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paper - A contabilidade nos negócios empresariais

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A CONTABILIDADE E O MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL
Danyelle Thayna Batista¹ Aline Hortale Magarão²
1. INTRODUÇÃO
As pequenas empresas são geralmente vistas como negócios simples, de fácil resolução e poucas demandas que necessitam de terceirização. O que muitos não frisam, é que esse tipo de negócio passa por inúmeras dificuldades nos seus primeiros anos, devido à falta de gestão de processos e principalmente falta de conhecimento contábil do proprietário. Por isso, a contratação dos serviços de um contador ou de uma empresa especializada em contabilidade é de suma importância.
Esse trabalho visa apresentar como os serviços prestados por um contador possibilitam a permanência de um pequeno negócio ativo no mercado.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
· MEI: CONTEXTO HISTÓRICO
Com o intuito de formalizar diversas atividades exercidas pelos trabalhadores brasileiros, em 2019 entrou em vigor a legislação (lei nº 128/2008) que institucionalizou o MEI (Microempreendedor individual).
Caracterizado como o empresário individual (que não tem sócio), com faturamento anual de até R$81 mil, optante pelo Simples Nacional desde sua abertura, o microempreendedor individual atua em diversas áreas e ramos.
Depois de criado o cadastro, o microempreendedor individual passa a ter CNPJ (cadastro nacional de pessoa jurídica, acesso à aposentadoria, auxílio-doença dentre outros benefícios.
Como obrigação, o empresário deverá pagar um valor fixo mensal referente aos tributos de sua atividade e à contribuição previdenciária.
1 Danyelle Thayna Batista 2 Aline Hortale Magarão
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Administração (2134341) – Prática do Módulo I
· A CONTABILIDADE SEGUNDO AUTORES
Segundo Ribeiro (2013, p.10) o conceito de contabilidade pode ser definido como “[...] uma ciência social que tem por objeto o patrimônio das entidades econômico- administrativas.” Ribeiro fala sobre a contabilidade utilizar como objeto as entidades econômicas tanto de pessoas físicas como jurídicas, assim já podemos perceber que os serviços contábeis são imprescindíveis para todos.
O objetivo principal da contabilidade é fazer o controle do patrimônio das empresas devido às suas variações, sem desrespeitar as políticas e orientações de atuação de cada organização (RIBEIRO, 2013).
Segundo Marion (2008):
A Contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões.
Podemos perceber que além de fornecer dados importantes sobre o andamento econômico da organização, a contabilidade pode ser utilizada como ferramenta de gestão do negócio. Isso se aplica também às pequenas empresas, que, muitas vezes, não conseguem ter o crescimento necessário para uma boa lucratividade devido ao gerenciamento falho.
Ainda segundo Marion (1999):
Observamos com freqüência que várias empresas, principalmente as pequenas, têm falido ou enfrentam sérios problemas de sobrevivência. Ouvimos empresários que criticam a carga tributária, os encargos sociais, a falta de recursos, os juros altos etc., fatores estes que sem dúvida, contribuem para debilitar a empresa. Entretanto, descendo ao fundo de nossas investigações, constatamos que, muitas vezes, a “célula cancerosa” não repousa naquelas críticas, mas na má gerência, nas decisões tomadas sem respaldo, sem dados confiáveis. Por fim observamos, nesses casos, uma contabilidade irreal, distorcida, em conseqüência de ter sido elaborada única e exclusivamente para atender as exigências fiscais (IUDÍCIBUS e MARION, 1999, p. 19-20).
Fica clara a importância de tomadas de decisões assertivas, embasadas nos dados corretos, dados esses que os empreendedores não conseguem coletar sem a ajuda do profissional contábil.
 (
2
)
· O MEI E A CONTABILIDADE
Falando sobre os microempreendedores, segundo pesquisas do SEBRAE, no Brasil existem cerca de 6,4 milhões de estabelecimentos compostos por micros e pequenas empresas e microempreendedores.
Para termos uma melhor visão da quantidade de microempreendedores no Brasil, vejamos o gráfico abaixo:
Gráfico sobre o crescimento de MEI’s no Brasil:
Fonte: Disponível em: https://www.poder360.com.br/economia/numero-de-meis-no-brasil-chega-a-10-milhoes/
Por outro lado, uma pesquisa feita pelo Capterra – comparador de softwares B2B que pertence à Gartner mostrou que cerca de 15% dos microempreendedores ainda utilizam caneta e papel para fazer as contas do negócio sendo o Excel a ferramenta mais utilizada por eles.
Não podemos descartar os meios utilizados para a gestão financeira e de dados financeiros dos proprietários, entretanto, é sabido que quanto mais manual é um processo, maior é a possibilidade de erro. Além de que sem o devido conhecimento, até mesmo os processos feitos utilizando o Excel podem obter indicadores incorretos.
O MEI tem algumas obrigações legais que seriam melhor realizadas com o auxílio de um contador. O relatório mensal das receitas brutas e a declaração anual simplificada compõem essas obrigações e com o auxílio de um contador, o micro empreendedor
conseguiria ter respaldo para repassar o lucro isento que tem direito ao declarar seu imposto de renda.
A percepção dos estudiosos é que uma das grandes dificuldades dos microempreendedores é manter-se informado sobre as leis e regelações. Isso se dá, geralmente, pelo pouco conhecimento jurídico e contábil que os proprietários apresentam. Deficiência essa que é conseqüência de um ensino básico ruim na sociedade brasileira, dentre outros motivos.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Através do estudo feito durante a elaboração do presente artigo, foi possível observar e ter conhecimento mais profundo sobre o funcionamento do MEI no Brasil e como os serviços contábeis desempenham seu papel no meio organizacional de micro ou pequena proporção.
Foi possível também observar a relutância e dificuldades dos comerciantes brasileiros a aderirem a contabilidade em seus negócios, fazendo com que os mesmo não consigam alcançar os resultados necessários para um crescimento lucrativo, pois, sem o devido acompanhamento e análise da parte financeira/contábil o proprietário pode ter uma falsa sensação de lucro.
4. REFERÊNCIAS
QUERO	controlar	meu	dinheiro.	SEBRAE,	2019.	Disponível	em:
<https://sebraeseunegocio.com.br/artigo/15-das-mpes-usam-papel-e-caneta-para-fazer-a- contabilidade/>. Acesso em 15 de jun. de 2023.
IUDÍCIBUS, S., MARION, J. Curso de contabilidade para não contadores. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis– Contabilidade Empresarial. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2009
PEQUENOS	negócios	em	números.	SEBRAE,	2018.	Disponível	em:
<https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/sp/sebraeaz/pequenos-negocios-em- numeros,12e8794363447510VgnVCM1000004c00210aRCRD#:~:text=Os%20pequenos%20neg% C3%B3cios%20empresariais%20s%C3%A3o,6%2C4%20milh%C3%B5es%20de%20estabelecime ntos.> Acesso em 15 de jun. de 2023.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica. São Paulo, Atlas, 2013

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