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Conceito • “Providências multi e interdisciplinares que objetivam organizar o patrimônio ou uma atividade empresária para a futura sucessão, ou a efetiva sucessão antecipada em vida, tendo como princípios a manutenção do poder político do acervo e a colheita de seus frutos por quem detém o patrimônio a ser organizado, tudo com a melhor tributação possível dentro da segurança jurídica.” Prof. Pablo Arruda pilares do planejamento sucessório multiplicidade de ferramentas poder político poder econômico Economia segurança jurídica • Levantar o Patrimônio do Cliente (IRPF + infs) • Entender a formação familiar e riscos • Verificar a viabilidade financeira de constituir uma holding • Decidir o modelo a ser usado Como constituir uma holding? Contrato Padrão ou Regras de Governança? Integralizar os bens na constituição? Registrar na Junta ou no RCPJ? Onde abrir a holding? CRFB. Art. 155. § 1º O imposto previsto no inciso I: • I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal • II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal; Domicílio Fiscal • CTN. Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal: • I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade; O contrato social deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos: I - título (contrato social); II - preâmbulo; III - corpo do contrato social: a) cláusulas obrigatórias; e b) cláusulas facultativas, se houver; IV - fecho. CLÁUSULAS OBRIGATÓRIAS: CC 997, I + IN 81/20 I - nome empresarial; II - capital da sociedade, expresso em moeda corrente, a quota de cada sócio, a forma e o prazo de sua integralização; III - endereço da sede, (tipo e nome do logradouro, número, complemento, bairro/distrito, município, unidade federativa e CEP) bem como o endereço das filiais, quando houver; IV - objeto social; CLÁUSULAS OBRIGATÓRIAS: CC 997, I + IN 81/20 V - prazo de duração da sociedade; VI - data de encerramento do exercício social, quando não coincidente com o ano civil; VII - a(s) pessoa(s) natural(is) incumbida(s) da administração da sociedade, e seus poderes e atribuições; VIII - qualificação do administrador, não sócio, designado no contrato; IX - participação de cada sócio nos lucros e nas perdas; e X - foro ou cláusula arbitral. Principais Objetos • COMPRA E VENDA DE IMÓVEIS PRÓPRIOS (CNAE 6810-2/01); • ALUGUEL DE IMÓVEIS PRÓPRIOS (CNAE 6810-2/02). • HOLDING DE INSTITUIÇÕES NÃO FINANCEIRAS (CNAE 6462-0/00) • OUTRAS SOCIEDADES DE PARTICIPAÇÃO, EXCETO HOLDINGS (CNAE 6463-8) • TREINAMENTO EM DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E GERENCIAL (CNAE 8599- 6/04) Ganho de Capital (L. 9.249/95. Art. 23) • No caso de transferência à pessoa jurídica de bens ou direitos para efeito de integralização de capital, será considerado custo da participação societária o valor dos bens e direitos transferidos, constante da Declaração de Ajuste Anual ou o valor de mercado, conforme opção da pessoa jurídica à época. • Ocorrendo a transferência pelo valor de mercado, a diferença entre este e o valor constante da Declaração será considerada ganho de capital tributável na pessoa física. • L. 8.934/94. Art. 64. A certidão dos atos de constituição e de alteração de empresários individuais, empresa individual de responsabilidade limitada e sociedades mercantis, fornecida pelas juntas comerciais em que foram arquivados, será o documento hábil para a transferência, por transcrição no registro público competente, dos bens com que o subscritor tiver contribuído para a formação ou o aumento do capital. • (Redação dada pela Lei 14.195 de 2021) CRFB Art. 156. § 2º O imposto previsto no inciso II: • I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil; A esse respeito, o já mencionado professor HARADA esclarece que as ressalvas previstas na segunda parte do inciso I, do § 2º, do art. 156 da CF /88 aplicam-se unicamente à hipótese de incorporação de bens decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica. É dizer, a incorporação de bens ao patrimônio da pessoa jurídica em realização de capital, que está na primeira parte do inciso I do § 2º, do art. 156 da CF/88, não se confunde com as figuras jurídicas societárias da incorporação, fusão, cisão e extinção de pessoas jurídicas referidas na segunda parte do referido inciso I. • Em outras palavras, a segunda oração contida no inciso I - “nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos , a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil” - revela uma imunidade condicionada à não exploração, pela adquirente, de forma preponderante, da atividade de compra e venda de imóveis, de locação de imóveis ou de arrendamento mercantil. Isso fica muito claro quando se observa que a expressão “nesses casos” não alcança o “outro caso” referido na primeira oração do inciso I, do § 2º, do art. 156 da CF. M & A ADMINISTRACAO DE BENS E DIREITOS PATRIMONIAIS LTDA. (ARGUINTE) • 0705115-03.2021.8.07.0018 • Acolher parcialmente a arguição de inconstitucionalidade para declarar a inconstitucionalidade parcial do § 1º, do art. 3º, da Lei 3.830/2006 e do § 1º, do art. 2º, do Decreto Distrital nº 27.576/2006, na parte em que mencionam os incisos I e III, do "caput", de forma que a exceção neles prevista restrinja-se ao inciso II. • Julgado em 11/04/2023 pelo Órgão Especial do DF Cláusula importante no capital social • Os sócios transferem à sociedade, a título de integralização de capital, os bens abaixo descritos pelo valor constante da declaração de bens, conforme autorizam o artigo 142 do Decreto 9.580/2018 (Regulamento do Imposto de Renda) e o artigo 23 da Lei 9.249/1995. • Parágrafo Primeiro: os sócios deverão lançar na declaração de imposto de renda pessoa física as quotas subscritas pelo mesmo valor dos bens ou dos direitos transferidos, hipótese em que não caracteriza ganho de capital. • Parágrafo Segundo: Todo o valor indicado dos bens é destinado à formação da conta contábil capital social, não havendo formação de reserva de capital, inclusive para fins de não incidência de ITBI, observado o decidido no tema repetitivo 796 STF. • Contratar coworking em domicílio mais favorável (se for o caso) • Alterar o domicílio fiscal do cliente na DIRPF (se for o caso) • Constituir a sociedade/holding (no domicílio mais favorável, se for o caso) • Integralizar os bens no ato de constituição • Enfrentar o ITBI • Registrar transferência de bens • Transferir as quotas • Estabelecer governança
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