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RAIZ, CAULE E FOLHA
Raiz – morfologia externa
Organologia Vegetal é a parte da Botânica 
que estuda os órgãos de uma planta. Órgãos 
são estruturas formadas por conjuntos de 
tecidos que desempenham funções específicas 
num organismo. Os órgãos vegetais são: raiz, 
caule e folha. A flor é na verdade um conjunto 
de órgãos (folhas modificadas) e o fruto por sua 
vez é resultado da fecundação da flor.
A raiz é um órgão vegetativo, geralmente 
subterrâneo e aclorofilado com geotropismo e 
hidrotropismo positivo e, fototropismo negativo. 
Origina-se a partir da radícula do embrião e tem 
funções de absorção de água e sais minerais, 
fixação, condução de seivas, além de também 
armazenar reservas nutritivas em alguns 
vegetais. As raízes são classificadas de acordo 
com o ambiente em que se encontram. São 
aéreas, subterrâneas e aquáticas. 
Numa raiz, podemos distinguir as seguintes 
partes:
AS REGIÕES DA RAIZ
A. COIFA OU CALIPTRA - originada do 
caliptrogênio (meristema primário), é uma 
estrutura que protege a ponta da raiz à medida 
que ela cresce e se aprofunda, evitando um 
desgaste devido ao atrito com o solo. A coifa 
é tipicamente encontrada em raízes terrestres, 
porém em plantas aquáticas, quando presente, 
é muito desenvolvida. 
B. ZONA LISA OU DE CRESCIMENTO – 
localiza-se acima (posição subterminal) da coifa 
e é subdividida em três partes: meristemática 
por onde ocorre as divisões celulares; 
alongamento onde as células aumentam de 
volume e maturação onde as células iniciam-se 
a diferenciação em tecidos adultos. 
C. ZONA PILÍFERA OU DE ABSORÇÃO – 
é a região responsável em absorver água e 
sais minerais do solo. Possui inúmeros pelos 
absorventes de origem epidérmica que, em 
conjunto, multiplicam mais de cem vezes a área 
de absorção da raiz.
D. ZONA SUBEROSA OU DE RAMIFICAÇÃO – é 
a parte mais espessa e antiga da raiz. Caracteriza-
se pela presença de suberina em suas células, 
dessa região partem as ramificações da raiz, ou 
seja, as raízes secundárias, as quais têm uma 
origem endógena, de uma camada chamada 
periciclo. Também auxiliam a fixação do vegetal 
e aumentam a capacidade de absorção. Em cada 
raiz secundária existem as mesmas regiões já 
descritas. 
E. COLO OU COLETO – corresponde à região de 
transição entre a raiz e o caule. Tem pequenas 
dimensões e apresenta tecidos de ambos os 
órgãos. 
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CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
RAÍZES SUBTERRÂNEAS
São aquelas que se desenvolvem abaixo da 
superfície do solo. Podem ser:
1. Axial ou Pivotante: 
são raízes que possuem 
um eixo principal maior, 
perpendicular ao solo, do 
qual partem ramificações 
de menor porte (radicelas). 
Encontrada em dicotiledôneas e gimnospermas.
 Ex.: pinheiro, feijão, couve-flor, café.
2. Fasciculada ou 
Cabeleira: são sistemas 
radiculares onde não 
existe diferenciação 
entre a raiz principal e 
as raízes secundárias. Elas surgem de pontos 
muito próximos, não se aprofundam muito e 
geralmente pertencem a plantas de estrutura 
ou porte menor. São características de plantas 
monocotiledôneas. 
Ex.: arroz, trigo, mamona, grama, etc.
3. Tuberosa: são raízes que 
além de desempenharem 
as funções básicas de raiz, 
acumulam substâncias de 
reserva, principalmente o 
amido. São raízes que se 
desenvolvem além do normal e podem ser 
pivotantes ou fasciculadas. 
Ex.: cenoura, mandioca, beterraba, rabanete, etc. 
RAÍZES AÉREAS
São aquelas que crescem acima do nível do solo. 
Podem ou não se apoiar na superfície. Grande 
parte das raízes aéreas são classificadas como 
adventícias, ou seja, emergem diretamente de 
caules e não da radícula do embrião. Podem ser:
1. Suportes ou Escoras: partem 
do caule e auxiliam a sustentação 
do vegetal não tanto pelo porte, 
mas pelo tipo de terreno em que 
estão instaladas. 
Ex.: plantas de mangue, milho, 
cana-de-açúcar.
2. Cintura: são raízes que 
se desenvolvem geralmente 
sobre árvores ou pedras, 
sem serem parasitas. São 
características das epífitas. 
Ex.: bromélia, orquídea.
3. Estrangulantes: raízes não 
parasitas que vivem sobre outro 
vegetal apenas envolvendo-o. 
Devido ao crescimento 
em espessura, as raízes 
estrangulantes vão comprimindo 
o tronco suporte e acaba por estrangulá-lo. 
Ex: cipó-mata-pau.
4. Respiratórias ou 
pneumatóforas: são 
raízes que apresentam 
geotropismo negativo 
e desempenham 
função de arejamento. 
Ocorrem em plantas 
de terreno alagadiço como pântanos, onde o 
solo se apresenta com baixo teor de oxigênio. 
Desenvolvem-se a partir de raízes subterrâneas 
secundárias e apresentam orifícios característicos 
denominados pneumatódios. Ex.: avicenia
5. Sugadoras ou Haustórios: 
são características de plantas 
parasitas. Penetram até o 
sistema vascular da planta 
hospedeira da qual retira 
os nutrientes. Podem ser 
hemiparasitas (parasita 
parcial), quando retiram apenas a seiva bruta, 
como por exemplo a erva-de-passarinho ou 
holoparasitas (parasita total), quando retiram a 
seiva elaborada, como o cipó-chumbo.
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A dupla-fecundação em uma 
6. Tabulares: são raízes que 
crescem a partir do caule 
de árvores de grande porte. 
Aumentam a estabilidade e 
auxiliam as trocas gasosas, 
permitindo a respiração em 
solos pobres em oxigênio 
devido à presença de grande quantidade de 
matéria orgânica em decomposição. 
Ex.: flamboyant, figueira.
7. Grampiformes: têm função de fixação de 
plantas trepadeiras. São pequenas com aspecto 
de grampos que brotam da face sombreada 
de alguns caules. Produzem uma substância 
cimentante que acaba por fixar a planta no 
substrato. Ex.: hera.
RAÍZES AQUÁTICAS
São características de plantas aquáticas, 
podendo ficar ou não submersas. Possuem 
parênquima aerífero bem desenvolvido para 
auxiliar na flutuação e aeração da planta.
Ex.: aguapé, vitória-régia.
 
ANATOMIA INTERNA DAS 
RAÍZES
Podemos estudar a anatomia de uma raiz em 
dois momentos: estrutura primária e estrutura 
secundária.
ESTRUTURA PRIMÁRIA 
Para observarmos a anatomia primária da 
raiz, deve-se fazer um corte na região pilífera. 
Nitidamente distingue-se duas regiões: casca 
e cilindro central. 
A casca é composta pela epiderme, 
parênquima cortical e endoderme. A 
epiderme é aclorofilada, uni estratificada, 
sem estômatos e sem cutícula. O parênquima 
cortical ocupa a maior área da casca primária, 
suas células são geralmente aclorofiladas e 
armazenam substâncias, apresentando ainda 
a função de aeração da raiz. A endoderme 
é um tecido une estratificado, e compreende 
a parte mais interna da casca da raiz. A 
endoderme se caracteriza pela presença 
de uma camada de suberina, formando as 
estrias de Caspary, impermeáveis. Estas 
controlam a quantidade de água que chega 
ao cilindro central. Nas plantas que não 
possuem crescimento secundário, como nas 
monocotiledôneas, as células da endoderme 
recebem um reforço de lignina, que em corte 
transversal lembram células em “U”. Em 
algumas células da endoderme não existe 
o reforço de lignina, formando as células de 
passagem, através das quais a água e demais 
Corte transversal da raiz, 
mostrando a estrutura primária
nutrientes alcançam o cilindro central. 
O cilindro central é formado pelo periciclo, 
localizado logo após a endoderme da casca, 
pelos feixes condutores e pelo parênquima 
medular. O periciclo é responsável em 
originar as raízes laterais ou secundárias. 
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Os feixes condutores estão dispostos 
alternadamente separados por células de 
parênquimas, formando os feixes chamados 
radiais. O parênquima medular ou medula 
são células de preenchimento na região 
mais central da raiz.
 
ESTRUTURA SECUNDÁRIA 
(dicotiledôneas e gimnospermas)
A estrutura secundária da raiz é observada 
fazendo um corte na região suberosa. 
No cilindro central inicia-se a formação 
do câmbio, que primeiramente coloca-
se entre os feixes radiais, para depois 
assumir a posição circular, produzindo 
xilema para dentro e floema para fora.A 
casca acompanha o crescimento do cilindro 
central, através da formação do felogênio, 
que origina para dentro a feloderme e o súber 
para fora, constituindo a casca secundária ou 
periderme da raiz. 
Observação: 
em monocotiledôneas geralmente não 
ocorre o espessamento da raiz, devido à 
falta de meristemas secundários e também 
pelo pouco tempo de vida que possuem. Os 
tecidos de condução se originam diretamente 
do meristema primário pleroma e situam-se 
Corte transversal da raiz, 
mostrando a estrutura secundária
CAULE 
O caule é um órgão vegetativo geralmente 
aéreo com função de sustentar ramos, folhas 
e frutos, além de elevar as folhas em direção 
à luz e distribuir seiva pelo organismo vegetal. 
Apresenta geotropismo e hidrotropismo negativo 
e fototropismo positivo. Apresentam dois tipos de 
ramificações: monopodial, com caule principal, 
de onde partem ramos laterais de crescimento 
indeterminado devido à presença de meristema 
primário em suas gemas ou brotos, e simpodial, 
sem eixo principal, onde cada ramo tem 
crescimento limitado e ao parar de crescer origina 
outro ramo. Da mesma forma que as raízes, os 
caules são classificados de acordo com o ambiente 
em: aéreos, aquáticos e subterrâneos. 
As partes de um caule são: 
a) gema apical: responsável pelo crescimento 
em extensão, devido à presença do meristema 
primário. Situa-se na ponta superior do caule. 
b) gemas laterais: distribuídas pelas laterais do 
caule, são responsáveis pelo desenvolvimento dos 
ramos, botões florais e até raízes.
c) nó: região onde brotam as folhas. Também 
apresenta tecido meristemático.
d) entrenó: região situada entre dois nós 
Caule – anatomia externa
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consecutivos 
CLASSIFICAÇÃO DOS CAULES
CAULES AÉREOS ERETOS
2) Estipe ou Estípite: 
caule cilíndrico, alongado e 
resistente com ramificações 
apenas no ápice nas regiões 
de inflorescências.
Ex.: coqueiro, palmeira.
1) Tronco: caule lenhoso 
com ramificações desde 
a base e bastante 
resistente. É característico 
de plantas frondosas do 
grupo das angiospermas 
dicotiledôneas e das 
gimnospermas. 
Ex.: mangueira, pessegueiro, etc.
3) Colmo: caule 
cilíndrico com divisão 
em nós e entrenós bem 
nítida, formando gomos. 
Típico de algumas 
monocotiledôneas. Pode 
ser oco, como no bambu 
ou então, como na cana-
de-açúcar ser suculento.
4) Haste: caule pouco desenvolvido, flexível e 
geralmente clorofilado. Típico de ervas, como 
couve, salsinha, etc.
CAULES AÉREOS TREPADORES 
São aqueles que se apoiam num suporte. Podem 
ser de dois tipos: 
1) Sarmentosos: 
quando apresentam 
elementos de fixação 
como as gavinhas do 
chuchu. 
2) Volúveis: quando 
simplesmente se enrolam 
no suporte através do caule 
principal, como na madressilva, 
lúpulo e feijão.
CAULES AÉREOS RASTEJANTES
São aqueles que se desenvolvem rente ao solo, 
não conseguem manter-se eretos e também 
não se apoiam em nenhuma superfície. O tipo 
mais conhecido é o 
estolho ou estolão, 
de cujos nós partem 
raízes adventícias. 
Ex.: morangueiro, 
aboboreira, grama. 
CAULES SUBTERRÂNEOS 
1) Rizoma: cresce horizontalmente 
em relação ao solo, emitindo de 
espaços em espaços, brotos aéreos 
folhosos e floríferos. Apresentam 
raízes adventícias.
Ex: bananeira, samambaia.
2) Tubérculo: é a porção 
terminal de certos caules 
subterrâneos que são 
intumescidos pelo acúmulo 
de substâncias nutritivas. 
Apresentam gemas das 
quais saem ramificações 
e não apresentam raízes. 
Ex.: cará. Inhame, batata-
inglesa, cará.
3) Bulbo: consiste, 
geralmente, de um 
eixo caulinar curto 
achatado (prato ou 
disco), envolvido por 
folhas modificadas que 
são os catáfilos. Podem ser tunicados (cebola), 
escamosos (alho) ou sólidos (palma).
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CAULES AQUÁTICOS
São pouco desenvolvidos, quase sempre 
clorofilados, com aerênquimas facilitando 
retenção a de gases (para a respiração e 
fotossíntese) e a flutuação do vegetal. 
Ex.: vitória-régia.
CAULES MODIFICADOS
São caules que apresentam adaptações 
estruturais que lhes permite uma melhor 
adaptação ao ambiente. Os principais são:
Gavinhas: típicas de 
plantas trepadeiras. Tem 
o aspecto de uma mola 
e atua na fixação dessas 
plantas.
Ex.: Gavinha em videira
Espinhos: Estas estruturas 
geralmente se apresentam 
pontiagudos e rígidos. 
Protegem a planta de 
predadores, como exemplo, 
o limão, a laranja, etc.
Caule alado: caule 
achatado em forma de 
folha. 
Ex: carqueja.
Cladódios / Suculentos: 
comuns em algumas 
espécies de cactos, sendo 
achatados, clorofilados e 
com reserva de água.
Xilopódios: caules subterrâneos, resistentes e 
que armazenam substâncias de reserva. Típicos 
de plantas de cerrado.
LEITURA COMPLEMEN-
ANATOMIA DOS CAULES
As angiospermas possuem dois tipos de 
estruturas caulinares: eustélica e astélica 
(atactostélica).
ESTRUTURA EUSTÉLICA
Estrutura Eustélica Primária
Ocorre em dicotiledôneas e gimnospermas. 
Assim como nas raízes distinguimos a casca 
e o cilindro central.
Na casca encontra-se a epiderme, 
geralmente cutinizado, com estomatos e sem 
pelos absorventes. O parênquima cortical 
ou córtex, que é composto por células 
parenquimáticas onde eventualmente existem 
cloroplastos e por células de colênquima para 
sustentação e a endoderme, parte mais 
central da casca, a qual contêm amido como 
substância de reserva. 
No cilindro central encontra-se o periciclo, 
de difícil visualização, dele podem sair raízes, 
chamadas adventícias, os feixes vasculares 
separados pelo câmbio e a medula, formada 
por parênquima central. 
Estrutura Eustélica Secundária
A partir do segundo ano de vida de uma 
gimnosperma ou de uma dicotiledônea, 
inicia-se o crescimento secundário do caule. 
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Estrutura Eustélica Secundária
Estrutura Astélica.
Na casca o felogênio origina o súber para 
fora e a feloderme para dentro e no cilindro 
central, o câmbio origina da mesma forma 
que nas raízes, o xilema para dentro e o 
floema para fora. O xilema apresenta-se 
dividido em duas regiões: alburno e cerne.
parênquimas (tilas) constituindo o xilema 
não funcional, ideal para os trabalhos de 
marcenaria. Ainda o cerne contribui na 
sustentação do vegetal. 
FOLHA 
É um órgão vegetativo geralmente laminar, 
verde, com crescimento limitado (com exceção: 
samambaias). Sua principal função é realizar 
a fotossíntese, mas também é na folha que 
ocorrem as trocas gasosas da respiração, a 
transpiração e a gutação.
Uma folha completa apresenta as seguintes 
partes:
a) limbo: região onde se encontra o parênquima 
clorofiliano, geralmente laminar. É no limbo que 
se realizam as funções da folha. 
b) pecíolo: haste que prende a folha ao caule. 
c) bainha: região alargada do pecíolo, junto ao 
tronco, com função de proteção e fixação. 
d) estípulas: projeções do pecíolo geralmente 
com função protetora, podendo em alguns casos 
se transformar em espinhos.
e) nervuras: correspondem ao sistema de vasos 
condutores de seiva bruta e elaborada.
Partes da folha (folha completa)
Quando uma folha não apresenta todas as partes 
descritas, é dita incompleta e sua denominação 
depende da parte que está ausente.
Folhas pecioladas: Não possuem bainha. 
Ex.: abóbora.
Folhas invaginantes: 
a bainha abraça o 
caule, portanto não 
possui pecíolo. Ex.: 
milho, grama.
O alburno constitui o xilema funcional, ou 
seja, nele ocorre o transporte da seiva bruta. 
Enquanto que no cerne, esta condução não 
acontece mais. Pois as células de xilema 
mais central foram entupidas por células de 
Estrutura Astélica ou Atactostélica
Típica de monocotiledôneas, pois não 
possui os meristemas secundários, não 
apresentando, portanto, o crescimento 
secundário (espessura). Os feixes de condução 
ficam dispostos aleatoriamente no caule, não 
obedecendo padrão definido. 
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3) Quanto ao bordo (alguns exemplos)
Liso
Denteado
Serrilhado
Lobado
CLASSIFICAÇÃO DAS FOLHAS COMPOSTAS
1) Quanto ao aspecto do limboParipenadas: os folíolos terminam em 
número par (A);
Imparipenadas: os folíolos terminam em 
número ímpar (B);
As folhas podem ser divididas em dois grupos 
básicos: folhas simples (quando o limbo se 
apresenta em uma única lâmina) e compostas 
(quando o limbo está dividido em porções 
laminares denominadas folíolos)
CLASSIFICAÇÃO DAS FOLHAS SIMPLES
1) Quanto à forma do limbo 
(alguns exemplos)
Elíptica (A) Oval (B)
Cordiforme (C) Sagitiforme (D)
Acicular (E) Lanceolada (F)
Reniforme (G) Oblonga (H)
2) Quanto à disposição das nervuras
Uninérveas: nervura central. Exemplo: 
Cravo.
Paralelinérveas: As nervuras dispõem-se 
paralelamente no limbo. 
Exemplo: Monocotiledôneas como o milho.
Folhas sésseis: Não apresentam pecíolo e 
bainha. Ex.: fumo.
Peninérveas ou Reticuladas: Com nervura 
principal e desta partem as laterais. 
Exemplo: Dicotiledôneas como a laranjeira.
A
A
E F G H
B
B
C D
A. paralelinérvea; B. peninérvea; C. 
palminérvea; D. curvinérvea; E. uninérvea
A b c d
Palmadas ou digitadas: 
os folíolos saem de um 
mesmo ponto (vértice);
Geminadas – possuem apenas dois ou três 
folíolos.
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A QUEDA DAS FOLHAS
Na região de contato da folha com o caule, 
formam-se duas camadas: camada de abscisão 
e a camada de proteção ou cicatrização. A 
camada de abscisão consiste em células pequenas, 
de paredes celulares mais fracas e a camada 
protetora é rica em suberina, conferindo maior 
resistência ao local onde a folha vai se desprender. 
As plantas que permanecem com suas folhas por 
um tempo longo são chamadas de perenifólias e 
as plantas que perdem suas folhas a cada outono 
são chamadas de caducifólias.
VARIAÇÕES
Heterofilia: fenômeno que a planta apresenta 
dois ou mais tipos de folhas devido ao ambiente 
em que se encontram. Um exemplo é uma planta 
aquática do gênero Sagitaria, que possui folhas 
em forma de ponta de flecha na parte aérea, 
folhas arredondadas na superfície da água e 
folhas alongadas na parte submersa em água. 
Anisofilia: são folhas diferentes no mesmo 
ramo, porém a planta vive em um único ambiente. 
Geralmente é uma aberração genética.
CLASSIFICAÇÃO DAS FOLHAS QUANTO À 
FUNÇÃO
Algumas plantas apresentam folhas modificadas 
ou não, que exercem funções especiais além das 
já mencionadas. São elas:
espinhos – protegem e evitam perda de 
água. Ex: cactus
gavinhas – pequenas folhas de plantas 
trepadoras. Ex: chuchu.
brácteas – protegem flores e atraem agentes 
polinizadores. Ex: copo-de-leite
escamas ou catáfilos – protegem caules 
subterrâneos (bulbos). Ex: cebola
esporófilos – produzem esporos para 
reprodução assexuada. Ex: samambaia 
insetívoras: folhas de plantas carnívoras; 
digerem os insetos capturados. Ex: Dionaea 
sp
coletoras: organizam-se como um vaso para 
coletar água de chuva, como reserva durante 
períodos de escassez. Ex: bromélia
cotilédones: folhas presentes na semente; 
armazenam reservas nutritivas. 
Espinho em 
cactos
Brácteas em 
Bougainvillea sp
Gavinha em 
chuchu
Catáfilos 
em cebola
Folha insetívora 
em Dionaea sp
Cotilédones 
em feijão
Esporófilo em 
samambaia
Folha 
coletora em 
ANATOMIA DA FOLHA
A anatomia da folha é estudada principalmente 
de acordo com a disposição do parênquima no 
mesófilo (meio da folha). Pode se apresentar de 
três tipos:
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Mesófilo assimétrico. I – estômato, II – parênquima paliçádico.
1) Mesófilo assimétrico
Típico de dicotiledôneas, onde o mesófilo é 
formado por uma camada de parênquima 
paliçádico e uma logo abaixo de parênquima 
lacunoso. Neste tipo de anatomia, os estômatos 
se encontram na epiderme de baixo, sendo por 
isso chamadas de folhas hipoestomáticas.
2) Mesófilo simétrico
Típico de monocotiledôneas, onde o mesófilo 
é formado por duas camadas de parênquima 
paliçádico, sendo que entre estas duas camadas, 
situa-se uma camada de parênquima lacunoso. 
Os estômatos, nesta anatomia, se encontram 
nas duas epidermes, por isso, as folhas são 
chamadas de anfiestomáticas.
3) Mesófilo indiferenciado
Neste tipo de mesófilo, não existe diferença 
de parênquimas, pois as células são todas 
do mesmo tamanho. É comum em algumas 
monocotiledôneas e algumas plantas aquáticas.
ANOTAÇÕES
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novo linknovo link
http://bit.ly/2FiiclM
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EXERCÍCIOS
a
b
c
d
CAIU NA UERJ - 2018
CAIU NA UFRGS - 2018
CAIU NA FUVEST - 2018
Por serem formados por sedimentos bem finos, que se deslocam facilmente, os solos dos mangues são mais instáveis. 
Árvores encontradas nesse ambiente apresentam adaptações que garantem sua sobrevivência, como o formato 
diferenciado de suas raízes, ilustrado na imagem.
Algumas estruturas das angiospermas desenvolveram modificações ao longo da evolução, que permitiram adaptações 
ambientais importantes.
Considere as seguintes afirmações sobre essas estruturas.
I. Cenoura é um caule modificado subterrâneo que acumula nutrientes.
II. Plantas de ambientes desérticos, tais como cactos, têm folhas modificadas em espinhos e caules fotossintetizantes.
III. Plantas com flores de pétalas pequenas ou inexistentes podem apresentar folhas modificadas na base do 
receptáculo floral, com função de atrair polinizadores.
Quais estão corretas? 
Apenas I. 
Apenas II. 
Apenas III. 
Apenas II e III. 
I, II e III. 
Muitas plantas adaptadas a ambientes terrestres secos e com alta intensidade luminosa apresentam folhas 
pequenas com estômatos concentrados na parte inferior, muitos tricomas claros, cutícula impermeável e 
parênquima aquífero. 
grandes com estômatos concentrados na parte inferior, poucos tricomas claros, cutícula impermeável e parênquima 
aerífero. 
pequenas com estômatos concentrados na parte superior, ausência de tricomas, cera sobre a epiderme foliar e 
parênquima aquífero. 
grandes com estômatos igualmente distribuídos em ambas as partes, ausência de tricomas, ausência de cera 
sobre a epiderme foliar e parênquima aerífero. 
pequenas com estômatos concentrados na parte superior, muitos tricomas claros, cera sobre a epiderme foliar e 
parênquima aerífero. 
O formato diferenciado de raiz desses vegetais contribui para 
o seguinte processo: 
fixação 
dispersão 
frutificação 
desidratação 
a
a
b
b
c
c
d
d
e
e
EX
ER
CÍ
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são as responsáveis pela nutrição orgânica das plantas. 
absorvem macronutrientes como o manganês (Mn). 
têm o câmbio fascicular como o responsável pelo crescimento em altura. 
apresentam epiderme e mesofilo altamente diferenciado. 
têm pelos absorventes como os principais responsáveis pela absorção de água e sais minerais. 
1. 
2. 
3. 
4. 
5. 
(UPE 2016) O coqueiro, Cocus nucifera, é uma das 
espécies de palmeira com maior distribuição na 
zona tropical, por causa de sua pouca exigência 
nutricional e de sua facilidade em se dispersar pelos 
mares e ter um sistema de sustentação resistente 
aos fortes ventos e ao solo arenoso do litoral. O seu 
caule apresenta nós e entrenós bem visíveis, mas 
com folhas apenas no ápice, que, por sua vez, é 
classificado como:
haste. 
bulbo. 
colmo. 
estipe. 
tubérculo. 
(UECE 2017) As raízes das angiospermas podem 
apresentar especializações que permitem classificá-las 
em diversos tipos. É correto afirmar que as raízes:
escoras apresentam um revestimento chamado velame, 
uma epiderme multiestratificada. 
respiratórias ou pneumatóforos são adaptadas 
à realização de trocas gasosas que ocorrem nos 
pneumatódios. 
tuberosas possuem o apreensório para se fixarem 
ao hospedeiro e de onde partem finas projeções, os 
haustórios. 
sugadora armazenam reservas nutritivas, 
principalmente o amido, e por isso apresentam grande 
diâmetro. 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Com base na ilustração abaixo, que apresenta uma 
enorme variedade de estruturas que viabilizam a 
realização da fotossíntese, respondaà(s) questão(ões).
(UEFS 2016) Observando-se a folha em destaque, é 
correto afirmar: 
É típica de um vegetal do grupo das eudicotiledôneas. 
Nesse órgão, não há a necessidade de vasos de 
condução. 
É desprovida de tecido de revestimento e de 
diferenciações. 
Tem a capacidade de absorver todos os comprimentos 
de onda com a mesma intensidade. 
Os estômatos viabilizam as trocas gasosas, 
proporcionando a liberação de gás carbônico e a 
absorção de oxigênio para a fotossíntese. 
(CEFETMG 2015) Observe as estruturas vegetais 
indicadas a seguir.
A estrutura que NÃO se relaciona diretamente nem com 
a reprodução sexuada, nem com a assexuada é a de 
número 
1
2
3
CAIU NA UFRGS - 2017
a
b
c
d
e
Em relação às raízes de Angiospermas, é correto afirmar que: 
4
a
a
a
a
b
b
b
b
c
c
c
c
d
d
d
d
e
e
e
EX
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CI
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Fruto, semente, botão floral, rizoma, tronco. 
Fruto, tronco, botão floral, semente, rizoma. 
Rizoma, semente, tronco, botão floral, fruto. 
Semente, rizoma, fruto, botão floral, tronco. 
Semente, tronco, botão floral, fruto, rizoma. 
(PUCRS2014) Caules e folhas podem sofrer modificações 
para a realização de diferentes funções na 
planta. Considerando a videira (Vitis sp.), as 
estruturas utilizadas como suporte são _________ 
modificadas(os) em _________. 
folhas - gavinhas 
caules - gavinhas 
folhas - cladófilos 
caules - cladófilos 
caules - estolões 
(UFSM 2013) Vindas da água, as plantas também 
enfrentaram muitas dificuldades na colonização 
do ambiente terrestre. Para reduzir a transpiração 
de folhas e caules, a qual poderia ser fatal, elas 
desenvolveram: 
tecidos condutores. 
estômatos. 
parede celular. 
tecidos mecânicos. 
cutícula. 
(CFTMG 2015) As plantas carnívoras, diferentemente 
de outras, são capazes de atrair, capturar e digerir 
pequenos animais, principalmente os insetos.
Essa adaptação favorece sua sobrevivência porque 
elas 
são incapazes de realizar fotossíntese. 
vivem em solos pobres em alguns nutrientes. 
reduzem as populações de seus próprios predadores. 
sintetizam estruturas protetoras com a quitina digerida. 
(ENEM 2013) A Caatinga é o único bioma 
exclusivamente brasileiro, ocupando cerca de 7% 
a 10% do território nacional. Nesse ambiente seco,
(UERN 2015) A maniçoba, espécie nativa na caatinga 
e da qual se extrai látex, é um exemplo de planta que 
apresenta um caule tuberoso e subterrâneo. Esse tipo 
de caule armazena água e substâncias de reserva 
para que a planta possa adaptar bem ao ambiente 
com restrição de água. Essa modificação especial do 
caule é conhecida por:
rizóforo. 
cladódio. 
filocládio. 
xilopódio. 
(UPF2015) Observe os caules abaixo, indicados pelas 
setas, nas figuras A, B, C e D.
Esses caules são denominados, respectivamente: 
estolão / colmo / bulbo / volúvel. 
haste / rastejante / tubérculo / escapo. 
estipe / rizoma / bulbo / haste. 
colmo / rizoma / tubérculo / volúvel. 
colmo / haste / tubérculo / estipe. 
(PUCPR 2015) Em algumas plantas de interior, 
como a famosa “comigo-ninguém-pode”, após 
uma rega intensa, podemos observar que suas 
folhas “choram”, ou seja, começam a gotejar, o que 
comumente é uma explicação de “mau-olhado”. 
Um bom observador, entretanto, saberia que esse 
fenômeno está relacionado a uma estrutura da folha 
que elimina o excesso de água que a planta absorveu. 
Essa estrutura é o(a): 
estômato. 
lenticela. 
hidatódio. 
plasmodesma. 
catafilo. 
(UEL 2014) Assinale a alternativa que apresenta, 
correta e respectivamente, o órgão da planta utilizado 
como especiarias: pimenta, canela, cravo-da-índia, 
noz-moscada e gengibre.
a
a
a
a
a
a
a
b
b
b
b
b
b
b
c
c
c
c
c
c
c
d
d
d
d
d
d
d
5
e
e
e
e
e
9
6
7
8
10
11
12
EX
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CÍ
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para adaptação à nova condição ambiental. Nesse 
aspecto, as brácteas coloridas e os espinhos são 
adaptações foliares que visam, respectivamente, 
nutrir a planta e realizar a fotossíntese. 
atrair polinizadores e fornecer proteção. 
dispersar as sementes e nutrir a planta. 
economizar água e realizar fotossíntese. 
proteger contra insolação e realizar transpiração. 
(UFJF 2012) As plantas vasculares apresentam uma 
grande diversidade de adaptações morfológicas que 
permitem a ocupação dos mais diferentes tipos de 
ambientes. Com relação aos sistemas radiculares e 
caulinares, é CORRETO afirmar que: 
O rizoma da bananeira é um tipo de raiz pivotante 
armazenadora de amido. 
Na cebola, o sistema caulinar é do tipo colmo, formado 
por camadas de folhas carnosas armazenadoras. 
As plantas parasitas, como a erva-de-passarinho, 
desenvolveram raízes aéreas sugadoras ou haustórios. 
Em regiões com estresse hídrico, muitas espécies de 
plantas xerófitas, como os cactos, desenvolvem raízes 
do tipo pneumatóforos. 
Os cladódios são sistemas radiculares especializados 
no armazenamento de nutrientes. 
(UFRN 2012) O palmito juçara é extraído do topo 
da palmeira Euterpe edulis Martius (parente do açaí), 
outrora abundante em toda a Mata Atlântica. Para 
essa extração é realizado um corte que produz um 
único rolo de palmito e é responsável pela parada 
de crescimento e morte da árvore. Uma alternativa 
para a produção comercial de palmito é a pupunha 
(Bactris gasipaes, Kunth), que, além de ser mais fácil 
de cultivar, diferente da juçara, é capaz de sobreviver 
à mutilação, fazendo brotar novos ramos. Essa 
limitação de sobrevivência da palmeira juçara ao 
corte se explica porque: 
na retirada do palmito do interior do caule, há 
comprometimento da condução da seiva. 
nessa planta, inexiste tecido de expansão celular além 
daquele encontrado no ápice do caule. 
em todas as palmeiras, não há folhas além daquelas 
localizadas no topo da planta. 
nessa espécie, a ausência de gemas laterais não 
permite a formação de novos ramos. 
(UERN 2013) A figura mostra o corte transversal de 
um tronco, apresentando os anéis de crescimento, 
que são estruturas formadas através do tempo, sendo 
13
14
15
17
16
mesmo quando chove, não há acúmulo de água, pois 
o solo é raso e pedregoso. Assim, as plantas desse 
bioma possuem modificações em suas raízes, caules 
e folhas, que permitem melhor adaptação a esse 
ambiente, contra a perda de água e de nutrientes. 
Geralmente, seus caules são suculentos e suas folhas 
possuem forma de espinhos e cutículas altamente 
impermeáveis, que apresentam queda na estação 
seca.
Disponível em: www.ambientebrasil.com.br. Acesso em: 21 maio 
2010 (adaptado).
Considerando as adaptações nos órgãos vegetativos, 
a principal característica das raízes dessas plantas, 
que atribui sua maior adaptação à Caatinga, é o(a):
armazenamento de nutrientes por um sistema radicular 
aéreo. 
fixação do vegetal ao solo por um sistema radicular do 
tipo tuberoso. 
fixação do vegetal ao substrato por um sistema 
radicular do tipo sugador. 
absorção de água por um sistema radicular desenvolvido 
e profundo. 
armazenamento de água do solo por um sistema 
radicular do tipo respiratório. 
(ENEM 2013) O manguezal é um dos mais 
ricos ambientes do planeta, possui uma grande 
concentração de vida, sustentada por nutrientes 
trazidos dos rios e das folhas que caem das árvores. 
Por causa da quantidade de sedimentos — restos de 
plantas e outros organismos — misturados à água 
salgada, o solo dos manguezais tem aparência de 
lama, mas dele resulta uma floresta exuberante capaz 
de sobreviver naquele solo lodoso e salgado.
NASCIMENTO, M. S. V. Disponível em: 
http://chc.cienciahoje.uol.com.br. 
Acesso em: 3 ago. 2011.
Para viverem em ambiente tão peculiar, as plantas 
dos manguezais apresentam adaptações, tais como: 
folhas substituídas por espinhos, a fim de reduzir a 
perda de água para o ambiente. 
folhas grossas, que caem em períodos frios, a fim de 
reduzir a atividade metabólica. 
caules modificados, que armazenam água, a fim de 
supriras plantas em períodos de seca. 
raízes desenvolvidas, que penetram profundamente no 
solo, em busca de água. 
raízes respiratórias ou pneumatóforos, que afloram do 
solo e absorvem o oxigênio diretamente do ar. 
(UFG 2013) A conquista de diferentes ambientes 
pelos seres vivos depende de processos evolutivos 
que, muitas vezes, resultam na modificação de órgãos 
a
a
b
bc
cd
de
e
a
ab
bc
cd
de
a
b
c
d
e
EX
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CI
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66
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
O berimbau é um instrumento musical de origem 
africana, muito tocado no Brasil em rodas de 
capoeira. Em sua obra Viagem pitoresca e histórica 
ao Brasil Jean-Baptiste Debret descreveu o berimbau 
como segue: “Este instrumento musical se compõe 
da metade de uma cabaça presa a um arco curvo de 
bambu, com um fio de latão, sobre o qual se bate 
ligeiramente. Pode-se conhecer o instinto musical do 
tocador, que apoia a mão sobre a frente descoberta 
da cabaça a fim de obter, pela vibração, um som 
grave e harmonioso”.
Disponível em: <http://www.redetec.org.br/inventabrasil/
(UFG2012) As estruturas vegetais obtidas da 
cabaceira, Cucurbita sp., e do bambu, Bambusea 
sp., utilizadas para fabricar o instrumento musical 
descrito são, respectivamente:
pseudofruto e estipe. 
fruto composto e haste. 
fruto verdadeiro e colmo. 
infrutescência e tubérculo. 
fruto partenocárpico e tronco. 
(UDESC 2016) Fornecer suporte às folhas e transporte 
das seivas bruta e elaborada são as principais funções 
dos caules. Analise as proposições em relação à 
informação. 
I. O caule do tipo volúvel é um caule aéreo, ereto e 
lenhoso, a exemplo, uva, chuchu e feijão. 
II. O caule do tipo colmo é um tipo de caule lenhoso 
e rastejante no qual são nitidamente observadas 
as regiões de nó e interno, a exemplo, palmito e 
coqueiro. 
III. O caule do tipo rizoma é um caule subterrâneo 
com desenvolvimento perpendicular à superfície, a 
exemplo, batata inglesa, cenoura e aipim. 
conhecidos por anéis anuais, os quais facilitam a 
identificação do tempo de vida das árvores.
 
Assinale a afirmativa INCORRETA. 
Surge através do câmbio da casca ou felogênio; e a 
parte externa da planta conhecida por periderme. 
Durante o crescimento da planta, o xilema, formado 
basicamente pelo lenho, fica inativo e é conhecido 
como cerne. 
Nem todo o lenho deixa de ser funcional. O alburno, 
conhecido como parte externa próxima ao câmbio, 
permanece em funcionamento. 
O câmbio interfascicular, que surge por desdiferenciacao 
de células adultas, forma sozinho um anel completo de 
tecido meristemático, observando cortes transversais 
do caule. 
(UCS 2012) O corpo de uma planta apresenta 
basicamente três partes: a raiz, as folhas e o caule. 
Em relação à morfofisiologia vegetal, assinale a 
alternativa correta. 
O procâmbio origina o sistema avascular primário, que 
compreende o súber e a epiderme. 
A seiva bruta é transportada pelo floema, que também 
é responsável pela sustentação da planta. 
Na epiderme das folhas, estão presentes estruturas 
como os hidatódios, muito importantes no processo de 
troca gasosa. 
A coifa protege o meristema apical da raiz contra 
eventuais danos, durante a penetração no solo. 
Os tricomas, presentes apenas nas folhas, ajudam na 
manutenção do equilíbrio hídrico. 
(FEEVALE 2012) Marque a alternativa que completa 
corretamente a frase que segue.
As folhas das árvores parecem-nos verde porque a luz 
solar que incide sobre elas: 
é verde e as folhas refletem-na. 
contém a cor verde e esta é absorvida pelas folhas. 
contém a cor verde e esta é refletida pelas folhas. 
não contém a cor verde e as plantas emitem-na. 
contém as cores vermelha e azul e a cor verde emitida 
pelas folhas é uma mistura destas duas. 
a
a
a
b
b
b
c
c
c
d
d
d
e
e
e
a
b
c
d
20
21
18
19
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estrutura secundária desse órgão. 
A é raiz de eudicotiledônea, pois apresenta floema 
e xilema alternados e região central preenchida com 
xilema; B é caule de eudicotiledônea em crescimento 
primário, pois tem feixes vasculares colaterais separados 
entre si, formando um cilindro com parênquima no 
centro. 
A e B são caules de monocotiledôneas, no entanto, 
A representa a estrutura primária, e B a estrutura 
secundária desse órgão. 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
(UEL 2012) A obra A flor do mangue faz alusão 
às plantas de hábito arbóreo típicas do mangue. 
Com base nos conhecimentos sobre essas plantas, 
considere as afirmativas a seguir.
I. Possuem raízes escoras como adaptação ao solo 
instável para a sustentação do vegetal.
II. Suas raízes realizam trocas gasosas diretamente 
com o ambiente aéreo como adaptação a um solo 
pobre em oxigênio.
III. Possuem raízes com baixo potencial osmótico de 
sucção celular, gastando energia para absorver água 
do solo salgado.
IV. Suas raízes possuem orifícios, denominados 
pneumatódios para realizar a absorção e excreção de 
sais.
Assinale a alternativa correta. 
Somente as afirmativas I e II são corretas. 
Somente as afirmativas I e III são corretas. 
Somente as afirmativas III e IV são corretas. 
Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. 
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
(UEL 2011) A figura a seguir é uma fotomicrografia 
ao microscópio óptico de estômato de Tradescantia, 
em vista frontal:
IV. O caule do tipo bulbo é um caule subterrâneo, de 
tamanho reduzido e envolvido por folhas modificadas, 
a exemplo, cebola e alho. 
V. O caule do tipo estipe é um caule com muitos 
galhos e lenhoso, a exemplo, laranjeira e coqueiro. 
Assinale a alternativa correta. 
Na afirmativa IV a descrição do caule está correta, 
assim como os exemplos deste tipo de caule. 
Na afirmativa I a descrição do caule está correta, assim 
como os exemplos deste tipo de caule. 
Na afirmativa II a descrição do caule está correta, 
porém os exemplos são de outro tipo de caule. 
Na afirmativa III a descrição do caule está correta, 
assim como os exemplos deste tipo de caule. 
Na afirmativa V a descrição do caule está correta, 
porém os exemplos não são deste tipo de caule. 
(PUCRJ 2015) Considere as afirmações relativas às 
funções das raízes das plantas. 
I. Absorção de água e sais minerais. 
II. Condução de matéria orgânica até o caule. 
III. Local de armazenamento de reservas de nutrientes. 
IV. Reprodução sexuada.
Estão corretas: 
Apenas I, II, IV 
Apenas I, II, III. 
Apenas II, III, IV. 
Apenas I e III. 
Todas as afirmações. 
(UPF 2014) As figuras A e B abaixo representam 
cortes transversais feitos em órgãos vegetais.
 
Com base na análise das figuras, é correto afirmar 
que: 
A é raiz de eudicotiledônea, pois apresenta floema 
e xilema alternados e região central preenchida com 
xilema; B é raiz de monocotiledônea, pois tem feixes 
vasculares separados entre si, formando um cilindro. 
A é caule de eudicotiledônea, pois apresenta floema 
e xilema alternados; B é raiz de eudicotiledônea em 
crescimento primário, pois tem feixes vasculares 
colaterais separados entre si, formando um cilindro 
com parênquima no centro. 
A e B são raízes de eudicotiledôneas, no entanto, 
B representa a estrutura primária, e A representa a 
23
24
25
a
a
a
b
b
b
c
c
c
d
d
d
e
e
e
a
b
c
d
e
22
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ER
CI
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esquerdo há representação de hifas de um organismo 
estabelecendo uma associação mutualista com as 
raízes da planta. 
Sobre essas estruturas podemos afirmar que:
a associação estabelecida é com um fungo 
endomicorrízico e a sequência numérica é representada 
através de pelo radicular, epiderme, córtex, endoderme, 
floema e xilema, respectivamente. 
a associação estabelecida é com um fungo 
ectomicorrízico e a sequência numérica é representada 
através de pelo radicular, epiderme, córtex, endoderme, 
floema e xilema, respectivamente. 
a associação estabelecida é com um fungo 
endomicorrízico e bactérias fixadoras de nitrogênio, 
e a sequência numéricaé representada através de 
pelo radicular, epiderme, córtex, endoderme, floema e 
xilema, respectivamente. 
a associação estabelecida é com um fungo 
ectomicorrízico e bactérias fixadoras de nitrogênio, e 
a sequência numérica é representada através de pelo 
radicular, epiderme, córtex, endoderme, floema e 
xilema, respectivamente. 
a associação estabelecida é com um fungo 
endomicorrízico e a sequência numérica é representada 
através de pelo radicular, epiderme, córtex, endoderme, 
xilema e floema, respectivamente. 
(UNESP 2015) Dona Patrícia comprou um frasco com 
100 gramas de alho triturado desidratado, sem sal ou 
qualquer conservante. A embalagem informava que o 
produto correspondia a 1 quilograma de alho fresco.
 
É correto afirmar que, em um quilograma de alho 
fresco, 100 gramas correspondem, principalmente:
aos nutrientes minerais obtidos do solo pelas raízes e 
900 gramas correspondem à água retida pela planta. 
à matéria orgânica sintetizada nas folhas e 900 gramas 
correspondem à água obtida do solo através das raízes. 
à água obtida do solo pelas raízes e 900 gramas 
correspondem ao carbono retirado do ar atmosférico e 
aos nutrientes minerais retirados do solo. 
à matéria orgânica da parte comestível da planta e 900 
gramas correspondem à matéria orgânica das folhas e 
raízes. 
aos nutrientes minerais obtidos do solo pelas raízes e 
900 gramas correspondem à água retirada do solo e ao 
carbono retirado do ar atmosférico. 
(PUCMG 2008) Os caules apresentam características 
específicas de cada grupo de plantas.
Os estômatos são responsáveis pela regulação das 
trocas gasosas e pela transpiração nos vegetais. A 
concentração de CO2 e a temperatura atmosférica são 
fatores ambientais que influenciam no controle do 
mecanismo de abertura e fechamento dos estômatos.
Com base na figura, no texto e nos conhecimentos 
sobre o processo de abertura e fechamento de 
estômatos, assinale a alternativa que explica 
corretamente as razões fisiológicas pelas quais a luz 
influencia neste processo. 
Na ausência de luz, as células-guarda recebem íons Na+, 
perdem água para o ambiente por osmose, tornam-se 
murchas e, como consequência, o ostíolo se fecha. 
Na presença de luz, as células-guarda eliminam íons K+, 
perdem água para o ambiente por osmose, tornam-se 
flácidas e, como consequência, o ostíolo se fecha. 
Na ausência de luz, as células-guarda eliminam íons 
Na+, absorvem água por osmose, tornam-se túrgidas e, 
como consequência, o ostíolo se abre. 
Na presença de luz, as células-guarda recebem íons 
K+, absorvem água por osmose, tornam-se túrgidas e, 
como consequência, o ostíolo se abre. 
Na presença de luz, as células-guarda recebem íons Na+, 
perdem água para o ambiente por osmose, tornam-se 
flácidas e, como consequência, o ostíolo se abre.
(UEPB 2013) 
 
A figura acima representa o corte microscópico 
esquemático de uma raiz de angiosperma. No 
lado direto da figura, há representação sequencial 
dos tecidos vegetais que formam a raiz, e no lado 
26
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28
a
a
a
b
b
b
c
c
c
d
d
d
e
e
e
EX
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Sobre as figuras apresentadas, é correto afirmar, 
EXCETO: 
3 é caule de monocotiledônea, que não apresenta 
câmbio com crescimento secundário em espessura e 
nem delimitação clara entre córtex e cilindro central. 
4 é caule de dicotiledônea apresentando feixes 
vasculares líbero-lenhosos e há, nesse grupo de plantas, 
crescimento secundário em espessura. 
Em 2 encontra-se semente com cotilédones triploides e 
endosperma bem desenvolvido. 
A semente representada em 1 apresenta reservas 
nutritivas no endosperma bem desenvolvido e 
cotilédone reduzido. 
(UEL 2008) Observe a tabela:
(Adaptado de: IBGE, Diretoria de pesquisas, coordenação de 
índices de preços. Pesquisa de orçamentos familiares 2002-2003. 
Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em: 22 jul. 2007.)
Com relação aos dados da tabela e nos conhecimentos 
sobre morfologia vegetal, é correto afirmar: 
O Brasil consome mais vegetais classificados como 
fanerógamas, angiospermas e dicotiledôneas. 
A Região Sudeste consome mais angiospermas, 
monocotiledôneas com frutos deiscentes. 
A Região Centro-Oeste consome menos fanerógamas, 
dicotiledôneas com fruto tipo cariopse. 
A Região Norte, em relação às demais regiões, consome 
menos angiospermas com frutos deiscentes. 
A Região Sul consome mais dicotiledôneas que 
produzem caules subterrâneos.
(IFSP 2011) As Angiospermas são vegetais que 
podem apresentar diferentes tipos de raízes que 
se relacionam, entre outras funções, às diferentes 
condições ecológicas, conforme as apresentadas na 
tabela a seguir.
Considerando-se que um manguezal é um ecossistema 
típico de região litorânea, com alta concentração de 
matéria orgânica, baixa concentração de oxigênio, 
alta umidade e salinidade, espera-se que a vegetação 
local apresente adaptações de raízes do tipo:
tabular. 
estrangulante. 
tuberosa. 
pneumatófora. 
pivotante. 
ANOTAÇÕES
c
c
c
d
d
d
e
e
a
a
a
b
b
b
30
29
B
O
TÂ
N
IC
A
70
GABARITO DJOW
RAÍZ, CAULE E FOLHA
CAIU NA UFRGS - 2017
CAIU NA UERJ - 2018
CAIU NA UFRGS - 2018
CAIU NA FUVEST - 2018
 [E]
Os pelos absorventes epidérmicos presentes nas raízes de angiospermas são os principais responsáveis pela absorção de 
água e sais minerais que compõem a seiva bruta (ou inorgânica). 
[A]
As raízes escoras das árvores do mangue garantem a fixação das plantas no solo lodoso desse ecossistema. 
 [D]
A cenoura é uma raiz modificada com função de reserva. É uma raiz tuberosa. 
 [A]
Muitos vegetais adaptados a ambientes terrestres áridos e a alta luminosidade apresentam estômatos pequenos, com 
fechamento rápido, concentrados na parte inferior das folhas, tricomas (pelos) claros que refletem a luz solar, cutícula 
impermeável para evitar a desidratação e parênquima aquífero para o armazenamento de água. 
1-[A]
A folha observada no esquema é típica de um vegetal do grupo 
das eudicotiledôneas, porque apresenta inervação reticulinérvea.
2-[A]
As raízes das plantas estão envolvidas, principalmente, na 
absorção de água e íons minerais do solo.
3- [D]
O caule típico das palmeiras com nós e entrenós nítidos e folhas 
apenas no ápice é classificado como estirpe.
4- [B]
As raízes respiratórias, ou pneumatóforos, são adaptadas à 
realização das trocas gasosas, as quais ocorrem através de poros 
denominados pneumatódios. 
5- [D]
O xilopódio é um caule tuberoso, subterrâneo e capaz de 
armazenar água e substâncias de reserva. O xilopódio aparece 
tipicamente em plantas que habitam as regiões áridas e quentes 
como a caatinga nordestina.
6- [D]
Os tipos de caules mostrados nas imagens, são, respectivamente, 
colmo, rizoma, tubérculo e volúvel.
7- [C]
A gutação ou sudação é a perda de água no estado líquido 
pelos poros sempre abertos situados nos bordos das folhas de 
determinadas plantas. Esses poros são denominados hidatódios 
ou estômatos epitemais. 
8- [B]
A pimenta é um fruto que se desenvolveu a partir do ovário da 
flor da pimenteira. A canela é a casca do caule, que é classificado 
como tronco. O cravo da índia utilizado como especiaria 
corresponde ao botão floral seco. A noz- moscada é a semente 
encontrada dentro do fruto da moscadeira. A porção do gengibre 
utilizado como especiaria corresponde o caule subterrâneo, 
conhecido como rizoma. 
9- [B]
As estruturas utilizadas como suporte pelas videiras são 
prolongamentos de caules modificados, denominados gavinhas. 
10- [E]
A cutícula, constituída por substâncias gaxas, impermeabiliza 
a superfície de partes aéreas das plantas, evitando a perda 
excessiva de água para o meio ambiente. 
11- [B]
As plantas carnívoras digerem suas presas e absorvem os 
nutrientes que não conseguem obter do solo onde vivem, como 
por exemplo, o nitrogênio. 
12- [D]
As plantas presentes no bioma Caatinga apresentam diversas 
adaptações para a sobrevivência em ambiente quente e árido;dentre as quais, um sistema radicular bem desenvolvido e 
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18- [D]
A coifa é um tecido de proteção que reveste externamente a 
extremidade da raiz, local em que se encontra o meristema 
subapical, responsável pelo crescimento longitudinal desse 
órgão. 
19- [C]
As folhas dos vegetais são verdes aos nossos olhos porque a 
luz que incide sobre elas contém o comprimento de onda 
equivalente ao verde que é refletido pela superfície foliar. 
20- [C] 
A metade da cabaça a qual o enunciado se refere é metade 
do fruto verdadeiro da cabaceira, também conhecida como 
aboboreira. E o arco é um caule do tipo colmo presente no 
bambu.
21- [A]
[I] O caule do tipo volúvel é aéreo, delgado e cresce em torno 
de um suporte.
[II] O colmo é um caule com nós e entrenós nítidos, como ocorre 
no bambu e na cana-de-açúcar.
[III] O rizoma é um caule subterrâneo com desenvolvimento 
paralelo à superfície, a exemplo, samambaia, bananeira.
[V] O estirpe é um caule sem galhos, com folhas no ápice, como 
se verifica em coqueiros e palmeiras. 
22- [B]
As raízes das plantas não estão relacionadas ao processo 
de reprodução sexuada. Em plantas descíduas o floema das 
raízes transportam a seiva orgânica em direção aos ramos que 
perderam as folhas. 
23- [D]
A figura A mostra um corte transversal de raiz de eudicotiledônea 
por apresentar xilema e floema alternados na região central. A 
figura B representa um corte de caule de eudicotiledônea por 
apresentar os feixes líbero-lenhosos ordenados em círculo. 
24- [A]
As plantas de mangue possuem raízes com alto potencial 
osmótico porque estão emersas em águas salobras. Os orifícios 
presentes nas raízes e caules desses vegetais, denominados 
pneumatóforos, são adaptações para a absorção de oxigênio do 
ar. A concentração desse gás na água é baixa devido à intensa 
decomposição aeróbica nesses ecossistemas costeiros.
25- [D]
Na presença de luz, as células guarda recebem íons K+, 
tornando-se hipertônicas em relação às células vizinhas. 
Consequentemente, elas ganham água por osmose, tornam-se 
túrgidas e o ostíolo abre.
26- [A]
O desenho representa a associação da raiz com um fungo 
endomicorrizico, porque ele penetra nas estruturas internas à 
raiz. A sequência numérica de 1 e 6 representa, na ordem, pelo 
radicular, epiderme, córtex, endoderme, floema e xilema. 
27- [B]
Em um quilograma de alho fresco, 100 g correspondem à matéria 
orgânica sintetizada nas folhas durante a fotossíntese e 900 g 
correspondem à água absorvida do solo pelas raízes.
28- [C]
29- [E]
30- [D]
A vegetação típica do mangue possui raízes aéreas do tipo 
pneumatófora, pois a água salobra onde se desenvolvem é 
pobre em oxigênio devido à intensa decomposição aeróbica que 
se processa nesses ecossistemas. 
 
profundo capaz de absorver água e íons que percolam o solo 
raso e pedregoso desse ambiente.
13- [E]
As plantas dos manguezais apresentam adaptações para 
sobreviver em solo encharcado de água salobra e pobre em 
oxigênio, tais como raízes respiratórias (pneumotóforos), as 
quais afloram do solo e absorvem o oxigênio diretamente do ar. 
14- [B]
Brácteas são folhas modificadas cuja função é atrair agentes 
polinizadores que levarão o pólen de uma flor para outra 
garantindo a fecundação. E os espinhos também são folhas 
alteradas com o passar do tempo e sua finalidade é proteção 
contra outros organismos.
15- [C]
As plantas parasitas desenvolvem raízes aéreas sugadoras 
(haustórios) para retirar parte da seiva das plantas hospedeiras. 
16- [D]
A planta que produz o palmito juçara não possui gemas laterais 
que produzam ramos que substituem os que sofrem abscisão. 
A retirada do ápice do caule, onde novos ramos são formados, 
acaba por provocar a morte do vegetal. 
17- [D]
O câmbio interfascicular surge da desdiferenciação de células 
adultas, sendo denominado meristema secundário, porém este 
não forma sozinho um anel completo como observado no corte 
transversal do caule, ele se intercala com o câmbio intrafascicular 
que é um tecido meristemático primário.

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