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Resenha crítica O conto da ilha desconhecida SARAMAGO, José de Sousa SARAMAGO, José de Sousa. O conto da ilha desconhecida. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. José Saramago nasceu em 1922 na vila de Azinhaga (Golegã) em 16 de Novembro de 1922, embora o registro oficial mencione o dia 18, de uma família de pais e avós agricultores. Seus pais emigraram para Lisboa quando ele tinha dois anos de idade. Passou uma parte de sua vida na capital. Teve grandes dificuldades econômicas, por isso, não entrou na universidade, sempre se interessou pelos estudos e culturas. Seu primeiro emprego foi como serralheiro mecânico dentre outros como: desenhista, funcionário da saúde, editor tradutor e jornalista. Em 1972 e 1973 fez parte da redação do jornal “Diário de Lisboa” onde foi comentador político. Saramago é um ator de várias obras que engloba 16 romances, dois volumes de poesia, cinco peças de teatro, crônicas e memórias. Foi argumentista, jornalista, dramaturgo, contista, romancista e poeta português. Publicou seu primeiro livro, Terra do Pecado em 1947. José Saramago foi laureado com o Prêmio Nobel da Literatura em 1988, do sendo o primeiro autor de Língua Portuguesa. Vi oragem do Elefante e Caim, seus dois últimos romances editados nos anos de 2008 e 2009. Faleceu-se no dia 18 de junho de 2010, aos 87 anos de idade, na sua casa em Lanzarote onde residia com a mulher Pilar Del Rio, vítima de leucemia crônica. Em O conto da ilha desconhecida um homem vai ao castelo e bate na porta das petições e pede ao rei um barco. O homem pediu para falar com o rei, e falou que só sairia dali quando o rei viesse ao seu encontro, permaneceu ali por três dias, como de costume o rei nunca vinha à porta de petições, quando ele resolveu vir fez ao homem três perguntas, mas ele só respondeu à última, dizendo que queria um barco para ir à procura da ilha desconhecida. Mas o rei falou ao homem que não havia mais ilhas desconhecidas, pois estão todas nos mapas, como a porta de petições tinha muita gente e curiosos vizinhos começaram a gritar “dá o barco ao homem”, o rei pressionado pela população atendeu ao seu pedido, mas falou que a tripulação ele arranjaria por conta própria. Entregou-lhe um cartão com o carimbo do rei e mandou-lhe à procura do capitão no caís aonde ele irá lhe dar o barco para fazer a procura da ilha desconhecida. A mulher que trabalhava no castelo na área da limpeza observava toda a conversa entre o capitão e o homem, na escolha do barco, assim que o capitão entregou o tal sonhado barco para a procura da ilha desconhecida, a mulher gritou este é ótimo, o homem não entendeu de onde a conhecia e por que estava interessada também no barco, então ela se explicou sou a que abria a porta das petições e você falou ao rei que queria um barco, então naquele dia resolvi sair pela porta das decisões. A mulher foi pegar a chave do barco enquanto ele foi a procura da tripulação. Ela fez a limpeza do barco, esperou por ele o dia todo, chegou apenas à noite, mas trouxe apenas o jantar sem nenhum tripulante, disse a ela que não tem mais homens que queiram deixar suas casas para a procura de uma ilha desconhecida. Então decidiram ir juntos a sua procura. A Ilha Desconhecida fez-se enfim ao mar à procura de si mesmo. O conto da ilha desconhecida escrito por Saramago em 1998 fala de um homem que sonha com a procura de uma ilha desconhecida.