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Pino

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Preparo da coroa para clareamento e da preparo da raiz para 
receber núcleo. 
 
Na clinica 3 trabalha-se com prótese fixa unitária e é necessário 
além da obturação, o preparo do canal pra receber o pino. 
Devemos saber quanto deixar de espaço para pino e de 
obturação. 
 
 
Quando o paciente chega com o dente escurecido, a maioria das 
causas pode ser resumida em: restauração ou excesso de 
material obturador no interior da câmara pulpar. No caso de 
restaurações, antigamente estava relacionado à pigmentação por 
amálgama, mas como este material está sendo cada vez menos 
utilizado o escurecimento do dente vem sendo cada vez mais 
relacionado ao excesso de guta-percha na câmara pulpar. A 
tonalidade do dente escurecido por excesso de material 
obturador é acinzentado. Quando a pigmentação é amarelada é 
calcificação. Isso tem importância? Não tanto, a radiografia irá 
diferenciar a origem. 
 
 Acesso pequeno  dificuldade para obturar. 
 acesso deve seguir padrão, forma de conveniência e não 
ser pequeno, nem demasiadamente grande. 
 sondar a cavidade de dentro para fora com a sonda 
exploradora (não deve trancar nas paredes da câmara). 
 permanência de guta-percha na câmara coronária. 
 Obturações curtas não tem relação com escurecimento do 
dente. 
 
 podemos usar uma pinça clinica por dentro e por fora da 
câmara coronária. 
 a parte de fora da pinça deve ficar próximo ou encostando 
na gengiva, o que corresponde à embocadura do canal. 
 
Retratamento 
 
Fazemos retratamento de dente escurecido, e se for fazer 
clareamento, devemos seguir uma sequência. Se o 
escurecimento não é tão intenso, somente o uso de hipoclorito 
de sódio e EDTA, já clareia muito o dente. 
 
 Cirurgia de acesso: no retratamento melhoramos o acesso 
coronário. ão deixar teto da câmara pulpar e regularizar a 
parede vestibular (sonda exploradora deve deslizar na 
parede, sem trancar – broca esférica). 
 pinçar o dente para saber a altura certa de corte (para 
clareamento – 2mm além da embocadura do canal/colo do 
dente) para colocar ionômero de vidro para posterior 
colocação de material clareador. Podemos marcar 2mm 
com um cursor em um calcador. 
 Irrigação com hipoclorito 1%/2,5% 
 EDTA para abertura dos túbulos dentinários 
 Ionômero de vidro (CIV).  se ficar excesso, remover com 
broca de baixa ou alta rotação. 
 
O ionômero deve ocupar 2mm do canal para fazer um tampão 
para evitar que o material obturador sofra percolação e vá parar 
do periápice do dente. 
 
 EDTA 
 Hidróxido de cálcio por 14 dias para alcalinizar o meio 
acidificado por EDTA e selamento 
 Restauração do dente 
 
 reabsorção cervical: é um leve escurecimento do colo do 
dente, iniciando a reabsorção (extração e implante). 
 
 
 Paciente antes saudável aparece com o dente necrosado, 
com a cor da coroa alterada.  pode ser por trauma 
antigo. 
 realizar os passos da endodontia: preparo do canal e 
obturação. Com a obturação lesões periapicais regridem. 
Então temos um dente obturado, clareado, com o dente 
saudável. 
 então o paciente sofre um trauma e fratura o dente. Fazer 
prótese fixa unitária. 
 
 se o dente tem 13mm de CRD, o CRT é de 12mm. 
Devemos dividir a raiz de 12mm em 3 partes iguais, ficando 
4mm cada parte. 
 o núcleo deve ocupar pelo menos 2/3 do comprimento da 
raiz (???- CRT). 
 devemos transferir o comprimento para a prática, sem 
colocar vírgulas nos números. 
 utilizar o calcador de paiva, calibrando-o com um cursor 
em 8mm neste caso, removendo a guta-percha de dentro 
do canal com um movimento de colocação e remoção do 
calcador, sem movimento lateral, limpando, aquecendo e 
removendo a guta constantemente até atingir o 
comprimento desejado. O espaço do canal sem guta-
percha é o ESPAÇO PARA O PINO. 
 
Devemos medir todo comprimento do dente, desde a incisal do 
dente. A incisal do dente é o marco de referência para calcular a 
 
Pinos 
calibração do calcador. Se o dente tem 22mm, o calcador deve 
ser calibrado em 18mm, para restar 4mm de guta-percha no 
ápice do dente. 
 
O mínimo de guta-percha restante no interior do canal para 
colocação de pino é de no mínimo 3mm. 
 
Em caso de cálculo, se nós temos 22mm de CRT e medimos a 
coroa e deu 10mm, sobrou 12 (comprimento da raiz) e, 12/3 dá 
4mm cada parte. Dessa forma, temos 4mm de obturação e 8 
de espaço para núcleo. Devemos pegar o 12mm da raiz e entrar 
8 para dentro. O calcador de paiva deve ser calibrado em 18mm, 
para entrar os 10mm de coroa + 8mm de raiz e vai entrando na 
guta-percha até atingir o comprimento desejado. 
 
 Conta rápida: eu pego um dente com 20mm de 
comprimento de trabalho, quanto eu iria calibrar o meu calcador 
de paiva para deixar espaço suficiente para obturação e abrir 
espaço para o núcleo.; em 16mm.. 
Outro exemplo: eu tenho uma raiz de 13mm de CRT, quanto eu 
calibraria o calcador? 10mm, porque dai eu deixaria 3mm apenas 
de obturação, porque o comprimento é muito pequeno e o 
núcleo precisa de espaço. 
 
Se foi “você” o canal e está bem tratado, não há necessidade de 
fazer o calculo de dividir a raiz em 3, deixa-se 3 ou 4 mm de 
margem de segurança apenas. Entretanto, se não foi você que 
fez o canal devemos ter uma margem de segurança e 
deixamos um pouco mais de obturação. 
 
Quando o dente tem coroa o ponto de referência sempre será 
a incisal da coroa ou a oclusal de uma cúspide, caso o dente não 
possua coroa o calcador de paiva deve ser calibrado no 
comprimento que será deixado para espaço para o núcleo, por 
exemplo: raiz tem 12mm, dividindo por 3 dá 4mm cada parte, 
então devemos deixar 2/3 (8mm) para o núcleo e calibrar o 
calcador de paiva nesse comprimento. 
 
Um núcleo de 8mm é suficiente, menos que isso não. 
Se chegar um dente na clínica com um dente de 11mm sem a 
coroa, se de 11 tirarmos 3, teremos um núcleo de 8 em um pré-
molar que suporta forças mastigatórias na região mais posterior, 
devemos mandar para extração. Se o dente tiver de 12mm pra 
cima, tudo bem. 
 
Na clínica iremos tratar o dente e 1 semana depois iremos 
realizar este procedimento. Podemos usar a broca de largo para 
remover a obturação e complementar com uma broca de pino, 
dessa forma não perdemos tempo e é uma técnica correta. 
 
Espaço para o núcleo em dente com coroa: 
Espaço para o núcleo em dente sem coroa: normalmente em 
dentes posteriores a coroa vem destruída. 
Resultado final: 
O dente terá um pino de fibra de vidro cimentado, ficando fixo e 
firme, com resiliência adequada (semelhante à da dentina). 
 
 
PARA PROVA: se já realizamos a colocação do pino e temos o 
remanescente de obturação e o pino colocado, é permitido um 
vão de 1mm entre o pino e a obturação. Esse milímetro de vão 
não entra no cálculo, por exemplo: em um dente com 20mm 
de CRT e 1mm de vão, qual é o espaço para núcleo? Tira 4 mm 
para obturação e o resto é para o núcleo, o vão não entra no 
cálculo. O vão acontece porque durante a cimentação sempre 
fica um espacinho que o cimento não alcança. 
Mais do que 1mm não é aceitável. Deve-se ocupar, idealmente, 
todo espaço para pino. 
 
Qual é o aceitável de distancia entre a obturação e o pino 
observável na radiografia? 1mm. Devemos saber o que é 
comprimento real e aparente do dente.

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