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moradia independente para o novo amanhã Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) - ARQ5692 Graduanda Bruna Silveira Orientador Prof. Dr. Eduardo Westphal Graduanda Bruna Silveira Orientador Prof. Dr. Eduardo Westphal 1) APRESENTAÇÃO 1.1 TEMA 1.2 MOTIVAÇÃO E JUSTIFICATIVA 2) OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 3) A PESSOA COM DEFICIÊNCIA E O ESPAÇO FÍSICO 3.1 A PESSOA COM DEFICIÊNCIA 3.2 O ESPAÇO FÍSICO COMO LIMITADOR 3.3 DESENHO UNIVERSAL 4) MORADIAS INDEPENDENTES 4.1 A PESSOA COM DEFICIÊNCIA E O DIRETO À MORADIA NO BRASIL 4.2 MODELOS DE MORADIA 4.3 INSTITUTO JNG: PRIMEIRO MODELO DE MORADIA INDEPENDENTE NO BRASIL 5) O EDIFÍCIO NA CIDADE 5.1 A CIDADE 5.2 INSERÇÃO URBANA 6) PROPOSTA DO EDIFÍCIO 6.1 INTENÇÕES 6.2 DIRECIONAMENTOS 6.3 ACESSOS E CIRCULAÇÕES 6.4 USOS 7) DESENHOS TÉCNICOS 8) CONSIDERAÇÕES FINAIS 9) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 03 04 05 09 14 18 30 21 30 sumário 1.1 tema Moradia Independente é um tema bastante recente no Brasil, mas já é uma proposta conhecida na Europa há mais de 30 anos. Esse tipo de moradia oferece suporte para possibilitar que pessoas com deficiência tenham a opção de morar sozinhas, propiciando aquisição de autonomia, e consequentemente melhorando a qualidade de vida dessas pessoas. É bastante pessoal quando adiciono o termo “Novo Amanhã” para iniciar o debate sobre Moradias Independentes. O “Novo Amanhã” é onde expresso meu anseio pela mudança, e utópicamente visualizo um futuro onde haverão contextos políticos, econômicos e sociais favoráveis que possam garantir melhores condições de vida para pessoas com qualquer tipo de deficiência. É necessário permitir o pensamento de mudança desse cenário, para que novas propostas de inclusão social ganhem espaço para surgirem e serem executadas, trazendo melhores oportunidades para essas pessoas que, muitas vezes, rodeadas de preconceitos e outras barreiras, ainda têm dificuldade de encontrar seu espaço em sociedade. Neste trabalho, os estudos acerca de Moradias Independentes serão direcionados para o desenho arquitetônico, utilizando o desenho universal como grande norteador, a fim de proporcionar um design democrático que facilite a leitura e o uso autônomo dos espaços. 1.2 motivação e justificativa Quando ingressei na Universidade, tive que sair da casa da minha família, e ainda muito nova, tive o privilégio de receber apoio e encorajamento para morar sozinha, iniciando assim, minha transição para uma vida adulta e independente. De maneira geral, acaba sendo o ciclo de vida esperado para muitas pessoas, porém, percebi que poderia não ser a história da minha irmã, a principal motivação para a realização deste trabalho. Minha irmã, Amanda, é uma pessoa com Síndrome de Down. Foi diag- nosticada antes mesmo de nascer, e sempre respondeu muito bem aos estímulos e terapias que frequentou desde os primeiros dias de vida. Apesar de ser bastante ativa e desenvolvida, as características da Síndrome acarretam certas limitações, e isso fez com que inconsci- entemente eu e minha família criássemos algumas suposições acerca de seu futuro. Como por exemplo, sobre a questão de moradia. Sempre imaginei que a única opção existente era eu me tornar a responsável por ela na vida adulta e na velhice, caso nossa mãe não estivesse mais presente ou em condições de auxiliá-la. Foi em uma conversa com o Professor Wilson Reginatto Junior, atual diretor da Associação Amor pra Down de Balneário Camboriú, onde ele comen- tou sobre o sonho da Associação de poder oferecer uma moradia independente, e pela primeira vez ao longo desses 15 anos que acom- panho o crescimento da minha irmã, consegui imaginar maiores per- spectivas para o futuro dela. Buscando entender melhor o que seria uma Moradia Independente, percebi que tão importante quanto um sistema gerencial de apoio, a arquitetura também desempenha um papel fundamental dentro do programa base de um edifício de Moradias Independentes. Uma vez que o corpo físico do edifício é o grande instrumento para a materialização do sistema de assistência, a arquitetura precisa estar coerente com as necessidades do programa. Ao utilizar o desenho universal como lógica na criação espacial, a arquitetura e o design acabam se tornando instrumentos facilitadores e auxiliares no pro- cesso de aquisição de autonomia, e é dentro dessa perspectiva que me motiva buscar contribuir para a criação de um Novo Amanhã. 1. apresentação agradecimentos Sozinha não vou tão longe. Talvez não iria a lugar algum. Agradeço à minha mãe, por todos os esforços e incentivos que me possibilitam estar aqui hoje. Agradeço à minha irmã, por tanto amor e vivências determinantes pro meu amadurecimento. Agradeço à natureza, que em sua vasta existência me faz sentir pertencente ao todo. Agradeço aos meus professores, por estimularem o pensar em diferentes formas, e consequentemente ressignificar minhas visões de mundo. Em especial, agradeço ao Prof. Eduardo, por me acompanhar com gentileza e sensatez durante o desenvolvimento deste, e outros projetos durante a graduação. Agradeço aos meus amigos e amigas, por disponibilizarem com carinho seus ombros e ouvidos, e compartilharem os aprendizados que carrego comigo. Agradeço ao Zé e a Mary, por me proporcionarem conhecimentos muito além dos técnicos, que fizeram eu me aproximar dos ideais que anseio para a vida, e das intenções que tenho com a arquitetura. Agradeço à Associação Amor pra Down, pelo trabalho atencioso que vem sendo feito com as pessoas com Síndrome de Down na região do Vale do Itajaí. Agradeço aos envolvidos do Instituto JNG, por demonstrar que sonhar é o primeiro passo para o acontecer, e por apoiar a elaboração deste projeto. 03 objetivo geral — Propor um edifício para Moradias Independentes, onde o espaço físico, junto ao programa de apoio, seja instrumento de auxílio no processo de aquisição de autonomia da pessoa com deficiência. objetivos específicos — Justificar o impacto do espaço físico na vida de pessoas com deficiência — Compreender o modelo de Moradia Independente, com enfoque no Instituto JNG — Expressar arquitetonicamente um edifício de Moradias Independentes aplicando diretrizes de Desenho Universal 2. objetivos 04 3.1 a pessoa com deficiência3. A pessoa com deficiência e o espaço físico Em 2010, o número de pessoas com deficiência registrado pelo IBGE foi de quase 46 milhões de brasileiros, ou seja, cerca de 24% da população declarou ter algum grau de dificuldade em pelo menos uma das habilidades investigadas (enxergar, ouvir, caminhar ou subir degraus), ou possuir deficiência mental/intelectual. Segundo o art. 2º do Estatuto da Pessoa com Deficiência: Além das pessoas que já nasceram com deficiência, vale lembrar que qualquer pessoa está sujeita a sofrer a perda dos sentidos e habilidades, seja por incidente ou pela ação natural do envelhecimento. Considerando a diversidade humana inerente à vida, podemos atribuir os empecilhos da relação entre indivíduo e espaço ao meio físico e ambiental em que a relação ocorre, pois é a partir dessas barreiras que a participação em igualdade é prejudicada. “a pessoa com deficiência é aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.” tipo de moradia 05 3.2 o espaço físico como limitador A preocupação acerca desses impedimentos é bastante recente. Até pouco tempo, a construção espacial foi reproduzida em sua grande maioria para o indivíduo padrão, desconsiderando a diversidade humana, e consequentemente resultando em uma sociedade bastante excludente, com inúmeras barreiras. Essas barreirasque impedem a inclusão, são definidas pela LBI - Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, Lei nº 13.146: Essas barreiras são classificadas quanto suas características, sendo sintetizadas na tabela ao lado. As barreiras físico-espaciais, podem ser divididas em barreiras permanentes e barreiras dinâmicas, dependendo do tempo de duração no espaço. Como por exemplo, para uma pessoa com deficiência visual: ela consegue memorizar a localização de barreiras permanentes, como por exemplo um balcão, paredes, etc. Porém, uma cadeira ou lixeira colocada momentaneamente no percurso, pode causar acidentes. Para uma pessoa com audição reduzida, os ruídos urbanos podem atrapalhar na comunicação, o que também é considerado uma barreira dinâmica. Nessas duas situações, assim como alguns dos demais exemplos apresentados, podemos perceber que as barreiras acabam prejudicando não só pessoas com deficiência, mas também os demais usuários do espaço. tipo de barreira onde ocorre exemplos 1. Barreiras urbanísticas 2. Barreiras arquitetônicas 3. Barreiras nos transportes 4. Barreiras nas comunicações e na informação 5. Barreiras atitudinais 6. Barreiras tecnológicas nas vias e espaços públicos e privados, abertos ao público ou de uso coletivo edifícios públicos e privados sistemas e meios de transportes qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte impossibilite a expressão ou o recebimento atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas são as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência às tecnologias estacionar o carro em vaga para pessoas com deficiência; negar matrícula escolar para criança com deficiência; não contratar uma pessoa em razão de sua deficiência computador sem sistema de leitura de tela; sites sem alternativas textuais para imagens, sons e vídeos, e sem possibilidade de aumento do tamanho de fontes e contraste de cores ausência de rampas ou elevadores, portas estreitas que não permitem a passagem de uma cadeira de rodas, ausência de piso tátil em locais amplos; ônibus sem piso baixo ou plataforma elevatória, ponto de ônibus sem pisos táteis, vagão de metrô sem sistema sonoro. interfone para pessoas com dificuldade de audição ou surdas; placas informativas mal posicionadas e sem legibilidade; sistemas de informação apenas sonoros em aeroportos e estações ausência de rampas e sinais sonoros para travessia; passeios muito estreitos, sem calçamento ou com buraco; 06 Barreiras são qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros. FONTE: adaptado de DISCHINGER et al (2012). 3.3 desenho universal O princípio de desenho sem barreiras, mais conhecido como Desenho Universal, foi elaborado em 1985 pelo arquiteto norte americano Ron Mace, com o objetivo de eliminar a lógica de projetos “adaptados” ou “especiais”, e introduzir o projeto que considera as variáveis necessidades humanas desde o início de sua concepção, trazendo qualificações que beneficiem todas as pessoas, seja com ou sem deficiência, considerando inclusive a diversidade de aspectos econômicos e sociais. Visto o impacto direto que o espaço físico pode causar na vida das pessoas, podendo ele ser um facilitador ou um obstáculo, se torna um dever do projetista aprofundar os conhecimentos acerca da problemática, para que cada vez mais possamos produzir espaços inclusivos e de qualidade. Além do princípio ético, produzir espaços acessíveis é uma exigência ao cumprimento da NBR 9050, que visa orientar e auxiliar os profissionais da área na hora de projetar. Porém, basta circular em qualquer cidade brasileira para observarmos a inadequação ou falta de aplicação da norma, incluindo as próprias vias e edificações públicas. Ainda há carência de fiscalizações, e dentro dos currículos acadêmicos nos cursos de arquitetura e engenharia, raramente é incluído “acessibilidade” nas disciplinas obrigatórias. Com isso, percebemos a ineficiência governamental na garantia dos direitos da pessoa com deficiência, que são assegurados por lei. Tratando de acessibilidade, o Art. 55. da Lei Nº 13.146, de 6 de julho de 2015 assegura que: 07 A concepção e a implantação de projetos que tratem do meio físico, de transporte, de informação e comunicação, inclusive de sistemas e tecnologias da informação e comunicação, e de outros serviços, equipamentos e instalações abertos ao público, de uso público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, devem atender aos princípios do desenho universal, tendo como referência as normas de acessibilidade. Barreiras são qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros. classificação das deficiências definição e características exemplos a.Deficiências Físico-Motoras b. Deficiências Sensoriais c. Deficiências Cognitivas d. Deficiências Múltiplas alteram a capacidade de motricidade geral do indivíduo; ausência, má-formação, lesões, ou paralisia dos membros ; presença de dor, excesso de contração,falta de tonicidade muscular; etc perda significativa nas capacidades dos sistemas de percepção do indivíduo. inclui deficiências no sistema falta de compreensão e tratamento das informações recebidas (atividades mentais) associação de mais de um tipo de deficiência dificuldade ou impossibilidade da expressão oral; orientação espacial afetada; falta de capacidade de equilíbrio; dificuldades de orientar-se espacialmente (não saber distinguir direções ou situar-se) dificuldades quanto a: resolução de problemas, concentração, aprendizagem e utilização da linguagem oral ou escrita; enfrentar situações novas e tomar decisões; convívio social. associação de mais de um tipo de deficiência força física: (agarrar, puxar, torcer, bater, etc.); coordenação motora e precisão: (rotacionar, pinçar, escrever) mobilidade no espaço (caminhar, correr, pular). exemplos de soluções espaciais uso de bengala ou cão guia, braile, programas computacionais sonoros; LIBRAS, tecnologia assistiva, telefones adaptados; ambientes e espaços bem organizados e de fácil legibilidade espacial, superfícies niveladas, sistemas de monitoramento remoto direções ou situar-se) prover: presença de dispositivos de segurança; apelo visual e contraste de cores; mensagens ou informações claras através de suportes distintos (escrita, visual, auditiva); iluminação adequada; evitar: pisca-pisca de luzes de 10-50 Hz (causa desconforto visual e pode desencadear convulsões); associação de mais de um tipo de deficiência eliminar desníveis verticais e inclinações; suportes para apoio; dimensões adequadas para deslocamento e aproximação; maçanetas e torneiras com acionamento e alturas adequadas; equipamentos e informativos acessíveis na posição sentada; O grande desafio da aplicação do desenho universal é conciliar as complexidades dos diferentes tipos e graus de deficiências, adicionados às especificidades individuais, em um projeto unificado. Para isso, é fundamental entender as classificações de deficiências e seus problemas fisiológicos, na tentativa de propor soluções alternativas que viabilizem o uso do espaço. A tebala abaixo sintetizaa problemática: [ para além do desenho ] O desenho universal isolado de outros sistemas, não garante a vida autônoma da pessoa com deficiência. É necessário haver um conjunto de ações integradas para amparar os diferentes nichos que compõem uma vida em sociedade. No quesito habitação, a Moradia Independente representa um grande avanço na ampliação dessas possibilidades. 08 A concepção e a implantação de projetos que tratem do meio físico, de transporte, de informação e comunicação, inclusive de sistemas e tecnologias da informação e comunicação, e de outros serviços, equipamentos e instalações abertos ao público, de uso público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, devem atender aos princípios do desenho universal, tendo como referência as normas de acessibilidade. FONTE: adaptado de DISCHINGER et al (2012). 4. moradias independentes 4.1 a pessoa com deficiência e o direito à moradia no Brasil Além das barreiras físicas e sociais enfrentadas pela pessoa com deficiência, há uma proporcional carência de ações governamentais efetivas que atuam na melhoria da qualidade de vida desse grupo. O Estatuto da Pessoa com Deficiência atribui legislações que teoricamente asseguram alguns direitos, entretanto, poucas das intenções são realmente executadas. No quesito moradia, o Art. 31. da Lei no 13.146 de 06 de Julho de 2015 garante que: Mesmo estando previsto em legislação desde 2015, a primeira moradia independente no Brasil se tornou realidade apenas em 2021, sendo inaugurada e gerenciada pelo Instituto JNG. Na Europa, esse tipo de moradia já existe há mais de 30 anos. Levando em consideração as limitações cotidianas que uma pessoa com deficiência pode ter, muitas vezes o suporte é necessário. Normalmente o pensamento comum induz a crença que a família da pessoa com deficiência é a eterna responsável pela pessoa com deficiência, porém esse pensamento acaba sendo um grande limitador no desenvolvimento da autonomia dessas pessoas. Porém, vale ressaltar que esse pensamento não é intencional, é apenas a reprodução da falta de opções e recursos oferecidos atualmente no Brasil. 09 “A pessoa com deficiência tem direito à moradia digna, no seio da família natural ou substituta, com seu cônjuge ou companheiro ou desacompanhada, ou em moradia para a vida independente da pessoa com deficiência, ou, ainda, em residência inclusiva”. 3.1 a pessoa com deficiência Entre os modelos de moradia apresentados, é possível perceber a diferença entre níveis de autonomia em que cada sistema propõe. Os dois primeiros modelos acabam tendo como objetivo principal a disponibilização de assistências imediatas, com serviços de cuidados básicos. Esse tipo de assistência acaba criando limitações quanto ao desenvolvimento pessoal do indivíduo, enquanto os três últimos modelos buscam proporcionar uma vida mais autônoma e com maior liberdade quanto às decisões pessoais e estilo de vida. Normalmente o amparo oferecido no Brasil, fica limitado às moradias assistidas e inclusivas, que na prática atuam mais como auxiliares de tutela do que como instrumento para a vida autônoma, o contrário do que é proposto em uma moradia independente. A moradia independente se apresenta como o modelo mais próximo do modelo de moradia convencional de uma pessoa em sua fase adulta. O que diferencia esse tipo de moradia das demais existentes, é que esse tipo de sistema busca deixar de lado a desabilidade da pessoa, e procura desen- volver as habilidades necessárias para uma vida com maior autonomia. Outro ponto importante é entender a diferença entre os con- ceitos de liberdade, autonomia e independência. Apesar de serem bastante relacionadas entre si, na prática os termos se tornam complementares. No caso de uma pessoa vivendo com independência, ela tem a liberdade de querer realizar a atividade que ela desejar, porém, caso ela tenha alguma difi- culdade para executar a ação sozinha, ela deve desenvolver a autonomia para buscar o suporte necessário para comple- tar a atividade com êxito. O suporte não necessariamente é uma pessoa auxiliando, também pode ser o uso de tecnologias assistivas, mobiliário adaptado, ou qualquer outro instrumento que possibilite que a pessoa realize a atividade. 4.2 modelos de moradia As possibilidades de arranjos sociais possíveis para a vida de uma pessoa com deficiência, podem ser comparadas entre suas principais diferenciações quanto à permanência, ao apoio e suas características: tipo de moradia quanto a permanência quanto ao apoio viver em casa com suporte cuidados residenciais comunidades intencionais moradia compartilhada moradia independente moradia na casa da família inclui alojamento e cuidados residenciais compartilhamento de moradia e recursos vive na casa de uma família compatível vive em sua própria casa, sozinho ou com alguém de sua escolha apoio separado da habitação, recebe suporte necessário para atividades específicas suporte pelos membros responsáveis suporte dos próprios membros cuidadores particulares auxiliam no processo apoio adicional com assistência social características do apoio prioriza a independência e auxilia no processo de aquisição de autonomia apoio é compartilhado, em pequenos grupos incentiva o convívio em sociedade, pode ser um passo para viver sozinho suporte externo, com frequência diária arranjo de vida criado para pessoas com deficiências 10 FONTE: adaptado de JNG. “A pessoa com deficiência tem direito à moradia digna, no seio da família natural ou substituta, com seu cônjuge ou companheiro ou desacompanhada, ou em moradia para a vida independente da pessoa com deficiência, ou, ainda, em residência inclusiva”. RUA 2000 RUA 2050 0 10 30 60 TERRENO | ENTORNO 120 RUA 2018 RUA 2018 RUA 1950 RUA 2050 RUA 2070 RUA 2200 [ o ambiente físico ] Além do sistema gerencial de apoio, o espaço físico desempenha um papel fundamen- tal, uma vez que o corpo físico do edifício é o local de materialização para o programa. Para isso, a arquitetura precisa estar coerente com as necessidades previstas. Utilizan- do com base o modelo de programa elaborado pelo instituto JNG, busquei pensar o projeto respeitando alguns critérios e intenções: [ uliving ] Atualmente, o programa atende 6 moradores, e é desenvolvido no edifício Uliving, no Rio de Janeiro. Concentrando suas atividades em um único andar do prédio. 4.3 instituto JNG: primeiro modelo de moradia independente no Brasil Atualmente, o maior representante da causa no país é o instituto JNG, fundado por três mães que compartilhavam as mesmas angústias em relação ao futuro de seus filhos na condição do espectro do autismo, João, Nicolas e Gabriella, nomes que originaram a sigla JNG. No início, a pauta de discussão surgiu com o medo e as incertezas sobre a vida adulta de seus filhos. Para onde eles iriam após se formarem na escola? Eles iriam trabalhar? O que acontece com eles caso ocorra uma fatalidade com as mães? E afinal, onde eles vão morar? Pensando no ciclo de vida da grande parte dos jovens, morar sozinho é uma continuidade natural de aprendizagem na fase adulta, portanto, pessoas com deficiência também deveriam ter a opção de exercer esse direito. Esse foi o início de muitas questões que, surgindo, levaram o grupo de mães a procurar por respostas de novos caminhos, mesmo sem apoio governamental. Nesse processo, em 2011 visitaram a Ability Housing, organização britânica que há mais de 30 anos vem desenvolvendo a assistência com moradias independentes, e presenciaram uma realidade onde pessoas com deficiência estavam de fato vivendo com autonomia. A ideia de trazer o modelo para o país foi ganhando forças, e por meio de um acordo de cooperação técnica com a Ability Housing, o método do projeto foi testado, adaptado e validado para ser executado no Brasil,surgindo assim o projeto piloto que está sendo colocado em prática atualmente. 11 RUA 2000 RUA 2050 0 10 30 60 TERRENO | ENTORNO 120 RUA 2018 RUA 2018 RUA 1950 RUA 2050 RUA 2070 RUA 2200 [ o método JNG ] [ 1 ] intenção O adulto com deficiência demonstra interesse em morar sozinho [ 2 ] avaliação de perfil e autonomia Equipe multidisciplinar especializada avalia as habilidades do adulto por meio de entrevistas com o indivíduo e sua família. É feito o mapeamento de rotinas, atividades e desejos do futuro morador, em diversas áreas da vida: saúde, lazer, segurança, finanças, alimentação etc, com o objetivo de identificar o nível de autonomia, para definir o plano de apoio. [ 3 ] definição do plano personalizado de apoio (PPA) Organização do plano de apoio assertivo, com previsão de horários conforme as demandas necessárias para o auxílio na rotina do morador, para que aos poucos, conquiste confiança e autonomia para encarar os desafios da vida adulta. O plano de apoio proporciona que pessoas com qualquer tipo de deficiência possam des- frutar da vida com autonomia, o que varia é a quantidade de horas e tipo de apoio que a pessoa precisará. É estruturados em dois níveis: DIA A DIA: com foco nas mudanças de vida e novas possibilidades, para que o morador possa se apropriar das tarefas e rotinas que a administração de uma casa exige, de forma natural (lavar roupas, pedir comida, limpar a casa etc). No primeiro mês, há especial atenção aos sentimentos de incertezas que possam surgir. ENCONTROS INDIVIDUAIS: com foco no desenvolvimento de habilidades e com- petências que exigem um olhar mais atento. É um programa, com agenda pré-definida de metas, ações e prazos, contratado à parte. [ 4 ] início da vida autônoma Com o apoio e monitoramento necessário, a pessoa com deficiência está apta para viver a sua própria rotina, cuidar do seu próprio lar. Sem isolamentos e segregações, com privacidade, liberdade e autonomia, como garantido na Convenção da ONU e na Lei Brasileira de Inclusão. [onde? ] Atualmente, o projeto piloto está em andamento no edifício de moradia estudantil ULIVNG, no Rio de Janeiro. [quanto? ] [como funciona? ] RUA 2000 RUA 2050 RU A 20 18 0 10 30 60 TERRENO O EDIFÍCIO É comum, onde vivem pessoas sem e com deficiência, em bairro urbano. Sem isolamento, sem residências segregadas. Cada adulto tem seu apartamento e sua rotina (trabalho, terapia, curso etc.Conta com uma base de apoio, um escritório no mesmo andar dos apartamentos, onde fica a equipe de plantão 24h, responsável por: monitorar as rotinas, como horários de trabalho, medicação, cursos e atividades em geral; dar suporte para atividades domésticas do dia a dia e tomar providências em caso de imprevistos. O SUPORTE O Plano Personalizado de Apoio (PPA) norteia os serviços de apoio. Não tem função terapêutica ou de assistência médica: esse acompanhamento, se houver, pode e deve ser mantido, e será parte da rotina moni- torada. Não há limite de idade e nem restrições ao tipo de deficiência. O valor total da moradia indepen- dente é a soma do aluguel e dos serviços de apoio. O aluguel inclui água, gás, IPTU e condomínio, além de internet gratuita e livre acesso às áreas compartilhadas, que incluem cozinha coletiva, cinema, co-work- ing, entre outras. O custo da base de apoio é dividido entre os mora- dores; e o apoio individualizado é contratado à parte. RUA 2000 RUA 2050 0 10 30 60 TERRENO | ENTORNO 120 RU A 20 18 RU A 20 18 RUA 1950 RUA 2050 RUA 2070 RUA 2200 12 FONTE: adaptado de JNG [ na prática ] Com pouco tempo de aplicação do projeto piloto no Brasil, os moradores já apresentam desenvolvimentos pessoais signifcativos, que validam de forma prática a eficiência da proposta. Os atuais moradores são pessoas com deficiência intelectual. Existe uma demanda crescente de pessoas com deficiência física-motora, porém o edifício não dispôe de infraestrutura para receber esse público. Além disso, há previsão de aprimoramento e expansão do projeto, para atender cada vez mais pessoas. Dentro desse cenário, o edifício proposto foi elaborado, considerando a aplicação atual do método JNG, e os fundamentos de desenho universal apresentados anteriormente. RUA 2000 RUA 2050 RU A 20 18 0 10 30 60 TERRENO O EDIFÍCIO É comum, onde vivem pessoas sem e com deficiência, em bairro urbano. Sem isolamento, sem residências segregadas. Cada adulto tem seu apartamento e sua rotina (trabalho, terapia, curso etc.Conta com uma base de apoio, um escritório no mesmo andar dos apartamentos, onde fica a equipe de plantão 24h, responsável por: monitorar as rotinas, como horários de trabalho, medicação, cursos e atividades em geral; dar suporte para atividades domésticas do dia a dia e tomar providências em caso de imprevistos. O SUPORTE O Plano Personalizado de Apoio (PPA) norteia os serviços de apoio. Não tem função terapêutica ou de assistência médica: esse acompanhamento, se houver, pode e deve ser mantido, e será parte da rotina moni- torada. Não há limite de idade e nem restrições ao tipo de deficiência. O valor total da moradia indepen- dente é a soma do aluguel e dos serviços de apoio. O aluguel inclui água, gás, IPTU e condomínio, além de internet gratuita e livre acesso às áreas compartilhadas, que incluem cozinha coletiva, cinema, co-work- ing, entre outras. O custo da base de apoio é dividido entre os mora- dores; e o apoio individualizado é contratado à parte. 13 FONTE: redes sociais JNG. Além do método de apoio para moradias independentes, o espaço físico desempenha um papel fundamental, uma vez que o edifício é o local de materialização para o pro- grama. Para isso, a arquitetura precisa estar coerente com as necessidades previstas. O edifício foi pensado na escala urbana e arquitetônico, para que ofereça qualidade de vida aos usuários, com acesso facilitado à diferentes e variados equipamentos e atividades, estando completamente inseridos na vida em sociedade. 5.1 a cidade Balneário Camboriú é localizada no litoral norte de Santa Catarina. Considerada uma das cidades brasileiras com maior IDH do país, tem como características: segurança, investimento na construção civíl, população idosa crescente, e boa qualidade de vida. É uma cidade com pequena extensão territorial, predominantemente sem relevos nas áreas centrais, com infraestrutura concentrada, e bastante potencial econômico para a locação da proposta. 5.1 inserção urbana O terreno escolhido está localizado em área central, com acesso facilitado a diferentes tipos de transporte, com vias estruturadas e com bastante presença de calçadas acessíveis, próximo a diversidade de equipamentos públicos e de lazer, e a diferentes tipos de comércio. Os mapas a seguir demonstram as diferentes infra estruturas dis- poníveis em relação à localização do edifício. 5. o edifício na cidade 14 [ balneário camboriú ] [ uso e ocupação ] [ equipamentos públicos ] [ hierarquia viária ] edifício para moradias indepentes 15 RUA 2000 RUA 2050 0 10 30 60 TERRENO | ENTORNO 120 RUA 2018 RUA 2018 RUA 1950 RUA 2050 RUA 2070 RUA 2200 [ linhas e ônibus ] [ equipamentos de lazer ] [ ciclovias ] [ comércios ] 11 16 RUA 2000 RUA 2050 0 10 30 60 TERRENO | ENTORNO 120 RUA 2018 RUA 2018 RUA 1950 RUA 2050 RUA 2070 RUA 2200 [ o terreno ] O terreno possui frente para 3 ruas com diferentes características, sendo privilegiado quanto possibilidades de acessos e relações visuais. Possibilita acesso direto à ciclovia, e está localizado próximo às principais linhas de transporte público. É inserido na vida urbana, porém afastado do fluxo intenso das principais avenidas. Foi utilizada a área de 3 terrenos para a implementação da proposta, sendo que o terreno 1 é patrimônio público, segundo o boletim cadastral imobiliário do município.Atualmente as edificação existentes no terreno são de pequeno porte e atendem ao uso de um estacionamento privativo. RUA 2000 RUA 2050 RU A 20 18 0 10 30 60 TERRENO 1 2 3 RUA 2050 RUA 2000 RU A 20 18 0 5 15 30 PLANTA BAIXA | IMPLANTAÇÃO 60 RUA 2050 RUA 2000 RU A 20 18 0 5 15 30 PLANTA BAIXA | IMPLANTAÇÃO 60 CICLOVIA RUA 2000 RUA 2050 0 10 30 60 TERRENO | ENTORNO 120 RU A 20 18 RU A 20 18 RUA 1950 RUA 2050 RUA 2070 RUA 2200 12 17FONTE: adaptado de JNG Os contrastes de cores orientam o usuário no espaço, sendo um padrão de reconhecimento espacial aplicado no exterior e no interior do edifício. No exterior, as cores da fachada indicam o senso de localização em relação a rua, como mostra o padrão dos brises acima, que em ângulo, direcionam o usuário para as áreas introspectativas (branco) e interativa (marrom). O edifício foi criado com diferentes cenários visando acolher os diferentes usuários, porém criando uma unidade na leitura dos espaços. Os contrastes entre as cores buscam destacar os itens conforme os usos. O branco está presente nos ambientes que tendem a ser mais reservados e nos espaços para atividades de vibração baixa. O marrom está voltado para as áreas de maior fluxo e interações, e indica acessos e direcionamentos. Os espaços de jardim ambientam e demarcam as áreas compartilhadas, desde o térreo até o terraço, criando passagens e áreas mais agradáveis e harmoniosas. 6.2 direcionamentos 6.1 intenções 6. proposta do edifício RUA 2000 RUA 2050 RU A 20 18 0 10 30 60 TERRENO RUA 2050 RUA 2000 RU A 20 18 0 5 15 30 PLANTA BAIXA | IMPLANTAÇÃO 60 [ fachada noroeste ] [ fachada sudoeste ] [ fachada sudeste] [ fachada nordeste ] 18 6.3 acessos e circulações As entradas convidativas destacadas pelo contraste do piso, guiam o usuário para a galeria central do edifício, onde a interação também é estimulada pelas relações visuais e diferentes atividades encontradas entre os patamares. O piso em contraste também serve como direcionamento espacial, e segue do exterior do edifício, até a porta de entrada das habitações. Nos pavimentos de habitações, o acesso é linear, e o corredor possui início e fim aparente, facilitando a orientação do usuário. 25 19 [ circulações e deslocamento ][ acessos: térreo ] [ acessos: apartamentos ] 6.3 acessos e circulações As entradas convidativas destacadas pelo contraste do piso, guiam o usuário para a galeria central do edifício, onde a interação também é estimulada pelas relações visuais e diferentes atividades encontradas entre os patamares. O piso em contraste também serve como direcionamento espacial, e segue do exterior do edifício, até a porta de entrada das habitações. Nos pavimentos de habitações, o acesso é linear, e o corredor possui início e fim aparente, facilitando a orientação do usuário. 25 19 [ circulações e deslocamento ][ acessos: térreo ] [ acessos: apartamentos ] O edifício foi criado com diferentes cenários visando acolher os diferentes usuários, porém criando uma unidade na leitura dos espaços. Os contrastes entre as cores buscam destacar os itens conforme os usos. O branco está presente nos ambientes que tendem a ser mais reservados e nos espaços para atividades de vibração baixa. O marrom está voltado para as áreas de maior fluxo e interações, e indica acessos e direcionamentos. Os espaços de jardim ambientam e demarcam as áreas compartilhadas, desde o térreo até o terraço, criando passagens e áreas mais agradáveis e harmoniosas. 6.4 usos O programa é distribuido respeitando as características espaciais dstruibuidas entre os eixos público-privado e interativa- introspectiva. O térreo é aberto para uso público, e disponibiliza espaços para comércio e atividades culturais, estimulando o convívio social e incentivando a cultura alternativa local, que se encontra em estágio de ascensão. O acesso para as habitações também é pelo térreo, em uma parte mais reclusa no hall de entrada, junto à recepção, o que permite controle de acessos para a segurança dos moradores. . Cada andar possui 6 apartamentos, sendo que 4 deles são de 1 dormitório, e 2 de 2 dormitórios. Possui 9 andares de habitação, totalizando 54 unidades habitacionais. Entre os pavimentos de habitação, fica disponível uma sala de auxílio para o programa de apoio das moradias independentes, contudo, a sede principal de apoio é localizada no embasamento, onde os espaços de convívio estão concentrados. 20 [ corte ] sede principal do programa de apoio com diferentes relações visuais e integrado com as áreas sociais oficinas de arte com palco central para apresentações e exposições de cinema estacionamento localizado no subsolo, com acesso pela rua de menor fluxo, para priozar o uso do térreo pelas pessoas dormitórios voltados para a rua de menor fluxo terraço com área verde e espaços de estar e lazer, com fechamentos laterais em chapa metálica vazada academia com equipamentos adaptados e profissionais especializados, podendo atender os moradores e o público geral 21 circulações com canteiros multiusos (banco, floreira e abrigo para condensadoras de ar condicionado) rampa em estrutura metálica com tirantes criando ritmo na passagem e servindo como guarda corpo comércio colaborativo (sala compartilhada, com produtos expostos, trazendo a democ- ratização comercial e incentivando o micro empreendedor) rua de maior fluxo de veículos e movimen- tações urbanas comércio convencional (salas individuais com restaurante, cafés, lojas para vestuário, etc, separados por divisórias forro de madeira ocultando a distrbibuição das tubulações dos apartamentos [ subsolos ]7. desenhos técnicos 16 22 PROJEÇÃO RESERVATÓRIO INFERIOR PROJEÇÃO ENTRADA DUTO DE VENTILAÇÃO 21 3 54 76 98 101112131416 1517 D 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1011121314151617 S ES CA DA Á RE A TÉ CN IC A 7, 00 M ² CASA DE BOMBAS 7,00m² PR O JE ÇÃ O E LE VA DO RE S SH AF TS DEPÓSITO 27,00m² ALÇAPÃO ÁREA TÉCNICA 136 M² 0 1 3 6 12 PLANTA BAIXA | SUBSOLO 4 2'1' 3' 4' A' B' C' D' E' F' -12,10 M 245 190 165 27 5 20 0 17 0 17 5 16 0 20 0 600 A' B' C' D' E' F' 2'1' 3' 4' 1 2 43 5 6 7 8 9 1011121315 141617 21 3 4 5 6 87 9 1011121315 141617 D S ELEVADOR ENTRADA DUTO DE VENTILAÇÃO SAÍDA DUTO DE VENTILAÇÃO CE N TR AL E S HA FT S 9, 80 M ² HIDRANTE GÁ S ES CA DA EN CL AU SU RA DA 12 ,5 0M ² ELEVADOR 01020304 0506 07 08 09 10 11 12 13 14 15 VAGAS PARA MOTOCICLETAS VAGAS PARA MOTOCICLETAS BI CI LE TÁ RI O GARAGEM 885,90M² -3,60 M 0 1 3 6 12 PLANTA BAIXA | SUBSOLO 1 S D S D SE N TI DO D O F LU XO SENTIDO DO FLUXO SENTIDO DO FLUXO SE N TI DO D O F LU XO PR O JE ÇÃ O R AM PA -3,60 M 654321 7 0 A B C D A B C D 654321 70 DESCE 16171819 2021 22 23 24 25 26 27 28 29 30 1 2 43 5 6 7 8 9 1011121315 141617 21 3 4 5 6 87 9 1011121315 141617 D S ELEVADOR ENTRADA DUTO DE VENTILAÇÃO SAÍDA DUTO DE VENTILAÇÃO CE N TR AL E S HA FT S 9, 80 M ² HIDRANTE GÁ S ES CA DA EN CL AU SU RA DA 12 ,5 0M ² ELEVADOR VAGAS PARA MOTOCICLETAS VAGAS PARA MOTOCICLETAS BI CI LE TÁ RI O 0 1 3 6 12 PLANTA BAIXA | SUBSOLO 2 SE N TI DO D O F LU XO SENTIDO DO FLUXO SENTIDO DO FLUXO SE N TI DO D O F LU XO GARAGEM 885,90M² -6,30 M S D S D -6,30 M 654321 7 0 A B C D A B C D 654321 70 31323334 3536 37 38 39 40 41 42 43 47 44 45 46 1 2 43 5 6 7 8 9 1011121315 141617 21 3 4 5 6 87 9 1011121315 141617 D S ELEVADOR ENTRADA DUTO DE VENTILAÇÃO SAÍDA DUTO DE VENTILAÇÃO CE N TR AL E S HA FT S 9, 80 M ² HIDRANTE GÁ S ES CA DA EN CL AU SU RA DA 12 ,5 0M ² ELEVADOR VAGAS PARA MOTOCICLETAS VAGAS PARA MOTOCICLETAS BI CI LE TÁ RI O GARAGEM 885,90M² 0 1 3 6 PLANTA BAIXA | SUBSOLO 3 21 3 54 76 98101112131416 1517 D 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1011121314151617 S ES CA DA Á RE A TÉ CN IC A 7, 00 M ² 654321 7 0 A B C D 130 600 600 600 600 600 445 40 0 86 0 40 0 20 0 23 0 A B C D SE N TI DO D O F LU XO SENTIDO DO FLUXO SENTIDO DO FLUXO SE N TI DO D O F LU XO -9,20 M S D -9,20 M 654321 70 [ subsolos ]7. desenhos técnicos 16 22 PROJEÇÃO RESERVATÓRIO INFERIOR PROJEÇÃO ENTRADA DUTO DE VENTILAÇÃO 21 3 54 76 98 101112131416 1517 D 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1011121314151617 S ES CA DA Á RE A TÉ CN IC A 7, 00 M ² CASA DE BOMBAS 7,00m² PR O JE ÇÃ O E LE VA DO RE S SH AF TS DEPÓSITO 27,00m² ALÇAPÃO ÁREA TÉCNICA 136 M² 0 1 3 6 12 PLANTA BAIXA | SUBSOLO 4 2'1' 3' 4' A' B' C' D' E' F' -12,10 M 245 190 165 27 5 20 0 17 0 17 5 16 0 20 0 600 A' B' C' D' E' F' 2'1' 3' 4' 1 2 43 5 6 7 8 9 1011121315 141617 21 3 4 5 6 87 9 1011121315 141617 D S ELEVADOR ENTRADA DUTO DE VENTILAÇÃO SAÍDA DUTO DE VENTILAÇÃO CE N TR AL E S HA FT S 9, 80 M ² HIDRANTE GÁ S ES CA DA EN CL AU SU RA DA 12 ,5 0M ² ELEVADOR 01020304 0506 07 08 09 10 11 12 13 14 15 VAGAS PARA MOTOCICLETAS VAGAS PARA MOTOCICLETAS BI CI LE TÁ RI O GARAGEM 885,90M² -3,60 M 0 1 3 6 12 PLANTA BAIXA | SUBSOLO 1 S D S D SE N TI DO D O F LU XO SENTIDO DO FLUXO SENTIDO DO FLUXO SE N TI DO D O F LU XO PR O JE ÇÃ O R AM PA -3,60 M 654321 7 0 A B C D A B C D 654321 70 DESCE 16171819 2021 22 23 24 25 26 27 28 29 30 1 2 43 5 6 7 8 9 1011121315 141617 21 3 4 5 6 87 9 1011121315 141617 D S ELEVADOR ENTRADA DUTO DE VENTILAÇÃO SAÍDA DUTO DE VENTILAÇÃO CE N TR AL E S HA FT S 9, 80 M ² HIDRANTE GÁ S ES CA DA EN CL AU SU RA DA 12 ,5 0M ² ELEVADOR VAGAS PARA MOTOCICLETAS VAGAS PARA MOTOCICLETAS BI CI LE TÁ RI O 0 1 3 6 12 PLANTA BAIXA | SUBSOLO 2 SE N TI DO D O F LU XO SENTIDO DO FLUXO SENTIDO DO FLUXO SE N TI DO D O F LU XO GARAGEM 885,90M² -6,30 M S D S D -6,30 M 654321 7 0 A B C D A B C D 654321 70 31323334 3536 37 38 39 40 41 42 43 47 44 45 46 1 2 43 5 6 7 8 9 1011121315 141617 21 3 4 5 6 87 9 1011121315 141617 D S ELEVADOR ENTRADA DUTO DE VENTILAÇÃO SAÍDA DUTO DE VENTILAÇÃO CE N TR AL E S HA FT S 9, 80 M ² HIDRANTE GÁ S ES CA DA EN CL AU SU RA DA 12 ,5 0M ² ELEVADOR VAGAS PARA MOTOCICLETAS VAGAS PARA MOTOCICLETAS BI CI LE TÁ RI O GARAGEM 885,90M² 0 1 3 6 PLANTA BAIXA | SUBSOLO 3 21 3 54 76 98 101112131416 1517 D 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1011121314151617 S ES CA DA Á RE A TÉ CN IC A 7, 00 M ² 654321 7 0 A B C D 130 600 600 600 600 600 445 40 0 86 0 40 0 20 0 23 0 A B C D SE N TI DO D O F LU XO SENTIDO DO FLUXO SENTIDO DO FLUXO SE N TI DO D O F LU XO -9,20 M S D -9,20 M 654321 70 1 2 43 5 6 7 8 9 1011121315 141617 21 3 4 5 6 87 9 1011121315 141617 D S SALA COMERCIAL 21,65M² DEPÓSITO DE LIXO 8,35M² SALA COMERCIAL 26,70M² BICICLETÁRIO DE PÓ SIT O D E L IX O TE M PO RÁ RI O ELEVADOR ELEVADOR PR O J. M EZ AN IN O OFICINA DE ARTE 1 34,48M² SALA COMERCIAL 21,65M² SALA COMERCIAL 21,65M² SALA COMERCIAL 10,56M² SALA COMERCIAL 10,56M² SALA COMERCIAL 26,70M² PALCO DE EXPRESSÕES ARTÍSTICAS E CINEMA 36M² OFICINA DE ARTE 2 38,15M² HALL 21,50M² RECEPÇÃO 38,50M² ENTRADA DUTO DE VENTILAÇÃO SAÍDA DUTO DE VENTILAÇÃO ES CA DA EN CL AU SU RA DA 12 ,5 0M ² CE N TR AL E S HA FT S 9, 80 M ² GÁ S CENTRAL DE GÁS 3,00M² CENTRAL DE GÁS 3,00M² PROVADOR CA BI DE IR O PROVADOR CA BI DE IR O PROVADOR PROVADOR PROVADOR PROVADOR CA BI DE IR O CA BI DE IR O CA BI DE IR O CA BI DE IR O CA BI DE IR O CA BI DE IR O CABIDEIRO CABIDEIRO M ES A LA TE RA L 50 Ø CM PO LT RO N A 80 X6 0C M PO LT RO NA 80 X6 0C M PROVADOR PROVADOR PROVADOR PROVADOR CA BI DE IR O CA BI DE IR O CABIDEIRO CABIDEIRO M ESA LATERAL 50Ø CM PO LTRO N A 80X60CM POLTRONA 80X60CM CA IX A DE C O RR EI O AR M ÁR IO A LM O XA RI FA DO PROJ. RAMPA PR O J. PA SS AR EL A + 0,20 M 0,0 M 0,0 M S 0 1 3 6 12 PLANTA BAIXA | TÉRREO S D PROJEÇÃO LAJE EMBARQUE E DESEMBARQUE 0,0 M PR O JE ÇÃ O L AJ E + 0,80 M + 0,05 M + 0,80 M + 0,80 M + 0,80 M + 0,20 M + 0,80 M + 0, 80 M + 0,80 M PROJEÇÃO RAMPA PROJEÇÃO LAJE PROJEÇÃO RAMPA + 0,80 M ENTRADA/SAÍDA GARAGEM PROJ. CARRO PROJ. CARRO 0,0 M 654321 7 0 A B C D A B C D 654321 70 [ térreo ] RUA 2050 RUA 2000 RU A 20 18 0 5 15 30 PLANTA BAIXA | IMPLANTAÇÃO 60 RUA 2050 RUA 2000 RU A 20 18 0 5 15 30 PLANTA BAIXA | IMPLANTAÇÃO 60 17 23 [ c o rt e ] 1 2 43 5 6 7 8 9 1011121315 141617 21 3 4 5 6 87 9 1011121315 141617 D S ELEVADOR ENTRADA DUTO DE VENTILAÇÃO SAÍDA DUTO DE VENTILAÇÃO CE N TR AL E S HA FT S 9, 80 M ² HIDRANTE GÁ S ES CA DA EN CL AU SU RA DA 12 ,5 0M ² ELEVADOR LAVANDERIA COMUNITÁRIA 15,20m² ÁREA ESPORTIVA 156,40M² TERRAÇO 120,11M² ÁREA PLAYGROUND 57,71M² 0 1 3 6 12 PLANTA BAIXA | TERRAÇO (13º PAVIMENTO) 654321 A B C A B C 654321 + 46,80M AR M ÁR IO SALA DE REUNIÕES 21,60M² ATENDIMENTO MORADIA INDEPENDENTE 35,50M² VARANDA 23,15M² ÁREA DESCANSO PLANTONISTAS 23,25M² SALA ESPERA 30,65M² MESA JOGOS QUADRO HORÁRIOS/ATIVIDADES 1 2 43 5 6 7 8 9 1011121315 141617 21 3 4 5 6 87 9 1011121315 141617 D S ELEVADOR ENTRADA DUTO DE VENTILAÇÃO SAÍDA DUTO DE VENTILAÇÃO CE N TR AL E S HA FT S 9, 80 M ² HIDRANTE GÁ S ES CA DA EN CL AU SU RA DA 12 ,5 0M ² ELEVADOR ÁREA DE ESTAR 10,65M² VÃO LIVRE VÃO LIVRE VÃO LIVRE PROJ. RAMPA PR O J. PA SS AR EL A BWC 5,10M² BA N CA DA A LT A I= 5 % 0,0 M 0,0 M2,75 M S S 0 1 3 6 12 PLANTA BAIXA | PRIMEIRO PAVIMENTO 3,60 M 3,60 M PROJEÇÃO TERRENO 654321 7 0 A B C D A B C D 654321 70 [ primeiro pavimento ] RUA 2050 RUA 2000 RU A 20 18 0 5 15 30 PLANTA BAIXA | IMPLANTAÇÃO 60 18 24 [ c o rt e ] COMÉRCIO COLABORATIVO MARCAS REGIONAIS 26,70M² MÓDULOS PARA EXPOSIÇÃO MESA LATERAL 50ØCM POLTRO NA 80X 60CM POLTRONA 80X60CM MESA LATERAL 50ØCM POLTRO NA 80X 60CM POLTRONA 80X60CM MESA LATERAL 50ØCM POLTRO NA 80X 60CM POLTRONA 80X60CM MESA LATERAL 50ØCM POLTRO NA 80X 60CM POLTRONA 80X60CM MESA LATERAL 50ØCM POLTRO NA 80X 60CM POLTRONA 80X60CM MESA LATERAL 50ØCM POLTRO NA 80X 60CM POLTRONA 80X60CM MESA LATERAL 50ØCM POLTRONA 80X60CM POLTRO NA 80X 60CM SALA DE JOGOS 26,70M² MESA JOGOS MESA JOGOS COZINHA COLABORATIVA/ ÁREA GOURMET 26,70M² COWORKING 26,70M²EST AN TE M ES AS D E TR AB AL HO M ES AS D E TR AB AL HO M ES A DE T RA BA LH O 1 2 43 5 6 7 8 9 1011121315 141617 21 3 4 5 6 87 9 1011121315 141617 D S ELEVADOR ENTRADA DUTO DE VENTILAÇÃO SAÍDA DUTO DE VENTILAÇÃO CE N TR AL E S HA FT S 9, 80 M ² HIDRANTE GÁ S ES CA DA EN CL AU SU RA DA 12 ,5 0M ² ELEVADOR 5,50 M 5,50 M 8,25 M S S D + 7,20 M + 7,20 M 5,50 M 0 1 3 6 12 PLANTA BAIXA | SEGUNDO PAVIMENTO 654321 7 0 A B C D A B C D 654321 70 COMÉRCIO COLABORATIVO MARCAS REGIONAIS 26,70M² MÓDULOS PARA EXPOSIÇÃO MESA LATERAL 50ØCM POLTRO NA 80X 60CM POLTRONA 80X60CM MESA LATERAL 50ØCM POLTRO NA 80X 60CM POLTRONA 80X60CM MESA LATERAL 50ØCM POLTRO NA 80X 60CM POLTRONA 80X60CM MESA LATERAL 50ØCM POLTRO NA 80X 60CM POLTRONA 80X60CM MESA LATERAL 50ØCM POLTRO NA 80X 60CM POLTRONA 80X60CM MESA LATERAL 50ØCM POLTRO NA 80X 60CM POLTRONA 80X60CM MESA LATERAL 50ØCM POLTRONA 80X60CM POLTRO NA 80X 60CM SALA DE JOGOS 26,70M² MESA JOGOS MESA JOGOS COZINHA COLABORATIVA/ ÁREA GOURMET 26,70M² COWORKING 26,70M²EST AN TE M ES AS D E TR AB AL HO M ES AS D E TR AB AL HO M ES A DE T RA BA LH O 1 2 43 5 6 7 8 9 1011121315 141617 21 3 4 5 6 87 9 1011121315 141617 D S ELEVADOR ENTRADA DUTO DE VENTILAÇÃO SAÍDA DUTO DE VENTILAÇÃO CE N TR AL E S HA FT S 9, 80 M ²HIDRANTE GÁ S ES CA DA EN CL AU SU RA DA 12 ,5 0M ² ELEVADOR 5,50 M 5,50 M 8,25 M S S D + 7,20 M + 7,20 M 5,50 M 0 1 3 6 12 PLANTA BAIXA | SEGUNDO PAVIMENTO 654321 7 0 A B C D A B C D 654321 70 6.4 usos [ segundo pavimento ] 25 [ c o rt e ] 1 2 43 5 6 7 8 9 1011121315 141617 21 3 4 5 6 87 9 1011121315 141617 D S ELEVADOR ENTRADA DUTO DE VENTILAÇÃO SAÍDA DUTO DE VENTILAÇÃO CE N TR AL E S HA FT S 9, 80 M ² HIDRANTE GÁ S ES CA DA EN CL AU SU RA DA 12 ,5 0M ² ELEVADOR LIVNG 15,07 M² CI RC U LA ÇÃ O 3, 33 M ² BW C 4, 92 M ² LIVNG 15,07 M² DORMITÓRIO 11,23 M² DORMITÓRIO 11,23 M² BW C 4, 92 M ² CI RC U LA ÇÃ O 3, 33 M ² LIVNG 15,07 M² CI RC U LA ÇÃ O 3, 33 M ² BW C 4, 92 M ² DORMITÓRIO 11,23 M² DORMITÓRIO 11,23 M² BW C 4, 92 M ² CI RC U LA ÇÃ O 3, 33 M ² COZINHA 15,07 M² SALA ESTAR E JANTAR 21,92 M² BW C 4, 92 M ² BW C 4, 92 M ² DORMITÓRIO 1 11,23 M² DORMITÓRIO 2 11,23 M² COZINHA 15,07 M² SALA ESTAR E JANTAR 21,92 M² DORMITÓRIO 1 11,23 M² DORMITÓRIO 2 11,23 M² LIVNG 15,07 M² CIRCULAÇÃO 48,54 M² ÁREA DE ESTAR 21,52 M² 654321 A B C A B C 0 1 3 6 12 PLANTA BAIXA | PAVIMENTO TIPO A (ANDARES 4,6, 8, 10 E 12) 654321 + 14,40M [ pavimento tipo A ] 26 [ c o rt e ] 1 2 43 5 6 7 8 9 1011121315 141617 21 3 4 5 6 87 9 1011121315 141617 D S ELEVADOR ENTRADA DUTO DE VENTILAÇÃO SAÍDA DUTO DE VENTILAÇÃO CE N TR AL E S HA FT S 9, 80 M ² HIDRANTE GÁ S ES CA DA EN CL AU SU RA DA 12 ,5 0M ² ELEVADOR LIVNG 15,07 M² CI RC U LA ÇÃ O 3, 33 M ² BW C 4, 92 M ² LIVNG 15,07 M² DORMITÓRIO 11,23 M² DORMITÓRIO 11,23 M² BW C 4, 92 M ² CI RC U LA ÇÃ O 3, 33 M ² LIVNG 15,07 M² CI RC U LA ÇÃ O 3, 33 M ² BW C 4, 92 M ² DORMITÓRIO 11,23 M² DORMITÓRIO 11,23 M² BW C 4, 92 M ² CI RC U LA ÇÃ O 3, 33 M ² COZINHA 15,07 M² SALA ESTAR E JANTAR 21,92 M² BW C 4, 92 M ² BW C 4, 92 M ² DORMITÓRIO 1 11,23 M² DORMITÓRIO 2 11,23 M² COZINHA 15,07 M² SALA ESTAR E JANTAR 21,92 M² DORMITÓRIO 1 11,23 M² DORMITÓRIO 2 11,23 M² LIVNG 15,07 M² CIRCULAÇÃO 48,54 M² ÁREA DE ESTAR 21,52 M² 0 1 3 6 12 PLANTA BAIXA | PAVIMENTO TIPO B (ANDARES 5,7,9 E 11) SALA APOIO INDIVIDUALIZADO 11,11 M² 654321 A B C A B C 654321 + 18,00M [ pavimento tipo B ] 22 27 [ c o rt e ] [ terraço | área técnica superior ] SAÍDA DUTO DE VENTILAÇÃO 124 35678 9 2 134568 7 9 CASA DE MÁQUINAS 17,38M² M AQ . M AQ . SALA BARRILETE 9,10M² CIRUCULAÇÃO 12,08M² PROJEÇÃO RESERVATÓRIO SUPERIOR 0 1 3 6 12 PLANTA BAIXA | ÁREA TÉCNICA SUPERIOR RESERVATÓRIO SUPERIOR AL ÇA PÃ O SAÍDA DUTO DE VENTILAÇÃO 0 1 3 6 12 PLANTA BAIXA | RESERVATÓRIO SUPERIOR 2'1' 3' 4' A' B' C' D' E' F' A' B' C' D' E' F' 2'1' 3' 4' + 49,30M + 51 ,8 0M 28 1 2 43 5 6 7 8 9 1011121315 141617 21 3 4 5 6 87 9 1011121315 141617 D S ELEVADOR ENTRADA DUTO DE VENTILAÇÃO SAÍDA DUTO DE VENTILAÇÃO CE N TR AL E S HA FT S 9, 80 M ² HIDRANTE GÁ S ES CA DA EN CL AU SU RA DA 12 ,5 0M ² ELEVADOR LAVANDERIA COMUNITÁRIA 15,20m² ÁREA ESPORTIVA 156,40M² TERRAÇO 120,11M² ÁREA PLAYGROUND 57,71M² 0 1 3 6 12 PLANTA BAIXA | TERRAÇO (13º PAVIMENTO) 654321 A B C A B C 654321 + 46,80M ÁREA ESPORTIVA 156,40M² TERRAÇO 120,11M² ÁREA PLAYGROUND 57,71M² AL ÇA PÃ O SAÍDA DUTO DE VENTILAÇÃO 0 1 3 6 12 PLANTA DE COBERTURA + 46,80M+ 51,80M + 10,80M 0,0M + 3,60M + 3,60M + 13,75 M + 10,80M I= 8 ,3 0% I= 5 % I= 2 % I= 5 % 0,0M 0,0M [ planta de cobertura ] 24 29 [ c o rt e ] ÁREA ESPORTIVA 156,40M² TERRAÇO 120,11M² ÁREA PLAYGROUND 57,71M² AL ÇA PÃ O SAÍDA DUTO DE VENTILAÇÃO 0 1 3 6 12 PLANTA DE COBERTURA + 46,80M+ 51,80M + 10,80M 0,0M + 3,60M + 3,60M + 13,75 M + 10,80M I= 8 ,3 0% I= 5 % I= 2 % I= 5 % 0,0M 0,0M [ planta de cobertura ] 24 29 [ c o rt e ] BRASIL. Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, 2015. DISCHINGER, Marta; ELY, Vera Helena Moro Bins; PIARDI, Sonia Maria Demeda Grois- man. Promovendo acessibilidade nos edifícios públicos: Programa de Acessibilidade às Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida nas Edificações de Uso Público. Florianópolis: MPSC, 2012. MUNOZ, Flávia Poppe de Figueiredo. Moradias independentes com apoio individual- izado para pessoas com deficiência intelectual. Inclusão Social, [s.l.], v. 10, n. 2, p. 77-87, 2017. INSTITUTO JNG. Instituto JNG, c2016. Disponível em: <https://www.instituto- jng.org.br/>. Acesso em: 15 de abr. de 2022. ULIVING. Uliving: Moradia Estudantil no Rio de Janeiro, [s.d.]. Disponível em: <https://uliving.com.br/rio/>. Acesso em: 15 de abr. de 2022. Os estudos apresentados demonstram a necessidade de oferecer ao adulto com deficiência uma vida autônoma com espaços físicos adequados que apliem suas possibilidades de vivências e interações com o meio. O tema pode ser amplamente explorado, o que acaba sendo um desafio para elaborar um recorte das abrangências. Visto a complexidade de detalhes envolvidos na elaboração de um projeto com qualificações arquitetônicas acessíveis em diferentes aspectos, o exercício de projeto propõe uma solução global de intenções, mas considera que para um cenário ideal, os princípios seriam aplicados minuciosamente em todos os elementos físicos que compõem o edifício, desde os corrimões e materiais adequados segundo a norma, até a escolha das maçanetas e misturadores, tanto quanto na aplicação de soluções personalizadas que poderiam ser aplicadas de maneira dinâmica conforme a demanda de usuários. De maneira geral, o projeto engloba um escopo amplo, expandindo a discussão sobre as moradias independentes e abrindo possibilidades para o refinamento da proposta. Desta maneira, é possível enxergar cada vez mais perspectivas para um novo amanhã. 8. considerações finais 9. referências bibliográficas 26 30
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