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CENÁRIO DE PUBLICAÇÕES SOBRE USUÁRIOS SURDOS EM BIBLIOTECAS NA BASE DE DADOS DA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (BRAPCI) Repositório

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1 
 
CENÁRIO DE PUBLICAÇÕES SOBRE USUÁRIOS SURDOS EM BIBLIOTECAS 
NA BASE DE DADOS DA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (BRAPCI)1 
 
 
 
Mariana Silva Rodrigues 2 
Marli Dias de Souza Pinto3 
 
RESUMO 
 
O presente artigo se refere ao trabalho de conclusão de curso de graduação 
em biblioteconomia e possui como tema central a acessibilidade em informação aos 
usuários surdos. O objetivo geral deste estudo é analisar as publicações científicas 
sobre acessibilidade de informação para usuários surdos em bibliotecas,a partir de 
publicações constantes da Base de Dados da Ciência da informação no período de 
2000 a 2020. Metodologicamente, trata- se de uma pesquisa bibliográfica com 
recuperação de publicações realizado na BRAPCI. Quanto aos objetivos do estudo 
trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, uma vez que se buscou fazer 
uma análise sobre o cenário das publicações para, em seguida, descrever o que se 
encontrou no período determinado. Como resultado da pesquisa foi recuperado 23 
artigos, deste identificaram 07 artigos que tratavam especificamente de 
acessibilidade de informação para usuários surdos em Bibliotecas. Concluindo-se 
que há carência de publicações sobre informação para usuários surdos em 
bibliotecas. 
 
Palavras- chave: Acessibilidade. Informação Usuários Surdos. Biblioteca. BRAPCI 
 
1 INTRODUÇÃO 
A informação constitui-se como um fator essencial para a inclusão social de 
qualquer pessoa. A partir do momento, que alunos com deficiência ingressam em 
uma instituição de ensino são necessárias adequações, que venham garantir a sua 
mobilidade e segurança, dependendo do tipo de deficiência, os recursos didáticos 
precisam atender suas necessidades, bem como a biblioteca tem que criar novos 
serviços para recebê-los, atender e dar acesso à informação. 
 
1 Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Biblioteconomia na Universidade Federal de 
Santa Catarina (UFSC). 
2Graduanda do Curso de Graduação em Biblioteconomia na Universidade Federal de Santa Catarina. 
E-mail: mariana120685@gmail.com 
3Orientadora, Professora-Adjunta IV do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação e 
dos Cursos deGraduação do DPTCIn/UFSC. Doutora em Engenharia de Produção (2003). Mestre em 
Administração (1999) eGraduada em Biblioteconomia (1997), toda a sua titulação foi obtida na 
Universidade Federal de Santa Catarina(UFSC). E-mail: marli.dias@ufsc.br 
2 
 
Todos os usuários das bibliotecas têm que ter acesso adequado, e neste 
contexto inserem-se os usuários com deficiência, quetem que ter o atendimento 
garantido em função de suas necessidades informacionais. 
Conforme Stroparo e Moreira (2016, p.2) 
A biblioteca, aqui mais especificamente a universitária, exerce 
uma importante função no processo de inclusão, pois necessita 
promover a acessibilidade, estendendo as atividades, que 
incluem o uso de produtos, serviços e, sobretudo, a informação 
sem quaisquer restrições em formato compatível com os 
diferentes interesses e exigências dos alunos com deficiência. 
 
Para que as necessidades informacionais, sejam atendidas o bibliotecário deve 
realizar o estudo dos usuários quepermiteaveriguar se as necessidadesdos usuários 
estão sendo sanadas,como ele utiliza essas informações, com qual frequência,e sua 
satisfação em relação aos serviços e produtos que a biblioteca oferece. 
Baptista e Cunha (2007, p. 169) acrescenta que o estudo de usuários ajuda a 
“[...] coletar dados para criar e/ ou avaliar produtos e serviços informacionais, bem 
como entender melhor o fluxo da transferência da informação”. 
Dessa forma, quando as necessidades são identificadas podem ser eliminadas 
as barreiras que impedem a acessibilidade e os usuários não se sentirão 
discriminados. 
 Abiblioteca possui um papel fundamental na inclusão dos usuários, pois além 
de garantir acesso à informação, permiteque cidadãos tenhammais consciênciade 
seus direitos e deveres. 
 Este artigo é resultado do trabalho de conclusão de curso de graduação em 
biblioteconomia da Universidade Federal de Santa Catarina, sobre as pessoas 
surdas ou com deficiência auditiva. A motivação do estudo partiu dabusca em 
responder à seguinte pergunta de pesquisa:O quese temproduzido em periódicos 
científicos sobre pessoas surdas? Uma vez que a literatura aponta mais publicações 
científicas, sobre pessoas com outros tipos de deficiências. 
Diante do exposto, o objetivo geral do estudo é:identificar a incidênciadas 
publicações cientificas sobre Usuário Surdo, Deficiência Auditiva ou Surdez em 
bibliotecas, especialmente, em bibliotecas universitárias, na Base de Dados da 
Ciência da Informação (BRAPCI) no período de 2000 a 2020. 
Especificamentebuscou-se: a) verificar a publicação por ano, periódico que mais 
publicou, periódicos com maior pontuação Qualis b) identificar o autor que mais 
3 
 
publicou sobre a inclusãode Usuário Surdos, Deficiência Auditiva Surdez em 
Bibliotecas b) descrever as publicações por autoria sobre Usuário Surdos, 
Deficiência Auditiva Surdez em Bibliotecas. 
Como justificativa, primeiramente o presente artigo visa cumprir exigências 
para conclusão do curso de graduação em Biblioteconomia do Departamento de 
Ciência da Informação da Universidade Federal de Santa Catarina. Como é 
realizado o atendimento dos usuários surdos e suas necessidades informacionais 
em Bibliotecas Universitárias? 
A preocupação vem de encontro a profissão que a graduanda escolheu, e 
servirá para auxiliar em discussões futuras sobre o assunto, uma vez que em todas 
as organizações, centro de documentação, bibliotecas de todos tipos, sempre se vê 
equipamentos para atender pessoas com deficiência de baixa visão ou cegueira, e 
muito pouco sobre deficiência auditiva ou surdez. 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Nesta seção são apresentados os assuntos: Estudos de Usuários, Usuários 
com deficiência auditiva ou surdos e Biblioteca Universitária. 
 
2.1 ESTUDOS DE USUÁRIOS 
A realização de estudo de usuários é uma ferramenta importante para as 
bibliotecas conhecerem os anseios, necessidades e a satisfação das pessoas que 
freqüentam as unidades de informação, para essas unidades o estudo representa 
um canal de comunicação entre a unidade e os seus usuários. 
Com o estudo de usuários é possível conhecer o perfil, as demandas e as 
necessidades informacionais, bem como verificar o nível de satisfação dos serviços 
oferecidos e visualizar situações que ainda não estão em total acordo com as 
necessidades do usuário, assim podendo ser corrigido. 
Conforme Dias e Pires (2004), o estudo de usuários permite melhorias na 
realização dos serviços, identificando a sua necessidade de informação.As autoras 
apontam que a realização dos estudos de usuários possibilita por meio um 
planejamento perceber as necessidades e garantir a qualidade dos serviços de 
informação. 
4 
 
Pinheiro (1982) no início da década de oitenta já nos sinalizava que o estudo 
de Usuários é uma ferramenta para o conhecimento do fluxo de informação de uma 
unidade de informação, e que ofluxo consiste na demanda de serviços prestados, do 
atendimento, das necessidades futuras, entre outros. Com essas informações o 
profissional a frente da Unidade de Informação possui dados precisos que podem 
ser utilizados para o planejamento futuro desta unidade. 
Ou seja, quem possui o controle dessas informações tem em mãos a chave 
para o aperfeiçoamento de todos os serviços. O conhecimento do usuário é a base 
para o planejamento e/ou organização efetiva da biblioteca (FIGUEREDO, 1994). 
Com base nas informações coletadas com os usuários de uma determinada 
unidade de informação, o planejamento, o levantamento de questões sobre os 
serviços informacionais doacesso ao acervo ao uso, é também um possível 
mapeamento para solucionar demandas informacionais não atendidas. (DIAS; 
PIRES,2004,) 
Os Estudos de Usuários são estudos “necessários tambémpara ajudar a 
biblioteca na previsão da demanda ou da mudança da demanda de seus produtos e 
serviços, permitindo que sejam alocados os recursos necessários na época 
adequada” (FIGUEIREDO, 1994, p.7). A autora afirma que, por meio de 
investigações, descobre-se o que usuário precisa em termos de informação, 
especialmente neste estudo o foco são usuários com deficiência. 
Na próxima subseção apresenta-se os fundamentos relacionados a pessoa 
com deficiência, os Usuários com Deficiência Auditiva ouSurdos. 
 
2.2 PESSOA COM DEFICIÊNCIA: USUÁRIOS SURDOS 
O acesso à informação as pessoas com deficiência, tem sido assunto de várias 
discussões, em artigos científicos. 
 
A sociedade precisa garantir a essas pessoas a possibilidade de ter uma 
participação ativa nesses espaços, dentre eles as IES, sem obstáculos que 
os impeçam acessar, permanecer e concluir seus estudos nesse nível de 
ensino (MATOS, 2015, p. 14). 
 
Entre as deficiências existentes, para a realização deste estudo ressalta- se a 
deficiência auditiva e o crescimento progressivo de pessoas com surdez no Ensino 
Superior. 
5 
 
Especificamente do acesso a pessoa com deficiência auditiva em 
bibliotecasuniversitárias brasileiras que têm manifestado a proximidade entre os 
usuários e os bibliotecários para a garantia do acesso ao conhecimento, inclusão e 
oportunidades para todos sem distinção. (BARBOSA; MEIRE, 2007). 
A incessante luta das pessoas com deficiências pelos seus direitos está 
garantida pela Constituição Brasileira de 1988, garantindo os direitos das pessoas, 
no qual destaca o conhecimento ao cidadão sendo ativo na sociedade, queno Art. 
17 – Proteção da integridade da pessoa “Toda pessoa com deficiência tem o direito 
a que sua integridade física e mental seja respeitada, em igualdade de condições 
com as demais pessoas”. (BRASIL, 1988, p.403). 
Quando se fala em pessoa com deficiência de qualquer natureza é 
empregado o termo acessibilidade em normas, decretos, leis e seu conceito legal 
destacam- se a Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000 acessibilidades é: 
Art. 2º, I [...] possibilidade e condição de alcance para utilização, com 
segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, 
das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, 
por pessoa portadora de deficiência [sic] ou com mobilidade reduzida. 
(BRASIL, 2000). 
 
Outra conquista na luta pelo reconhecimento de seus direitos foi quando a Lei 
n. 10436 de 24 de abril de 2002, foi sancionada reconhecendo a Língua Brasileira de 
Sinais (LIBRAS) como meio legal de comunicação e expressão no país, 
[...] como forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico 
de natureza visual- motora, com estrutura gramatical própria, constitui um 
sistema linguístico de transmissão de 3 ideias e fatos, oriundos de 
comunidades de pessoas surdas do Brasil. (BRASIL,2002, p.23). 
 
As pessoas surdas ou com deficiência auditiva, demonstram necessidades 
específicas, quanto ao acesso à informação e a comunicação e,tem se 
empenhadona luta pelos seus direitos, na intenção de suprirsuas necessidades. 
Tambémé importante que osbibliotecários consigam mensurar as suas condições de 
acessibilidade a fim de promover as mudanças necessárias para excluir as barreiras 
existentes, permitindo a esses usuários utilizarem o ambiente da biblioteca de forma 
integra para realizarem suas atividades de estudo, trabalho. 
Para a Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias 
(IFLA) 
 
As Diretrizes para Serviços de Bibliotecas para Surdos foram desenvolvidos 
“[...] com o intuito de informar bibliotecários sobre as necessidades do surdo 
em relação às bibliotecas e à informação, e pertencem a todas as 
6 
 
bibliotecas que têm surdos como uma parcela de seus usuários.” (IFLA, 
2000, p. 7). 
 
Deste modo, pode-se dizer que a pessoa com surdez tem sua própria cultura, 
comportamentos característicos delas. Além disso, o papel das bibliotecas é garantir 
o acesso a informação a toda a comunidade, desta forma o profissional da 
informação, o bibliotecário é responsável por intermediar a informação e o usuário, 
para isso precisa estar habilitado a comunicar- se com esse público por meio 
daLibras. 
 
2.3 BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA 
 
A evolução da biblioteca universitária começa na era tradicional moderna, 
passando pela automatizada, eletrônica, virtual chegando a era digital. Conforme 
essa evolução tecnológica a biblioteca universitária está sempre em busca de 
adaptações para os formatos e suporte, para que o conhecimento chegue à 
sociedade. (NUNES; CARVALHO, 2016). 
Mas para que essa informação chegue de maneira adequada o acesso e o 
uso aos docentes, discentes, comunidade, é necessário que as autoridades 
universitárias dediquem uma atenção especial aos investimentos nesses recursos. 
Sendo uma instituição de ensino superior quais as contribuições que uma 
biblioteca universitária, pode trazer para os pesquisadores, docentes, discentes e a 
sociedade, e quais suas influências para o desenvolvimento científico e 
tecnológico?Contribuições que são fundamentais para que ocorra uma mudança 
com qualidade nos serviços da biblioteca, uma mudança interna e externa para que 
seu público também possa perceber essas mudanças. (NUNES; CARVALHO, 2016, 
p 179). 
As bibliotecas universitárias são instituições de ensino superior e estão 
voltadas para atender as necessidades de todos os membros da 
comunidade acadêmica da qual fazem parte, mas num processo dinâmico, 
onde cada uma de suas atividades não é desenvolvida de maneira estática 
e mecânica, mas com o intuito de agir interativamente para ampliar o 
acesso a informação e contribuir para a missão da universidade. 
 
As autoras ainda acrescentam que o acervo das bibliotecas universitárias no 
Brasil é construído visando atender as demandas de informação para a produção de 
conhecimento. Um conhecimento que exige adequações para ser concebido e 
circulado. 
7 
 
“A Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias (CBBU) é criada no Brasil 
com a finalidade, dentre outras, organizar um banco de dados com informações 
relativas as bibliotecas universitárias brasileiras.” (NUNES; CARVALHO, p. 188). 
Para Oliveira (2002) a biblioteca universitária auxilia os graduandos fornecendo 
os conteúdos ministrados em cada curso oferecido pela instituição. Oferecendo 
suporte à investigação técnico-científica, sempre apoiando o tripé ensino, pesquisa e 
extensão. 
 
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 
Os procedimentos metodológicos são os caminhos para cumprir o objetivo do 
estudo, deste modotrata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva. Segundo Gil 
(2008), a pesquisa exploratória permite um maior contato com o problema, 
geralmente envolvelevantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes 
no problema pesquisado.Pode assumir a forma de pesquisa bibliográfica, estudo de 
caso e pesquisa documental, ligando-se também a pesquisa descritiva, que se 
baseia em: 
 
Descrever as características de determinadas populações ou fenômenos. 
Uma de suas peculiaridades está na utilização de técnicas padronizadas de 
coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática. Ex.: 
pesquisa referente à idade, sexo, procedência, eleição etc. (GIL, 2008, p.45) 
 
Como instrumentos de coleta de dados utilizou-se levantamento na Bases de 
dados da Ciência da Informação (BRAPCI),que é uma” Base de Dados Referenciais 
de Artigos de Periódicos em Ciência da Informação, cujo objetivo é subsidiar 
estudos e propostas na área, fundamentando-se em atividades planejadas com a 
finalidade de facilitar a pesquisa de documentos e artigos da área”. (BRAPCI, 2021). 
 A pesquisa foi realizada com as palavras-chaves: surdo, surdez e deficiência 
auditiva,no período de 2000 a 2020. 
Os dados foram analisados com abordagem qualitativa e quantitativa e 
apresentados a partir resultados estatísticos,conforme seção 4 a seguir. 
 
 
 
 
8 
 
4 APRESENTAÇÃO DOS DADOS E ANÁLISE DOS RESULTADOS 
 
Nesta seção serão apresentados os dados e a discussão dos resultados da 
pesquisa visando cumprir o objetivo do presente artigo. 
Inicialmente por meio de um levantamento bibliográfico foram coletados 
dados sobre o comportamento das publicações cientificas sobre Usuário 
Surdo,Deficiência Auditiva ou Surdez em Bibliotecas, especialmente, em Bibliotecas 
Universitárias, na Base de Dados da Ciência da Informação (BRAPCI) no período de 
2000 a 2020. 
Deste modo, as informações visando cumprir os respectivos objetivos são 
apresentados nos Quadros 1, 2, 3 a seguir. 
No Quadros 1 apresenta-se osartigos recuperados no período de 2000 a 
2020, com a palavra-chave Surdez. 
 
Quadro 1 – Artigos da BRAPCI palavra-chave Surdez 
Ano Autor(es) Periódico Título Qualis 
2020 PEREIRA, A. P.; 
ALCARÁ, A. R. 
Informação & 
Informação. 
Competência em informação e necessidade de 
pertencimento dos pais de surdos. 
A2 
2020 YONEMOTU, B. 
P. R.; VIEIRA, 
C. M. 
Revista Eletrônica 
de Comunicação, 
Informação e 
Inovação 
Diversidade e comunicação: percepções de 
surdos sobre atividade de educação em saúde 
realizada por estudantes de medicina. 
C 
2019 DIAS, M. R.; 
BON, G. 
Bibliocanto Um olhar ao estudante com surdez da 
Universidade Federal do Rio Grande. Norte 
 
2001 SOUZA, R. M.; 
A FAVORITO, 
W. 
Revista Online da 
Biblioteca Prof. 
Joel Martins, 
O ensino de português para os surdos: o texto 
didático e as recomendações dos Parâmetros 
Curriculares Nacionais (PCN) 
B3 
Fonte: Elaborado pelas autoras deste artigo (2021) 
 
Com a palavra Surdez conforme Quadro 1 recuperou-se 04 artigos (100%), sendo 
02 (50%) do ano de 2020, 01 (25%) de 2019 e 01 (50%) de 2001. Com relação ao 
periódico cada artigo foi publicado em um Periódico sendo respectivamente: 
Informação e Informação com Qualis A2, Revista Online da Biblioteca Prof. Joel 
Martins, Qualis B3, Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação com 
9 
 
Qualis C e BiblioCanto A revista BiblioCanto, vinculada à Biblioteca Central Zila 
Mamede, avaliada com o conceito B2 pela CAPES 
Nos Quadros 2 apresentam os artigos recuperados na BRAPCI no período de 
2000 a 2020, com as palavras-chave Usuário Surdo. 
 
 
Quadro 2 – Artigos da BRAPCI sobre Usuário Surdo 
Ano Autor(es) Periódico Título Qualis 
2020 SANTOS, S. K. S. L. Informação & 
Informação. 
Usuários surdos e acessibilidade em 
bibliotecas: uma revisão da literatura 
científica brasileira. 
A1 
2019 PAIVA, R. O.; 
BENCHIMOL, A.; 
CHALHUB, T.; 
FURTADO, C. C. 
Informação & 
Informação. 
Breves apontamentos sobre um 
repositório digital bilíngue (Português- 
Libras): o caso do repositório digital 
Huet. 
A1 
2019 SCHEFER, R. P.; 
FURNIVAL, A. C. M. 
Rede de Gestão da 
Informação e do 
Conhecimento; 
Um estudo de caso sobre metodologias 
ativas em projetos com alunos de 
ensino médio no contexto de videoaulas 
para surdos. 
C 
2018 CHALHUB, T.; 
GOMES, M. 
XIX ENCONTRO 
NACIONAL DE 
PESQUISA EM 
CIÊNCIA DA 
INFORMAÇÃO (XIX 
ENANCIB). 
Museus como atividade educativa: o 
que pensam os alunos surdos sobre 
acessibilidade? 
Sem 
qualis 
2018 BARI, V. A.; 
FERREIRA, S. D. S.; 
CORTES, V. N. A. 
Convergências em 
Ciência da Informação. 
A mediação de leitura literária aos 
surdos universitários por meio dos 
quadrinhos. 
B4 
2018 SCHIAVON, D. N.; 
HAYASHI, M. C. P. I. 
Encontro Brasileiro de 
Bibliometria e 
Cientometria. 
Análise bibliométrica de teses 
espanholas sobre a educação de 
surdos. 
Sem 
qualis 
2017 MIRANDA, S. N. RBBD. Revista 
Brasileira de 
Biblioteconomia e 
Documentação; 
Comunicação acessível aos usuários 
surdos e com deficiência auditiva em 
bibliotecas: uma análise das normas 
brasileiras. 
B1 
2017 MIRANDA, S. N.; 
COSTA, M. V. S. B.; 
SILVA, M. M. 
RBBD. Revista 
Brasileira de 
Biblioteconomia e 
Documentação 
O usuário surdo e a acessibilidade no 
sistema de bibliotecas da UNIRIO. 
B1 
2017 ARAUJO, E. M.; 
COLETTA, T. D. G.; 
CORTEZ, F. A.; 
CARVALHO, A.; 
FORTULAN, C. A. 
RBBD. Revista 
Brasileira de 
Biblioteconomia e 
Documentação. 
Princípios básicos da língua brasileira 
de sinais - libras: uma experiência na 
biblioteca da EESC/USP. 
 
B1 
10 
 
2017 MIGLIOLI, S.; 
SANTOS, G. A. D. 
Revista ACB Acessibilidade e serviços inclusivos 
para minorias sociais: a biblioteca do 
instituto nacional de educação de 
surdos. 
B2 
2017 PIVETTA, E. M.; 
ALMEIDA, A. M. P.; 
SAITO, D. S.; 
ULBRICHT, V. R. 
Inclusão Social. Educação bilingue de alunos surdos: 
contributos para a construção de 
ambientes virtuais inovadores de ensino 
e aprendizagem acessíveis. 
B4 
2016 MIRANDA, S. N.; 
MIRANDA, M. L. C. 
Informação@Profissões. Bibliotecas universitárias e a 
acessibilidade aos usuários surdos e 
com deficiência auditiva. 
B5 
2014 GALVÃO, L. S.; 
SANTOS, I. F. S.; 
SANTOS, M. C. 
RBBD. Revista 
Brasileira de 
Biblioteconomia e 
Documentação 
Acessibilidade na biblioteca Anísio 
Teixeira (BAT): as ações do setor de 
atendimento a criança e ao adolescente 
surdo (SACAS). 
B1 
2014 VICENTINI, P. C. B.; 
ALVES, A. P. M. 
RBBD. Revista 
Brasileira de 
Biblioteconomia e 
Documentação; 
O papel das instituições de ensino 
superior na formação e inclusão de 
surdos. 
B1 
2013 OLIVEIRA, S. M.; 
ROCHA, E. C. F. 
Inclusão Social; Interação de pessoas surdas e ouvintes 
com o mundo virtual: uma análise sobre 
as diferenças entre interações de 
surdos e ouvintes com o facebook. 
B4 
2011 SILVA, R. A.; 
SANTOS, R. N. M. 
D.; RODRIGUES, R. 
S. 
Em Questão. Estudo bibliométrico na base LISA: um 
enfoque nos artigos sobre os surdos. 
A2 
2001 ROSA, A. S.; CRUZ, 
C. C. 
Revista Online da 
Biblioteca Prof. Joel 
Martins. 
Internet: fator de inclusão da pessoa 
surda. 
B3 
Fonte: Elaborado pelas autoras deste artigo (2021) 
Com a palavra Surdo (Usuário), conforme Quadro 2 recuperou-se 20 artigos, 
porém o cálculo será realizado com base em 17(100%) uma vez que dois artigos 
aparecem na base de dados três vezes com as mesmas informações 
Com relação ao ano de publicação teve o seguinte comportamento: 17 artigos 
(100%), sendo: 1 (5,88%) de 2020, 3 (17,64%) de 2019, 3 (17,64%) de 2018, 5 
(29,41%) 2017, 1 (5,88%) 2016, 2 (11,76%) 2014, 1 (5,88%) 2013, 1 (5,88%) 2011, 
1 (5,88%) 2001. 
Em relação ao periódico científico que mais publicou artigo com a palavra-
chave surdo, obteve o seguinte resultado: 5 (29,41%) artigos na Revista Brasileira 
de Biblioteconomia e Documentação (RBBD) e, 2 (11,76%) e os demais artigos 
foram publicados respectivamente cada um periódico diferente conforme Quadro 2. 
11 
 
Em relação ao Qualis-Periódicos considerados um sistema brasileiro de 
avaliação de periódicos, verificou-se que: dois artigos da Informação e informação 
têm maior Qualis A1, e os cinco artigos da (RBBD) B1 e, os demais artigos 
apresentaram classificação Qualis; A2, B3, B2, C e B4. 
No Quadros 3 apresentam os artigos de 2000 a 2020, com as palavras 
deficiência auditiva. 
Quadro 3 – Artigos da BRAPCI palavraDeficiência auditiva 
Ano Autor(es) Periódico Título Qualis 
2017 VIEIRA, C. M.; 
CANIATO, D. 
G.; 
YONEMOTU, 
B. P. R. 
Revista Eletrônica de 
Comunicação, 
Informação e Inovação 
em Saúde; 
Comunicação e acessibilidade: 
percepções de pessoas com 
deficiência auditiva sobre seu 
atendimento nos serviços de saúde. 
C 
2016 MIRANDA, S. 
N.; MIRANDA, 
M. L. C. 
Informação@Profissões; Bibliotecas universitárias e a 
acessibilidade aos usuários surdos e 
com deficiência auditiva. 
B5 
Fonte: Elaborado pelas autoras deste artigo (2021) 
Com a palavra deficiência auditiva conforme Quadro 3, recuperou-se 02 
(100%) artigos, sendo 01 (50%) de 2017 e 01 (50%) de 2016. Com relação ao 
periódico cada artigo foi publicado em um Periódico, sendo respectivamente: 
Periódico: Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde,com Qualis C, e Informações Profissões com Qualis B5. 
4.1 ANÁLISES DOS RESULTADOS 
 
Após apresentação dos dados de pesquisa reuniu-se os artigos por palavra 
chaves e a Tabela 1 a seguir demonstra os resultados. 
 
Tabela 1 - Artigos publicados no período de 2000 a 2020 
Palavras-chave Quantidade de 
artigos recuperados 
% 
 
Surdo 
 
17 
 
73,91 
Surdez 4 17,40 
Deficiência 
auditiva 
2 8,69 
Total 23 100 
Fonte: Elaborado pelas autoras deste artigo (2021) 
12 
 
Para a visualização do crescimento das publicações sobre usuários surdos na 
BRAPCI nos últimos 21anos, a Tabela 1, apontaque do total de: 23 (100%) das 
publicações científicas, com as três palavras-chave, surdo surdez e deficiência 
auditiva, verificou- se que: a palavra-chave “Surdo” apresentou a maior quantidade 
de informações recuperadas no total de 17 (73,91%), em seguida a palavra” Surdez 
“com 4 artigos (17,40%) e, por final a palavra” Deficiência auditiva”2 (8,69%) artigos. 
Sendo que dos 23 (100%) artigos publicados na BRAPCI apenas 7 (30%) artigos 
tratam sobre acessibilidade informacional para usuários surdos em bibliotecas. 
A seguir no Quadro 4, apresenta-se a publicação por ano, autores e título dos 
artigos, que tem como foco de estudos sobre usuário surdo em Bibliotecas. 
Quadro 4- Artigos sobre acessibilidade informacional para usuários surdos em 
bibliotecas. 
 
 
Ano 
 
Autor(es) 
 
Título dos Artigos 
2020 SANTOS, S. K. S. L. Usuários surdos e acessibilidade em bibliotecas: 
uma revisão da literatura científica brasileira. 
2017 MIRANDA, S. N.2017 Comunicação acessível aos usuários surdos e 
com deficiência auditiva em bibliotecas: uma 
análise das normas brasileiras. 
2017 MIRANDA, S. N.; COSTA, M. V. 
S. B.; SILVA, M. M. 
O usuário surdo e a acessibilidade no sistema 
de bibliotecas da UNIRIO. 
2017 ARAUJO, E. M.; COLETTA, T. 
D. G.; CORTEZ, F. A.; 
CARVALHO, A.; FORTULAN, C. 
A. 
Princípios básicos da língua brasileira de sinais 
- libras: uma experiência na biblioteca da 
EESC/USP. 
2017 MIGLIOLI, S.; SANTOS, G. A. 
D.2017 
Acessibilidade e serviços inclusivos para 
minorias sociais: a bibliotecado instituto nacional 
de educação de surdos. 
2016 MIRANDA, S. N.; MIRANDA, M. 
L. C. 
Bibliotecas universitárias e a acessibilidade aos 
usuários surdos e com deficiência auditiva. 
2014 GALVÃO, L. S.; SANTOS, I. F. 
S.; SANTOS, M. C. 
Acessibilidade na biblioteca Anísio Teixeira 
(BAT): as ações do setor de atendimento a 
criança e ao adolescente surdo (SACAS). 
Fonte: Elaborado pelas autoras deste artigo (2021) 
 Dos 7 (100%) artigos sobre acessibilidade de usuários surdos em bibliotecas, 
em 2017 recuperou a maior quantidade de publicação 4 (57%); e nos anos de 2020, 
2016, 2014 01 artigo por ano, respectivamente somando (43%). O autor com mais 
quantidade de artigos publicados como autor e com coautoria foi Sulamita Nicolau 
de Miranda professora Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) 
com 1 publicação no ano de 2016 e 2 publicações no ano de 2017 
13 
 
Apresenta-se o conteúdo da análise dos resumos de 7 artigos sobre 
acessibilidade de usuários surdos em Bibliotecas, por ordem de ano de publicação. 
Santos (2020) no seu artigo objetivou apresentar uma revisão de literatura 
de publicações brasileiras que abordam a relação entre usuário surdo e a biblioteca 
caracterizada pela acessibilidade à informação e à comunicação. 
A comunicação visual em bibliotecas de forma a surdos e com deficiência 
auditiva foi o tema do artigo de Miranda (2017) em que atender aos usuários 
analisa a questão da sinalização em bibliotecas a partir das normas da Associação 
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT – NBR 15599/08 e NBR9050/15 e do 
documento Fortalecimento de Bibliotecas Acessíveis e Inclusivas (Manual 
orientador). Com objetivo de reunir os aspectos comuns das referidas normas 
facilitando aos profissionais da informação a organização, planejamento e 
implantação de projetos de sinalização em bibliotecas. 
Miranda, Costa e Silva (2017) no seu artigo tratam da questão da 
acessibilidade aos usuários surdos e com deficiência auditiva nas bibliotecas do 
Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – 
UNIRIO e, quais medidas o Sistema conseguiram implantar que contribuirão para o 
auxílio a esses usuários e que outras ações estão em andamento ou programadas 
para que o atendimento aos usuários com deficiência possa ser aprimorado 
demonstrando o compromisso do Sistema de Bibliotecas da UNIRIO com a 
acessibilidade 
Araújo et al. (2017)trata no seu artigo sobre na introdução a Língua 
Brasileira de Sinais – Libras como iniciativa da Biblioteca da Escola de Engenharia 
de São Carlos da Universidade de São Paulo, em parceria com a Comissão de 
Cultura e Extensão Universitária da EESC/USP e Prefeitura do Campus USP São 
Carlos. O objetivo da publicação foi antecipar as ações inclusivas em bibliotecas 
quanto ao atendimento de usuários surdos e que necessitam de comunicação em 
Libras. Ministrado por um funcionário da PUSP-SC, que possui capacitação na 
língua, apresentando condições dos participantes de realizarem uma comunicação 
básica em Libras, favorecendo assim inclusão social e tornando-se um agente 
multiplicador dessa língua facilitando o acesso às bibliotecas, em especial aos 
recursos informacionais, serviços e do acervo bibliográfico impresso e digital. 
O papel da biblioteca como propulsora do acesso e promoção da informação 
para minorias sociais foi o que os autores Migloli e Santos (2017) abordaram no 
14 
 
seu artigo. Expondo a importância da atuação da biblioteca na diversidade, 
cidadania e inclusão social. Destaca a experiência em acessibilidade para surdos 
na biblioteca do Instituto Nacional de Educação de Surdos, apresentando 
parâmetros de acessibilidade para surdos e propondo medidas para a integração 
do indivíduo surdo na biblioteca. 
Miranda, S.e Miranda, M. (2016) abordaram a questão da acessibilidade aos 
usuários surdos e com deficiência auditiva em bibliotecas universitárias analisando 
o Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – 
UNIRIO/UNIBIBLI, com objetivo de verificar a adoção das recomendações das 
Diretrizes para Serviços de Biblioteca para Surdos (DSBS) da IFLA pelas 
bibliotecas do Sistema UNIBIBLI; identificar quais itens recomendados pelas DSBS 
é adotado pelas bibliotecas do UNBIBLI para garantir o atendimento aos usuários 
surdos e com deficiência auditiva; verificar se o UNIBIBLI tem uma política de 
acessibilidade que atenda às necessidades dos usuários surdos e com deficiência 
auditiva; identificar quais os parâmetros de acessibilidade adotados pelas 
bibliotecas analisadas no atendimento aos usuários surdos e com deficiência 
auditiva. 
Galvão, Santos, I. e Santos, M. (2014) relatam no artigo a experiência da 
Biblioteca Anísio Teixeira (BAT), apresenta no VIII SENABRAILLE, as ações que 
são desenvolvidas para a acessibilidade da comunidade surda na biblioteca ao 
disponibilizar os seus serviços e produtos na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). 
Como resultado dessas atividades, percebeu-se que as possíveis barreiras 
sensoriais que este público encontra na busca da informação, ao acessar a 
biblioteca, são minimizadas entre os surdos que fazem parte das atividades 
desenvolvidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
5 CONCLUSÃO 
 
O presente estudo teve como objetivo geral: Identificar o comportamento das 
publicações cientificas sobre Usuário Surdos, Deficiência Auditiva ou Surdez em 
Bibliotecas, especialmente, em Bibliotecas Universitárias, na Base de Dados da 
Ciência da Informação (BRAPCI) no período de 2000 a 2020. 
Especificamente, buscou-se: (1) verificar a publicação por ano, periódico que mais 
publicou, periódicos com maior pontuação Qualis; e(2) descrever as publicações por 
autoria sobre Usuário Surdos, Deficiência Auditiva, Surdez em Bibliotecas, e foiatendido em sua totalidade. 
O crescimento das publicações sobre usuários surdos na BRAPCI nos últimos 
21 anos, do totalizaram 23 publicações com as três palavras-chave, surdo surdez e 
deficiência auditiva. Sendo que a palavra-chave “surdo” apresentou a maior 
quantidade de informações recuperadas, no total de 17 em seguida a palavra 
“surdez” com 4 artigos e, por final a palavra “Deficiência auditiva” 2 artigos. Sendo 
que dos 23 artigos publicados na BRAPCI apenas 7 artigos tratam sobre 
acessibilidade informacional para usuários surdos em bibliotecas. 
O periódico Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação conforme 
informação do seu site é responsável pela comunicação da Federação Brasileira de 
Associações de Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições (FEBAB), foi a 
quem mais publicou sobre o assunto e, a mesma tem pontuação Qualis B1. 
Com relação a autoria sobre Usuários surdos em Biblioteca e/ou Biblioteca 
Universitária foi a Professora Sulamita Nicolau de Miranda da Universidade Federal 
do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) com 3 (43%) artigos, os demais 4 (57%) 
artigos foram publicados respectivamente por autores diferentes. 
Podemos concluir que apesar de um cenário de novas tecnologias as 
publicações sobre informação para usuários surdos em bibliotecas ainda são 
escassas, o que deixa um alerta para os bibliotecários investigarem ações que 
garantem que os usuários surdos tenham acessibilidade de informação garantida em 
bibliotecas. 
 
 
 
 
16 
 
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http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/117477
http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/10373
http://www.anpedsul2016.ufpr.br/portal/wp-content/uploads/2015/11/eixo22_ELIANE-MARIA-STROPARO-LAURA-CERETTA-MOREIRA.pdf
http://www.anpedsul2016.ufpr.br/portal/wp-content/uploads/2015/11/eixo22_ELIANE-MARIA-STROPARO-LAURA-CERETTA-MOREIRA.pdf
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http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/1599
http://dx.doi.org/10.29397/reciis.v14i2.1827
	CENÁRIO DE PUBLICAÇÕES SOBRE USUÁRIOS SURDOS EM BIBLIOTECAS NA BASE DE DADOS DA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (BRAPCI)0F
	2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	REFERÊNCIAS

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