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1 MICROBIOLOGIA E IMUNO GABYY

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA AMAZÔNIA 
BACHARELADO EM FISIOTERAPIA 
 
TURMA: FIT9MA 
 
 
 
 
GABRIELLY DA SILVA BARBOSA 
 
 
 
ATIVIDADE DE TUTORIA: MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA. 
 
 
 
 
BELÉM - PARÁ 
2023 
 
 
 
GABRIELLY DA SILVA BARBOSA 
 
 
 
ATIVIDADE DE TUTORIA: MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM – PARÁ 
2023 
Trabalho de Microbiologia e Imunologia, 
apresentado ao curso de fisioterapia, à Escola 
Superior da Amazônia (ESAMAZ), como requisito de 
cumprimento de tutoria para a obtenção de nota. 
 
Orientador(a): Prof. Selma kazumi Noguchi. 
 
 
 
MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA 
TEMA 1: Genética bacteriana: Patogenicidade bacteriana e controle de 
microrganismos (desinfecção e esterilização). (introdução e referencial teórico). 
1. INTRODUÇÃO 
A patogenicidade é a capacidade de um agente biológico de causar 
doenças, a patogenicidade bacteriana por sua vez é a capacidade da qual as 
bactérias têm de ocasionar doenças bem como as suas manifestações 
clínicas entre os hospedeiros suscetíveis. 
As bactérias são divididas em dois grupos diferentes, patogênicas e as 
não-patogênicas. Este grupo de bactérias patogênicas também se dividem e 
podem estar divididos em 3 tipos diferentes, com base na sua estrutura da 
parede celular. A parede celular mais rígida divide-se em bacilos Gram-
positivos, bacilos Gram-negativos e bacilos álcool-ácido resistentes. 
As bactérias podem causar muitas doenças diferentes, as bactérias 
patogênicas apresentam classificações que são: primárias e oportunistas. As 
primárias são aquelas que conseguem causar 1 ou mais doenças ao 
organismo, mesmo em indivíduos saudáveis, como exemplo temos: a 
bactéria Mycobacterium tuberculosis, (causadora da Tuberculose), bem 
como os vírus das Hepatites e Influenza. Já as oportunistas que se 
desenvolvem principalmente em hospedeiros imunocomprometidos. 
O controle dos microrganismos é baseado na destruição, inibição ou 
na remoção de microrganismos e esses métodos de controle podem ser por 
método físico e por método químico. É uma maneira eficaz para que possa 
prevenir doenças. 
Os métodos de esterilização proporcionam uma eliminação total 
enquanto os desinfetantes e os antissépticos removem parcialmente os 
microrganismos. 
O método físico utiliza de temperatura (alta e baixa), radiação 
(ionizante e não ionizante), filtração, desidratação ou dessecação. Os 
métodos químicos são os desinfetantes e antissépticos. 
 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 GENÉTICA BACTERIANA 
Patogenicidade é a característica básica do agente que depende das 
condições do hospedeiro para se expressar. Bactérias com baixo poder 
patogênico (flora normal) podem ser agentes causadores de doenças. 
(DANTAS, 2016). 
 Para IBAP, (s.d): “Os mecanismos de patogenicidade bacterianos 
consistem na sequência de ações que provocam uma doença. A patogenia é a 
análise da ação de um microrganismo no corpo até o mesmo gerar uma doença.” 
“Dentro dessa patogênese, podemos destacar a faze de contato e 
inoculação no corpo. Quando isso acontece é categorizada uma infecção, 
composta por transmissão, colonização e multiplicação (responsável por 
espalhar a doença no corpo). Quando ocorre a invasão do tecido e o sistema 
imunológico não corresponde, há o dano tecidual e a manifestação dos sintomas 
no corpo.” (IBAP, s.d). 
2.2 CONTROLE DE MICRORGANISMOS 
O controle de microrganismos se refere às diferentes formas de matar ou 
remover os microrganismos, reduzir o número e inibir o crescimento. O método 
de escolha depende do tipo de material que contém o microrganismo. Este 
controle pode ser feito através de métodos físicos e métodos 
químicos. (CARVALHO, 2015). 
O conceito de desinfecção e de esterilização é, a desinfecção é 
caracterizada pela eliminação de microrganismos, exceto esporulados, de 
materiais ou artigos inanimados, através de processo físico ou químico, com 
auxílio de desinfetantes. Esterilização: destruição de todos os microrganismos, 
inclusive esporulados, através de processo químico ou físico. (BVS, 2008). 
 Quando uma população de bactérias é submetida ao 
calor, suas proteínas são desnaturadas. Há fluidificação dos 
lípideos na presença de calor úmido. Os microorganismos são 
considerados mortos quando perdem a sua capacidade de se 
multiplicar de forma irreversível. Quando falamos de calor 
seco, oxidação. Porém devemos levar em consideração que 
 
 
cada microorganismo responde de uma forma, de acordo com 
sua resistência, quantidade e estágios metabólicos. O método 
a ser escolhido deve ser aquele mate as formas mais 
resistentes de microorganismos. Os três parâmetros que 
podem expressar essas diferenças: temperatura, tempo e 
grau de resistência. (CARVALLHO, 2015). 
 
Para IBAP, (2007): “É possível realizar o controle dos microrganismos 
através do uso de agentes físicos e químicos. Os agentes atuaram na inibição 
do crescimento de bactérias e demais organismos ou proporcionaram a 
eliminação total dos microrganismos em questão. Remoção total ou parcial, por 
assim dizer”. 
IBAP, (2007): “Os esterilizantes proporcionam a eliminação total enquanto 
os desinfetantes e antissépticos são responsáveis pela remoção parcial dos 
microrganismos. A escolha do uso vária de acordo com o objetivo e ambiente. 
Em uma mesa de cirurgia, é importante que tudo esteja devidamente esterilizado 
para evitar infecções”. 
 
3. REFERÊNCIAS 
1. IBAP. Mecanismos de patogenicidade bacterianos. Blog, 06 de agosto. 
Acesso em: 20 de abril de 2023. Disponível em: 
https://ibapcursos.com.br/mecanismos-de-patogenicidade-bacterianos/ 
2. BVS. Quais as diretrizes básicas de esterilização e desinfecção de 
artigos clínicos e médicos-hospitalares? Biblioteca Virtual em Saúde. 
Acesso em: 20 de abril de 2023. Disponível em: https://aps-
repo.bvs.br/aps/quais-as-diretrizes-basicas-de-esterilizacao-e-
desinfeccao-de-artigos-clinicos-e-medico-
hospitalares/#:~:text=Desinfec%C3%A7%C3%A3o%3A%20elimina%C3
%A7%C3%A3o%20de%20microrganismos%2C%20exceto,de%20proce
sso%20qu%C3%ADmico%20ou%20f%C3%ADsico. 
 
 
https://ibapcursos.com.br/mecanismos-de-patogenicidade-bacterianos/
https://aps-repo.bvs.br/aps/quais-as-diretrizes-basicas-de-esterilizacao-e-desinfeccao-de-artigos-clinicos-e-medico-hospitalares/#:~:text=Desinfec%C3%A7%C3%A3o%3A%20elimina%C3%A7%C3%A3o%20de%20microrganismos%2C%20exceto,de%20processo%20qu%C3%ADmico%20ou%20f%C3%ADsico
https://aps-repo.bvs.br/aps/quais-as-diretrizes-basicas-de-esterilizacao-e-desinfeccao-de-artigos-clinicos-e-medico-hospitalares/#:~:text=Desinfec%C3%A7%C3%A3o%3A%20elimina%C3%A7%C3%A3o%20de%20microrganismos%2C%20exceto,de%20processo%20qu%C3%ADmico%20ou%20f%C3%ADsico
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https://aps-repo.bvs.br/aps/quais-as-diretrizes-basicas-de-esterilizacao-e-desinfeccao-de-artigos-clinicos-e-medico-hospitalares/#:~:text=Desinfec%C3%A7%C3%A3o%3A%20elimina%C3%A7%C3%A3o%20de%20microrganismos%2C%20exceto,de%20processo%20qu%C3%ADmico%20ou%20f%C3%ADsico
https://aps-repo.bvs.br/aps/quais-as-diretrizes-basicas-de-esterilizacao-e-desinfeccao-de-artigos-clinicos-e-medico-hospitalares/#:~:text=Desinfec%C3%A7%C3%A3o%3A%20elimina%C3%A7%C3%A3o%20de%20microrganismos%2C%20exceto,de%20processo%20qu%C3%ADmico%20ou%20f%C3%ADsico
 
 
TEMA 2: Propriedades gerais e morfológicas dos vírus, replicação e patogenicidade dos 
vírus. (introdução e referencial teórico).1. INTRODUÇÃO 
Os vírus são organismos simples, acelulares e microscópicos e possuem 
DNA ou RNA, possui um único tipo de ácido nucleico, não possuem metabolismo 
próprio, não possuem um padrão, são capazes de sofrer mutações, são 
caracterizados por serem parasitas intracelulares obrigatórios. Os vírus só 
sobrevivem se parasitarem outros organismos, são capazes de se reproduzirem 
apenas em células hospedeiras, os vírus causam diversas doenças, que são 
chamadas de viroses. São agentes infecciosos patogênicos. 
Os vírus possuem uma capa proteica protetora que se chama capsídeo 
que é formado por proteínas que envolvem o material genético, os vírus podem 
ou não ter um envelope membranoso que envolvem a cápsula de proteínas, eles 
variam de tamanho e por serem tão pequenos é calculado o seu tamanho em 
nanômetro de diâmetro, variando entre 20 e 300 nm, os vírus não possuem 
metabolismo próprio. 
Pelo fato de os vírus não possuírem células consequentemente não 
possuem organelas importantes e são incapazes de reproduzirem-se sozinhos, 
por isso é fundamental que eles parasitem uma célula para se reproduzirem, fora 
de um organismo hospedeiro os vírus cristalizam-se como os minerais. O DNA 
ou RNA dos vírus podem ser: DNA de dupla fita, fita simples ou RNA de dupla 
fita e de fita simples. 
Cada vírus possui uma a capacidade de infectar um tipo específico de 
célula, por este motivo, entende-se que os vírus possuem especificidade de 
hospedeiro. Os vírus possuem algumas classificações e são de acordo com a 
natureza de seus genomas e da sua estrutura, como os adenovírus formado por 
DNA. (pneumonia), retrovírus formado por RNA (HIV), arbovírus transmitido por 
insetos (dengue), bacteriófagos que infectam bactérias, micófagos que infectam 
fungos. Os vírus têm a capacidade de utilizar agentes transmissores quando vai 
realizar uma infecção. 
Para se reproduzirem os vírus geralmente tem o poder de romper a 
parede celular e adentrar para iniciar a replicação para poder iniciar a infecção 
 
 
das células, existe também os vírus que não necessitam entrar em uma célula 
para reproduzirem, esse tipo de vírus apenas injetam o seu genoma na célula 
hospedeira, se reproduzem através dos ciclos, que são: ciclo lítico e ciclo 
lisogênico. 
A replicação dos vírus é um processo que ocorre no interior da célula do 
hospedeiro e está dividido em fases, essas fases são: de adsorção, penetração, 
desnudamento, replicação, mutação e liberação. 
A fases de adsorção é caracterizada ela união do vírus ao receptor, que 
são proteínas de membrana que são reconhecidas pelos vírus, o vírus interage 
com a célula na membrana plasmática, realiza a transferência de genoma dentro 
da célula. Na penetração acontece a entrada do vírus em sua totalidade ou 
parcialmente na célula. No desnudamento ocorre a entrada do vírus que é 
liberado no interior da célula, separando-o do seu capsídio, biossíntese: o 
material genético é duplicado e ocorre a síntese das proteínas necessárias para 
formar o capsídio. Morfogênese: acontece a organização das estruturas 
formadoras do capsídeo e do material genético. Liberação: ocorre a lise da célula 
e a liberação dos vírus. No caso dos envelopados, ocorre o brotamento desses 
organismos. 
A patogenicidade viral está relacionada com os fatores virais e do 
hospedeiro, que levam a criação da doença, neste processo de patogenicidade 
do vírus é capaz de identificarmos diferentes doenças sendo elas mais severas 
ou mais brandas. 
Em relação aos padrões de doenças virais no hospedeiro, as infecções 
podem se apresentar das seguintes formas: localizada ou disseminada, 
sintomática ou inaparente, aguda ou crônica. A persistência de um agente viral, 
sem que o hospedeiro manifeste sintomas clínicos específicos, caracteriza o 
período de latência. (Stephens et al, s.d). 
A doença viral ocorre em consequência da infecção viral em um 
hospedeiro, o qual pode apresentar ou não sinais e sintomas. A Virulência: é a 
capacidade de produzir um estado patológico no hospedeiro. Existem tipos de 
infecções que podem ser: de forma aguda que o vírus pode ser eliminado do 
organismo com a recuperação do paciente, ou em alguns casos leva a morte, de 
 
 
forma persistente crônica ou latente, que o vírus se mantém no organismo por 
tempo prolongado, com ou sem manifestações clínicas. Infecções oncogênica e 
infecção congênita. (USP, s.d) 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 PROPRIEDADES GERAIS E MORFOLÓGICAS DOS VÍRUS. 
“Vírus consistem em um ácido nucleico (quer DNA ou RNA) associado 
com proteínas codificadas pelo ácido nucleico. O vírus também pode ter uma 
membrana bi laminar de lipídeos (ou envoltório) mas isto é adquirido a partir 
da célula hospedeira, normalmente ao atravessar a membrana celular do 
hospedeiro”. (HUNT, 2021). 
“Vírus envelopados obtém seus envelopes por gemulação através da 
membrana da célula hospedeira. Em alguns casos o vírus gemulam através 
da membrana plasmática, mas em outros casos o envelope se deriva de 
outras membranas tais como as do corpúsculo de Golgi ou do núcleo”. 
(HUNT, 2021) 
Vírus são organismos acelulares, ou seja, não são constituídos por 
células, mas por uma cápsula proteica que envolve seu material genético, 
que pode ser uma molécula de DNA ou RNA ou ainda os dois juntos. Alguns 
vírus, além da cápsula, possuem um envelope de lipídios que reforça sua 
proteção. (DRAUZIO, 2011). 
“Vírus variam de tamanho desde menos de 100 nanômetros de 
diâmetro a algumas centenas de nanômetros em comprimento no caso do 
filoviridae, Todos os vírus contêm um genoma de ácidos nucleicos (RNA ou 
DNA) e uma capa proteica protetora (chamada capsídio). O genoma de ácido 
nucleico mais a capa proteica protetora é chamado de nucleocapsídio que 
tem uma simetria icosaédrica, helicoidal ou complexa. Vírus podem ou não 
ter um envelope.” (HUNT, 2021). 
Os vírus possuem propriedades físico-químicas e biológicas 
importantes na interação com a célula hospedeira. Entre elas, podemos 
destacar: massa molecular, pH, temperatura, estabilidade única, densidade, 
suscetibilidade a agentes físicos e químicos, composição proteica (de 
 
 
carboidratos e de lipídios), natureza e afinidade antigênica, tropismo, 
transmissão e patogenicidade. (STEPHENS et al, s.d). 
2.2 REPLICAÇÃO E PATOGENICIDADE DOS VÍRUS. 
Segundo Francisco (s.d): “A replicação viral refere-se ao processo pelo 
qual um vírus se reproduz dentro de um organismo vivo. Isso geralmente envolve 
transformar as células infectadas em fábricas de vírus, que fabricam cópias do 
código genético do vírus e as expulsam para se espalharem para o corpo do 
hospedeiro. Isso transforma o corpo infectado contra si mesmo, usando suas 
próprias células como ferramentas de produção em massa e infecção.” 
A replicação viral é a formação de vírus biológicos durante o processo de 
infecção nas células hospedeiras alvo. (FRANCISCO, s.d). 
A replicação viral, que ocorre no interior da célula do hospedeiro, evolui 
seguindo as etapas de adsorção, penetração, desnudamento, transcrição e 
tradução (síntese), maturação e liberação. (STEPHENS, et al, s.d) 
 Adsorção: é a ligação de uma molécula presente na superfície 
da partícula viral com os receptores específicos da membrana celular 
no hospedeiro. Penetração é a entrada do vírus na célula, pode ser 
feita de duas maneiras fusão ou viropexia. Desnudamento: o capsídeo 
é removido pela ação de enzimas celulares existentes nos lisossomos, 
expondo o genoma viral. Síntese Viral: compreende a formação das 
proteínas estruturais e não estruturais a partir dos processos de 
transcrição e tradução. Montagem e Maturação: as proteínas vão se 
agregando no genoma, formam o nucleocapsídio e liberação é a saída 
do vírus da célula que pode ocorrer por lise celular ou brotamento. 
(STEPHENS, et al, s.d). 
A patogênese viral refere-se à interação de fatores viraise do hospedeiro, 
que levam à produção de doença. Um vírus patogênico tem que ser capaz de 
infectar e causar sinais da doença em um hospedeiro suscetível. No processo 
da patogênese viral podemos observar doenças mais severas ou mais brandas. 
(STEPHENS, et al, s.d). 
Em relação aos padrões de doenças virais no hospedeiro, as infecções 
podem se apresentar das seguintes formas: localizada ou disseminada, 
somática ou inaparente, aguda ou crônica. A persistência de um agente viral, 
 
 
sem que o hospedeiro manifeste sintomas clínicos específicos, caracteriza o 
período de latência. (STEPHENS, et al, s.d). 
A fonte de infecção (hospedeiro ou reservatório) é qualquer vertebrado 
que esteja infectado e seja capaz de transmitir o agente para outros suscetíveis. 
Esses hospedeiros podem ser classificados como portadores ou doentes. 
(STEPHENS, et al, s.d). 
 
3. REFERÊNCIAS 
1. DRAUZIO, Varella. Vírus. Drauzio Varella UOL. Disponível em: 
https://drauziovarella.uol.com.br/infectologia/virus/ 
2. SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Vírus"; Brasil Escola. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/virus-2.htm. Acesso em 18 de abril 
de 2023. 
3. FRANCISCO. Replicação Viral. Portal São Francisco. S.D. Disponível 
em: https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/replicacao-
viral#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20Replica%C3%A7%C3%A3o%2
0Viral,para%20o%20corpo%20do%20hospedeiro. 
4. HUNT, Margaret. Virologia – Capítulo Um. Microbiologia e Imunologia. 
2021. Disponível em: https://www.microbiologybook.org/Portuguese/virol-
port-
chapter1.htm#:~:text=ESTRUTURA%20DO%20V%C3%8DRUS&text=T
odos%20os%20v%C3%ADrus%20cont%C3%AAm%20um,ou%20n%C3
%A3o%20ter%20um%20envelope. 
5. STEPHENS, et al. VIROLOGIA. S.D. FIOCRUZ. Disponível em: 
https://www.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/cap2.pdf. 
 
 
 
 
 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/virus-2.htm
https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/replicacao-viral#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20Replica%C3%A7%C3%A3o%20Viral,para%20o%20corpo%20do%20hospedeiro
https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/replicacao-viral#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20Replica%C3%A7%C3%A3o%20Viral,para%20o%20corpo%20do%20hospedeiro
https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/replicacao-viral#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20Replica%C3%A7%C3%A3o%20Viral,para%20o%20corpo%20do%20hospedeiro
https://www.microbiologybook.org/Portuguese/virol-port-chapter1.htm#:~:text=ESTRUTURA%20DO%20V%C3%8DRUS&text=Todos%20os%20v%C3%ADrus%20cont%C3%AAm%20um,ou%20n%C3%A3o%20ter%20um%20envelope
https://www.microbiologybook.org/Portuguese/virol-port-chapter1.htm#:~:text=ESTRUTURA%20DO%20V%C3%8DRUS&text=Todos%20os%20v%C3%ADrus%20cont%C3%AAm%20um,ou%20n%C3%A3o%20ter%20um%20envelope
https://www.microbiologybook.org/Portuguese/virol-port-chapter1.htm#:~:text=ESTRUTURA%20DO%20V%C3%8DRUS&text=Todos%20os%20v%C3%ADrus%20cont%C3%AAm%20um,ou%20n%C3%A3o%20ter%20um%20envelope
https://www.microbiologybook.org/Portuguese/virol-port-chapter1.htm#:~:text=ESTRUTURA%20DO%20V%C3%8DRUS&text=Todos%20os%20v%C3%ADrus%20cont%C3%AAm%20um,ou%20n%C3%A3o%20ter%20um%20envelope
https://www.microbiologybook.org/Portuguese/virol-port-chapter1.htm#:~:text=ESTRUTURA%20DO%20V%C3%8DRUS&text=Todos%20os%20v%C3%ADrus%20cont%C3%AAm%20um,ou%20n%C3%A3o%20ter%20um%20envelope
https://www.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/cap2.pdf
 
 
TEMA 3: Morfologia e reprodução dos fungos, fisiologia e patogenicidade dos fungos. 
(introdução e referencial teórico). 
1. INTRODUÇÃO 
Os fungos são caracterizados por serem organismos heterotróficos, 
eucarióticos, podendo ser uni ou multicelulares, podem ser aeróbios ou aeróbios 
facultativos. Os fungos estão todos agrupados no reino fungi e fazem a nutrição 
através da absorção. 
Os fungos geralmente são constituídos de filamentos que são alongados 
e microscópicos, denominados como hifas. Já o conjunto de hifas que compõem 
o corpo de todo fungo é denominado de micélio. 
A estrutura dos fungos é microscópica e macroscópica, os fungos 
apresentam parede celular formada por quitina. Os fungos podem ser 
classificados em 4 tipos de divisões: Chytridiomycota, Zygomycota, Ascomycota, 
Basidiomycota. 
A reprodução dos fungos pode ser de duas maneiras, de forma assexuada 
que acontece com os fungos unicelulares e pluricelulares e reprodução de forma 
sexuada, que ocorrem com os fungos pluricelulares, com troca de material 
genético, sendo que a reprodução assexuada ocorre por brotamento, 
fragmentação do micélio e por esporulação. 
A fisiologia dos fungos mostra que em sua estrutura celular os fungos são 
muito semelhantes às células dos animais. São eucariotos, apresentam diversas 
organelas intracelulares, não possuem cloroplastos, suas mitocôndrias possuem 
critas achatadas e paralelas. O metabolismo dos fungos é idêntico ao 
metabolismo das plantas, mas a diferença é que os fungos nunca são 
fotossintéticos e tem a característica de poder metabolizar uma grande 
variedade de fontes de carbono, incluindo açúcares e óleos. 
Os fungos podem obter seu alimento como saprófitas, vivendo sobre 
matéria orgânica ou como parasitas que se alimentam de matéria viva. As 
substâncias são ingeridas por absorção. 
 
 
Fungos patogênicos são os quais causam doenças em animais e em 
vegetais, dentre os fungos patogênicos, destacam-se quatro tipos, que são: 
cândida, aspergillus, crysptococcus e Pneumocystis. 
2. REFERÊNCIAL TEÓRICO 
2.1 MORFOLOGIA E REPRODUÇÃO DOS FUNGOS 
Os fungos são organismos eucarióticos, heterotróficos com nutrição 
absortiva e reserva energética de glicogênio. A estrutura somática pode ser 
leveduriforme ou filamentosa e haploide ou dicariótica na maior parte do seu ciclo 
de vida. Os filamentos são conhecidos como hifas e são rodeadas por paredes 
celulares de quitina. (SANTOS, 2015). 
Os fungos podem ser unicelulares, coloniais ou pluricelulares. São 
caracterizados por uma estrutura somática geralmente constituída de filamentos 
alongados microscópicos, denominados hifas. O conjunto de hifas que compõe 
o corpo do fungo é chamado micélio, que pode formar estruturas reprodutivas 
macroscópicas morfologicamente complexas (ex. cogumelos e orelhas de pau). 
(SANTOS, 2015). 
 A parede celular é muito complexa quimicamente, apresentando 
uma matriz externa mucilaginosa, formada por um polissacarídeo 
solúvel. As espécies de fungos verdadeiros apresentam uma parede 
formada por uma matriz de fibras de quitina. Já os Oomycetes 
apresentam uma parede formada por celulose, um dos motivos para 
considerar esse grupo como pseudofungos. Os protistas 
Myxomycetes, também considerados pseudofungos, não apresentam 
parede celular. É importante ressaltar que a quitina, apesar de ser um 
componente típico do exoesqueleto de artrópodos, também pode estar 
presente na parede celular de algumas algas verdes, como, por 
exemplo, em Oedogonium. (SANTOS, 2015). 
O glicogênio é a principal substância de reserva dos fungos e dos animais. 
O glicogênio, bem como o amido, são polissacarídios constituídos por uma 
cadeia de monômeros de glicose. (SANTOS, 2015). 
Nos fungos, assim como nas algas e em vários outros organismos, 
ocorrem dois tipos de reprodução: a reprodução assexuada (envolvendo apenas 
a mitose) e a sexuada (resultado da plasmogamia, cariogamia e meiose). A 
 
 
reprodução assexuada é mais importante para a multiplicação e dispersão, 
enquanto a reprodução sexuada tem como principal função a produção de 
variabilidade genética da progênie. (SANTOS, 2015). 
2.2 FISIOLOGIA E PATOGENICIDADE DOS FUNGOS. 
O metabolismo dos fungos é idêntico ao metabolismo das plantas. Mas, 
ao contrário das plantas, os fungos nunca são fotossintéticos e podem 
metabolizar uma grande variedade de fontes de carbono, incluindo açúcares e 
óleos. Obtêm o seu alimento quer como saprófitas, vivendo sobre matéria 
orgânica morta, quer como parasitas, quando se alimentam de matéria viva. Nosdois casos, as substâncias são ingeridas por absorção depois de parcialmente 
digeridas no exterior das paredes celulares por enzimas produzidas pelos 
próprios fungos. O principal polissacarídeo armazenado pelos fungos é o 
glicogénio que é também o polissacarídeo armazenado pelos animais. (PORTO 
EDITORA, s.d). 
Fungos patogênicos são aqueles que causam doenças em animais e 
vegetais, colonizando áreas de seus organismos. Já Fungos toxigênicos são 
aqueles que, ao colonizarem determinados substratos, liberam substâncias 
tóxicas no seu meio, causando intoxicação. (PORTO EDITORA, s.d). 
Os tipos de fungos considerados patogênicos são: causadores de 
micoses sistêmicas: Gênero Cryptococcus, Histoplasma e Coccidioides, micoses 
oportunistas: gênero Candida, Aspergillus e Penicillium, micoses cutâneas e 
sub-cutaneas: gênero Sporothrix, Trichophyton, Trichosporon, Epidermophyton, 
Microsporum, Fusarium, Fonsecaea, Cladosporium, Exophiala e Malassezia 
representando espécies reconhecidas como patogênicas em humanos e 
animais. (CAXIAS, 2007). 
 
 
 
 
 
 
 
3. REFERÊNCIAS 
1. SANTOS, Elisandro Ricardo Drechler. Fungos. Lantec. Florianópolis 
2015. Disponível em: 
https://antigo.uab.ufsc.br/biologia//files/2020/08/Fungos.pdf 
2. Porto Editora – Fisiologia dos fungos na infopédia [em linha]. Porto: 
Porto Editora. Acesso em: 19 de abril de 2023. Disponível em: https: 
//www.infopedia.pt/$fisiologia-dos-fungos. 
3. CDC, Division of Bacterial and Mycotic Diseases: Mycotic Disease Listing 
Doctor Fungus. 2007. Disponível em: 
https://www.cdc.gov/ncezid/dfwed/mycotics/. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://antigo.uab.ufsc.br/biologia/files/2020/08/Fungos.pdf
https://www.cdc.gov/ncezid/dfwed/mycotics/
 
 
TEMA 4: Realize uma pesquisa acadêmica sobre antimicrobianos e apresente 
um texto crítico com artigos anexados. (introdução e referencial teórico). 
1. INTRODUÇÃO 
Antimicrobianos são tipos de drogas que apresentam a capacidade de 
inibir o crescimento de microrganismos, essas drogas são indicadas somente 
para o tratamento de infecções microbianas sensíveis. (SILVA, 2010). 
O artigo intitulado por: Uso Racional de Antimicrobianos, descrito por Mota 
et al, 2010. Este artigo busca explicar a respeito dos antimicrobianos e do uso 
inadequados dessas drogas. 
Para Mota et al (2010) “Os antimicrobianos são substâncias naturais 
(antibióticos) ou sintéticas (quimioterápicos) que agem sobre microorganismos 
inibindo o seu crescimento ou causando a sua destruição. É a segunda classe 
de droga mais utilizada sendo responsável por 20 a 50% das despesas 
hospitalares.” 
Outro artigo intitulado por: Guia de antimicrobianos, escrito por MELO et 
al, (2012) explica a respeito da definição dos antimicrobianos, quais são e suas 
funções. 
Para Melo et al, (2012): “O principal objetivo do uso de um antimicrobiano 
é o de prevenir ou tratar uma infecção, diminuindo ou eliminando os organismos 
patogênicos e, se possível, preservando os germes da microbiota normal. Para 
isso é necessário conhecer os germes responsáveis pelo tipo de infecção a ser 
tratada.” 
De acordo com Melo et al, (2012): “O emprego indiscriminado dos 
antimicrobianos em pacientes é responsável pelo desenvolvimento de 
resistência microbiana.” 
Ambos os artigos evidenciam o fato de os antimicrobianos podem ser 
discriminados como antifúngicos, antivirais, ou antibacterianos conforme a sua 
eficácia na função de inibir os fungos, vírus e bactérias. 
É de muita importância entender cada conceito, variações e como os 
antimicrobianos devem ser administrados para evitar e prevenir a resistência que 
 
 
este antimicrobianos podem desenvolver nos organismos. Ambos os artigos 
exemplificam quanto esses podem ser prejudicial em quantidades erradas. 
Antimicrobianos podem ser do tipo sintético ou do tipo natural que 
consistem no metabolismo secundário de animais, vegetais e de outros 
microrganismos. 
Os antimicrobianos realizam as suas funções baseadas no ato de inibir a 
duplicação que ocorre do material genético impedindo a síntese proteica, 
alterando a permeabilidade da membrana plasmática ou transferindo nas rotas 
metabólicas dos microrganismos. 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
Para Melo et al, (2012): “Os antimicrobianos são substâncias têm a 
capacidade de inibir o crescimento e/ou destruir microorganismos. Podem ser 
produzidos por bactérias ou por fungos ou podem ser total ou parcialmente 
sintéticos.” 
 O emprego indiscriminado dos antimicrobianos em pacientes é 
responsável pelo desenvolvimento de resistência microbiana. A 
expressão “resistente” significa que o germe tem a capacidade de 
crescer in vitro em presença da concentração que essa droga atinge 
no sangue, ou seja, o conceito é dose-dependente. No entanto, a 
concentração sanguínea de muitos antimicrobianos é inferior à 
concentração alcançada pelo mesmo em outros líquidos ou tecidos 
corpóreos, o que torna possível que a bactéria seja “resistente” a um 
determinado antibiótico no sangue, mas sensível se estiver em outro 
sítio. (MELO et al, 2012) 
De acordo com Melo et al, (2012): Os antimicrobianos podem ser 
classificados a partir de diversas variáveis, podem ser: Antibacterianos, 
antifúngicos, antivirais, antiparasitários, antibióticos, quimioterápicos, 
bactericida, bacteriostático e outros. 
 Os antimicrobianos são substâncias naturais (antibióticos) ou 
sintéticas (quimioterápicos) que agem sobre microorganismos inibindo 
o seu crescimento ou causando a sua destruição. É a segunda classe 
de droga mais utilizada sendo responsável por 20 a 50% das despesas 
hospitalares. É prescrita em larga escala em atendimentos 
ambulatoriais e também como automedicação. Esta ampla utilização 
 
 
de antimicrobianos pode afetar de forma significativa não somente a 
microbiota do paciente que o utiliza, mas também a ecologia 
microbiana dos outros pacientes. (MOTA et al, 2010). 
3. ARTIGOS ANEXADOS 
1. 
2. 
 
4. REFERÊNCIAS 
1. MELO, et al. Guia de antimicrobianos. Goiânia, 2012. Acesso em: 21 de 
abril de 2023. Disponível em: 
https://www.saudedireta.com.br/docsupload/1415789307Guia_de_Antimi
crobianos_do_HC-UFG.pdf 
2. MOTA, et al. Uso racional de antimicrobianos. 2010;43(2): 164-72. 
Acesso em: 21 de abril de 2023. Disponível em: 
file:///C:/Users/Sergio/Downloads/175-Texto%20do%20artigo-344-1-10-
20120126%20(1).pdf 
https://www.saudedireta.com.br/docsupload/1415789307Guia_de_Antimicrobianos_do_HC-UFG.pdf
https://www.saudedireta.com.br/docsupload/1415789307Guia_de_Antimicrobianos_do_HC-UFG.pdf
file:///C:/Users/Sergio/Downloads/175-Texto%20do%20artigo-344-1-10-20120126%20(1).pdf
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TEMA 5: Tipos de imunidade: imunidade inata e imunidade adaptativa. 
(introdução e referencial teórico). 
1. INTRODUÇÃO 
O sistema imune é o conjunto de órgãos, tecidos, de moléculas e de 
células que estão presentes no nosso organismo e que apresentam funções 
importantes para a proteção do organismo, o sistema imune detecta ameaças e 
combate os defeitos nocivos que são provocados por microrganismos externos 
e por lesões. De modo geral o sistema imune serve para manter a defesa do 
organismo. 
O sistema imune pode ser dividido em subgrupos e essa divisão se dá a 
partir da forma e do momento em que as nossas defesas biológicas foram 
formadas. O sistema imune pode ser inato ou adaptativo, sendo que o sistema 
imune inato é a defesa que o organismo apresenta desde o nascimento e o 
sistema imune adaptativo é o qual permanece no nosso organismo durante a 
vida toda em constante evolução. 
A imunidade inata é formada por todos os tecidos e por sistemas 
orgânicos desenvolvidos na gestação, são identificadas pelas funções mais 
básicas, como a respiração, digestão, crescimento e cicatrização.Essa 
imunidade contém as informações e os anticorpos que são adquiridos da mãe, 
e são adquiridos do cordão umbilical e pela placenta, no leite materno, todos 
essas informações e anticorpos são essenciais para o crescimento e para a 
obtenção dos nutrientes, estes que tem a função de estimular a produção dos 
glóbulos brancos. 
O sistema adaptativo ou imunidade adquirida é caracterizado por 
permanecer em constante evolução ao longo da vida. Esta ocorre por meio de 
exposição aos agentes infecciosos, esse contato pode ser com microrganismo 
invasores ativos ou inativos, fazendo com que, as células de defesa do 
organismo aprendam a identificar anticorpos específicos, a fim de combater 
todas as ameaças, doenças, infecções e outros. 
A imunidade adquirida divide-se em duas subcategorias que são 
chamadas de imunidade humoral e imunidade celular. Imunidade Humoral tem 
 
 
a presença dos anticorpos como o linfócito B, que tem função de reconhecimento 
de invasores no organismo e de destruí-los, já a imunidade celular tem a 
presença dos linfócitos T, que combate os efeitos causados por proliferações 
dos microrganismos invasores, os linfócitos T eliminam os agentes infecciosos e 
recuperam a área. 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 IMUNIDADE INATA 
A imunidade inata e a imunidade adquirida são componentes do nosso 
sistema imunológico. Enquanto a imunidade inata já consegue atuar contra um 
microrganismo assim que ele invade nosso corpo, a imunidade adquirida precisa 
se ativar ao entrar em contato com o antígeno para nos conferir a proteção 
necessária para determinadas infecções, isso também pode ocorrer através da 
vacina. (REINECKE, 2021). 
 A imunidade inata ou natural é nossa primeira linha de defesa contra 
microrganismos invasores. Ela ataca todos esses microrganismos de 
forma inespecífica. Fazem parte da imunidade inata a pele, que é a 
barreira física contra a penetração de microrganismos, assim como o 
pH ácido do suco gástrico. Mesmo se, com essas barreiras, o patógeno 
adentrar no corpo humano, possuímos os mecanismos internos, que 
incluem as células fagocitárias, responsáveis por ingerir e destruir 
esses microrganismos. As principais células fagocitárias são os 
neutrófilos, monócitos e os macrófagos. Além dessas células, os 
linfócitos NK (sigla em inglês que significa “células matadoras 
naturais”) e as células dendríticas participam da imunidade inata. 
(REINECKE, 2021). 
2.2 IMUNIDADE ADAPTATIVA 
 A imunidade adaptativa, também conhecida como adquirida, 
reconhece cada patógeno e age de maneira específica para combatê-
los. Além disso, ela cria memória imunológica, para que haja uma 
memória de defesa para saber como destruir aquele patógeno 
específico em caso de invasões futuras. A imunidade adaptativa pode 
se formar também após a imunização, o que torna as vacinas 
https://vacinas.com.br/blog/semana-mundial-de-imunizacao-as-vacinas-e-sua-importancia/
 
 
extremamente importantes para o fortalecimento do sistema imune. Os 
antígenos são moléculas presentes nos patógenos que podem ser 
reconhecidas pelo nosso sistema imunológico. Eles são responsáveis 
por estimular tanto a imunidade inata quanto a adaptativa. As células 
responsáveis pela imunidade adaptativa são os linfócitos T e B. 
(HEINECKE, 2021). 
 
3. REFERÊNCIAS 
1. REINECKE, Natalia. O que são imunidade inata e imunidade 
adquirida? Quais as diferenças? Publicado em: 14 de abril de 2021. 
Acesso em: 20 de abril de 2023. Disponível em: 
https://vacinas.com.br/blog/o-que-sao-imunidade-inata-e-imunidade-
adquirida-quais-as-diferencas/. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://vacinas.com.br/blog/o-que-sao-imunidade-inata-e-imunidade-adquirida-quais-as-diferencas/
https://vacinas.com.br/blog/o-que-sao-imunidade-inata-e-imunidade-adquirida-quais-as-diferencas/
 
 
TEMA 6: Células e órgãos linfoides: estrutura e funções. (introdução e referencial 
teórico). 
1. INTRODUÇÃO 
As células linfáticas ou chamadas de linfócitos são um tipo de glóbulo 
branco presente no sistema imunológico e que se desenvolvem a partir dos 
linfoblastos que são as células troncos diferenciadas no sangue. De modo geral 
os linfócitos são essenciais para o funcionamento normal e correto do nosso 
sistema imunológico, combatem doenças, infecções e microrganismos que 
causam alguma alteração negativa. 
Essas células estão diretamente relacionadas com a proteção e defesa 
do nosso sistema imunológico. Os três tipos principais de células são: células T, 
células B e as células NK (natural killer: assassinas naturais). 
Os linfócitos B e T são caracterizados por serem as principais forças da 
imunidade adaptativa. As células T tem sua origem a partir das células das 
células progenitoras linfoides que podem ser encontradas na medula óssea. Ao 
chegar no órgão linfoide timo e sofrem maturação e diferenciam-se em células T 
helper, T supressora e T citotóxica. São responsáveis pela imunidade mediada 
por anticorpos. 
Os linfócitos B são produzidas no saco vitelínico, e depois no fígado 
(durante a vida fetal), e depois na medula óssea, quando maduras caem na 
circulação sanguínea em direção aos órgãos linfoides. São responsáveis por 
garantir a imunidade humoral, produzem anticorpos e atuam como células de 
memória imunitária. 
As células NK fazem parte do sistema imune inato, elas distinguem células 
infectadas ou tumorais e atacam sem a necessidade de estímulo, sua resposta 
imunitária é inespecífica. 
O sistema linfoide apresenta órgãos linfoides e esses são divididos de 
duas maneiras: órgãos linfoides primários que produzem os componentes 
celulares do sistema imunológico (medula óssea e timo) e os órgãos secundários 
que são os locais em que ocorre as respostas imunológicas e incluem os 
linfonodos, baço, tonsilas, agregados de linfócitos e células apresentadoras de 
 
 
antígenos presentes no pulmão e na mucosa do trato digestivo. (UNIFAL-MG, 
s.d). 
A principal função dos órgãos linfoides é de proteção contra os patógenos 
ou antígenos que invadem o organismo. 
A medula óssea de modo geral tem função fundamental para o 
desenvolvimento das células sanguíneas, já o timo realiza a maturação dos 
linfócitos T. Os linfonodos têm como função a filtração da linfa, para remover 
partículas estranhas, o baço é responsável pela filtração do sangue, as tonsilas 
são consideradas as primeiras linhas de defesas contra os patógenos, todos com 
função geral de proteção do organismo. 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
Também conhecida como Célula Linfática ou Linfócito, a Célula Linfoide 
é um tipo de glóbulo branco no sistema imunológico. Os linfócitos se 
desenvolvem a partir de linfoblastos (células-tronco diferenciadas do sangue) em 
órgãos do sistema linfático, como o timo. (HARCOURT, 2019) 
Para Harcourt, 2019: “Os linfócitos são vitais para o funcionamento normal 
do sistema imunológico, pois combatem doenças e micro-organismos que 
causam infecções, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Os três principais 
tipos de linfócitos são células T, células B e células natural killer (NK), do inglês: 
“assassinas naturais”.” 
De acordo com Harcourt, (2019): “Os linfócitos T e B são as principais 
forças da imunidade adaptativa. As células T (linfócitos T) se originam na medula 
óssea, mas amadurecem na glândula timo e as células B (linfócitos B) se 
originam e amadurecem na medula óssea.” 
Harcourt (2019): “As células T estão envolvidas na imunidade mediada 
por células, enquanto as células B são as principais responsáveis pela imunidade 
mediada por anticorpos” 
Harcourt (2019): “As células naturalkiller (NK) fazem parte do sistema 
imunológico inato e desempenham um papel importante na defesa contra 
tumores e células infectadas por vírus.” 
 
 
 O sistema linfoide incluem os órgãos linfoides primários esecundários. 
Os órgãos linfoides primários produzem os componentes celulares do 
sistema imunológico. Eles são (1) medula óssea e (2) o timo. Os órgãos 
linfoides secundários são os locais onde ocorrem as respostas 
imunológicas. Eles incluem (1) os linfonodos, (2) o baço, (3) as tonsilas, 
e (4) agregados de linfócitos e células apresentadoras de antígenos 
presentes nos pulmões (tecidos linfoides associados aos brônquios) e 
na mucosa do trato digestório (tecido linfoide associado ao tubo 
digestivo), incluindo as placas de Peyer. (UNIFAL-MG, s.d). 
Para UNIFAL-MG (s.d): “As principais funções dos órgãos linfoides, como 
componentes do sistema imunológico, é proteger o corpo contra patógenos ou 
antígenos invasores (bactérias, vírus, parasitas).” 
 
3. REFERÊNCIAS 
1. HARCOUT, Houghton. O que é câncer linfoide? Como o câncer se 
desenvolve nas células linfoides? Publicado em: 29 de novembro de 
2019. Acessoe em: 21 de abril de 2023. Disponível em: 
https://drmarcelbrunetto.com.br/o-que-e-cancer-
linfoide/#:~:text=nosso%20pr%C3%B3ximo%20artigo.-
,O%20que%20S%C3%A3o%20C%C3%A9lulas%20Linfoides,sistema%
20linf%C3%A1tico%2C%20como%20o%20timo. 
2. UNIFAL – MG. Sistema Linfoide. Histologia Integrativa, s.d. Acesso em: 
21 de abril de 2023. Disponível em: https://www.unifal-
mg.edu.br/histologiainterativa/sistema-
linfoide/#:~:text=Os%20%C3%B3rg%C3%A3os%20linfoides%20prim%C
3%A1rios%20produzem,onde%20ocorrem%20as%20respostas%20imu
nol%C3%B3gicas. 
https://drmarcelbrunetto.com.br/o-que-e-cancer-linfoide/#:~:text=nosso%20pr%C3%B3ximo%20artigo.-,O%20que%20S%C3%A3o%20C%C3%A9lulas%20Linfoides,sistema%20linf%C3%A1tico%2C%20como%20o%20timo
https://drmarcelbrunetto.com.br/o-que-e-cancer-linfoide/#:~:text=nosso%20pr%C3%B3ximo%20artigo.-,O%20que%20S%C3%A3o%20C%C3%A9lulas%20Linfoides,sistema%20linf%C3%A1tico%2C%20como%20o%20timo
https://drmarcelbrunetto.com.br/o-que-e-cancer-linfoide/#:~:text=nosso%20pr%C3%B3ximo%20artigo.-,O%20que%20S%C3%A3o%20C%C3%A9lulas%20Linfoides,sistema%20linf%C3%A1tico%2C%20como%20o%20timo
https://drmarcelbrunetto.com.br/o-que-e-cancer-linfoide/#:~:text=nosso%20pr%C3%B3ximo%20artigo.-,O%20que%20S%C3%A3o%20C%C3%A9lulas%20Linfoides,sistema%20linf%C3%A1tico%2C%20como%20o%20timo
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/sistema-linfoide/#:~:text=Os%20%C3%B3rg%C3%A3os%20linfoides%20prim%C3%A1rios%20produzem,onde%20ocorrem%20as%20respostas%20imunol%C3%B3gicas
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