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Fisioterapia Ortopédica Funcional Prof. Pedro Oliveira Quadril Deformidades angulares de quadril: O ângulo entre o corpo e o colo do fêmur no plano frontal é o ângulo de inclinação, variando desde o nascimento, com 170°, até a fase adulta com aproximadamente 125°. Ângulos colo-corpo maiores que 125° são descritos como coxa valga. Enquanto ângulos menores que 125° são denominadas de coxa vara; Reabilitação: Terapia Manual, Exercícios e recurso eletrotermofoterapicos Quadril Bursite: Bursas têm por função dissipar a fricção causada por duas ou mais estruturas que se movem uma contra a outra. Mecanismo de lesão dessas estruturas pode estar relacionado a uso excessivo e traumas diretos O quadro clínico apresentado é de calor, possível edema e equimose em região de trocânter maior, algia durante a marcha O tratamento da bursite trocantérica, em geral, é conservador e inclui medicamentos anti-inflamatórios não esteroides por até seis a oito semanas e infiltrações. Quadril Síndrome do piriforme síndrome do piriforme é uma doença neuromuscular que ocorre devido ao encarceramento do nervo ciático e representa um importante causa de dor na região glútea à área de distribuição do nervo ciático; Causa multifatorial, os sintomas incluem hipertrofia, inflamação e espasmos do músculo piriforme; A base do tratamento é conservador inclui medidas anti inflamatórias, relaxantes musculares e correção de anormalidades biomecânicas. Joelho Tendinopatia patelar: Tendinopatia relacionada com a sobrecarga do aparelho extensor do joelho; É mais frequente em indivíduos jovens, entre 16 a 40 anos; Sua causa é multifatorial, havendo fatores intrínsecos e extrínsecos, importantes para início progressão da doença; O objetivo do tratamento é reduzir a dor e recuperar a função. repouso relativo, correção biomecânica de fatores predisponentes, gelo, ondas de choque, medicamentos, exercícios de alongamentos e fortalecimentos; Joelho Cisto de Baker: Afecção comum, na qual há formação de um nódulo benigno na região posteromedial do joelho (hipertrofia da bolsa sinovial do músculo semimembranoso); Em geral é assintomático, mas na presença de efusão sinovial, pode haver edema e dor durante flexão e extensão passiva, sustentação de peso e flexão resistida de joelho; O objetivo do tratamento é reduzir a dor e recuperar a função. repouso relativo, correção biomecânica; Joelho Deformidades angulares de joelho: O joelho valgo caracteriza-se por alinhamento do membro inferior no qual os segmentos distais estão em posição mais lateral que o normal; O joelho varo pode estar relacionado ao movimento do arco da tíbia ou do varo na articulação do joelho; É mais comum em mulheres, relacionado a hábitos posturais, lesões de joelho e lassidão articular. Os sintomas apresentados são dor na articulação anteromedial e posterolateral de joelho. Tornozelo e Pé Tendinite: A tendinite por uso excessivo nos tendões que envolvem o tornozelo pode estar relacionada a erros de treinamento, desequilíbrios musculotendíneos, desalinhamentos anatômicos, calçados inadequados ou crescimento forçado súbito; O principal sintoma é dor no início e final de um esforço físico, com períodos de melhora. Com a progressão, a dor pode ser referida durante toda a atividade; Teremos como objetivo promover analgesia por meio de eletroestimulação e uso de gelo, corrigir a pronação anormal com prescrição de órteses e utilização de calçados adequados, aumentar a flexibilidade, fortalecer a musculatura e reestabelecer o equilíbrio corporal e retorno as atividades funcionais; Tornozelo e Pé Tendinopatia do tendão de calcâneo: A tendinopatia do tendão de calcâneo (TPC) é uma patologia que pode interferir na função física, laboral e esportiva; Apresenta terminologia variada, sendo sinônimos dela: tendinopatia de Aquiles, tendinite do calcâneo, entre outros; A prevalência de TPC é maior em homens, na quarta e quinta décadas de vida; Teremos como objetivo promover analgesia por meio de eletroestimulação e uso de gelo, utilização de calçados adequados, aumentar a flexibilidade, fortalecer a musculatura e reestabelecer o equilíbrio corporal e retorno as atividades funcionais; Tornozelo e Pé Síndrome dolorosa plantar do calcâneo: É uma síndrome dolorosa e degenerativa da fáscia plantar, mais conhecida como fascite plantar ou esporão do calcâneo; Causa mais comum de dor na região de calcâneo em adultos de todas as idades, ativos ou sedentários; Os sintomas são dor em “pontada” na sola do pé, ao redor da base do calcâneo e no arco, principalmente aos primeiros passos do dia ou após períodos sem descarga de peso, melhorando com a deambulação; O tratamento da fascite plantar pode ser cirúrgico ou conservador. Tornozelo e Pé Pé cavo Consiste na elevação exagerada do arco longitudinal do pé decorrente de flexão plantar rígida do primeiro raio associada ao varismo de retropé, adução de antepé e dedos em garra; A etiologia do pé cavo pode ser dividida em doenças neurológicas, traumáticas, não neurológicas e idiopáticas; O tratamento do pé cavo pode ser conservador, em casos leves, ou cirúrgicos, em casos mais graves. Tornozelo e Pé Pé plano: Representa a redução do arco plantar longitudinal associado à pronação da articulação talocalcaneonavicular; Na maioria dos casos, é assintomático, sendo necessária avaliação abrangente na presença de dor, podendo estar relacionado a colisão tarsal, tálus vertical ou presença de osso navicular acessório. O tratamento preconiza o restabelecimento do arco plantar, estacionar a progressão da deformidade e tratar sintomas quando presentes. A correção cirúrgica é indicada na persistência dos sintomas e deformidade após terapia conservadora, causando restrições a atividades cotidianas e desgaste irregular dos calçados. Amputação Etiologia: São identificadas três causas principais: vasculares, traumáticas e congênitas; Níveis de amputação: Um nível adequado é aquele que possibilita a adaptação a uma prótese funcional, considerando a idade, etiologia e a necessidade da amputação. Principais complicações: Membro fantasma, Dor fantasma, Neuromas e Edema; Avaliação: Envolve a identificação da capacidade funcional, barreiras e facilitadores para a realização das atividades de vida diária e laborais; Amputação Reabilitação de pacientes amputados: Pré-operatória: A primeira fase é a pré-operatória, que tem como objetivo avaliar a capacidade funcional do paciente e determinar as necessidades cirúrgicas para melhor adaptação funcional; Pós-operatória: No primeiro mês após a cirurgia de amputação, a cicatrização deve receber cuidado especial e o imobilismo deve ser evitado; Pré-protetização: prevenir e reduzir o edema, reduzir o quadro álgico, favorecer o processo de cicatrização sem aderências, promover a dessensibilização do coto, treino a utilização de prótese; Pós-protetização: O tratamento na fase de pós-protetização requer um período de adaptação e treino ao uso da prótese. Obrigado!
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