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RevisÃo Recursos

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Revisão:
 Sentença e Recursos 
Professora Cleris Micaella
Coisa Julgada 
Existe coisa julgada quando uma decisão judicial que apreciou ou não o mérito de uma demanda não pode mais ser impugnada, tornando-se, assim, imutável e indiscutível (art. 502 do CPC). 
A função da coisa julgada é assegurar que os efeitos decorrentes das decisões judiciais não possam mais ser modificados, se tornem definitivos. 
É fenômeno diretamente associado à segurança jurídica 
Para que um recurso possa impedir a formação da coisa julgada é fundamental que seja tempestivo e cabível (trata-se do recurso adequado para impugnar a decisão
Coisa julgada formal: é fenômeno interno ao processo a impossibilidade de modificar-se a sentença ou acórdão, quando já não caibam mais recursos, seja porque foram esgotadas as possibilidades recursais, seja porque o recurso adequado não foi interposto no prazo legal.
Coisa Julgada Material: consiste não mais na impossibilidade de modificação da decisão no processo em que foi proferida, mas na projeção externa dos seus efeitos, que impede que a mesma questão, já decidida em caráter definitivo, volte a ser discutida em outro processo.
A coisa julgada material pressupõe decisão de mérito, ou seja, impede que seja renovada a mesma ação.
COISA JULGADA
	COISA JULGADA FORMAL	COISA JULGADA MATERIAL
	Quando há coisa julgada formal os efeitos da decisão se limitam à relação jurídica processual em que foi proferida, 	Quando há coisa julgada material a imutabilidade (impossibilidade de ser modificada) e a indiscutibilidade (impossibilidade de que possa ser discutida) ultrapassam a relação jurídica processual em que a decisão foi proferida. 
	A decisão é meramente terminativa. Possibilidade da demanda seja novamente submetida à apreciação do Poder Judiciário, uma vez que a decisão proferida não analisou o mérito.
	A matéria não poderá mais ser apreciada pelo Poder Judiciário em qualquer outro processo, já que foi anteriormente julgada.
O mérito foi analisado.
Sentença
O pronunciamento do juiz só será sentença se contiver uma das matérias previstas no CPC 485 ou 48 e cumulativamente, extinguir a fase cognitiva do processo ou extinguir o processo. 
O CPC atual valeu-se da conjugação dos dois critérios para definir a sentença. 
a) por seu conteúdo, que deve estar em consonância com o disposto nos arts. 485 e 487 do CPC;
b) por sua aptidão ou de pôr fim ao processo ou à fase cognitiva
Espécies de Sentença
Sentença Terminativa/Extintiva: (artigo 845 do CPC). Não será apreciado o pedido do autor. Em decorrência de algum vício a ação não tem condições de chegar ao final. A sentença terminativa não faz coisa julgada material. 
Art. 486. O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de novo a ação.
Observação: Saneamento do processo quando o defeito for suprível/sanável . Art. 317. Antes de proferir decisão sem resolução de mérito, o juiz deverá conceder à parte oportunidade para, se possível, corrigir o vício.
Decisão de Mérito: (artigo 487 do CPC). A sentença que aprecia o mérito faz coisa julgada material, ou seja, a mesma ação não poderá ser proposta novamente, uma vez que o juiz conhece e decide sobre o direito que motiva a ação.
Sentença
Art. 203. Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos. § 1º (…) sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487 , põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.
§ 2º Decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que não se enquadre no § 1
A decisão interlocutória distingue-se das sentenças por seu caráter interlocutório, pelo fato de ser proferido no decurso de um processo, sem aptidão para finalizá-lo. A decisão interlocutória tem o condão de decidir aspectos do procedimento judicial, mas não entram no objeto do conflito. Ex.: deferimento de justiça gratuita.
Art. 204. Acórdão é o julgamento colegiado proferido pelos tribunais.
Defeitos da Sentença 
Sentença “extra petita” 
O juiz julga ação diferente da que foi proposta, sem respeitar as partes, a causa de pedir ou pedido, tais como apresentados na petição inicial. 
Sentença “ultra petita” 
O juiz julga a pretensão posta em juízo, mas condena o réu em quantidade superior à pedida. 
Sentença “infra” ou “citra petita” 
O juiz deixa de apreciar uma das pretensões postas em juízo, não aprecia um dos pedidos, quando houver cumulação.
Requisitos Essenciais da Sentença 
1. Relatório: deverá conter os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do pedido e da contestação, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo.
2. Motivação: O juiz deve expor as razões pelas quais acolhe ou rejeita o pedido formulado na petição inicial, apreciando os seus fundamentos de fato e de direito (causas de pedir) e os da defesa.
A falta de fundamentação tornará nula a sentença, cabendo ao juiz pronunciar-se sobre todas as questões essenciais que possam repercutir sobre o resultado, sob pena de ser citra petita.
3. Dispositivo: é a parte final da sentença, em que o juiz decide se acolhe, rejeita o pedido ou se extingue o processo, sem examiná-lo. Todos os pedidos formulados na petição inicial (e na contestação, nos casos de ação dúplice ou na reconvenção) devem ser examinados pelo juiz, sob pena de a sentença ser citra petita. 
Sentença 
Defeitos estruturais, como a falta ou deficiência do relatório, da fundamentação ou do dispositivo, em regra, ensejam a nulidade do ato processual.
O juiz não pode examinar pretensões não formuladas. 
Sob pena de a sentença ser extra ou ultra petita, não pode conceder pretensões em relação a pessoas que não foram parte; nem fundamentar a sua pretensão em causas de pedir não formuladas ou conceder algo diferente ou a mais do que foi postulado.
Classificação trinária das sentenças
como regra, todas as sentenças são, a um só tempo, condenatórias, declaratórias e constitutivas. 
Sentença condenatória tem como característica principal a condenação do réu ao cumprimento de uma obrigação. A condenação do réu fixada na sentença poderá determinar variadas espécies de obrigações em desfavor do réu: obrigação de pagar dinheiro, obrigação de fazer ou não fazer, obrigação de entrega de coisa.
Sentença declaratória: declara a existência ou inexistência de uma relação jurídica. Exemplo: reconhecimento da autenticidade de documento;
Sentença constitutiva: aquela que cria, extingue ou modifica uma relação jurídica. As ações constitutivas tanto podem criar/constituir (constitutivas positivas) como extinguir/desconstituir uma determinada relação jurídica (constitutivas negativas). Exemplo: rescisão contratual, há uma extinção da relação jurídica (constitutiva negativa).
Teoria Geral dos Recursos 
Os recursos pressupõem inconformismo, insatisfação com as decisões judiciais, e buscam outro pronunciamento do Poder Judiciário a respeito das questões a ele submetidas.
Recurso: instrumento que visa impugnar as decisões judiciais. 
O nosso sistema jurídico permite, em regra, que as decisões judiciais sejam reapreciadas. 
Recursos são os remédios processuais de que se podem valer as partes, o Ministério Público e eventuais terceiros prejudicados para submeter uma decisão judicial a nova apreciação, em regra por um órgão diferente daquele que a proferiu, e que têm por finalidade modificar, invalidar, esclarecer ou complementar a decisão.
Os recursos são cabíveis para atacar os pronunciamentos judiciais, quais sejam: decisões interlocutórias, sentenças, decisões monocráticas e acórdão
Recursos 
As decisões judiciais não se tornam definitivas, enquanto houver a possibilidade de interposição de recurso, ou enquanto os recursos pendentes não tiverem sido examinados.
Só cabe recurso contra pronunciamento do juiz. Nunca contra pronunciamento do Ministério Público ou de serventuário oufuncionário da Justiça. 
É preciso que o pronunciamento tenha algum conteúdo decisório. Não cabe, portanto, recurso quanto aos despachos, pronunciamentos judiciais de mero andamento do processo.
Os recursos são interpostos com os objetivos: 1. reformar a sentença; 2. invalidar a decisão sob o argumento de que houve erro no procedimento, relativo aos ditames do Direito processual Civil (error in procedendo) ou erro no conteúdo, no direito material aplicado (error in judicando) e;
3. Os recursos tem por objetivo esclarecer a decisão: interposição de embargos, os quais têm o objetivo de aclarar, explicar a decisão quando ela for omissa e busca a integração da sentença, obscura ou contraditória. 
Interposição do Recurso
A interposição dos recursos ocorre, como regra, por meio do endereçamento ao juízo a quo (do qual vai) para o juízo ad quem (para onde vai). Há uma sistemática de uma instância em grau inferior para outra em grau superior, o que pode ser flexibilizado no agravo de instrumento.
A função do órgão a quo será apenas fazer o processamento do recurso, enviando-o oportunamente ao ad quem, que fará tanto o exame de admissibilidade quanto, se caso, o de mérito. 
Conforme o CPC/15 não cabe ao órgão a quo fazer o juízo de admissibilidade, que será feito exclusivamente pelo órgão ad quem, salvo no recurso extraordinário e no especial. 
Cabimento dos Recursos 
1. Contra as sentenças será cabível a apelação e, eventualmente, embargos de declaração. Constituem pronunciamentos do juiz, por meio dos quais ele, com fundamento nos arts. 485 e 487 do CPC, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução. Ressalta-se o efeito suspensivo do agravo. 
2. Contra as decisões interlocutórias, tratam-se de pronunciamentos judiciais de conteúdo decisório, que se prestam a resolver questões incidentes, sem pôr fim ao processo ou à fase condenatória. 
Existem as decisões interlocutórias que são recorríveis em Separado, por meio de um recurso próprio e específico (autônomo), interposto contra elas, que é o agravo de instrumento (são as enumeradas no art. 1.015 do CPC);
Há aquelas que não são recorríveis em separado, por meio de agravo de instrumento, mas que podem ser reexaminadas, desde que suscitadas como preliminar na apelação ou nas contrarrazões.
Hipóteses de Cabimento do Agravo de Instrumento
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem; 
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica; 
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação; 
VI - exibição ou posse de documento ou coisa; 
VII - exclusão de litisconsorte;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
PRONUNCIAMENTOS JUDICIAIS SUJEITOS A RECURSO
AS DECISÕES MONOCRÁTICAS PROFERIDAS PELO RELATOR. O relator dos recursos ou dos processos de competência originária dos tribunais, bem como, em determinados casos, pode julgar monocraticamente o recurso, dando-lhe ou negando-lhe provimento (art. 932, IV e V). 
 Da decisão do relator cabe agravo interno;
OS ACÓRDÃOS, decisões colegiadas dos Tribunais (art. 204); 
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Pressupostos Processuais 
Os requisitos devem ser analisados para que haja a admissibilidade do recurso interposto. Se o juízo de admissibilidade for positivo, analisa-se o mérito, ou seja, o recurso será conhecido. 
Cabimento: Art. 994. São cabíveis os seguintes recursos: I - apelação; II - agravo de instrumento; III - agravo interno; IV - embargos de declaração; V - recurso ordinário; VI - recurso especial; VII - recurso extraordinário; VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário; IX - embargos de divergência.”
Legitimidade: São legitimados para interposição de recurso: a parte sucumbente (vencida), o Ministério Público, seja na condição de parte ou de fiscal da ordem jurídica, e terceiros que podem ser prejudicados com a decisão proferida (art. 996, CPC). 
Interesse Recursal: Interesse para recorrer da sentença, o interessado deve ter sucumbido, no todo ou em parte da demanda, ou seja, poderia ter conseguido uma sentença mais favorável na ação.
Pressupostos Processuais 
Regularidade Formal: O recurso deverá conter as razões e contrarrazões, assinatura, capacidade postulatória e, como regra, deve ser apresentado na forma escrita. 
Não será admitido o recurso que venha desacompanhado de razões, que devem ser apresentadas, em sua totalidade, no ato de interposição.
Tempestividade: 
caso a peça seja interposta intempestivamente não será conhecido o recurso. O prazo para interposição de recursos no Código de Processo Civil é de 15 dias. Contudo, os embargo de declaração possui prazo de 5 dias para interposição do recurso.
Art. 1.003. O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão. § 1º Os sujeitos previstos no caput considerar-se-ão intimados em audiência quando nesta for proferida a decisão.
A Defensoria Pública, o Ministério Público e a Fazenda Pública gozarão de prazo em dobro para todas suas manifestações processuais. 
Pressupostos Processuais 
Preparo: Diz respeito ao pagamento de custas referente ao recurso interposto. O pagamento deve ser comprovado, na interposição da peça recursal, mediante a apresentação do comprovante de recolhimento nos autos. 
Não será cobrado quando o recurso for interposto pela Fazenda Pública, MP, Entes Políticos e suas autarquias ou beneficiário da justiça gratuita.
Inexistência de Fato Extintivo ou Impeditivo do Direito de Recorrer São os pressupostos negativos de admissibilidade. Circunstâncias que não podem estar presentes para que o recurso seja admitido. 
Fatos extintivos: renuncia (ao contrário da desistência, ainda não ocorreu a interposição do recurso) e; 
Fato impeditivo: desistência do recurso (o recurso é interposto, porém o recorrente poderá desistir a qualquer momento até o julgamento, não admite retratação) e aquiescência (manifestação expressa ou tácita de concordância com a decisão judicial, sendo emanada por quem tem legitimidade para recorrer, ainda não ocorreu a interposição do recurso.
Recurso Principal e Adesivo 
O recurso adesivo não é uma espécie, mas uma forma de interposição de alguns recursos. Tem caráter acessório. Pode ser opostos sob a forma adesiva a apelação. 
São dois os requisitos do recurso adesivo: I. Houver sucumbência recíproca: nenhum dos litigantes tenha obtido no processo o melhor resultado possível e; II. Quando houver recurso do adversário.
O recurso sob a forma principal trata-se de recurso autônomo, cujos requisitos de admissibilidade serão examinados pelo juiz, individualmente.
Se o recurso principal não for admitido, ou se houver desistência, o recurso adesivo ficará prejudicado, pois o recurso adesivo somente poderá subir e ser examinado junto com o recurso principal.
Requisitos do recurso adesivo: sucumbência recíproca, no qual nenhum dos litigantes obteve no processo o melhor resultado possível e; o adversário apresentou recurso
Sentença
Gabriel parcialmente sucumbente INTERPÕE APELAÇÃO
Autos remetidos ao Tribunal: juízo de admissibilidade e mérito 
RECURSO PRINCIPAL não foi admitido pelo Tribunal
Vou Apelar de forma adesiva 
RECURSO ADESIVO será prejudicado, acessório do principal!
Alberto não tendo obtido o resultado mais favorável, para que ocorra logo o trânsito em julgado e a sentença passe a produzir efeitos, decide não interpor apelação. 
Alberto descobre que o seu adversário Gabriel interpôs apelação, o que impede o trânsito em julgado
A lei processual confere a Alberto a possibilidade de recorrer, sob a forma adesiva (prazo de 15 dias). 
Princípios Aplicados Aos Recursos 
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Duplo Grau de Jurisdição
implica a possibilidade ou o direito ao reexame de umadecisão judicial. 
Taxatividade
Significa que os recursos existentes no processo civil são aqueles que estão previstos em lei, em um rol taxativo. 
Unicidade ou Singularidade Recursal 
Para cada decisão recorrida existe um recurso apropriado a fim de reexaminá-la. 
Proibição a reformatio in pejus
Veda-se a reforma da decisão para agravar a situação do recorrente. O resultado do recurso não poderá piorar a situação jurídica do recorrente. Os julgadores vão se limitar a apreciar aquilo em que o recorrente sucumbiu, podendo, na pior das hipóteses, não acolher o recurso e manter a sentença tal como lançada.
Remessa Necessária
Remessa necessária consiste na necessidade, imposta por lei, de que a sentença, para tornar-se eficaz, seja reexaminada pelo tribunal, ainda que não tenha havido nenhum recurso das partes. 
É condição indispensável para que possa transitar em julgado.
Cabe ao juiz, verificadas as hipóteses, determinar de ofício a remessa dos autos à instância superior, ainda que as partes não tenham recorrido. 
Se o juiz não determinar a remessa, caberá ao presidente do tribunal avocar os autos.
Nos moldes do art. 496, I, do CPC, será cabível à remessa necessária quando a sentença for “proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público” - contra as pessoas jurídicas de direito público. 
Será cabível a remessa necessária em face de “sentença que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal” (execução ajuizada pela Fazenda Pública – sucumbência da Fazenda Pública).
Remessa Necessária
Não haverá remessa nas sentenças proferidas contra as pessoas de direito privado, que incluem as empresas públicas e as sociedades de economia mista.
A remessa só se justifica se a sentença for contrária a tais entes, se eles tiverem sofrido alguma sucumbência, não obtendo o resultado mais favorável.
Atenção estudar os efeitos recursais !!!!!!
 
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