenóglifa & C) 
opistóglifa, a figura apresenta dentição proteróglifa e a figura b apresenta 
dentição solenóglifa, presentes em algumas espécies de serpentes 
peçonhentas. 
 
A ordem squamata inclui lagartos e serpentes e encontramos pontos em comum, 
como a presença de escamas e anatomia específica para locomoção rastejante. 
A diferenciações entre os dois grupos incluem a presença de membros em 
lagartos e sua ausência em serpentes. A anatomia está intimamente relacionada 
à fisiologia desses animais. Por exemplo, a presença de escamas e músculos 
associados influencia sua movimentação e predação. A forma da mandíbula e a 
presença de veneno em algumas serpentes estão relacionadas aos hábitos 
alimentares e à predação. 
 
Utilizamos elementos morfológicos e fisiológicos para discutir aspectos 
ecológicos, como a locomoção dos animais, seus hábitos alimentares, tipos de 
predação (se são constritores, venenosos etc.) e adaptações morfológicas que 
auxiliam em sua sobrevivência em diferentes ambientes. 
 
 
 
Apresentações dos grupos iniciou-se com a divisão da turma em dois grupos 
alunos, contendo 1 grupo de 3 alunos e outro de 4 alunos, e em cada grupo 
recebeu um tema específico para aprofundar a pesquisa e preparar uma breve 
apresentação. Os temas incluíam a movimentação dos animais, hábitos 
alimentares e tipos de forrageamento, tipos de predação, origem e evolução dos 
grupos e suas modificações morfológicas, entre outros. Cada grupo 
compartilharia suas descobertas com os colegas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 3 – Classe Aves, dissecação de galinha. 
 
ROTEIRO 3 
 
A videoaula que nos proporcionou uma visão geral da anatomia de uma ave. A 
videoaula abordou a anatomia externa e as principais estruturas internas, 
destacando como essas características estão relacionadas à biologia das aves. 
 
As estruturas anatômicas observadas, discussões sobre como a anatomia 
suporta a fisiologia respiratória, digestória, excretória e reprodutiva. 
 
Iniciado com o sistema digestório: 
 
O Bico onde o processo digestório começa na boca da ave, onde o bico 
desempenha um papel crucial. O formato e a estrutura do bico variam de acordo 
com a espécie e sua dieta. Algumas aves possuem bicos curtos e cônicos para 
quebrar sementes, enquanto outras têm bicos longos e curvos para capturar 
insetos ou pescar. 
 
Glândulas salivares: Avançando pelo trato digestório, as aves têm glândulas 
salivares relativamente pequenas em comparação com mamíferos, e a saliva 
serve principalmente para umedecer o alimento, tornando-o mais fácil de engolir. 
Faringe: Depois de ser capturado pelo bico, o alimento é transferido para a 
faringe, onde pode ser umedecido e parcialmente quebrado. 
 
Esôfago: O alimento passa da faringe para o esôfago, que é uma estrutura 
muscular que empurra o alimento em direção ao papo. 
 
Papo: O papo é uma expansão do esôfago localizada na base do pescoço. Sua 
principal função é armazenar temporariamente o alimento ingerido, permitindo 
que as aves comam grandes quantidades de uma só vez e depois o processem 
lentamente. O alimento no papo é amolecido pela saliva e pelos sucos gástricos 
antes de entrar no estômago. 
 
Estômago: O sistema digestório das aves é composto por dois compartimentos 
gástricos: o proventrículo e o moela. O proventrículo é a primeira parte do 
estômago e é responsável pela produção de sucos gástricos ricos em enzimas 
que quebram os componentes orgânicos do alimento, como proteínas e 
carboidratos. O alimento é então transferido para a moela. 
 
Moela: A moela é a segunda parte do estômago e atua como uma câmara de 
trituração. Ela contém pequenas pedras chamadas "gastrolitos" que auxiliam na 
moagem mecânica do alimento, já que as aves não possuem dentes para 
mastigar. A moela também possui músculos poderosos que ajudam a quebrar o 
alimento em partículas menores. 
 
Intestino: O alimento parcialmente digerido segue para o intestino delgado, onde 
ocorre a absorção de nutrientes. 
 
 
O intestino delgado é composto por três partes: o duodeno, o jejuno e o íleo. 
Nesse ponto, os nutrientes são absorvidos e transportados para o resto do corpo. 
Intestino grosso: O alimento não digerido e os resíduos passam para o intestino 
grosso, onde ocorre a absorção de água e a formação de fezes. 
 
Cloaca: A cloaca é a abertura final do sistema digestório e é usada para a 
eliminação de resíduos sólidos, líquidos e reprodutivos. Asfezes e a urina são 
eliminadas pela cloaca, enquanto os produtos reprodutivos também são 
depositados e fertilizados durante a reprodução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura – 4 Representação do sistema digestório de uma ave, partindo do início 
pelo e finalizando na cloaca. 
 
 
O sistema respiratório de uma ave é altamente eficiente e adaptado para atender 
às necessidades de um alto metabolismo e do voo. Ele é composto por uma 
série de estruturas presentes nas aves, incluindo: Traqueia, sacos aéreos 
toráxicos e abdominais, pulmões e áreas de armazenamento de ar. 
 
Traqueia: O sistema respiratório começa com a traqueia, um tubo flexível que 
leva ar da boca ou narinas até os pulmões. A traqueia é suportada por anéis 
cartilaginosos parciais para manter sua forma. 
 
Sacos aéreos: As aves têm um sistema único de sacos aéreos, que são bolsas 
de ar que se estendem por todo o corpo, incluindo os ossos. Esses sacos aéreos 
funcionam em conjunto com os pulmões para permitir um fluxo de ar contínuo 
durante a respiração, possibilitando que o oxigênio seja fornecido de forma 
eficiente aos músculos, especialmente durante o voo. 
 
Sacos aéreos abdominais e torácicos: Os sacos aéreos são divididos em dois 
grupos principais, os torácicos (anteriores e posteriores) e os abdominais 
 
(anteriores e posteriores). Durante a inspiração, o ar flui para os sacos aéreos 
posteriores. Durante a expiração, o ar flui dos sacos aéreos posteriores para os 
pulmões e, em seguida, dos pulmões para os sacos aéreos anteriores. Essa 
ventilação contínua permite a eficiente troca de gases 
 
Pulmões: As aves têm pulmões pequenos, rígidos e não expansíveis em 
comparação com mamíferos. Os pulmões das aves são densamente 
vascularizados e altamente eficientes na troca de gases. O fluxo de ar através 
dos pulmões é unidirecional, o que significa que o ar flui em uma única direção, 
maximizando a absorção de oxigênio. 
 
Áreas de armazenamento de ar: Algumas aves possuem áreas especiais para 
armazenar ar, como bolsas aéreas cervicais e sacos aéreos interclaviculares, 
que são usados para ajudar a controlar a flutuação e o equilíbrio durante o voo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 B) 
 
 
 
 
 
Figura – 5 Modelo demonstrativo da anatomia dos sacos aéreos das aves. 
 
 
 
O sistema reprodutor de uma ave varia em detalhes específicos de acordo com 
a espécie, mas em geral, ele consiste em órgãos reprodutores internos e 
externos tais como: Testículos (presentes nos machos) Ovário (presentes nas 
fêmeas), ductos genitais e cloacas. 
 
Testículos (presentes nos machos): Os testículos das aves são órgãos internos 
que produzem espermatozoides. Em muitas espécies, os testículos estão 
localizados na cavidade abdominal. 
 
Ovários (presente nas fêmeas): As fêmeas têm dois ovários, geralmente 
localizados na cavidade abdominal. Os ovários produzem ovos. 
 
Ductos genitais: Tanto machos quanto fêmeas possuem ductos genitais que 
transportam os espermatozoides (nos machos) e os ovos (nas fêmeas). Nos 
machos, os ductos incluem o ducto deferente e o ducto ejaculatório. Nas fêmeas, 
o ducto é chamado de oviduto. 
 
Cloaca: A cloaca é a abertura externa comum para a eliminação de resíduos 
sólidos, líquidos e reprodutivos. Durante a reprodução, o macho transfere os 
espermatozoides para a cloaca da fêmea. 
 
O processo após a fecundação inicia-se a ovulação e fertilização: A ovulação 
ocorre quando o óvulo é liberado do ovário e viaja pelo oviduto. A fertilização 
geralmente ocorre no oviduto, onde o óvulo se encontra com os 
espermatozoides. 
 
Incubação: Após a fertilização, muitas aves realizam a incubação dos ovos para 
mantê-los aquecidos até a eclosão. Isso é feito geralmente pela fêmea, embora 
em algumas espécies, o macho também possa ajudar. 
 
Cuidado parental: O cuidado parental varia amplamente entre as espécies de 
aves, com algumas aves investindo muito tempo e esforço na criação de filhotes, 
enquanto outras podem deixar os filhotes se cuidarem por conta própria após a 
eclosão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura – 6 Modelo demonstrativo do sistema reprodutor das aves, presente no 
macho e na fêmea. 
 
 
AULA 4 - INVESTIGAÇÃO DO VOO 
 
ROTEIRO 4 
 
Iniciamos a aula prática examinando a anatomia externa e interna dos 
vertebrados voadores, que incluem pterossauros, aves e morcegos. Utilizamos 
recurso de vídeo para examinar detalhadamente as características anatômicas 
desses animais. Assistindo a o vídeo instrutivo que nos forneceu informações 
sobre a anatomia e o voo desses vertebrados voadores. O vídeo destacou 
características comuns e distintivas entre os três grupos e explicou como a 
anatomia está relacionada ao voo. Juntos em grupo na sala de aula analisamos 
as características do Pterossauros, aves e morcegos. Seguinte aos detalhes: 
 
Pterossauros. 
 
Anatomia Externa: 
 
Asas: Os pterossauros tinham asas alongadas e membranosas, que eram 
sustentadas por um único dedo extremamente alongado. Essa asa era composta 
por uma fina membrana de pele estendida entre o braço e o dedo alongado. 
 
Cabeça e Crânio: Eles tinham crânios alongados com dentes afiados e uma 
abertura craniana grande para reduzir o peso. A boca era pontuda e adaptada 
para a captura de presas. 
 
Corpo: O corpo dos pterossauros era leve e esguio, com ossos ocos, o que 
contribuía para reduzir o peso. 
 
Cauda: A cauda era curta e muitas vezes terminava em uma expansão óssea. 
Anatomia Interna: 
 
Sistema Respiratório: Os pterossauros possuíam um sistema de sacos aéreos 
semelhante ao das aves, que lhes permitia um sistema de respiração altamente 
eficiente. 
 
Sistema Digestivo: A digestão era semelhante à de outros répteis, com um 
estômago e intestinos. 
 
Cérebro: O cérebro dos pterossauros era relativamente grande em comparação 
com outros répteis, sugerindo alta capacidade cognitiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aves. 
 
Anatomia Externa: 
 
Asas: As asas das aves são compostas por penas que se prendem a ossos 
modificados. As penas proporcionam sustentação e controle durante o voo. 
 
Bico: As aves têm bicos adaptados para diferentes tipos de alimentação, como 
bicos pontiagudos para predadores, bicos em forma de gancho para aves de 
rapina etc. 
 
Penas: Além das penas de voo, as aves têm penas de revestimento, que ajudam 
na regulação da temperatura e proteção. 
 
Pés: Os pés das aves variam amplamente, com garras afiadas em aves de 
rapina, pés palmados em aves aquáticas e pés adaptados para agarrar em aves 
trepadoras. 
 
Anatomia Interna: 
 
Sistema Respiratório: As aves têm sacos aéreos que permitem uma respiração 
contínua e eficiente, com fluxo unidirecional de ar pelos pulmões. 
 
Sistema Digestivo: O sistema digestivo das aves é altamente eficiente, com 
moela que ajuda na trituração dos alimentos. 
 
Cérebro: O cérebro das aves é relativamente grande e altamente desenvolvido, 
permitindo comportamentos complexos e aprendizado. 
 
Morcegos. 
 
Anatomia Externa. 
 
Asas: Os morcegos têm asas membranosas que são essencialmente extensões 
da pele entre seus membros anteriores e posteriores. A membrana é chamada 
de patagium. 
 
Cabeça e Crânio: As cabeças dos morcegos são frequentemente alongadas, 
com dentes adaptados para a alimentação à base de insetos ou frutas. 
 
Pés: Eles têm garras em suas patas dianteiras, que podem ser usadas para 
agarrar superfícies. 
 
Anatomia Interna. 
Sistema Respiratório: Morcegos têm pulmões e sacos aéreos que também 
facilitam uma respiração eficiente. 
 
 
 
 
Sistema Digestivo: Varia de acordo com a dieta, com morcegos frugívoros tendo 
sistemas digestivos adaptados para processar frutas. 
 
Cérebro: O cérebro dos morcegos é altamente desenvolvido para a orientação 
no voo e a ecolocalizaçãoem morcegos que a utilizam. 
 
Esses três grupos de vertebrados voadores demonstram adaptações notáveis 
que permitiram que eles explorassem os céus de maneiras diferentes. Suas 
anatomias externas e internas refletem suas respectivas estratégias de voo, 
alimentação e sobrevivência. 
 
O grupo reunido para discutir como a anatomia das asas, ossos, músculos e 
sistemas respiratórios em pterossauros, aves e morcegos suporta o voo. 
 
Analisamos como cada grupo realiza o voo de maneira única devido às 
adaptações morfológicas e fisiológicas. Também discutimos aspectos 
ecológicos do voo, como como essas adaptações permitem que esses animais 
explorem diferentes nichos ecológicos e habitats. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 5 - ORIGEM E CARACTERIZAÇÃO DOS MAMIFEROS. 
 
ROTEIRO 5 
 
Examinando as características anatômicas dos mamíferos e de seus ancestrais, 
os terápsidos. O vídeo instrutivo fornecido, que nos ofereceu informações sobre 
a evolução dos mamíferos a partir dos terápsidos. O vídeo destacou mudanças 
morfológicas e ecológicas que caracterizam o grupo dos mamíferos. 
 
Os terápsidos eram répteis sinápsidos avançados que se destacavam pela 
presença de características precursoras dos mamíferos. Eles possuíam crânios 
mais avançados e uma postura mais ereta em comparação com outros répteis 
da época. Os terápsidos apresentavam uma variabilidade morfológica 
significativa, com algumas espécies mais próximas dos mamíferos em termos de 
características cranianas, dentes e locomoção. 
 
Transição para os mamíferos: 
A transição dos terápsidos para os mamíferos envolveu várias adaptações ao 
longo do tempo. Um dos marcos importantes foi o desenvolvimento de uma 
mandíbula mais flexível, com articulações entre os ossos da mandíbula, que 
permitia uma mastigação mais eficiente. 
 
Os terápsidos também começaram a desenvolver dentes diferenciados, 
incluindo pré-molares e molares, o que representou um avanço significativo na 
capacidade de triturar alimentos. 
 
Sinapsídeos: 
Durante o período Triássico, os sinápsides, um grupo que inclui os terápsidos, 
continuaram a evoluir. Os sinápsides posteriores aos terápsidos exibiam uma 
tendência crescente para a endotermia, ou seja, a capacidade de regular a 
temperatura corporal internamente. Os ossos do crânio começaram a se tornar 
mais complexos, com uma expansão do osso dentário e a formação do osso 
dentário secundário, que se tornaria o martelo e a bigorna no ouvido médio dos 
mamíferos. 
 
Surgimento dos verdadeiros mamíferos: 
Durante o período Jurássico, ocorreu o surgimento dos verdadeiros mamíferos, 
como os monotremados (ornitorrinco e equidnas) e os mamíferos marsupiais. 
 
Os monotremados mantiveram características primitivas, como a postura 
ovípara, enquanto os marsupiais desenvolveram uma reprodução vivípara. 
 
Os mamíferos verdadeiros se destacaram por características como a presença 
de glândulas mamárias e uma cobertura de pelos mais desenvolvida. 
 
 
 
 
Evolução posterior a partir do cretáceo, os mamíferos continuaram a diversificar-
se e a ocupar nichos ecológicos variados, dando origem a uma ampla gama de 
grupos, incluindo os placentários, que se tornariam os mamíferos dominantes no 
cenozoico. 
 
Os placentários desenvolveram uma placenta, o que lhes permitiu uma 
reprodução mais eficiente e uma maior independência dos filhotes em relação 
ao ambiente externo. 
 
A evolução dos mamíferos a partir dos terápsidos é um exemplo notável de como 
as pressões seletivas ao longo de centenas de milhões de anos podem levar a 
mudanças drásticas na morfologia e no comportamento. 
 
Essa atividade prática nos permitiu explorar a evolução dos mamíferos, entender 
as mudanças morfológicas que caracterizam esse grupo de vertebrados e 
discutir como essas adaptações anatômicas se relacionam com aspectos 
ecológicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
A Origem dos Pterossauros. (4 de novembro de 2023). Fonte: You tube: 
https://www.youtube.com/watch?v=AMSeBUHpSbQ&ab_channel=Mapa
doHistoriador 
 
Attenborough, D. (Diretor). (2014). Triunfo dos vertebrados [Filme 
Cinematográfico]. 
 
O triunfo dos Vertebrados. (04 de novembro de 2023). Fonte: O teu AMC: 
https://oteuamc.tv/serie/a-ascensao-dos-animais-com-david-
attenborough-o-triunfo-dos-vertebrados 
 
Quando Éramos Répteis. (04 de novembro de 2023). Fonte: you tube: 
https://www.youtube.com/watch?v=KcUoxOE2Ie8&ab_channel=Curiosid
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