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08 CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO docx - Documentos Google

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SUMÁRIO 
 1. ESTELIONATO 3 
 2. FORMA PRIVILEGIADA 3 
 3. CONDUTAS EQUIPARADAS 4 
 4. EXERCÍCIOS 5 
 5. GABARITO 6 
 2 
 CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
 1. ESTELIONATO – Art. 171, CP 
 O estelionato acontece quando uma pessoa usa o engano ou a 
 fraude para levar vantagem sobre alguém. Se considera como um crime 
 patrimonial, todavia, diferentemente de outros delitos, também, 
 patrimoniais, não há uso da força, somente uso de artifício ardil para 
 convencer a vítima a entregar-lhe algum bem e, com isso, locupletar-se 
 ilicitamente. 
 Art. 171- Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo 
 alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, 
 ou qualquer outro meio fraudulento: 
 Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa 
 O sujeito ativo usa de uma fraude para ludibriar uma pessoa, induzindo-a 
 em erro, ou mantendo em erro quem já se encontra, para obter uma 
 vantagem ilícita. 
 ➤ CRIME COMUM: qualquer pessoa pode ser sujeito ativo do crime. 
 ➤ CRIME MATERIAL: é necessário a obtenção da vantagem indevida 
 ➤ ELEMENTO SUBJETIVO: dolo 
 ➤ NÃO E CRIME DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO 
 ➤ ADMITE TENTATIVA 
 ➤ AÇÃO PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO 
 CUIDADO! O Pacote Anticrime (Lei 13.964/19) inseriu o §5º ao art. 171, 
 modificando, assim, a ação penal, antes era pública incondicionada , hoje, 
 para a ser, em regra, ação pública condicionada à representação, com 
 exceção dos casos previstos no próprio parágrafo que veremos a seguir. 
 2. FORMA PRIVILEGIADA– Art. 171, §1º CP 
 § 1º- Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor o prejuízo, o juiz pode 
 aplicar a pena conforme o disposto no art. 155, § 2º. 
 OBS: Nossa jurisprudência entende como sendo coisa de pequeno valor, 
 aquela que não ultrapassa um salário mínimo. 
 3 
 Nesse caso, o juiz poderá: 
 ◈ SUBSTITUIR A PENA DE RECLUSÃO PELA DE DETENÇÃO; 
 ◈ REDUZI-LA DE 1/3 A 2/3; 
 ◈ APLICAR SOMENTE A PENA DE MULTA. 
 3. CONDUTAS EQUIPARADAS – Art. 171, §2º CP 
 Disposição de coisa alheia como própria 
 I - vende, permuta, dá em pagamento, em locação ou em garantia coisa 
 alheia como própria; 
 Alienação ou oneração fraudulenta de coisa própria 
 II - vende, permuta, dá em pagamento ou em garantia coisa própria 
 inalienável, gravada de ônus ou litigiosa, ou imóvel que 
 prometeu vender a terceiro, mediante pagamento em prestações, 
 silenciando sobre qualquer dessas circunstâncias; 
 Defraudação de penhor 
 III - defrauda, mediante alienação não consentida pelo credor ou por 
 outro modo, a garantia pignoratícia, quando tem a posse do 
 objeto empenhado; 
 Fraude na entrega de coisa 
 IV - defrauda substância, qualidade ou quantidade de coisa que deve 
 entregar a alguém; 
 Fraude para recebimento de indenização ou valor de seguro 
 V - destrói, total ou parcialmente, ou oculta coisa própria, ou lesa o 
 próprio corpo ou a saúde, ou agrava as consequências da lesão 
 ou doença, com o intuito de haver indenização ou valor de seguro; 
 Fraude no pagamento por meio de cheque 
 VI - emite cheque sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado, 
 ou lhe frustra o pagamento. 
 4 
 ATENÇÃO!!! A Lei 14.155/2021 introduziu o §4º ao artigo 70 do Código de 
 Processo Penal com a seguinte redação: 
 Art. 70, CPP (...) 
 §4º Nos crimes previstos no art. 171 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de 
 dezembro de 1940 (Código Penal), quando praticados mediante 
 depósito, mediante emissão de cheques sem suficiente provisão de 
 fundos em poder do sacado ou com o pagamento frustrado ou 
 mediante transferência de valores, a competência será definida pelo 
 local do domicílio da vítima, e, em caso de pluralidade de vítimas, a 
 competência firmar-se-á pela prevenção. 
 4. EXERCÍCIOS 
 01 - Bráulio, policial civil em férias, estava na DP em que trabalha 
 esperando um inspetor de polícia amigo, com o qual havia combinado 
 de almoçar. Nesse momento, chegou ao local Patrícia, mãe de Gabriel, 
 que fora preso em flagrante delito por furto no dia anterior. Patrícia se 
 dirigiu a Bráulio e disse que estava ali para pagar a fiança do filho. 
 Bráulio, a fim de agilizar o procedimento e sair logo para o almoço, 
 acessou o sistema informatizado e verificou que Gabriel fora autuado 
 por furto qualificado, insuscetível de fiança (o que, inclusive, 
 encontrava-se mencionado na decisão do delegado plantonista). Ainda 
 assim, Bráulio disse que a fiança foi fixada no valor de um salário 
 mínimo e recolheu para si a quantia entregue por Patrícia. 
 Nessa situação hipotética, Bráulio cometeu crime de 
 A. apropriação indébita. 
 B. apropriação de coisa havida por erro. 
 C. peculato por erro de outrem. 
 D. estelionato. 
 E. peculato. 
 02 - Na hipótese de um presidiário telefonar para uma mãe de família 
 exigindo que ela faça, imediatamente, um PIX de R$ 5.000,00 para uma 
 terceira pessoa, sob a ameaça de matar seu filho primogênito, que 
 supostamente estaria em cativeiro com outros membros da gangue, 
 quando, na realidade, o filho dela está em segurança na casa da 
 namorada, é correto afirmar que o criminoso responderá pelo crime de 
 estelionato. 
 CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 5 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art171
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art171
 03 - No crime de estelionato, a fraude, ou ardil, é usada pelo agente 
 para que a vítima, mantida em erro, entregue espontaneamente o 
 bem, enquanto, no furto mediante fraude o ardil é uma forma de 
 reduzir a vigilância da vítima, para que o próprio agente subtraia o bem 
 móvel. 
 CERTO ( ) ERRADO ( ) 
 5. GABARITO 
 01 – D 
 02 – E 
 03 – C 
 6

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