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AV1_Fenômenos Físicos_Parte_2

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
FENÔMENOS FÍSICOS
TRABALHO PARA OBTENÇÃO DE NOTA NA PRIMEIRA AVALIAÇÃO
Rafael Machado Peçanha Leal
PARTE - 2
RIO DE JANEIRO
2022
PROPOSTA
DESENVOLVIMENTO DO TEMA
O Brasil é um país rico em diversos setores. Existe um pensamento errôneo em dizer que somos um país atrasado perante as outras potências do mundo. Existe sim, um caso de má gestão que engloba questões maiores e que refletem muitas vezes na vida da população. Um caso que precisa de mais atenção da população que muitas vezes se deixa levar pela falta de informação ou por influência de terceiros.
As Universidades são centros de pesquisas de altíssimo nível, que vivem passando por crises orçamentárias. Infelizmente, a educação é um dos setores mais atingidos quando se faz necessário realocação orçamentária. Apesar de ouvirmos constantemente, políticos prometerem mais investimentos no setor, infelizmente a prática é justamente o oposto. Quando pensamos em evolução tecnológica, não existe possibilidade de chegarmos a isto, sem que a educação, desde os primeiros anos, seja de qualidade. Nós começamos desde os primeiros anos a frequentar centros educacionais que nos acompanham por toda nossa vida. 
Ao adentrar no mercado de trabalho, somos avaliados constantemente por nosso rendimento, aprendizado, eficácia, educação e profissionalismo. E, todos esses fatores deveriam ser muito bem trabalhados desde os primeiros anos de nossas vidas. Infelizmente, a educação pública do país vive em uma crise de longos anos, onde a cada reforma, parece que caminhamos sentido oposto ao necessário.
As pessoas que possuem a oportunidade de estudar com qualidade, desde o começo do trajeto, costumam alcançar seus objetivos. Não digo que, os que possuem menos oportunidade sejam incapazes de alcançar o mesmo nível, no entanto, o caminho por muitas vezes torna-se mais difícil.
Quando pensamos em setor público, empresas e institutos de ensino superior, a meu ver, poderíamos tirar muito mais proveito da relação. Um exemplo disso, tiro por uma familiar que esteve envolvido em alguns projetos da Cosan, administrados pela UFRJ. A Universidade Federal do Rio de Janeiro em conjunto com a Cosan, dona da conhecida destribadora de combustíveis no Brasil, Shell, fez um investimento para em conjunto pesquisarem meios de utilização de materiais extraídos do petróleo bruto que muitas vezes são descartados. Visando sustentabilidade, eles conseguiram por meio de muita pesquisa levar o projeto para Universidade de York, situada na Inglaterra e foram destaque de uma conferência realizada no local em 2020. Sem entrar em grandes detalhes do tema, eu gostaria de mostrar a importância da boa relação entre ambas as partes. Pois, deste modo, o estado (setor público) oferece ao pesquisador melhores condições de trabalho, estuda e pesquisa visto que mantém os investimentos para que os estudantes possam ter todo acesso ao material de estudos necessários. Junto de Professores, que assumem o papel de orientadores, podem levar ideias novas e funcionais que podem revolucionar o mundo. Com isso, o setor privado (empresas) , podem investir em projetos e elevar ainda mais as condições de sucesso em pesquisas, sendo que, o setor privado, entra nesta relação, com interesse mais específico, aproveitando inciativas que já nasceram dentro da Universidade. Investir em educação é investir no futuro de pessoas e do planeta. 
Outro exemplo, mudando um pouco a temática mas mantendo o assunto, um Universitário da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), criou um aplicativo que colabora em ajudar a combater a fome. O “app” reúne informações de determinadas pessoas e regiões e mapeia os pontos críticos. Uma iniciativa que é inclusiva, busca ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade e que poderia ser muito maior com investimentos corretos. Imagine, que o governo adota essa iniciativa para direcionar recursos e ajudar as pessoas que realmente precisam, de forma monitorada e organizada. Isso, poderia atrair investimentos privados, que poderiam levar essa aplicação para o mundo, buscando ajudar mais pessoas. Os avanços tecnológicos, permitem uma otimização de processos e soluções de problemas, dentro de todos os setores, seja estrutural, da saúde, meio ambiente, etc. Isso para a economia, representaria indicadores de crescimento e eficiência.
Este tripé, que existe entre os setores público, privado e educacional é uma porta para o futuro, que deve ser alinhada buscando sempre melhoras todos os indicadores globais. A economia, gira em torno da educação pois sem ela, não teríamos tantos profissionais capacitados e inovadores. O estado, depende do sucesso destes que hoje são estudantes, para poderem ser menos dependentes de tecnologias externas. Nós possuímos a fábrica de tudo que precisamos, dentro de nossas fronteiras.
Em outras palavras, o investimento e apoio do setor público e privado na área científica e nas instituições de ensino superior, influenciam diretamente nos resultados do crescimento do país. Ou seja, saber articular este tripé pode trazer credibilidade, crescimento, inovação e proporcionar parcerias globais.
Dentre todos os pontos que poderiam ser citado neste trabalho, gostaria de fazer um comentário pessoal. Tive oportunidade de realizar uma graduação na Universidade Federal Fluminense durante os anos de 2013 à 2019. E, nestes anos, convivi com inúmeros cortes orçamentários direcionados a saúde e educação. Sempre, justificados como necessários para evitar uma crise econômica. E, ano após ano, convivi com o sucateamento das unidades. Hospital Universitário sem materiais de trabalho, prédios do campus sem limpeza, material de pesquisa furtado, entre outros casos. E, me perguntava, como podem cortar da educação, se é justamente ela que forma os profissionais que um dia podem ser cientistas, diplomatas, CEOs de grandes empresas. Entre todas as dificuldades vividas, cheguei a formação e hoje, tenho oportunidade de realizar a segunda graduação na Universidade Veiga de Almeida. E, em pouco menos de dois anos, fica completamente clara as diferenças entre as instituições públicas e privadas para mim. Não generalizando, mas no caso vivido por mim, vejo que a UVA é capaz de me oferecer uma estabilidade muito maior pro decorrer da minha formação. Desde os profissionais, organização, funcionalismo e eficiência.
E, para finalizar, acredito que, as Universidades Públicas deveriam poder oferecer um papel tão eficiente, quanto as privadas. Precisamos desmistificar a frase tão repetida por inúmeros Brasileiros mal informados, onde diz que o Brasil é um país atrasado. Se faz necessário fazer a diferença, pois se a máquina pública funcionasse com boa eficiência, alinhando interesses com instituições de ensino e setor privado, deveríamos nós, sermos a maior potência deste planeta. 
REFERÊNCIAS:
O texto deste trabalho foi redigido com a compilação de leituras, vivências e experiências vividas por mim, Rafael Machado, ao decorrer das minhas experiências profissionais e universitárias. Sendo ele, um texto dissertativo opinativo.

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