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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS Zoologia de Vertebrados CURSO: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – LICENCIATURA. DISCIPLINA: ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS NOME DO ALUNO: JOÃO FELIPE SILVA SANTOS R.A: 2167793 POLO: CAMPINAS – SWIFT – POLO PRÓPRIO DATA: 04/ 11 / 2023 INTRODUÇÃO Essas aulas proporcionaram uma compreensão abrangente de anatomia, fisiologia e ecologia de diferentes grupos de animais, desde testudíneos até mamíferos, permitindo aos alunos explorarem a diversidade e a evolução da vida selvagem em nosso planeta. A aula 1 abordou a anatomia, fisiologia e ecologia dos testudíneos, incluindo tartarugas, cágados e jabutis. A aula começou com uma introdução à ordem testudíneos, seguida pela identificação dos animais nessa ordem. Foi discutido o padrão morfológico compartilhado por esses animais, como a presença de casco, membros adaptados para natação ou locomoção terrestre e olhos voltados para cima. A caracterização externa e interna dos testados foi detalhada, destacando as adaptações relacionadas aos seus hábitos de vida. Também foi abordada a reprodução e as ameaças ecológicas enfrentadas por esses animais. Na aula 2, o foco se deslocou para a anatomia, fisiologia e ecologia de lagartos e serpentes. Os alunos observaram as características anatômicas externas e discutiram como essas estruturas estão relacionadas à respiração, digestão, excreção e reprodução. Foram exploradas as diferentes dentições das serpentes, bem como as variações nos hábitos alimentares e nos locais de forrageamento. Além disso, a aula abordou as diferenças entre lagartos e serpentes, destacando a presença de membros nos lagartos e sua ausência nas serpentes. A aula 3 concentrou-se na aula Aves, com ênfase na dissecação de uma galinha. Os alunos aprenderam sobre a anatomia externa e interna das aves, incluindo o sistema digestivo, respiratório e reprodutivo. A aula destacou a importância do bico, das glândulas salivares, da faringe, do papo, da moela, dos intestinos e da cloaca no processo digestivo das aves. Além disso, foi abordada a eficiência do sistema de defesa das aves, com a presença de sacos aéreos. A aula 4 explorou a investigação do voo em vertebrados voadores, incluindo pterossauros, aves e morcegos. Os alunos observaram a anatomia externa e interna desses animais e discutiram como suas adaptações morfológicas e fisiológicas suportam o voo. O vídeo instrutivo enfatizou as características das asas, ossos, músculos e sistemas respiratórios desses vertebrados voadores. A aula 5 tratou da origem e caracterização dos mamíferos, começando com os teraopsidos e sua transição para os mamíferos. Os peixes foram destacados como répteis sinápsidos avançados que possuíam características precursoras dos mamíferos. A transição para os mamíferos envolvidos o desenvolvimento de tendências flexíveis e dentes diferenciados. A evolução dos mamíferos, incluindo monotremados e marsupiais, foi discutida, com ênfase na presença de glândulas mamárias e pelos. AULA 1 – ANATOMIA, FISIOLOGIA E ECOLOGIA DOS TESTUDÍNEOS ROTEIRO 1 Introdução à ordem testudíneos Iniciamos a aula prática com uma introdução à ordem testudíneos e aos animais que a compõem, incluindo tartarugas, cágados e jabutis, seguindo para Identificação dos animais na ordem testudíneos seguindo como atividade a tarefa de identificar os animais que fazem parte da ordem testudíneos. Listamos animais como tartarugas marinhas, tartarugas terrestres, cágados de água doce e jabutis. Discussão sobre o padrão morfológico em grupo, discutimos se existe um padrão morfológico compartilhado por esses animais. Observamos que a presença de um casco, membros adaptados para natação ou locomoção terrestre e olhos voltados para cima são características comuns. A caracterização externa dos testudíneos foi observado as características externas, incluindo seus cascos, membros e cabeças. A discutimos entre os colegas de sala de aula como essas adaptações externas estão relacionadas aos seus hábitos de vida, como a natação em tartarugas marinhas ou a locomoção terrestre em tartarugas terrestres trazendo as principais diferenciações nos membros locomotores e morfologia externa com características única e detalhada de cada espécie. A) B) C) Figura 1 – Diferenciação dos membros locomotores dos testudíneos, A) Membros locomotores do cagado, B) Membros locomotores dos jabutis, C) membros locomotores das tartarugas marinhas. Observação das características anatômicas internas, um exemplar em imagens e um vídeo detalhado para observar as características anatômicas internas dos testudíneos. Identificamos órgãos internos como o coração, pulmões, sistema digestório e órgãos reprodutivos. Discutimos como essas estruturas internas suportam as funções fisiológicas necessárias para a sobrevivência desses animais. Incluindo um ponto bem marcante sobre como funciona o sistema digestório da tartaruga-de-couro em um vídeo anatômico, seguindo de órgãos específicos como a glândula de sal, onde os testudíneos marinhos apresentam para excreção do sal absorvido pelo animal dentre o seu hábito, minimizando o impacto ao sistema renal do animal. Sobre os hábitos de vidas atribuídos aos testudíneos, como a preferência por ambientes aquáticos e terrestres, seus hábitos alimentares e os locais de reprodução. Também discutimos se existem variações nos hábitos e a sua reprodução dentre a ordem testudíneos, levantando os principais conceitos sobre as tartarugas marinhas que tem seu hábito a migração para o continente para deposição dos ovos, e levantando os principais conceitos para sua luta para a sobrevivência. A Identificação de ameaças ecológicas associadas aos testudíneos, como a destruição de habitats, caça ilegal e poluição. Identificamos ameaças específicas que afetam esses animais em diferentes partes do mundo. Respostas ao Questionário sobre Ordem Testudíneos: Quais animais fazem parte dessa Ordem? Os animais que fazem parte da ordem testudíneos incluem: tartarugas marinhas, tais espécies; tartaruga-de-couro, tartaruga-verde e tartaruga-cabeçuda. Cágados, tais espécies: Tigre-d ’água, cagado de barbicha e tartaruga-da- Amazônia Jabutis. tais espécies: Jabuti-tinga e Jabuti-piranga. Existe um padrão morfológico nesses animais? Explique. Existe um padrão morfológico nesses animais, que inclui a presença de um casco, membros adaptados para natação ou locomoção terrestre e olhos voltados para cima, órgãos especializados como a glândula de sal, sistema digestório incluindo. Essas adaptações são compartilhadas por muitos membros da ordem. Caracterize esses animais externamente. As tartarugas e cágados geralmente têm cascos duros e achatados, membros adaptados para nadar e nadadeiras em tartarugas marinhas. Jabutis, por outro lado, têm cascos mais curvos e membros adaptados para locomoção terrestre. Quais aspectos da anatomia interna foram observados? Descreva-os Observamos características anatômicas internas, como o coração, pulmões, sistema digestório e órgãos reprodutivos. O coração apresenta adaptações para suportar a circulação em diferentes ambientes. Quais hábitos de vida podem ser atribuídos a esses animais? Existem outros hábitos de vida dentro dessa Ordem? Os testudíneos possuem hábitos de vida que variam, incluindo preferências por ambientes aquáticos ou terrestres. Por exemplo, tartarugas marinhas passam a maior parte de suas vidas no oceano, enquanto tartarugas terrestres vivem em ambientes terrestres.Existem diferenças nos hábitos alimentares e locais de reprodução dentro da ordem testudíneos. Discuta como ocorre a reprodução desses animais. A reprodução ocorre geralmente por meio da postura de ovos, e os cuidados parentais variam entre espécies. Algumas tartarugas, como as tartarugas marinhas, fazem postura de ovos na areia da praia, enquanto outras, como as tartarugas de água doce, podem enterrar seus ovos em áreas próximas a corpos d'água. Há alguma ameaça ecológica associada a esse animal? Em caso positivo, identifique qual é. Sim, os testudíneos enfrentam ameaças ecológicas, como a destruição de habitats de reprodução de tartarugas marinhas devido ao desenvolvimento costeiro, caça ilegal de ovos e poluição de praias. As ameaças variam de acordo com a região e a espécie, mas a conservação desses animais é de extrema importância. Parte superior do formulário AULA 2 - ANATOMIA, FISIOLOGIA E ECOLOGIA DE LARGATOS E SERPENTES ROTEIRO 2 A aula iniciou com a análise das características anatômicas dos lagartos e serpentes usando material digital de vídeo aula, observamos detalhadamente a anatomia externa, incluindo escamas, membros (quando presentes), cabeças, olhos, e outras características distintivas. O vídeo instrutivo fornecido, que mostrando sobre o comportamento e ecologia de lagartos e serpentes, dentre seus hábitos alimentares e de sobrevivência. Após observar as características anatômicas, reunimos em grupo para discutir os aspectos morfológicos e seus hábitos desses animais. Focamos na relação entre a anatomia e a fisiologia, explorando como a estrutura está relacionada à respiração, digestão, excreção e reprodução. Trazendo as principais diferenciações entre os grupos. Entre as serpentes foi possível observar os seus hábitos de vida iniciando pelo seu habito alimentar começando a análise entre a anatomia bucal do animal, onde é possível diferenciar seu modo de predação para serpentes que inocula peçonha e serpentes que são constritoras. Foi possível fazer uma análise de diferenciação entre as dentições das serpentes constritoras e peçonhentas. Entre as diferentes dentições temos: Áglifa, Opistóglifa, Proteróglifa e Solenóglifa. Entre as dentições, a maior parte delas é áglifa, encontradas nas constritoras. Figura – 2 Dentição Áglifa, presente em serpentes constritoras. Entre as dentições de serpentes peçonhentas, encontra-se as dentições proteróglifas, apresentam dentições que em suas estruturas encontra-se um sulco em vez de um canal, e por onde neste sulco percorre o veneno. Dentre outras dentições temos opistóglifa e solenóglifa. A opistóglifa apresenta presas pequenas e entre uma ou mais presas, são inoculadoras de peçonha. A solenóglifa apresenta duas dentições moveis que são que se movem ao teto da boca, essas presas apresentam em seu interior canais por onde percorre o veneno para a inoculação, as serpentes que aparenta essa dentição costumam ter apenas estas duas presas na boca. A) B) C) Figura – 3 Distinção entre as dentições: proteróglifas A), B) solenóglifa & C) opistóglifa, a figura apresenta dentição proteróglifa e a figura b apresenta dentição solenóglifa, presentes em algumas espécies de serpentes peçonhentas. A ordem squamata inclui lagartos e serpentes e encontramos pontos em comum, como a presença de escamas e anatomia específica para locomoção rastejante. A diferenciações entre os dois grupos incluem a presença de membros em lagartos e sua ausência em serpentes. A anatomia está intimamente relacionada à fisiologia desses animais. Por exemplo, a presença de escamas e músculos associados influencia sua movimentação e predação. A forma da mandíbula e a presença de veneno em algumas serpentes estão relacionadas aos hábitos alimentares e à predação. Utilizamos elementos morfológicos e fisiológicos para discutir aspectos ecológicos, como a locomoção dos animais, seus hábitos alimentares, tipos de predação (se são constritores, venenosos etc.) e adaptações morfológicas que auxiliam em sua sobrevivência em diferentes ambientes. Apresentações dos grupos iniciou-se com a divisão da turma em dois grupos alunos, contendo 1 grupo de 3 alunos e outro de 4 alunos, e em cada grupo recebeu um tema específico para aprofundar a pesquisa e preparar uma breve apresentação. Os temas incluíam a movimentação dos animais, hábitos alimentares e tipos de forrageamento, tipos de predação, origem e evolução dos grupos e suas modificações morfológicas, entre outros. Cada grupo compartilharia suas descobertas com os colegas. AULA 3 – Classe Aves, dissecação de galinha. ROTEIRO 3 A videoaula que nos proporcionou uma visão geral da anatomia de uma ave. A videoaula abordou a anatomia externa e as principais estruturas internas, destacando como essas características estão relacionadas à biologia das aves. As estruturas anatômicas observadas, discussões sobre como a anatomia suporta a fisiologia respiratória, digestória, excretória e reprodutiva. Iniciado com o sistema digestório: O Bico onde o processo digestório começa na boca da ave, onde o bico desempenha um papel crucial. O formato e a estrutura do bico variam de acordo com a espécie e sua dieta. Algumas aves possuem bicos curtos e cônicos para quebrar sementes, enquanto outras têm bicos longos e curvos para capturar insetos ou pescar. Glândulas salivares: Avançando pelo trato digestório, as aves têm glândulas salivares relativamente pequenas em comparação com mamíferos, e a saliva serve principalmente para umedecer o alimento, tornando-o mais fácil de engolir. Faringe: Depois de ser capturado pelo bico, o alimento é transferido para a faringe, onde pode ser umedecido e parcialmente quebrado. Esôfago: O alimento passa da faringe para o esôfago, que é uma estrutura muscular que empurra o alimento em direção ao papo. Papo: O papo é uma expansão do esôfago localizada na base do pescoço. Sua principal função é armazenar temporariamente o alimento ingerido, permitindo que as aves comam grandes quantidades de uma só vez e depois o processem lentamente. O alimento no papo é amolecido pela saliva e pelos sucos gástricos antes de entrar no estômago. Estômago: O sistema digestório das aves é composto por dois compartimentos gástricos: o proventrículo e o moela. O proventrículo é a primeira parte do estômago e é responsável pela produção de sucos gástricos ricos em enzimas que quebram os componentes orgânicos do alimento, como proteínas e carboidratos. O alimento é então transferido para a moela. Moela: A moela é a segunda parte do estômago e atua como uma câmara de trituração. Ela contém pequenas pedras chamadas "gastrolitos" que auxiliam na moagem mecânica do alimento, já que as aves não possuem dentes para mastigar. A moela também possui músculos poderosos que ajudam a quebrar o alimento em partículas menores. Intestino: O alimento parcialmente digerido segue para o intestino delgado, onde ocorre a absorção de nutrientes. O intestino delgado é composto por três partes: o duodeno, o jejuno e o íleo. Nesse ponto, os nutrientes são absorvidos e transportados para o resto do corpo. Intestino grosso: O alimento não digerido e os resíduos passam para o intestino grosso, onde ocorre a absorção de água e a formação de fezes. Cloaca: A cloaca é a abertura final do sistema digestório e é usada para a eliminação de resíduos sólidos, líquidos e reprodutivos. Asfezes e a urina são eliminadas pela cloaca, enquanto os produtos reprodutivos também são depositados e fertilizados durante a reprodução. Figura – 4 Representação do sistema digestório de uma ave, partindo do início pelo e finalizando na cloaca. O sistema respiratório de uma ave é altamente eficiente e adaptado para atender às necessidades de um alto metabolismo e do voo. Ele é composto por uma série de estruturas presentes nas aves, incluindo: Traqueia, sacos aéreos toráxicos e abdominais, pulmões e áreas de armazenamento de ar. Traqueia: O sistema respiratório começa com a traqueia, um tubo flexível que leva ar da boca ou narinas até os pulmões. A traqueia é suportada por anéis cartilaginosos parciais para manter sua forma. Sacos aéreos: As aves têm um sistema único de sacos aéreos, que são bolsas de ar que se estendem por todo o corpo, incluindo os ossos. Esses sacos aéreos funcionam em conjunto com os pulmões para permitir um fluxo de ar contínuo durante a respiração, possibilitando que o oxigênio seja fornecido de forma eficiente aos músculos, especialmente durante o voo. Sacos aéreos abdominais e torácicos: Os sacos aéreos são divididos em dois grupos principais, os torácicos (anteriores e posteriores) e os abdominais (anteriores e posteriores). Durante a inspiração, o ar flui para os sacos aéreos posteriores. Durante a expiração, o ar flui dos sacos aéreos posteriores para os pulmões e, em seguida, dos pulmões para os sacos aéreos anteriores. Essa ventilação contínua permite a eficiente troca de gases Pulmões: As aves têm pulmões pequenos, rígidos e não expansíveis em comparação com mamíferos. Os pulmões das aves são densamente vascularizados e altamente eficientes na troca de gases. O fluxo de ar através dos pulmões é unidirecional, o que significa que o ar flui em uma única direção, maximizando a absorção de oxigênio. Áreas de armazenamento de ar: Algumas aves possuem áreas especiais para armazenar ar, como bolsas aéreas cervicais e sacos aéreos interclaviculares, que são usados para ajudar a controlar a flutuação e o equilíbrio durante o voo. A) B) Figura – 5 Modelo demonstrativo da anatomia dos sacos aéreos das aves. O sistema reprodutor de uma ave varia em detalhes específicos de acordo com a espécie, mas em geral, ele consiste em órgãos reprodutores internos e externos tais como: Testículos (presentes nos machos) Ovário (presentes nas fêmeas), ductos genitais e cloacas. Testículos (presentes nos machos): Os testículos das aves são órgãos internos que produzem espermatozoides. Em muitas espécies, os testículos estão localizados na cavidade abdominal. Ovários (presente nas fêmeas): As fêmeas têm dois ovários, geralmente localizados na cavidade abdominal. Os ovários produzem ovos. Ductos genitais: Tanto machos quanto fêmeas possuem ductos genitais que transportam os espermatozoides (nos machos) e os ovos (nas fêmeas). Nos machos, os ductos incluem o ducto deferente e o ducto ejaculatório. Nas fêmeas, o ducto é chamado de oviduto. Cloaca: A cloaca é a abertura externa comum para a eliminação de resíduos sólidos, líquidos e reprodutivos. Durante a reprodução, o macho transfere os espermatozoides para a cloaca da fêmea. O processo após a fecundação inicia-se a ovulação e fertilização: A ovulação ocorre quando o óvulo é liberado do ovário e viaja pelo oviduto. A fertilização geralmente ocorre no oviduto, onde o óvulo se encontra com os espermatozoides. Incubação: Após a fertilização, muitas aves realizam a incubação dos ovos para mantê-los aquecidos até a eclosão. Isso é feito geralmente pela fêmea, embora em algumas espécies, o macho também possa ajudar. Cuidado parental: O cuidado parental varia amplamente entre as espécies de aves, com algumas aves investindo muito tempo e esforço na criação de filhotes, enquanto outras podem deixar os filhotes se cuidarem por conta própria após a eclosão. Figura – 6 Modelo demonstrativo do sistema reprodutor das aves, presente no macho e na fêmea. AULA 4 - INVESTIGAÇÃO DO VOO ROTEIRO 4 Iniciamos a aula prática examinando a anatomia externa e interna dos vertebrados voadores, que incluem pterossauros, aves e morcegos. Utilizamos recurso de vídeo para examinar detalhadamente as características anatômicas desses animais. Assistindo a o vídeo instrutivo que nos forneceu informações sobre a anatomia e o voo desses vertebrados voadores. O vídeo destacou características comuns e distintivas entre os três grupos e explicou como a anatomia está relacionada ao voo. Juntos em grupo na sala de aula analisamos as características do Pterossauros, aves e morcegos. Seguinte aos detalhes: Pterossauros. Anatomia Externa: Asas: Os pterossauros tinham asas alongadas e membranosas, que eram sustentadas por um único dedo extremamente alongado. Essa asa era composta por uma fina membrana de pele estendida entre o braço e o dedo alongado. Cabeça e Crânio: Eles tinham crânios alongados com dentes afiados e uma abertura craniana grande para reduzir o peso. A boca era pontuda e adaptada para a captura de presas. Corpo: O corpo dos pterossauros era leve e esguio, com ossos ocos, o que contribuía para reduzir o peso. Cauda: A cauda era curta e muitas vezes terminava em uma expansão óssea. Anatomia Interna: Sistema Respiratório: Os pterossauros possuíam um sistema de sacos aéreos semelhante ao das aves, que lhes permitia um sistema de respiração altamente eficiente. Sistema Digestivo: A digestão era semelhante à de outros répteis, com um estômago e intestinos. Cérebro: O cérebro dos pterossauros era relativamente grande em comparação com outros répteis, sugerindo alta capacidade cognitiva. Aves. Anatomia Externa: Asas: As asas das aves são compostas por penas que se prendem a ossos modificados. As penas proporcionam sustentação e controle durante o voo. Bico: As aves têm bicos adaptados para diferentes tipos de alimentação, como bicos pontiagudos para predadores, bicos em forma de gancho para aves de rapina etc. Penas: Além das penas de voo, as aves têm penas de revestimento, que ajudam na regulação da temperatura e proteção. Pés: Os pés das aves variam amplamente, com garras afiadas em aves de rapina, pés palmados em aves aquáticas e pés adaptados para agarrar em aves trepadoras. Anatomia Interna: Sistema Respiratório: As aves têm sacos aéreos que permitem uma respiração contínua e eficiente, com fluxo unidirecional de ar pelos pulmões. Sistema Digestivo: O sistema digestivo das aves é altamente eficiente, com moela que ajuda na trituração dos alimentos. Cérebro: O cérebro das aves é relativamente grande e altamente desenvolvido, permitindo comportamentos complexos e aprendizado. Morcegos. Anatomia Externa. Asas: Os morcegos têm asas membranosas que são essencialmente extensões da pele entre seus membros anteriores e posteriores. A membrana é chamada de patagium. Cabeça e Crânio: As cabeças dos morcegos são frequentemente alongadas, com dentes adaptados para a alimentação à base de insetos ou frutas. Pés: Eles têm garras em suas patas dianteiras, que podem ser usadas para agarrar superfícies. Anatomia Interna. Sistema Respiratório: Morcegos têm pulmões e sacos aéreos que também facilitam uma respiração eficiente. Sistema Digestivo: Varia de acordo com a dieta, com morcegos frugívoros tendo sistemas digestivos adaptados para processar frutas. Cérebro: O cérebro dos morcegos é altamente desenvolvido para a orientação no voo e a ecolocalizaçãoem morcegos que a utilizam. Esses três grupos de vertebrados voadores demonstram adaptações notáveis que permitiram que eles explorassem os céus de maneiras diferentes. Suas anatomias externas e internas refletem suas respectivas estratégias de voo, alimentação e sobrevivência. O grupo reunido para discutir como a anatomia das asas, ossos, músculos e sistemas respiratórios em pterossauros, aves e morcegos suporta o voo. Analisamos como cada grupo realiza o voo de maneira única devido às adaptações morfológicas e fisiológicas. Também discutimos aspectos ecológicos do voo, como como essas adaptações permitem que esses animais explorem diferentes nichos ecológicos e habitats. AULA 5 - ORIGEM E CARACTERIZAÇÃO DOS MAMIFEROS. ROTEIRO 5 Examinando as características anatômicas dos mamíferos e de seus ancestrais, os terápsidos. O vídeo instrutivo fornecido, que nos ofereceu informações sobre a evolução dos mamíferos a partir dos terápsidos. O vídeo destacou mudanças morfológicas e ecológicas que caracterizam o grupo dos mamíferos. Os terápsidos eram répteis sinápsidos avançados que se destacavam pela presença de características precursoras dos mamíferos. Eles possuíam crânios mais avançados e uma postura mais ereta em comparação com outros répteis da época. Os terápsidos apresentavam uma variabilidade morfológica significativa, com algumas espécies mais próximas dos mamíferos em termos de características cranianas, dentes e locomoção. Transição para os mamíferos: A transição dos terápsidos para os mamíferos envolveu várias adaptações ao longo do tempo. Um dos marcos importantes foi o desenvolvimento de uma mandíbula mais flexível, com articulações entre os ossos da mandíbula, que permitia uma mastigação mais eficiente. Os terápsidos também começaram a desenvolver dentes diferenciados, incluindo pré-molares e molares, o que representou um avanço significativo na capacidade de triturar alimentos. Sinapsídeos: Durante o período Triássico, os sinápsides, um grupo que inclui os terápsidos, continuaram a evoluir. Os sinápsides posteriores aos terápsidos exibiam uma tendência crescente para a endotermia, ou seja, a capacidade de regular a temperatura corporal internamente. Os ossos do crânio começaram a se tornar mais complexos, com uma expansão do osso dentário e a formação do osso dentário secundário, que se tornaria o martelo e a bigorna no ouvido médio dos mamíferos. Surgimento dos verdadeiros mamíferos: Durante o período Jurássico, ocorreu o surgimento dos verdadeiros mamíferos, como os monotremados (ornitorrinco e equidnas) e os mamíferos marsupiais. Os monotremados mantiveram características primitivas, como a postura ovípara, enquanto os marsupiais desenvolveram uma reprodução vivípara. Os mamíferos verdadeiros se destacaram por características como a presença de glândulas mamárias e uma cobertura de pelos mais desenvolvida. Evolução posterior a partir do cretáceo, os mamíferos continuaram a diversificar- se e a ocupar nichos ecológicos variados, dando origem a uma ampla gama de grupos, incluindo os placentários, que se tornariam os mamíferos dominantes no cenozoico. Os placentários desenvolveram uma placenta, o que lhes permitiu uma reprodução mais eficiente e uma maior independência dos filhotes em relação ao ambiente externo. A evolução dos mamíferos a partir dos terápsidos é um exemplo notável de como as pressões seletivas ao longo de centenas de milhões de anos podem levar a mudanças drásticas na morfologia e no comportamento. Essa atividade prática nos permitiu explorar a evolução dos mamíferos, entender as mudanças morfológicas que caracterizam esse grupo de vertebrados e discutir como essas adaptações anatômicas se relacionam com aspectos ecológicos. REFERÊNCIAS A Origem dos Pterossauros. (4 de novembro de 2023). Fonte: You tube: https://www.youtube.com/watch?v=AMSeBUHpSbQ&ab_channel=Mapa doHistoriador Attenborough, D. (Diretor). (2014). Triunfo dos vertebrados [Filme Cinematográfico]. O triunfo dos Vertebrados. (04 de novembro de 2023). Fonte: O teu AMC: https://oteuamc.tv/serie/a-ascensao-dos-animais-com-david- attenborough-o-triunfo-dos-vertebrados Quando Éramos Répteis. (04 de novembro de 2023). Fonte: you tube: https://www.youtube.com/watch?v=KcUoxOE2Ie8&ab_channel=Curiosid adesBioBio
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