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PRÓTESE III

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PRÓTESE III – REVISÃO PT 
 
 
 
Selamento palatino posterior é um registro muito importante para reter a prótese, garantindo 
a estabilidade. Na prática realizamos uma pressão. 
O limite posterior da prótese total é a linha que divide o palato mole vibrátil do palato mole 
não vibrátil. 
A pasta zinco-enólica é rígida, em áreas muito retentivas não podemos utilizar. Os elastômeros 
precisam ter seus adesivos específicos. 
Com os moldes em mão pedimos para o laboratório fazer o encaixotamento. Vazam com gesso 
tipo III, pois estamos trabalhando com prensagem em resina, você consegue remover o gesso 
sem fraturar. 
PEDIMOS AO LABORATÓRIO A PLACA BASE O PLANO DE CERA QUE SÃO OBTIDOS ATRAVÉS DO 
MODELO DE TRABALHO. 
 
Algumas vezes a cera que vem do laboratório já está com alguns ajustes corretos, e precisamos 
ajustar poucas coisas. Todos esses ajustes servem para algo, por exemplo, o plano anterior ao 
plano bipupilar serve para que os dentes não fiquem inclinados em relação ao plano bipupilar, 
criando uma simetria e harmonia. 
Quando a gente sorri, temos a curva de spee que é um plano ascendente em direção dos 
molares. Temos a incisal do central, o lateral a cervical é mais pra cima e o canino tem a 
mesma altura do central, os dentes posteriores vão subindo. Se os planos posteriores estão 
mais abaixo do que os anteriores, nós não temos aspectos harmônicos. 
Depois dos ajustes, marcamos as linhas que ajudam a posicionar os dentes. 
Registramos o arco facial para montar modelo superior, vamos pegar a DVR para definir a 
DVO. Registro intermaxilar em relação cêntrica e definir formato e cor dos dentes. 
É necessário realizar os ajustes na sequencia para não ter que fazer repetidamente os ajustes. 
 Selamento palatino posterior = pede pro paciente fazer o “ah” e introduz o plano de cera e 
placa base fazendo uma pressão, com lápis copia marca, depois retira e reforça essa 
marca. Se tiver faltando, coloca resina. Se tiver sobrando, desgasta com fresa. 
 Suporte labial = se o paciente tem prótese antiga avaliamos com ele se ele gosta dessa 
altura, não podemos deixar bicudo porque fica artificial e não pode ser pouco preenchido 
por questões estéticas. É bem particular. 
 Altura incisal = paciente em repouso, deixamos as incisais dos dentes anteriores 
aparecendo. Isso depende da quantidade de cera que possui. 
 Ajuste no plano de cera anterior com o plano bipupilar = régua de fox, pra conseguir 
paralelismo 
 Ajuste no plano de cera posterior = conferir se o plano de cera está paralelo a uma linha 
imaginaria que é traçada do tragus a asa do nariz. Usamos uma espátula que compra-se 
em material de construção. 
 Linha media = coloca fio dental, coloca da testa até o mento, marcamos com a lecron. 
 Linha do sorriso = pede pro paciente sorrir ao máximo, e marca. Se o paciente não sorrir 
ao máximo pode ser que fique com sorriso gengival. 
 Linha dos caninos = deixa o paciente em repouso, e marca na área de comissura. 
 Corredor bucal = parte escura nos dentes posteriores na região vestibular. 
 
 
Quando o paciente possui dentes, ou até uma intercuspidação nós conseguimos medir com 
uma régua, traçando de um ponto da maxila e na mandíbula. Ou utilizar o compasso de willis 
(como na foto). Paciente edentado não tem oclusão, cúspide, dente, então temos que criar 
uma DVO que seja adequada para o paciente. 
Precisamos definir um planejamento para conseguir a DVO (existem vários), na faculdade 
usamos a DVR – 3mm = DVO. Quando em repouso temos o espaço funcional livre, quando a 
gente fizer uma prótese total precisamos reservar este espaço do EFL. Logo, a DVR é sempre 
maior que a DVO. 
Medimos da base do nariz ao mento, digamos que a DRV deu 7,3cm – 3mm (EFL) = 7,0 cm 
DVO. Primeiro medimos sem NADA na boca e em repouso, depois que obtém a medida de 
DVO colocamos os planos de cera e placa base na boca do paciente e pedimos pra contatar, 
medimos e precisamos ter a medida da DVO. 
 
Se quando você coloca os planos e a DVO se encontra reduzida do número correto teremos 
que aumentar, realizando então uma incrementação de cera no plano inferior, já que o plano 
superior é ajustado por estética e fonética, após os ajustes o superior está pronto. Se 
precisamos alterar DVO temos que mexer no plano inferior. 
 
 
Primeira imagem: DVO correta 
Segunda imagem: DVO aumentada 
Terceira imagem: DVO diminuída 
 
Pode fazer o registro do arco fácil antes da definição da DVO. 
Faz umas canaletas no plano de cera superior, coloca godiva no arco, pode ser fora da boca, as 
canaletas servem para depois conseguir ter referencias pra reposicionar esse plano de cera e a 
placa base no garfo. Depois colocamos o garfo, plano de cera e placa base na boca do paciente 
bem adaptado por conta das ranhuras e faremos o registro do arco facial. 
 
A relação centrica serve para posicionar a mandíbula em relação à maxila. Se não fizermos o 
registro interoclusal o técnico não sabe a posição de relação da maxila e mandíbula do 
paciente. É a relação mais fisiológica, harmônica e confortável para o paciente. Usamos a 
manipulação bimanual para conseguir esta relação. Um paciente com dente, nós possuímos 
cúspides que nos dão a relação intermaxilar de MIH. 
Para montar o arco superior precisamos do registro do arco facial e pra montar o inferior 
precisamos do registro interoclusal que em PT é a relação centrica. 
 
Consulta da prova dos dentes, analisar se esta fechando, ocluindo, DVO legal, terço inferior de 
face legal, analisar os ajustes estéticos e fonéticos. 
 
Fazer analise interna, passar os dedos sobre a face interna, observar se tem bolha, se está 
arredondado, precisa estar liso, procurar alguma falha, se possui pontas. Vamos introduzir na 
boca do paciente e observar se os freios estão liberados, a extensão, se ela adaptou bem, se as 
bordas não estão extensas, algo que possa impedir de encaixar. Após garantirmos que essa 
prótese esta ajustada em termos de compressão, ou seja, mais adaptada e assentada o 
possível, nós iremos fazer o refinamento da oclusão. Para garantir as áreas de compressão, 
passamos a pasta branca da zinco enólica com pincel na parte interna da prótese e inserimos 
na boca do paciente. Quando retiramos, as áreas sem zinco enólica é que estão sendo 
comprimidas pela prótese, precisamos desgastar e vamos fazer varias vezes ate que a pasta 
branca saia uniforme sem compressão. 
Após fazer a compressão, vamos ajustar a oclusão. Bater o carbono, ajustes e se conseguimos 
a oclusão balanceada bilateral. Fazer as orientações necessárias e ficar em acompanhamento, 
aquele paciente geralmente volta para ajustes. 
 
AULA DE PRÓTESE IMEDIATA 
É a prótese instalada imediatamente após exodontia dos dentes remanescentes, com o 
objetivo de facilitar a transição dos dentes naturais para a prótese total. 
Indicação: 
 Transição do estado DENTADO  EDENTADO 
 Quando houver indicação de extração dos dentes remanescentes do paciente 
Sempre que se fizer necessária a extração dos dentes remanescentes e que a prótese total 
seja o tratamento reabilitador das funções perdidas. 
Contra indicações: 
 Ato cirúrgico for contra indicado 
 Alterações patológicas extensas envolvendo dentes e osso alveolar e/ou osso basal. 
Até que se resolvam essas pendencias fica contra indicado. 
Vantagens: 
Estética: o paciente não fica nenhum momento sem os dentes (pode ser que extraia os 
posteriores, mas os anteriores são preservados até o dia de receber a prótese) 
 Resultado imediato 
 Impede colapso facial 
 Dentes remanescentes podem fornecer um guia estético (você observa cor, 
posicionamento, anatomia dos dentes naturais do paciente). 
 
Cirúrgico 
 Proteção dos locais de extração (você já extrai e coloca a prótese, então há uma 
proteção da ferida cirúrgica, do toque da língua, alimentação...) 
 Induz a um remodelamento do rebordo remanescente (contorno internoda prótese 
tende a uma remodelação). 
 Remodelamento planejado (guia cirúrgico) (corresponde a base da pt total 
transparente e rígido que é um guia, conseguimos ver na cirurgia se há necessidade de 
extração de alguma parte do rebordo, ou espícula que pode impedir o assentamento 
da pt imediada). 
 
Psíquica 
 Continuidade da vida social 
 Facilita a decisão de extrair os últimos dentes naturais 
 
Funcionais 
 Pode impedir perda imediata da DVO (Nós não perdemos DVR, somente DVO! A DVO é 
uma referência muscular e através dela nós obtemos a DVR.) 
 Evita o espraiamento da língua (paciente edentado tende a deixar a língua mais 
relaxada na região que não possui mais dente, logo, a língua tende a “alargar”, ainda 
mais por ser um músculo). 
 Adaptação da fala melhorada (se o paciente tinha dente, extrai e já coloca a pt ele 
possui uma adaptação mais rápida do que com uma prótese convencional) 
 Função mastigatória continua (pode ter perdido por um espaço curto de tempo os 
dentes posteriores, mas tem uma continuidade mais fácil de perceber e se adaptar a 
mastigação). 
 Musculatura permanece em função normal (segue com uma DVO e função 
mastigatória então se preserva esta musculatura). 
 
Desvantagens 
 Requer maior numero de consultas de reajuste (as extrações planejadas são feitas 
primeiro no modelo de gesso, a prótese é feita sobre as extrações que foram feitas no 
modelo de gesso e quando levamos para a boca se temos um guia cirúrgico é melhor 
para adequação do que foi feito no modelo e do que foi feito na boca. Vamos para 
consulta de extração com a prótese pronta, pode ter necessidade maior de reajuste da 
prótese após entrega. Logo, PT IMEDIATA REQUER MAIS CONSULTAS DE AJUSTES DO 
QUE UM PROTESE CONVENCIONAL). 
 
 Não permite prova da prótese (se o paciente normalmente permanece até o final com 
os dentes anteriores, nós não temos como conseguir provar os anteriores. 
Conseguimos normalmente provar os posteriores, analisar a dimensão vertical obtida). 
O paciente só vai conseguir ter aquela referencia estética no dia da entrega da 
prótese. 
 
 Dor pós-operatória aumentada (a prótese fica sobre a ferida cirúrgica, então podemos 
ter uma sensação dolorosa. Podemos medicar, e vamos pedir retorno e 
acompanhamento do paciente). 
 
 Maior complexidade dos procedimentos clínicos (conceitos da prótese total são 
aplicados, só que com maior envolvimento de outras necessidades clinicas). 
 
 Aspectos que podem interferir negativamente no resultado final esperado devem ser 
considerados: ESTÉTICA   RETENÇÃO 
 Estética: se o paciente permanece com os dentes anteriores até o dia da extração que 
e este for o dia de entrega da prótese, não conseguimos ter uma prova dos dentes 
antes da resina ser prensada, pode-se ter uma surpresa estética neste momento, por 
isto, é necessário alguns cuidados. 
Devemos avisar a este paciente que não podemos garantir uma estética adequada e 
sempre orientar que esta é uma prótese provisória. 
A prótese total imediata também pode ser uma prótese definitiva, se tivermos 
oclusão, cor, estética, tudo adequado, faremos somente alguns reembasamentos para 
compensar as remodelações ósseas que vão acontecendo após exodontias e isto que 
prejudica a RETENÇÃO com o tempo. 
A diferença é que na PT imediata nós moldamos antes das extrações, então após a 
extração ocorre à remodelação que faz com que a prótese perca sua retenção, 
tendendo a cair. Isto deve ser avisado ao paciente, para que ele retorne para fazermos 
o reembasamento ou confecção de uma nova prótese definitiva para fazermos as 
adequações estéticas necessárias! 
Outra desvantagem é o custo, talvez seja maior já que o paciente fará uma PT imediata 
e após 8 a 12 meses ele terá que fazer uma nova prótese ou reembasar 
definitivamente a PT imediata para ter uma retenção adequada. Quando reembasa o 
custo é menor do que comparado a uma nova PT definitiva. 
 
 
Colocamos silicone ou resina para reembasar a prótese que esta em contato com 
mucosa, são especificas. 
Procedimentos clínicos e laboratoriais 
1º consulta: diagnóstico e planejamento 
 Anamnese 
 Exame clinico 
 Exame radiográfico 
 Modelos de estudo, se necessário 
 Moldagem preliminar com ALGINATO 
Esta moldagem preliminar deve ser neste primeiro momento para que a gente consiga ser 
didático com paciente, montando o modelo em oclusão, muitas vezes fazemos o registro e 
montar no articulador para mostrar ao paciente. E também já pode ser o modelo inicial e o 
modelo para confecção da moldeira individual. Após extração dos dentes posteriores 
realizamos um novo modelo, onde teremos somente os dentes anteriores e 
confeccionamos a moldeira individual (é mais uma opção). 
Então PT imediata nós extraímos os posteriores e deixamos livre, e deixamos os 
anteriores de canino a canino. 
Conscientização do paciente sobre planejamento e execução do tratamento: 
Sempre que possível, realizar o ato cirúrgico em duas etapas para melhor adaptação da 
base da prótese ao rebordo remanescente e para facilitar os procedimentos protéticos. 
1º exodontia dos dentes posteriores 
2º exodontia dos dentes anteriores e instalação da prótese 
Se o paciente chega só com dente anterior, o modelo inicial será utilizado para confecção 
da moldeira individual, compreensão do caso para o paciente e documentação. 
Se ele possui dentes posteriores e anteriores são necessárias duas moldagens iniciais para 
compreensão do plano de tratamento e documentação. Após extração dos dentes 
posteriores faz outra moldagem para confecção da moldeira individual. Os dentes 
anteriores são extraídos no modelo para prensagem da resina dos dentes artificias da PT 
imediata. 
Laboratório: confecção da moldeira individual 
Formato da moldeira depende da técnica de moldagem selecionada. 
Todas as técnicas têm vantagens e desvantagens e devem ser escolhidas de acordo com o caso 
clinico e com o treinamento do profissional. 
Se temos dentes quais materiais de moldagem podemos utilizar? Alginato ou godiva em placa. 
Godiva em moldeira lisa e alginato em moldeira perfurada. 
 
Material de escolha é alginato por ter custo menor, e consegue copiar os detalhes necessários 
para moldagem inicial. Se usamos godiva em placa em dentes que possuem retenção 
mecânica, ela não sai da boca. Não usamos godiva em arcos que possuem dente!!!! 
 
 
Extrai os dentes posteriores e faz um modelo com os dentes anteriores. Conseguimos realizar 
essa moldeira fechada quando os dentes estão bem posicionados. Se os dentes estão muito 
vestibularizados, mobilidade, perca dos espaços interproximais nós não conseguimos fazer 
moldeira fechada, pois a moldeira é rígida. 
Primeira imagem: cera 7 envolvendo os dentes anteriores 
Segunda imagem: moldeira individual com cera envolvendo os dentes anteriores 
 
Na moldagem funcional colocamos godiva em bastão na periferia para conseguir capturar a 
inserção dos músculos e movimentos. Internamente da moldeira usamos um elastômero. A 
vantagem é que o selamento periférico anterior possível de ser feito, o que em outras 
técnicas fica comprometido. 
 
A moldeira individual envolve os dentes remanescentes , sendo utilizado um único material 
de moldagem (silicone de adição/condensação, polieter ou polissulfeto, todos 
ELASTOMEROS), lembrando que é uma moldagem final. Utilizamos somente a base leve e 
adesivo correspondente por que a moldeira já tem função da base pesada. Diferente da PT 
convencional que usávamos a zinco-enólica na moldagem final que é um anelástico. 
 
 
Deixamos na moldeira individual um espaço para esses dentes que estarão seguindo no 
modelo durante toda confecção da PT imediata. Os dentes serão extraídos no modelo de gesso 
quando for prensar a resina. E ai no dia da entrega da PT, extraímos os dentes da arcada e 
entregamos a prótese. 
 
 
 
Esta moldeira não engloba a porção de dentes anteriorese vamos optar por elas quando os 
dentes anteriores forem muito vestibularizados, por conta de doença periodontal, perda 
óssea... 
Como relacionamos com os dentes da frente? Faremos uma sobremoldagem. Fazemos uma 
moldagem periférica e funcional com esta moldeira e depois usaremos uma outra moldeira de 
estoque com alginato por cima da moldeira individual. 
 
 
Primeira imagem: usamos a godiva na moldagem periférica e na moldagem final com a pasta 
zinco enólica (podemos utilizar porque ela não esta tocando em dente), o cabo da moldeira 
individual fica para trás. 
 
Com a moldeira individual na boca e sua moldagem funcional concluída, vamos com a 
moldeira de estoque com alginato por cima fazendo a sobremoldagem. É uma moldagem de 
transferência ou arrasto, quando relacionamos dentes que não tínhamos moldado com a 
moldagem concluída, e vamos relacionar tudo. 
As desvantagens são falta de fidelidade no fundo de vestíbulo anterior, já que não tem 
moldagem periférica nesta região e a falta de selamento periférico desta região. A vantagem 
é que possuímos um selamento posterior bom e menor volume na região anterior que 
diminui distorções. 
O elastômero que traciona muito mais, temos maior chance de extração desses dentes que 
podem ter bastante mobilidade, com alginato evitamos este risco. 
 
Esta técnica tenta corrigir a deficiência da segunda que é a extensão da região anterior, onde 
não conseguimos fazer moldagem periférica nesta região. 
Tentamos colocar uma projeção de resina, para que nesta projeção se consiga fazer o registro 
da moldagem periférica na região anterior e depois temos que ir com uma sobremoldagem 
com alginato para que consiga relacionar igual na moldeira 2. Quando relacionar com alginato 
nesta moldeira 3, não é pra buscar a relação de fundo de vestíbulo anterior, pois ela já foi 
garantida pela godiva, esta transferência depois é pra relacionar os dentes e seus rebordos na 
moldeira individual. 
A técnica 1 é a mais utilizada, só vamos usar a técnica 2 ou 3 quando os dentes forem 
muito vestibularizados ou mobilidade excessiva. 
2º consulta: vedamento periférico e moldagem final 
 Procedimentos semelhantes aos da PT, só que com maior cuidado nas áreas retentivas dos 
dentes remanescentes. 
 Obtenção do modelo de trabalho 
 Laboratório: confecção da placa base e plano de cera sobre a área edentada (se não, não 
conseguimos levar ate a boca para fazer os registros). 
3º consulta: registros intra orais (mesma sequencia) 
 Limite posterior da base da prótese 
 Altura e inclinação da placa base 
Podemos observar se o paciente possui algumas linhas de referência e conferir todas elas. 
Levamos estas marcações para o modelo de gesso, e quando o protético for extrair os dentes 
coloca as referencias, necessita de guia cirúrgico algumas vezes. As marcações no gesso 
depende de cada caso, algumas áreas ficam sem plano de cera pelo fato do paciente ter alguns 
elementos dentários. Em áreas edentadas nós conseguimos marcar as linhas e referencias no 
plano de cera e placa base. 
 DVO 
Observar se o paciente já possui ou tem alguma referencia, se não tiver, buscamos a DVR e 
definimos a DVO. Isto depende da presença de dentes naturais e se eles conseguem nos dar 
alguma medida ou referencia. 
 Arco facial 
Pode deixar para fazer no final, ou agora. 
 RC 
É uma prótese total, então não temos mais referencia de MIH. 
 Montagem dos modelos no ASA 
 Escolhas do dente e cor 
 
Laboratório: solicitar montagem dos dentes 
 Remoção gradual dos dentes no modelo 
 Recontorno do rebordo alveolar (no gesso, por isso depois precisa de guia cirúrgico) 
É uma possibilidade na PT imediata a consulta de prova dos dentes não ser feita, por que ainda 
possui dentes anteriores e talvez posteriores (depende de cada caso). 
Obs: pode-se montar parcialmente os dentes e realizar uma prova dos dentes na boca, caso os 
dentes remanescentes estejam relativamente bem posicionados. O caso da foto provaríamos 
poucos dentes, então não é tão interessante. Ausências maiores de elementos dentários a 
prova se faz mais necessário. Sempre que possível uma prova de estética e oclusão é bom! 
 
Quanto maior ausência de dentes anteriores, melhor é a prova estética dos dentes. 
Após a prova dos dentes, podemos solicitar prensagem da resina. O protético antes vai 
remover no gesso a quantidade que o profissional determinou de quanto de tecido ósseo e 
tecido mole é removido. Registramos essa informação do gesso e levamos para a cirurgia das 
extrações. Se o guia cirúrgico não assenta ou o tecido fica isquêmico teremos que aliviar. O 
protético faz o guia cirúrgico e acrilização da prótese já com os dentes das cores e gengiva que 
o profissional determinou. 
4º ou 5º consulta: cirurgia e instalação da prótese 
 Ter certeza que a prótese esteja pronta 
 Cirurgia 
 Ajuste das áreas de pressão (guia cirúrgico) 
 Instalação da prótese sobre a sutura (reembasamento com material resiliente, como 
Coe-comfort) 
Quando mais dente se remove, mais é necessário o reembasamento. 
 Ajustes das desarmonias oclusais grosseiras 
 Orientações orais e por escrito: pós operatório e uso continuo da prótese por 24 a 48h 
Paciente com alimentação liquida e pastosa, e higienização sem remoção da pt, somente com 
agua corrente e clorexidina. Se o paciente tira a prótese o edema pós operatório não é contido 
pela base interna da prótese e depois não consegue mais encaixar a PT. 
O guia cirúrgico é prensado sobre o modelo de gesso, assim como a prótese é prensada sobre 
o modelo de gesso. Após prova dos dentes, você solicita o guia para o protético. O protético 
vai remover a quantidade de tecido que o profissional determinou no modelo e os elementos 
que ainda estão presentes na boca e no modelo. Após isso ele pega esse modelo recortado e 
molda por cima com alginato. Este novo modelo esta concluído e total edentado e ele prensa 
com uma lamina de cera 7, que é o guia cirúrgico. É higienizado com hipoclorito antes de ser 
colocado na boca do paciente. 
Podemos utilizar a base branca da zinco-enólica para reembasar a prótese internamente, 
colocamos vaselina no fio de sutura. 
 Imagem do guia cirúrgico, e quando se 
coloca na boca e observa essas áreas isquêmicas nós precisamos aliviar. 
5º consulta: ajustes após 24h, pelo menos antes de 48h 
 Remoção da prótese 
 Limpeza dos tecidos e da prótese 
 Reajuste: oclusão, extensão das bordas e áreas de pressão 
 O reembasamento deve ser feito a partir de 7 dias, por que a reabsorção óssea após 
extração é muito rápida e precisamos recompensar isto. 
 
Após 8 a 12 meses o indicado é a confecção da PT convencional definitiva. 
ESTUDO DIRIGIDO – PT TOTAL X PT IMEDIATA 
 
Qual a condição deste paciente? O que vamos falar para o paciente sobre esta condição? 
Este paciente morde quase em topo, porque ele não possui cúspides posteriores então ele só 
possui contato anterior. Onde o sistema estomatognático joga essa mandíbula pra frente para 
se adaptar com a ausência dos posteriores, e o sistema vai sendo todo comprometido. 
Antes de restaurar precisa-se de um bom planejamento. 
Inicialmente pedir panorâmica e periapical, precisamos saber as condições dos elementos 
dentários presentes, e pra avaliar as condições dos dentes a serem extraídos. Bite wing é 
importante pra saber qualidade de restauração, adaptação cervical das proximais, cáries 
secundárias, isso quando o paciente chega e até mesmo durante o nosso tratamento pra 
avaliar nossos trabalhos. 
Dentes inferiores com desgaste devido à falta de contenção/contato posterior. Pode ser 
abfração nos pré molares, são multi fatoriais os desgastes de lesões não cariosas. 
Quando reabilitamos um paciente desta forma, nós precisamos reabilitar em relação cêntrica, 
onde teremos um posicionamento mandibular confortável e correto. Se reabilitarmos em MIH, 
vamos reabilitar erroneamente,pois essa posição mandibular esta incorreta, é uma posição 
mandibular adaptativa. 
Se fizermos uma restauração classe I que fique alta, gerando um contato prematuro, vamos 
mudar a MIH, mudando a posição da mandíbula, onde o sistema todo vai tentar se adaptar 
aquela nova condição. Desde uma simples restauração até uma reabilitação oral devemos ter 
cuidado para não alterar a MIH do paciente. Precisamos permitir que a mandíbula se posicione 
confortavelmente e corretamente sem gerar alterações. 
Em geral quando ocluímos em MIH conseguimos o máximo de contato entre as cúspides, o 
endereço da mandíbula é dado pelo contato/encaixe das cúspides. É chamado de 
posicionamento horizontal. Conseguimos mexer e posicionar a mandíbula para todos os lados 
horizontalmente. Quando em protrusão a mandíbula não tem tanto contato dentário. Só que a 
posição que temos de maior contatos dentários que depende da posição e presença dos 
dentes é a MIH, e esse posicionamento a partir dos contatos é horizontal. Assim como DVO dá 
uma altura de terço de face, ou seja, ela é um posicionamento vertical da mandíbula. 
Em termos de posicionamento horizontal, para pacientes dentados com contatos dentários 
teremos a MIH. Quando tem um paciente igual da foto, sem estabilidade, sem dente posterior, 
mandíbula protruída, a mandíbula deve não ficaria desta forma se tivesse dentes. 
Precisamos reabilitar em relação centrica, pois vamos utilizar uma posição condilar, realizando 
uma manipulação, dando um endereço correto entre a mandíbula e maxila. 
Na MIH nós localizamos a mandíbula a partir do contato entre dentes, quando usa a relação 
centrica localizamos a mandíbula através de uma posição condilar (por isso não necessita da 
presença de dentes). 
 
Qual a condição desses elementos dentários? 
Os dentes anteriores superiores observamos carie de raiz, reabsorção óssea. O pré molar 
intermediário (sozinho) ele as vezes é muito difícil de usar como suporte pra PPR. Temos essa 
perda óssea grande na arcada superior e já contra indicaria uma manutenção dos elementos 
dentários. Se vamos extrair, já é uma adequação do meio. Ainda que o pré molar (25) e o 
canino (13) estejam bons, não é indicativo pra PPR, porque precisamos de mais elementos 
para uma boa retenção. Se o paciente quiser manter os dentes, é indicado não realizar o 
trabalho. 
No inferior a perda é óssea é menor, podemos avaliar com periodontista, observar mobilidade. 
Logo, podemos confeccionar uma PPR usando os dentes anteriores como suporte. Se caso, os 
inferiores fossem indicados a extração poderíamos confeccionar uma prótese protocolo sobre 
implante ou pt total convencional. 
 
 
Neste caso observamos os 4 incisivos e uma PPR posterior, nos inferiores só temos de canino a 
canino em condições ruins e uma PPR inferior repondo o lado direito. 
 
Temos que avaliar clinicamente e radiograficamente. Quando observa-se os inferiores 
radiograficamente, temos carie extensas e reabsorção, possui mobilidade com grande perda 
de inserção. Não conseguimos usar esses dentes como pilar de PPR. Então planejaremos uma 
PT imediata. 
Neste caso o superior já possui uma PPR. Quando vamos planejar um PT imediata e o paciente 
tenha um PPR adequada, precisamos planejar em 2 etapas, para que o paciente não fique sem 
sua PPR. 
 
Na Pt total convencional já temos moldagem anatômica na primeira consulta. Na PT imediata 
você primeiro pede a radiografia, e depois você analisa se realmente é aquele planejamento 
de PT imediata, depois passa as informações pra ele (preço e o que será feito). Uma vez feito, 
vamos pra moldagem anatômica, se for PT total convencional. Na PT imediata, se você vai 
dividir a cirurgia m 2 etapas, na primeira consulta você não fará moldagem anatômica. Se não 
fizer a divisão cirúrgica em 2 etapas, na consulta inicial será igual na PT convencional, ou seja, 
realizando moldagem anatômica. 
 É importante pedir radiografia panorâmica mesmo que o paciente não tenha dentes mais na 
boca. 
Existe diferença nos materiais usados para moldagem anatômica de pacientes total edentulos 
e pacientes que possuem presença de dentes. 
A moldeira individual é a maior diferença entre PT imediata X PT total convencional. Na PT 
imediata tem moldeira individual aberta e fechada, e na PT total não temos isso. Precisamos 
explicar para o laboratório o que queremos de moldeira individual. O caso vai determinar qual 
tipo de moldeira vai utilizar. 
Na segunda consulta realizamos a moldagem funcional (periférica e moldagem final), já 
ajustamos a moldeira individual antes de realizar a moldagem periférica (trabalhamos com a 
godiva em bastão). Tanto na PT imediata quanto na PT total convencional utilizamos a godiva. 
Não podemos usar zinco enólica quando paciente tem elementos dentários presentes, 
porque ela é rígida e no elemento dentário com a técnica de moldeira fechada, vamos ou ter 
que quebrar o trabalho ou extrair os dentes. 
 
Após moldagem funcional enviamos o molde pro laboratório, pede engrossamento das bordas 
e encaixotamento, não possui diferença entre a convencional e pt imediata. O que difere é a 
solicitação da placa base e plano de cera que vamos solicitar na PT convencional. Na PT 
imediata, depende de cada caso. 
Na consulta de registros, na PT imediata é particular e individual os registros que vamos fazer. 
Exemplo: no caso onde tem os 4 elementos anteriores nós não conseguimos fazer os registros 
estéticos. Quando não tem os elementos anteriores conseguimos fazer os estéticos (linha do 
sorriso, linha do canino, linha média, etc). 
Vamos mandar pro laboratório os registros do arco facial, registro em relação centrica e após 
montagem dos dentes artificiais, na PT imediata o laboratório tira os dentes do modelo, 
confecciona o guia cirúrgico. Na Pt imediata é difícil conseguir provar os dentes e fazer os 
registros faciais, o que podemos fazer é pedir uma prova parcial dos dentes na PT imediata. 
Após isso faz prensagem e acrilização, não possui diferença entre PT convencional e PT 
imediata. Fazemos muitos ajustes na entrega da prótese, é uma consulta muito importante. Na 
PT imediata nós iremos extrair, é um período de adaptação, ocorre uma reabsorção rápida pós 
extração, teremos que ir ajustando ao longo do tempo na PT imediata. 
 
PT IMEDIATA: Nesses pacientes geralmente existe um comprometimento periodontal, e por 
isso pode ter perda óssea e as coroas clinicas serão maiores. Coloca-se um cera na moldeira 
pra aumentar e moldar melhor o rebordo e os dentes. Dependendo da perda óssea, colocamos 
uma cera pra impedir que o material de moldagem entre nos espaços. Precisamos aliviar 
áreas de muitas retenções, porque pode ocorrer exodontias durante a moldagem. Às vezes 
vamos esplintar os dentes antes de moldar! 
 Não pode usar godiva em placa na PT IMEDIATA, usa-se alginato! (moldagem inicial) 
Após isso analisar qual vai ser a moldeira (fechada ou aberta) e informar ao laboratório. 
Após isso moldagem funcional (selamento periférico, usamos godiva em bastão), na moldagem 
final: 
Moldeira aberta: elastômeros + alginato ou zinco enólica. 
Moldeira fechada: elastômeros 
Fase laboratorial: confecção da placa base e plano de cera sobre a área edentada. 
 
Se a gente não consegue fazer prova dos dentes, na fase de registro intra oral você já precisa 
passar pro laboratório a cor dos dentes e cor da gengiva e eles vão te entregar a prótese 
pronta. 
Fase cirúrgica: É uma etapa que precisamos estar com a prótese em mãos. Acaba sendo uma 
consulta longa, porque fazemos ajustes oclusais mais grosseiros. Como possui remodelação 
óssea, sempre terá que fazer ajustes em outras consultas na pt imediata. Fazer por escrito, 
todas as recomendações de pós operatório, inclusive que ele não pode retirar a prótese. 
Após 8 a 12 meses nova confecção de uma prótese total convencional. 
 
 Quando falamos de moldagem anatômica na prótese totalusamos a godiva em placa 
ou alginato. Na prótese imediata só podemos usar alginato, não pode utilizar godiva 
em placa, porque a godiva é rígida. 
Na prótese fixa usamos elastômeros, alginato, precisamos saber as características 
dos materiais. Os 21elastômeros são flexíveis, a placa de godiva não aquece na 
lamparina igual em bastão, o comportamento da placa é idêntico, fica plástico e 
depois rígido. Quando usamos godiva ela não pode ser utilizada em dente, a pasta 
zinco enólica também. 
 
 Moldeira individual também é diferente. Na PT imediata pode ser fechada ou aberta. 
 
 Materiais para moldagem funcional (selamento periférico) é a godiva em bastão na PT 
convencional. Na PT imediata, precisamos analisar qual moldeira será utilizada, se for 
moldeira fechada pode-se usar a godiva em bastão. Deixamos 2 a 3 mm aquém do 
fundo de vestíbulo para fazer o selamento periférico com a godiva em bastão 
(moldeira fechada pra pt imediata é quase igual moldeira de pt convencional, então 
conseguimos fazer uma selamento periférico parecido com a da pt convencional). 
 
 Na moldagem final na PT convencional pode ser usado elastômeros ou pasta zinco 
enólica. Na PT imediata usa-se elastômeros. 
 
 Sempre que usa elastômero numa moldeira individual, precisamos fazer o uso do 
adesivo, porque a moldeira por si só não consegue ter aderência ao material de 
moldagem. Esse adesivo permite a adesão da parte fluida do material (usa-se a pasta e 
catalisador do silicone de adição ou condensação). 
 
 No paciente de PT convencional precisamos fazer os registros instra-orais (toda 
sequencia). Na PT total imediata os ajustes estéticos e fonéticos dependem qual o caso 
do paciente, por exemplo, se o paciente possui dente posterior não é necessário fazer 
o ajuste do plano posterior, se o paciente possuir dentes anteriores, não faremos linha 
média. 
 
 Na prova dos dentes também depende de cada caso, às vezes o caso permite uma 
prova parcial dos dentes e outras não. 
 
 A manutenção sabemos que a PT imediata são muitas consultas de retorno por conta 
da remodelação óssea, onde faremos reembasamentos neste período. As vezes vê o 
paciente a cada 15 dias no inicio, e ao longo do tempo vai aumentando o intervalo de 
dias. 
 
 Pt imediata: Essa prótese fica até o “termino” dessa remodelação óssea, por isso é 
uma prótese provisória. Por isso só após 8 a 12 meses poderemos fazer um PT 
convencional. 
 
RESUMO DE PPR – RENATO 
 
 
Planejamento orçamentário nem sempre na primeira consulta conseguimos passar todo custo, 
a ppr não é simples. Precisamos avaliar todos os pilares, avaliação radiográfica. Não 
conseguimos fechar os custos totais, porque precisamos analisar os elementos adjacentes ao 
espaço edentulo, o retentor direto precisa do equador protético, e precisamos analisar se 
aqueles dentes possuem um equador adequado (preconizamos que seja o terço médio do do 
elemento, serve pra reter a prótese). 
Se o equador esta perto da gengiva, teremos que alterar a forma do dente pra receber o 
grampo (ameloplastia ou coroa total metaloceramica), onde o laboratório já fica ciente que 
aquela coroa será para um dente retentor da ppr e precisa de um equador adequado (já 
sabendo o grampo e aumentando o terço e face que servirá de equador). 
Podemos dar uma média geral de uma PPR, e explicar que após a moldagem e a análise 
radiográfica nós vamos ter um valor mais exato. Não esquecer que só começamos o 
tratamento depois de uma boa avaliação clinica, condição periodontal boa, sem 
sintomatologia ou lesões. 
 
O delineamento não necessariamente ocorre após moldagem anatômica, pode ser feito após 
segunda consulta ou então entre consultas, isto depende também da classificação de kennedy. 
Entre uma ou outra porque você molda com alginato e vai vazar com gesso tipo 3 que 
necessita de 50 minutos pra cristalizar e depois cortar a base, e assim realizar o delineamento 
(muitas vezes é feito na próxima consulta, antes do paciente entrar). Após primeira consulta e 
isto na segunda consulta, precisamos estar com nosso modelo de estudo delineado. 
Funções do delineamento: 
 
Esta mesa fica reta e conseguimos mover o modelo em qualquer direção, 360°. A via de 
inserção precisa ser perfeito, por isso tentamos colocar o plano oclusal paralelo ao solo. A 
movimentação do modelo sobre a mesa é pequeno, nada brusco. 
 
Colocamos a ponta analisadora nas superfícies proximais dos dentes que estão voltadas para o 
espaço edentulo, e o que vamos analisar? 
 Tentar encostar na superfície, e tentar com movimentos nada bruscos conseguir que a 
superfície entre a ponta e a face do dente fiquem paralelas. 
 E ai precisamos avaliar, será que os dentes não estão distalizados ou mesializados? Se 
tiver insatisfatório precisamos buscar um meio termo. Porque se temos um dente 
paralelo ao alvéolo e outro que esta muito inclinado, acaba que precisamos desgastar 
demais pra que fiquem total paralelos entre si, por isso buscamos o meio termo. Nós 
vamos buscar este meio termo desde que o elemento dentário esteja devidamente 
posicionado em relação ao seu longo eixo. 
 Tentamos travar a base do modelo (póstero – anterior) num posicionamento que 
tenha um mínimo de desgaste e que fique o mais paralelo entre si (única via se 
inserção). 
 
 Após a confecção dos planos guias, vamos marcar o equador protético com a ponta de 
grafite ou carbono. 
 Depois pegamos as pontas calibradoras (0,25- 0,50 ou 0,75) que vai mostrar onde fica 
a ponta do grampo. 
 E o final que é a tripoidização do modelo que vamos pegar a ponta analisadora e 
vamos travar a base do modelo, descendo na base do modelo marcamos com grafite e 
no mínimo em 3 lados (pra ter noção do movimento antero – posterior e latero – 
lateral). Essa tripoidização serve para o laboratório poder alterar seu delineamento 
caso eles achem que não ficou adequado e numa outra consulta também conseguimos 
colocar essas pontas paralelas ao modelo de gesso, e temos exatamente a posição que 
marcamos no delineamento anterior. 
 Devemos colocar essa marcação da tripoidização de modo que facilite pra gente, o 
mais próximo do espaço adjacente, porque é o eixo de inserção da nossa prótese, ou 
seja, nosso plano guia. 
 E como sabemos qual eixo adequado para confecção do plano guia? Pegamos a broca 
de escolha e colocamos ela paralela a marcação, e é com essa inclinação que 
precisamos realizar os movimentos nas faces de modo em que conseguimos o plano 
guia paralelos entre si. 
 Nós vamos moldar de novo e podemos conferir se as superfícies estão paralelas entre 
si. 
 
Se ficar desta forma, será uma região de impacção alimentar. 
Se o paciente já tiver PPR, precisamos perguntar ao paciente criticas em relação a sua PPR 
antiga, para avaliarmos quais defeitos desta prótese. Se o paciente diz que a ppr solta, é 
porque seu equador não é adequado. Impacção alimentar às vezes é porque o plano guia não 
é bem feito. 
 
Quando confeccionamos o plano guia adequadamente, a região de impacção alimentar é 
muito menor. Nem sempre conseguimos sumir com toda essa região, sabemos que a oclusal 
possui uma dimensão maior que a superfície cervical. As vezes nessas regiões maiores ocorre 
maior impacção, então o paciente precisa saber que este é um trabalho provisório e ele 
precisa ter cuidado na higienização desta PPR. 
APÓS PLANOS GUIAS, VAMOS FAZER NO DELINEAMENTO A MARCAÇÃO DO 
EQUADOR PROTÉTICO 
 
Colocamos o grafite ou carbono e passamos na superfície vestibular, na face proximal 
adjacente ao espaço edentulo e na lingual, fazemos isso para ter o toque do braço de oposição 
igual ao toque do grampo ao mesmo tempo. 
Mas o que é importante aqui é saber como temos esse equador protético. 
Precisamos avaliar qual a maior região, ou seja, observamos onde esta a maior área da cervical 
ate a parte mais alta da marcação do grafite na superfície vestibular. 
No caninoobservamos que é na mesial, então esta será a área que vai ficar a ponta do 
grampo. Podemos alterar fazendo um desgaste, isso vai da analise do profissional. 
 
Precisamos analisar nesta área a quantidade de área expulsiva (da ponta pra cima, direção 
incisal) e a área retentiva (da ponta pra baixo, direção cervical). 
 
Precisamos avaliar se conseguimos ter essa região máxima de retenção, e que está próxima ao 
terço médio do dente. Se não estiver, podemos pensar em alterar a face vestibular. 
Dependendo da inclinação da broca nós colocamos essa maior área para baixo. Então algumas 
vezes vamos alterar desgastando para que a ponta do grampo fique no terço médio. 
 
A 0,75 marca abaixo do equador protético e a 0,25 marca mais acima. 
Ambas vão marcar seus respectivos valores acima e abaixo do equador protético. 
O grampo vamos escolher a partir do material que será confeccionado o grampo. 
O grampo fundido vai ser usado no próprio material da estrutura da PPR, este grampo sempre 
colocaremos com retenção de 0,25 mm. Porque ele vai bater 0,25 mm acima do equador 
protético e vai sofrer uma deflexão/memória de forma, de modo em que ele passe pelo 
equador protético e fique 0,25 mm abaixo do equador e volte a ter sua forma inicial. 
Grampo fundido não ultrapassa 0,25 mm!!! 
Os fundidos não conseguem se deflexionar 0,75 mm, ele terá que fazer muita força pra descer 
e esse grampo vai ultrapassar o que ele poderia defletir e voltar pra sua forma inicial. E vai ter 
uma deformação permanente, ele vai abrir muito e não vai voltar pra forma inicial. 
Grampo torcido é aquele grampo de orto, e por ele ter uma flexão circular (esférico), então ele 
aceita uma deformação e volta pra forma inicial, sem ter uma deformação permanente. Então 
o usamos com a ponta 0,75 mm. 
A ponta 0,50 mm é usada para grampos em ouro, então toda estrutura da PPR é toda feita em 
ouro. Não é utilizada, muito caro. 
 
O equador na pratica nem sempre fica tão bonito. 
Equador longe do espaço edentulo: grampo circunferencial 
Equador próximo ao espaço edentulo: grampo meio T 
Equador na região médio vestibular (meio): grampo I 
 
 
 
Após equador protético faremos a tripoidização do modelo (no mínimo 3 marcações), 
conseguimos reproduzir tridimensionalmente da mesma forma que antes. 
 
Tentamos colocar essas marcações próximos ao local de confecção do plano guia, porque 
conseguimos colocar o corpo da broca e encostar na superfície proximal do dente, isso 
facilita pra gente saber o nível de inclinação da broca para fazer o plano guia. 
 
É importante ter uma base de gesso boa no modelo pra poder fazer essa marcação com 
grafite. 
 
Na 2º consulta que traremos as informações importantes do que o paciente necessita, explicar 
os procedimentos que serão realizados e o porquê de fazermos. 
 
Plano guia: 
Brocas com granulação fina (vermelha ou amarela F ou FF). 
 
Colocamos o corpo da broca paralela a tripoidização e levamos na superfície proximal do dente 
que vamos desgastar. Não necessita de anestesia, porque é superficial. Alguns pacientes 
possuem sensibilidade, vamos anestesiar por conta disso e não por conta do desgaste. 
 
 
 
 
 
Temos que fazer na ordem, primeiro plano guia e após o plano guia os nichos oclusais ou em 
cíngulos. 
 
O nicho precisa ter um ângulo menor que 90°, nós encostamos a ponta da sonda milimetrada 
na superfície proximal e se ela estiver inclinando-se como se fosse uma rampa é porque o 
nicho é menor que 90°. Na crista marginal elevamos a broca, e no centro (do nicho, não do 
dente) desgasta mais. 
O ângulo menor que 90° serve pra que a força seja distribuída para o longo eixo do dente. Se 
for um ângulo de 90° ou maior, será uma força lateral. 
 
 
Nos dentes anteriores usamos uma broca tronco invertida, a haste precisa estar paralela a 
superfície lingual ou palatina do dente e faremos uma boca triste que possui um ângulo menor 
que 90°. 
Se vamos fazer coroa total em um dente que servirá de pilar pra PPR, será uma coroa 
metaloceramica, devemos lembrar ao laboratório que deverá ser confeccionado o plano guia, 
nicho e equador protético e informar as face e localizações. 
 
Faz um desgaste para alterar o equador protético. 
 
Isto é regra de planejamento, não de confecção!!! 
 
Após delineamento seguiremos esta regra de planejamento. 
1. O nicho é fácil, todo dente adjacente ao espaço edentulo vai receber o nicho! Exceção 
a regra é quando possuímos um dente com extremo livre, que ai o nicho sai de 
próximo ao espaço edentulo e vai para distante do braço edentulo para sair de um 
braço de alavanca. 
Braço de alavanca 1 = gangorra 
Braço de alavanca 2 = carrinho de mão 
 
2. Plano guia 
 
3. Linha de fulcro, é uma linha imaginaria onde a PPR pode rotacionar dependendo de 
onde vou inserir minha carga/força de mastigação. Se tivéssemos somente um apoio 
(dente com extremo livre) essa linha imaginária passaria pelo dente com apoio e no 
extremo livre, sobre rebordo. 
 
Através da linha de fulcro a PPR pode rotacionar num sentido antero – posterior e 
póstero –anterior. Se tivermos chance da prótese levantar na região anterior, então a 
base da prótese sai e é um movimento antero - posterior. 
 
Para impedirmos este movimento nós vamos traçar uma linha perpendicular a 
minha linha de fulcro. 
Traçamos a bissetriz, que é a divisão do ângulo. 
 
Colocamos no primeiro ou segundo molar? O ideal é que seja o mais longe da linha de fulcro 
biocanicamente falando. É mais eficiente para travar o movimento. Porem precisamos 
pensar no controle de higiene do paciente e na sua convicção (questões de facilidade para 
confecção). 
 
Observamos na imagem que confeccionamos dois nichos na mesio oclusal do 2 molar, 
então quanto o paciente morde algo e abre a boca esse movimento no sentido antero 
– posterior, quando a prótese for rotacionar ela vai bater nos nichos (seta azul), logo o 
apoio bate no nicho e impede que a prótese rotacione absurdamente. 
Estes nichos surgem como forma de uma retenção indireta, para travar o movimento 
antero – posterior da prótese. 
 
A prótese também pode rotacionar no sentido póstero-anterior, levantando na região 
posterior. 
 
O que podemos fazer? Colocar grampos. 
 
Quando o paciente morder, ele vai travar. 
Mas digamos que o paciente morda uma bala de caramelo na linha de fulcro que é 
na região mais anterior, ela não vai mais rodar, e sim deslocar. 
O que fazemos? Colocamos retentores diretos também na linha de fulcro. 
 
Então os dentes que pertencem a linha de fulcro também recebem retentores diretos 
para impedir que a prótese desloque. Na linha de fulcro normalmente os dentes vão 
receber o retentor direto. 
 
*PROVA Na prova e na prescrição pro laboratório escrevam as características por 
dente e não por ordem de confecção ou planejamento. 
Exemplo: dente 24: placa proximal na mesial (já fez o plano guia), apoio na mesio-
oclusal (vc já fez o nicho), grampo e face (visto de acordo com a área do equador 
protético), retenção 0,25 mm ou 0,75 mm, informar sempre as faces, e o conector 
maior. 
 
 
Possuímos um extremo livre (classe I de kennedy) 
A regra é colocar o nicho adjacente ao espaço edentulo, só que essa é umq exceção a regra. 
Vamos colocar o nicho distante do espaço edentulo para transformar um braço de alavanca 
1 em braço de alavanca 2 distribuindo essa carga pro longo eixo do dente, distribuindo a 
carga nociva ao dente. 
 
Pode-se ter neste caso um movimento póstero anterior. Traça uma linha perpendicular a linha 
de fulcro e podemos colocar um retentor indireto para travar o movimento. 
Pra saber isso necessita localizar os nichos, e a partir dos nichos localizamos a linha de fulcro. 
Na prova pode-se perguntar o que impede o movimento póstero anterior? Colocação 
de retentores indiretos, tudo que se coloca através da linha de fulcro é chamado de retentor 
indireto (pode-seser nicho, apoio e até grampo que é retentor direto). 
 
Poderíamos colocar um nicho nos anteriores? Não seria muito indicado, se tratando de um 
dente anterior inferior que teria que aguentar a rotação e mastigação de dentes posteriores. 
 
O que poderíamos fazer pra ter um auxilio? Poderíamos ate colocar o nicho no 
canino que possui raiz maior e maior resistência. Mas vamos priorizar o TIPO de 
conector maior, neste caso a placa lingual que encosta em todos os dentes anteriores 
e impedindo o movimento póstero anterior desta prótese. O conector maior 
funciona como um apoio através do toque na face lingual para impedir o 
deslocamento da PPR. 
Então nossa retenção direta, será através do conector maior que é a placa lingual, neste caso. 
E o movimento PA vai ser travado pela placa lingual. 
E o que vai impedir dela rotacionar no sentido antero posterior? Traçamos a linha no 
sentido posterior (mas vai dar na úvula, inviável), se traçarmos a bissetriz vamos em 
direção aos rebordos edentulos (inviável). 
O que vai impedir a movimentação no sentido AP é uma boa moldagem, fazendo 
com que a cela toque de maneira eficiente na mucosa impedindo grandes 
movimentos (único movimento da prótese após uma boa moldagem é o da 
resiliência da fibromucosa (1 mm ou 1,5mm é o aceitável em condições normais)). 
 
O retentor direto (grampos) colocamos na linha de fulcro, isso impede que a prótese 
rotacione sobre seu longo eixo! 
Na 2º consulta precisamos saber TUDO isso. 
 
Na mesma segunda consulta passamos pro paciente nosso planejamento exato, que vimos 
através do delineamento feito na 1º e 2º consulta e avaliação se necessita de uma coroa total, 
todo planejamento no modelo de estudo. 
Após preparo bucal faremos a moldagem de trabalho! Pode ser feito com um BOM alginato 
ou elastômeros. 
É usado o gesso tipo IV e observamos na imagem o plano guia, linha de fulcro (imaginária) e 
nichos. Não fazemos nicho nos anteriores, usaremos o conector maior que impede esse 
deslocamento. 
 
Mandamos pro laboratório com tripoidização e marcar a ponta calibradora para o laboratório 
saber que a ponta do grampo fica ali (únicas coisas que faremos no modelo de trabalho). 
 
Quando possui extremo livre inferior, unilateral ou bilateral. Vamos ter que realizar uma 
nova moldagem na 3 consulta, que seria a moldagem funcional igual de PT. 
Porque fazemos uma nova moldagem? Porque possui a língua e varias outras musculaturas. 
Quando fazemos uma moldagem de trabalho neste local estamos sobre estendendo o fundo 
de vestíbulo. 
O laboratório vai me enviar já nessa 3º consulta aquelas bases em resinas acrílicas para fazer a 
moldagem funcional. 
Caso da imagem acima (não necessita de nova moldagem): classe IV de kennedy, conector 
maior placa em U, base leve de silicone colocamos nas regiões que tem placa proximal, nichos, 
retentores diretos e indiretos, vamos levar a boca e pressionar. 
Na primeira prova podemos ate não usar base leve pra saber se entra e sai. E depois os ajustes 
nós fazemos com a base leve. Vamos verificar as regiões que estão batendo e não deve bater, 
nunca desgastamos ponta de grampo. 
Podemos visualizar às vezes uma placa proximal que esta batendo somente numa região do 
dente e julgar onde faremos um desgaste. Podemos medir pra ver quanto será de desgaste. 
Após todo ajuste a PPR assentando , neste mesmo dia, podemos colocar um plano de cera e 
realizar os registros. 
Registros lembramos de todos de PT, o único que não vamos fazer é o selamento 
palatino posterior porque não tem. Faremos ate DVO em alguns casos. 
Neste caso especifico de classe IV quais não faríamos? Corredor bucal, plano 
posterior paralelo ao plano de camper. 
Quais faríamos? Plano anterior paralelo ao plano bipupilar, linha media, linha do 
sorriso, exposição do canino em repouso. 
Depende de cada caso na 3º consulta! 
Quando tem extremo livre inferior unilateral ou bilateral não faremos registros e sim a 
moldagem FUNCIONAL para confecção do modelo alterado. 
Provamos a estrutura metálica no modelo e pedimos pro laboratório enviar a base que 
corresponde a moldeira individual. Colamos a base no modelo com super bonder. 
Precisamos observar se possui espaço de pelo menos 1 mm após essa base pra que a gente 
consiga colocar a godiva para realizar a moldagem funcional. 
 
Colocamos a godiva plastificada e faremos todos os movimentos igual na PT. Após moldagem 
periférica, retiramos o excesso de godiva com lamina de bisturi que escorreu pra moldeira 
individual. Podemos fazer alivio nessa região mais posterior (imagem abaixo). 
 
Podemos realizar a moldagem final com a zincoenólica ou elastômeros. 
O mais importante é verificar que nenhum material de moldagem escorreu pra região de 
nicho, placa proximal. Precisamos apertar bem nesta região para que o grampo, conector 
maior, placa proximal, apoio estejam bem assentados. 
Mandamos pro laboratório essa moldagem, e eles vão cortar a parte posterior do modelo 
antigo e inserir a nova moldagem vertendo gesso do tipo III (que é mais fácil de remover da 
mufula sem quebrar a resina acrílica). 
Se não tivéssemos a moldagem do modelo alterado na 4º consulta seria montagem de dentes 
(cor dos dentes). Na 4º consulta ao invés de provarmos os dentes vamos ter que fazer os 
registros estéticos e fonéticos e escolhas dos dentes. Ou seja, tem UMA consulta a mais. 
 
Na quarta consulta vamos provar os dentes montados, vamos encaixar na boca e ver se a 
relação oclusal esta adequada. 
Se não estiver faremos um novo registro oclusal e mandamos de volta pro laboratório montar 
de forma correta. 
Se tiver tudo ok, vamos escolher a cor da gengiva e prescrever para o laboratório pedindo a 
acrilização da PPR com a cor da gengiva. 
 
O numero de consultas depende muito, pode variar bastante. 
Ajustes de como tirar, colocar, orientações quanto à higienização. 
 
O primeiro ajuste é a base interna da PPR, passamos com pincel a pasta branca da zincoenólica 
e passamos sobre tudo. Após colocação da boca, onde sair à pasta é porque esta tendo 
pressão, e ai desgastamos e fazemos tudo novamente ate a pasta branca não sair. 
Ajuste oclusal com pinça miller, pede pro paciente ocluir e isso depende dos contatos que 
temos. 
Após isso são as orientações: escova macia sobre a prótese, remoção da prótese a noite, 
utilização de um sabão neutro, se ele tem conforto na mastigação, se entra e sai de forma 
adequada. 
Após isso o paciente tem alta e ele só deve retornar se tiver algo desconfortável. 
 
REEMBASAMENTO DE PRÓTESES REMOVIVEIS 
Melhorar a retenção e adaptação da prótese naquela região que ficará assentada. Ajustar a 
base da prótese aos tecidos que será assentada, mediante a interposição de um material que 
passa a ser parte dessa prótese. 
Quando um paciente chega com uma prótese antiga que esta desestabilizada, sem retenção... 
nós podemos reembasar, adequar aquela prótese até o paciente receber uma nova prótese. O 
paciente pode ter tido perda óssea, ou a prótese realmente não tenha sido feita corretamente 
ou não esta mais adequada. 
Na prótese imediata o reembasamento é realizado na hora da entrega, sobre as extrações. Nós 
vamos extrair e entregar na mesma consulta à prótese já pronta e reembasada. Os dentes são 
removidos primeiramente no laboratório, no modelo de gesso, e algumas vezes a quantidade 
de tecido removida no modelo acaba não sendo igual na boca do paciente, por isso usamos o 
guia cirúrgico como ajuda pra remover a mesma quantidade que o laboratório removeu. Mas 
se gerar algum espaço entre a mucosa e superfície da prótese, esse espaço será preenchido 
com o reembasador. No passado, a pasta zincoenólica era usada como reembasador de 
próteses, mas ela é rígida e hoje em dia não utilizamos mais. Mas a função é que o material vai 
preencher a base interna da prótese, para o paciente conseguir utilizar no pós cirúrgico. Após 
remoção de sutura,também é feito reembasamento. 
Ou também vamos usar o reembasamento pra condicionar os tecidos, onde as próteses se 
apoiam, ou por traumatismos gerados, próteses imediatas com extrações recentes. 
Indicações: 
 Ajustar a base da prótese aos tecidos que lhe dão assento, mediante a interposição de 
material que passa a formar parte da prótese. 
 Condicionar os tecidos, sobre os quais as próteses se apoiam, podem apresentar áreas de 
inflamação irregular e difusa: 
- cândida albicans (o paciente não pode usar por 24h, pelo menos 4h sem prótese, não 
pode dormir com prótese) 
- traumatismos gerados pela parte interna da base da prótese 
- hiperplasia por trauma (remoção do tecido hiperplásico e reembasamento na parte 
interna para não gerar mais o traumatismo e aumento do tecido) 
- Câmeras de sucção 
Obs: possuímos materiais condicionadores que vão permitir que esse tecido se recupere, são 
materiais macios que vão proporcionar conforto, contato do tecido com uma resina nova (sem 
porosidade), vai permitir um contato macio da base interna da prótese com o tecido e 
estimular a cicatrização. 
 
Na imagem de baixo observamos a candidíase atrófica que apresenta esses pontos 
avermelhados no céu da boca, provocada pelo uso continuo da prótese total. Melhora se 
orientar sobre higienização adequada, indica substâncias como DACTARIN GEL na parte interna 
da prótese, e o reembasamento com condicionador macio. 
Só podemos confeccionar uma nova prótese com esses tecidos saudáveis, se não, teremos 
diferenças nas moldagens. 
 Pode utilizar um anti fungico, dactarin gel na base interna ou bochecho com nistatina. 
Câmera de sucção, era um vazio na face interna da prótese que provoca uma pressão negativa, 
tinha objetivo de aumentar a retenção da prótese. Mas ao longo do tempo essa pressão 
negativa provocada crescimento tecidual, hoje em dia NÃO UTILIZA MAIS. Se o paciente chega 
assim pra gente, devemos fechar essa loja na prótese, remover o tecido, e reembasar para 
permitir cicatrização do tecido. 
Sempre que temos uma paciente pós cirúrgico ou um estado inflamatório, primeiro fazemos 
reembasamento macio com durabilidade de 7 ou 15 dias, se o tecido não cicatrizar 
removemos todo o reembasamento e fazemos novamente o reembasamento macio 
novamente. Só fazemos o reembasamento rígido quando não tiver inflamação, faremos pra 
aumentar a retenção da prótese. 
Classificação: 
 Imediato: na consulta clinica 
 Mediato: feito em laboratório 
 Rígido: resina rígida (é uma resina especifica pro reembasamento sobre mucosa, 
porque elas possuem redução da reação exotérmica, pra não queimar o paciente) 
 Macio: quando a resina permanece macia, utilizamos a adição de um plasticizador ou 
silicones (elastômeros). 
 
Neste caso é um elastômero, porque se usa a pistola de manipulação. Os materiais de 
reembasamento (resina e elastômeros) também podem ser utilizados para moldagem de 
próteses totais. Mas não utilizamos tanto nas moldagens por conta do alto custo. 
 Desgastamos a superfície interna da prótese com fresa para desgastar essa resina porosa, 
e teremos uma resina melhor, e mais nova. Também serve pra ter uma espessura de 
espaço para o material reembasador preencher ( 1 a 2 mm). 
 Quando falamos de prótese imediata, nada impede que a gente faça um ajuste interno 
com a pasta zinco enolica, a pasta branca é usada como indicador de pressão. Podemos 
passar vaselina sobre a sutura, e ver as áreas que estão pressionando a pressão interna 
para desgastar. Também se utiliza em prótese total convencional! 
 A ideia do desgaste é aumentar o espaço para ser preenchido pelo material reembasador 
e causar ranhuras que aumentam a retenção. 
 Antes de aplicar o material devemos proteger as áreas que o material não deve ter 
aderência com vaselina! Só vamos querer esse material na periferia e superfície interna 
da prótese. 
 Aplica o material na face interna e espalha com espátula 24 e vamos inserir na boca. Não 
queremos mudar a relação oclusal que já foi checada, então quando reembasa devemos 
comprimir no palato ou rebordo inferior para o correto assentamento e pede pro paciente 
ocluir (devemos observar se não alteramos a relação de oclusão). 
Se alterar podemos reembasar a prótese numa posição diferente, se o material já polimerizar 
teremos que remover todo reembasamento e passar o material novamente. 
PONTOS PRINCIPAIS: isolar as regiões que não quer que grude e depois que passar o 
material reembasador pedir para o paciente ocluir. 
 Depois que paciente oclui aguardamos 4 a 5 minutos para o material começar a 
polimerizar (tanto rígido, quanto macio) e vamos remover da boca. Com tesoura 
removemos os excessos, são excessos grandes que se o material polimerizar terá que 
remover depois na fresa. Se for macia, também removemos com tesoura. Isso serve pra 
ganhar tempo clinico. 
 Após isso volta pra boca e aguarda polimerização, se tiver mais excesso removemos. E 
após isso aplicamos um selante chamado “glaze” na superfície interna da prótese e sobre o 
material reembasador e teremos a união de um material (material interno com a base 
rígida da prótese) é uma face que tende a acumular resíduos (são 2 camadas, e porque 
possui gap). Após 15 dias vamos trocar o reembasamento com fresa e temos um odor 
característico de resíduos alimentares. O selante serve pra diminuir essa interface e 
diminuir esse acumulo de resíduos. 
 
 Se o paciente acabou de extrair ou possui inflamação utilizamos reembasadores macios 
que após 7 a 15 dias deve ser removido e avaliado se houve cicatrização dos tecidos. Após 
cicatrização a troca é de materiais reembasadores rígidos. Quando falamos de prótese 
imediata nós queremos diminuir a reabsorção óssea que ocorre rapidamente nos 
primeiros meses após extração, por isso queremos uma máxima extensão da base da 
prótese. Após 8 a 12 meses a reabsorção diminui e é fisiológica, e ai que esta indicada à 
confecção de uma prótese total convencional. Por isso utilizamos em protese imediata um 
reembasador macio por um longo tempo, e vamos ao longo do tempo trocando para um 
reembasador mais denso, e após 1 mês pós cirúrgico passamos pro reembasamnto rígido. 
O paciente tem que ser visto periodicamente (mensal), para troca de reembasador rígido. 
E após 8 a 12 meses confeccionarmos a PT definitiva. Se observarmos que já houve grande 
reabsorção talvez não seja necessário as visitas mensais, e no tempo que o paciente tiver o 
reembasador rígido podemos usar um adesivo (corega ou fixodente, por exemplo). 
 O adesivo só pode ser utilizado em reembasamento rígido! Esses adesivos servem pra 
aumentar a retenção neste período de adaptação ou para posterior troca para prótese 
definitiva. 
 A qualidade da saliva também aumenta na retenção da prótese, nas consultas iniciais 
devemos perguntar se o paciente possui xerostomia e fazer teste de hipossalivação. 
Sabemos que a saliva possui uma interface entre a base da prótese e mucosa que aumenta 
adesão. Salivas fluidas não colaboram muito, a densa é melhor. Pacientes que usam 
medicação que diminui saliva ou pacientes quimioterápicos talvez precisem de saliva 
artificial. 
DESVANTAGENS DOS REEMBASADORES IMEDIATOS 
 Necessidade de troca constante do material 
 Absorção de água levando à micro infiltração 
 Odor desagradável 
 Dificuldade de higienização devido aos seus componentes 
 Porosidade 
Eles possuem tempo de vida útil pequeno, mas por quê? Porque absorvem agua do meio 
levando a uma micro infiltração (chamado de lixiviação, Daniel Thelles). Se o paciente não 
retorna na consulta no tempo certo, o material deixa de ser macio e fica rígido, podendo gerar 
incomodo ao paciente. Por ser poroso recebe resíduos da alimentação, fica com odor ruim e 
com pigmentação. É difícil higienizar por ser macio, logo é indicado não higienizar e o paciente 
só higieniza a parte externa da prótese. O reembasamentorígido ele pode usar escovas 
especificas para higienizar a parte interna da prótese. O que o paciente vai fazer com o 
reembasamento macio é lavar com agua corrente e clorexidina. 
REEMBASADORES MACIOS OU RIGIDOS IMEDIATOS 
Temporários: 
 São utilizadas em próteses totais imediatas ou transição (ou próteses antigas que o 
paciente já tenha antes de receber a nova). 
 Deve ser restrito ao seu uso no período de 7 a 15 dias (reembasamento macio) sob rígido 
controle do clinico e ser recolocado novo material. Se for rígido possui durabilidade maior 
(1 mês ou mais). 
 São formulados para serem macios, elásticos e fluir sob pressão. 
 
 O reembasamento mediato é feito no laboratório com resina rígida e 
termopolimerizável. Para fazer o reembasamento mediato é necessário fazer uma 
moldagem funcional com a própria prótese. 
 A prótese imediata é utilizada de 8 a 12 meses, se o paciente tiver com oclusão boa, 
dentes adequados, cor adequada, todo satisfeito com a prótese. Nós podemos fazer um 
reembasamento mediato, porque como tudo está adequada à única coisa que 
precisamos é de retenção. Então realizamos a moldagem funcional (selamento periférico 
e moldagem final), onde o laboratório ira encaixotar a prótese, vazar o gesso, colocar 
numa mufula e inserir a resina termo, e tudo que era material de moldagem será 
substituído por resina termo. A base da prótese vai estar unida numa resina termo 
nova, e então estaremos tendo uma base definitiva. A prótese total convencional 
definitiva tem validade de 5 anos. A única desvantagem é que o paciente vai ficar sem 
prótese durante todo o período em que a prótese estará no laboratório. É recomendado 
que os pacientes possuam duas próteses. 
 Nesta segunda imagem, observamos que o protético colocou cera na região posterior 
(palato mole móvel), isto serva pra dar aquele volume onde garante uma superfície 
melhor entre a base da prótese e a mucosa, e garante um selamento que impede a 
entrada de ar para maior retenção da prótese. 
 
Retenção na prótese superior é mais esperada, a não ser que tenhamos saliva, anatomia, 
rebordo deficiente. 
Na prótese inferior quando tem perda dentária, ou muita reabsorção podemos ter uma 
superficialização do forame mentoniano. Onde o forame fica muito próximo da região 
mastigatória, que ao colocar a prótese, durante os movimentos mastigatórios vai gerar dor ou 
parestesia. É indicado nestes casos o implante e prótese protocolo. Só faremos prótese total se 
o paciente tiver alguma contra indicação de implanto. 
Será feito então um reembasamento macio mediato somente nesses casos, até então só 
fazíamos reembasamento macio imediato. O material utilizado no laboratório será o 
silicone. 
Se já observamos este caso inicialmente, deve ser passado ao laboratório para incorporar este 
custo que é alterado dado às circunstancias. 
PREPARO BUCAL 
São os dentes que vão sustentar a PPR, é importante entender biomecânica para que não haja 
efeitos nocivos, como mobilidade do dente ao paciente. 
PPR não promove movimentação dentária, não causa cárie e não causa mobilidade. O paciente 
só tem cárie se não tiver orientação de higiene bucal e da higienização e manutenção da 
prótese. 
Quando fazemos uma PPR avaliamos essas três coisas: 
 Cirúrgico 
Remoção de algum problema importante para depois confeccionar a ppr. Após isso que 
classificamos em Kennedy. Primeira radiografia de prótese é a panorâmica e algumas vezes já 
achamos algum cisto ou tumor. Tecido hiperplásico, exostose, tórus mandibular ou espícula 
óssea nós removemos. 
 Exodontias 
 Remoção de raízes residuais 
 Dentes impactados 
 Dentes mal posicionados 
 Cistos e tumores odontogênicos 
 Tecido hiperplásico 
 Inserções musculares ou freios 
 Espículas osseas 
 Ulcerações 
 Aumento de rebordo alveolar 
 
As vezes o paciente acha que é uma simples PPR somente inferior, mas quando observamos 
vemos uma grande extrusão, na qual teremos que extrair os superiores e depois confeccionar 
uma PPR inferior e superior também. 
 
Observamos perda óssea superior e inferior e extrusão do molar superior. 
 
Na imagem superior: Neste caso a extrusão não é tão grande, mas talvez seja um dente que 
terá que receber uma RMF, se durante o preparo ficar próximo a polpa e o paciente sentir 
sensibilidade. Terá que fazer endo, núcleo e preparo para receber uma coroa total. 
Segunda imagem: a extrusão é pequena, conseguimos ajeitar fazendo ajuste oclusal, 
removendo somente esmalte. 
*A moldagem inicial é importante para avaliar bem as interferências. 
 Periodontal 
Objetivos do preparo periodontal: 
 Remoção de fatores etiológicos 
 Eliminação ou redução de bolsas 
 Reparo da arquitetura óssea e gengival 
 Controle de placa 
A ortodontia é o ultimo tratamento a se realizar. Devemos orientar o paciente quanto 
a instrução de higiene oral, pois, não adianta restaurar, reabilitar se o paciente não faz 
o mínimo de higiene. Podemos encaminhar primeiramente para periodontista e 
depois dar continuidade com o trabalho protético. 
 Instrução de higiene oral 
 Raspagem radicular 
 Eliminação de interferências oclusais grosseiras 
 Ajuste oclusal 
Na perio pode haver cirurgias periodontais: gengivectomias ou retalhos periodontais. 
 Qualidade dos dentes suporte 
PREPARO DOS DENTES SUPORTE 
 Será efetivado sempre a partir dos modelos delineados e tripoidizados. 
 Todo dente adjacente ao espaço edêntulo recebe apoio e placa proximal. 
Classificação dos dentes suporte 
 Requerem pequenas restaurações 
 Requerem restaurações fundidas parciais: as vezes acontece por conta de uma grande 
inclinação do dente (indica endo + coroa metaloceramica) 
 Requerem restaurações totais 
Sequencia dos preparos 
1. Superfícies proximais 
- planos guias (auxilia na inserção e remoção no sentido único da PPR) 
Com a haste analisadora colocamos na face proximal dos dentes adjacentes ao espaço 
edentulo e precisamos que fique reto a superfície da haste e face proximal. 
2. Alteração dos contornos coronários 
- retenção de grampos 
Avaliar a parte vestibular do dente que ficará o grampo com o grafite do delineador para 
definir a área de retenção/equador protético (que é a parte mais volumosa do dente na região 
vestibular). Abaixo do equador protético temos a área retentiva e acima do equador protético 
é a área expulsiva. Se quiser podemos usar uma broca, desgaste bem sutil e sem anestesia 
para melhorar o contorno coronário e melhorar a altura do equador protético. Alguns 
dentistas usam resina foto, mas a chance da resina sair é grande por ser uma adesão química. 
Pode-se usar broca esferica para fazer uma cavidade bem pequena e superficial, aumentando 
a área de retenção do grampo; 
3. Preparo dos nichos 
- oclusal: nunca no meio do dente, ou na mesio oclusal ou disto oclusal 
- cíngulo: dentes anteriores 
Nunca anestesiar o paciente, pra não expor túbulo ou chegar em dentina. 
Função do plano guia 
 Determinar uma via de inserção e remoção da PPR. 
 Assegurar o correto desempenho dos componentes de reciprocidade, estabilidade e 
retenção. 
 Eliminar áreas de retenção de alimentos entre os dentes suporte e a prótese. 
As vezes não conseguimos desgastar a fim de ficar reto a proximal do dente, precisamos ter 
cuidado na hora do planejamento para promover da melhor forma possível com que a placa 
proximal que ficar diretamente relacionada com a confecção do plano guia. 
 Às vezes não consegue ficar reto, mas abre-se um 
triangulo maior que esse da imagem, onde devemos tentar minimizar o máximo possível. Este 
plano de Krol é um plano curto que acaba recebendo só um apoio na proximal (não é o 
recomendado). 
 Este é o plano mais indicado, paralelo ao espaço edentulo. 
Características do preparo do plano guia: 
 Devem ser paralelos entre si 
 Devem ter 2/3 da largura intescupidea 
 Deve ter 2/3 da altura (ocluso gengival) 
 Deve estarsempre presente na superfície dental adjacente ao espaço edêntulo 
 Devem ser no mínimo dois planos (para buscar paralelismo entre dentes suporte) 
 
Com a ponta analisadora sempre buscamos o paralelismo entre esses elementos 
adjacentes ao espaço edentulo, esse modelo fica preso em uma mesa onde conseguimos 
movimentar e vamos buscar uma posição onde a haste analisadora toque a maior área 
possivel na distal do canino e mesial do molar. 
 Definindo o plano guia do molar. 
 
Determinamos que essa é a posição correta deste modelo em especifico. Faremos uma 
marcação na base do modelo que é chamado de tripoidização. São três marcações (nas 
laterais e atrás), a marcação serve pra saber qual a angulação, inclinação e posição que 
planejamos a ppr naquele modelo. 
 tripoidização, observamos as marcações e 
toda paralelas. 
Na quarta imagem é a boca do paciente, nós vamos no modelo de gesso com a broca e 
tentamos ver a posição e inclinação da broca pra levar pra boca do paciente. Usamos 
somente a corpo da broca e não a cabeça. 
 
Alterações de contorno: utilizaremos a ponta grafite, passamos na região vestibular do 
dente onde a parte mais convexa fica riscada. Este é o equador protético, dependendo da 
área de retenção nós escolhemos o nosso grampo (circunferencial, meio T, tipo I). 
Preparo do nicho oclusal (preparo que fazemos no dente do paciente, diferente do 
apoio que vem na PPR.) 
Propósito: prover apoio no sentido ocluso-gengival 
- manter posicionamento aos demais componentes 
- evitar o traumatismo dos tecidos moles 
- orientar forças no sentido do longo eixo dos dentes suporte 
 
Essa parte rosa tipo “túnel” é pela face oclusal, é tipo um escorrega e vamos subindo em 
relação à crista marginal. O ângulo precisa ser menor que 90º para que quando o paciente 
oclua sobreo apoio ele mande para o nicho força ao longo eixo do dente, impedindo forças 
obliquas. Este é o segredo para que o dente não tenha mobilidade ao longo do uso da 
prótese. 
 
Não pegamos as cúspides, é como se fosse um escorrega pra dentro do dente e vai 
subindo no sentido da crista. O preparo do nicho também é sem anestesia. Existe uma 
média dada pelos livros, mas na hora precisamos avaliar idade por conta da polpa, 
sensibilidade individual de cada paciente, depende do dente, é uma variação anatômica. 
Importante que o ângulo entre o apoio e o conector seja menor que 90° para direcionar 
as cargas ao longo eixo. 
 
Esse cinza é o apoio e amarelo o dente, quando o paciente oclui direciona em ao longo eixo. 
 A parte central é mais profundo subindo pra proximal do dente. 
Fazemos com a broca esférica e depois checamos com a sonda exploradora se fez o “caminho” 
correto. 
 Diferentes imagens/visões dos nichos preparados. 
 Este é um troquel de gesso de uma modelo de trabalho, é um 
dente que foi preparado (observa-se chanfro, paredes axiais levemente convergentes) onde já 
realizamos o nicho (área circulada na imagem), fazemos já no preparo porque o dente recebe 
uma coroa que vai estar adjacente ao espaço edêntulo. Na coroa precisa ter o nicho, mas pra 
ter o nicho também é necessário fazer no preparo para que o laboratório não fure o metal da 
coroa. 
Na prescrição de uma coroa que será um dente suporte é importante pedir a localização do 
nicho, na aplicação da cerâmica onde quer retenção na face vestibular e indicar o tipo de 
grampo. 
 
Quanto mais robusto o canino, mais fácil é de confeccionar o cíngulo no canino. Tem formato 
de sorriso invertido, pegamos a broca e fazemos um movimento smile, depois com a sonda 
exploradora posiciona a ponta da sonda pra ver se ela não vai escapar. Parece um degrau, 
quando a força for exercida no cíngulo será direcionada no longo eixo do dente. 
 Quando esse dente anterior também vai receber uma coroa, nós 
faremos todos os preparos para receber a coroa e na face lingual faremos um desgaste 
compensatório porque na face lingual vem uma estrutura de um nicho em cíngulo. Este 
desgaste compensatório serve para ter uma espessura adequada de metal para que não fique 
fino e fure quando o protético confeccionar. Primeiro se faz o trabalho de prótese fixa e 
depois começamos o planejamento da prótese removível. 
 
Assim como nos posteriores existem medidas recomendadas, mas isso depende da anatomia 
dental de cada paciente, entre outras coisas já citadas acima. 
 
 
a) Classe II modificação I. 
b) 17,14,24. Plano guia e nicho oclusal. 
c) Onde seria o nicho do elemento 17? Mésio-oclusal. 
d) Onde seria o nicho do elemento 14? Disto-oclusal. 
e) Onde seria o nicho do elemento 24? Mésio-oclusal. Queremos reduzir o impacto das 
forças musculares, mastigatórias, e oferecer uma resistência a sua remoção. Se colocar 
o apoio na distal nós criamos uma alavanca de primeira classe, potente demais para 
trazer prejuízos ao dente suporte. Ao invés do fulcro ficar na distal, ele passa pra 
mesial, transformando uma alavanca inter resistente diminuindo a carga sobre o 
elemento 24. 
Pergunta: Se não preparar o dente (confeccionar o nicho) quando colocasse a PPR o que 
aconteceria? O apoio ficaria sobre o dente e teria um contato prematuro. O paciente ia ocluir 
sobre o apoio e não sobre o dente. 
 
a) Teremos que fazer um desgaste compensatório na disto-oclusal (um nicho, um espaço 
maior), porque precisamos ter uma espessura de metal adequada para que o técnico 
consiga fazer uma espessura de metal no nicho adequada, para não furar. Devemos 
informar o protético. 
Caso seu paciente precise de uma coroa total para receber um ppr , essa coroa precisa 
apresentar características especiais e você deve informá-la ao seu protético. Primeiro faz a 
prótese fixa, depois começa PPR. 
 
Prescrição: solicito confecção de substrutura de coroa metaloceramica com plano guia na 
distal e nicho disto oclusal. 
 
Este em vermelho é o troquel, essa coloração vermelha é o spacer (produto q o técnico coloca 
pra criar o espaço), este troquel que vai confeccionar a substrutura metálica. Essa pequena 
cama ocupada pelo spacer corresponde à pequena distancia da parte interna da coroa e 
preparo dental, que no final do trabalho é ocupada pelo cimento. 
Este nicho recebe o apoio, se não confeccionarmos o nicho o apoio ficará sobre o dente e 
vamos ter contato prematuro. 
 
a) Deixamos a restauração de amalgama? Não, devemos fazer uma prótese fixa. 
b) Nichos no 34 disto-oclusal e 44 mésio oclusal, 37 mésio oclusal. E plano guia na face 
distal do 44 e 34 e mesial do 37. 
 
AULA DE SISTEMAS CERÂMICOS 
 
 
 A matriz vítrea é responsável pelas propriedades óticas e mecânicas, sendo importante 
para definir o tipo de cerâmica e características de cada um. 
 
 Por ela absorver poucos fluidos sua tendência a alteração de cor é menor. 
 Grande vantagem para o desenvolvimento das cerâmicas é permitir a reflexão e 
transmissão de luz, porque ela permite o mimetismo e naturalidade. 
 As propriedades ópticas favoráveis dá um aspecto de diferença entre esmalte e dentina. 
 O problema das cerâmicas é ter baixa resistência a tração e ser friáveis! 
 
 Metaloceramicas são as primeiras: substrutura metálica e por cima as cerâmicas 
feldspáticas que possuíam baixa resistência a flexão. Por ter baixa resistência 
usávamos o metal que deu a ela mais de 1000 MPA de resistência. A resistência é dada 
pelo metal e a estética pela cerâmica. As felspáticas são contra indicadas para fazer 
toda estrutura da restauração. 
 Hoje em dia as restaurações cerâmicas totais estão na moda, mas ainda hoje, as 
metaloceramicas são consideradas padrão ouro em áreas não estéticas. 
 Pra mascarar o material precisamos usar uma camada opaca (amarelo na foto) que 
impede que o cinza do metal transpareça. 
 Com a necessidade de estética em dentes anteriores, foi desenvolvido novas 
cerâmicas totais (sem metal) com maior resistência para não influenciar na estética. 
 
 Essas são as restaurações

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