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PLANTA BAIXA- CONCEITO, TRAÇADOS BÁSICOS E HIERARQUIA DE PLANOS

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PLANTA BAIXA: CONCEITO, TRAÇADOS BÁSICOS E HIERARQUIA DE
PLANOS
ELEMENTOS DA PLANTA BAIXA
A planta baixa é a representação em vista superior, (um plano horizontal
cortando a edificação a 1,5 de altura)
Todos os elementos cortados por esse plano são representados “em corte”,
como paredes, pilares, portas e janelas. Tudo o que fica abaixo desse plano, que não
está sendo cortado, como pisos, mesas e bancadas, são os elementos “em vista”. E
tudo o que fica acima desse plano de corte, como beirais de telhado, está “em
projeção”. A diferenciação entre eles é expressa graficamente e pela hierarquia de
peso das linhas, ou seja, pela espessura do traço.
A ênfase nos elementos em corte, como pilares e paredes, também pode
contar com o reforço dos preenchimentos, ou hachuras.
Os elementos que constituem a planta baixa podem ser divididos em elementos
construtivos (paredes, estrutura, escadas, esquadrias, equipamentos e mobiliário
fixo, elementos não visíveis) e elementos informativos (nome dos compartimentos,
tipo de piso, area, níveis, indicação de norte, cortes e acessos), que são
convencionados pela NBR 6.492.
PAREDES
As paredes são representadas por duas linhas paralelas, com traço grosso,
pois são cortadas pelo plano de corte horizontal. Sua representação (dimensão,
preenchimento e hierarquia) pode variar conforme o tipo de material construtivo.
Por exemplo, você pode usar uma hachura sólida na cor preta para representar
paredes de concreto, usar linhas mais espessas para representar paredes de
alvenaria e linhas médias para paredes de gesso acartonado.
PORTAS
Os marcos ou batentes e as folhas da porta, que são os elementos em corte,
são representados com uma linha média, e o arco que indica o sentido de abertura,
com uma linha fina.
Nas portas de abrir, é importante que a dimensão da folha da porta deve ser
exatamente igual à dimensão do vão entre os marcos. Outro elemento importante é a
soleira, que aparece apenas nas portas externas. Ela representa o desnível entre o
interior e o exterior. Nas plantas baixas, as portas são representadas sempre
abertas.
JANELA
O nível de detalhamento das janelas depende da escala do desenho. Na escala
1:50, é possível representar os elementos que compõem a janela (marcos, caixilhos,
vidros e peitoril) e representar o sentido de abertura.
ESCADAS
Na planta baixa, só se vê até 1,50m os degraus são representados até esta
altura normal, após essa altura se faz uma linha de interrupção na diagonal para a
divisão entre o que está em vista e o que está acima do plano de corte. O desenho é
em projeção, com linha tracejada. Você também deve indicar com uma seta o sentido
de subida da escada.
MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS FIXOS
É por meio da planta baixa que nos informamos sobre o layout dos espaços, ou
seja, a disposição de mobiliário. É obrigatório que os equipamentos fixos (lavatório,
bacia sanitária, pia, etc.) sejam representados, já que eles dependem da localização
das instalações hidrossanitárias. Também é importante representar mobiliário fixo,
como bancadas e balcões. Para projetos de design de interiores, você pode
representar os equipamentos que dependem de pontos elétricos e os demais móveis,
como sofás, mesas e camas.
Como a planta baixa é um desenho técnico, não é preciso representar
detalhadamente o mobiliário nessa etapa. É indicado que sejam usados códigos de
representação demonstrando a posição e as dimensões gerais do mobiliário,
traçados com uma linha de espessura média. Lembre-se de que o desenho de
mobiliário não é uma norma. Portanto, você pode variar a representação, com mais ou
menos detalhes, conforme a escala com que estiver trabalhando. Inclusive, é
possível criar uma representação própria, observando e medindo móveis e
equipamentos.
PISOS
Nesta representação, deve-se levar em consideração a escada utilizada e a
dimensão do desenho. Na medida do possível, deve-se buscar uma proximidade das
dimensões representadas com as medidas reais. Os pisos são os elementos que estão
mais distantes do corte, portanto são desenhados com linhas finas.
ELEMENTOS ACIMA DO PLANO DE CORTE
Além dos elementos cortados e os em vista, é preciso representar os
elementos acima do plano de corte, como beirais, mezaninos, clarabóias, etc. Estes
são representados com linhas tracejadas. Às vezes, representamos elementos que
estão abaixo do plano de corte, ocultos por algum outro elemento arquitetônico.
APLICAÇÃO DE NORMAS TÉCNICAS NA ELABORAÇÃO DE PLANTAS BAIXAS
A NBR 6.492, que trata da representação de projetos de arquitetura, é a
principal norma que fixa as condições para a representação gráfica de projetos.
Segundo ela, as plantas baixas devem conter:
simbologias de representação gráfica conforme sua prescrição,
indicação do norte, eixos do projeto, sistema estrutural, indicação das
cotas entre os eixos, cotas parciais e totais, caracterização dos
elementos do projeto (fechamentos externos e internos, circulações
verticais e horizontais, cobertura/telhado e captação de águas pluviais,
acessos e demais elementos significativos), marcação de projeção de
elementos significativos acima ou abaixo do plano de corte, indicação dos
níveis de piso acabado, denominação dos diversos compartimentos e
respectivas áreas úteis, marcação de cortes e fachadas, escalas, notas
gerais, desenhos de referência e carimbo (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE NORMAS TÉCNICAS, 1994, p. 7).
exemplos da utilização dessas normas:
Primeiro, sempre que possível dar a indicação de norte na planta baixa, pois
auxilia o observador no entendimento da edificação. Também é preciso indicar com
setas os acessos à edificação. A norma a exemplifica a simbologia de acesso
principal, mas você também pode informar, utilizando o mesmo símbolo e
modificando apenas o texto, os acessos secundários. Fique atento às indicações de
dimensões sugeridas.
Outra seta utilizada é a do sentido das escadas e rampas. Além da seta, uma
circunferência que fica posicionada na intersecção da linha que indica o sentido de
subida com a linha que representa o espelho do primeiro degrau ou o início da
inclinação da rampa. Os degraus devem ser numerados de baixo para cima, a partir
do primeiro piso até o patamar ou laje superior. Nas rampas, deve-se indicar a
inclinação.
Os níveis informam as diferentes alturas dos pisos, a partir de um nível zero
definido pelo projetista. Os níveis devem ser indicados, preferencialmente, em
metros. Se o nível for maior do que zero, você deve usar o sinal de positivo (+) antes
da altura. Se for menor do que zero, use o sinal de negativo (–). Sempre que houver
transição de nível, este deve ser indicado, preferencialmente próximo à transição.
Considerando que as plantas baixas são parte de um conjunto de desenhos que
representam um único projeto, é preciso indicar e referir outros desenhos que
complementam o projeto, como cortes e detalhes. Indicações essas que também são
normativas.
Os planos de corte são representados com uma linha que indica, em planta,
onde o plano intercepta o volume. É utilizada uma circunferência contendo a
informação do número da folha em que o corte está desenhado. A seta indica a
direção do observador (ou desenhista) em relação ao plano de corte. Se o conjunto
de desenhos do projeto incluir detalhes ou ampliações, eles devem estar indicados
na planta. Deve-se indicar com uma circunferência o recorte da área detalhada.
Além disso, é preciso informar qual é a prancha em que o detalhe está desenhado e
qual é o número desse desenho na folha.
A NBR 6.492 normatiza, indicações numéricas e textuais, como, o título do
desenho e a escala utilizada. Nas plantas baixas, o título deve vir acompanhado do
pavimento ao qual se refere o desenho. Exemplo: planta baixa térreo, planta baixa
subsolo, planta baixa pavimento tipo (quando o pavimento se repete mais de uma
vez). Deve-se informar também as dimensões de portas e janelas e, ainda, o nome do
ambiente, a área e o tipo de piso decada cômodo.
COMO DESENHAR PLANTAS BAIXAS
Inicialmente, você deve planejar o desenho, ou seja, definir qual é o formato
de prancha que vai utilizar (A0, A1, A2, A3, etc.) e em que escala vai desenhar
(1:100, 1:75, 1:50, etc.). Sabendo a escala e as dimensões totais da edificação ou do
ambiente que será apresentado, você pode calcular o espaço gráfico que esse
desenho vai ocupar na prancha. Trace as margens da folha reservando um espaço
para o selo ou carimbo e utilizando a área restante para centralizar a planta baixa.
Usualmente, o espaço sobre o selo é deixado em branco, para colocação de carimbos
e registros de revisões e aprovações de projeto.
Quanto mais próximos os elementos estão do observador(do plano de corte),
mais espesso o traço; quanto mais distantes, mais fino. Elementos como paredes e
pilares devem ser representados com um traço mais grosso. Elementos das
esquadrias, como folhas das portas e janelas, marcos e caixilhos devem ser
representados com um traço médio. Elementos em vista das portas e janelas, como
peitoris e soleiras, devem ser desenhados com linha fina. Os demais elementos em
vista devem ser representados com traços médios ou finos.
Assim, equipamentos e mobiliário devem ser representados com um traço
médio, enquanto pisos devem ser desenhados com linha fina. E, por fim, para
representar os elementos que estão acima do plano de corte, você deve usar a linha
tracejada.
A sequência de elaboração do desenho não é uma regra e, portanto, pode
variar conforme as necessidades do projeto.
● Etapa 1: comece traçando o contorno externo do projeto e, em seguida,
desenhe a espessura de paredes externas e elementos de estrutura, como
pilares. Toda a construção da planta baixa deve ser feita com um traço fino e
suave. Apenas no final é feita a hierarquia dos traços. Em seguida, você pode
desenhar as paredes internas
● Etapa 2: marque a posição de portas e janelas e desenhe elementos
construtivos relevantes, como escadas e lareiras. Desenhe também as portas e
janelas, já diferenciando com a espessura do traço os elementos em corte e os
elementos em vista das aberturas. Você pode usar um traço médio para
elementos em corte e um traço fino para elementos em vista.
● Etapa 3: desenhe o mobiliário e os pisos, já com hierarquia de linhas. Inicie
pelo mobiliário e pelos equipamentos com espessura de linha média e, em
seguida, represente os pisos com linhas finas, como exemplifica a Figura 14.
Lembre-se de que são obrigatórios os desenhos dos equipamentos
hidrossanitários, como pias, lavatórios, bacias sanitárias e tanques, e dos pisos
das áreas molhadas. A representação dos demais móveis e pisos deve ser
avaliada conforme as necessidades do projeto.
● Etapa 4: Desenhe os elementos acima do plano de corte. Identifique beirais,
mezaninos e aberturas zenitais e represente com linha tracejada.
● Etapa 5: você deve hierarquizar as paredes e demais elementos
estruturantes cortados pelo plano horizontal, utilizando um traço mais
espesso. Com essa etapa concluída, você terá todos os elementos construtivos
representados em planta baixa. A próxima etapa é incluir as informações
numéricas, textuais e demais indicações.
● Etapa 6: Desenhe todas as indicações necessárias — norte, acessos,
indicações de rampas e escadas, níveis, indicação de cortes e detalhes, título e
escala, nome dos ambientes, área e tipo de piso e, por fim, cotas.
É importante você lembrar que a planta baixa é um documento do projeto
arquitetônico. É, também, a forma de comunicação entre todos os membros da
equipe envolvida no projeto e na execução da obra. Assim, é fundamental construir
essa representação gráfica com precisão e clareza, fornecendo informações
completas e corretas, com hierarquia de linhas adequada e respeito às convenções
da NBR 6.492.

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