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3 Preparo pré-operatório

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Preparo pré-operatório Prëpårø prë- øpëråtørïø 
Aula 3 – Prof. Dr. Rubio Bombonato 
INTRODUÇÃO 
-A aula hoje vai abordar as bases da técnica cirúrgica, o preparo pré-operatório, as vias de acesso ao coração, as canulações, o 
ato cirúrgico propriamente dito e considerações anestésicas 
-O prepare pré-operatório depende: 
 Diagnóstico do paciente 
 Exame clínico 
 Exames complementares e laboratoriais 
 ECG 
 RX de tórax 
 Ecocardiograma de stress 
 Cateterismo cardíaco 
 RM 
 Angiotomografia: pode ser de coronária, da aorta 
DIAGNÓSTICO DO PACIENTE E EXAME CLÍNICO 
-Objetivo principal é encontrar todos elementos possíveis para identificar a doença do paciente e iniciar uma relação 
médico/paciente a mais confiável possível entre os envolvidos. 
-Semiologia: 
 Identificação 
 História clínica da moléstia atual 
 Interrogatório sobre os diferentes aparelhos 
 História de sangramento em algum período: em mulheres perguntar como são os períodos menstruais para saber se é 
possível realizar a cirurgia num período menstrual 
 Presença de claudicações 
 Cirurgias prévias 
-Mais importante: Fazer boa relação médico/paciente. Ser sensível ao que o paciente se queixa, ter empatia. Não podemos 
deixar de ter aquela expressão de acolher o paciente, de dizer para ele que estamos ali para resolver o problema dele, 
encaminhar para soluções que minimizem sofrimentos maiores. Tocar o paciente, fazer ausculta, faz com que o paciente tenha 
confiança no medico e aí então ele abre sobre seus sintomas, acaba deixando o médico ciente de tudo aquilo que o perturba. 
Atualmente essa relação está alterada devido COVID. 
 
EXAME FÍSICO GERAL: 
 Identificar anemiais, cianose, icterícias, edema, orientação em tempo e espaço, força muscular, pulso (tanto de MMSS 
como MMII), pressão arterial, temperatura, peso, status dentário (importante para pacientes que vão fazer troca de 
válvulas – pacientes com periodontite, algum problema de canal ou gengivite determina que eles tem facilidade muito 
grande de ter endocardite no pós-operatório) pulsos carotídeos, ausculta cardíaca e pulmonar, estase jugular e pulso 
jugular (para verificar grau de insuficiência cardíaca, grau de refluxo da válvula tricúspide), deformidade tórax, abdome 
com análise completa (avaliar se visceromegalias presentes). 
 Extremidades: sentir pulsos periféricos (a. radial, pedioso e femorais e possíveis assimetrias – para não ter surpresas 
quanto a cardiopatias congênitas), análise das veias superficiais da perna (Ex: determinar qual perna será escolhida 
para fazer ponte de safena – escolher perna com menos varizes). 
EXAMES COMPLEMENTARES LABORATORIAIS: 
-Mais importantes (não pode levar para o CC sem esses exames): 
 Hemograma completo 
 Glicemia 
 Coagulograma completo: Tempo de sangramento, tempo de coagulação, tempo de ativação da protrombina (TAP), 
nível de plaquetas, nível de fibrinogênio. Esses exames precisam estar adequados para seguir com a cirurgia 
 Ureia e creatinina 
 Urina tipo I 
 Sódio e potássio 
 Anti HIV 1, 2: se grupo de risco/suspeitos 
ELETROCARDIOGRAMA: 
-Todo paciente antes da cirurgia tem que analisar o ECG (no dia da cirurgia ou no dia anterior) 
-Como se sabe, o eletro tem como base a análise da atividade elétrica do coração. 
 
 
-Avaliar se: bradicardia, taquicardia, bloqueios átrio-ventriculares, síndromes isquêmicas, alterações hidroeletrolíticas (sódio, 
potássio, cálcio) que causam interferência. 
 
 
Que é a determinaçãoda contratilidade dos átrios e depois a transmissão 
para septoe para os ventrículos. Na junção da veia cava superior com o 
átrio direito tem o nó sinoatrial e as ramificações em direção ao nó 
atrioventricular (que fica próximo a junção do seio coronário perto da 
válvula tricúspide). Mais acima, visualiza-se as ramificações que dão 
posteriormente e lateralmente para o átrio esquerdo porque tem que 
ocorrer uma contração tanto do átrio esquerdo como do átrio direito. 
Transmissão para o nó atrioventricular depois passado para o feixe de His e 
para o sistema de Purkinje que vai para o lado E e D 
-ECG que mostra os diferentes tempos da contratilidade do átrio. 
-A onda P corresponde de uma maneira a contratilidade dos átrios D e E. 
-QRS é a despolarização do ventrículo que tem toda uma determinação de 
variação nos intervalos até 110ms 
-Seguimento ST é o preparo da repolarização 
-Onda T que é a repolarização ventricular 
Primeiro ECG: ritmo sinusal, onda P, QRS, ST e onda 
T sem alterações, mas ele está bradicárdico com FC 
de 43bpm. 
Segundo ECG: ritmo sinusal, com frequência mais 
normal de 82 bpm. 
Terceiro ECG: taquicardia atrial (sinusal), onda P e 
QRS. Tal qual esse padrão, as taquicardias 
supraventriculares que fazem com que tenha um 
padrão semelhante ao QRS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ECG de infarto agudo do miocárdio. 
Alterações do ST e onda T (onda T inverte em 
alguns seguimentos) e tem supra (que 
corresponde a presença de uma corrente de 
lesão, ou seja, está ocorrendo uma isquemia 
grave). 
 
Pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica, pacientes que tem 
potássio alto e sódio de maneira não adequada. Visualiza-se na 
hipercalemia o alargamento do QRS porque vai despolarizando e 
deixando a fibra miocárdica sem condições de contratilidade. Então o 
sódio está fora em alta quantidade e não consegue penetrar potássio. E o 
potássio que está em pouca quantidade no soro, está em quantidade 
dentro da fibra miocárdica. Tudo isso deve ser avaliado nos estudos do 
ECG. 
O QRS fica completamente alargado levando o coração a diástole, 
coração para em diástole por excesso de potássio. 
Pode-se identificar um padrão quando normal ou quando tem uma 
fibrilação atrial. Existe uma alteração do espaço entre um QRS e outro, 
sendo um QRS variável, porque o átrio está fibrilando, então dependendo 
do estímulo que chega no nó atrioventricular, ele não tem uma 
frequência adequada. 
Avaliar isso num pré-operatório porque nisso o 
paciente pode ir para óbito e parada total. 
É uma fibrilação ventricular que vai evoluir para 
uma assistolia provavelmente. 
RADIOGRAFIA DE TÓRAX: 
 
 
 
 
 
 
 
ECOCARDIOGRAMA: 
-Exame extremamente importante para o pré-operatório. Deve ser feito na semana que precede a cirurgia. Dependendo das 
condições do paciente pode ter já alterações do tamanho do ventrículo esquerdo, da conformação das válvulas, dos refluxos. 
-Parâmetro pré-operatório de um possível problema pós-operatório, se durante a cirurgia sua correção ou cardioplegia não 
foram adequadas. Isso pode dizer que durante a cirurgia pode ter prejudicado o coração. 
Onde pode encontrar um coração em gota, um diafragma extremamente 
abaixado e o coração como se estivesse pendurado. Esse é um padrão do 
paciente que tem enfisema pulmonar. 
Enfisematoso retém ar, imagem do parênquima pulmonar está mais 
preto/enegrecido. 
Padrão que tem uma cardiomegalia global, tanto do átrio direito como 
ventrículo direito, ventrículo esquerdo principalmente e vê ramificações dos 
vasos pulmonares bem acentuado. Tem congestão pulmonar. 
Rx de tórax próximo do normal. 
Reparar que os padrões são diferentes 
Suspeitar de uma cardiopatia congênita: no caso mostra um coração em bota, 
porque o ventrículo direito está hipertrofiado/dilatado, característico de quem 
tem tetralogia de Fallot. 
 
-Na primeira imagem visualiza-se uma insuficiência da válvula tricúspide. O transdutor vem ao lado do esterno, do primeiro lado 
é o ventrículo direito e embaixo o ventrículo esquerdo, átrio esquerdo mais posterior, átrio direito mais a frente. Válvula 
tricúspide tendo esse emaranhado de coisas, existe uma mistura tanto de sístole como diástole que é o sangue está 
regurgitando/voltando para o átrio direito, então dá esse parâmetro todo de mosaico. 
-As demais imagens referem-se a uma insuficiência mitral, a válvula mitral não está competente. 
ECOCARDIOGRAMADE STRESS: 
-Principalmente nas cirurgias de coronária. 
-Serve para visualizar a viabilidade daquela região irrigada pela coronária se está demonstrando ter uma suboclusão, obstrução. 
-Faz uma avaliação da contratilidade do miocárdio usando drogas que aumentam a vasodilatação (adenosina) e contratilidade 
(dobutamina) aumentando a frequência. Então quando aumenta a contratilidade aumenta o consumo de oxigênio. Ex: Tem a 
matéria que está com uma obstrução de 70%, mas ainda está sendo suficiente para nutrir aquela aérea de miocárdio, a região 
do ecocardiograma vai ser diferente. Se aquela aérea não está mais respondendo é uma área acinética, vê que existe um 
comprometimento quando comparado com a área basal. 
 
-Dobutamina aumenta a frequência cardíaca e aumenta a contratilidade, esse exame é feito pelo ecocardiografista podendo 
usar a drog acausando um stress farmacológico. 
-Tem também o eco stress fisiológico onde analisa também as contratilidades das diferentes partes do ventrículo fazendo um 
exercício onde ele aumenta a frequência cardíaca e se a artéria estiver obstruída, a demanda se for insuficiente aquela região 
sofre e não tem aquela contratilidade adequada do início do exame sem o esforço, então por ali pode-se dizer que está com 
uma área de isquemia (Stress fisiológico positivo para isquemia). Pode usar o exercício em uma bicicleta ou numa esteira 
ergométrica (mais utilizado atualmente). 
CATETERISMO CARDÍACO: 
-Primeiros registros: WernesFrossmann (1904-1979). Resolveu passar um cateter e bateu uma radiografia com contraste iodado, 
aí sendo descoberto a possibilidade de investigar o coração usando cateteres. 
 
-Vai determinar aonde estão as lesões, avaliação da fração de ejeção, do índice cardíaco, anotar a resistência pulmonar, pode-se 
fazer teste de experiência da funcionalidade pulmonar. 
-Ex: paciente com problema de válvula aórtica, com 40 anos, indicado fazer o cateterismo antes de corrigir a válvula, porque a 
coronária pode ter uma lesão que não está dando sintomas. 
-Pode-se introduzir um cateter pela veia cava inferior, 
chega na altura da veia cava superior, faz uma injeção de 
contraste e aí vê a situação do tamanho do átrio direito, da 
sua contratilidade e depois ele passa para o ventrículo 
direito para ver a válvula tricúspide está competente ou 
não. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cateterismo faz uma comparação fiel do que a 
radiografia de tórax mostra. No RX de tórax tem o lado 
do VD, o lado do VE, o arco aórtico, as veias subclávias 
mais acima e pode ter parte da artéria pulmonar sendo 
visualizada, a aurícula esquerda também. Na segunda 
imagem, quando vê a radiografia tem uma ideia de 
como está a anatomia: pode ter um botão aórtico 
aumentada, a região da aorta muito dilatada (suspeita 
de aneurisma). Então o cateterismo dá uma noção exata 
do que está acontecendo com o paciente. 
Foi determinado as situações de colocar o feixe para estudar o 
ventrículo direito, no exemplo acima, a nível de tronco pulmonar, 
a contratilidade do ventrículo direto e se tem ou não insuficiência 
tricúspide. Esse cateter está vindo pela veia cava inferior, 
passando pela tricúspide injetando no ventrículo direito 
determinando a conformação, o calibre das artérias pulmonares. 
E também com esse cateter pode medir a pressão que tem 
dentro do ventrículo direito ou dentro da artéria pulmonar. 
 
Em diferentes posições do tubo de imagem pode-se avaliar 
numa incisão de PA a contratilidade do ventrículo esquerdo. 
Injeta contraste e na imagem de cima tem-se uma sístole e 
na imagem de baixo uma diástole. Então vê que o coração 
está dilatando e contraindo muito bem, sendo uma função 
ventricular normal. A protuberância na imagem abaixo é o 
seio de Valsalva. Pode ver em perfil para analisar a condição 
do septo se tem algum distúrbio no septo. 
Coronárias em um molde onde foi contrastado a coronária 
direita que circunda o sulco átrioventricular e desce para a 
parede posterior do ventrículo onde a artéria descendente 
posterior e o tronco da coronária esquerda que tem seus 
ramos septais e ramo diagonal e tem a artéria circunflexa. 
Está o tronco da coronária esquerda e vê a circunflexa que 
também circunda a parede lateral do ventrículo esquerdo e a 
descendente anteriorque irriga o septo e a ponta do coração. 
-Cateterismo foi muito bem estudado na época de 1970 – 1975 quando Mason Sones determinou qual era os ângulos que devia 
deixar o tubo posicionado. 
 
 
-Permite ideia exata do status das coronárias 
-Melvin P. Judkins: desenvolveu vários tipos de cateteres com angulações diferentes, que podem ajudar dependendo da 
anatomia das coronárias e da anatomia do arco aórtico. 
 
-Tem diferentes formas de cateter porque a posição dos óstios coronários pode ter variações muito importantes tanto da 
coronária direita quanto esquerda. 
 
 
VÍDEO: Cateterismo onde identifica exatamente o contexto do tronco da coronária esquerda com a mamária e ela manteve uma 
colateral para a coronária direita. Então a descendente anterior e estava moldando a artéria coronária direita. 
-Cateterismo pode ser feito por várias situações. Ex: arteriografia renal, arteriografia do mesentério, arteriografia cerebral. 
Antigamente eles rodavam onde o paciente estava deitado para 
fazer a incisão, os tubos não eram giratórios. Hoje os tubos, o arco 
da dinâmica são eles que rodam e a disposição em diversos ângulos 
para ter uma ideia melhor de toda a conformação da coronária 
direita, como nesse caso. 
 
Nesse caso é o lado esquerdo. Tem as oblíquas, as caudais que 
também é chamada de posição de aranha (porque consegue ver 
todas as “pernas” das artérias). As septais também são vistas pode 
todos esses ângulos determinados. 
Estamos vendo os cateteres sendo 
introduzidos pela aorta ascendente passando 
no arco, mas ultimamente a maior parte de 
todos os cateterismos (salva exceções) é feita 
pela artéria radial direita, onde entra pela 
artéria subclávia, troncobraquiocefalico. 
Outra possibilidade de estudar a artéria subclávia esquerda 
justamente porque tem origem da artéria mamária 
esquerda. Então, essa artéria mamária sai da artéria 
subclávia e muitas vezes precisa estudar a porta mamaria 
então usa cateter com fio guia para esse fio direcionar o 
cateter nas posições dessas artérias. 
ANGIOPLASTIA: 
-Andreas R. Gruentizg: desenvolveu a angioplastia, por volta de 1977. Tinha uma obstrução, ele então fez a angioplastia, ou seja, 
a dilatação da artéria usando um balão. 
 
 
-O cateterismo se tem feito é por pulsão da artéria radial. Pode ser usada a artéria ulnar e a femoral. 
 
 
VÍDEO: Observa-se o abocate pulsionando a artéria radial, transfixando-a. Lentamente vai soltando até chegar no lúmen, 
quando chega no lúmen, pega esse fio guia (mais fino) e o introduz na artéria radial. Vai fazer uma pequena incisão, comprimir 
para não ficar sangrando e tem o introdutor que tem um fio azul que ajuda a entrar da artéria guiada pelo fio. Faz a 
heparinização e, através do orifício passam-se os cateteres. 
-No final do procedimento retira o cateter e fica só uma pequena incisão. 
-É ele quem determina onde estão as lesões, as medidas, avaliação da função cardíaca e FE (?), índice cardíaco, resistência 
pulmonar, etc.. 
-Exame muito importante para correção de valva também, pois as coronárias podem ter lesões assintomáticas 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: 
-Tem-se condições de avaliar com mais precisão as áreas que estão hipocinéticas, sem contratilidade ou que tenham fibrose. 
 
-Marca a área que vai colocar ponte de safena, ou se faz uma ressecção como nos casos de um aneurisma que está escondido. 
-Marca se o coração tem contração adequada 
ANGIOTOMOGRAFIA: 
-Avaliar a situação da aorta. Em uma situação de 3D, tem condições de se avaliar todo o contorno da aorta (tanto anterior, 
quanto posterior, lateral). Principalmente nas dissecções de aorta, na parte inferior das artériasilíacas,se deve usar um stent de 
alto expansivo na aorta descendente ou no arco aórtico. 
Pode usar a artéria femoral, nunca esquecer do NAV (nervo, 
artéria e veia femoral), nervo mais lateralizado, tem o 
ligamento inguinal, então palpa a artéria, pulsiona ela e pode 
passar os cateteres. 
Balão entra na coronária de maneira desinflada e ele então tem uma 
cânula que vê aonde está a lesão e através de guias externos e 
insuflação do lúmen desse balão, faz como que uma pedra no meio do 
rio e aloca ela enfiando no barranco. Ou seja, uma parede da artéria 
que tenha placa de ateroma, 60/70/90% ou como comumente é feito 
no infarto agudo do miocárdio, passa um fio guia atravessando pela 
lesão ou obstáculo e pode fazer a angioplastia. Dilata aquela lesão e 
posteriormente coloca os stents 
-A angiotomografia de coronária (com contraste a base de tecnécio), pode analisar a situação das coronárias sem fazer 
cateterismo. Só usando a angiotomo, pode determinar então a saída do ostio, vê que com um exame desse faz uma exclusão de 
coronariopatia. 
-Para determinar o grau de lesão é o cateterismo, se paciente tem condição, ascendência de pai e mãe com problemas de 
coronárias um eletro não diz muita coisa, teste ergométrico não vê uma alteração importante, então faz a angiotomo. Se ela vier 
negativa, sem placas, o indivíduo está livre. 
BASES DA TÉCNICA CIRÚRGICA 
-Toda e qualquer cirurgia cardíaca envolve a realização em um bloco especial, com vários instrumentos de anestesia e 
monitorização. E no pós operatório no leito de UTI deve ser bem organizado com monitores multiparamédicos, com bombas de 
infusão, todo um sistema de proteção, inclusive manta térmica. 
-Centro cirúrgico: Sequência a ser seguida: 
1. Início do procedimento: enfermagem posiciona o paciente na mesa operatória 
2. Monitorização: saturação, ECG em 5 canais (monitorização multiparamédica) 
3. Cateter de oxigênio 
4. Punções venosas periféricas e acesso central (cateter nas veias profundas – jugular interna ou subclávia), pressão 
arterial invasiva: usa veias calibrosas, usada para indução da anestesia e reposição volêmica (sangue ou cristalóide). 
Acesso central faz através da subclávia ou jugular interna 
5. Intubação orotraqueal e introdução de um eletrodo de temperatura central (esôfago ou retal) 
6. Pressao arterial invasiva 
7. capnografia (medida do pCO2 extraído na ventilação). 
 
Intubação orotraqueal e temperatura esofagiana: 
 
 
Pressão arterial invasiva: 
-Faz uma análise do pulso arterial e da conformação da pressão, ou seja, o monitor mede essa pressão arterial continuamente. 
-Tem-se vários locais para fazer essa punção, como a mão tem arterial radial e ulnar, o comprometimento da mão não era 
significativo. Pode isolar a arterial radial, pode desprezar ela, mas as vezes o paciente tem que fazer várias cirurgias e tem que 
fazer tudo isso por pulsão. No monitor vê a curva da pressão arterial. 
 
 
Monitorização da PAS de forma contínua: 
-Locais de inserção do cateter: artéria radial, ulnar, pediosa, femoral ou axilar. 
-Nunca coloca o cateter na artéria carótida. Porque ela leva sangue para o cérebro e esses cateteres são continuamente usados 
para retirar sangue e medir O2, fazer analise dos gases do sangue como de outros elementos (sódio, potássio). Se fizer coágulo 
nessa artéria aumenta chances de se fazer um AVC. 
Tem o laringoscópio que dá visão correta das cordas vocais. Faz a intubação, verifica se 
está adequada põe e uma cânula cortada no meio só para ela ficar localizada na faringe 
por onde passa esse eletrodo de temperatura central. Se for colocar o eletrodo via 
nasal, pode machucar a parede posterior da orofaringe e como vai heparinizar pode ter 
um sangramento durante a cirurgia. Quando entubar paciente, posiciona essa cânula 
na orofaringe e ter a certeza de que está lá. 
A primeira onda é depois do QRS, coincide as vezes com a onda P, refere a 
quando o sangue sai do ventrículo esquerdo e faz o primeiro pico (pico 
sistólico – a pressão sistólica). Depois a aorta relaxa um pouco e tem um 
ponto que aumenta um pouco que é o nó Dicrótico (fechamento da válvula 
aórtica). O sangue sai do ventrículo esquerdo, começa a ter o relaxamento 
do ventrículo, o sangue sai e fecha a válvula aórtica e tem outro pico que é 
a contração da aorta – quando a parede da aorta dá uma contratilidade. 
Isso se chama de perfil de fluxo da artéria radial fisiológica, é uma artéria 
elástica. Nos pacientes que tem aterosclerose, que as paredes estão 
endurecidas, essa curva é descendente até embaixo, não tem o nó 
Dicrótico. 
Capinografia: 
-É uma parte do monitor multiparamédico ou é o monitor isolada. Dá a curva de extração de CO2 do tubo/circuito em que está 
ventilando o paciente. A extração de CO2 dá ideia de absorção/lavagem desse gás pelo pulmão. 
-Se tiver um CO2 muito alto, é porque não está tendo a ventilação adequada/não está retirando CO2. Se estiver muito baixo, 
está hiperventilando o paciente. 
-Valor padronizado de 30-40, sendo que 40 é o ponto usado para fazer extubação. 
 
PREPARO DO PACIENTE: 
-Prepara o paciente na sala cirúrgica depois que ele está anestesiado, é uma lavagem com clorexidina alcoólica com escovinha 
com bastante efetividade, passando-a por toda a parte do tórax e membros fazendo essa esterilização na pele. 
-Depois de colocado os campos, faz-se a incisão na pele. Os campos tem um protetor que fixa o campo operatório na pele de tal 
maneira que quando corta, está cortando um filme que é um plástico adesivo transparente. De forma que o sangue que sai da 
incisão/ou durante a cirurgia não entre em contato com a pele, diminuindo a possibilidade de se ter uma infecção. 
 
Exemplos em vídeos de alguns procedimentos: 
-Ex 1: esternotomia é feita com uma serra tico-tico (?) que abre o osso, faz as primeiras cauterizações da tabua óssea (que tem 
parede anterior e posterior) quando o periósteo é muito ligado. Vai abrir o pericárdio e fixá-lo e expor o coração. 
-Ex 2: de uma dissecção da mamária. Tem afastadores especiais que levantam a tabua óssea e ela faz com que o gradil costal vá 
em direção a região aonde foi serrado o esterno. Vê que a artéria mamaria é dissecada de uma maneira tradicional sem nenhum 
músculo (chamada de esqueletizada). Liga clips e vê o fluxo da artéria mamária. 
-Ex 3: de dissecção da veia safena, feita também de maneira com mini incisões, vai liberando as veias colaterais e deixa um 
pouco acima do maléolo até a região inguinal. 
CÂNULAÇÃO: 
 
Sítios de cânulação: 
 Aorta: faz um sistema de bolsa com torniquete, passa isso dentro de um tubo e aperta essa bolsa ao redor da aorta 
ascendente. 
 Cardioplegia: vai ser uma solução injetada; o fluxo do sistema da aorta ascendente, tronco braquiocefálica, carótida, 
aorta abdominal vai ser mantido e a cardioplegia vai fazer com que a solução contendo alta concentração de potássio 
vá para os óstios das coronárias. 
Monitor multiparamédico: tem a demonstração do ECG e todas as suas 
derivações, porque se faz uma correção e, assim que sai da extracorpórea, se 
tiver corrente de lesão, a cirurgia não foi bem sucedida e o monitor mostra 
isso. Tem também a medida da pressão invasiva contínua (em branco), 
saturação de oxigênio e a quantidade de respiração/min que o respirador 
está fazendo (abaixo do branco, sendo sat de O2 em amarelo e a qtd de 
respiração em azul). Pode-se introduzir nesse sistema a capnografia. 
 Veia cava superior e veia cava inferior que pode colocar uma cânula no átrio direito e outro local que faz drenagem 
das veias pulmonares. Isso para drenar o sangue que vem do átrio esquerdo pro ventrículo esquerdo.O átrio esquerdo 
apesar isolar, continua drenando sangue pro lado esquerdo, porque a aorta descendente tem colaterais que vão para o 
mediastino e artérias brônquicas.Todo o sangue venoso das artérias brônquicas, que estão no pulmão e mediastino (se 
quer um campo sem sangue)tem que colocar esse tubo de drenagem nas veias pulmonares. 
-Tipos de cânulas arteriais: reta, angulada, multiperfurada 
 
VÍDEO: Demonstrando como se faz, com uma lâmina de bisturi, encosta a cânula, dá um pique na aorta, no meio daquela bolsa 
e introduz a cânula, fixando o fio. Encosta o tubo aonde foi feito a bolsa, e amarra tudo isso para fixar para que essa cânula, 
durante o ato cirúrgico, não escape, porque se a cânula não for amarrada dessa forma o fluxo de sangue que vai para a aorta 
cospe a cânula para fora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como fica a cânula quando se coloca uma cânula 
isoladamente e como o torniquete faz com que exclua a 
possibilidade do sangue que vem pela cava superior ao 
redor da cânula vir para o outro lado. Se essa cânula 
não estiver muito bem cerclada, o ar pode entrar por 
essa cavidade que está aberta, nas veias cavas e 
interromper porque o ar tem que subir e sangue 
descendo não consegue fazer a drenagem. 
A cânula tem que ser cerclada, uma fita cardíaca com torniquete de tal 
maneira que o sangue que está em volta da parte distal dessa cânula não vá 
para o átrio direito, porque se for, ele é todo aspirado pode levar o ar para 
outro lado. Está o nó sinusal, na inserção da veia cava superior com o átrio 
direito. 
Num outro tipo de preparo para a CEC, usando de um lado 
artéria femoral e do outro a veia femoral. Dessa 
maneira,essa cânula que é uma cânula especial, vai ter 
dupla finalidade: aspirar a veia cava superior e a veia cava 
inferior, mas não pode ser laçada porque tem que ser feita 
a drenagem só do lado direito sem abrir o átrio direito para 
não entrar ar. E faz a cânulação na arterial femoral. Ai 
sangue sobe da artéria femoral para até a válvula aórtica. 
Tipos de cânulas venosas: tem formas diferentes de acordo com a 
conformação das veias. Cânulas únicas simples, cânulas que 
tenham orifício distal e proximal (ela drena o átrio direito e drena 
a veia cava inferior – porque as vezes só drenando pelo átrio não 
é suficiente). Pode-se drenar isoladamente, por ex: a veia superior 
e a veia cava inferior. 
 
Primeira imagem é a cardioplegia anterógrada: cânula a raiz da aorta e para isso tem que ter a válvula aórtica competente de 
tal maneira que o sangue vem, bate na válvula aórtica e escoe para o óstio das coronárias. Porque as coronárias aqui sendo 
nutridas continuam a bater o coração. Não queremos que o coração bata durante a cirurgia, mas que ele se mantenha 
protegido. Na segunda imagem tem uma insuficiência da válvula aórtica, o óstio da coronária esquerda e direita e através de 
cânulas especiais se faz então a cardioplegia dos óstios das coronárias. Na terceira imagem, tem-se uma cardioplegia retrógrada 
em que pelo átrio direito faz uma bolsa, o melhor é ver o seio da coronário que é a drenagem das artériascoronárias. 
 
VÍDEO: Depois de feita a cirurgia, faz o fechamento do tórax. Passa um fio de aço atrás do osso esterno ou se o esterno for 
muito largo, bem consistente, pode passar no meio do osso esterno. Vai passando o fio em cima e embaixo depois cruza o fio de 
aço, trançando, se aproximando do esterno e colocado de 7 a 8 fios de aço, cruzados ou não, depois vem o fechamento do tórax 
que é feita de maneira intradérmica. Tem a colocação dos drenos no mediastino e na cavidade pericárdica, para que o sangue 
que fique acumulado na parede posterior do pericárdio seja recorrido. Precisa ter um dreno tubular no mediastino em cima do 
coração, pode ou não fechar o pericárdio novamente (Ex: casos de ponte de safena não fecha pericárdio para não apertar 
alguma veia ou artéria. Drenos de sucção a vácuo (usados pelos ortopedistas). 
	INTRODUÇÃO
	DIAGNÓSTICO DO PACIENTE E EXAME CLÍNICO
	EXAMES COMPLEMENTARES LABORATORIAIS:
	ELETROCARDIOGRAMA:
	RADIOGRAFIA DE TÓRAX:
	ECOCARDIOGRAMA:
	ECOCARDIOGRAMA DE STRESS:
	CATETERISMO CARDÍACO:
	ANGIOPLASTIA:
	RESSONÂNCIA MAGNÉTICA:
	ANGIOTOMOGRAFIA:
	BASES DA TÉCNICA CIRÚRGICA
	PREPARO DO PACIENTE:
	CÂNULAÇÃO:

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