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Gabarito da Lista 1 - Economia e Finanças UFBA - ECO151

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LISTA 1 - Microeconomia 
Considerações sobre a microeconomia: 
1) Qual é a importância metodológica da condição ceteris paribus ou “tudo mais 
mantido constante” em estudos microeconômicos? 
Esta análise pressupõe a adoção de condição de ceteris paribus, ou seja, uma 
hipótese segundo a qual todas as demais condições que possam influenciar no 
relacionamento entre duas variáveis, funcionalmente dependentes, sejam mantidas 
constantes. O objetivo desta premissa é o de aproximar o modo de agir dos 
economistas com aquele dos profissionais que atuam no campo das Ciências 
Exatas. Efetivamente, estes últimos, ao desenvolverem os seus experimentos, 
fazendo em ambientes passíveis de controle; quanto aos economistas, os resultados 
que inferem de qualquer situação microeconômica são válidos desde que aceita a 
hipótese do ceteris paribus; caso contrário, será relutada a veracidade desses 
resultados. 
 
Teoria Elementar sobre o funcionamento do mercado 
1) Conceitue a demanda e oferta individual de bem ou serviço e explique de que 
variáveis elas dependem. 
Demanda 
é definida como as várias quantidades de um bem ou serviço que os consumidores 
estão dispostos a retirar do mercado a um conjunto de preços alternativos coeteris 
paribus. 
),&,&,,( , NMPPGPYPfDA BA
Q =
 
Oferta 
é definida como as várias quantidades de um bem ou serviço que os vendedores 
desejam e são capazes de vender durante dado período de tempo, a todos os 
possíveis preços alternativos, coeteris paribus . 
),,( , ETIPfA A
QS =
 
 
2) Julgue (verdadeiro ou falso) e comente: 
(CESPE – Instituto Rio Branco (2010) Campanhas publicitárias bem-sucedidas, além de 
deslocarem, para cima e para a direita, a curva de demanda de mercado do produto 
anunciado, contribuem, quando promovem a fidelização do cliente, para tornar essa 
curva mais preço-inelástica. 
V – Campanhas publicitárias aumentam a demanda – logo deslocam para cima e para a 
direita a curva de demanda de mercado do produto anunciado. Além disso, quando 
promovem a fidelização do cliente, eles tornam o produto um hábito para o cliente, logo, 
essa curva será provavelmente mais preço-inelástica. 
3) Defina: elasticidade – renda, elasticidade - preço cruzada da demanda e elasticidade – 
preço da oferta. 
Elasticidade-renda da demanda (Er) é a mudança percentual na quantidade 
demandada dividida pela mudança percentual na renda 
Er> 1 => Bem superior. 
0<= Er <= 1 => Bem normal. 
Er < 0 => Bem inferior 
Bem normal - Elasticidade-renda positiva. A quantidade demandada cresce 
com o aumento da renda 
Bem inferior - Elasticidade-renda negativa. A quantidade demandada diminui 
com o aumento da renda 
 
Elasticidade-cruzada da demanda (Exy) é a variação proporcional na 
quantidade demandada de um bem, dividida pela variação proporcional no 
preço de outro bem 
Exy> 0 => Bens substitutos (carne de frango e de boi). 
Exy < 0=> Bens complementares (pão e manteiga) 
Bens substitutos - Elasticidade-cruzada positiva. A quantidade demandada do 
bem 1 cresce com o aumento do preço do bem 2 
Bens complementares - Elasticidade-cruzada negativa. A quantidade 
demandada do bem 1 diminui com o aumento do preço do bem 2 
 
Elasticidade-preço da oferta (Es) é a mudança percentual na quantidade 
ofertada dividida pela mudança percentual no preço do bem 
ES = 1 => oferta unitária. 
ES < 1 => oferta inelástica. 
ES > 1 => oferta elástica 
Es>1: grande variação da quantidade ofertada com a variação de preço 
ES < 1: pequena variação da quantidade ofertada com a variação de preço 
 
4) Explique, citando exemplos, os fatores determinantes da elasticidade-preco da 
demanda de um produto. 
Cinco fatores são determinantes da elasticidade-preço da demanda por um bem: 
(i) A EXISTÊNCIA OU NÃO DE SUBSTITUTOS PRÓXIMOS, isto é, de outros 
bens que satisfaçam de forma adequada a mesma necessidade ou desejo do 
consumidor. Tudo o mais constante, quanto menores forem as possibilidades de 
substituição, menos elástica será a demanda por um produto; (ii) O PESO 
RELATIVO, NO ORÇAMENTO DO CONSUMIDOR, DOS GASTOS FEITOS 
COM O BEM. Tudo o mais constante, quanto menor for o peso do bem no 
orçamento, menos elástica será sua demanda. Bens como alfinetes (exceto talvez 
para costureiras ou alfaiates) e palitos de fósforo podem ser dados como exemplo; 
(Certos bens, como o sal de cozinha, enquadram-se nas categorias (i) e (ii): não têm 
substitutos próximos nem pesam muito no orçamento da maioria dos 
consumidores.) (ii) BENS NECESSÁRIOS X BENS SUPÉRFLUOS: bens e 
serviços que atendem a uma necessidade indispensável, como remédios e 
transporte coletivo, assim como produtos associados a hábitos ou a vícios, como 
café e cigarros, são exemplos típicos de bens de procura inelástica (a classificação 
de um bem como necessário ou supérfluo depende não somente de suas 
propriedades intrínsecas, mas também das preferências do consumidor); (iv) 
DEFINIÇÃO DO MERCADO: mercados definidos de forma restrita tendem a ter 
demanda mais elástica do que mercados definidos de forma ampla, uma vez que é 
mais fácil encontrar substitutos para bens especificamente definidos. Os alimentos, 
por exemplo, têm demanda muito inelástica, por serem uma categoria ampla sem 
substitutos próximos; as massas italianas, por sua vez, apresentam demanda mais 
elástica, por serem uma categoria mais restrita e de fácil substituição por outras 
refeições. (v) HORIZONTE DE TEMPO: os bens tendem a apresentar demanda 
mais elástica em horizontes temporais mais longos. Um aumento no preço da 
gasolina, por exemplo, tende a alterar de forma pouco significativa a quantidade 
demandada desse bem nos meses seguintes à alta. Ao longo do tempo, porém, 
podem-se desenvolver automóveis mais econômicos e fontes alternativas de 
energia, de modo que a quantidade demandada de gasolina reduz 
substancialmente em resposta aos aumentos em seu preço. (Observação: trata-se 
de duas curvas de demanda distintas: uma associada ao curto prazo e uma 
associada ao longo prazo 
... 
Elasticidade-preço da demanda (Ep) é definida como a variação percentual da 
quantidade demandada dividida pela variação percentual do preço. 
Mede a sensibilidade, a resposta dos consumidores, frente a uma variação no 
preço de um bem ou serviço 
Exemplo: dada uma variação no preço de um bem qual a resposta do 
consumidor à quantidade demandada de um bem ou serviço? Aumento no 
preço da manteiga, farinha de trigo, carne... 
 
5) A partir das informações a seguir, esboce a curva de demanda, calcule a Elasticidade-
preço da demanda, classifique e interprete o resultado. 
P0 = preço inicial = R$ 20,00 
P1 = preço final = R$ 16,00 
Q0 = quantidade demandada, ao preço p0 = 30 
Q1 = quantidade demandada, ao preço p1 = 39 
 
 
 
 
 
|Ep|= 1,5 é elástica. 
Interpretação: para uma queda de 20% no preço, a quantidade demandada 
aumenta em 1,5 vezes os 20%, ou seja, 30%, coeteris paribus. 
6) Quais dos seguintes fatores devem ser considerados ao avaliar complementos e 
substitutos? 
a) Disponibilidade de substitutos próximos e/ou complementos 
b) Características do valor de preço dos substitutos/complementos 
c) Qualidade da demanda da indústria 
d) Todos os itens acima 
e) Nenhuma das opções acima 
 
R.: d 
 
7) Com base na tabela abaixo, desenhe no gráfico a curva que relaciona preço e 
quantidade e calcule: 
a) Receita Total, 
b) Variação percentual do preço e da quantidade 
c) Elasticidade no ponto médio. Classifique a elasticidade quanto ao seu valor. 
Preço Qtd. RT Δ% P Δ% Q Elastici-
dade
Classificaçã
o
7 0
6 2
5 4
4 6
3 8
2 10
1 12
0 14
 
 
Classificações das elasticidades: 13; 3,7, 1,8 = elástica; 1,0 = unitária; 0,6. 0,3 e 0,1 = 
inelástica 
Como calcular? 
- Variações no preço: 
7 para 6 = (6-7) /7=0,14 x 100 = 14% 
6 para 5 = 0,1666 x 100 = 16,66% ou 17% 
. 
. 
. 
- Variações na quantidade: 
 
0 para 2 = (2-0) =2 x 100 = 200%2 para 4 = (4-2) /2 = 1x 100 = 100% 
. 
. 
. 
 
 
8) Com o objetivo de atrair maior torcida para os jogos do time, o administrador do 
estádio do Bahia, Pituaçu, pretende reduzir o preço dos ingressos de R$ 5,00 para R$ 
4,50. Dado que, segundo seus cálculos, a elasticidade-preço da procura por ingressos é 
-1,2 (repare que, nesse caso, não se está considerando o valor absoluto das variações da 
definição: a elasticidade tem, portanto, um sinal), e que o público médio tem sido de 
2.000 torcedores por jogo, qual deverá ser o efeito da redução de preço sobre o numero 
de ingressos vendidos? E sobre a renda média dos jogos? 
 
Temos que: (Aumento proporcional na assistência) / (Redução proporcional no preço) = -
1,2 [(X - 2.000) / 2.000] / [(4,50 – 5,00) / 5,00 ] = -1,2 [(X - 2.000) / 2.000] / -0,1 = -1,2 (X - 
2.000) / 2.000 = 0,12 X - 2.000 = 240 ou X = 2240 Ou seja, a torcida subiu de 2.000 para 
2.240 espectadores por jogo, o que era o objetivo do administrador, embora sua receita 
total tenha permanecido praticamente a mesma, pois com isso, a renda média das partidas 
subiu de 2.000 x 5,00 = R$ 10.000,00 para 2.240 x 4,50 = R$ 10.080,00. 
 
 
9) Suponha que curva de demanda de um produto seja dada por Q=10-2P+Ps, onde P é 
o preço do produto e Ps é o preço de um bem substituto. O preço do bem substituto é 
$2,00. 
 
a) Suponha P=$1,00. Qual é a elasticidade-preço da demanda? Qual é a elasticidade 
cruzada da demanda? 
 
Primeiro, é preciso calcular a quantidade demandada ao preço de $1,00: 
Q = 10 - 2(1) + 2 = 10. 
Elasticidade-preço da demanda = 
 
Elasticidade cruzada da demanda = 
 
 
b) Suponha que o preço do bem, P, aumente para $2,00. Agora, qual seria a 
elasticidade-preço da demanda, e qual seria a elasticidade cruzada da demanda? 
 
Primeiro, é preciso calcular a quantidade demandada ao preço de $2,00: 
Q=10-2(2)+2=8. 
Elasticidade-preço da demanda = 
 
 
Elasticidade cruzada da demanda = 
 
 
Teoria do Consumidor 
1) Enuncie a Lei da Utilidade Marginal Decrescente e relacione-a com a inclinação 
negativa da curva da curva de demanda. 
Utilidade marginal corresponde à utilidade que a última unidade consumida 
acrescenta à utilidade total 
Lei da utilidade marginal decrescente: Na medida em que aumenta o consumo de 
determinada mercadoria, a utilidade marginal desta mercadoria diminui. 
Lei da Demanda: Mostra uma relação inversa entre o preço de um bem e a 
quantidade demanda, isto é, quando o preço vai em uma direção a quantidade 
demandada caminha em direção oposta 
 
2) Explique porque o consumidor atinge o equilíbrio no ponto de tangência entre a linha 
de restrição orçamentária e a curva de indiferença. 
Infelizmente não é possível consumir uma quantidade infinita de mercadorias. Isso 
porque as mercadorias têm seus preços e a renda do consumidor é limitada. A 
renda impõe restrições ao consumo. 
O consumidor escolhe a cesta correspondente ao ponto E, pois ele procurará a 
cesta de mercadorias acessível que pertença à curva de indiferença mais elevada 
possível (aquela que tangencia/toca a linha de restrição orçamentária), 
considerando que mais é melhor. Esse é o equilíbrio do consumidor. 
3) Em um diagrama de oferta e demanda, mostre o excedente do consumidor em um 
mercado equilibrado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4) Dadas as seguintes funções: 
Função Oferta de Mercado: Qs = 100+10P 
Função de Demanda de Mercado: Qd = 500 – 10P 
a) Calcule Preço e Quantidade de equilíbrio 
 
 
b) Calcule o Excedente do Consumidor e esboce graficamente. 
 
 
P 
Q 0 Qe 
Pe 
O 
D 
 
Teoria da Firma 
1) Apresente os conceitos de: 
a) Custo de oportunidade 
O conceito se refere aos benefícios que se pode ter ao fazer uma escolha, ou seja, é 
tudo aquilo de que se renuncia para obter um bem (pelo lado do produtor). 
 
b) Custo total de produção; 
É a despesa total incorrida pelo processo de produção incluindo custos fixos e 
variáveis inerentes ao processo de produção 
 
c) Custo fixo; 
São as despesas ligadas a atividade produtiva da empresa, mas que não variam 
com a quantidade vendida (ou produzida). 
2) Qual dos seguintes itens de linha de custo seria um custo fixo? 
a) Comissões para vendedores 
b) Aluguel 
c) Matérias-primas 
d) Embalagem 
e) Encargos de envio / entrega 
R.: b 
 
3) Qual das seguintes alternativas melhor descreve o custo marginal? 
a) O custo por unidade de saída de um produto 
b) O custo incremental de produzir mais uma unidade de produção. 
c) Um custo invariante para a produção da empresa 
d) A soma de todos os custos associada à produção de um produto 
e) O custo dos itens fixos, tais como despesas gerais e administrativas 
R.: b 
2) Enuncie a Lei dos Rendimentos Decrescentes. 
“Aumentando-se a quantidade de um fator variável, permanecendo a quantidade 
dos demais fatores fixa, a produção, inicialmente, crescerá a taxas crescentes, a 
seguir, depois de certa quantidade utilizada do fator variável, passaria a crescer a 
taxas decrescentes; continuando o incremento da utilização do fator variável, a 
produção decrescerá.” 
3) Um pescador profissional observa a seguinte relação entre o número de horas que 
passa pescando e a quantidade de peixes que consegue pegar. 
Horas Peixes 
0 0 
1 10 
2 18 
3 24 
4 28 
5 30 
a) Qual é o produto marginal de cada hora pescando? 
(10-0)/1 = 10 
(18-10)/1=8 
(24-18)/1=6 
(28-24)/1=4 
(30-28)/1=2 
 
b) Use os dados para representar graficamente a função de produção do pescador 
Explique seu formato. 
 
 
Podemos observar que ele diminui a quantidade de peixes pescados em cada período de 
hora. O gráfico indica uma produção marginal decrescente como esperado. 
 
Estruturas de mercado 
1) O quadro abaixo resume as características de algumas das principais estruturas de 
mercado consideradas na teoria microeconômica. 
 
A partir da observação do quadro, cite: 
 
a) As condições básicas que configuram um mercado de concorrência perfeita. 
b) As condições básicas que configuram um monopólio. 
c) Exemplos de mercados tipicamente concorrenciais (cuja estrutura se aproxima da 
concorrência perfeita) e de mercados em que ocorrem situações de monopólio 
 
a) Há um número “grande” de produtores e de consumidores, de tal forma que 
cada um age apenas em função de seus interesses, sem combinação com os demais; 
os bens são homogêneos, não existindo diferenciação de produto; há perfeita 
informação quanto às condições de mercado; não há obstáculos à entrada de novos 
concorrentes. Em mercado de concorrência perfeita, as firmas não têm controle 
sobre os preços dos produtos, que são determinados pela interação de vendedores e 
compradores; 
b) Existe apenas um produtor ou vendedor, e o bem não tem substitutos próximos; 
em geral, há obstáculos fortes ou intransponíveis à entrada de novos produtores – 
por razões técnicas, legais (patentes, marcas registradas), etc. 
c) Mercados concorrenciais: mercados de produtos agrícolas homogêneos, 
especialmente quando transacionados em bolsas de mercadorias; mercados de 
ações e outros papéis; mercados de moeda estrangeira. Mercados monopolísticos: a 
distribuição de água em uma cidade (monopólio natural); o serviço postal, que é 
legalmente monopólio governamental; mercados em que se produzem bens por 
processo patenteado; a Petrobrás, como refinadora de petróleo no Brasil, até fins 
da década de noventa. 
 
2) Responda: 
a) Qual é o objetivo básico do monopolista ao fixar o preço (ou a quantidade) de seu 
produto posto à venda? 
 
O objetivo básico, como no caso de qualquer produtor/vendedor, é a maximização 
de seu lucro. No caso do monopólio, adota-se, para simplificar o raciocínio, a 
hipótese de custo de produção zero. Nesse caso, o objetivo do monopolista se 
reduziria a maximizar sua receita de vendas, ou seja, o produto do preço pela 
quantidade vendida. O preço do monopolistanão é fixado, necessariamente, no 
nível mais elevado; para determiná-lo, depende-se, sobretudo, da elasticidade 
preço da demanda pelo produto em questão. 
 
b) Como você representaria a curva de oferta do monopolista? 
 
A curva de oferta é construída conceitualmente a partir da seguinte pergunta feita 
ao produtor/vendedor: “A um dado preço, quanto você estará disposto a vender?” 
ou, simetricamente, “A que preço você estaria disposto a oferecer no mercado uma 
dada quantidade?”. Essas perguntas não fazem sentido no caso do monopolista, 
pois ele sabe muito bem que, para uma dada quantidade que oferecer, um certo 
preço se estabelecerá no mercado (já que não há outros ofertantes). Em outras 
palavras, ele tem uma noção do que seja a curva de demanda do mercado, e age 
em função disso, oferecendo a quantidade que lhe seja mais favorável: a 
quantidade que leve ao maior lucro, ou, no caso simplificado em que não há custo 
de produção, que leve à maior receita de vendas. A conclusão é que o monopolista 
não tem uma curva de oferta. A situação de monopólio costuma não ser bem aceita 
pela sociedade porque o monopolista, geralmente, produz e vende uma produção 
menor, e a um preço maior, do que uma firma em concorrência perfeita. Em razão 
desse controle amplo sobre os preços, os monopólios são objeto de regulação pelo 
governo.

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