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utilizado em nenhum caso de contra-indicação e deve ter monitoramento constante. ▶ Uso clínico ■ Insuficiência adrenal ou hipoadrecorticismo ■ Doença autoimune ■ Doenças ou reações alérgicas: ele diminui a liberação da histamina ■ Trauma ou edema cerebral: protege membrana ■ Oftalmologia: tem penetração alta no olho, mas é necessário fazer teste de úlcera antes de administrar o medicamento ■ Protocolo antineoplásico: aumenta glóbulos vermelhos e da bem-estar ■ Distúrbios musculoesqueléticos ■ Doenças renais e hepáticas que tem origem imunomediada ■ Doenças Gastrointestinais ■ Doenças Respiratórias: de origem alérgica ■ Transplantes de órgãos: previne a rejeição por ser um imunosupressor. ■ Choque: utilizado corticoide de ação curta DAINES ANTIIFAMATÓRIO NÃO-ESTERÓIDE Os antiinflamatórios não-esteróides são aqueles que inibem a cicloxigenase, lembrando que a COX é responsável pela produção das PGs ruins, também são funções da cicloxigenase: ■ COX-1: fisiológica e responsável pela produção de prostaglandinas antiinflamatórias, ou seja, aquelas que protegem o trato gastrointestinal, auxiliam na atividade plaquetária e melhoram a perfusão renal e hepática ■ COX-2: induzida e está associada a inflamação e dor. Quanto mais seletivo o fármaco for a COX- 2, melhor. ■ COX-3: está associada a cefaleia em humanos, acredita-se que os animais também possam ter dor de cabeça. São ações farmacológicas dos DAINES: ■ Antiinflamatória e analgésica: diminui as COXs ■ Antipirética: diminui PGE2 no hipotálamo, o que diminui a temperatura corpórea ■ Anticoagulante: reduz a síntese de tromboxanos para evitar a formação de coagulo ■ Antiespasmódica: diminui a prostaglandina no endométrio Os efeitos colaterais dependem da seletividade do medicamento e da sua meia-via, em geral, quanto mais longa a eliminação, mais tóxica e maiores os seus efeitos colaterais ■ Gastrite: aumenta HCL e inibem o COX-1 que é responsável pela proteção do estômago ■ Nefropatias e hepatopatias: inibe COX-1 que também auxilia na função renal e hepática ■ Coagulopatias: inibem o COX-1 que auxilia na atividade plaquetária ■ Outros sintomas menos comuns: reação de hipersensibilidadee lesão na cartilagemarticular Obs: recentemente foi documentado aumento no efeito pró-trombótico (infarto) com o uso dos COXIBEs em humanos. Há três tipos de DAINES, são eles: ■ Inibidor não-seletivo: é usado frequentemente a dipirona, o diclofenaco tópico e o flunexim magluminre ■ Inibidor preferencial COX-2: é mais utilizado o caprofeno, meloxicam e a nimesulida ■ Inibidor seletivo COX-2: utiliza frequentemente o firocaxibe e lumitacoxibe ▶ Ácido acetilsalicílico Aspirina®, AAS® Pouco utilizado pois aumenta risco trombólitico em gatos e também trás problemas em cães. ■ Uso clínico: analgesico para dores leves a moderadas e antipirerico ▶ Ácidos propriônicos Ibuprofeno, carpofone e cetoprofeno ■ Ibuprofeno: pouco utilizado pois tem meia-vida mais longa e inibe COX-1 e 2 na mesma proporção. ■ Carprofeno: antiinflamatório, analgésico e antipirético mais recomendado por ser inibidor preferencial de COX-2, muito utilizado no tratamento de osteoartrite. Ele tem meia-vida de 8 horas em cães e 10,7h em gatos e deve ser utilizado por no máximo 30 dias, depois disso, é necessário monitorar a função hepática ■ Cetoprofeno: inibidor de COX e LOX aprovado como antiinflamatório, analgésico, e antipirético no tratamento de osteoartrite. Deve ser utilizado por 15 dias, depois disso, é necessário monitorar a função gástrica por endoscopia por que ele causa gastrite ▶ Ácido acético DICLOFENACO (Cataflan® e Voltaren®) O diclofenaco é um inibidor de COX e LOX não seletivo, usado apenas em tópico, uso oral ou parenteral é contra indicado na vet pois da gastroenterite hemorrágica em cão e gato. ▶ Ácido aminicótico FLUNIXIM MEGLUMINE (Banamine®)
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