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Aula 11 - Congestão – Patologias Vasculares 07/05/2019 – Prof. Maria Elisa/ Diagnóstico de Imagem Aula digitada por: Nicolle Vieira, Leo Wenke e Luísa Vilela Revisado por Higor brandão 31/10/2019 1ª parte Casos clínicos Caso 1 – Paciente sexo feminino, 60 anos com dor torácica à direita Opacidade meio ovalada, não conseguimos identificar muito bem e por isso vamos pedir uma TC. Ressonância não é pedido porque não é boa para avaliar parênquima. Na TC identificamos um nódulo irregular. A principal característica a ser avaliada no nódulo é seu contorno, e esse possui um contorno totalmente irregular, indicativo de malignidade. Se tivesse gordura pensaríamos em Harmatoma, e isso indica nódulo benigno e não precisamos fazer nada. Na segunda imagem, janela de parênquima e na primeira janela de mediastino Caso 2 – Paciente sexo masculino, 6 anos com febre baixa e perda de peso Alargamento do mediastino e no perfil observamos os espaços intercostais obliterados. Imagina-se uma lesão no mediastino anterior, porque está na frente da traqueia. Lesões de mediastino anterior, 5T’s: Timoma, Tireoide, Terrivel Linfoma, Teratoma e Toracica-aorta. Nesse caso ficamos em dúvida de timoma, teratoma e linfoma. Vamos pedir uma TC com contraste e observamos uma lesão expansiva heterogênea no mediastino anterior, entre o esterno e a traqueia, é um linfoma (paciente fez biópsia). O que ajuda a pensarmos em linfoma é a linfonodomegalia junto, mas só a biópsia pra ter certeza. A única lesão que conseguimos ver o diagnóstico por imagem é o Teratoma, porque ele tem gordura. Objetivos da aula Saber avaliar radiografias de toráx: avaliação cardíaca, congestão pulmonar, patologias vasculares (TEP, aneurisma de aorta e dissecção de aorta). Anatomia Vascular Contorno cardíaco que vemos: grandes vasos, átrio direito, átrio esquerdo e ventrículo esquerdo. No perfil vemos o ventrículo direito e mais acima o átrio esquerdo e mais embaixo ventrículo esquerdo e espaço retoesternernal Avaliação cardíaca: podemos fazer por Radiografia de tórax, TC, Angio TC, Ecocardiograma (melhor método e mais disponievel), RM e arteriografia. Obviamente, angio TC e arteriografia trabalha com as artérias coronárias principalmente. E os outros métodos para avaliar o coração mesmo. • A radiografia de tórax tem uma avaliação limitada do coração, serve mais para triagem, não dá tanta informação. Conseguimos avaliar a silhueta cardíaca e temos uma estimativa das dimensões cardíacas. Temos o Indice Cardiotoracico que ajuda a determinar se o coração tem dimensão alterada ou normal. Vemos o maior diâmetro cardíaco e o maior diâmetro torácico, o maior diâmetro cardíaco tem que ser no máximo a metade do diâmetro torácico. Se ele for maior do que a metade dizemos que existe um aumento do Indice Cardiotoracico. • Aumento do átrio esquerdo: sinal do duplo contorno que é quando o átrio aumenta de tamanho e passa a elevar o brônquio fonte , aumento do ângulo da carina (sinal da bailarina) e deslocamento posterior do esôfago. • Na primeira imagem na seta vermelha é o sinal de duplo contorno • Na terceira, da pra ver alteração da relação de diâmetro do tórax • Aumento do ventrículo esquerdo (Sinal de Schmoo): arredondamento do ápice cardíaco, bolha cardíaca “mergulha” no diafragma. • Aumento do átrio direito: aumento do contorno cardíaco direito, difícil visualização. • Aumento do ventrículo direito (coração em bota): em perfil vemos aumento do contato da borda anterior do coração com o esterno e em PA vemos elevação da ponta cardíaca. • Derrame Pericárdico: liquido no espaço pericárdico e a clínica é variável, pode ter dispneia e pode ter insuficiência cardíaca com tamponamento cardíaco (bulhas hipofoneticas, turgor jugular, hipotensão e dispneia). Na imagem vemos o aumento da silhueta cardíaca e aspecto em moringa (meio arredondado). Na setinha azul da segunda imagem demonstra liquido pericárdico, pode ter mas não nessa quantidade A radiografia do tórax para visualização do coração serve como triagem, para excluir possíveis etiologias. Quando queremos avaliar o coração pedimos um Ecocardiograma, porque é um exame disponível, barato e dá uma avaliação anatômica e funcional. Caso clínico Caso 1 – sexo feminino, 18 anos; exame de rotina Sinal do duplo contorno, aumento do átrio esquerdo Caso 2 – sexo masculino, 45 anos; dispneia Derrame pericárdico – aspecto da moringa Circulação Pulmonar Vamos ver a congestão pulmonar, que temos a Estase e Edema Pulmonar.É um acumulo de liquido do pulmão, pode acontecer por aumento da pressão hidrostática (IC, estenose); aumento da pressão oncótica (sindrome nefrótica, qualquer etiologia que faça hipoalbuminemia); obstrução de linfáticos e aumento da permeabilidade capilar, tudo isso faz que tenhamos acumulo de liquido no pulmão. • Aumento da pressão hidrostática (mais comum) temos principalmente: Insuficiência do VE, estenose e regurgitação mitral, TVP, estado de hiper-hidratação. • Redução da pressão oncótica temos principalmente: hipoalbuminemia • Aumento da permeabilidade capilar vemos na Síndrome da Angustia Respiratória Aguda (SARA), sepse, poli trauma, choque, queimado. No início, a única coisa que vamos conseguir ver é a inversão da trama vascular. O normal de um raioX de pulmão é vermos mais trama vascular na base dos pulmões porque ficamos em pé na maior do tempo e temos mais vasos embaixo. Quando temos a inversão disso, a trama mais no ápice do que nas bases = Estase. No edema pulmonar primeiro temos um infiltrado intersticial e depois alveolar. Intersticial: é quando temos acumulo de liquido no interstício, que é aquele tecido conjuntivo que separa os lobos pulmonares, que envolve os brônquios. Quando temos esse infiltrado vemos: borramento e espessamento vascular e peribronquico; linhas septais (A de Kerley/peri-hilar e B de Kerley/laterais); derrame pleural que geralmente é maior a direita. Quando vemos padrão intertiscial o nosso diagnóstico diferencial: edema pulmonar, pneumonia atípica e viral, colagenoses, sarcoidoses. Diferenciamos na clínica. Alveolar: é quando temos liquido nos alvéolos. Temos opacidade bilateral, principalmente peri-hilares bilteral e simétricas e podemos ter derrame pleural. *Na pneumonia temos exsudato e no edema pulmonar de transudato. * . Temos padrão de consolidação bilateral principalmente nas porções inferiores e com distribuição peri-hilar. Inversão da trama vascular, infiltrado intertiscial bilateral e consolidação peri-hilares bilaterais (infiltrado de asa de borboleta). Para diferenciar de uma pneumonia a clinica Edema pulmonar – SARA: opacidade bilateral, mais nos lobos inferiores. Da para ver a inversão da trama vascular. Na setinha o que seria o sinal da asa de borboleta Quando temos consolidação bilateral simétrica pode ser: edema pulmonar, pneumonia, SARA e hemorragia alveolar. Esse é nosso diagnostico diferencial quando temos consolidação. Caso clínico Caso 1 – sexo masculino, 74 anos; dispneia Aumento do índice cardiotorácico, aumento do ventrículo esquerdo. parece que está mergulhando no diafragma – sinal de schmoo; marcapasso cardíaco; padrão intertiscial (redinha) indica congestão/estase pulmonar; linha B de kerley Caso 2 – sexo feminino, 70 anos; dispneia acentuada Na primeira imagem: Aumento da área cardíaca, mas não conseguimos dizer qual câmara que está alterada; marcapasso cardíaco; padrão instertiscial; um pouco de consolidação peri- hilares; linha A e B de kerley Indica congestão pulmonarNa TC conseguimos ver mais facilmente as linhas de Kerley; derrame pleural bilateral Embolia Pulmonar Quando temos êmbolos nas artérias pulmonares ou nos ramos, geralmente oriundos de trombos que vêm da trombose de veias pélvicas ou dos MMII, mas também pode ser por gotículas de gordura, bolhas de ar ou células neoplásicas. Qualquer uma dessas que forem parar na artéria pulmonar pode causar TEP e causar infarto pulmonar, porque não vai passar mais sangue. Fatores de risco: estados de hipercoagulabilidade; estados de imobilização (cirurgia, viagem longa); gravidez; neoplasia uso de anticoncepcional oral. Clínica: dor pleurítica, dispneia súbita, tosse que pode ter hemoptise, dor abdominal referida Imagem: radiografia de tórax, cintilografia pulmonar, angioTC e angiografia. Na radiografia de tórax que geralmente é o primerio método na maioria das vezes vai ser normal, vamos pedir para excluir possíveis etiologias de dispneia (pneumotórax, derrame pleural...). Temos alguns sinais difíceis de visualizar: ➢ Sinal de Westermack: quando temos oligoemia focal – quando o trombo está na artéria pulmonar, vai ter uma região do pulmão que vai ficar com uma menor vascularização, ou seja, mais hipertransparente. ➢ Corcova de Hamptom: infarto pulmonar – opacidade triangular periférica *suspeitar de TEP* ➢ Os triângulos são só referência não estão em cima dos achados, estão do lado higor Realce Sinal de Fleischner: é quando o tronco da artéria pulmonar fica aumentado por causa do trombo que está presente. Exame de imagem: a) Podemos fazer uma cintilografia pulmonar de ventilação perfusão. O paciente vai respirar um nucleotídeo, e veremos até onde o nucleotídeo vai. Faz também venoso para ver ode esta perfundido no parênquima pulmonar. Daí veremos se tem alguma área que tem ventilação e não tem perfusão, pois ali não está chegando sangue, então tem TEP. A cintilografia foi substituída pela angiotomografia. b) A angiotomografia das artérias pulmonares é o nosso estudo de escolha por ter alta especificidade e valor preditivo negativo alto. As artérias devem ficar totalmente opacificadas pelo contraste. Se houverem falhas de enchimento, é indicativo de TEP. O vaso com contraste se torna branco (denso). Está presente o tronco da artéria pulmonar, então a parte mais escura é o trombo. ‘’ o pretinho é falha do enchimento’’ Nesse corte coronal podemos ver outros trombos com falha de enchimento, tudo indicativo de TEP. higor Realce c) A Angiografia é um exame invasivo pois colocamos um cateter em artéria ou veia femoral, subindo até o ramo arterial que se quer avaliar. Também vê a falha de enchimento. É difícil de fazer, mas sempre foi considerado padrão ouro para avaliar TEP. Por ser invasivo, caro e não muito disponível, não é tão feito (logo, o exame a se pedir é a angiotomografia de artérias pulmonares). d) Quando não é possível fazer a angio tc, pode-se fazer um doppler venoso do membro inferior suspeito. Como o TEP geralmente vem de membro inferior, o paciente geralmente relata uma dor na panturrilha e evolui para dispneia súbita. Se a gente vê um trombo nessa veia, aumenta as chances do caso ser um TEP. Como o doppler avalia estruturas em movimento, como hemácias, a falta de cor em cima do vaso indica que tem sangue parado (trombo). Fala o membro que quer o doppler e se é arterial ou venoso AORTA Dividida em aorta torácica (segmentos ascendente, arco aórtico e descendente) e abdominal (segmento descendente). Síndromes aórticas agudas: doenças graves e que levam risco a vida. As doenças são: Ruptura de aneurisma, Dissecção de aorta, Hematoma intramural (não veremos), Lesão traumática da aorta (não veremos). Aneurisma de aorta torácica: Compromete mais homens entre 50-60 anos, está altamente associado a aterosclerose e geralmente compromete a aorta descendente. O calibre normal da aorta é de 3,5 cm. Chamamos de ectasia quando ela está entre 3,5 - 4 cm, e aneurisma quando ele tem mais de 5 cm na aorta ascendente e mais de 4 cm na aorta descendente (essa diferença se dá pois o calibre do vaso vai diminuindo de acordo com seu trajeto). Causas: a) Aterosclerótica (causa mais comum). b) Inflamatória: doenças reumatologicas, como arterite de takayassu, arterite de células gigantes e sífilis (atualmente o tratamento de sífilis difundido faz com que esses casos de aneurisma por sífilis tenham se tornado raríssimos). c) Doenças do tecido conectivo: síndrome de Marfan, sindrome de Ehlers-Danlos. Exame de imagem: I. Radiografia de tórax: vemos basicamente um alargamento de mediastino, mas não dá pra medir exatamente a dimensão da aorta pra dizer que é um aneurisma Vemos aqui um alargamento do mediastino provavelmente por causa da aorta, pois vemos o arco aórtico aumentado, mas não consigo dizer que é um aneurisma de aorta (não consigo medir). Nesse caso vemos a parede da aorta toda calcificada. Pode-se dizer com certeza que se trata de um aneurisma pois pelo tamanho, de certo a aorta ascendente tem diâmetro maior que 5 cm. Esse paciente pode ter dor torácica, dispneia, ou então não ter nada. II. Angiotomografia de aorta: rápido e acessível, avalia a dilatação da aorta e sinais de instabilidade, que indicam que o aneurisma pode romper a qualquer momento. Na imagem a aorta ascendente está muito dilatada, a descendente também está dilatada mas a ascendente está bem mais. Obs: é importante falar no pedido do exame se é uma angio tc de aorta ou arteira pulmonar, pois há uma grande diferença de densidade entre elas. Nesse corte sagital há um aneurisma em toda a aorta, mas principalmente na porção ascendente. Outro aneurisma, que pega mais a aorta descendente, logo depois dela emitir seus ramos. De uma linha amarela até a outra está dilatado. A parte mais escura na porção superior do vaso é um trombo mural, que pode ter no aneurisma, são pacas trombosadas. Sinais de instabilidade: a) Crescimento maior que 1 cm ao ano b) Diâmetro maior que 7 cm c) Descontinuidade da calcificação: esse paciente tem muita calcificação na parede do vaso. Se por um acaso for descontinuada, é porque a parede está ficando mais fraca, com risco de romper. Além da descontinuidade da calcificação, parece haver também uma pequena saculação, que o vaso quer se insinuar. Isso indica sinal de instabilidade. d) Saculação focal Tudo isso é trombo, e a saculação é a parte do contraste que está irregular. Essa ulceração no meio do trombo também indica instabilidade do aneurisma. Tudo cinza é o aneurisma ou trombo já a saculaçao mostra instabilidade para romper Ela disse que não vai cobrar essas imagens só o conteudo e) Irregularidades no trombo Sinais de ruptura: a) Hematoma adjacente Todo o redondo é o aneurisma. Os pontos brancos ao redor são as calcificações e a parte mais escura é o trombo, e no centro mais claro é onde o contraste está passando, todo irregular. Toda a área hipodensa em volta é hematoma. Esse aneurisma é tão grande que está tocando no subcutâneo, então só de encostar dá para sentir a aorta pulsando. Seta azul o aneurisma e a amarela o hematoma b) Irregularidades na opacificação do contraste c) Extravasamento de contraste Obs: Na aorta torácica é muito difícil achar um exame com ruptura pois o paciente costuma morrer antes de fazer o exame, então é mais comum ver exames de ruptura de aorta abdominal, pois ela é retroperitonial, então o hematoma consegue bloquear o sangramento. III. Angiorressonancia: exame sem radiação ionizante, usado pra acompanhamento desse paciente (tem que repetir muito exame). Nãoé muito utilizada no OS. Está visível a aorta ascendente e descendente, sendo a descendente com aneurisma. IV. Arteriogafia: exame invasivo que sempre é feito antes do procedimento cirúrgico. Também usado quando é feito reparo vascular. Nesse caso é a aorta ascendente (é visível até um fio guia do procedimento abaixo). • Dissecção de aorta: síndrome aórtica aguda mais comum, vemos em pacientes idosos e com HAS, além de pacientes com doença do tecido conectivo. Apresentação pode ser aguda (até 14 dias) ou crônica (quando mais de 14 dias). Apresenta uma dor torácica lancinante. É necessário fazer diagnostico diferencial para infarto agudo do miocárdio. Causas: a) Hipertensão arterial sistêmica: causa degeneração da media b) Doença do tecido conectivo: síndrome de marfan e síndrome de ehlers-danlos. c) Aterosclerose d) Vasculites e) Iatrogênica: alguns procedimentos endovasculares podem machucar a média e fazer dissecção. Mecanismo da dissecção de aorta: O vaso tem as camadas intima, media e adventícia. Em caso de rompimento da camada media o sangue entra ali e começa a dissecar a parede do vaso inteira, criando 2 luzes, uma verdadeira e uma falsa. Flap intimal: A luz é dividida em 2 partes. A luz verdadeira (a direita) possui as 3 camadas. Por algum motivo a média foi lesada, o sangue entrou entre a média e a adventícia e fez uma luz falsa. No meio do vaso estarão a intima e a média dividindo as 2 luzes. Essa é a imagem. Geralmente elas possuem densidades diferentes. A gente vê luz verdadeira, luz falsa e flap intimal. A luz falsa geralmente é a maior, e pode crescer a ponto de comprimir a luz verdadeira. Exame de imagem: a) Radiografia: pode estar normal ou com um aumento da aorta b) Angiotomografia: estudo de escolha, rápido e disponível, faz o diagnóstico e diz a distensão da dissecção. c) Angiorressonancia: usada para acompanhamento em tratamento conservador (mais caro e menos disponível). Também é possível ver aqui o flap intimal e as 2 luzes (lembrando que a luz falsa tende a ser maior e mais clara). Arteriografia: era um estudo de escolha mas foi substituído pela angioTC, e era usado principalmente para fazer reparo vascular. Vemos na imagem uma densidade um pouco diferente (menos densa), não precisamos nos preocupar com isso. Classificações A classificação de dissecção é importante sabermos: Stanford: A: aorta ascendente e arco aórtico, pode também a descendente B: aorta descendente DeBakey: I: aorta ascendente e descendente II: aorta ascendente III: aorta descendente OBS: uso a que eu preferir. Se eu vejo uma calcificação sem contrate no meio do vaso eu penso em dissecção onde a parede foi para o meio do vaso, ai uso o contraste para confirmar. A stanfort A é importante pois pode causar: insuficiência aórtica aguda, tamponamento cardíaco, IAM em coronariana, AVE isquêmico se subir pela carótida. Pois os vasos que ela ode se estender são vasos que podem gerar complicações mais graves. Stanfort B pode fazer isquemia de membros, isquemia mesentérica, isquemia medular. Estas classificações buscam saber se vamos fazer ou não tratamento cirúrgico, fazemos quando pega a aorta ascendente pois tem chances de complicações mais graves. • Caso 6: 32 anos, sexo feminino. Dispneia súbita e uso anticoncepcional oral. Suspeita de TEP Rx: normal, feito para excluir outros possíveis diagnósticos. AngioTC de artérias pulmonares: há falhas de enchimento nas artérias (áreas pretinhas). Confirmando TEP. Dopller (se não tiver a angioTC): vemos o trombo, pois não está colorido (fica colorido quando está circulando/em movimento). Caso 7: Sexo masculino, 45 anos. Dor torácica aguda, lancinante, e forte intensidade. Excluído síndrome coronariana aguda. Rx: alargamento do mediastino. Pensamos em dissecção ou ruptura de aneurisma. Solicito uma angioTC de aorta. AngioTC: temos uma dissecção, que pode aumentar um pouco o calibre do vaso. Temos o flap intimal e as 2 luzes. Vai ser stanford B pois só pega aorta descendente. Ascendente seta azul e descendente seta laranja Caso 8: Sexo masculino, 30 anos. Acidente de moto com dor torácica intensa. Rx: hemitorax esquerdo mais opaco, alargamento do mediastino, traqueia desviada contra lateralmente. É um derrame pleural -> hemotórax e como o paciente esta deita espalhou. Suspeita de rompimento de aort. Na TC vemos que rompeu a aorta descendente e fez um pseudo aneurisma. Caso 9: Sexo feminino, 34 anos. Dor pleurítica a direita e desconforto respiratório. Suspeita de TEP, derrame pleural, pneumotórax. Rx: opacidade triangular na base lateral do hemitorax direito - > corcova de Hampton, que indica um infarto pulmonar e então pensamos em TEP. Pedimos uma angioTC. angioTC: falhas de enchimentos. Setinha azul imagem 3: infarto pulmonar Caso 10: 72 anos, sexo feminino. Dor torácica de forte intensidade irradiando para membro superior esquerdo, sudorese e eletro normal. Suspeitamos de infarto e dissecção de aorta/ ruptura de aneurisma. Rx: A traqueia esta um pouco desviada por ser um pct mais velho. Mas está normal angioTc de aorta: confirma dissecção com os flap intimistas. Pega arco, aorta ascendente e descendente. presença de duas luzes uma verdadeira e uma falsa com presença de flap Caso 11: Sexo masculino, 54 anos. Desconforto torácico de longa data e HAS mal controlada. Rx: dilatação do arco aórtico com alargamento do mediastino, suspeita de um aneurisma de aorta. A bolinha branca no terço superior esquerdo é apenas um eletrodo. angioTc: conseguimos ver o trombo. O mais escuro na setinha laranja é edema do aneurisma do arco aórtico
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