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MICROECONOMIA, EQUILÍBRIO, DESEQUILÍBRIO E ELASTICIDADE EQUILÍBRIO - Situação onde não existe excesso ou escassez de oferta e demanda; - A qualidade que os consumidores desejam comprar é igual à quantidade que os produtores desejam vender; - O preço que os consumidores desejam pagar é igual ao preço que os vendedores desejam vender. DESEQUILÍBRIO EXCESSO DE OFERTA - A quantidade ofertada é maior que a quantidade demandada; - O preço está acima do equilíbrio e os produtores não conseguem vender tudo que o desejam a esse nível de preço; - Neste caso, os fornecedores podem aumentar as vendas reduzindo os preços ALTERAÇÕES DE EQUILÍBRIO - Uma elevação da demanda causa uma elevação no preço e na quantidade de equilíbrio; - Uma redução da demanda causa uma redução no preço e na quantidade de equilíbrio; - Uma elevação da oferta causa uma redução do preço de equilíbrio e um aumento na quantidade de equilíbrio; - Uma redução da oferta causa uma elevação no preço de equilíbrio e uma redução na quantidade de equilíbrio. ELASTICIDADE - É o tamanho do impacto que a alteração em uma variável (ex.: preço) exerce sobre outra variável (ex.: demanda); - É um sinônimo de sensibilidade, resposta, reação ou impacto de uma variável, em face de mudanças em outras variáveis; - Mede a resposta da quantidade demandada ou da quantidade ofertada às variações em seus determinantes; - É a alteração percentual em uma variável, dada uma variação percentual em outra, ceteris paribus. - Ceteris paribus, utilizada para fazer uma análise de mercada da influência de um fator sobre outro, sem que as demais sofram alterações; - Por exemplo: um aumento de preço de um determinado produto causa uma redução na procura, “ceteris paribus”. Se houvesse variação na renda do consumidor, ou seja, sem a condição “ceteris paribus”, não se poderia afirmar o mesmo a respeito da procura sem informações adicionais. TIPOS DE ELASTICIDADE - Elasticidade-preço da demanda; - Elasticidade-renda; - Elasticidade-preço cruzada da demanda; - Elasticidade-preço da oferta. ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA - A lei da demanda afirma que uma queda no preço de um bem aumenta a quantidade demandada deste bem; Elasticidade-preço da demanda = 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 % 𝑑𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎𝑑𝑎 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 % 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 - A elasticidade-preço da demanda é sempre negativa, dado que o preço e a quantidade demandada do produto variam em direções opostas. BENS ELÁSTICOS VS. INELÁSTICOS - A demanda de um bem é elástica se a quantidade demandada responde substancialmente às variações no preço; ▪ Ex: se o preço da manteiga subir muito, será substituída pela margarina. - A demanda de um bem é inelástica se a quantidade demandada responde ligeiramente às variações no preço; ▪ Ex: o sal é um bem essencial, sem substituto, se o preço subir muito, afetará pouco a sua demanda. - A demanda tende a ser mais elástica se o bem é supérfluo, se há muitos bens substitutos, se o mercado é restrito e se o horizonte de análise temporal é de longo prazo; - A demanda tende a ser mais inelástica se o bem for essencial, se existem poucos substitutos, quando o mercado não é bem delimitado e se o horizonte de análise temporal é de curto-prazo. - Demanda relativamente inelástica e relativamente elástica: - Perfeitamente inelástica: elasticidade é erro, a quantidade demandada não reage à variação nos preços; - Perfeitamente elástica: os consumidores são extremamente sensíveis, não são dispostos a pagar mais que determinado preço; - Elasticidade unitária: a resposta na quantidade demandada é igual à variação nos preços. ELASTICIDADE-RENDA DA DEMANDA - Mede como a quantidade demandada varia quando a renda dos consumidores varia; Elasticidade-renda da demanda = 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 % 𝑑𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎𝑑𝑎 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 % 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑛𝑑𝑎 - Normalmente, a quantidade demandada e a renda se movem na mesma direção, os bens normais têm elasticidade-renda positiva. ▪ Elasticidada-renda > 1 – Bens superiores ou supérfluos ▪ Elasticidade-renda > 0 e < 1 – Bens normais ▪ Elasticidade-renda < 0 – Bens inferiores ▪ Elasticidade-renda = 0 – Bens renda-neutros - Bens e serviços necessários tendem a serem inelásticos quanto à renda; ▪ Exemplos: alimentação, combustível, roupas básicas etc. - Bens e serviços supérfluos tender a serem elásticos quanto à renda; ▪ Exemplos: carros de luxo, roupas de marca, restaurantes caros, viagens ao exterior etc. ELASTICIDADE PREÇO CRUZADA DA DEMANDA - É a variação percentual da quantidade demandada do bem “A”, dada uma variação percentual do preço do bem “bem”; Elasticidade-preço cruzada da demanda = 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 % 𝑑𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒 "𝐴" 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 % 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 "𝐵" - Por exemplo, se um aumento de 20% no preço de tênis levar uma queda de 5% na demanda por meias, diz-se que a elasticidade-preço cruzada da demanda de meias é igual a 5%/20%. ELASTICIDADE PREÇO DA OFERTA - A elasticidade-preço da oferta é a medida da sensibilidade da quantidade ofertada em resposta a mudanças do preço do bem; Elasticidade-preço da oferta = 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 % 𝑑𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑜𝑓𝑒𝑟𝑡𝑎𝑑𝑎 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 % 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 - Quanto mais alto o preço do produto, maior a quantidade ofertada do mesmo; - Exemplo: há um aumento do preço do biscoito de R$3,00 para R$3,30. Além disso, os fabricantes de biscoito aumentaram a sua produção de 10 mil biscoitos/mês para 11.500 biscoitos/mês; - A variação percentual do preço seria calculada da seguinte forma: ΔP = (3,30 – 3,00) / 3,00 = 0,10 x 100 = 10% - Da mesma forma, a variação percentual da quantidade ofertada seria: ΔQ = (11.500 – 10.000) / 10.000 = 15% - Assim, a Elasticidade preço da oferta = 15% 10% = 1,5 ELASTICIDADE RENDA DA DEMANDA ▪ Oferta perfeitamente elástica = ∞ ▪ Oferta relativamente elástica > 1 ▪ Oferta unitária = 1 ▪ Oferta relativamente inelástica < 1 ▪ Oferta perfeitamente inelástica = 0 - Oferta relativamente inelástica e relativamente elástica: PRINCIPAIS REGIMES DE MERCADO CONCORRÊ NCIA PERFEITA MONOPÓ LIO OLIGOPÓ LIO CONCORRÊN CIA MONOPOLÍS TICA - Muitos produtores: nenhum produtor individualme nte controla o mercado; - Muitos consumidore s: nenhum consumidor controla o mercado individualme nte; - Produto comercializa do é homogêneo; - Produtores são tomadores de preços; - Inexistência de barreiras à entrada e saída de firmas. - Um único produtor ou apenas uma grande empresa; - Não tem produtos substituto s; - Há barreiras ou dificuldad es de entrada de outras empresas; - Poder de mercado. - Poucas grandes empresas; - Produtos são padroniza dos ou diferencia dos; - Dificuldad e de entrada de outras novas empresas; - Poder de mercado, com possibilida de de acordos e carteis. - Muitas empresas concorrendo pelos mesmos consumidores ; - Ligeira diferenciação de produtos e certo controle de preços; - A existência e substitutos já torna a demanda mais elástica; - Livre entrada e saída do mercado. RAZÕES PARA O MONOPÓLIO - Causas naturais: surge através da posse de terra que contém determinados minérios, águas termais etc.; - Licenciamento: o estado permite ou cria certos monopólios; - Indivisibilidades: descontinuidades no processo de produção. É impossível ter meia ponte ou meia estrada.
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