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Revisao Marcelo

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Brasília – 2023
Os processos de subjetivação são sempre coletivos....
➢“... Os processos de subjetivação não tem nada a ver com a vida privada, mas designam as operações pelas quais os homens se constituem como
sujeitos” (Foucault, 1979)➢
O
objeto
de
trabalho
são
as
relações
,
os
processos
e
não
o
sujeito
,
pois
este
é um efeito (produto) das relações.
➢ Não há uma subjetividade a ser DESCOBERTA, mas sim a ser CRIADA,
INVENTADA – NÃO hÁ UMA VERDADE INTERIOR AO SUJEITO
Os processos de subjetivação são pré-condição para o pensamento
Intersetorialidade 
A necessidade de reconexão entre os múltiplos setores 
dos sujeitos e dos múltiplos setores da sociedade
Problemas complexos exigem respostas complexas
Inter-setorialidade - os múltiplos setores dos sujeitosA noção de sujeito como complexidade sujeito da interioridade
 
Autonomia como ampliação das conexões 
É mais autônomo quem tem mais conexões... Quem tem mais formas 
de apoio, mais possibilidades de enfrentar os problemas da vida
Noção complexa de sujeito
Inter-setorialidade = diferentes setores dos sujeitos e da vida
Intervenções que considerem que o modelo de atenção, de cuidado e os modos de atender, de escutar as pessoas, colocam em curso um modelo de homem, de vida e de sociedade
Inter-setorialidade - os múltiplos setores da sociedade
Noção complexa de sociedade
Inter-setorialidade= diferentes setores da sociedade e do estado articulados
Intervenções que considerem os setores da saúde, desenvolvimento social, trabalho e renda, habitação, cultura e lazer, garantia de direitos, 
sociedade civil organizada, entre outros, precisam estar articulados
Condicionantes e Determinantes sociais dos processos de saúde e doença
O que é território?
O
território
não
é
o
bairro
de
domicílio
do
sujeito,
mas
o
conjunto
de
referências
socioculturais
e
econômicas
que
desenham
a
moldura
de
seu
cotidiano
,
de
seu
projeto
de
vida
,
de
sua
inserção
no
mundo
.
(
TENÓRIO,
2002
)
Modelos de Proteção Social
Classificação inicial que influencia o tipo de sistema de saúde: 
1 – Assistência - baseia-se na caridade e o acesso está condicionada a provas de “pobreza”; 
2 – Seguro Social – baseia-se na solidariedade e a obtenção de benefícios do vínculo de trabalho ou da filiação;
3 – Seguridade Social – tem como princípio a justiça e o acesso é universal. 
Sistemas de Saúde
Sabe-se hoje que não existem sistemas “puros” e que nem sempre a riqueza de uma sociedade se expressa por justiça social ou por uma boa organização nos serviços. 
De forma geral, portanto, sistemas de saúde podem ser definidos como a combinação de quatro componentes fundamentais: recursos, organização, financiamento e gestão. 
Modelos assistenciais em saúde
MODELOS ASSISTENCIAIS tipos
1. MÉDICO PRIVATIVISTA
2. SANITARISTA
3. HÍBRIDOS/MISTOS Modelo Médico - Assistencial Privatista
1. Tem origem na assistência filantrópica e na medicina liberal;
2. Mais conhecido e prestigiado;
3. Não contempla o conjunto de problemas de saúde de toda a população;
4. Sua forma de organização é hospitalocêntrica e médico centrada;
5. Reforça a atitude dos indivíduos de só procurarem o serviço de saúde quando se sentirem doentes;
6. Os serviços de saúde funcionam por pressão espontânea e desordenada;
7. Predominantemente curativo;
8. Prejudica o atendimento integral ao paciente e comunidade;
9. Não se compromete com o impacto dos serviços sobre a saúde da população.
Modelo Assistencial Sanitarista ou Campanhista
1. Corresponde a Saúde Pública Institucionalizada no Brasil no séc. XX;
2. Enfrenta os problemas de saúde mediante “campanhas” e programasespeciais;
3. Atualmente não contempla as necessidades de saúde pois concentra ações a determinados agravos e grupos expostos;
4. Não enfatiza a integralidade da atenção e não estimula a descentralização na organização dos serviços;
5. Caráter geralmente temporário, com grande mobilização de recursos e administração centralizada;
6. As campanhas têm sido consideradas “um mal necessário” para enfrentar problemas de saúde que a rede de serviços ainda não conseguiu resolver através de suas ações usuais.
Propostas Mistas / Hibridas
OFERTA ORGANIZADA
Identificação dos problemas de saúde na comunidade mediante estudos epidemiológicos que orientam a oferta organizada ou programada no nível local.
Privilegia a detecção precoce e o tratamentooportuno.
Vigilância da saúde
Apoia-se na ação intersetorial e procura reorganizar as práticas de saúde no nível local, através de:
1.Intervenção sobre os problemas de saúde - riscos/danos, condicionantese determinantes;
2.Atenção e acompanhamento contínuo;
3.Utilização do conceito de Risco;
4.Ações de promoção,prevençãoe cura;
Por que a Atenção Básica/APS?
· Em todo o mundo já é consenso que os Sistemas Nacionais de Saúde devem ser baseados na Atenção Básica.
· A Atenção Básica é um nível de atenção e uma proposta estratégica e estruturante para organização do sistema de saúde que, comprovadamente, quando o sistema está centrado na AB, apresenta os melhores resultados em saúde para a população. 
· A AB deve garantir o acesso universal e em tempo oportuno ao usuário, deve ofertar o mais amplo possível escopo de ações visando a atenção integral e ser responsável por coordenar o cuidado dos usuários no caminhar pelos diversos serviços da rede.
· Possibilidade de interferir nos territórios onde as pessoas vivem e onde a vida é produzida.
Políticas e Programas da Atenção Básica/APS
UBS
Fluvial
O que há de Saúde Mental na AB/APS?
· Os sofrimentos psíquicos mais frequentes na AB são: depressão, ansiedade, somatizações e abuso ou dependência de álcool. No caso das psicoses, a Atenção Básica colabora com os serviçosespecializadospara o reconhecimentoprecocee acompanhamentodos casos.
· Lógica(Ética) de Redução de Danoscomo diretrizna PNAB (2011e 2017);
· Presença de psicólogos em 81% das equipes Nasf AB no Brasil, além das demais categorias ligadas a SM;
· A formação generalista dos médicos e enfermeiros da AB facilita a integração entre o discurso da SM e o da AB na produçãodo cuidado integral.
· A ESF opera um modo ativo de intervenção em saúde, não esperando a demanda chegar para intervir, mas agindo sobre ela preventivamente, o que representa um instrumento de reorganização da demanda.
Os Settings e metodologias para o trabalho Multiprofissional Colaborativo Territorializado
· Trabalho em Equipe multiprofissional - Múltiplas tecnologias para a intervenção.
Os Settings e metodologias para o trabalho 
Multiprofissional Colaborativo Territorializado
· Trabalho em Equipe multiprofissional - Múltiplas tecnologias para a intervenção.
de atendimentos e recursos).
Ampliação da Clínica – mais elementos para compor as análises
· Perspectiva instrumental – Apropriação dos elementos do território, da cultura, das políticas públicas, dos serviços, das equipes, do esporte e lazer, da educação, trabalho e renda, ... ampliando os elementos que vão compor a análise do profissional sobre a situação/caso, aumentando o conjunto de ofertas as equipes e aos usuários.
· Perspectiva Ética – Expansão da capacidade de reconhecer modos de vida e com isso criar coletivamente condições concretas, para que estes diferentes modos possam existir. 
Espera-se com isso: aumentar a capacidade de produção de laço social; ampliação da capacidade de aceitação das diferenças e diminuição da intolerância.
· Assim, ampliar a clínica é sobretudo um ato político.
O Trabalho Colaborativo – Apoio Matricial
· Trabalho Colaborativo pressupõem que todos os trabalhadores envolvidos atuem sempre considerando as dimensões clinica e pedagógica do trabalho – Transmitir para os demais suas habilidades e competências pela via da ação.
· O Trabalho Colaborativo é construído por meio da relação recíproca, de dupla mão, entre as múltiplas intervenções técnicas e a interação dos profissionais de diferentes áreas, configurando, através da comunicação, a articulação das ações e a cooperação (Peduzzi, 2006).
· A aposta na clínica e no compartilhamento do território (responsabilidades, saberes e fazeres)como estratégia de ocupação política dos espaços públicos (intersetorialidade). 
· O trabalho em rede pressupõe o fortalecimento das estratégias de encontros, comunicação e relacionamentos sistemáticos entre trabalhadores/sujeitos – Fóruns de Território.
A Clinica e os Serviços de Baixa Exigência
Mas o que são os Serviços de baixa exigência?
· Todo serviço possui regras de acesso, sejam elas convenções sociais, morais ou legais.
· O que podemos fazer para facilitar o acesso e a resolutividade dos serviços?
· Não condicionar oferta de cuidados à exigência de frequência diária, ou à abstinência, respeitando o momento e o desejo do usuário - utilizando estratégias de RD e Baixa Exigência – Disponibilidade para a Agenda do Outro.
· O atendimento de saúde pode ter a potência para que a pessoa retome vínculos e reorganize a vida (sentir-se um sujeito de direito e, com isso, ressignificar suas relações e desejos ... (Pacheco, 2015).
O Papel do Nasf/eMulti e do Apoio Matricial
Nasf
AB/
eMulti
➢
Criados
com
o
objetivo
de
ampliar
a
abrangência
e
o
escopo
das
ações
da
atenção
básica,
bem
como
sua
resolutividade
.
➢ Constituídos por equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento, que devem atuar de maneira integrada e apoiando os profissionais das Equipes Saúde da Família, compartilhando as práticas e saberes em saúde nos territórios sob responsabilidade destas equipes, atuando diretamente no apoio matricial às equipes da(s) unidade(s) à(s) qual(is) o Nasf AB está vinculado e no território destas equipes.
 
	COMPARTILHADA	EDUCATIVA	MONITORAMENTO DA SITUAÇÃO DE 	COLETIVA	APOIO À ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO 
	 	SAÚDE	DE TRABALHO
TERAPÊUTICA
INTERCONSULTATERRITÓRIO
CONSULTAS/ VISITAS
INDIVIDUAL/FAMILIAR
ATIVIDADES COLETIVAS/GRUPAIS
ABORDAGEM DOS RISCOS NO 
TERRITÓRIO
UNIDADE DE SAÚDE
DISCUSSÃO DE CASO CLÍNICO/PTS
CONSULTAS
INDIVIDUAL
REUNIÃO COM ESF
CUIDADO AO CUIDADOR
 
O trabalho na unidade e no território
EVENTOS/OFICINAS DE SAÚDE
PROJETO DE SAÚDE DO TERRITÓRIO
PARTICIPAÇÃO EM 
FÓRUNS/CONSELHOS DE SAÚDE
ATIVIDADES PEDAGÓGICAS
COMPARTILHADA
EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE
ORGANIZAÇÃO / PLANEJAMENTO DO PROCESSO DE TRABALHO DO NASF
ATIVIDADES DE APOIO À GESTÃO MUNICIPAL 
ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL E COMUNITÁRIA 
ARTICULAÇÃO INTRASETORIAL 
Nota: atividades comuns. 
Organização da agenda de apoio matricial (clínico-assistencial e pedagógico) com foco nas necessidades / demandas de saúde (das equipes de atenção básica e dos usuários).
Efeitos do Apoio Matricial
· Integração da Rede e seus serviços (ex.: CAPS, CEREST, Ambulatórios Especializados, etc.), além de outras redes como SUAS, redes sociais e comunitárias.
· Revisão da prática do encaminhamento / responsabilização compartilhada.
· Contribui para a integralidade do cuidado principalmente por intermédio da ampliação da clínica.
· Aumento da resolutividade / capacidade de cuidado das equipes de saúde diante de necessidades individuais e coletivas, clínicas e sanitárias;
· Alteração do lugar e da dinâmica das especialidades.
Projeto Terapêutico Singular - PTS
a escolha dos casos para construção de PTS: 
São dois os “tipos” de casos que a podem acionar a função pedagógico/cuidadora do PTS:
a) Usuários ou famílias em situações mais complexos - graves/difíceis, para os quais fique clara a necessidade de uma atenção com maior grau de complexidade; 
b) Casos mais regulares, 
Estas duas categorias são sempre construídas a partir do olhar da equipe. 
Não é necessário (nem possível) construir um PTS para todos os usuários de uma equipe ou serviço. 
A construção de um PTS exige um grande esforço da equipe de articulação interna e externa de saberes e práticas e tem uma função específica para a organização do processo de trabalho das equipes.
Projeto Terapêutico Singular
O PTS contém quatro momentos:
1) O diagnóstico: que deverá conter uma avaliação orgânica, psicológica e social, que possibilite uma conclusão a respeito dos riscos e da vulnerabilidade do usuário. Deve tentar captar como o Sujeito singular se produz diante de forças como as doenças, os desejos e os interesses, assim como também o trabalho, a cultura, a família e a rede social. Ou seja, tentar entender o que o Sujeito faz de tudo que fizeram dele.
2) Definição de metas: uma vez que a equipe fez os diagnósticos, ela faz propostas de curto, médio e longo prazo, que serão negociadas com o Sujeito doente pelo membro da equipe que tiver um vínculo melhor.
3) Divisão de responsabilidades: é importante definir as tarefas de cada um com clareza.
4) Reavaliação: momento em que se discutirá a evolução e se farão as devidas correções de rumo.
Política Nacional para a População em Situação de Rua 
e a 
Intersetorialidade
Decreto Nº 7.053, de 23 de dezembro de 2009.
· Institui a Política Nacional para População em Situação de Rua.
· Institui o Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política –> CIAMPRua.
População em Situação de Rua – Definição e suas questões...
Grupo populacional heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares fragilizados ou rompidos e a inexistência de moradia convencional regular.
Caracteriza-se pela utilização de logradouros públicos (praças, jardins, canteiros, marquises, viadutos) e de áreas degradadas (prédios abandonados, 
ruínas, carcaças de veículos) como espaço de moradia e de sustento, de forma temporária ou permanente, bem como das unidades de serviços de acolhimento para pernoite temporário ou moradia provisória. 
Fonte: Decreto nº 7.053, de 23 de dezembro de 2009
Art. 9º Fica instituído o Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua (CIAMP-RUA), integrado por representantes da sociedade civil e por um representante e respectivo suplente de cada órgão a seguir descrito:
I - Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, que o coordenará;
II - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome;
III - Ministério da Justiça;
IV - Ministério da Saúde;
V - Ministério da Educação;
VI - Ministério das Cidades;
VII - Ministério do Trabalho e Emprego;
VIII - Ministério dos Esportes; e
IX - Ministério da Cultura
Consultório na Rua (PNAB 2011 e 2017) 
Diretrizes de organização e funcionamento das equipes dos Consultórios na Rua
1. Componente da Atenção Básica na Rede de Atenção Psicosocial
2. Composição multiprofissional e que lida com os diferentes problemas e necessidades de saúde da população em situação de rua
3. Ações compartilhadas e integradas às unidades básicas, CAPS, dos serviços de Urgência e Emergência e outros pontos de atenção
MODALIDADES
MODALIDADE I – 4 PROFISSIONAIS (2 NIVEL SUPERIOR + 2 NIVEL MÉDIO)
MOD. I: R$ 19.900,00 
MODALIDADE II – 6 PROFISSIONAIS (3 NIVEL SUPERIOR + 3 NIVEL MÉDIO) MOD. II: R$ 27.300,00 MOD. III: R$ 35.200,00 MODALIDADE III – MODALIDADE II + PROFISSIONAL MÉDICO
CBO: Enfermeiro; Psicólogo; Assistente Social, Terapeuta Ocupacional, Médico, Profissional/Professor de Ed. Física, Cirurgião Dentista, Profissional com Formação em Arte & Educação, Agente Social, Técnico ou Auxiliar de Enfermagem e Técnico em Saúde Bucal.
As relações entre os 3 diferentes territórios/settings de atuação
(diferentes tempos, espaços, rotinas, hábitos, sentidos, valores morais, etc.)
· Território Rua/Cidade;
· Território Unidade; ➢ Território Rede.
MUDANÇA DE PARADIGMA DAS POLÍTICAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
ASSISTENCIALISMO
▪	Ligada à filantropia;
▪	Concepção culpabilizadora;
▪	Eventual, incerta, fragmentada;
▪	Com fim em si mesma;
▪ Sem capacidade para provocar mudanças na vida dos cidadãos.
DIREITO
▪	Ligada ao Direito Social;
▪	De responsabilidade do Estado;
▪	Concepção contextualizada das situações;
▪	Voltada ao desenvolvimento individual, familiar e coletivo;
▪	Contínua e transformadora.
➢Reconhecimento do papel da família e de suas potencialidades;
	➢Necessidades individuais e coletivas como direitos;	
➢Família como espaço de cuidado e proteção, conflito e violações.
Organização do SUAS por Tipo de Proteção
Escala derisco e vulnerabilidade
Proteção Social 	Ações preventivas; Fortalecimento de vínculos
Básica - CRAS Público: famílias, em situação de vulnerabilidade social e/ou fragilização de vínculos familiares e de pertencimento social.
ProteçãoSocial de 	Acompanhamento Especializado; Prevenção da institucionalização
Média	Público: famílias e indivíduos em situação de risco
Complexidade –	pessoal e social, com violação de direitos, decorrentes de abandono, maus tratos
CREAS e Centro Pop físicos e/ou psíquicos, abuso e exploração sexual, adolescentes em conflito com a lei, situação de rua, etc.
ProteçãoSocial de 	Acolhimento Personalizado; Resgate do convívio
Alta Complexidade Público: famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social, com Abrigo/Acolhimento violação de direitos e rompimentodos laços familiares. Institucional
Proteção Social Básica: CRAS
· Acompanhamento familiar e ações preventivas;
· Busca Ativa de famílias em situação de pobreza e vulnerabilidade social;
· Oferta de PAIF – Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família;
· Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos; ➢ Serviços volantes.
Proteção Social de Média Complexidade: CREAS
· PAEFI – Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos;direitos
.
· Serviço de Medida Socioeducativa;
· Serviço Especializado em Abordagem Social;
· Acompanhamento especializado a famílias em situação de risco pessoal, social e com violação de 
SUAS - Proteção Social de Média Complexidade: Centro Pop
· Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua adulta;
· Centro de Convivência
· Serviço Especializado em AbordagemSocial;
· Atendimentos individuais, coletivos, oficinas, atividades internas e externas, incentivo ao protagonismo e participação social;
· Espaços para atividades individuais, coletivas, para guarda de pertences, alimentação, higiene pessoal, lavangem de roupas.
SUAS - Proteção Social Especial – Alta Complexidade Acolhimento Institucional - Abrigos
	Serviço
	Público
	Unidade
	Serviço de Acolhimento Institucional
	Crianças e adolescentes
	Casa-Lar
Abrigo institucional
	
	População em situação de rua
	Casa de Passagem Abrigo institucional
	
	Jovens e adultos com deficiência
	Residência Inclusiva
	
	Idosos
	Casa-Lar
Abrigo institucional (ILPI)
	
	Mulheres em situação de violência
	Abrigo institucional
	Serviço de Acolhimento em Família 
Acolhedora
	Crianças e adolescentes
	Residência da Família Acolhedora Cadastrada
	Serviço de Acolhimento em Repúblicas
	Jovens entre 18 e 21 anos
	República
	
	Adultos em processo de saída das ruas
	República
	
	Idosos
	República
	Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências
	Famílias e indivíduos
	Unidades referenciadas ao órgão gestor da Assistência Social
Política Pública: origem
· Europa
· Desdobramento das Teorias que buscam entender o papel do Estado.
· EUA
· Estudo das Instituições para limitar a tirania e as paixões (Madison)
· Estudo das organizações locais como espaços capazes de promover o bom governo. (Tocqueville)
· Estudo sobre os processos de tomadas de decisões.
Temos um problema é considerado público quando um grande grupo de pessoas considera que deve receber atenção por parte do governo e o governo passa a prestar atenção no referido problema.
Ciclo de políticas públicas
O ciclo de políticas públicas é um esquema de visualização e interpretação que organiza a vida de uma política pública em fases sequenciais e interdependentes
Identificação do 
Problema
Formação da 
Agenda
Formulação de 
Alternativas 
Tomada de 
Decisão
Implementação
Avaliação
Extinção
Tipos de Políticas Públicas
As políticas públicas podem ser divididas em três tipos:
· Políticas Públicas Distributivas
Designam para parcelas específicas da sociedade (região, grupo social, faixa etária, etc), bens e/ou serviços financiados através de um orçamento público. Não é dada universalmente a todos
Ex: doação de óculos para pessoas com alguma dificuldade visual.
· Políticas Públicas Redistributivas
Esse tipo de política pública visa redistribuir a renda em forma de financiamento em serviços e equipamentos e na forma de recursos. 
Destinam o orçamento, recolhido de uma camada mais alta da sociedade, para o benefício de uma camada de renda inferior. 
Este tipo de política alcança grande parte da população e é considerada um direito social. 
Ex: Programas habitacionais para famílias de baixa renda e políticas tributárias.
· Políticas Públicas Regulatórias
Analisam setores e estabelecem obrigatoriedades e condições, com o objetivo de normatizar serviços e equipamentos para o desenvolvimento das políticas distributivas e redistributivas; ou seja está mais relacionada a legislatura.
Ex: a limitação de vendas de determinado produto, a Legislação Trabalhista
Direitos e Cidadania
· Direitos Civis – igualdade de oportunidades e liberdades individuais;
· Direitos Políticos – liberdade de expressão, eleger e ser eleito;
· Direitos Sociais – provisão de bens e serviços essenciais à vida, justiça social.
Marshall
Avaliação de P. Públicas 
–
Avedis
Donabedian
(1919/2000
 
-
Médico)

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