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Controle hormona mulher e Controle do complexo hipotálamo e hipófise


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Capítulo 1- Introdução
1.1 Contextualização
Neste presente trabalho debruçaremos acerca Controle da concentração das hormonas femininas e Controle do complexo hipotálamo e hipófise.
A reprodução, na espécie humana, é controlada pelos sistemas nervoso e endócrino através da interação entre o complexo hipotálamo-hipófise e as gónadas. O hipotálamo encontra-se ligado ao lobo posterior da hipófise e produz hormonas (hipotalâmicas) que estimulam a hipófise. A hipófise, ou pituitária, é uma glândula endócrina situada na base do encéfalo, na “sela turca”. As gonadrotopinas, hormonas produzidas na hipófise, controlam a síntese da maior parte das hormonas produzidas nas gónadas. As hormonas segregadas pelas gónadas são de natureza esteroide e podem ser agrupadas em três grandes grupos: androgénios, estrogénios e progestinas produzidas quer pelo homem quer pela mulher.
1.2 Objectivos
Geral: Debruçar sobre Controle hormonal na mulher e Controle do complexo hipotálamo e hipófise
· Específicos: abordar sobre A hipófise ou glândula pituitária e O hipotálamoe. O controle hormonal na mulher
1.3 Metodologia
· Metodologia Qualitativa
· Método Investigativo
Capítulo II- Desenvolvimento
Regulação hormonal
A regulação endócrina é realizada por meio de um mecanismo denominado retroalimentação ou feedback, pelo qual o nível de um hormônio no sangue determina a estimulação ou a inibição da atividade de determinada glândula.
O feedback pode ser designado como positivo quando a concentração final de um dado hormônio estimula sua própria produção; nos casos inversos, é classificado como feedback negativo. A adenoipófise, por exemplo, estimula o desenvolvimento e funcionamento da tireoide, das glândulas sexuais, córtex da suprarrenal e, por sua vez, é regulada por estas glândulas.
Hormônios são substâncias químicas produzidas pelas glândulas endócrinas e lançadas na corrente sanguínea que as transporta aos locais de ação. O sistema hormonal ou endócrino é o conjunto de glândulas que produzem e secretam hormônios.
· Proteínas: hormônios produzidos pela hipófise (hormônios de crescimento, TSH, FSH, prolactina, LH), paratireoideo (PTH) e pâncreas (insulina e glucagon).
· Derivados fenólicos: hormônios produzidos pela medula, pela supra renal (adrenalina, cortisol) e pela tireóide (T3, T4).
· Esteroides: hormônios do córtex, da suprarrenal e das gônadas.
As funções desempenhadas pelos hormônios podem ser agrupadas em:
· Metabólicas: controlam a velocidade das reações químicas celulares.
· Morfogenéticas: regulam o crescimento e o desenvolvimento de certos órgãos e de indivíduos como um todo.
· Sexuais e reprodutivas: controlam o desenvolvimento dos caracteres sexuais no âmbito morfológico, fisiológico e psicológico.
· Nervosas e mentais: influem sobre a formação do caráter e da personalidade.
Quanto à solubilidade, os hormônios podem, ainda, serem classificados em hidrofílicos e lipofílicos. Os lipofílicos são solúveis em gordura e se encontram em mais de 100 tipos no organismo humano, são moléculas pequenas e não são armazenados pelas glândulas, mas sim liberados imediatamente após a síntese. Os hidrofílicos são solúveis em água, dissolvidos no plasma e por ele deslocados até as células-alvo.
Controlo hormonal na mulher 
A regulação hormonal na mulher é muito diferente e mais complexa que a do homem. Na mulher, o desenvolvimento embrionário dos órgãos sexuais primários é estimulado pelos estrogénios. Já na puberdade os estrogénios são responsáveis pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários, tais como o desenvolvimento e manutenção das glândulas mamárias, crescimento geral e regulação do ciclo sexual. O sistema reprodutor feminino funciona pelo sincronismo de dois ciclos: o ciclo ovárico e o ciclo uterino (ou ciclo menstrual) . Ao contrário da espermatogénese, a oogénese e fenómenos associados ocorrem em ciclos periódicos de cerca de 28 dias, desde a puberdade à menopausa.
Esquema dos ciclos ovárico e uterino
A – desenvolvimento de folículos; B – níveis hormonais 1. FSH, 2. Estrogénio, 3. LH, 4. Progesterona. (A interrupção corresponde ao período de ovulação.)
O ciclo ovárico de maturação de um folículo, ocorre em duas fases distintas separadas pela ovulação, a fase folicular e a fase luteínica, influenciado pelas hormonas hipofisárias FSH e LH. Na fase folicular, alguns folículos primordiais (cerca de 15-20) desenvolvem-se, mas normalmente apenas um atinge a maturação enquanto os restantes degeneram. Após a ovulação, a fase luteínica inicia-se com a formação do corpo lúteo, que regride na ausência de fecundação.
Representação do ciclo ovárico
O ciclo uterino (ou menstrual), como o próprio nome o indica, está relacionado com modificações do endométrio no útero. Induzidas pelas hormonas ováricas, as modificações do endométrio, subdividem-se em três fases: fase menstrual, fase proliferativa e fase secretora. Caso não ocorra fecundação no ciclo anterior, na fase menstrual, o corpo lúteo atrofia, inibindo a produção de progesterona e estrogénio, o que provocará a desagregação da maior parte da camada funcional do endométrio, com ocorrência de hemorragias. Estas hemorragias em conjunto com os restos da mucosa, designados por menstruação, formam um fluxo que dura cerca de 5 dias. Na fase proliferativa, entre o 5º e o 14º dias ocorre uma proliferação das células do endométrio. A mucosa regenera e vasculariza-se até atingir cerca de 6 mm de espessura. Esta fase ocorre em simultâneo com a fase folicular do ciclo ovárico. Após a ovulação, e terminada a fase proliferativa segue-se a fase secretora que ocorre em simultâneo com a fase luteínica do ciclo ovárico. Nesta fase o endométrio, altamente vascularizado, atinge a sua máxima espessura (cerca de 8 mm) e desenvolve glândulas que segregam um muco rico em glicogénio.
A regulação hormonal dos dois ciclos ocorre de forma a que o crescimento do folículo e a ovulação estejam sincronizados com a preparação do endométrio para a potencial implantação de um embrião em caso de fecundação do óvulo, utilizando os mecanismos de retroacção negativa e positiva, que envolvem as hormonas hipotalâmicas (RH ou GnRH), hipofisárias (LH e FSH) e ováricas (estrogénios e progesterona). Para simplificar a sua compreensão, podemos dividir o ciclo sexual em 3 fases: fase pré-ovulatória, fase ovulatória e fase pós-ovulatória.
· Fase pré-ovulatória: em cada ciclo sexual que se inicia, o hipotálamo segrega a hormona GnRH, que vai induzir a produção, na hipófise, de pequenas quantidades das hormonas LH e FSH. As células dos folículos primordiais imaturos com receptores activos para a FSH, mas não para a LH, são estimulados e crescem libertando estrogénio. O aumento dos níveis de estrogénio no sangue inibe a libertação de GnRH (ao nível do hipotálamo), que, por sua vez, inibe a produção das hormonas hipofisárias, por um mecanismo de feedback negativo. A maturação dos folículos em desenvolvimento, acelerada pela FSH durante a fase folicular, provoca um grande aumento na quantidade de estrogénio devido ao aumento das células foliculares. O efeito do estrogénio depende da sua concentração: em pequena quantidade inibe a secreção de gonadotropinas (LH e FSH) (retroacção negativa), ao passo que em grandes quantidades estimula a sua secreção, via Acão hipotalâmica com produção de GnRH (retroacção positiva) (fig.4).
· Fase ovulatória: os folículos possuem, agora, receptores para a hormona LH. O pico de concentração de LH, causado pela elevada concentração de estrogénio, promove a ovulação e a libertação do oócito II como consequência do rompimento do folículo ovárico.
· Fase pós-ovulatória: as células foliculares que restam no ovário pós-ovulação, na presença da LH, transformam-se no corpo lúteo (ou amarelo). O corpo lúteo, durante a fase luteínica do ciclo ovárico, segrega estrogénio e progesterona, que exercem uma retroacção negativa no complexo hipotálamo-hipófise, inibindo a produção de GnRH, FSH e LH. Na ausência de fecundação, o corpo lúteo acaba por se desintegrar, ficando uma pequena cicatrizna parede do ovário. O atrofiamento do corpo lúteo provoca uma abrupta redução dos níveis das hormonas ováricas, que anula o efeito inibidor sobre o complexo hipotálamo-hipófise. Esta queda abrupta dos níveis hormonais causa a desagregação do endométrio – fase menstrual. Anulada a inibição a hipófise reinicia a segregação de FSH em quantidade suficiente para estimular o crescimento de novos folículos no ovário, dando início à fase folicular de um novo ciclo ovárico.
Como ocorre o controle hormonal feminino?
 A regulação hormonal dos dois ciclos ocorre de forma a que o crescimento do folículo e a ovulação estejam sincronizados com a preparação do endométrio para a potencial implantação de um embrião em caso de fecundação do óvulo, utilizando os mecanismos de retroação negativa e positiva, que envolvem as hormonas ...
As mulheres vêm optando por uma reposição hormonal natural através de alimentos fitoterápicos conhecidos como fitoestrógenos. Os fitohormônios são encontrados em diversas plantas (folhas, frutos, raízes e sementes), como: o alcaçuz, a linhaça, inhame, sementes de linhaça, mas a fonte mais conhecida é a soja.
	
Mecanismos de retroação positiva e negativa na regulação hormonal do sistema reprodutor feminino
O colo do útero possui glândulas secretoras de muco cervical, substância alcalina que protege a entrada do útero contra corpos estranhos. No início da foliculogénese (evolução dos folículos), o muco cervical é espesso e dificilmente penetrável pelos espermatozoides. Na fase final, com o aumento da concentração de estrogénios o muco cervical fica mais fluído, facilitando a passagem dos espermatozoides e da fecundação. Quando o funcionamento cíclico dos ovários e do útero para por esgotamento dos folículos ováricos (menopausa), para também a produção das hormonas ováricas (progesterona e estrogénio).
Controle do complexo hipotálamo e hipófise
Hipotálamo
O hipotálamo apresenta os sistemas integradores que, através dos sistemas efetores autônomo e endócrino, controlam o equilíbrio de líquidos e eletrólitos, a ingestão de alimentos e o equilíbrio de energia, a reprodução, a termorregulação, as respostas imunológicas e muitas respostas emocionais.
Componente do diencéfalo, estende-se da lâmina terminal até um plano vertical posterior aos corpos mamilares, e do sulco hipotalâmico até a base do encéfalo, abaixo do terceiro ventrículo. Encontra-se abaixo do tálamo e anterior à parte tegmental do subtálamo e ao tegmento mesencefálico. Lateralmente, é delimitado pela parte anterior do subtálamo, pela cápsula interna e pelo trato óptico.
Além disso, abrange algumas formações anatômicas visíveis na face inferior do cérebro
Corpos mamilares – Eminências lisas e de formato hemisférico, dispostas lado a lado, anteriores a substância perfurada posterior, compostas por substância cinzenta.
Quiasma óptico – Recebe as fibras dos nervos ópticos que ali cruzam em parte e continuam nos tratos ópticos, direcionadas aos corpos geniculados laterais.
Túber cinéreo – Entre os corpos mamilares e o quiasma óptico, é uma massa convexa de substância cinzenta.
Infundíbulo – A extremidade superior do infundíbulo dilata-se para constituir a eminência mediana do túber cinéreo, enquanto sua extremidade inferior continua com a hipófise.
Além dos elementos neurais comuns, encontramos, no hipotálamo, neurônios específicos capazes de sintetizar hormônios peptídicos – neurônios peptidérgicos. Eles possuem as mesmas propriedades elétricas dos neurônios comuns e seus produtos agem de forma diferentes, não realizando sinapse.
Neurônios parvocelulares: caracterizados por axônios curtos, produzem peptídeos inibidores/estimuladores da adeno-hipófise
Neurônios magnocelulares: caracterizados por axônios longos, produzem o ADH, no núcleo supraóptico, e ocitocina, no núcleo paraventricular, os quais são armazenados na neuro-hipófise.
Atividade do hipotálamo 
O hipotálamo desempenha muitas funções - é nesta estrutura, por exemplo, que se situam os centros nervosos reguladores da sede, do apetite, da temperatura corporal e do sono. É preciso referir que o hipotálamo encontra-se numa zona privilegiada do cérebro, pois está ligado a imensas estruturas encefálicas, a partir das quais recebe informação sobre o meio interno, e também ao córtex cerebral, o centro das funções intelectuais, enviando em simultâneo estímulos para as mesmas.
O hipotálamo é uma região do diencéfalo localizada abaixo do tálamo e acima da hipófise. Essa estrutura constitui um centro de controle do organismo e sua principal função é manter a homeostasia, ou seja, manter o organismo funcionando em equilíbrio. Dessa forma, o hipotálamo é responsável por fenômenos vitais do organismo. Ele pode ser dividido em duas partes, anterior.
Funções do hipotálamo
O hipotálamo regula o metabolismo a partir de sua ação sobre os centros de comandos de diversas funções do organismo. Além disso, essa região do cérebro controla o sistema endócrino, agindo diretamente sobre a glândula hipófise e indiretamente sobre outras glândulas. Assim, o hipotálamo apresenta diversas funções, como:
• Controle da pressão sanguínea:
• Controle da diurese;
• Controle da temperatura corporal;
• Controle da fome e da sede;
• Controle das emoções, como raiva e prazer;
• Controle dos hormônios da adenoipófise, estimulando-a ou inibindo-a por meio da ação dos hormônios de liberação e de inibição produzidos pelo hipotálamo. Alguns desses hormônios são: hormônio tireotrófico (TSH), hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH);
• Produção de hormônios da neuroipófise (ADH, hormônio antidiurético);
• Controle do sistema nervoso autônomo;
• Regulação indireta de diversas glândulas, como tireoide, adrenal, mamárias e sobre as gônadas.
Hipófise
A glândula hipófise é uma estrutura ovoide, de tonalidade vermelho – acizentada, contínua com o infundíbulo e que se encontra na fossa hipofisial, ou sela túrcica, do osso esfenoide. É coberta superiormente pelo diafragma da sela, derivado da meninge dura-máter, que apresenta um furo centralmente para a passagem do infundíbulo, além de separar a face superior da hipófise do quiasma óptico.
A hipófise possui dupla origem embriológica e é, consequentemente, dividida com base na funcionalidade de cada componente.
A parte epitelial é denominada adeno-hipófise, localizada na porção anterior da glândula, sendo frequentemente denominada lobo anterior. É composta de três partes: a pars distalis (cerca de 90% da adeno-hipófise), a pars tuberalis (circunda a haste infundibular) e a pars intermedia (separa a parte epitelial da nervosa, pouco desenvolvida em humanos).
A parte neural da pituitária é a neuro-hipófise, cuja porção mais inferior é chamada de pars nervosa ou lobo posterior. Além disso, inclui a haste infundibular e a eminência mediana do túber cinéreo.
A glândula é revestida por uma cápsula de tecido conjuntivo, contínua com a rede de fibras reticulares, que suporta as células do órgão.
Embriologicamente, a adeno-hipófise se desenvolve de uma evaginação do ectodema oral (bolsa de Rathke) que reveste a cavidade oral primitiva. O teto da boca primitiva cresce em direção cranial, formando a bolsa de Rathke e uma constrição na base dessa bolsa acaba separando-a da cavidade bucal. Ao mesmo tempo, a parede anterior da bolsa se espessa, diminuindo a cavidade da bolsa a uma pequena fissura. Enquanto isso, a neuro-hipófise se desenvolve do neuroectoderma, como uma evaginação do diencéfalo.
Eixo Hipotálamo-Hipófise
Quase toda a secreção hipofisária é controlada por sinais hormonais e nervosos vindos do hipotálamo. A secreção efetuada pela região posterior da hipófise é controlada por sinais neurais que têm origem no hipotálamo.
Por outro lado, a secreção da adeno-hipófise é controlada por hormônios, chamados hormônios (ou fatores) estimuladores e hormônios (ou fatores) inibidores, secretados pelo hipotálamo e levados para a adeno-hipófise pelos vasos sanguíneos.
Cada eixo endócrino é composto de três níveis de células endócrinas: (1) neurônios hipotalâmicos;(2) células da glândula pituitária anterior e (3) glândulas endócrinas periféricas. Os neurônios do hipotálamo liberam hormônios estimuladores hipotalâmicos (XRHs) específicos que estimulam a secreção de hormônios tróficos pituitários (XTHs) também específicos.
Em alguns casos, a produção de um hormônio trófico pituitário é regulada secundariamente por um hormônio inibidor da liberação (XIH). Os hormônios tróficos da pituitária agem então sobre glândulas-alvo endócrinas periféricas específicas e estimulam essas glândulas a liberarem hormônios periféricos (X).
Atividade da hipófise
A hipófise segrega um total de nove hormonas, sete elaboradas pela adeno-hipófise outras  duas  que, embora  sejam elaboradas pelo hipotálamo, são armazenadas na neuro-hipófise, de forma a serem libertadas para o sangue. Algumas destas hormonas têm a missão de estimular a atividade de outras glândulas do sistema endócrino ou agir sobre determinados órgãos do corpo, com vista a controlar alguma das suas funções, enquanto outras têm efeitos sobre praticamente todos os tecidos do organismo.
Hormona do crescimento. Igualmente conhecida pela sua abreviatura HC ou GH (do inglês, growth hormone), também designada como somatotropina ou STH, esta hormona atua sobre todo o organismo, tendo uma função anabólica, ou seja, favorece a formação dos tecidos. A sua Acão é fundamental ao longo da infância e da puberdade, pois regula o processo de desenvolvimento corporal, particularmente no que diz respeito ao crescimento dos ossos e à formação de proteínas. A sua produção, controlada pelo hipotálamo, é especialmente intensa durante as duas primeiras décadas de vida, embora se mantenha ao longo de toda a vida, através de uma pulsação intermitente.
Hormona melanocitoestimulante. Igualmente conhecida como MSH, atua ao nível da pele, nomeadamente sobre os melanócitos, as células cutâneas responsáveis pela elaboração do pigmento escuro denominado melanina - por isso, a Acão desta hormona tem uma considerável contribuição para a coloração da pele de cada indivíduo.
Adrenocorticotropina. Habitualmente denominada ACTH, esta hormona actua sobre o córtex das glândulas supra-renais, cujas secreções desempenham várias e importantes funções, sobretudo ao provocarem um aumento da produção de glucocorticóides, como o cortisol, que intervêm no metabolismo dos lípidos, glúcidos e proteínas. Ainda que menos significativamente, também provoca a secreção de mineralocorticóides, como a aldosterona, que intervêm na regulação do equilíbrio hidrossalino, e de androgénios, como a deidroepiandrosterona, hormonas sexuais masculinas.
Tirotropina. De forma abreviada TRH. Esta hormona controla a tiróide, regulando a quantidade de hormonas produzida por esta glândula. As hormonas tiróideas desempenham uma importantíssima função na regulação do metabolismo orgânico.
Gonadotropinas. São assim denominadas as duas hormonas que atuam sobre as gónadas masculinas (testículos) ou femininas (ovários). Uma é a hormona foliculoestimulante, ou FSH, que nas mulheres estimula a maturação dos folículos ováricos que contêm os óvulos e produzem os estrogénios (hormonas sexuais femininas), enquanto que nos homens atua sobre os testículos ao estimular a elaboração de testosterona (hormona sexual masculina). A outra é a hormona luteinizante, ou LH, igualmente denominada hormona estimulante das células intersticiais, ou ICSH, que nas mulheres intervém na ovulação e estimula a progressão dos folículos, após a ovulação, no corpo lúteo ou amarelo, encarregue de produzir a hormona progesterona, enquanto que nos homens atua sobre as células testiculares situadas entre os tubos seminíferos, estimulando a produção de hormonas masculinas.
Prolactina. Conhecida pelas abreviaturas PRH ou LTH, esta hormona estimula o desenvolvimento das glândulas mamárias, sendo responsável pela secreção de leite após o parto.
Oxitocina. Esta hormona, produzida no hipotálamo e libertada na neuro-hipófise, desempenha uma importante função durante o parto, pois é responsável pelas contrações uterinas. Intervém igualmente no processo de lactação, estimulando a contração das pequenas células musculares existentes nas glândulas mamárias, o que facilita a saída do leite.
Capítulo III – Considerações Finais
Depois de tantas pesquisas feitas, nós concluimos que: o desenvolvimento embrionário dos órgãos sexuais femenino primários é estimulado pelos estrogénios. Já na puberdade os estrogénios são responsáveis pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários, tais como o desenvolvimento e manutenção das glândulas mamárias, crescimento geral e regulação do ciclo sexual. Hipotálamo coordena a atividade da hipófise, por meio de hormônios liberadores. Ou seja, algum estímulo chega ao hipotálamo e estimula a liberação de determinado hormônio liberador.
Referências Bibliográficas
· Biologia 12, parte 1, Areal Editores
· Biologia 12º, O essencial, ASA Editores.
· http://www.netxplica.com/figuras/9 ElkrazzyBN
.ano/ciclo.uterino.reg.pe.png
· http://www.scribd.com/doc/21058381/Ciclo-Sexual-Feminino
· http://fcondeco.no.sapo.pt/fig%202.jpg
· http://sempreconceitos.wordpress.com/about/
· http://www.prof2000.pt/users/mena67/sistema_reprodutor6.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Menstrua%C3%A7%C3%A3o#Ciclo_ov