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RESUMO ORTOPÉDICA

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Lesão e Reabilitação no Ombro – articulação + móvel do corpo. Composta por 4 ossos, 20 músculos e 5 articulações.
Graus de Liberdade – 3 graus: Plano sagital: Flexão (180°), Extensão (45-50°); Plano frontal: Abdução (180°), Adução (30-45°)Plano transverso: cotovelo fletido a 90°.
Abdução do Braço Ações do úmero - m. deltoide; m. supra-espinal; cabeça longa m. bíceps do braço; m. redondo menor; m. infra-espinal. Ações da escapula – Trapézio; Grande Dentado
Articulações verdadeiras: Gleno umeral; Acrômioclavicular e Esternoclavicular.
MOVIMENTOS DA ESCÁPULA - Elevação (associada à rotação lateral) e Depressão (10 a 12 cm); Abdução (protração) e Adução (retração) – 15 cm; Rotação lateral (fora) e Rotação medial (dentro) – 60°.
MÚSCULOS DA ARTICULAÇÃO GLENO-UMERAL- Flexores: m. deltóide anterior m. coracobraquial; m. peitoral maior (fibras superiores); m. bíceps do braço. Extensores: tríceps braço; m. grande dorsal; m. deltóide posterior; m. redondo maior e menor. Abdutores: m. deltoide; m. supra-espinal cabeça Longa do m. bíceps do braço; m. redondo menor; m. infra-espinal. Adutores: m. peitoral maior; m. deltóide anterior posterior; m. grande dorsal; m. redondo maior; m. subescapular; cabeça longa do m. tríceps do braço. Rotadores Mediais: m. peitoral maior; m. deltóide anterior; m. subescapular; m. redondo maior; m. grande dorsal. Rotadores Laterais: m. coracobraquial; m. deltóide posterior; m. infra-espinal; m. redondo menor.
MÚSCULOS MOTORES DA CINTURA ESCAPULAR Elevadores : m. trapézio superior; m. elevador da escápula; mm. rombóides ; m. peitoral menor . Depressores: m. trapézio médio e Inferior; m. subclávio (deprimir a clavícula); m. peitoral menor; m. grande dorsal. Abdutores : m. serrátil anterior; m. peitoral menor e maior. Adutores: mm. Romboides; m. trapézio médio; m. grande dorsal. Rotadores Mediais: m. elevador da escápula; m. romboides; m. grande dorsal. Rotadores Laterais: m. trapézio médioe inferior;m. serrátil anterior 
Fratura da clavícula –categorizadas 3 grupos: Grupo 1: fratura no meio da clavícula; A fratura mais comum da clavícula. Grupo 2: Fratura no terço lateral da clavícula; A osteoartrite desenvolve frequentemente após uma fratura do grupo 2 se a fratura envolver a junção acromioclavicular. Grupo 3: Fratura no terço medial da clavícula; O mais raro da fratura da clavícula.
Fratura proximal do úmero - O colo anatômico do úmero encontra-se na junção da cabeça do úmero e dos tubérculos. As fraturas do pescoço anatômico da cabeça do úmero são bastante raras e têm um mau prognóstico, porque a fratura normalmente interrompe o suprimento de sangue à cabeça do úmero. Objetivo do Tratamento - Promover alívio de dor; restaurar ADM completa; restabelecer força muscular; ganhar trofismo muscular; realizar treino de AVD e Atividades de Profissional (AVP); 
IF FASE I-Precoce (2 a 3 semanas)- Para dor e edema, recursos eletroterapêuticos e físicos: estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), ultra-som, infra-vermelho, laser e gelo conforme quadro clínico do paciente; • Exercícios pendulares: usam os efeitos da gravidade para separar o úmero da cavidade glenoidal. • Exercícios de ADM ativa para as articulações distais de cotovelo, punho e mão.
IF FASE II - (6 a 8 semanas) - Exercícios ativos e ativo-assistidos (de flexão, extensão, abdução, adução, RI e rotação externa (RE) do ombro podendo utilizar polia, bastão, escada digita; • Exercícios de flexão e abdução de ombro em frente ao espelho para autocorreção e com ajuda do fisioterapeuta para estabilizar escápula (evitando elevação da escápula); • Exercícios resistidos inicialmente isométricos evoluindo para isotônicos (podem ser feitos em pé com faixa elástica ou na posição supino com halteres) de acordo com cada paciente;
IF FASE III- (12 semanas) - Alongamento das articulações de cervical, ombro, cotovelo, punho e mão; • Exercícios isométricos para músculos da escapulotorácica (ex: empurrar parede); • Fortalecimento com exercícios isotônicos concêntricos e excêntricos com auxílio de halteres e faixas elásticas para articulações do ombro, cotovelo, punho; • Fortalecimento nas diagonais funcionais do Kabat (com auxílio de halteres e faixas elásticas); • Exercícios direcionados para as atividades às quais o paciente necessita retornar (arremesso, entre outros). • Treinamento proprioceptivo (na posição de quatro apoios colocar uma bola nas mãos, depois evoluir para uma bola em cada mão, em pé frente a uma parede e com uma bola na mão, entre outros).
Luxação gleno-umeral - ocorre quando a cabeça do úmero é movida para fora do contato com a cavidade glenoide. luxação anterior quando o braço é abduzido (afastado do corpo), estendido e rodado externamente. A luxação posterior da articulação glenoumeral é rara, mas é mais provável de ocorrer quando o braço é aduzido (aproximado do corpo) e rodado internamente (medialmente).
Luxação articular acromio-clavicular - geralmente ocorre quando a força direta é aplicada ao acrômio com o braço aduzido. A força faz com que o acrômio de repente mova-se inferiormente, que inicialmente tensiona ou rompe os ligamentos AC e pode posteriormente estirar ou romper os ligamentos coraco-claviculares também.
Níveis de severidade e sua classificação Grau I - estiramento dos ligamentos sem deslocamento da clavícula. Grau II - ruptura total da cápsula articular e dos ligamentos acrômio- claviculares, apresentando uma elevação moderada da clavícula. Grau III - ruptura total da cápsula articular e dos ligamentos acrômio- claviculares e córaco-claviculares, com elevação mais acentuada da clavícula. Grau IV - ruptura total da cápsula articular e de todos ligamentos com elevação e deslocamento posterior da clavícula. Grau V - ruptura total da cápsula e dos ligamentos, porém nesse caso também ocorre a desinserção dos músculos deltóide e trapézio. Grau VI - ruptura total da cápsula articular e de todos ligamentos com deslocamento ântero-inferior daclavícula sob os tendões do bíceps.
Lesão do Manguito Rotador - As causas são variadas, podendo ser uma proeminência do acrômio, espessamento dos tendões, fraqueza muscular, esforço repetitivo geralmente com o braço elevado, também algum processo degenerativo natural com a idade, problemas vasculares e até mesmo fator genético.
IF FASE I (2-3 semanas) No período inicial é importante o uso de tipoia para evitar esforços com o membro superior operado; • Orientações para não carregar pesos, não dormir sobre membro superior operado, mantê-lo na linha da cintura e evitar esforços para elevá-lo; • Dor e edema: TENS, ultra-som, laser, gelo conforme quadro clínico do paciente; • Exercícios de amplitude de movimento ativade coluna cervical, cotovelo, punho e mão; • Exercícios pendulares/ Codman • Exercícios ativo-assistidos de flexão de ombro em decúbito dorsal (DD) c/ auxílio de bastão; • Exercícios ativo-assistidos para RE são iniciados após 3 semanas (realizados em DD com um coxim sob o braço e ligeira abdução de ombro a 30o, reduzindo estresse sobre reparo); • Os exercícios para ganho de ADM (flexão, extensão, abdução, adução relativa) devem ser realizados em amplitude indolor aumentando gradualmente até o limite de tolerância, para isso pode-se utilizar uma polia, bastão.
IF FASE II- (4-5 semanas) - Para dor e edema recursos eletroterapêuticos e físicos: TENS, ultra-som, infra-vermelho, laser, gelo conforme quadro clínico do paciente; • Exercícios isométricos para músculos do ombro e músculos da escapulotorácica devem ser introduzidos no protocolo de reabilitação a partir da quarta semana, para manutenção da condição muscular, de forma submáxima e indolor, para os grupos musculares responsáveis pela abdução, RE, RI e flexão de ombro, e flexão de cotovelo; • Dependendo da laceração do manguito rotador os exercícios de recuperação da RI poderão ser iniciados progressivamente na quarta semana.
IF III- (6 semanas) - iniciar exercícios de fortalecimento com faixa ou tubo elástico, com o MS em posição neutra (ao lado do corpo), especialmente para rotadores externos e internos.
IF IV- (Período intermediário 6-8 semanas) - Exercícios de fortalecimento acima da linha do ombro desde que o manguito rotador esteja suficientemente forte e haja adequada ADM; • Exercícios isotônicos com halteres (flexão de ombro, abdução de ombro); • Exercícios ativo-assistidos com bastão devem ser intensificados para atingir 170-180o de flexão de ombro e pelo menos 60-70o de RE.
IF FASE V- (acima de 12 semanas) - Busca-se a manutenção da ADM plena e indolor do ombro, cotovelo, punho e mão; • Melhorar força muscular e equilíbrio neuromuscular (ombro, cotovelo, punho e mão) permitindo o retorno às atividades funcionais (Os exercícios resistidos devem ser feitos em plano reto, diagonais funcionais do Kabat com auxílio de halteres e faixas elásticas); • Exercícios de cadeia cinética fechada (exemplo apoio contra parede); • Treinamento proprioceptivo (na posição de quatro apoios colocar uma bola nas mãos, depois evoluir para uma bola em cada mão, em pé frente a uma parede e com uma bola na mão).
Bursite subacromial / subdeltoide-É a inflamação da bursa. Uma bolsa serosa que tem como função amortecer o impacto do úmero na cavidade glenóide e facilitar o deslizamento dos tendões. A dor é irradiada para o membro superior e a dor aumenta durante a noite. 
CAUSAS: Atividade excessiva; Hiperabdução prolongada; Ruptura do supra-espinhoso, infra-espinhoso ou porção longa do bíceps braquial; Luxação acrômio-clavicular; Irritação do osteófitos; Aderência – pacientes crônicos no leito; Inflamações no manguito rotador.
Lesão Labral - pode ser assintomática ou manifestar- se como instabilidade do ombro, dor ou crepitações. Lesão do Tipo SLAP; Lesão do Tipo Bankart.
Osteoartrite Gleno-umeral - artropatia lentamente progressiva que é causada pela perda ou destruição da cartilagem articular. Também pode ser devido a trauma como uma fratura de cabeça umeral, deslocamento do ombro ou roturas do tendão do manguito rotador.
Capsulite adesiva- Espessamento da cápsula que envolve o ombro. Gera dor e limitação dos movimentos e pode se resolver mesmo sem tratamento, porém leva alguns anos. 
3 fases: 1. “Fase de congelamento”: dor espontânea e rigidez no ombro. 2. “Fase congelada”: ↑ da rigidez e dor estável ou diminuída. 3. “Fase de descongelação”: ↑da ADM e ↓ da dor.
Tendinite bicipital - envolvimento do tendão da porção longa do bíceps braquial, podendo evoluir com ruptura em alguns casos. É a causa mãos comum de dor no ombro e pode ocorrer em todas as faixas etárias, com maior incidência em idosos. A maioria das lesões do tendão da cabeça longa do bíceps acontece devido à degeneração ou após a ruptura do tendão supra-espinhal. Se dá por excesso de uso ou esforço repetitivo do braço, causando uma lesão direta no tendão. A dor relatada é ao mover o braço/ ombro, levantar braço acima de 90°à palpação.
Diagnóstico - O paciente refere dor na face anterior do braço e ombro, bem localizada sobre o tendão, principalmente na corredeira bicipital. Para realizar o diagnóstico, é necessário realizar a palpação local e os testes especiais, como a Teste de Yergason e Speed.
Tendinite calcária - formação de depósito de cálcio no interior do tendão do manguito rotador, na maioria das vezes no tendão supra-espinhal. 
-Classificada de acordo como tamanho da calcificação: Pequena – menor que 0,5 mm; Média – entre 0,5 e 1,5 mm; Grande – maior que 1,5 mm.
A fisiopatologia pode ser dividida em 3 estágios distintos: Pré-calcificação: início da formação dos depósitos de cálcio. Calcificação: subdividida em fase de formação, onde o cálcio se apresenta com aspecto de “giz” e a fase de reabsorção, onde o cálcio se apresenta com um aspecto de “pasta de dente”. A fase de reabsorção é afase que mais provoca dor. Pós-calcificação: ocorre a reabsorção da calcificação.
Tratamento - A terapia por ondes de choque é indicada e tem como objetivo a fragmentação dos depósitos de cálcio, o que facilita a reabsorção.
Síndrome do Impacto do Ombro - O acrômio pode ser de três maneiras diferentes: reto, curvo ou ganchoso.
Fase Aguda - O objetivo é controlar a dor e a inflamação, manter ADM, já que nessa fase o pct tende a manter o membro com menor movimentação por causa da dor, manter o trofismo muscular, estimular o paciente a manter a postura e manter o condicionamento físico geral. Para esses objetivos, as condutas a serem seguidas são: Eliminar qualquer atividade que cause dor; Uso de termoterapia e eletroterapia para controlar a dor e a inflamação: gelo e TENS; Mobilização articular e alongamentos para manutenção de ADM, de músculos da cinturaescapular e cervical; Treino de fortalecimento passivo e ativo assistido; Exercícios isométricos para manguito rotador (em posição neutra ou plano da escápula; Exercícios isométricos para estabilizadores de escápula.
Fase Subaguda - o objetivo é conseguir restabelecer a ADM normal, diminuir a dor ao realizar atividades diárias e melhorar a força muscular, além de estimular a cicatrização da lesão. As condutas para essa fase são: Alongamentos em todos os planos, musculares e para as cápsulas anterior e posterior; Uso de termoterapia e fototerapia para diminuir a inflamação e estimular a cicatrização: ultrassom e laser terapêutico; Manter os treinos de fortalecimento passivos e ativos assistidos; Com a progressão, incluir exercícios isométricos resistidos com elástico para manguito rotador, estabilizadores de escápula e músculos primários e acessórios da articulação do ombro; Iniciar o treino proprioceptivo de ombro.
Fase Crônica - visa diminuição da dor crônica, alongamentos para restabelecimento da ADM e restabelecimento da força muscular total, até que o paciente consiga realizar todas as suas atividades sem dor. As condutas nessa fase são: Uso de termoterapia e eletroterapia para controle de dor: ondas curtas, ultrassom e TENS; Alongamentos gerais musculares e para cápsula articular; Fortalecimento com exercícios ativos, evoluindo para resistidos, para músculos do manguito rotador, estabilizadores de escápula, primários e acessórios do ombro, utilizando elástico e halteres; Exercícios proprioceptivos em cadeia cinética fechada e aberta; Exercícios pliométricos.
LESÃO NO TORNOZELO E PÉ 
Entorses do pé e tornozelo - geralmente envolve lesão dos ligamentos laterais. Ocorre com mais frequência nos atletas de futebol, basquete e vôlei, correspondendo a cerca de 10% a 15% de todas as lesões do esporte. A estabilidade lateral do tornozelo é dada pelo mecanismo contensor dos ligamentos talofibular anterior, talofibular posterior e talocalcâneo, associada ao terço distal da fíbula.
Mecanismo de lesão - a inversão do pé com flexão plantar do tornozelo, em uma intensidade além do normal, que acontece geralmente ao pisar em terreno irregular ou degrau. • Este movimento proporciona uma lesão que se inicia no ligamento talofibular anterior e pode progredir para uma lesão do ligamento calcaneofibular, com o ↑ da energia do trauma • A lesão do L talofibular post é rara, normalmente ocorrendo apenas na luxação do tornozelo.
ENTORSE EM INVERSÃO: causado por uma carga excessiva em inversão na articulação, onde o paciente torce o tornozelo virando excessivamente a planta do pé para dentro associado a uma flexão plantar exagerada, neste caso nota-se uma lesão dos feixes ligamentares localizados na região dorsal e lateral do tornozelo (LIGAMENTO COLATERAL LATERAL do tornozelo).
ENTORSE EM EVERSÃO: Mecanismo inverso do anterior, onde o trauma é causado por uma carga excessiva levando a planta do pé pra fora associado a uma flexão dorsal do tornozelo Este entorse vai lesar os feixes mediais da articulação o tornozelo (LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL ou LIGAMENTO DELTÓIDE).
Classificação - baseada no exame clínico da área afetada e divide a lesão em três tipos: Grau 1 - estiramento ligamentar; Grau 2 - lesão ligamentar parcial; Grau 3 - lesão ligamentar total.
Quadro clínico - é de dor, com edema localizado na face anterolateral do tornozelo, equimose mais evidente após 48 horas e dificuldade para deambular.
Objetivos e fases do tratamento - é o retorno às atividades diárias (esporte/trabalho), com remissão da dor, inchaço e inexistência de instabilidade articular.
• O tratamento inicial para todas as lesões consiste em repouso por três dias, protocolo PRICE e proteção articular com imobilizador.
• Mediante a melhora dos sintomas o fisioterapeuta deve atuar nas fases do processo (aguda, subaguda e crônica) sempre respeitando os sintomas apresentados do paciente e realizando uma progressão funcional gradativa até o retorno ao esporte praticado.
Lesão do Ligamento deltoide - são muito raras. Quase todas as lesões do lado medial são rupturas parciais do ligamento. Rupturas completas do ligamento deltoide ocorrem mais frequentemente em combinação com fraturas de tornozelo.
• Nas lesões do ligamento deltoide, dor, sensibilidade e edemas estão sempre presentes no lado medial do tornozelo.
Rupturas da sindesmose tibiofibular - é uma estrutura que mantém a relação entre a tíbia distal e a fíbula. • A sindesmose consiste de ligamentos tibiofibulares inferior, posterior e anterior e da membrana interóssea. As estruturas ligamentares tibiofibulares previnem o deslocamento lateral excessivo da fíbula. • Dor e sensibilidade são localizadas primariamente na parte anterior da sindesmose. Rotação externa passiva e ativa no pé vão ser doloridas. A melhor maneira de testar a sindesmose é através da rotação externa do pé com o tornozelo em dorsiflexão; isso é chamado de teste de rotação externa.
Tratamento: Fase 1 – Inicial ou inflamatória - O objetivo é limitar a extensão da lesão; Prioriza-se a luta contra a dor e o edema/inflamação; Neste sentido, recorre-se a várias armas e atitudes terapêuticas: Eletroanalgesia (TENS); Posturas de drenagem; Protocolo PRICE; Meias/bandas de contenção elástica; Mobilização articular passiva grau 1;
 Fase 2 – Cicatrização - Inicia-se quando se resolvem o edema e a dor, e o doente tolera a carga. Importante manter o controle do edema, da dor e insiste-se no ganho do arco de movimento articular residual. • Para a cicatrização ligamentar, utilizam-se agentes físicos (ultrassons, micro-ondas, laser...) • O fortalecimento muscular é outra aposta nesta fase. Idealmente, de início com isocinéticos /isométricos, avançando para o fortalecimento em dinâmicos de resistência progressiva. As bandas elásticas são especialmente interessantes, acessíveis e utilizáveis no domicílio. • Propriocepção deve ser iniciada e a evolução deve ser progressiva de acordo com os sintomas apresentados pelo paciente.
Fase II ou fase de Proliferação (4-10 dias): Eletrotermofototerapia; Auxílio das muletas na 1a semana; Drenagem linfática manual; Banhos de contraste (redução do edema) – alternância entre água quente e fria que deve ser feito sob observação e orientação de profissionais a fim de evitar queimaduras; Usar o pé apenas dentro do limite de conforto/sem dor; Movimentos de flexão do pé e dedos, estabilização ativa e coordenação motora. Exercícios de equilíbrio dinâmico e os proprioceptivos podem ser realizados. Bicicleta estacionária.
Fase 3 – Reeducação funcional - Quando o doente não tem limitação álgica em toda a amplitude articular e tendo recuperado cerca de 80-90% da força muscular no membro inferior não afetado. • Destaca-se o treino específico para retorno à atividade desejada e a prevenção da recorrência da entorse.
Fase III ou fase de remodelação precoce (11 – 21 dias): Reeducação da musculatura flexora, inversora e eversora do tornozelo; Trabalho de estabilização dinâmica e propriocepção; Treino de equilíbrio e coordenação; Reforço muscular geral; Inicio gradativode caminhada/corrida.
Fase IV ou fase de remodelação (reintrodução prática desportiva): Exercícios funcionais; Atividades pliométricas; Ênfase no trabalho proprioceptivo.
Prevenção - Os imobilizadores semirrígidos podem reduzir em até 47% a incidência de entorse de tornozelo em atletas praticantes de modalidades esportivas de alto risco. Este valor é ainda maior naqueles que já tiveram uma lesão ligamentar prévia. • Existe evidência de que o treino proprioceptivo reduz a incidência de algumas lesões do joelho e tornozelo, providenciando um rápido retorno ao nível de jogo praticado.
 FASCITE PLANTAR - é um processo inflamatório ou degenerativo que afeta a fáscia plantar.
Fisiopatologia da Fascite Plantar - é desencadeada pela tração repetida da fáscia plantar na inserção do calcâneo, gerando microtraumas de repetição na aponeurose medial do calcâneo que durante o apoio levam ao processo inflamatório que pode resultar em fibrose e degeneração. Quando as forças são aplicadas frequentemente e com intensidade aumentada, pode gerar uma degeneração progressiva na origem da fáscia plantar, junto à tuberosidade calcanear em sua porção medial.
 Causas: Sedentarismo; Prática de atividade física sem orientação; Trauma adquirido no início de uma atividade física; Trauma adquirido por intensificação de atividade de alto impacto (sobrecarga); Encurtamento do tendão de Aquiles e da musculatura posterior da perna, que pode ocorrer devido ao uso de sapatos sem o suporte adequado para amortecer o choque do osso calcâneo; Esforço excessivo da sola do pé; Processo degenerativo pelo desgaste; Uso de sapatos inadequados; Obesidade; Biomecânica da pisada (pisada errada); • Alterações na formação do arco dos pés, principalmente a acentuação do arco, conhecido como pé cavo (arco plantar mais alto é = a menor área de apoio da sola do pé com o solo –––> Aumento da pressão na fáscia plantar devido à má distribuição do peso do corpo • A pronação excessiva (Pé Plano), poderia levar a maiores cargas nas áreas mediais do calcâneo e maiores tensões na área plantar. Por outro lado, alguns estudos não demonstraram diferenças significativas em relação a esses fatores quando comparados aos grupos controles. • Um arco elevado (Pé cavo), poderia induzir maior rigidez dos pés, o que resultaria em uma capacidade ineficiente de dissipar as forças de impacto do pé com o solo e, assim, colocar a fáscia plantar em uma posição de maior estresse mecânico.
Sintomas - Sensação de dor muito grande quando apoiamos o pé no chão ao levantar; Dor em pontadas, geralmente no calcanhar, onde todos os músculos e a fáscia são conectados; Dor intermitente ao longo do dia; Sensibilidade ao tato e tensão na região do arco plantar; Sensibilidade à pressão na almofada do calcanhar; Sensibilidade do osso do calcanhar, incapacidade de apoiar o calcanhar no chão devido ao impacto; Inchaço e vermelhidão.
Como prevenir a fascite plantar: Manter o peso adequado; Evitar ganho de peso rápido; Alongar os músculos da parte inferior do corpo antes e depois de praticar qualquer atividade física; Fortalecer a musculatura dos membros inferiores e dos pés; Praticar atividade física com orientação de profissional de sua confiança;Aumentar lentamente o volume e intensidade de treino, e nunca de maneira muito abrupta; Usar calçado adequado. No dia a dia, prefira sapatos com saltos mais baixos, que não estejam largos nem apertados demais, nem que tenham a sola muito fina ou muito gasta. O uso de palmilhas feitas sob medida pode ser a maneira mais eficaz de ajustar e/ou corrigir as alterações biomecânicas (baropodometria).
Objetivos: a diminuição do processo inflamatório, a supressão da dor, a restauração da função mecânica da fáscia plantar, a melhorar da marcha.
Tratamento fisioterapêutico - Alongamento; Palmilhas ortopédicas; • Taping: Realizado de forma a realizar uma bandagem anti pronatória para a melhora da dor. • Acupuntura: pode auxiliar no relaxamento dos músculos e tecido conectivo do pé, diminuição do processo inflamatório, moderando assim a resposta à sintomatologia dolorosa. • Eletroestimulação: TOC (ESWT) para reduzir a dor associada com a fascite plantar. • Laser: em baixa intensidade para a fáscia plantar propõe a analgesia, a redução do edema e a aceleração da reparaçãotecidual através da fotoativação de mecanismos celulares. • Ultrassom: Na forma contínua, a intensidade da onda permanece de forma constante, e os efeitos esperados envolvem de calor profundo, ↑ do fluxo de sangue local, e redução da dor. • Iontoforese: aplicação tópica de subst anti-inflamatórias como a Dexametasona ou o Ácido Acético no pé, transmitindo essas subst através da pele por meio de uma corrente elétrica. • Infravermelho: promove um alívio no quadro de dor pela vasodilatação com consequente aumento da circulação sanguínea local, oxigenação e remoção de resíduos metabólicos. • Liberação miofascial: técnica que atua com apoios, pressão manual e deslizamentos, liberando o tecido miofascial, através da combinação do movimento tracional de deslizamento, fricção e amassamento. • Crochetagem: através da destruição das aderências e fibroses, com a utilização de ganchos, aplicados sobre a pele.
Protocolo- Relaxamento da Fáscia Plantar; Alongamento específico da Fáscia Plantar; Alongamento dos flexores plantares; Fortalecimento da musculatura profunda do pé;
Entesopatia de Calcâneo ou Esporão- crescimento anormal do osso, formando uma saliência óssea. Ou seja, no osso é formado uma protuberância óssea que corresponde a um depósito anormal de cálcio. A maioria das vezes, o esporão localiza-se na parte inferior do calcâneo e não é visível desde o exterior.
• O esporão de calcâneo costuma se desenvolver devido a microtraumas e inflamação crônica da parte inferior do calcanhar, afetando não só osso calcâneo, mas também os tendões e a fáscia plantar.
• A formação ocorre quando a fáscia plantarfaz excessiva tração sobre o calcanhar – mov. comum em corridas, jogos de futebol e outras atividades que demandam bastante dos pés.
• Essas atividades físicas esticam e puxam a sola do pé, causando pequenos sangramentos internos, que posteriormente se calcificam e formam o esporão de calcâneo.
Causas - Praticar desportos que exijam um elevado impacto (do pé no chão). São exemplos: dançar, correr, saltar, ballet│Usar calçado inadequado │ A “pisada” ser desajustada │ Permanecer muitas horas de pé│ Estar na faixa etária acima dos 40 anos;│ Ter excesso de peso (obesidade)│ Ter o pé chato ou o pé cavo;
Tendinite de Aquiles - inflamação do tendão de Aquiles ou do seu revestimento. O tendão de Aquiles é o mais forte do corpo humano, conseguindo suportar até 12,5 vezes o peso corporal.
• Um tendão tem como função manter o equilíbrio estático e dinâmico do corpo, assim quando os músculos gêmeos (músculos gastrocnêmio medial, gastrocnêmio lateral e o solear) se contraem fazem com que o tendão de Aquiles puxe o pé para baixo (flexão plantar)
Causas - Excesso de treino; Esforço sem hábito de treino ou alteração brusca das rotinas de treino; Alterações da posição do pé (possuir pé-chato (em pronação); presença do arco dopé elevado com “tendão de Aquiles curto”; músculos isquiotibiais (parte de trás da coxa) ou músculos dos gémeos enfraquecidos; Presença de esporões ósseos; Caminhar frequentemente em “pontas dos pés” (exemplo: usar sapatos de saltos altos frequentemente); Usar calçado inadequado com pouco apoio; Mudança repentina na superfície do treino – ex. relva para alcatrão; Correr em locais com pisos irregulares, como nas montanhas; Obesidade.
Sintomas - Os principais na tendinite do Aquiles são a dor e a rigidez na área afetada • dor intensa em atividades como subir escadas ou rampas inclinadas ou quando se aumenta a velocidade durante a corrida, melhorando com o repouso. • rigidez no inicio do exercício ou quando se levanta de manhã. A área pode estar vermelha, quente ou “inchada”, dependendo da gravidade da inflamação. • crepitação durante a utilização do tendão, mesmo ao andar normalmente.
Diagnóstico - Edema (inchaço) ao longo do tendão de Aquiles ou na parte de trás do calcanhar; Espessamento ou aumento do tendão de Aquiles; Esporões ósseos na parte inferior do tendão na parte de trás do calcanhar (tendinite insercional); Dor no meio do tendão (tendinite não-insercional); Dor na parte de trás do calcanhar na parte inferior do tendão (tendinite insercional); Limitações no movimento do tornozelo - especificamente uma menor mobilidade para flexionar o pé.
 Tratamento – Conservador: Repouso; Gelo.
Tratamento
• Força: Fortalecer os músculos que sustentam a perna, o pé e o tornozelo ajudará a manter estável a articulação do tornozelo. • Flexibilidade: Alongar os músculos que você fortalece é importante para restaurar a ADM e evitar lesões. Suavemente alongamento após exercícios de fortalecimento pode ajudar a reduzir a dor muscular e manter seus músculos longos e flexíveis. • Músculos alvo: Os grupos musculares da perna são direcionados neste programa de condicionamento, assim como os tendões e ligamentos que controlam o movimento em seus pés. Esses incluem: Músculos Alvos: Complexo gastrocnêmio-sóleo; Tibial anterior; Tibial posterior; Fibular longo; Fibular curto; Sóleo; Dorsiflexores; Flexores plantares; Inversores e Eversores (tornozelo).
• Duração do programa: deve ser mantido por 4 a 6 semanas, a menos que seja especificado de outra forma pelo seu médico ou fisioterapeuta. Realizar os exercícios de três a cinco dias por semana manterá a força e amplitude de movimento em seu pé e tornozelo. • Alongamento: Após o aquecimento, faça os exercícios de alongamento antes de passar para os exercícios de fortalecimento.
Lesões no Joelho - Os joelhos em especial são considerados a articulação mais complexa do corpo. E isso tanto anatômica quanto funcionalmente. Essas estruturas são formadas por duas articulações:
Articulação Tibiofemoral - em sua extremidade distal do fêmur encontram-se os côndilos. Eles se articulam com a tíbia. São grandes e convexos, divididos por um sulco central que forma a superfície articular da patela.
• Os côndilos precisam suportar as forças extremas sobre as superfícies articulares durante a descarga de peso. Para isso eles são cobertos por cartilagem hialina espessa.
• Na porção proximal da tíbia, conhecida como “platô tibial”, encontram-se duas conchas achatadas niveladas anteriormente pela diáfise da tíbia. Esta superfície está alinhada com cartilagem hialina onde se acomodam os côndilos femorais. Na divisão entre os platôs medial e lateral, encontra-se a região intercondilar.
Articulação patelofemoral - é formada pela cavidade troclear e as facetas posteriores da patela (o maior osso sesamóide). Nela se interpõem o quadríceps. Do vértice inferior da patela até a tuberosidade anterior da tíbia, encontra-se o tendão patelar.
• Essa articulação é suscetível a agravos. Isso acontece porque ela precisa sustentar altas forças entre os dois braços de alavanca mais longos do corpo: (o Fêmur e a Tíbia).
• A posição de maior instabilidade é em flexão de joelho. Nessa posição a articulação está sujeita a lesões ligamentares e meniscais.
• A extensão de joelho é a que dá maior estabilidade. Portanto essa articulação fica mais sujeita a fraturas e rupturas ligamentares.
Cadeia cinética do joelho - Consideramos o membro inferior como uma cadeia cinética. Por isso, pressupõe-se que alterações biomecânicas em um dos complexos articulares se espalhem. Assim os demais complexos são afetados negativamente por tais alterações.
• O alinhamento do joelho no plano frontal tem sido alvo de pesquisas, principalmente por conta de sua importância clínica. A incongruência dos membros inferiores, em especial a do joelho, pode estar relacionada com instabilidades e dores articulares.
• Desordens nessas estruturas podem trazer, ainda, problemas na: Sustentação muscular; Tendões; Ligamentos. Essas alterações alternam o alinhamento do joelho em varo ou joelho valgo. A função dos joelhos se altera nesses casos. Portanto, gera-se sobrecarga compressiva em algum ponto da articulação dependendo do desalinhamento que apresenta.
Músculos do joelho – Quadríceps femoral (reto femoral, vasto lateral, medial e intermédio): realiza a flexão do quadril, extensão do joelho, e tencionar a cápsula articular do joelho. Sartório: realiza flexão, rotação lateral e abdução do quadril, flexão e rotação do joelho. Tensor da fáscia lata: flexão, abdução e rotação medial do quadril, além de participar da estabilização do joelho.
Grácil: adução, flexão e rotação lateral do quadril; flexão e rotação medial do joelho. Pectíneo: flexionar, aduzir e rodar lateralmente o quadril. Adutor magno: adução, flexão erotação lateral da coxa. Músculo adutor longo e curto: adução, flexão e rotação lateral da coxa. Isquiotibiais: Realizam a extensão do quadril e flexão do joelho.
Pelve - Os músculos responsáveis pelos desalinhamentos de ilíaco, são:
• Anterioridade de ilíaco: Reto femoral e quadrado lombar - Encontraremos na palpação: Espinha Ilíaca Antero superior (EIAS) baixa + Crista Ilíaca (CI) mais baixa (descendo) + Espinha iliaca Postero superior (EIPS) alta.
• Posterioridade de ilíaco: Isquiotibiais e reto abdominal - Encontraremos: EIAS alta + CI mais alta (subindo) + EIPS baixa.
• Abertura de ilíaco: Glúteo (sobretudo o glúteo médio) e períneo
• Fechamento de ilíaco: Adutores e obliquo do abdômen
As cadeias do membro inferior - Cadeia de Flexão dos membros inferiores: Iliopsoas; Psoas menor; Obturadores; Semimembranoso; Gêmeos; Poplíteo; Extensor longo dos dedos; Lumbricais; Quadrado plantar; Flexor curto do halux; Flexor curto do dedo mínimo. Esta cadeia em tensão levará a: Posterioridade ilíaca; Flexão de quadril; Flexão de joelhos; (flexo de joelho); Flexão do arco plantar (pé cavo); Flexão dorsal dos tornozelos; Flexão dos dedos (dedos em martelo); esporão de calcâneo.
- Cadeia de Extensão dos membros inferiores: Glúteo Maximo; Quadrado femoral; Reto femoral; Vasto intermediário; Sóleo; Flexor curto dos dedos; Interosseos; Extensor curto dos dedos; Extensor curto do halux. Esta cadeia em tensão levará a: Anterioridade ilíaca; Extensão de quadril; Hiperextensão de joelho Extensão do tornozelo; Extensão do arco plantar;
 - Cadeia de abertura dos membros inferiores: Sartório; Tensor da fáscia lata; Glúteo Máximo; Glúteo médio; Glúteo Mínimo; Piriforme; Cabeça longa do bíceps femoral; Cabeça curta do bíceps femoral; Tibial anterior; Extensor longo do hálux; Vastolateral; Gastrocnêmio medial; Tibial posterior; Flexor longo dos dedos; Adutor do hálux; Oponente do dedo mínimo. Esta cadeia em tensão levará a: Abertura do ilíaco; Rotação externa; Abdução do fêmur; Varo de joelho; Varo de calcâneo; Supinação do pé; Hálux valgo sendo este um grande marco evidenciando a cadeia de abertura.
Cadeia de fechamento dos membros inferiores: Pectíneo; Adutor magno;Adutor curto; Adutor longo; Grácil; Semitendinoso; Vasto medial; Gastrocnemio lateral; Fibular longo; Fibular curto; Fibular anterior; Abdutor do dedo mínimo; Abdutor do hálux. Esta cadeia em tensão levará a: Fechamento do ilíaco; Rotação interna do fêmur e adução; Joelho valgo; Valgo de calcâneo; Pronação do pé (pé virado internamente); Hálux valgo.
Artrose de Joelho - Ela é provocada pelo desgaste das cartilagens que revestem as extremidades ósseas, causando dor e podendo levar a deformidades.
Os pacientes com artrose se queixam de dor, falta de firmeza, estalos no joelho, rigidez e limitação dos movimentos.
Causas - Envelhecimento, excesso de peso sobre a articulação acometida, atividades que exijam movimentos repetitivos sobre a articulação (como saltos) realizados de forma incorreta por um tempo prolongado, histórico familiar e até o tabagismo são fatores desencadeantes da artrose.
• Lesões prévias de ligamentos, menisco ou cartilagem também podem acelerar o processo de degeneração articular, levando a deformidades. É importante destacar que a prevalência da doença aumenta com a idade e que as mulheres têm o dobro de propensão em comparação com os homens.
Sintomas - A dor no joelho é, normalmente, o primeiro sintoma e ela tende a piorar com o esforço que sobrecarregue mais o joelho. Outros sintomas incluem rigidez matinal, dificuldade em apoiar o peso do próprio corpo sobre o joelho lesionado, inchaço (edema) e perda progressiva de mobilidade.
Tratamento e Reabilitação - O tratamento sempre terá como objetivo proteger as articulações e estimular a movimentação destas, a fim de evitar o processo de enrijecimento articular. A fisioterapia é um dos principais meios de tratamento para pacientes com dor no joelho ocasionada por osteoartrose.
• O protocolo de reabilitação tem como foco o controle da dor e inchaço com recursos de Eletrotermofototerapia, correção biomecânia com exercícios de fortalecimento muscular, elasticidade, equilíbrio e treino sensório-motor.
Fase 1: Eletrotermofototerapia - Nessa fase, o fisioterapeuta irá utilizar técnicas com laser de baixa intensidade e terapia combinada para aliviar a dor do paciente e diminuir a inflamação e edema proporcionando um relaxamento muscular.
Fase 2: Terapia manual e Estabilização segmentar - A terapia manual com pressão isquêmica e mobilização articular trabalha o movimento e também ajuda a diminuir os espasmos musculares protetores. Essas técnicas associadas fortalecem os músculos de estabilização.
Fase 3: Fortalecimento, Equilíbrio e Correção biomecânica - No final do tratamento, os exercícios são intensificados para promover um fortalecimento, equilíbrio, dos músculos recuperando os movimentos.
• Todo esse tratamento ainda conta com uma análise da postura estática e dinâmica, os resultados podem ajudar no treinamento funcional na reabilitação do membro inferior.
Lesões do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) - é o estiramento ou ruptura das fibras do ligamento cruzado anterior. A lesão pode acontecer de forma completa, na qual as duas bandas do LCA são rompidas ou de forma parcial, na qual uma das bandas é rompida e a outra continua íntegra.
• Os dois tipos de lesão levam prejuízo ao joelho, mas em uma ruptura parcial, o ligamento pode ter chances de cicatrizar, porém diante de uma lesão total, o ligamento não cicatriza e o joelho fica exposto a um alto grau de instabilidade.
• É comum que durante o momento do trauma, outras estruturas sejam lesionadas juntamente com o LCA. Essas são as chamadas lesões associadas e as estruturas mais acometidas são: o menisco medial (o menisco da região interna do joelho), o ligamento colateral medial e a cartilagem articular.
Causas da lesão - O LCA é lesionado com muita frequência durante a prática de atividades esportivas e isso pode acontecer de várias maneiras. Pode ocorrer por trauma com contato direto do adversário sobre o joelho ou, mais comumente, durante a torsão do joelho, sem nenhum contato externo. Esta última é conhecida como entorse de joelho e é caracterizada por rotação excessiva da coxa, enquanto o pé está fixo no chão. Isso acontece normalmente quando o atleta executa uma brusca mudança de direção ou aterrissa de um salto.
Outro mecanismo de lesão sem contato externo é a hiperextensão brusca do joelho, que pode acontecer quando o atleta “fura” uma bola e chuta o ar com o joelho muito esticado ou quando o mesmo salta e cai com o joelho esticado demais, passando do limite normal de movimento.
Sinais e sintomas - No momento da lesão do ligamento cruzado anterior, o paciente geralmente consegue ouvir um estalido (barulho) no joelho, que é seguido de dor intensa, podendo ou não ocorrer inchaço algumas horas após o evento traumático. Quando a lesão acontece durante uma atividade física, o atleta normalmente cai no chão e é incapaz de terminar o exercício em virtude da dor e da instabilidade no joelho.
• O paciente também pode perceber redução da amplitude de movimento do joelho, desconforto para caminhar e apresenta sensibilidade ao longo da linha da articulação. Alguns dias depois, normalmente a dor intensa e o inchaço tendem a diminuir e o sintoma mais incapacitante passa a ser a instabilidade (falseio), que é considerado o principal sintoma crônico dessa lesão.
Tratamento conservador - A fisioterapia tem papel fundamental no tratamento da lesão do LCA. Diante da opção de tratamento conservador, a fisioterapia dispõe de recursos de eletrotermofototerapia, que são usados normalmente no início da reabilitação e tem como objetivo principal o controle do edema articular e a redução da dor.
• Diante da lesão de um estabilizador tão importante para o joelho, como é o LCA, o carro chefe do tratamento conservador é, sem dúvidas, o fortalecimento de grupos musculares, sobretudo do quadril e joelho, que são os principais responsáveis pela proteção do joelho, controle e estabilização dos membros inferiores como um todo.
• Esse reforço muscular é atrelado ao treinamento do controle do movimento dos membros inferiores e no decorrer do processo de reabilitação, também é associado ao treino de equilíbrio e do gesto esportivo, em casos específicos.
Tratamento cirúrgico - Em casos em que o tratamento de escolha foi a cirurgia, a artroscopia é a técnica mais atual e menos invasiva, utilizada para a reconstrução do LCA. Neste caso, o ligamento lesionado é substituído por um enxerto de tendão (ou tendões), normalmente do próprio paciente.
• Os tendões mais utilizados são os tendões dos músculos flexores (semitendíneo e grácil), localizados na região medial (interna) e posterior do joelho; tendão patelar, retirado da região da frente do joelho, logo abaixo da patela (rótula) e tendão quadricipital, localizado na frente do joelho, logo acima da patela.
• Em um processo que tem duração de 3 meses à cerca de 2 anos, esse enxerto de tendão passa a adquirir propriedades semelhantes às de um ligamento.
• Após a cirurgia, o paciente deve ser submetido a um programa completo de reabilitação na fisioterapia, para que o mesmo consiga recuperar, progressivamente, suas funções e possa retornar, com segurança, às atividades de vida diárias e esportivas.
Lesão Meniscal - Os meniscos são estruturas semicirculares de fibrocartilagem, que estão localizadas no centro do joelho e agem como amortecedores de impacto, lubrificantes, estabilizadores e também como distribuidores das cargas que passam dentro da articulação. Eles melhoram o encaixe entre o fêmur e a tíbia e são essenciais para manter a biomecânica normal da articulação do joelho.• Cada joelho tem dois meniscos, um do lado interno (medial) e outro do lado externo (lateral). O menisco lateral é mais móvel, já o menisco medial está mais fixo na superfície da tíbia e sendo menos móvel, está mais propenso à lesão.
• Estruturas que recebem vascularização sanguínea de melhor qualidade apenas na sua região mais periférica, o que significa que lesões nessa região tem maior potencial de cicatrização. Portanto, identificar o local exato da lesão influencia diretamente na escolha do tratamento mais adequado.
• Lesões nos meniscos são muito frequentes em indivíduos de ambos os sexos e normalmente estão associadas a um desgaste progressivo de todo o conjunto articular do joelho. Isso acontece porque após uma lesão meniscal, os impactos provocados pelos movimentos do dia a dia sobrecarregam outras estruturas dentro do joelho, principalmente a cartilagem, o que pode levar a um desgaste precoce dessa articulação.
Causas - Os mecanismos causadores podem ser traumáticos ou degenerativos e variam conforme a idade.
• Lesões traumáticas estão associadas à movimentos rotacionais bruscos do joelho (entorses), que ocorrem normalmente em pessoas jovens e ativas, durante a prática de atividades esportivas. É muito comum que esse tipo de lesão também esteja associado a lesões ligamentares.
• Lesões degenerativas são comuns em pacientes acima de 40 anos e estão associadas ao desgaste progressivo que os meniscos e demais estruturas do joelho sofrem com o passar do tempo.
Sintomas – OS mais evidentes após a lesão do menisco são a dor no joelho e o derrame articular (por excesso de produção do líquido sinovial).
• Alguns tipos de lesões podem gerar também limitação de movimento ou até episódios de travamento da articulação do joelho, que podem acontecer em algumas horas ou dias após o acometimento da estrutura. O travamento é causado pela movimentação do fragmento lesionado do menisco e pode gerar estalidos e bloqueios do joelho, em algumas posições.
Tratamento da lesão e ruptura do menisco - varia entre conservador e cirúrgico.
• A fisioterapia aborda o uso de recursos de eletrotermofototerapia (com o objetivo de reduzir a dor e o processo inflamatório local), associado a um protocolo de fortalecimento de músculos específico e responsáveis pela estabilidade de todo o membro inferior, correção do comportamento biomecânico do paciente, treino sensório-motor em superfícies estáveis e instáveis (treino de equilíbrio) e, por fim, treinamento do gesto esportivo e retorno às atividades esportivas (em caso de atletas).
• Em casos em que o tratamento conservador não apresenta resultados satisfatórios, a cirurgia artroscópica, seguida de fisioterapia por 1 ou 2 meses pode promover a recuperação total do joelho.
Condromalácia Patelar - ocorre quando a cartilagem da patela sofre um amolecimento anormal. A patela é o osso que está localizado na região frontal do joelho, também conhecido como rótula, e está frequentemente sujeito a grandes pressões. Esses impactos podem provocar inflamações e desgastes – o que, no caso da condromalácia, gera rachaduras e perda de substância da estrutura cartilaginosa.
Sem o tratamento adequado, essa degeneração pode ocasionar a perda total da cartilagem e exposição do osso subcondral (osso que fica imediatamente atrás da cartilagem).
• O quadril feminino é mais largo, pois foi “preparado” para gerar filhos e dar à luz. Essa medida mais extensa acaba por provocar aumento das cargas que são distribuídas sobre o joelho. Mesmo que muitas vezes sejam leves, provocam o aumento da pressão no centro da patela, o que, por sua vez, pode levar ao desgaste da cartilagem citada.
Quatro os graus da condromalácia.
1. No primeiro - há um leve amolecimento da cartilagem, o que provoca o surgimento de fissuras na camada superficial do tecido. 2. No grau 2 - uma segunda camada de tecido é atingida. 3. No grau 3 - o paciente convive com o acometimento de mais ou menos 50% da estrutura da cartilagem, com rachaduras mais extensas em sua superfície. 4. O quarto grau da doença - mais grave, leva à exposição do osso subcondral, que fica localizado logo abaixo da cartilagem.
Causas da condromalácia patelar - Uma das principais causas é a pressão exagerada sobre a região da patela. São várias as situações responsáveis por esse exagero, mas é comum, especialmente, que fraqueza dos músculos do joelho, a falta de controle do movimentos dos membros inferiores e a realização incorreta do gesto esportivo ou exagerada do volume de atividade sejam os fatores relacionados ao distúrbio.
• Além destes, o excesso de peso corporal e a realização de movimentos intensos e repetitivos são frequentemente percebidos como originadores dessa síndrome da dor patelo femoral. Assim como uma pancada local e o uso constante de saltos.
Sintomas do problema
• Muitos indivíduos podem passar a vida inteira sem desenvolver sintomas especificamente relacionados à condromalácia. (assintomáticos);
• Quando os sinais aparecem, porém, são caracterizados especialmente pela dor na parte da frente do joelho;
• Dor esta, aliás, que se torna mais intensa com a realização de movimentos simples e que envolvem descarga de peso, como saltar, subir escadas e ajoelhar. Também é comum que o indivíduo apresente dor ao passar longos períodos sentado, com o joelho dobrado.
Tratamento 
• Assim que o diagnóstico da condromalácia patelar é realizado, o tratamento indicado pode focar na eliminação ou controle do agente causador, evitando a intensificação do problema. A abordagem conservadora tem grande espaço no tratamento da condromalácia, uma vez que a cirurgia, em grande parte dos casos, apresenta efeitos limitados. Neste contexto, a fisioterapia é um dos principais caminhos para o tratamento de pacientes com dor anterior no joelho.
Fisioterapia - dispõe de recursos de eletrotermofototerapia que são usados inicialmente com enfoque na redução da dor e controle dos processos inflamatórios das estruturas do joelho que também são afetadas pela sobrecarga. Com esse intuito, de forma simples e de baixo custo, a aplicação de pacotes de gelo sobre a região anterior do joelho apresenta ótimo efeito analgésico e pode ser feita em casa.
• O uso da joelheira (sem o furo na região anterior) também é um importante coadjuvante nessa fase do tratamento. Ela melhora o encaixe da patela sobre o fêmur, promovendo melhor distribuição das cargas e consequentemente redução da dor. Nessa fase associa-se também o uso de medicamento anti-inflamatórios e eventualmente condroprotetores.
• Após o controle da dor, na tentativa de melhorar a estabilidade e a absorção das cargas que passam pela articulação femoropatelar, é realizado um trabalho específico de fortalecimento dos músculos do quadril e joelho. O ganho de força muscular garante a atenuação das forças que agem sobre o joelho, poupando as demais estruturas dessa articulação. Isso funciona como um mecanismo ‘’protetor da cartilagem’’ e pode impedir ou retardar a progressão da doença condral.
• Além do fortalecimento, o treino do controle dinâmico dos membros inferiores é parte fundamental do tratamento. É realizado um treino progressivo de reeducação, voltado para a correção de padrões anormais de movimento evidenciados nesses pacientes durante atividades com descarga de peso, na tentativa de melhorar a congruência (encaixe entre a patela e o fêmur) da articulação patelofemoral durante todo o arco de movimento do joelho. Isso garante uma melhor distribuição de cargas por toda a superfície da patela, reduzindo a sobrecarga na cartilagem e consequentemente no osso subcondral e demais estruturas do joelho.
• Exercícios recomendados são as pontes, para fortalecimento dos músculos extensores do quadril e da coluna, além dos demais músculos que compõem o Core. Sempre optarpor exercícios em cadeia cinética fechada, pois proporcionam maior estabilidade.
Lembrando sempre que o importante é respeitar o que o aluno sente e seus limites, sobretudo em relação à dor. Nunca forçar o movimento e ir, aos poucos, progredindo na evolução.
• A prática de pilates, com exercícios envolvendo alongamento como Stretches Front, Sit Up, Roll Over Barrel, Spine Stretch, Tower e Hip Stretch, fazem com que haja alongamento da musculatura quadríceps femoral, isquiotibiais, sartório, grácil, gastrocnêmio e glúteo máximo; além de trabalhar mobilidade de quadril, joelhos e tornozelos.
Cuidados Nos Exercícios Para Condromalácia Patelar
• Evitar exercícios que tensionam os joelhos, fazendo o estiramento dos tendões do joelho. Exercícios que fazem o estiramento dos tendões dos joelhos são contra-indicados;
• Evitar exercícios na posição ajoelhada, pois isso pode levar à dor;
• Evitar exercícios que levem a impactos nos joelhos, como corrida ou saltos.
• Agachamentos, quando possível, devem ser evitados, pois levam à sobrecarga nos joelhos;
• Se o paciente é um atleta, talvez seja importante alertar sobre uma pausa enquanto durar o tratamento ou pegar bem mais leve nos treinos;
• O que é recomendado são treinos proprioceptivos e de equilíbrio, sempre de forma progressiva, aos poucos e nunca de maneira intensa.
Síndrome Do Trato Iliotibial - consiste em uma lesão inflamatória aguda que acomete, principalmente, atletas que praticam esportes envolvendo flexões repetidas dos joelhos. O trato iliotibial é uma banda de tecido fibroso encontrada na parte lateral da coxa se estendendo até a tíbia. É o ponto de inserção de importantes músculos do quadril. Essa síndrome pode ocorrer em virtude da sobrecarga no TIT durante atividades como corrida, caminhadas, etc. A síndrome do trato iliotibial é uma das lesões mais comuns em joelhos de esportistas.
Causas - é considerada uma das lesões mais comuns em atletas como corredores e ciclistas. Geralmente, durante atividades esportivas pode ocorrer uma fricção excessiva da banda de tecido fibroso sobre o epicôndilo lateral do fêmur, principalmente quando há desarranjos biomecânicos e encurtamento muscular, causando dor e inflamação na região lateral do joelho.
• Umas das maiores características dessa síndrome é sua causa por “excesso de atividades” e o problema surge mais quando os joelhos são arqueados para fora, quando os tênis do atleta estão mais gastos do lado externo ou quando a atividade física é praticada em terreno angulado. A má postura durante a prática de alguma atividade física também favorece a STIT, é o caso do mau posicionamento na bicicleta enquanto pedala, por exemplo.
Sintomas - O início da síndrome do trato iliotibial é manifestado com dor na face lateral do joelho. Quando a pessoa realiza algum esforço físico repetitivo, a dor tende a aumentar. Outros sintomas incluem hipersensibilidade na região lateral do fêmur, próximo ao joelho e dor em queimação quando a região é palpada associando flexão e extensão do joelho.
Tratamento - é baseado no controle da dor e melhora da sobrecarga, abordando condutas fisioterapêuticas analgésicas como gelo (crioterapia), técnicas de alongamento e liberação miofascial. Além disto, após alívio parcial ou total dos sintomas, uma avaliação biomecânica deve ser feita, objetivando um melhor alinhamento de todo o membro inferior durante a prática da atividade física.
• Na maioria dos casos, um protocolo de fortalecimento muscular seguido de técnicas analgésicas e de liberação miofascial podem resultar em resolução completa do quadro em algumas semanas.
Bursite No Joelho - Imagine uma situação em que o joelho não possui cartilagens. Isso ocorre, muitas vezes, em casos de osteoartrite, em que as cartilagens se degeneram e deixam de agir. Em um caso deste tipo, os ossos passam a se atritar, causando impactos incômodos e, muitas vezes, dolorosos. O impacto constante também promove o maior desgaste da região, e favorece o aparecimento de problemas.
• As limitações são muito semelhantes às que surgem quando uma bursa se inflama. A bursa é a responsável pela produção do líquido sinovial, e por isso também é chamada de bolsa sinovial. O líquido promove a lubrificação das articulações. Ele ainda absorve grande parte dos impactos provocados pelos movimentos do dia a dia.
• Existem bolsas sinoviais espalhadas por todo corpo. Elas sempre ficam posicionadas entre os ossos e músculos, tendões ou ligamentos. Quando a estrutura se inflama, ela produz muito mais líquido do que deveria, tornando-se inchada. O resultado é a dor e a dificuldade para realização de movimentos simples.
Sintomas -sensibilidade na região inflamada, além do seu inchaço. Também é recorrente a dificuldade de movimento, o calor na área e a dor em atividades que exigem mais do joelho, como subir escadas.
Tipos de bursite- Cada uma das bursas do joelho pode sofrer inflamação, mas algumas delas são mais sujeitas ao problema. São elas:
Pré-patelar - inflamação ocorre na bursite localizada na parte da frente do joelho. Mais especificamente logo acima da patela. A condição é comum nos indivíduos que passam muito tempo ajoelhados. Seus principais sintomas são a dor e o inchaço abaixo do joelho. 
Anseriana - Já a bursite anseriana é mais conhecida como pata de ganso. Essa bolsa fica localizada no lado interno do joelho, entre o ligamento colateral mediano e os tendões mediais do joelho dos músculos gracil, sartório e semitendinoso. Seu surgimento, na maioria das vezes, está ligado ao uso excessivo do joelho, e por isso a condição é mais recorrente em atletas. 
Iliotibial -Entre a faixa iliotibial e a parte exterior do osso da canela, há a bursa iliotibial. Essa localização no lado externo do joelho costuma ser bastante dolorosa. 
Infrapatelar - Uma inflamação infrapatelar pode acontecer em duas bursas diferentes. A primeira fica localizada entre a pele o tendão patelar. Já a bursa profunda amortece a parte de trás do osso da tíbia, uma vez que fica mais atrás do tendão patelar. Quando inflamadas, ambas as estruturas podem provocar inchaço logo abaixo da patela. 
Semimembranosa - Também conhecida como Cisto de Baker, essa inflamação é a mais comum no joelho, além da bursite pré-patelar. A estrutura fica localizada na parte de trás do joelho, e o principal sintoma da sua inflamação é um caroço nessa região. Muitas vezes, o problema está associado à artrite.
Causas da inflamação
• De modo geral, a ocorrência da bursite está diretamente ligada ao atrito ou pressão excessiva e incorreta no joelho. Logo, uma das causas mais comuns do problema é a realização exagerada de atividades físicas.
• Esportes como a corrida, futebol, voleibol e outros são alguns dos que, se praticados de forma incorrecta ou excessiva podem ser perigosos e sobrecarregar estruturas como as bursas. Além destes, há os que provocam entorses diretos e constantes sobre o joelho, como o jiu-jitsu.
• Os indivíduos com obesidade convivem, da mesma forma, com maior chance de desenvolvimento da inflamação. Afinal de contas, o excesso de peso demanda do joelho e demais articulações, mais do que ele foi preparado para carregar.
Fisioterapia
• A fisioterapia é bastante eficaz para reduzir os processos de inflamação no organismo, reduzir a dor e melhorar a função do indivíduo. Simultaneamente, ele pode diminuir os sintomas percebidos pelo indivíduo e diminuir a sobrecarga sobre as bolsas sinoviais inflamadas e isso é atingido, normalmente, por meio de exercícios.
• Em todo o caso, as atividades indicadas pelo fisioterapeuta terão como objetivo aumentar a flexibilidade e a força dos músculos das pernas. Quando o tecido muscular é bem trabalhado, ele consegue absorver boa parte dos impactos causados pelos movimentos e atividades. Com isso, as estruturas internas do organismo sofrem menos, incluindo as bursas.
1. Exercício isométrico - Realizar um exercício isométrico significa fazer a contraçãodos músculos sem movimento articular. Neste caso, uma alternativa interessante é o agachamento isométrico. Na hora de realizá-lo, posicione-se com as costas encostadas em uma parede ou bola grande.
• Em seguida, afaste as pernas ligeiramente, alinhando os joelhos ao quadril e tornozelo. Depois, desça o corpo lentamente, sem desencostar da parede. Ao colocar os joelhos em um ângulo aproximado a 90°, permaneça na posição por 30 segundos. Volte à posição original e realize a atividade mais 5 vezes.
2. Agachamento isotônico - Para esse tipo de agachamento, contraia o abdômen e mantenha a cabeça erguida. As costas devem permanecer retas durante todo o exercício e o tronco levemente inclinado para a frente.
• Em seguida, posicione os pés a uma distância igual à largura dos ombros e estique os braços para a frente. O passo seguinte consiste em agachar, dobrando os joelhos e inclinando o quadril para trás, como se quisesse sentar em uma cadeira. Quando atingir medida aproximada a 60° de flexão do joelho, retorne à posição inicial. Faça isso por 10 ou 15 vezes e em seguida espere de 30 a 60 minutos para fazer uma nova série. Faça, em média, 3 séries.
Lesões no Quadril 
Artrose De Quadril - desgaste de uma articulação. Doença articular crônica, inflamatória e degenerativa, caracterizada pelo desgaste progressivo da cartilagem articular (cartilagem hialina) e posterior exposição e lesão do osso subcondral (osso localizado abaixo da cartilagem) da articulação do quadril.
• O desgaste articular obedece algumas fases. No início do processo, ocorre desorganização da estrutura de colágeno e a cartilagem sofre afilamento ou algumas irregularidades, mas ela ainda está presente recobrindo o osso. Em fases mais avançadas da doença, algumas regiões de cartilagem desaparecem completamente, ocorre, então, exposição do osso subcondral e os ossos acabam entrando em atrito direto uns com os outros.
Causas: 
A artrose primária - alguns fatores como predisposição genética, estilo de vida com intensa sobrecarga (atividades repetitivas de impacto nas articulações, a grande mobilidade da articulação do quadril e atividade física intensa) e desequilíbrios musculares podem estar relacionados à artrose primária.
Já a artrose secundária - 52% dos casos de desgaste da articulação do quadril, degeneração foi provocada por defeitos congênitos ou adquiridos. doenças da infância como displasia do desenvolvimento do quadril (alteração da forma do acetábulo- cavidade na qual a cabeça do fêmur se encaixa) e síndrome de Legg-Calvé-Perthes ou doença de Perthes (degeneração da cabeça do fêmur por falta de irrigação sanguínea); impacto femoroacetabular, processos inflamatórios ou infecciosos no quadril; distúrbios metabólicos e hormonais e também a obesidade.
• Em particular, os distúrbios metabólicos e hormonais apresentam relação importante com o aparecimento de artrose, sobretudo nas mulheres.
Sinais e sintomas: Dor na nádega, coxa ou virilha (em torno na articulação do quadril);
• Rigidez articular (dificuldade para movimentar a articulação, principalmente pela manhã);
• Crepitação articular durante o movimento (estalidos na articulação);
• Dificuldade para realizar as atividades de vida diária como ficar de pé por muito tempo, sentar em cadeiras ou sofás mais baixos, caminhar, sair e entrar no carro, cruzar as pernas, calçar sapatos e meias ou lavar os pés:
• Deformidade articular;
• Posição antálgica, apoiando o peso no quadril saudável (o que provoca uma sobrecarga no quadril e pelve opostos);
• Quando o estágio já é avançado, o paciente pode sentir as dores e desconfortos da artrose de quadril mesmo que esteja parado (principalmente à noite).
Fisioterapia para artrose de quadril - tem como objetivo inicial aliviar a dor, reduzir o processo inflamatório e promover ganho de amplitude dos movimentos do quadril (sempre que possível) através de recursos eletrotermofototerapêuticos (TENS, CIV, LASER, Ultra Som) e técnicas de liberação miofascial e mobilizações articulares.
• Em um segundo momento, o enfoque do tratamento passa a ser o ganho de força de músculos responsáveis pela estabilização da articulação do quadril.
Lesão De Labrum - está fortemente associada a osteoartrose. Ocorre um extravasamento de líquido (derrame articular) com inflamação e liberação de substâncias químicas que irão causar danos à cartilagem articular e, consequentemente, dor.
Causas -As rupturas labrais ocorrem, principalmente, devido ao impacto fêmoroacetabular (o labrum é lesionado, sobretudo, por intermédio desse mecanismo), normalmente provocado por traumas repetitivos, frouxidão capsular, hipermobilidade, displasia do quadril e degeneração articular.
Sintomas - Os sintomas da lesão de labrum incluem dor na articulação do quadril, região inguinal (virilha) e na face interna da coxa, que pode irradiar até os joelhos. É importante ressaltar que, muitas vezes, a dor pode ser confundida com lesões musculares, tendíneas, hérnias inguinais ou até mesmo de púbis.
Tratamento
• A lesão de labrum pode ser tratada de forma conservadora e consiste, basicamente, em Fisioterapia. As sessões devem ser iniciadas nesta fase (o mais cedo possível), visando o alívio da dor e inflamação com recursos de Eletrotermofoterapia, diminuição de espasmo muscular protetor com terapia manual, correção biomecânica com fortalecimento muscular e treino sensório-motor.
• As atividades físicas devem ser diminuídas e os movimentos que causam dor deverão ser evitados. Casos que não são responsivos ao tratamento conservador podem se beneficiar de uma cirurgia artroscópica, seguido de protocolo pós-operatório de 3 a 4 meses de Fisioterapia. Em alguns casos, quando o labrum está muito lesado pode haver a necessidade de remover a parte que está irreparável.
Bursite Do Quadril - bolsas de tecido conjuntivo, levemente cheias de líquido (líquido sinovial), chamadas bursas ou bolsas sinoviais. Elas auxiliam no amortecimento de impacto e no deslizamento de uma estrutura sobre a outra. O processo inflamatório de qualquer uma das bursas sinoviais recebe o nome de bursite e o principal sintoma é dor no local da bursa acometida.
Síndrome da dor Trocantérica ou Síndrome Dolorosa Trocantérica - Hoje já se sabe que apenas bursite, isoladamente, não existe. Esta é uma condição que comumente está associada ao acometimento de outras estruturas também relacionadas ao trocânter maior como o tendão do músculo glúteo médio e a fáscia lata (tecido fibroso, disposto na região lateral do quadril e coxa).
Causas da bursite do quadril - microtrauma na região trocantérica, proveniente de estresse repetitivo; sobrecarga nos tendões e bursas provocada por excesso de carga durante uma atividade física; atrito por movimentos repetitivos, no caso da prática esportiva; desequilíbrio muscular ou fraqueza dos músculos que se inserem no grande trocânter (sobretudo glúteo mínimo e médio).
- Trauma direto, por exemplo, após queda sobre a lateral do quadril e também por fatores que geram sobrecarga mecânica direta sobre as estruturas do trocânter maior como: discrepância do comprimento dos membros (uma perna mais curta que a outra), quadris largos (uma das causas que justificam a maior incidência dessa doença em mulheres) e encurtamento do tecido fibroso na lateral do quadril (fáscia lata).
Fatores de Riscos - doenças na coluna lombar; doença na articulação sacroilíaca, entorse de tornozelo, artrite reumatóide, artrose de joelho, cirurgias anteriores no quadril. Essas doenças podem afetar o padrão e marcha e consequentemente sobrecarregar os tendões e bursas da região lateral do quadril.
Sintomas - dor localizada na região lateral do quadril, que se exacerba após muito tempo de pé, longos períodos caminhando ou subindo e descendo escadas.
- Dor na região trocantérica após passar um certo período deitado, na posição de lado.
• Essas queixas inicialmente não são incapacitantes, mas com o passar do tempo, o avanço da condição e a ausência de tratamento adequado, o indivíduo passa a apresentar dor mais intensa e espalhada, chegando airradiar pela lateral da coxa.
• Apresenta piora noturna. 
- Dor após curtascaminhadas ou pequenos esforços
• Quando não tratada, a bursite torna-se crônica e o comprometimento das estruturas passa a ficar mais grave e de difícil tratamento.
Tratamento - fisioterapia é considerada o tratamento de primeira escolha para essa doença e apresenta resultados extremamente satisfatórios, a curto e longo prazo, na maioria dos casos. Tem como objetivo geral reduzir o processo inflamação, aliviar a dor e diminuir a sobrecarga sobre as bursas e tecido adjacentes. 
Infiltração - consiste em uma injeção local de medicamento anestésico, feito, normalmente, no próprio consultório médico.
Fisioterapia e exercícios para bursite do quadril - fortalecer a musculatura glútea (sobretudo os músculos acometidos – glúteo médio e glúteo mínimo) e demais músculos do membro inferior, como quadríceps, posteriores da coxa e panturrilha, na tentativa de reduzir a sobrecarga do quadril e reestabelecer o equilíbrio muscular de todo o membro inferior.
Impacto Femoroacetabular (IFA) - contato anormal entre o fêmur e o acetábulo, que ocorre durante os movimentos do quadril.
De forma mais precisa, o termo IFA é usado para se referir a projeção óssea formada no colo do fêmur ou ao longo da borda do acetábulo, que implica diretamente em um impacto anormal e encaixe imperfeito da articulação do quadril.
• Esse impacto passa a acontecer durante os movimentos do dia a dia e o dano se exacerba ainda mais em caso da prática de atividades físicas que envolvam grandes amplitudes de movimento do quadril.
tipos de IFA (3)
CAM - presença de um contorno ósseo mais abaulado, com aumento de volume ósseo semelhante a uma “lombada”, na região de transição entre a cabeça e o colo do fêmur.
- Mais comum em homens, provoca lesão labral e é o principal responsável por lesão de cartilagem do quadril, pois durante os movimentos de flexão e rotação interna da coxa, essa “lombada óssea”
PINCER - deformidade óssea no acetábulo e é caracterizado pela presença de uma proeminência óssea localizada na porção anterior e superior da borda do acetábulo.
- Tipo de impacto é a lesão de lábrum, comprimido entre o fêmur e o acetábulo nas posições de impacto.
- É mais comum em mulheres, limitação dos movimentos do quadril, mais especificamente dos movimentos associados: flexão, adução e rotação interna da coxa.
MISTO - é a forma combinada e mais comum.
Causas- Acredita-se que grande parte dos casos de IFA são decorrentes de doenças do quadril ainda na infância ou adolescência, que tendem a resultar em deformidades sobretudo, no fêmur, como é o caso de Legg Calvé Perthes e Epifisiólise.
Sinais e sintomas - CAM ou PINCER não está associada à dor ou qualquer outra manifestação clínica.
O que é Síndrome do Impacto Femoroacetabular (SIFA)?
• A SIFA é a representação sintomática do impacto femoroacetabular. Mais precisamente, é definida pela associação entre a presença de CAM e/ou PINCER nos exames de imagem e um quadro de dor no quadril em atividades de vida diária.
• Com a progressão da doença, além da dor, o paciente pode apresentar:
• Fisgadas ou travamento do quadril;
• Limitação da amplitude de movimento de rotação interna da coxa (rodar o joelho para “dentro”);
• Alteração dos padrões de marcha (passos mais curtos, andar mais lento e mancando);
• Limitação funcional gradativa (dificuldade ao sair do carro, calçar sapatos e passar muito tempo de pé).
Tratamento Conservador
• A reabilitação é indicada e tende a demonstrar excelente resposta quando não há lesões graves em estruturas dentro da articulação como o lábrum e a cartilagem.
• Durante o processo de reabilitação o fisioterapeuta foca, inicialmente, em técnicas e recursos que possibilitem alívio da dor e ganho de mobilidade do quadril.
• Essa abordagem tem o intuito de promover reeducação do paciente para que o mesmo execute as atividades do dia a dia e também gestos esportivos com melhor absorção de cargas através da musculatura e evitando o impacto precoce das estruturas ósseas e moles do quadril.
• O ganho de força, de estabilidade articular e a reeducação do movimento permitindo menor sobrecarga no quadril são os principais efeitos da fisioterapia e os grandes responsáveis pela resolução das dores em muitos casos de SIFA, até mesmo naqueles que apresentam lesões leves de lábrum e cartilagem.
Síndrome Do Piriforme – está associada a uma compressão do nervo isquiático (ciático) e é uma doença bastante dolorosa. Mas o grande problema está na ausência de um diagnóstico preciso, pois a síndrome é, muitas vezes, confundida com a Dor Ciática, o que dificulta o tratamento correto.
A inflamação do nervo ciático - Na síndrome do piriforme, a dor começa mínima nas vértebras sacrais e, no caso da Dor Ciática, tudo começa a nível lombar e a dor é muito forte, especialmente durante o movimento de extensão em pé.
Causas - A compressão do nervo ciático é causada por uma alteração anatômica em que o nervo passa por dentro do piriforme, levando a um quadro compressivo e doloroso, com irradiação para região lateral da coxa.
Sintomas- Dor intensa (em forma de “pontada” ou “facada”) na região lateral e posterior da coxa, além da região glútea; Dor que piora ao ficar sentado ou quando se cruzam as pernas; Quando surge a crise de dor, o paciente pode começar a andar, mancando; Sensação de dormência na nádega ou na perna; Fraqueza da perna e sensação de formigamento.
Tratamento- na fisioterapia para a síndrome do piriforme tem como objetivo aliviar a compressão. Técnicas de relaxamento muscular e liberação miofascial do piriforme podem auxiliar no alívio imediato dos sintomas e diminuição da irradiação.
• Equipamentos de Eletrotermofoterapia como ultra-som (US) e terapia combinada podem acelerar este processo de melhora. Técnicas de terapia manual e um protocolo de fortalecimento muscular, focando correção biomecânica, serão fundamentais para permanência dos efeitos terapêuticos.
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA PATOLOGIAS DA COLUNA
A coluna vertebral é composta de 26 ossos articulados em uma estrutura curva e flexível. Tem a função de proteger a medula espinhal e fornecer pontos de articulação para as costelas, além de ser inserção para os músculos do pescoço e do dorso.
Principais músculos - Abdominais: Existem quatro pares de músculos abdominais: Reto do abdome; Oblíquos externo do abdome; Oblíquos interno do abdome; Transverso do abdome. Extensores da coluna vertebral: podem ser divididos em três grupos: eretores da espinha, semiespinais e espinais (grupo mais profundo). O eretor da espinha é o mais potente dos extensores da coluna vertebral, sendo composto por três colunas: espinal, longuíssimo e iliocostal. O semiespinal está presente somente da parte torácica da coluna vertebral para cima. O grupo posterior profundo da coluna: interespinais, intertransversários, rotadores e multífidos. Quadrado lombar; Iliopsoas.
Patologias da coluna
Hérnia de Disco Lombar - Seu diagnóstico é cada vez mais frequente tanto em indivíduos sintomáticos quanto assintomáticos, em virtude do desenvolvimento acelerado de métodos diagnósticos de imagem, como a ressonância magnética nuclear.
• O disco vertebral sofre uma série de degenerações histológicas, bioquímicas e histoquímicas com a idade. As pressões biomecânicas pelas quais o disco está submetido e a posição ortostática são outros fatores de degeneração.
• A herniação acontece quando há qualquer alteração no formado do anel que faz com que ele fique maior que o seu perímetro normal.
• A protusão acontece quando o material nuclear é suportado pelas camadas externas do anel e estruturas ligamentares de suporte. O prolapso acontece quando uma há uma franca rotura do material nuclear.
• Quando o material vai para o canal vertebral temos a extrusão, ou seja, acontece a extensão do material nuclear além do ligamento longitudinal posterior ou acima e abaixo do espaço discal, mas ainda em contato com o disco.
• Já o sequestro livre ocorre quando núcleo que sofreu extrusão se separa do disco e

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