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Questões de Concurso sobre Funções morfossintáticas da palavra SE em Português _ Qconcursos com - Página 43

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www.qconcursos.com
Ano: 2017 Banca: FAUEL Órgão: Câmara de Entre Rios do Oeste - PR 
Considere o trecho do texto a seguir e responda àquestão.
Que desejamos para os nossos �lhos? Que eles sejam felizes. Sorrimos ao vê-los por aí a correr, a pular, a cantar, a
brincar, pensando nas coisas de criança. Mas enquanto brincam e riem eles não pensam em nós. Se um �lho ao se levantar
viesse até você e o elogiasse, e agradecesse porque você lhe deu a vida e jurasse amor para sempre, e �zesse a mesma
coisa na hora do almoço, e repetisse os mesmos gestos e palavras ao meio da tarde, e de noite �zesse tudo de novo,
suspeitaríamos de que alguma coisa não está bem. O que desejamos é que eles gozem a vida sem pensar em nós. Quem
pensa demais e fala demais sobre Deus é porque não o está respirando.
(Trecho extraído do texto Deus e a beleza, de Rubem Alves)
O termo “se”, que inicia a frase “Se um �lho…”:
A é parte integrante do verbo.
B é um pronome pessoal do caso oblíquo.
C indica um caso hipotético.
D é uma partícula expletiva, não tendo nenhuma função sintática na frase.
Ano: 2017 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
A fantástica arte de ignorar os brinquedos
dos �lhos espalhados pela casa
Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus �lhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não
espalhem bonecas, playmobils, spiners e a�ns pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa
presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus �lhos
sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!
Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma
legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É
preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão —
e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!
No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na
mesma �loso�a do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá
as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida �ca ruim, ninguém responde suas mensagens e
nenhuma roupa �ca boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que
dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de
casa para mudar o visual.
Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol
trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como
você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam
a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.
Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o
espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a
guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca
teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.
BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos �lhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:
<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)
421 Q1327194 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
Prova: FAUEL - 2017 - Câmara de Entre Rios do
Oeste - PR - Assistente Administrativo
422 Q1322827 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE , Sintaxe , Análise sintática
Provas: FUNDEP (Gestão de
Concursos) - 2017 - Prefeitura de Itatiaiuçu - MG - Professor P2 - Educação Física ...
https://www.qconcursos.com/
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/fauel
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/camara-de-entre-rios-do-oeste-pr
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/fundep-gestao-de-concursos
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/prefeitura-de-itatiaiucu-mg
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/469b7d52-d0
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/funcoes-morfossintaticas-da-palavra-se
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/fauel-2017-camara-de-entre-rios-do-oeste-pr-assistente-administrativo
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/fauel-2017-camara-de-entre-rios-do-oeste-pr-assistente-administrativo
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/eb88c2f4-ce
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/funcoes-morfossintaticas-da-palavra-se
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/sintaxe
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/analise-sintatica
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/fundep-gestao-de-concursos-2017-prefeitura-de-itatiaiucu-mg-professor-p2-educacao-fisica
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/fundep-gestao-de-concursos-2017-prefeitura-de-itatiaiucu-mg-professor-p2-educacao-fisica
Analise os trechos a seguir.
I. “Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro?”
II. “Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus �lhos sejam organizados [...]”
III. “Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus �lhos guardem todos os brinquedos [...]”
IV. “Se chama a arte de ignorar brinquedos.”
Os trechos em que as palavras destacadas indicam uma situação condicional são:
A I e II, apenas.
B II e III, apenas.
C III e IV, apenas.
D I e IV, apenas.
Ano: 2017 Banca: Instituto Excelência Órgão: Prefeitura da Estância Turística de Guaratinguetá
Texto 5  DIGNIDADE 
Uma manhã, quando nosso novo professor de “Introdução ao Direito” entrou na sala, a primeira coisa que fez foi perguntar
o nome a um aluno que estava sentado na primeira �la:  — Como te chamas?  — Chamo-me Juan, senhor.  — Saia de minha
aula e não quero que voltes nunca mais!  – gritou o desagradável professor.  Juan estava desconcertado.  Quando voltou a
si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala. Todos estavam assustados e indignados, porém, ninguém
falou nada.  — Agora sim! – e perguntou o professor – para que servem as leis?…  Seguíamos assustados, porém, pouco a
pouco começamos a responder à sua pergunta: — Para que haja uma ordem em nossa sociedade.  — Não! – respondia o
professor.  — Para cumpri-las.  — Não!  — Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.  — Não!! — Será que
ninguém sabe responder a esta pergunta?!  — Para que haja justiça – falou timidamente uma garota.  — Até que en�m! É
isso… para que haja justiça. E agora, para que serve a justiça? Todos começavam a �car incomodados pela atitude tão
grosseira. Porém, seguíamos respondendo:  — Para salvaguardar os direitos humanos…  — Bem, que mais? – perguntava o
professor.  — Para diferençar o certo do errado…  — Para premiar a quem faz o bem…  — Ok, não está mal, porém…
respondam a esta pergunta: agi corretamente ao expulsar Juan da sala de aula?…  Todos �caram calados, ninguém
respondia.  — Quero uma resposta decidida e unânime!  — Não!! – respondemos todos a uma só voz.  — Poderia dizer-se
que cometi uma injustiça?  — Sim!!!  — E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não
dispomos da vontade necessária para praticá-las?  — Cada um de vocês tem a obrigaçãode reclamar quando presenciar
uma injustiça. Todos! Não voltem a �car calados, nunca mais!  — Vá buscar o Juan – disse, olhando-me �xamente.  Naquele
dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito.  Quando não defendemos nossos direitos perdemos a dignidade e a
dignidade não se negocia.  O que me assusta não são as ações e os gritos das pessoas más, mas a indiferença e o silêncio
das pessoas boas.  Martin Luther King  Autor Desconhecido  http://www.re�etirparare�etir.com.br/3-textos-inteligentese-
impactantes-que-nos-fazem-pensar  O emprego do SE no texto tem a função morfossintática respectivamente em: 
A Pronome apassivador, conjunção subordinada condicional e pronome re�exivo. 
B Índice de indeterminação do sujeito, pronome apassivador e conjunção subordinada causal. 
C Pronome re�exivo, substantivo e pronome apassivador. 
D Pronome apassivador, conjunção subordinada causal e índice de indeterminação do sujeito. 
E Conjunção subordinada condicional, Pronome apassivador e índice de indeterminação do sujeito.   
Ano: 2017 Banca: AOCP Órgão: SES-DF
Idosos órfãos de �lhos vivos são os novos desvalidos do século XXI
Nestas últimas décadas, surgiu uma geração de pais sem �lhos presentes, por força de uma cultura de independência e
autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Muitos �lhos adultos �cam
irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e
suas di�culdades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões.  Separação e
responsabilidade Nos tempos de hoje, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias
não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas. Nasceu uma geração
423 Q1211918 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
424 Q1182955 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE , Funções morfossintáticas da palavra QUE
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-excelencia
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/prefeitura-da-estancia-turistica-de-guaratingueta
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/ses-df
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/7b7e5681-c5
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/funcoes-morfossintaticas-da-palavra-se
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/funcoes-morfossintaticas-da-palavra-que
de “pais órfãos de �lhos”. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda �nanceira. Pais mais velhos que sustentam os netos
nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que cedem seus créditos consignados para �lhos contraírem
dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança, mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens,
seus próprios �lhos e netos, em razão – talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo – da crença
de que seus pais se bastam. Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a “presença a
troco de nada, só para �car junto”, di�culta ou, mesmo, impede o compartilhamento de valores e de interesses por parte
dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na a�rmação das individualidades e na política
familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz,
tudo incerto e instável. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e,
quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que ““não querem incomodar ninguém”, uma
falsa racionalidade – e é para isso que se prestam as racionalizações – que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de
pertença. É do medo de perder o pouco que seus �lhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa. O
primado da “falta de tempo” torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com
quem contar. 
A di�culdade de reconhecer a falta que o outro faz Do prisma dos relacionamentos afetivos e dos compromissos
existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza
fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de
ninguém. A família nuclear é muito ameaçadora. Para o conforto, segurança e bem-estar: um número grande de �lhos não
mais é bem-vindo, pais longevos não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, �nanceira, material e
psicologicamente falando. Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que
transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. Pais em
desespero tentam comprar o amor dos �lhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de
�lho não se compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores
profundas, as gerações em con�ito se infringem. [...]. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não
comungam das mesmas crenças e valores, que são efetivamente diferentes. Conversar, trocar ideias não é dialogar.
Dialogar é abrirse para o outro. É experiência delicada e profunda de autorrevelação. Dialogar requer tempo, ambiente e
clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e �lhos,
sobre as noites insones de uns e de outros?  O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os
novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não
é verdade.  FRAIMAN, A. “Idosos órfãos de �lhos vivos são os novos desvalidos do século XXI”. Disponível em
<http://www.revistapazes.com/54402/>. Acesso em 30 out. 2017. (Adaptado) A respeito dos usos dos vocábulos “que” e
“se”, assinale a alternativa correta.
A Em “Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa [...]”, o “que” é uma conjunção integrante.
B Em “Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas di�culdades [...]”, o “se” é uma partícula expletiva. 
C Em “Mas, carinho de �lho não se compra [...]”, o pronome “se” é re�exivo.
D
Em “Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista [...]”, a palavra “que” é um
pronome relativo e poderia ser substituído por “os quais”. 
E Em “Dialogar é abrir-se para o outro.”, o “se” é uma conjunção condicional.
Ano: 2017 Banca: AOCP Órgão: CODEM - PA
Trem bala - Ana Vilela
Não é sobre ter
Todas as pessoas do mundo pra si
É sobre saber que em algum lugar
Alguém zela por ti
É sobre cantar e poder escutar
Mais do que a própria voz
É sobre dançar na chuva de vida
Que cai sobre nós
É saber se sentir in�nito
Num universo tão vasto e bonito
É saber sonhar
E, então, fazer valer a pena cada verso
Daquele poema sobre acreditar
Não é sobre chegar no topo do mundo
E saber que venceu
É sobre escalar e sentir
Que o caminho te fortaleceu
425 Q1175108 >Português Morfologia , Funções morfossintáticas da palavra SE
Prova: AOCP - 2017 - CODEM - PA - Auxiliar de Suporte - Assistente
Administrativo
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/codem-pa
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/03d47973-9b
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugueshttps://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/morfologia
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/funcoes-morfossintaticas-da-palavra-se
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/aocp-2017-codem-pa-auxiliar-de-suporte-assistente-administrativo
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/aocp-2017-codem-pa-auxiliar-de-suporte-assistente-administrativo
É sobre ser abrigo
E também ter morada em outros corações
E assim ter amigos contigo
Em todas as situações
A gente não pode ter tudo
Qual seria a graça do mundo se fosse
assim?
Por isso, eu pre�ro sorrisos
E os presentes que a vida trouxe
Pra perto de mim
Não é sobre tudo que o seu dinheiro
É capaz de comprar
E sim sobre cada momento
Sorriso a se compartilhar
Também não é sobre correr
Contra o tempo pra ter sempre mais
Porque quando menos se espera
A vida já �cou pra trás
Segura teu �lho no colo
Sorria e abrace teus pais
Enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala, parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir
Texto extraído e adaptado de: https://www.vagalume.com.br/ana-vilela/trem-bala.html.17/05/2017.
“Qual seria a graça do mundo se fosse assim” “É saber se sentir in�nito” Considerando as funções do “se” e os excertos
apresentados, tem-se, respectivamente, as seguinte funções para esse termo:
A conjunção integrante; pronome re�exivo.
B conjunção subordinativa, pronome re�exivo.
C conjunção subordinativa; partícula expletiva.
D conjunção integrante; partícula expletiva.
E partícula expletiva; pronome re�exivo.
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
O que é, mesmo, respeito?
      Um processo judicial chamou a atenção do país, provocando boa dose de polêmica. Um juiz de Niterói, Rio de Janeiro,
descontente com a forma pela qual era tratado pelos empregados do seu condomínio, entrou na Justiça com uma ação em
que exigia ser chamado de “senhor” ou “doutor”. E, de fato, obteve uma liminar que reconhecia sua queixa como
procedente.
      Não se trata de caso único. Muitas pessoas têm queixas similares: não gostam do “você” ou do “meu bem”, formas de
tratamento de uso cada vez mais disseminado no Brasil. O que, aliás, corresponde a uma mudança cultural. Num país que,
durante a maior parte de sua história, admitiu a escravidão como fato normal e considerou indígenas criaturas inferiores
(no período colonial discutia-se se os índios tinham alma), o servilismo era a regra. Escravos, empregados e até os �lhos
tinham de se dirigir aos donos da casa chamando-os de “senhor” ou “de senhora”. Aliás, e como a gente vê nas novelas de
época, era este também o tratamento entre marido e mulher. “Doutor” era um título honorí�co, sobretudo porque poucos
concluíam a universidade: o analfabetismo era a regra. Até mesmo o coloquial “você” tem origem reverente: é a forma
simpli�cada de vossa mercê – e quando se diz que uma pessoa está à mercê de alguém, estamos, inevitavelmente, falando
de submissão. Quanto ao “tu”, só podia ser usado em relações íntimas; “tutear”, tratar alguém por tu, sempre foi sinônimo
de grosseria. Notem que o inglês simpli�ca tudo isso com o “you”, que pode ser usado para qualquer um, desde o amigo até
o presidente.
     As formas de tratamento mudaram no Brasil. E mudaram por razões práticas, mudaram porque se alterou a conjuntura
social e cultural: doutores não nos faltam, e aqueles que têm doutorado já começam a questionar o uso do título por
simples graduados em universidades. Mas as coisas mudaram, sobretudo, porque o país �cou mais democrático, mais
igualitário. O juiz de Niterói tem direito a um tratamento respeitoso; aliás, qualquer pessoa tem direito a isso. A pergunta é
se “doutor”, por exemplo, signi�ca respeito. Talvez respeito seja uma coisa mais profunda, um tipo de relacionamento em
que os direitos do outro, não importando a posição social desse outro, sejam reconhecidos. A melhor forma de respeito não
é aquela imposta de cima para baixo, de dentro para fora, aquela que implica uma postura reverente, servil; a melhor forma
426 Q1109517 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
Provas: IDECAN - 2017 - Prefeitura de
São Gonçalo do Rio Abaixo - MG - Assistente Social ...
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/idecan
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/prefeitura-de-sao-goncalo-do-rio-abaixo-mg
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/8d32d13d-3d
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/funcoes-morfossintaticas-da-palavra-se
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/idecan-2017-prefeitura-de-sao-goncalo-do-rio-abaixo-mg-assistente-social
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/idecan-2017-prefeitura-de-sao-goncalo-do-rio-abaixo-mg-assistente-social
de respeito é aquela que nasce de uma convicção interna, de uma forma madura de consciência: respeitamos o
conhecimento, a competência, a dedicação, o valor pessoal de alguém. Quando essa motivação não existe, o tratamento
pode ser até reverente, mas ocultará revolta ou deboche. “Sim, senhor” pode traduzir humildade, mas pode também ser a
expressão de uma latente hostilidade.
     O verdadeiro respeito nasce da democracia, nasce da igualdade. No verdadeiro respeito o clássico “Você sabe com quem
está falando?” deixa de existir, como deixa de existir o carteiraço. Quando chegamos a um clima de verdadeiro respeito, a
questão das formas de tratamento torna-se secundária e tão antiga como a expressão vossa mercê.
(SCLIAR, Moacyr. Do jeito que nós vivemos – Belo Horizonte: Editora Leitura, 2007.)
Considere o trecho: “Quando chegamos a um clima de verdadeiro respeito, a questão das formas de tratamento torna-
se secundária e tão antiga como a expressão vossa mercê.” (4º§). É correto o que se a�rma acerca da palavra “se” em:
A Acompanha verbo pronominal.
B Indica índice de indeterminação do sujeito.
C Pode ser retirada da oração sem prejuízo de sentido.
D Refere-se ao próprio sujeito do verbo, de modo re�exivo.
Ano: 2017 Banca: UFMA Órgão: UFMA
Texto 02
Era uma vez a menina que não era bela nem recatada e muito menos do lar
Por Karen Curi
Sexta-feira à noite. Numa mesa de bar, três amigas entornavam as suas perturbações em taças de vinho sobre a máxima,
tão mínima, da "bela, recatada e do lar”.
— Já passamos dos trinta, estamos beirando os 40, se a gente �car uma semana sem treinar a calça não fecha. Temos
manchas de sol, rugas em volta dos olhos, celulite, estrias. Fazemos sexo no primeiro encontro, saímos para beber sem
hora pra voltar. Trabalhamos feito burro de carga: em casa, no escritório, �ns de semana e feriados. Gente, nós somos a
antítese desse tipo de mulher. Eu confesso aqui, tenho até uma ponta de inveja. (...)
O circo pegou fogo. Uma bateu no peito para enaltecer a independência �nanceira conquistada com pós-graduação e
mestrado. A outra disse que não precisava de um marido rico para ser feliz, e que até se orgulhava de sua vasta experiência
amorosa. Aquelas mulheres se encontravam na encruzilhada da realidade com a expectativa. O tempo passou e elas não
haviam se transformado em princesas.
Mas tornar-se princesa era algo realmente desejado? Seria a salvação de uma existência pagã? Chegaram à conclusão de
que tinham deixado para trás alguns sonhos e hormônios. Carregavam uns quilos a mais, o colesterol alto e uma cartela de
Rivotril. Ok. Mas isso não tornava aquelas três mulheres feias ou menos descentes. Muito pelo contrário.
Pior do que a taxa glicêmica, a alta do dólar, o preço da gasolina, a declaração do imposto de renda, o novo treino de glúteo,
a mamogra�a que precisou ser repetida e o ex-noivo que se casou com uma menina de 20 anos, bem pior do que as
rotineiras desgraças de cada dia era a constatação que a sociedade ainda exigia que elas fossem “belas, recatadas e do lar”,
tal como as moças do período Anglo-saxão.Pelo amor de Deus e sua divina misericórdia pelas mulheres pós-modernas!
Aquelas almas, encharcadas de desalento, estavam tomadas pela ideia de que o tempo continuava sendo o pior inimigo de
uma mulher; mais cruel que o chefe, mais sádico que o ex-noivo e mais subversivo que a vizinha do apartamento de baixo.
Como poderiam ter conquistado o mundo e ainda serem diminuídas ao estereótipo da princesa do castelo cor-de-rosa? O
tempo havia percorrido seus pensamentos e corpos, tornaram-se mulheres maduras, seguras, independentes, su�cientes,
fortes. Como é possível insinuar para que caibam em modelagens frágeis, plásticas, consentidas, próprias às senhoritas de
outros carnavais?
Só porque tinham lá as suas imperfeições estéticas, viviam as suas experiências afetivas e trabalhavam como gente grande,
isso não poderia deixá-las fora do balaio das mulheres desejadas. O tempo, inimigo da lei da gravidade, não poderia —
ainda por cima — baixá-las junto ao pó dos seres indesejáveis, inapropriados e imorais. Caramba! Seria muita injúria!
Apesar dos pesares, restara um gole de autoestima no fundo da garrafa. Um bafo com teor alcoólico acentuado soprava o
raciocínio dos ébrios. Uma delas, no auge da sabedoria que só o vinho é capaz de prover, encerrou a quarta garrafa com a
conclusão mais conveniente possível:
— Pre�ro ser feliz do meu jeito, do que ser triste tentando ser uma princesa que eu não sou!
Chegaram à conclusão de que eram tão belas quanto à moça da foto. Entretanto, orgulhosamente espalhafatosas,
presumidas empregadoras e muitas outras coisas mais.
E assim foram felizes no para sempre daquele momento. Fim.
Disponível em: http://www.revistahula.com
Assinale a alternativa em que o termo em destaque exerce a mesma função sintática que o trecho sublinhado em: "Já
passamos dos trinta, estamos beirando os 40, se a gente �car uma semana sem treinar a calça não fecha".
A Corinthians se prepara para a ‘guerra’ na Argentina. (meutimao.com)
427 Q1101311 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
Prova: UFMA - 2017 - UFMA - Assistente em Administração
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B
Se as meninas do Leblon não olham mais pra mim/ (eu uso óculos) / E volta e meia/ Eu entro no carro pela contramão
/ (eu uso óculos). (Os Paralamas do Sucesso).
C
Mas ontem/ Eu recebi um Telegrama/ Era você de Aracaju/ Ou do Alabama / Dizendo: Nêgo sinta-se feliz. (Zeca
Baleiro).
D Se você for eu vou atrás / se você for eu vou atrás. (Tiê)
E Eu tô na Lanterna/ Dos Afogados/ Eu tô te esperando/ Vê se não vai demorar. (Herbert Viana)
Ano: 2017 Banca: IBAM Órgão: Prefeitura de Cândido de Abreu - PR
Dentre os valores da palavra “se”, está o de indicar uma condição, o que é observado em:
A Muitas vezes nem sabemos, os responsáveis, do que se trata. (l. 26-28)
B Para saber o que algo é e onde está se usa a noção do limite. (l. 41-42)
C Não podemos saber o que é uma casa se não reconhecemos seus limites (l. 43-45)
D a protetora dor de saber aonde não se deve ir, (l. 66-67)
Ano: 2017 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL
Pesquisa comprova que spinners não aumentam concentração
Ao contrário do que se diz por aí, o brinquedo não parece turbinar o cérebro e as nossas habilidades mentais
Se você se encontrou com crianças ou usou qualquer rede social nos últimos meses, é praticamente impossível não ter
visto os famosos �dget spinners, ou hand spinners. São brinquedos pequenos e simples – os mais comuns têm três pontas
arredondadas e um “suporte” circular para os dedos, ao meio. Você gira o spinner e, aí, tenta equilibrá-lo no dedo.
Disponível em: <https://super.abril.com.br/saude/pesquisa-comprova-que-spinners-nao-aumentam-a-concentracao>.
Acesso em: 18 out. 2017.
O vocábulo destacado se apresenta, respectivamente, função conectiva e função sintática de  
A conjunção subordinativa causal e partícula apassivadora.
B conjunção subordinativa condicional e pronome re�exivo.
C conjunção subordinativa integrante e parte integrante do verbo.
D conjunção subordinativa condicional e parte integrante do verbo.
E conjunção subordinativa condicional e índice de indeterminação do sujeito.
Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: SEE -PB
                     O amor romântico prega coisas mentirosas, diz psicanalista
Hamurabi Dias
428 Q1071253 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
Prova: IBAM - 2017 - Prefeitura de Cândido de
Abreu - PR - Professor de Ensino Básico - Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental
429 Q1063879 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
Provas: COPEVE-UFAL - 2017 -
Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL - Fiscal de Tributos ...
430 Q987425
>Português Funções morfossintáticas da palavra SE , Sintaxe ,
Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...
Prova: IBADE - 2017 - SEE -PB - Professor de Educação Básica 3 - Física
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      O amor. Um dia ele chega para todo mundo, acredite você leitor (leitora ), ou não. Na contemporaneidade, o sociólogo
polonês Zygmunt Bauman, em seu livro “O Amor Líquido”, transforma a célebre frase marxista - “tudo que é sólido se
desmancha no ar” - em ponto de partida para debater a fragilidade dos laços humanos e lançar o conceito de “líquido
mundo moderno”. Em síntese, o autor traz uma re�exão crítica de como esse mundo“�uido", uma das principais
características dos compostos líquidos, fragilizou os relacionamentos humanos. O sociólogo observa que o amor tornou-se,
na sociedade moderna, como um passeio no shopping Center - ícone do capitalismo - e como tal deve ser consumido
instantaneamente e usado uma só vez, sem preconceito. É o que considera a sociedade consumista do amor. Pois bem, é
nesta linha �uida, sem preconceito e destarte liberal, com frases como “Ter parceiro único pode se tornar coisa do passado”
e “Variar é bom, todo mundo gosta”, que a psicanalista e escritora Regina Navarro Lins, crítica do que considera “amor
romântico”, lança os dois volumes do "O Livro do Amor”.
      “O Livro do Amor” é um estudo que começa desde a pré-história, seguindo por todos os períodos da humanidade, até
chegar à atualidade. “Descobri coisas muito interessantes, como que o amor é uma construção social, e que em cada época
ele se apresenta de uma forma”, avalia. No século XX, o livro é dividido em três partes. Para a psicanalista o que mudou o
amor na contemporaneidade foram duas invenções: o automóvel e o telefone. “Pela primeira vez na história as pessoas
puderam marcar encontro pelo telefone, mesmo com os moralistas defendendo que era uma indecência a voz do homem
entrar pelo ouvido da mulher”, lembrou. Regina Navarro Lins acredita que muito dos nossos comportamentos atuais têm
origem em períodos históricos passados, como o “amor romântico", surgido lá... no século XII. “Eu aponto também as
tendências de como o amor está se transformando. A repressão diminuiu, ainda bem. O sexo é da natureza, é desejável,
mas a nossa cultura judaico-cristã sempre viu o sexo com maus olhos. Nos últimos dois mil anos foi visto como algo
abominável, a repressão sexual foi horrorosa”, apontou.
      Sobre o tão alardeado amor romântico, Lins inicia sua critica observando o caráter sub-humano que foi atribuído à
mulher ao longo dos anos. “A mulher foi considerada incompetente e burra. O cavalheirismo é uma ideia péssima para as
mulheres. Gentileza é outra coisa. O cavalheirismo implica sempre em o homem tratar a mulher como se ela fosse
incompetente. Não tem sentido, se observarmos como a mulher foi considerada no passado, até hoje pessoas defenderem
a ideia de que a mulher não pode puxar uma cadeira", comparou a psicanalista.
      Regina Navarro defende também que o amor romântico é baseado na idealização do outro, a invenção de uma pessoa,
atribuindo a ela características que não tem. “Depois passa a vida 'azucrinando' o outro para mudar o jeito de ser, para se
enquadrar naquilo que se imaginou. Esse tipo de amor prega coisas mentirosas, como de que não existe desejo por mais
ninguém, de que os amados vão se completar e nada mais vai faltar, que um terá todas as suas necessidades completadas
pelo outro. É um amor prejudicial, o que critico é o que ele propõe. As pessoas só vão viver bem em um relacionamento se
houver a liberdade de ir e vir”, observou.
Disponível em:
<http://www.bomdiafeira.com.br/noticias/palcocultural/9534/0+amor+rom%C3%A2ntico+prega+coisas+mentirosas,+diz+psicanalist
Acesso em: 23 de outubro de 2017. (Adaptado).
Do ponto de vista da norma culta, a palavra destacada em "Não tem sentido, SE observarmos como a mulher foi
considerada no passado” possui valor de:
A causa.
B �nalidade
C concessão.
D condição
E adição.
Respostas
421: C 422: B 423: A 424: D 425: B 426: D 427: D 428: C 429: D 430: D
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