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MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA CLÍNICA 1. A opção que apresenta um fator de virulência com função de evasina é: Flagelo Cápsula polissacarídica Fímbria LPS Neurotoxinas Explicação: A presença de cápsula polissacarídica impede as enzimas do fagolisossomo de atuarem sobre a célula bacteriana. Desta forma, mantém a bactéria íntegra fazendo sua evasão do sistema imune. 2. Sobre a aquisição da microbiota anfibiôntica, é correto afirmar que: A aquisição da microbiota ocorre após o nascimento. Já no útero, o feto tem contato com os microrganismos que irão compor sua microbiota. Somente quando adulto adquirimos nossa microbiota. A microbiota anfibiôntica humana é composta por uma única espécie. Pessoas que nasceram de parto cesariana não possuem microbiota. Explicação: A aquisição da microbiota acontece a partir do nascimento e sua composição difere conforme tipo de parto. 3. A microbiota anfibiôntica pode ser vilã em algumas ocasiões e trazer malefícios para o hospedeiro, EXCETO quando: Estão em equilíbrio com o hospedeiro, em uma relação de cooperação. Caem na corrente sanguínea alcançando órgãos já comprometidos. O hospedeiro está com a imunidade comprometida. Colonizam sítios anatômicos diferentes do seu sítio normal. São encontrados em locais que deveriam ser estéreis. Explicação: A microbiota tem uma relação dúbia com o hospedeiro e em algumas situações trazem malefícios. O aluno deve saber distinguir essas situações. 4. A alternativa que melhor define o conceito de mecanismo de patogênese é: Agressividade de um patógeno ao causar infecção. Presença de um microrganismo em um sítio estéril. Capacidade de um microrganismo em causar doenças. Estruturas e moléculas produzidas pelo microrganismo capaz de causar danos ao hospedeiro. Presença transitória de um microrganismo em um tecido vivo. Explicação: Patogênese é a propriedade de um microrganismo em causar doenças. O microrganismo capaz é chamado patógeno. 5. O graus de patogenicidade, ou seja, o quão agressivo é o patógeno, varia conforme a presença de estruturas e produção de substâncias tóxicas pelo microrganismo. Tais estruturas e substâncias tóxicas são denominadas: Fatores de patogenicidade. Fatores extrínsecos. Fatores de virulência. Fatores determinantes. Fatores intrínsecos. Explicação: Fatores de virulência são estruturas que compõem a célula bacteriana ou são produzidas por elas e aumentam seu potencial de causar doenças. 6. Micro-organismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefício à saúde do hospedeiro. Carboidratos não digeríveis, que afetam beneficamente o hospedeiro, por estimularem seletivamente a proliferação e (ou) atividade de populações de bactérias desejáveis no cólon. Essas informações são, respectivamente, definições de: probióticos e prebióticos; simbióticos e antagonistas; prebióticos e simbióticos; comensais e probióticos; probióticos e antagonistas; Explicação: Probiótico: Microrganismos vivos, capazes de promover o equilíbrio da microbiota intestinal, exercendo efeitos benéficos para a saúde do homem. Prebiótico: Ingrediente alimentar não digerível pelo nosso organismo, que pode promover a seleção de espécies bacterianas benéficas para o homem. 1. O controle de crescimento microbiano pode prevenir, exceto: Contaminação de medicamentos e cosméticos Doenças infecciosas. Deterioração de alimentos Doenças Contaminação de águas Explicação: Controle de crescimento microbiano é utilizado para matar ou diminuir o número de células microbianas e evitar consequências indesejáveis como doenças infecciosas. 2. São exemplos de métodos físicos de controle microbiano que utilizam calor seco, EXCETO: Estufa Pasteurização Forno Pasteur Flambagem Incineração Explicação: Métodos que utilizam calor seco não incluem aqueles que utilizam água em seu processo. 3. " Raio não ionizante, com baixo poder de penetração, promovendo esterilização de superfícies." A definição faz referência aos raios: Gama Gama e X Ultravioleta Todos os tipos de radiação Raios X Explicação: O aluno deve ser capaz de distinguir os efeitos dos diversos tipos de raios utilizados no controle de crescimento microbiano. 4. Controle de crescimento microbiano pode ser definido como: Período de repouso e adaptação do microrganismo ao meio. Tempo necessário para que colônias bacterianas sejam vistas a olho nu. Redução da carga microbiana por morte ou perda da capacidade reprodutiva. Variação do número ou massa de um organismo em função do tempo. Capacidade do microrganismo em causar infecções. Explicação: No controle de crescimento microbiano re microbianas presentes em determinado local.duzimos a carga microbiana, ou seja, o número de células 5. Sobre os agente químicos utilizados como métodos de controle microbiano, é correto afirmar: Dentre os agentes químicos temos a membrana de celulose. Podemos citar como exemplo de agentes químicos: alccóis, halogênios e antimicrobianos. Álcoois e halogênios não são considerados agentes químicos. O agente utilizado em uma antissepsia é chamado desinfetante. O agente utilizado em uma desinfecção é chamado antisséptico. Explicação: Agentes químicos podem ter diversas composições e seu uso pode ser feito tanto para antissepsia, como álcool, quanto para tratamento de infecções, como os antimicrobianos. 6. Os métodos de controle microbiano são, tipicamente separados em: Métodos químicos e genéticos Métodos físicos e biológicos Métodos genéticos e biológicos Métodos físicos e genéticos Métodos físicos e químicos Explicação: Os métodos de controle bacteriano são classificados entre métodos físicos (Ex.: Radiação) e Químicos (Ex.: Alcool 70%) 7. Uso de autoclave e limpeza de superficie com alcool isopropílico são respectivamente métodos de controle microbiano: Químico e não biológico Químico e físico Físico e químico Biológico e não biológico Físico e biológico Explicação: Uso de Autoclave (Ex.: Esterilização por calor seco) e limpeza de alcool isopropílico são métodos de controle bacteriana físico e químicos resceptivamente. 1. Sobre as doenças diarreicas, assinale a opção que indica um fator que contribua para sua ocorrência e gravidade: Locais com saneamento básico adequado Saneamento básico deficiente Locais limpos e higiênicos Locais com grande número de mosquitos vetores como o Aedes Lavagem correta das mãos Explicação: O saneamento básico é fundamental para prevenção das doenças diarreicas. 2. "Agente etiológico número um, responsável por cerca de 75 a 90% das infecções do trato urinário que ocorre na comunidade.¿ A frase acima refere-se a qual bacteria: Lactobacillus casei Haemophilus influenzae Escherichia coli Candida albicans Streptococcus pneumoniae Explicação: O maior agente de infecções do trato urinário é a Escherichia coli. 3. O diagnóstico das meningites pode ser realizado através da análise de: Líquor UrinaFezes Escarro Sangue Explicação: O dignóstico é feito através da análise do líquor. 4. Podemos citar como formas de transmissão de doenças diarreica: Gotículas presentes no ar Picada de mosquito vetor Ingestão de água e alimentos contaminados Uso de dispositivoas invasivos Contato direto com lesões Explicação: As doenças diarreicas são infecções de transmissão fecal oral. Os microrganismos responsáveis por estas doenças são frequentemente encontrados em águas não tratadas. 5. O termo "meningite" quer dizer: Inflamação das meninges que pode ser causada por uma infecção. Infecção que somente pode ser causada por bactérias. Presença de microrganismos na corrente sanguínea. Infecção localizada nos pulmões. Inflamação localizada nos rins. Explicação: Meningite é uma inflamação das meninges, que pode ser causada por microrganismos de um modo geral, não somente bactérias. 1. Os antimicrobianos da classe dos betalactâmicos são muito utilizados na prática clínica. Porém, existe um grande número de bactérias que apresentam resistência a esses fármacos, principalmente devido a produção de enzimas que o inativam. Tal enzima é denominada: Fosfolipase Permease DNA girase Betalactamase Transferase Explicação: As bactérias resistentes ao betalactâmicos podem produzir enzimas denominadas betalactamases, que quebram o anel betalactâmico inativando esses fármacos. 2. Dentre as opções abaixo, a classe de antimicrobianos que inibe a síntese da parede celular das bactérias é: Sulfonamida Betalactâmico Polimixina Quinolona Tetraciclina Explicação: A classe dos betalactamicos inibe a enzima transpeptidase, responsável por ligações entre moléculas da parede celular bacteriana. Desta maneira, a parede não se forma, levando a célula a um colapso. 3. Sobre a disseminação de bactérias resistentes e o ciclo da resistência a antimicrobianos, a alternativa correta é: O uso de antimicrobianos pelos humanos nada tem a ver com resistência bacteriana. Casos de disseminação de bactérias resistentes são restritos ao ambiente hospitalar. O ciclo de resistência bacteriana inclui, não somente hospitais, mas também uso de antimicrobianos na agropecuária e pode chegar ao homem através da alimentação. O uso de antimicrobianos na prática agropecuária nada tem a ver com resistência bacteriana. Infecções por bactérias resistentes não oferecem mais dificuldade de tratamento. Explicação: A disseminação de bactérias resistentes não está restrito ao ambiente hospitalar. 4. A resistência bacteriana aos antimicrobianos pode acontecer por meio de mecanismos, EXCETO: Efluxo do antimicrobiano que penetrou na célula bacteriana. Produção de enzimas que inativam o antimicrobiano. Absorção reduzida do antimicrobiano. Modificação do alvo do antimicrobiano. Perda de todos os genes de resistência pela bactéria. Explicação: A resistência bacteriana se dá por diversos mecanismos codificador por genes de resistência. Uma vez que a bactèria perder esses genes, ela se tornará sensível. 1. O vírus influenza, agente etiológico da gripe, podem apresentar três diferentes sorotipos, sendo um deles responsável por infecções respiratórias brandas. A alternativa que apresenta este sorotipo é: Sorotipo C Sorotipos A e B Sorotipo 2 Sorotipo A Sorotipo 1 Explicação: O influenza pode apresentar três sorotipos: A, B e C, sendo A e B responsáveis por epidemias sazonais e C por infecções respiratórias brandas 2. O HIV, vírus da imunodeficiência humana, é um vírus bastante agressivo uma vez que age depletando células importantes de defesa. As principais células destruídas por este vírus são: Células T CD8 Macrófagos Células dendríticas Eosinófilos Células T CD4 Explicação: O HIV infecta células T CD4 que são destruídas e alterando a imunidade, fazendo com que o organismo fique cada vez mais frágil e suscetível a outras infecções. 3. Os vírus são definidos como: Partículas lipídicas, contendo um genoma e apresentando dimensões microscópicas. Partículas protéicas complexas, que possuem mais de um tipo de material genético, simultaneamente. Genomas independentes que são capazes de causar doenças. Partículas protéicas, de dimensões microscópicas, que envolve um material genético podendo ser DNA ou RNA. Microrganismos bastante semelhantes às bactérias, apresentando como única diferença seu tamanho. Explicação: Os vírus são considerados partículas protéicas que carreiam seu próprio material genético, que pode ser DNA ou RNA, não simultaneamente na mesma partícula e não possuem metabolismo ativo. Desta maneira, são bastante diferentes das bactérias e não considerado por muitos estudiosos como um ser vivo. 4. Existem inúmeras diferenças entre as células bacterianas e as partículas virais, que inclui eventos ligados ao metabolismo ativo que os vírus não apresentam. A alternativa que contem uma característica presente nas partículas virais e ausente nas células bacterianas é: Crescimento em meios inertes. Sensibilidade a antimicrobianos. Produção de macromoléculas. Ácido nucléico infeccioso. Divisão binária. Explicação: Das alternativas apresentadas, somente a presença de um ácido nucleico infeccioso é uma característica dos vírus. O ácido nucleico viral precisa ser infeccioso para que o vírus consiga se multiplicar dentro de uma célula hospedeira. 1. Micoses sistêmicas são doenças graves que acometem principalmente os pulmões. A via de transmissão dessas doenças se dá por: Inalação de conídios Contato pessoa-pessoa Inalação de septos Via parenteral Ingestão de água contaminada Explicação: Doenças fúngicas sistêmicas, geralmente, acontece pela inalação de conídios que, germina chegando ao pulmão, e produzem uma doença pulmonar. 2. "Mácula isolada, irregular, pigmentada, na palma das mãos ou planta dos pés." A qual infecção fúngica a frase anterior se refere? Piedra preta Ptiríase versicolor Tinea nigra Esporotricose Piedra branca Explicação: Infecção fúngica superficial, causada por Hortaea werneckii. Aparece como uma mácula isolada, irregular, pigmentada, geralmente na palma das mãos ou planta dos pés. O diagnóstico é feito por exame microscópico das escamas da pele. 3. Os fungos filamentosos são assim chamados por apresentarem elementos multicelulares em forma de tubo, podendo ou não ser septado. O conjunto desses filamentos é chamado micélio, que por sua vez é dividido em vegetativo, aéreo e reprodutivo. O micélio vegetativo tem as seguintes funções: Reprodução dos fungos e sustentação Sustentação e produção de conídios Absorção de nutrientes e dispersão dos fungos Sustentação e absorção de nutrientes Dispersão e reprodução dos fungos Explicação: O micélio vegetativo tem importância fundamental na sustentação do fungo no substrato ao qual ele adere e também na absorção de nutrientes. Todo o processo reprodutivo fica a cargo do micélio reprodutivo. 4. Os fungos são seres eucariotos, o que significa que estes possuem: Núcleo contendo o material genético e organelas citoplasmáticas superiores. Núcleo contendo organelas superiores e materialgenético disperso no citoplasma. Somente membrana citoplasmática e organelas simples que contém DNA. Material genético disperso no citoplasma e organelas superiores. Organelas simples e não possuem membrana citoplasmática. Explicação: A característica principal dos seres eucariotos é a presença de núcleo, compartimentalizando seu material genético. Seres eucariotos possuem também organelas ditas superiores como mitocôndrias e retículo endoplasmático, as quais não estão presentes nos procariotos. 1. Podemos definir sistema imunológico como: Secreção de anticorpos por células de defesa quando o organismo é invadido por um patógeno. Rede de interações que ativam células fagocitárias quando o organismo é invadido. Conjunto de células que reagem ao um invasor de maneira específica. Conjunto de mecanismos que está presente desde o nascimento e reage da mesma maneira para todos os tipos de patógenos. Conjunto de células e moléculas que são responsáveis por gerar imunidade. Explicação: O sistema imunológico é definido como o conjunto de células e moléculas que são responsáveis por gerar imunidade. Esta imunidade compreende as imunidades inata, primeira defesa contra invasores, e adaptativa, que requer um tempo para a produção de anticorpos específicos. 2. São maneiras de aquisição de imunidade, EXCETO: Fazer administração de soro. Adquirir anticorpos via placenta. Vacinar-se contra doenças infecciosas graves. Não ter contato com microrganismos. Contrair uma infecção natural. Explicação: Imunidade é o conjunto de mecanismos que defendem o corpo contra agente infeccioso. Podemos adquirir imunidade tendo contato com patógenos ou fazendo administração de anticorpos já prontos. 3. Ao analisarmos os peptídeos antimicrobianos sintetizados pelas células epiteliais na proteção contra entrada de microrganismos, estamos falando sobre Barreiras físicas Ativação de proteínas do sistema complemento Inflamação Padrões moleculares associados ao patógeno Memória imunológica Explicação: A imunidade inata é constituída de barreiras quimicas e físicas (Ex.: Pele intacta), moléculas (Ex.: Sistema complemento) e células imunes (Ex.: Macrófagos) 4. Imunidade passiva se diferencia da imunidade ativa por: Compreender administração de antígenos para ativar o sistema imune. Gerar memória imunológica, o que não acontece na imunidade ativa. Compreender a administração de anticorpos prontos, para induzir resposta rápida e eficiente contra patógenos, sem gerar memória imunológica. Compreender a inoculação de anticorpos para que o organismo produza mais anticorpos para conter o agnete infeccioso. Consistir na ativação de células fagocíticas. Explicação: A imunidade passiva é obtida pela inoculação de anticorpos prontos, produzidos em um animal ou ser humano, no organismo do hospedeiro. Induz rápida e eficiente proteção, embora temporária. 5. A imunidade inata é composta de células cujos principais mecanismos são: Ativação do sistema complemento, apenas. Fagocitose de células inectadas e produção de anticorpos por células B. Somente a fagocitose de células infectadas. Fagocitose, liberação de citocinas inflamatórias e sistema complemento. A produção de anticorpos pelas células B. Explicação: Imunidade inata está presente desde o nascimento e reage da mesma maneira para uma variedade de organismos, não gerando memória imunológica. Fagocitose, liberação de mediadores inflamatórios, ativação de proteínas do sistema complemento, síntese de proteínas de fase aguda, citocinas e quimiocinas são os principais mecanismos da imunidade inata. Desordem do sistema imune, que apresenta-se hiperativo e ataca células saudáveis como se fossem corpos estranhos ao nosso organismo." A frase apresentada define o conceito de: Hipersensibilidade do tipo I apenas Imunidade adquirida Doenças autoimunes Imunidade específica Hipersensibilidade tipo IV apenas Explicação: O sistema imunológico protege nosso organismo contra invasores como bactérias e vírus, e células cancerosas. Porém, por alguma desordem, muitas vezes de origem genética, nosso sistema imune apresenta-se hiperativo e ataca células saudáveis como se fossem corpos estranhos ao nosso organismo. Tal condição caracteriza o que chamamos de doenças autoimunes 2. As reações de hipersensibilidade do tipo I são caracterizadas por: Deposição de imunocomplexos antígeno-anticorpo em determinados tecidos, resultando numa reação inflamatória. Reações mediadas por células T em resposta a células transplantadas, onde há liberação dos granulócitos. Resposta imune mediada por células T efetoras específicas a antígenos exógenos inócuos. Interação da IgE ligada na superfície de mastócitos com o alérgeno, levando a degranulação e liberação de mediadores inflamatórios. Reações que ocorrem em resposta a antígenos de células transfundidas ou transplantadas. Explicação: Também conhecida como reação imediata, sendo vista na anafilaxia, asma e eczema, por exemplo. O indivíduo deve ter sido sensibilizado pelo alérgeno previamente, onde irá produzir anticorpos do tipo IgE. A reação de hipersensibilidade acontece na exposição subsequente, onde mastócitos ligados a IgE interagem com o alérgeno, degranulando e liberando mediadores inflamatórios. 3. A glomerulonefrite aguda pós doença estreptocócica é uma doença onde vemos a deposição de imunocomplexos nos glomérulos, causando uma resposta inflamatória. Esse tipo de resposta é classficada como: Resposta imune celular. Reação de hipersensibilidade do tipo IV. Reação de hipersensibilidade tipo II. Reação de sensibilidade tipo I. Reação de hipersensibilidade do tipo III. Explicação: A reação de hipersensibilidade do tipo III ocorre pelo depósito de imunocomplexos antígeno-anticorpo em determinados tecidos, o que resulta numa reação inflamatória, como no caso da glomerulonefrite. 4. Após picada de inseto foi observada produção de citocinas resultando uma inflamação local, com permeabiliade vascular aumentada e migração de células. O tipo de reação associada a esta descrição é: Reação de hipersensibilidade do tipo I Reação de células da imunidade inata Reação de hipersensibilidade tipo III Reação das células produtoras de citocinas. Reação de hipersensibilidade do tipo IV Explicação: A hipersensibilidade do tipo IV é uma resposta imune mediada por células T efetoras específicas a antígenos exógenos inócuos. As células T se diferenciam em Th1 eproduzem citocinas inflamatórias. Resultado da produção de citocinas é uma inflamação local, com permeabiliade vascular aumentada e migração de células. 5. Por definição, reações de hipersensibilidade são: Resposta imunológica excessiva e inapropriada do organismo a uma substância inócua, denominada alérgeno. Resposta imunológica excessiva, porém danosa somente a substâncias denominadas alérgeno. Resposta imunológica do organismo a uma substância nociva previamente conhecida por ele. Resposta imunológica normal do organismo a uma substância denominada alérgeno. Resposta imunológica apropriada e específica do organismo a uma substância inócua, denominada alérgeno. Explicação: Reações de hipersensibilidade são respostas imunológicas excessivas e inapropriadas do organismo a uma substância inócua, denominada alérgeno. Tais reações podem dar-se em resposta a um antígeno externo,como pólen; em respostas inapropriadas a um patógeno; ou ainda contra o tecido do próprio indivíduo. 1. O sistema imune inato não reage contra células e tecidos normais e saudáveis. Isso se dá pela (o): Reconhecimento de estruturas específicas de cada patógeno Inespecificidade dos mecanismos da imunidade inata a PAMP Especificidade dos mecanismos da imunidade inata aos PAMPs Sistema regulador do complemento presente no plasma sanguíneo Ausência de uma doença autoimune Explicação: Padrões moleculares associados ao patógeno (PAMP´s) são moléculas presentes em um mesmo grupo (ou classe) de microrganismos, responsáveis pela infectividade do patógeno. Células do sistema imune inato, por meio de seus receptores de reconhecimento de padrões (PRR´s) reconhecem esses PAMP´s para que a células de defesa exerçam suas funções 2. Uma das causas de imunodeficiência adquirida é a infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). O vírus infecta células de defesa destruindo essas células. A medida que aumenta a carga viral e diminui significativamente as células de defesa do organismo, instala a doença conhecida como Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). A célula de defesa marcadora dessa infecção são Neutrófilos Linfócitos TCD4+ Mastócitos Linfócitos B Monócitos Explicação: O HIV também infecta macrófagos e células dendríticas, porém o marcador ideal para avaliação da infecção são os linfócitos T CD4 que têm seu número reduzido drasticamente na contagem sanguínea em infecções pelo vírus. 3. Nas infecções bacterianas, algumas destas possuem reistência a fagocitose e sua digestão pela célula do sistema imune, favorecendo sua disseminação. Para destruição de células infectadas, temos o recrutamento, principalmente de: Células de defesa Linfócitos B Células dendríticas Linfócitos T CD8 Células NK Explicação: Algumas bactérias apresentam resistência a fagocitose e sua digestão, o que favorece o sucesso da infecção, pois elas ficam inacessíveis aos anticorpos o que pode implicar também em sua disseminação. Para destruição das células infectadas, são ativadas direta ou indiretamente as células NK. 4. A resposta imune mediada por células é eficiente na destruição de patógenos intracelulares e ocorre através da ativação dos linfócitos T pelo reconhecimento do antígeno apresentado pelo: Complexo de receptores Toll Complexo de granulócitos Complexo secundário de histocompatibilidade Complexo principal de histocompatibilidade Complexo do sistema complemento Explicação: O complexo principal de histocompatibilidade (MHC) é uma molécula expressa na superfície das células apresentadoras de antígeno (APC). As moléculas CD4 e CD8 são correceptores presentes na membrana dos linfócitos T que reconhecem e se ligam a regiões do MHC, transduzindo sinais e ativando a célula. 5. Anticorpos são moléculas protéicas, pertencentes à superfamília das imunoglobulinas, com uma estrutura básica que consiste em quatro cadeias polipeptídicas: duas leves e duas pesadas. Diferenças no tamanho, carga elétrica, composição de aminoácidos e conteúdos de carboidratos definem cinco isotipos ou classes de anticorpos ou imunoglobulinas. A imunoglobulina capaz de atravessar a barreira transplacentária e oferecer proteção ao feto é: IgE IgA IgM IgD IgG Explicação: A imunoglobulina da classe IgG é o isotipo mais abundante no soro, principal nas respostas imunes secundárias e tem função antitoxina. Única classe de imunoglobulina que é capaz de atravessar a barreira transplacentária e oferecer proteção ao feto. 1. Os meios de cultivos bacterianos servem a muitos propósitos em bacteriologia clínica. Meios de cultivos seletivos recebem esta classificação por que permitem: Qualquer crescimento bacteriano Qualquer crescimento microbiano Crescimento de gêneros microbianos específicos Qualquer crescimento fúngico Qualquer crescimento viral Explicação: Meios de cultivo seletivos permitem o crescimento de gêneros bacterianos específicos em virtude de fatores físico e químicos presentes em sua composição. 2. São vantagens da utilização do MALDI-TOF na identificação bacteriana para diagnóstico microbiológico, EXCETO: Tempo de resposta entre 15 e 20 minutos Baixo custo por amostra Confiabilidade e reprodutividade Alto custo inicial do aparelho Alto rendimento Explicação: A utilização do MALDI-TOF oferece algumas vantagens como um tempo de resposta mais rápido, o processo de inoculação da amostra e obtenção do resultado varia entre 15 a 20 minutos, baixo custo por amostra apesar do alto custo inicial para aquisição do equipamento, que é uma importante desvantagem uma vez que os laboratórios não adquirem o equipamento por falta de verba. Também como vantagens temos confiabilidade e reprodutibilidade e um alto rendimento. 3. Métodos sorológicos são utilizados para detecção de: Somente antígenos Antígenos e anticorpos Bactérias Gram positivas ou Gram negativas Proteínas ribossômicas Somente anticorpos Explicação: Métodos sorológicos se baseiam tanto na detecção de anticorpos, quanto na detecção de antígenos do microrganismo invasor. Tal método utiliza a característica do sistema imunológico de produzir anticorpos específicos para cada antígeno. 4. A utilização de espctrometria de massa para diagnóstico microbiológico tem sido amplamente empregada devido as vantagens trazidas por este método como, rapidez, custo e fácil manipulação. No entanto, em algumas ocasiões, a espectrometria não é suficiente para identificar uma espécie bacteriana. Para confirmação da identificação utilizamos: Testes bioquímicos ELISA Multiplex PCR Bacterioscopia Soro aglutinação rápida Explicação: Testes baseados em espectrometria de massa podem falhar ao tentar distinguir entre bactérias muito próximas como variantes da mesma espécie. Nestes casos, testes bioquímicos são requeridos para confirmar a identificação. 5. A técnica de PCR em tempo real consiste na amplificação convencional do DNA, com um mecanismo de detecção e quantificação das cópias geradas ao longo da reação. Quando utilizamos a PCR em tempo real? Para confirmar a identificação bacteriana de algum método que não foi satisfatório. Quando vários agentes etiológicos podem ser causadores de alguma doença. Para diagnóstico rápido de infecções de notificação compulsória, como leptospirose e brucelose. Na detecção do material genético do patógeno, onde podemos, simultaneamente avaliar a carga de microrgansimos presentes. Para detectar a produção de anticorpos pelo sistema imune. Explicação: A PCR em tempo real é bastante utilizada no diagnóstico de doenças infecciosas, em especial infecções virais, onde além da detecção do patógeno, podemos avaliar a carga microbiana, o que é importante para desenvolvimento ou não de toda a sintomatologia associada.
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