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História da experimentação

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Rascunho Tópico 1- Histórico da experimentação e bioterismo
Por muito tempo, acreditava-se que o homem era o centro do universo e
que a natureza, assim como todas as outras espécies animais, existiam para
garantir a satisfação e o desenvolvimento humano. René Descartes trouxe o
pensamento mecanicista no século XVII e realizava experimento em animais
vivos, ele defendia que os animais não tinham alma ou capacidade de sentir
dor e simplesmente funcionam como máquinas complexas, por serem
desprovidos de razão.
O início da utilização de animais na experimentação cientifica está
estritamente relacionado com a busca cientifica por materiais biológicos de
estudo, já que a utilização de cadáveres humanos para tal fim não era bem
visto pela sociedade. O pensamento de Descartes, muito difundido na época,
unido à necessidade de expandir conhecimentos na área patologia, deu
origem à utilização de animais na experimentação.
A experimentação inicialmente foi essencial para o avanço dos estudos de
bacteriologia e doenças infecciosas, assim como no desenvolvimento de
vacinas e medicamentos. Desde então, a ciência utiliza o modelo animal no
estudo de diversos cursos da área da saúde, sendo os roedores os animais
mais utilizados em pesquisas. Tendo em vista essa ampla utilização de
animais ao longo da história na experimentação, fez-se necessário
desenvolver parâmetros que trouxessem uma visão ética às pesquisas,
objetivando o bem estar dos animais.
Tais parâmetros foram desenvolvidos à medida que o conceito de bem
estar animal começou a ser discutido e se tornou mais notável nos últimos 50
anos, demonstrando uma maior preocupação em relação ao sofrimento de
animais na experimentação científica e adotando, então, princípios para a
avaliação do bem-estar animal: o conceito das cinco liberdades.

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