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8 Valvulopatias

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Prévia do material em texto

DOENÇAS VALVARES ADQUIRIDAS 
Doença Cardíaca 
- Aterosclerótica 
- Valvares adquiridas 
- Insuficiência Cardíaca 
- Cardiopatia congênita 
- Doenças ritmo cardíaco 
- Doenças dos grandes vasos 
 
 
O coração tem um funcionamento como uma bomba. Um paciente com um coração batendo 
70x/min, gera em torno de 7.500 L em 24horas nessa frequência de 70 bpm. 
Com o funcionamento do coração associado ao abrir e fechar das valvas, temos dois sons que 
denominamos de TUM e TÁ que corresponde a abertura e fechamento das valvas cardíacas. 
O primeiro TUM corresponde a valva semilunar fechando e o TÁ é o fechamento da valva 
aórtica e pulmonar. 
Não existe desdobramento de primeira bulha (que corresponde as valvas atrio ventriculares). 
O desdobramento de segunda bulha ocorre quando existe um fluxo aumentado para o lado 
direito, consequentemente o esvaziamento do VD fica mais demorado, então a valva pulmonar 
acaba tendo um fechamento retardado em relação as outras valvas (demora um pouco mais 
para fechar) 
 
 
 
FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR 
Ciclo Cardíaco 
1. Abertura valva atrioventricular (Valva tricúspide / Mitral – corresponde ao TUM ) 
2. Enchimento ventricular rápido 
3. Enchimento ventricular lento – representa o final da diástole 
4. Contração atrial – contribui para o enchimento do ventrículo. Essa fase é muito 
importante para os pacientes que tem miocardiopatia dilatada, insuficiência cardíaca. 
Quando ocorre a perda essa contração atrial, por exemplo, em casos de fibrilação atrial, 
a fração de ejeção ventricular fica prejudicada porque o volume que chega até os 
ventrículos fica diminuído, consequentemente ele bombeia menos. 
 
5. Fechamento valva atrioventricular (Aórtica /Pulmonar – corresponde ao TÁ) 
6. Contração isovolumétrica 
7. Abertura valvas semilunares (AO/PU) 
8. Ejeção ventricular rápida - 
9. Ejeção ventricular lenta 
10. Fechamento valvas semilunares 
11. Dilatação isovolumétrica da aorta 
 
Foi descoberto então, que a contratilidade do coração apresenta uma contração diferente, 
denominada contração helicoidal, ou seja, o ventrículo esquerdo roda sobre o septo do 
ventrículo direito. (Ele praticamente se torce como uma toalha) 
 
VOLEMIA 
- Corresponde a 8% do peso corporal. A distribuição de todo esse sangue, encontra-se 
nessa sequência: 
- 75% nas veias 
- 20% artérias 
- 5% capilares 
- Ou seja, o sistema venoso é um grande reservatório de sangue em nosso organismo no 
qual, muito das drogas que tem como função melhorar a contração do ventrículo ou 
Temos aqui as curvas de 
pressões que acontecem dentro, 
tanto da aorta quanto dos 
ventrículos 
 
Nó dicrótico (e) – corresponde 
ao fechamento da valva aórtica. 
Ou seja, depois que fecha a valva 
aórtica, ela que estava expandida 
sofre uma contração então faz 
esse leve pico e descende 
novamente 
diminuir ou retardar a pós carga com os vasos dilatadores, atuam nesses valores de 
distribuição corporal 
 
- Débito Cardíaco = Frequência Cardíaca x Volume Sistólico 
 DC = FC x VS 
Volume sistólico, temos dois conceitos importantes 
Pré carga: Corresponde ao volume de sangue que tem circulando nas veias 
- Na pré carga, importa nós sabermos: 
- Como está o retorno venoso 
- Depende da quantidade de sangue 
- Depende do tônus muscular periférico – porque quando andamos por exemplo, o 
musculo ao contrair, favorece o retorno venoso. Logo, indivíduos que são paraplégicos, 
tem um retorno venoso prejudicado 
 
Pós Carga: Corresponde ao volume que sai 
Sempre o fluxo que entra no coração, é o mesmo que vai para o pulmão e retorna para a aorta 
( é uma relação chamado QS-QT – o qual nas cardiopatias congênitas é calculado) 
Por exemplo, quando o paciente tem uma CIV, é calculado o volume de sangue que vai para o 
pulmão vai estar aumentado e os médicos calculam esse volume aumentado. Com base nesse 
numero que os cirurgiões fazem uma indicação cirúrgica. 
 
- Em relação a pós carga, temos que entender sobre: 
- Resistência vascular periférica – se o sistema arterial esta fechado, por algum motivo, 
seja por vasoconstrição ou por medicamento ou por um choque compensatório, a pós 
carga vai interferir diretamente no debito cardíaco. 
- Resistência vascular da aorta valvar – se a aorta tiver uma estenose por exemplo, uma 
calcificação, temos uma complicação da pós carga. 
- Complacência da aorta – vai diminuindo com o passar da idade, vai ficando cada vez 
mais rígida, consequentemente, a pós carga fica prejudicada 
 
 
 
Nessas duas imagens podemos ver as valvas semilunares. 
 
 
Estenose mitral 
 
 
- Podemos observar que o folheto anterior é maior que o folheto posterior 
- Quando tem estenose mitral temos um fluxo bem limitado/dificultado que gera 
repercussões para o paciente 
 
É uma doença que faz com que a abertura da valva miral fique diminuída 
 
- 50% são por causas reumáticas – em consequência do Streptococo Beta Hemolitico 
- 3 mulheres x 1 homem 
- Sindrome carcinoide 
- Doenca de wipple 
- Artrite reumatoide 
- Deformidades congênitas 
- Degeneração senil – acontece após os 70 anos 
 
 
 
- A valva mitral não é só composta dos folhetos anterior e posterior, temos também um 
conjunto chamado de conjunto oro valvar, que são: Cordas tendineas, musculo papilar 
antero medial, m. Papilar, antero lateral, os quais estão fixos dentro do ventrículo 
esquerdo através dos músculos papilares. Quando ocorre a contração, o ventrículo 
relaxa e a válvula abre. Quando existe a contração, esses músculos se aproximam, 
liberam essas cordinhas e a válvula se fecha. 
 
 
Nessa	imagem	podemos	observar	no	coração	
representado	do	lado	direito,	a	dificuldade	do	
sangue	de	passar	do	atrio	para	o	ventrículo	
quando	comparado	com	o	coração	do	lado	
esquerdo.		
- A área valvar mitral normal é de 4 – 6 cm2 
 
- Estenose mitral leve ! 1,5 – 2,5 cm2 
- Gradiente de pressão médio = 5-10 mmHg 
 
- Estenose mitral moderada ! 1,0 – 1,5cm2 
- " Gradiente de pressão médio = 10 -15mmHg 
- " Nesse estagio o paciente já apresenta sintomas porque o esvaziamento do átrio 
esquerdo se faz com dificuldade. Há um represamento de sangue no pulmão que causa 
então o sintoma principal da estenose mitral que é a dispneia aos pequenos e médios 
esforços 
 
- Estenose mitral severa " < 1,0 cm2 
- " Gradiente de pressão médio > 15 mmHg. 
- " É nesse estágio que ocorre a maior parte dos tratamentos cirúrgicos com a utilização 
da hemodinâmica 
 
 
FISIOPATOLOGIA 
 
 
Estenose mitral que leva a um aumento do AE, que leva a um aumento da hipertensão veno-
capilar pulmonar que consequentemente temos uma hipertensão arterial pulmonar( porque o 
VD tem que fazer força, tem um volume que esta dentro da área pulmonar que acaba levando 
então a um quadro de hipertensão arterial pulmonar.) Essa situação se segue, transmitindo 
essa pressão para o VD que tem que fazer um esforço, com isso há o aumento do AD e 
consequentemente uma insuficiência tricúspide, porque o volume que teria que ser drenado 
para o VE acaba retornando, com isso aumenta a pressão do VD, a válvula aguenta até um 
certo ponto esse aumento de pressão e posteriormente ela entra em insuficiência tricúspide 
gerando congestão hepática e congestão em membros inferiores com edema. 
 
 
 
 
 
RX hipertensão da artéria pulmonar 
 
Os capilares estão bem expessados, essa válvula esta retendo sangue no pulmão gerando 
esse padrão de congestão pulmonar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aqui	estamos	vendo	a	estenose	mitral,	em	
corte	sagital.	Então	a	válvula	se	funde	seus	
ângulos	antero	–	posterior	e	antero	–	lateral,	
a	abertura	da	valva	fica	comprometida.		
Aqui	podemos	ver	uma	hipertensao	
da	arteria	pulmonar,	uma	congestao	
veno	pulmonar	(podemos	ver	os	
capilares	bem	expressados,	
parecendo	que	existe	um	hiperfluxo,	
mas,	na	verdade,	o	que	está	
acontecendo,	é	que	essa	valvula	está	
retendo	sangue	no	pulmão	e	isso	
causa	então	esse	padrão	de	
congestao	pulmonar.		
	
Rx 2 – podemos ver uma congestão pulmonar muito aumentada 
 
LinhasB de kerly ; congestão pulmonar bem aumentada 
 
Compressão esofágica secundária à dilatação arterial esquerda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nessa	foto	podemos	ver	a	compressão	esofágica	
secundária	à	dilatação	atrial	esquerda		
Na	estenose	mitral,	temos	uma	avaliacao	por	RX	que	
podemos	identificar	o	aumento	do	tronco	da	arteria	
pulmonar,	e	quando	fazemos	um	contrastae	no	esofago,	
podemos	observar	um	desvio	do	esôfago	feito	pelo	átrio	
esquerdo.		
Então	muitas	vezes	quando	o	paciente	tem	estenose	
mitral	que	evolui	para	fibrilacao	atrial,	para	se	tomar	
algumas	decisoes	de	procedimentos	não	invasivos	ou	
invasivos,	precisamos	saber	se	o	paciente	apresenta	
trombos	na	auriculeta	esquerda	que	é	uma	das	coisas	
que	mais	da	problema	de	acidente	vascular	cerebral.	
	
REFLUXO VALVAR MITRAL 
 
 
- Ao contrario da estenose mitral 
- Nesse caso existe uma falha na coarctação da valva mitral, consequentemente, uma 
parte do sangue bombeado vai para a aorta e outra reparte retorna para o VE 
- Outro tipo de doença que causa dispneia 
 
RX – vemos um refluxo mitral em uma fase aguda 
AGUDO CRÔNICO 
 
 
Agudo – podemos ver um refluxo mitral em uma fase aguda por ruptura do folheto mitral pós 
um infarto ou uma ruptura de cordoalhas que causa uma insuficiencia mitral e 
consequentemente, como o pulmao nao esta adaptado para isso, ele entra em uma congestao 
importante e o paciente tem que ser intubado, pois é um edema agudo de pulmão grave. 
 
No crônico- ocorre uma adaptação, o coração vai dilatando, tanto o ventriculo quanto o atrio 
direito, 
 
TRATAMENTO DA ESTENOSE MITRAL 
- É um procedimento não invasivo que é a: 
- Valvoplastia mitral por balão 
- Comissurotomia mitral 
- Temos um implante de próteses artificiais que podem ser biológicas ou metálicas 
	
VALVOTOMIA MITRAL PERCUTÂNEA 
INDICAÇÕES 
- Paciente sintomático 
- Área valvar mitral < ou igual 1,5 cm2 
- Ausência de trombo em AE (ETE - ecotransesofágico) 
- Insuficiência mitral < ou igual ++ - tem que ser mínima 
- Escore ecocardiográfico ( < 8 pontos – ideal) 
- Sem comprometimento valvar aórtico ou coronário que necessite de cirurgia 
 
Obs: não pode ter trombo de AE desde que façamos antes uma anti-coagulação por 3 meses 
e repita o ecotransesofágico. 
 
CONTRAINDICAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VALVOTOMIA MITRAL PERCUTANEA 
 
 
O procedimento se resume em um cateterismo que fazemos pela veia, alcança o átrio direito 
atravessa para o átrio esquerdo e colocamos um balão bem perto da válvula. Começamos a 
insuflar esse balão, puxamos ele para encostar na valva mitral e insuflamos a parte posterior 
do balão para abrir as comissuras que estão fundidas. Assim, conseguimos abrir a valva mitral 
 
 
Temos também um duplo balão. Colocamos 2 balões de dilatação usados em casos de 
implantes de próteses vasculares na aorta. Eles são colocados para dimensionar a dilatação 
do stent em casos de aneurisma do tipo B 
Mas não é mais usado 
 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
- Comissurotomia mitral fechada 
- Comissurotomia mitral aberta 
- Troca valvar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Histórico Natural 
- Antigamente os médicos usavam os dedos para abrir os folhetos das válvulas 
- Aqui podemos uma exposicao lateral e podemos observar as veias pulmonares, o atrio 
esquerdo e o atrio direito. 
- Fazemos uma canulacao dupla, fechamos a possibilidade da veia cava entrar ar, e 
entao acessamos o atrio esquerdo por essa regiao e conseguimos identificar o 
problema da valva fechada 
- 
 
 
 
COMISSUROTOMIA 
 
- Cirurgicamente vamos em direção as comissuras 
- Temos que acessar o musculo papilar e fazer uma comissurotomia papilar para deixar 
móvel o folheto posterior 
- Então, cirurgicamente, vamos em direção as comissuras, olhando bem as cordas 
tendineas das valvas, acessamos o musculo papilar e fazemos uma comissurotomia 
das comissuras e um rasgo no musculo papilar para deixar movel o folheto anterior e 
posterior. 
- 
 
Podemos fazer um teste no momento operatório injetando soro com pressão e assim 
conseguimos testar a valva se ela apresenta refluxo mitral 
 
 
 
 
 
INSUFICIÊNCIA MITRAL 
Etiologia 
1- Doença reumática 
2- Degeneracção senil 
3- Sequela de endocardite infecciosa 
4- Prolapso da valva mitral – cordas tendineas um pouco mais alongada. Prolpaso sem 
refluxo nao tem necessidade de fazer profilaxia 
" o sinal mais frequente de um prolapso da valva mitral é uma palpitação que é 
desencadeada devido a um esforço físico 
" quase 40% das mulheres sempre apresentaram alguns casos de prolapso da valva mitral, 
que corresponde nada mais do que cordas tendineas um pouco mais alongadas. Então 
quando fazemos um ECO, podemos visualizar um prolapso do folheto anterior ou posterior e 
isso não quer dizer que você precisa ser operado a não ser que essas cordas tendineas se 
rompam, se isso ocorrer, ai tem que fazer intervenção cirúrgica. 
Dentro das profilaxias de endocardite bacteriana, o prolapso por si só, não tem necessidade de 
fazer a profilaxia que no caso, sempre é utilizado a AMOXICILINA. 
O manuseio da gengiva em procedimentos odontologicos, liberam uma grande quantidade de 
bacteria, se o individuo apresenta refluxo, ele apresenta um fluxo turbulento sobre os folhetos 
que propicia o individuo a ter endocardite. MAS o PROLAPSO POR SI SÓ NAO TEM 
NECESSIDADE DE FAZER PROFILAXIA 
 
5- Isquêmica – doença coronária obstrutiva 
6- Doenças do colágeno 
7- Degeneração mixomatosa 
 
 
Todo procedimento de valvuloplastia mitral pela 
estenose, sempre colocamos uma anel posterior 
para fixar o anel posterior para não ocorrer 
dilatacoes. Então, esse anel mantémo folheto 
posterior em direção ao folheto anterior como 
vamos mostrar. 
 
	
 
 
INDICAÇÕES CIRÚRGICAS 
1- Pacientes em classe funcional III – IV (NYHA) 
2- Paciente em classe funcional II (NYHA) com: 
a) DSVE > ou igual 50 mmhg 
b) FE entre 50-60% 
3- Fibrilação atrial ou HP > ou igual 50 mmHg 
4- IM aguda sintomática 
 
DSVE – diametro sistolico do ventriculo esquerdo maior que 50 
Fracao de ejecao já comecando a diminuir 
Fibrilacao atrial ou hipertensao pulmonar acima de 50 – porque a fibrilacao atrial é uma 
referencia que esta tendo uma pressão aumentada do lado esquerdo do coração 
 
TRATAMENTO CIRURGICO 
Insuficiência mitral 
Reparativo 
- Plastia mitral 
Troca valvar 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nessa	figura	temos	a	representacao	do	
prolapso	da	valva	mitral.	Essas	cordas	
tendineas	estao	mais	alongadas	sem	o	
refluxo.	Quando	tem	o	refluxo,	dependendo	
do	grau	de	refluxo,	tem	que	fazer	a	
valvoplastia	mitral		
	
É uma das cirurgias que mais se 
intensifica o tratamento com plásticas 
figura: podemos ver o folheto anterior 
maior que o posterior 
B: quando temos essa doença podemos 
ver que o folheto maior é o posterior 
Então,	temos	essas	situacoes	em	que	o	
folheto	posterior	não	encosta	no	folheto	
anterior	
	
ANULOPLASTIA 
 
- Cercamos as comissuras e acabamos 
diminuindo o tamanho do diâmetro 
 
 
 
QUADRANTECTOMIA DE FOLHETO POSTERIOR 
 
 
AUMENTO DO FOLHETO ANTERIOR COM 
PERICARDIO 
 
- quando o folheto posterior não tem 
uma acesso adequado, podemos fazer uma expansão do folheto posterior mais ainda 
- avançamos o folheto 
 
 
 
 
 
 
 
Como	primeira	cirurgia	temos	a	
ANULOPLASTIA	
Essa	técnica	se	resume	basicamente	em	cercar	
as	comissuras,	ou	seja,	diminuindo	o	tamanho	
da	valva	mitral.	É	um	procedimento	simples	
quando	o	paciente	é	jovem	e	tem	os	folhetos	
sem	degeneracao,	sem	infiltração	de	cálcio,	
sem	a	degeneração	mixomatosa	e	etc.		
	
Essa	técnica,	pegamos	aonde	está	
rompido	no	folheto,	retiramos	esse	
pedaço,	fechamos	a	valvula	novamente	e	
colocamos	um	anel	posterior	logo	na	
sequencia		
	
Podemos	também,	quando	o	folheto	posterior	
não	tem	um	acesso	adequado,	podemos	fazer	a	
expansão	do	folheto	anterior	mais	ainda.	Então,	
fazemos	uma	expansão	com	pericárdio	bovino	e	
posteriormente	suturamos	esse	pericárdio	que	
acaba	fazendo	um	avanço	do	folheto	anterior	em	
encontro	com	o	folhetoposterior.		
Ou	seja,	conseguimos	fechar	a	valvula	da	mesma	
forma.		
	
VALVULOPLASTIA DE ALFIERI 
 
Pegamos um teflon e fazemos a valva mitral com dois orifícios como mostrado na figura 
 
TABATA 
Valvuloplastia de tabata 
 
 
 
ENCURTAMENTO DAS CORDAS TENDINEAS 
 
Encurtamento das cordas tendineas que estao 
aumentadas. Fazemos uma incisao no musculo papilar, laçamos essas cordoalhas e 
suturamos elas na parede do ventriculo. Os folhetos devem estar completamente normais para 
fazer isso 
 
Essa	é	uma	outra	cirurgia	a	qual	pegamos	um	
teflon,	e	fazemos	a	valvula	mitral	ficar	com	dois	
ourificios.		
	
- Passamos fios no folheto que esta 
redundante e ajustamos o 
tamanho da válvula 
- Nessa outra técnica cirurgica 
chamada de valvuloplastia de 
tabata 
- Passamos no folheto que está 
redundante, ou seja, não 
encostamos no folheto anterior, 
passamos esses fios no folheto 
posterior e por baixo conseguimos 
ajustar o tamanho da valvula. 
	
	
 
 
 
CERCLAGEM DO ANEL POSTERIOR COM DESLIZAMENTO DO FOLHETO 
 
 
USO DE ANEIS FLEXIVEIS PARA CERCLAGEM DO ANEL MITRAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mostrando	a	sutura	das	cordoalhas	na	parede	
do	ventrículo		
Podemos	tambem	ter	uma	cerclagem	do	anel	
posterior	com	deslizamento	do	folheto,	ou	
seja,	desincerimos	o	folheto,	recortamos	
aonde	rompeu	e	re-incerimos	usando	essa	
técnica.	Fazemos	então	uma	aplicatura	do	
anel	posterior	
Para	não	termos	novamente	uma	uma	
insuficiencia	mitral	por	dilatacao,	colocamos	
esse	anel	flexivel.		
	
Aqui	temos	varios	tipos	de	aneis	que	se	pode	colocar	na	
valva	mitral		
Podem	ser	usados	em	video	cirurgias	assistidas		
	
TÉCNICA CIRÚRGICA 
 
Ou seja, a presença de trabeculas e cordas tendineas que fazem a sustentacao das valvulas, 
além de servirem para abrir e fechar as valvulas, servem para fazer um amortecimento do 
sangue durante a entrada para o ventrículo esquerdo. 
 
 
 
ESTENOSE AÓRTICA 
- Temos uma estenose aórtica valvar ( primeira foto da esquerda) 
- Temos a supra valvar ( foto do meio ) 
- Temos a sub-valvar (foto da direita) 
 
 
A estenose aórtica tem esse mecanismo de estar junto a valva mitral 
A abertura dessa valva que geralmente tem três cúspides, pode abrir só 2 folhetos, nesse caso 
devemos acompanhar esses pacientes para ver se essa valva não vai dilatar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A tecnica cirurgica mudou muito a compreensao. 
Aqui podemos ver o folheto anterior que foi 
cortado ao meio e foi passado pontos ancorados 
e esses pontos jogam o folheto e o musculo 
papilar correspondente para o anel, dos dois 
lados, de tal maneira que abrirmos a valvula 
mitral para caber a valva mitral mais adequada. 
O mais importante disso, é que não deixamos o 
ventriculo solitario/ solto. Se retirarmos toda a 
valvula junto com os musculos papilares, quando 
o sangue sai do AE e passa para o VE (sem a 
válvula ali presente), esse sangue encontra um 
ventriculo sem amortecimento de sangue, então 
o coração começa a dilatar 
 
	
FISIOPATOLOGIA 
 
Existe esse aumento da PD2 do VE porque todo sangue não esvazia. Ou seja, fica retido 
sangue no VE e isso acaba dando uma regurgitação, aumento da força de contração atrial e 
muitas vezes estenose aortica com insuficiencia mitral 
PD2 – pressao diastolica final 
 
 
Então, a angina, é uma angina relativa, pois esse coracao 
apresenta muita quantidade de massa para o fornecimento da coronaria 
 
Estenose de Valvar Aórtica: Etiologias 
Etiologias 
- Degenerativa (mais comum em idosos) 
- Reumatica 
- Congênita 
 
Valva aórtica – área de 2,5 – 4,5 cm2 
Leve – área > 1,5cm2 
Moderada – área 1,0 a 1,5 cm2 
Severa – área < 1,0cm2 
 
História natural 
- Longo período de estado 
- Geralmente a área valvar diminui 0,1 a 0,3 cm2/ano 
- Gradiente sitlico através da valva auemnta 10 a 15 mmHg/ano 
	
Nessa	figura,	podemos	ver	que	
existe	uma	hipertrofia	ventricular	
que	gera	uma	reducao	do	fluxo	
por	grama	de	tecido	
consequentemente	esse	paciente	
apresenta	uma	maior	
sensibilidade	a	isquemia	
Existe	uma	necessidade	das	
coronarias	manterem	um	fluxo	
adequado.	As	vezes	o	paciente	
tem	uma	estenose	aortica	e	o	
sintoma	principal	desse	paciente	
pode	ser	Angina.		
	
- Outros pacientes mostram pouca progressa2o ao longo dos anos 
- Quando os sintomas aparecem (Angina, sincope, dispneia) a sobrevida média é de 2 – 
3 anos 
- Mortalidade 
- Morte súbita " Pacientes sintomáticos 
- Então, existe uma historia natural da estenose aortica porque ela apresenta-se com um 
longo periodo de estase, ou seja, vai diminuindo bem devagar, cerca de 0,1 a 0,3 
cm/ano. Assim, o paciente vai se adaptando, o ventriculo desse paciente vai se 
espessando e esse gradiente sistolico vai aumentando de 10 a 15mmhg por ano 
- Outros pacientes mostram pouca progressão ao longo dos anos " O paciente 
apresenta uma estenose aórtica com valva tricuspide aos 30 anos e chega até os 60 
anos assintomaticos, pois a a valvula tem um longo periodo de adaptacao. 
- Logo, quando aparece sintomatologia, o paciente apresenta sobrevida muito baixa 
- 
 
INDICAÇÃO CIRÚRGICA 
1- Qualquer sintoma devido à estenose (sincope, angina ou ICC) 
2- Assintomáticos com EAo severa e: 
- Resposta anormal ao teste de esforço – hipotensão 
- HVE importante ( > ou igual 15 mm) 
- Disfunção sistólica de VE 
- Taquicardia ventricular 
- Área valvar < ou igual 0,6cm2 
3- Pacientes com EAo severa ou moderada submetidos a cirurgia de RM 
 
Obs: Resposta anormal ao teste de esforco – as vezes o paciente esta fazendo esse teste, e 
pensa que essa angina dele é o esforço do teste 
 
ESTENOSE AÓRTICA 
- Tratamento cirúrgico 
- Comissurotomia 
- Troca valvar: 
- Prótese com suporte 
- Prótese sem suporte (stenless) 
- Auto enxerto pulmonary 
- Homoenxerto 
 
 
 
 
 
 
 
Então,	depois	do	clampear	a	raiz	da	aorta,	
acessamos	a	raiz	da	aorta	com	um	corte	
transversal	em	direção	ao	seio	não	coronariano,	
comecamos	abrir	longitudinalmente	em	direção	
ao	AD	que	está	encostado	na	cava		
	
INSUFICIENCIA VALVAR AÓRTICA 
Obs: ou seja, o sangue sai pela aorta e volta porque a valvula aórtica é incompetente. 
- Ocorre basicamente: O sangue sai pela aorta e volta para o VE 
- Quando temos uma insuficiência da valva aórtica, dobramos o volume de sangue que 
chega na aorta, consequentemente, podemos ter uma dilatação dessa raiz da aorta 
 
 
 
 
 
 
 
ROSS OPERATION 
 
 
TAVI 
É uma tecnica que serve para o tratamento tanto da estenose quanto da insuficiencia aórtica 
Sem usar extra-corporea, fazemos, atraves de uma pequena incisao no 5 espaco intercostal, 
acessamos a ponta do coracao, e passamos a protese. Vai ser mostrado adiante 
 
 
 
	
Nessa	figura	temos	mostrando	o	refluxo	valvar	
aortico,	que	se	junta	com	o	sangue	proveniente	
do	AE	dando	também	os	sintomas	de	dispneia		
• Esses	pacientes	não	tem	aquela	curva	do	
nó	dicrótico		
• Esses	pacientes	podem	ter	sopro	
diastólico,	porque	essa	dialtacao	do	VE	
vai	tambem	passar	para	o	AE	
	
Podemos	ver	o	VE	aumentado	
Quando	temos	uma	insuf	aortica,	o	volume	na	
raiz	da	aorta	é	dobrado,	consequentemente,	
pode	ter	uma	dilatação	da	aorta.	Geralmente,	
em	casos	mais	adiantados,	temos	uma	
dilataçao	ANOECTÁSICA	da	aorta,	ou	seja,	está	
dilatado	o	anel	e	a	aorta.	Quando	isso	
acontece,	temos	que	fazer	uma	cirurgia	e	
trocar	a	raiz	da	aorta	e	colocar	uma	prótese	
dentro	que	vai	ser	falado	em	outra	aula		
	
Uma	cirurgia	proposta	para	essa	patologia	e	
que	ja	foi	falado	em	outra	aula,	é	a	ciruriga	
de	ross	em	que	tiramos	a	valva	pulmonar,	
colocamos	no	lugar	da	aorta,	reimplantamos	
as	coronarias	e	nesse	local	aonde	foi	
retirado,	colocamos	um	homo-enxerto.		
	
ETIOLOGIA DA INSUFICENCIA AORTICA 
- Reumática 
- Degeneracao senil 
- Endocardite infecciosa 
- Dilatação ectasica anulo aórtica 
- Dissecção arota ascendente 
- Congenita (bicúspide) 
- Traumatica 
- Sindrome de marfan, espondilite anquilosante, artrite reumatoide, ehlers – danlos, 
Takayasu 
 
 
 
História natural 
- Pacientes assintomáticos e FSVE normal: 
- " Progressãopara sintoma ou disfunção VE = < 6% 
- " Progressão disfunção VE assintomático = < 3,5 % 
- " Morte súbita = < 0,2% 
- Pacientes assintomáticos com disfunção de VE 
- "Progressão para sintomas cardíacos ! 25% 
- Pacientes sintomáticos 
- "Mortalidade > 10% 
 
 
INDICAÇÕES CIRURGICAS 
1- Pacientes sintomáticos (Angina/sincope) 
2- Pacientes em classe funcional III – IV (NYHA) 
3- Pacientes em classe funcional II (NYHA) com aumento dos volumes ventriculares ou 
diminuição da fração de ejeção: 
a) DSVE > ou igual 50mm e DDVE > ou igual 70 mmHg 
b) FE entre 50-60% 
4- Qualquer refluxo aórtico agudo significativo 
 
Tratamento cirúrgico 
- Pastia valvar ou troca valvar 
 
PRÓTESES VALVARES 
- Mecânicas 
- " Vantagem – maior durabilidade 
- " Desvantagem = necessidade de anticoagulação 
- Feita de um carvao, chamado de carvao pirulitico, é um carvao que nao tem a 
possibilidade de, com a movimentacao, de formar atividade eletrica. Pois quando ocorre 
a movimetnacao, podemos fazer a retirada de eletrons e com isso a valva fica positiva 
pelo movimento de passagem dos eletrons e então existe a maior possibildiade de 
coagulação de tanta aderência das hemácias. Logo, utiliza-se esse carvao pirolitico que 
apresenta baixa capacidade trombo-embólica 
- Desvantagem – pacientes que colocam valvulas metalicas são obrigados a utilizarem 
anticoagulantes e o mais indicado é a WARFARINA. 
- Para a valva aortica, utilizamos valores de até 2,5 até 3,5 
- Para a valva mitral utilizamos 3 até 4,5 ou até 5. 
- Essas valvas metalicas sao colocadas em individuos jovens, com 40 ~ 50 anos, porque 
a durabilidade delas vai além da vida desses pacientes, pois elas não quebram e nem 
se calcificam 
- Os pacientes que fazem anticoagulacao sofrem muito, pois, todo mês eles tem que 
fazerem um ajuste em sua alimentacao. A Warfarina atua no figado, 
- Se esses pacientes nao tem muita vitamina k ajustamos entao na dieta. 
- 
 
- Biológicas 
- " Vantagem = não necessita anticoagulação 
- " Desvantagem = menor durabilidade 
- menor durabilidade, principalmente em individuos abaixo de 50 anos, a valva ou 
calcifica ou se rompe 
 
 
 
 
STRESS SUPORTADO PELA VALVA AORTCA DURANTE A SISTOLE VENTRICULAR EM 
24 HORAS COM O CORAÇÃO BATENDO 70bpm ! 45 TONELADAS 
 
 
 
ÍNDICES 
LINEARIZ
ADOS 
(EV% / 
PAC-ANO)
Aqui	é	apenas	para	termos	uma	ideia	
que	a	calcificacao	ocorre	mais	em	
valvas	biologicas	e	nas	valvas	metalicas	
não	apresentam	nenhuma	calcificacao	
quase.		
	
VALVULA	DE	PERICÁRDIO		
-	Hoje,	podemos	verificar	que	as	valvas	mecanicas	
que	tiveram	uma	auge	durante	os	anos	80,	hoje	
estao	decaindo	e	as	valvas	biologicas	estao	
subindo	em	suas	indicacoes	porque	os	
pesquisadores	descobriram	uma	substancia	
protetora	dos	folhetos.	É	uma	substancia	quimica	
secreta	que	fazem	com	que	essas	valvulas	ao	
inves	de	durarem	8	anos,	normalmente,	em	um	
paciente	com	50	anos,	elas	passaram	a	durar	de	
15	a	20	anos.

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