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WBA0646_v2.0 APRENDIZAGEM EM FOCO PIS, COFINS E IMPOSTOS DO COMÉRCIO EXTERIOR 2 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Autoria: João Paulo Carniato Genta Leitura crítica: João Alfredo Lopes Nyegray A disciplina de PIS, COFINS e Impostos do Comércio Exterior possui diversos assuntos de grande relevância para o estudante que deseja entender o funcionamento das duas principais contribuições sociais do país e como elas, juntamente a outros tributos, influenciam o comercio exterior brasileiro. No primeiro tema temos como objetivo o estudo de dois tributos que são classificados como contribuições sociais, o PIS e a COFINS. Essas contribuições são recolhidas quando uma pessoa jurídica aufere receita e tem o intuito de custear programas de caráter social em prol dos trabalhadores e da seguridade social. Além disso, nesse tema serão abarcados o PIS-importação e a COFINS-importação, contribuições devidas quando ocorre a entrada de bens estrangeiros no território nacional, no caso de importação de bens ou de serviços. Já para o segundo tema, o objetivo do estudo é a compreensão de aspectos mais específicos a respeito do PIS e da COFINS, tal como o momento e a forma com que tais contribuições são recolhidas, sendo que o entendimento desse assunto é primordial para evitar problemas de pagamentos equivocados e com valores errados. Ainda nessa segunda parte serão abordados outros conceitos fundamentais para a apuração dessas contribuições, como: insumo, receita bruta e creditamento. Ademais, mostraremos as situações nas quais ocorre: a não incidência, a alíquota zero, a suspensão e a substituição tributária para o PIS e a COFINS. Adicionalmente, 3 também, será trabalhado, de maneira geral, a aplicação do crédito presumido. Ao entrar no terceiro tema, apresentaremos o comércio exterior, parte fundamental da economia, pois permite não apenas as trocas de mercadorias, mas a eficiência dos mercados globais, alocando produções de bens e de serviços de maneira mais eficiente. Logo, esse tema tem como objetivo apresentar o comércio exterior de maneira geral, assim como os conceitos gerais da área. Após isso, o enfoque será dado a discussão sobre a tributação no comércio exterior, trazendo de maneira incisiva os impostos que ocorrem na importação e abordando, também, a declaração de importação. Por fim, o último tema será responsável por apresentar o conceito de tributo e a carga tributária incidente nas exportações brasileiras, estudar o funcionamento do Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX), abordando as formas de incentivo financeiro às exportações brasileiras. INTRODUÇÃO Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática profissional. Vem conosco! Noções gerais sobre o PIS e a COFINS e sua incidência na importação ______________________________________________________________ Autoria: João Paulo Carniato Genta Leitura crítica: João Alfredo Lopes Nyegray TEMA 1 5 DIRETO AO PONTO PIS e COFINS são tributos classificados como contribuições sociais. O PIS (Programa de Integração Social), criado pela Lei Complementar nº 07/1970 (BRASIL, 1988), incide sobre o faturamento ou receita e é pago pelas empresas privadas em prol de seus trabalhadores. Com relação ao COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), trata-se de um tributo que incide sobre a receita bruta de pessoas jurídicas. A COFINS foi instituída pela Lei Complementar 70/1991 e, atualmente, é regida pela Lei nº 9.718/1998, que já sofreu diversas alterações. A incidência do PIS e da COFINS ocorre sempre que uma empresa aufere receitas e o recolhimento dos referidos tributos deve ser feito até o dia 25 do mês subsequente ao fato gerador. O fato gerador, conforme define o art. 114 do Código Tributário Nacional (BRASIL, 1966), é “a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência”, ou seja, é o acontecimento da hipótese legal que acarreta a cobrança de um tributo. O objetivo da contribuição para o Programa de Integração Social é custear custeio projetos governamentais como o Programa do Seguro-Desemprego, o Abono Salarial e, ainda, financiar Programas de Desenvolvimento Econômico pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A COFINS, por sua vez, tem o escopo de subsidiar a seguridade social brasileira, bem como a saúde pública, a previdência social, entre outros programas de assistência social de caráter federal. 6 Quanto aos sujeitos envolvidos nas obrigações tributárias relativas ao PIS e à COFINS, destaca-se que o sujeito ativo, a quem o pagamento do tributo é devido, é a União. O sujeito passivo, pessoa física ou jurídica, é obrigado ao recolhimento de um tributo. No caso do PIS e da COFINS é aquele que aufere receitas por meio da comercialização de produtos ou da prestação de serviços, inclusive na importação. Contudo, é importante destacar que existem pessoas e circunstâncias imunes e/ou isentas do pagamento do PIS e da COFINS. A imunidade tributária representa uma vedação imposta por norma de caráter constitucional, ao legislador, que fica impedido de instituir a cobrança do um tributo de uma determinada pessoa ou situação. A própria lei é quem concede a imunidade, ao impedir que o legislador institua um tributo em face de uma hipótese ou de um sujeito. Na isenção tributária, o ente público (seja a União, os Estados, os Municípios ou o Distrito Federal) que tem o poder e a competência para instituir e exigir o tributo, se vale do mesmo poder para isentar determinada pessoa ou em situações específicas do pagamento do PIS e da COFINS. Pêgas (2018, p. 135) leciona acerca das diferenças entre os termos isenção e imunidade, esclarecendo o significado de cada um deles: Portanto, a ISENÇÃO emana do ente tributante que, ao instituir um tributo no exercício de sua competência, decide abrir mão de exigi-lo de determinada pessoa ou em determinada situação. Diferencia-se da IMUNIDADE porque esta afasta qualquer pretensão impositiva pelo poder tributante. Na imunidade o negócio ou operação se mantém integralmente fora do alcance do poder legislador, quando 7 há imunidade objetiva ou subjetiva. A imunidade proíbe sua inclusão no campo incidental. A isenção, por sua vez, é a favor do ente poderoso, que pode se despir do direito de exigir o imposto, taxa ou contribuição, como pode a qualquer momento retomar a exigência. Nesse sentido, é importante ressaltar que o PIS e a COFINS também incidem na importação de produtos e serviços e, nesse âmbito, são chamados de PIS-importação e COFINS-importação, contribuições que foram instituídas pela Medida Provisória nº 164/2004, com fundamento na Emenda Constitucional nº 42/2003. As alíquotas de PIS-importação e COFINS-importação com relação aos bens são de 2,1% e 9,65%, respectivamente. Já no que concerne aos serviços, as alíquotas de PIS-importação e COFINS-importação são de 1,65% e 7,6%, respectivamente, porém, existem alíquotas diferenciadas previstas na Lei nº 10.865 (BRASIL, 2004) e em suas posteriores alterações, bem como hipóteses de imunidade e isenção. No que se refere à base de cálculo na importação, quando há a entrada de bens estrangeiros em território nacional, a base será o valor aduaneiro. Na importação de serviços, a base de cálculo será o valor pago, creditado, entregue, empregado ou enviado para o exterior, antes mesmo da retenção do Imposto de Renda, acrescido, ainda, do Imposto sobre Serviços de qualquer Natureza (ISS) e do valor das próprias contribuições. Além de observar a alíquota a ser aplicada e a base de cálculo utilizada, ao recolher o PIS e a COFINS, o contribuinte deve observar que tais tributos podem ser cobrados tanto de forma cumulativa, quanto não cumulativa. 8 A cobrança cumulativaé aquela em que verifica a incidência do tributo, no caso PIS e COFINS, em todas as etapas de uma cadeia produtiva e/ou de comercialização de um determinado bem. No caso de importação, as pessoas jurídicas que se valarem do método não-cumulativo na apuração do PIS e da COFINS poderão deduzir os créditos relativos às importações que sofreram a incidência do PIS-Importação e da COFINS-Importação, nos casos de aquisição de produtos para revenda e serviços considerados insumos na produção de bens ou na prestação de serviços. Já o recolhimento não cumulativo permite que o tributo (PIS e COFINS), na etapa subsequente de um processo produtivo e/ou de comercialização, seja descontado, ou seja, há o desconto PIS e da COFINS recolhidos na etapa anterior. Figura 1 – Esquema de Tributação PIS/COFINS Fonte: elaborada pelo autor. 9 Referências bibliográficas BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [1988]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 9 abr. 2021. BRASIL. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Brasília, DF: Presidência da República, [1998]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm. Acesso em: 29 jun. 2021. BRASIL. Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998. Altera a Legislação Tributária Federal. Brasília, DF: Presidência da República, [1998]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9718compilada.htm. Acesso em: 29 jun. 2021. BRASIL. Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004. Dispõe sobre a Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social incidentes sobre a importação de bens e serviços e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, [2004]. Disponível em: http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.865.htm. Acesso em: 29 jun. 2021. PÊGAS, P. H. Pis e Cofins. 5. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2018. PARA SABER MAIS As empresas no Brasil podem optar por regimes tributários diferentes, tal como Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. No regime Simples Nacional, a arrecadação, a cobrança e a fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte são compartilhadas por todos os entes da federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), uma vez que referido regime é administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios. 10 Uma das características do Simples Nacional é que ele abrange diversos tributos (como IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, COFINS, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP)), os quais serão recolhidos por um único documento único de arrecadação, que é chamado de DAS. Ocorre que, as importadoras de produtos enquadrados no sistema monofásico de PIS e COFINS optantes pelo Simples Nacional devem recolher referidas contribuições em DARF próprio e não juntamente com o DAS, se quiserem manter seus tributos em dia. Isso porque, no sistema monofásico, o importador dos produtos incluídos em tal sistema é responsável pelo recolhimento do PIS e da COFINS em uma única etapa, uma vez que em tal sistema se atribui a um determinado contribuinte, a responsabilidade pelo pagamento de um tributo que incide sobre a cadeia de produção de um produto ou serviço. Desse modo, quando for apurar seus tributos, o importador optante pelo Simples Nacional deve segregar as receitas oriundas de vendas de produtos listados do sistema monofásico de PIS e COFINS, para não calcular a parcela destinada as essas contribuições e recolhê-las vias DARF. Como exemplos de produtos do sistema monofásico de PIS e COFINS, pode-se citar: máquinas e veículos, gasolinas, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), álcool hidratado para fins carburantes; produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal; pneus novos de borracha; autopeças, águas; refrigerantes e cervejas sem álcool. 11 TEORIA EM PRÁTICA O PIS e a COFINS podem ser cobrados das duas maneiras, cumulativa e não-cumulativa, a depender do regime tributário do contribuinte. Se for cobrado de forma cumulativa, eles incidirão em todas as etapas de uma cadeia produtiva e/ou de comercialização de um determinado bem. Entretanto, quando a cobrança ocorre de forma não cumulativa, na etapa subsequente do processo produtivos e/ou de comercialização, há o desconto do tributo recolhido na etapa anterior. Diante disso, responda: qual método de cálculo é utilizado no recolhimento do PIS e da COFINS por empresas no Lucro Real e por empresas no Lucro Presumido? Quais são as alíquotas e as bases de cálculo para cada caso? Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. Indicações de leitura 12 Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na construção da sua carreira profissional. Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso! Indicação 1 Para compreender melhor a aplicação dos métodos de apuração do PIS e da COFINS, cumulativo e o não cumulativo, que foram conceituados na Leitura Digital desta disciplina, bem como a incidência do PIS-importação e da COFINS-importação, recomenda- se a leitura do Capítulo 4 da obra indicada a seguir. MEURER, Alison Martins. Contabilidade tributária. Curitiba: Contentus, 2020, p. 64-82. Indicação 2 Conforme trabalhado no conteúdo fornecido na Leitura Digital, o PIS e a COFINS são contribuições que foram unificadas principalmente pelo fato do recolhimento de ambas ocorrem no mesmo espaço de tempo. Contudo, a unificação das aludidas contribuições pode acarretar consequências, como explica Kiyoshi Harada, no artigo Possíveis Consequências da Unificação do PIS/COFINS. HARADA, Kiyoshi. Possíveis Consequências da Unificação do PIS/ COFINS. Harada advogados, 25 jan. 2015. 13 QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. No que se refere às empresas importadoras optantes pelo Simples Nacional, marque a alternativa que indica como elas deverão proceder com o recolhimento do PIS e da COFINS oriundos de produtos listados no sistema monofásico. a. Devem recolher todos os tributos via DARF próprio e não mais via DAS. b. Devem recolher referidas contribuições via DAS, juntamente com os demais tributos abarcados pelo Simples Nacional. c. Devem recolher referidas contribuições via DARF e os demais tributos abarcados pelo Simples Nacional por meio do DAS. d. Devem recolher referidas contribuições via DAS, sem segregar as receitas oriundas de vendasde produtos listados em tal sistema. e. Devem recolher referidas contribuições via DARF, sem segregar as receitas oriundas de vendas de produtos listados em tal sistema. 14 2. O PIS-importação e da COFINS-importação foram instituídos pela Lei nº 10.865 (BRASIL, 2004). Pela referida Lei, são fatos geradores do PIS-importação e da COFINS-importação: a. Exportação de produtos e serviços de origem brasileira. b. Exportação de produtos brasileiros e importação serviços de origem externa. c. Importação de produtos externos e exportação de serviços brasileiros. d. Importação de produtos e serviços de origem brasileira. e. Importação de produtos e serviços para o território nacional. GABARITO Questão 1 - Resposta C Resolução: “Devem recolher referidas contribuições via DARF e os demais tributos abarcados pelo Simples Nacional por meio do DAS”, porque quando for apurar seus tributos, o importador optante pelo Simples Nacional deve segregar as receitas oriundas de vendas de produtos listados do sistema monofásico de PIS e Cofins, para não calcular a parcela destinada a essas contribuições e recolhê-las vias DARF. Questão 2 - Resposta E Resolução: A alternativa correta é “Importação de produtos e serviços para o território nacional”, uma vez que o art. 1º da Lei Nº 10.865/2004 diz que são fatos geradores do PIS-importação e da COFINS-importação: Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior. Definições e conceitos específicos a respeito do PIS e da COFINS ______________________________________________________________ Autoria: João Paulo Carniato Genta Leitura crítica: João Alfredo Lopes Nyegray TEMA 2 16 DIRETO AO PONTO O fato gerador do PIS e da COFINS, tributos classificados como contribuições sociais, é o auferimento de receita por pessoas jurídicas, cuja base de cálculo é a totalidade de tais receitas. Diante disso, tem-se que sempre que uma empresa aufere receitas durante um mês, ela deve efetuar o recolhimento do PIS e da COFINS até o dia 25 do mês seguinte. As pessoas jurídicas optantes pelo Lucro Presumido ou Lucro Arbitrado farão o recolhimento pelo método cumulativo de cálculo, que é aquele em que não ocorre a apropriação de créditos relativos a tributos pagos na aquisição de insumos e serviços oriundos de terceiros. As alíquotas, no referido método, são de 0,65% para o PIS e de 3,00% para a COFINS, de modo que, para calcular o PIS e a COFINS cumulativos, deve-se multiplicar o valor da receita bruta auferida pela empresa contribuinte, pelo percentual da alíquota do tributo a ser recolhido. Quanto às empresas optantes pelo Lucro Real, o método a ser utilizado é o não-cumulativo, a dedução de tributos pagos sobre aquisição de insumos e sobre serviços prestados por terceiros ao contribuinte, do valor dos tributos incidentes sobre a receita bruta por ele auferida. Nesse caso, as alíquotas são de 1,65% para o PIS e de 7,60% para a COFINS. 17 Tabela 1 – Alíquotas de tributação Fonte: elaborada pelo autor. Desse modo, temos que para calcular o valor do PIS e da COFINS não-cumulativo é indispensável conhecer o conceito de insumo e de receita bruta, pois, somente assim as deduções serão realizadas de maneira correta e o valor recolhido será aquele realmente devido. Sendo assim, destaca-se que o insumo abarca todos os bens e serviços considerados essenciais e relevantes ao processo produtivo ou a prestação de serviço realizada pelo contribuinte. Quanto à receita bruta, o conceito, segundo o Supremo Tribunal Federal (2016, [s.p.]) é o seguinte: [...] a receita bruta e o faturamento, para fins de definição da base de cálculo para a incidência do PIS e da COFINS, são termos sinônimos e consistem na totalidade das receitas auferidas com a venda de mercadorias, de serviços ou de mercadorias e serviços, referentes ao exercício das atividades empresariais Para creditar do PIS e da COFINS relativos aos insumos, o contribuinte deverá evidenciar (por meio de demonstrativos, planilhas, laudos etc.) essencialidade ou relevância de um determinado bem ou serviço, no desenvolvimento do seu objeto social, ou seja, da sua atividade econômica. Porém, a legislação (art. 3º da Leis nº 10.637/2002 e da Lei nº 10.833/2003) também elenca alguns insumos que geram direito ao creditamento. 18 No que concerne ao recolhimento de PIS e a COFINS, existe a possibilidade de substituição tributária, mecanismo do qual se atribui a um contribuinte, a responsabilidade pelo recolhimento de um tributo que é devido em toda a cadeia de produção de um bem ou de prestação de um serviço. A respeito das hipóteses em que o tributo não é recolhido, além da isenção e da imunidade, existem ainda os casos de não incidência e de alíquota zero. Quando não há incidência, segundo Mazza (2020, p. 297): “o tributo é indevido porque não ocorreu o seu fato gerador. Trata-se de fato tributariamente atípico, ou seja, não enquadrado na hipótese de incidência tributária.” A alíquota zero, por sua vez, ocorre quando se “elimina a tributação sobre determinado item, zerando a alíquota incidente sobre a base de cálculo de modo a excluir qualquer valor devido pelo contribuinte” (MAZZA, 2020, p. 297). A suspensão tributária, que também libera o contribuinte do pagamento do PIS e da COFINS, se verifica quando a legislação permite que o recolhimento não seja realizado, mesmo diante do fato gerador, pois ficará condicionado a um evento posterior, que será previsto pela própria legislação. Por fim, quanto ao crédito presumido, que também se aplica ao PIS e a COFINS, em situações específicas será conferido ao contribuinte para que ele possa se creditar de um valor, o que geralmente é calculado através da aplicação de uma alíquota determinada por lei para tal finalidade, para reduzir o montante devido a título de tributos. 19 Referências bibliográficas BRASIL. Lei n° 10.637, de 30 de dezembro de 2002. Dispõe sobre a não- cumulatividade na cobrança da contribuição para os Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), nos casos que especifica; sobre o pagamento e o parcelamento de débitos tributários federais, a compensação de créditos fiscais, a declaração de inaptidão de inscrição de pessoas jurídicas, a legislação aduaneira, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, [2002]. Disponível em: http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10637.htm Acesso em: 19 abr. 2021 BRASIL. Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003. Altera a Legislação Tributária Federal e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, [2003]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ leis/2003/l10.833.htm. Acesso em: 19 abr. 2021 MAZZA, A. Manual de direito tributário. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2020. STF. Supremo Tribunal Federal (Primeira Turma). Agravo Regimental em Recurso Extraordinário 936107. Relator: Edson Fachin, Julgado em: 15/03/2016. Diário da Justiça Eletrônico, Brasília, 12 abr. 2016. PARA SABER MAIS Sabe-se que, entender o conceito de insumo para a apuração do PIS e do COFINS é indispensável para as empresas optantes pelo Lucro Real, que se valem do método não-cumulativo, no recolhimento de tais tributos. Isso porque, o valor do PIS e da COFINS que recaem sobre aquilo (bens ou serviços) que é considerado insumo e pode ser deduzido do PIS e da COFINS incidentes sobre a receita bruta, fazendo com que o valor a ser recolhido pelo contribuinte seja reduzido. Além dos produtos e serviços descritos na lei, considera-se insumo os itens que são essenciais e relevantes ao processo produtivo ou a prestação de serviço realizada pelo contribuinte. 20 À vista disso, questiona-se, o que se entende por essencial e relevante para a caracterização de um insumo? A resposta para a referida pergunta foi dada pelo Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do Recurso Especial 1.221.170, que ocorreu em maio de 2018. No voto da Ministra Regina HelenaCosta, que acompanhou o voto do relator, o Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, constou as definições de essencial e relevante que tem sido utilizada nos demais tribunais e pelos doutrinadores, como se pode ver: Demarcadas tais premissas, tem-se que o critério da essencialidade diz com o item do qual dependa, intrínseca e fundamentalmente, o produto ou o serviço, constituindo elemento estrutural e inseparável do processo produtivo ou da execução do serviço, ou, quando menos, a sua falta lhes prive de qualidade, quantidade e/ou suficiência. Por sua vez, a relevância, considerada como critério definidor de insumo, é identificável no item cuja finalidade, embora não indispensável à elaboração do próprio produto ou à prestação do serviço, integre o processo de produção, seja pelas singularidades de cada cadeia produtiva (v.g., o papel da água na fabricação de fogos de artifício difere daquele desempenhado na agroindústria), seja por imposição legal (v.g., equipamento de proteção individual - EPI), distanciando-se, nessa medida, da acepção de pertinência, caracterizada, nos termos propostos, pelo emprego da aquisição na produção ou na execução do serviço. (STJ, 2018, [s.p.]) O entendimento citado no referido julgado tem servido de base para as empresas que utilizam o método não cumulativo e se valem dos créditos de PIS e de COFINS que recaem sobre os insumos. 21 Referências bibliográficas STF. Supremo Tribunal Federal (Primeira Turma). Recurso Especial 1221170/PR. Relator: Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Julgado em: 22/02/2018. Diário da Justiça Eletrônico, Brasília, 24 abr. 2018. TEORIA EM PRÁTICA A tributação relativa ao PIS e à COFINS ocorre de diversas formas, a depender de quem é o contribuinte e qual o produto ou serviço por ele fornecido. Contudo, há na lei institutos que fazem que recolhimento do PIS e da COFINS não seja efetuado, porém, cada um deles possui uma fundamentação diferente. Diante disso, conceitue os institutos da não incidência e da alíquota zero, apontando as diferenças entre eles e um exemplo de cada um deles, no que concerne ao PIS e a COFINS. Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. Indicações de leitura 22 Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na construção da sua carreira profissional. Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso! Indicação 1 Para compreender melhor a sistemática dos créditos presumidos, que se trata de uma forma de incentivo fiscal, recomenda-se a leitura artigo indicado a seguir. NELSON, Rocco Antônio Rangel Rosso. Um breve estudo sobre a dogmática jurídica dos incentivos fiscais. Revista de estudos tributários, Porto Alegre, v. 19, n. 109, p. 45-73, maio/jun. 2016. Indicação 2 Quando utiliza o método de cálculo não-cumulativo, o contribuinte deve conhecer o conceito de insumo, que é indispensável para a correta apuração do valor devido a título de PIS e de COFINS. No artigo indicado são abordados os reflexos jurídicos da não cumulatividade e as consequências práticas dela. ARAÚJO, Thaís Silveira. A não Cumulatividade da contribuição ao PIS e da COFINS e o conceito de insumo. Revista de Direito Tributário Contemporâneo, [s. l.], v. 25, jul./ago. 2020. 23 QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. As empresas optantes pelo Lucro Real utilizam o método não- cumulativo para calcular o valor devido a título de PIS e COFINS. À vista disso, assinale a alternativa que indica corretamente a forma de cálculo não-cumulativa. a. Para calcular o valor do PIS e da COFINS não-cumulativo não se faz necessário conhecer o conceito de insumo e de receita bruta, pois, somente assim as deduções serão realizadas de maneira correta e o valor recolhido será aquele realmente devido. b. No método não-cumulativo faz-se a dedução de tributos pagos sobre aquisição de insumos e sobre serviços prestados por terceiros ao contribuinte, do valor dos tributos incidentes da receita bruta por ele auferida. c. Para calcular o valor do PIS e da COFINS não-cumulativo é indispensável conhecer o conceito de faturamento e de lucro líquido, pois, somente assim as deduções serão realizadas de maneira correta e o valor recolhido será aquele realmente devido. 24 d. No método não-cumulativo faz-se a dedução de tributos pagos sobre aquisição de insumos e sobre serviços prestados pelo próprio contribuinte, do valor dos tributos incidentes da receita bruta por ele auferida. e. No método não-cumulativo, não há dedução de tributos pagos sobre aquisição de insumos e sobre serviços prestados pelo próprio contribuinte, do valor dos tributos incidentes da receita bruta por ele auferida. 2. O mecanismo pelo qual se atribui a um contribuinte, a responsabilidade pelo recolhimento de um tributo que é devido em toda a cadeia de produção de um bem ou de prestação de um serviço é chamado de: a. Crédito presumido. b. Método cumulativo. c. Método não-cumulativo. d. Substituição tributária. e. Suspensão do tributo. GABARITO Questão 1 - Resposta B Resolução: Quando o PIS e a COFINS são apurados por meio do método não cumulativo, do valor tributado sobre a receita bruta, desconta-se o PIS e a COFINS que incidiram sobre os insumos e serviços prestados por terceiros contribuintes. No método não-cumulativo, desconta-se os tributos (PIS e COFINS) que incidem sobre aquisição de insumos e sobre serviços prestados por terceiros, do valor dos tributos (PIS e COFINS) que pagos sobre a receita bruta por ele auferida. 25 Questão 2 - Resposta D Resolução: A substituição tributária simplifica o recolhimento e a fiscalização de tributos que incidem em várias operações do processo produtivo de um bem ou de um serviço, por isso, ela é definida como o uma forma de atribuir a apenas um contribuinte, a obrigação de recolher tributos como PIS/COFINS. Uma vez que nenhuma das outras alternativas, refere-se ao conceito acima que identifica o mecanismo da substituição tributária. Conceitos gerais e tributação no comércio exterior ______________________________________________________________ Autoria: João Paulo Carniato Genta Leitura crítica: João Alfredo Lopes Nyegray TEMA 3 27 DIRETO AO PONTO O comércio exterior da atualidade possui grande complexidade. A globalização e evolução tecnológica permitiu e requereu que o comércio se atualizasse de forma a suprir as novas demandas por produtos, que hoje são montados a partir de peças que podem ser fabricadas em diferentes partes do mundo. Para compreender o comércio exterior é necessário entender alguns de seus conceitos básicos, o primeiro deles é a Importação, que se refere à entrada de bens e serviços oriundos do exterior. Em segundo lugar temos a Exportação, que representa a saída de bens e serviços nacionais para o exterior. Em um terceiro momento, conceitua-se as Divisas, que são as moedas em transações comerciaisou ativos convertíveis em moedas estrangeiras. No que concerne a área financeira, os termos que são indispensáveis para o estudo do comércio exterior são: a Balança Comercial, que apresenta o saldo das transações com o exterior, fazendo a diferença entre o fluxo financeiro que entrou deduzido do fluxo que foi para o exterior. No caso de haver entrado mais dinheiro do que saído, temos o que é chamado de “superávit”, o que é favorável para o país e ocorre quando se exporta mais do que se importa. No caso do saldo ser negativo (sai mais dinheiro do que entrou) temos o chamado “déficit”, e ocorre quando se importa mais do que se exporta, que se for persistente pode causar danos graves à economia do país e comprometer a capacidade de comprar bens e serviços estrangeiros. Quanto aos sistemas que são utilizados para o controle das atividades de comércio exterior, no Brasil, atualmente, é utilizado um sistema principal, o “Portal Siscomex”. O Siscomex foi criado em 1993, com o objetivo de aumentar a eficiência do das exportações brasileiras. Quatro anos depois foi adicionado um módulo para 28 importações e, mais recentemente, em 2014, foi criado pelo governo federal o “Programa Portal Único do Comércio Exterior - Portal Siscomex”, para reduzir a burocracia, tempo e custos para as atividades de exportação e importação no Brasil. No que tange à tributação, tanto na importação quanto na exportação de produtos estrangeiros, há a incidência de tributos, como o imposto de importação e imposto de exportação. No caso da importação, o tributo aplicado é o Imposto de Importação, que gera o encarecimento dos produtos estrangeiros, para que o consumidor dê preferência aos bens produzidos dentro do país e, consequentemente, fomente o comércio e a indústria nacional. Para orientar a tributação do comércio exterior brasileiro, criou- se Regulamento Aduaneiro (BRASIL, 2009) - conjunto de normas que regulamentam a administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior -, que prevê tanto os regimes de consumo, quando importa- se para utilização interna do produto, quanto regimes aduaneiros especiais, com o intuito de conceder benefícios fiscais as empresas exportadoras e importadoras, para aumentar sua competitividade no mercado. Os tipos de regimes aduaneiros especiais são bem numerosos, entre eles destacam-se os regimes de Admissão Temporária, Depósito Afiançado, Entreposto Aduaneiro e Drawback. A respeito do Imposto sobre a Importação (II), é importante destacar que se trata de um tributo federal (de competência da União), que foi instituído pelo Decreto-Lei nº 37/66 e é regulamentado pelas Leis nº 7.810/89, nº 8.035/90, nº 8.003/90, nº 8.032/90 e nº 9.449/97 e pelo Código Tributário Nacional (BRASIL, 1966). 29 O referido imposto é cobrado na importação. Entretanto, há que se destacar que, para efeito da incidência do Imposto sobre a Importação, considera-se estrangeira também a mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, guardadas algumas exceções. A hipótese de incidência do II é a importação de produtos estrangeiros, de modo que, o seu fato gerador (que é a concretização da hipótese de incidência) ocorre com a entrada desses produtos no território brasileiro e, também, com a realização do negócio jurídico correspondente à importação e o registro da Declaração de Importação na repartição aduaneira (COSTA, 2020). O credor o II é a União e o devedor, responsável pelo seu recolhimento, será o importador ou a pessoa que a lei considerar responsável por tal obrigação. Por último, ressalta-se que a base de cálculo para a apuração do II será diferente de acordo com a alíquota aplicada ao bem tributado. A alíquota, por sua vez, pode ser determinada pelo valor ou pela categoria da mercadoria importada. Referências bibliográficas BRASIL. Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009. Regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior. Brasília, DF: Presidência da República, [2009]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ ato2007-2010/2009/decreto/d6759.htm. Acesso em: 30 jun. 2021. BRASIL. Decreto-lei nº 37, de 18 de novembro de 1966. Dispõe sobre o imposto de importação, reorganiza os serviços aduaneiros e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, [1966]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del0037.htm. Acesso em: 30 jun. 2021. BRASIL. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Brasília, DF: Presidência da República, [1998]. 30 Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm. Acesso em: 29 jun. 2021. BRASIL. Lei nº 7.810, de 30 de agosto de 1989. Dispõe sobre a redução de impostos na importação. Brasília, DF: Presidência da República, [1989]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/lEis/1989_1994/L7810.htm. Acesso em: 30 jun. 2021. BRASIL. Lei nº 8.003, de 14 de março de 1990. Altera a legislação dos impostos de importação e sobre produtos industrializados, da taxa de fiscalização instituída pela Lei nº 7.944, de 1989, da contribuição social instituída pela Lei nº 7.689, de 1988, e do Imposto sobre o Lucro Líquido de que trata o art. 35 da Lei nº 7.713, de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [1990a]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8003.htm. Acesso em: 30 jun. 2021. BRASIL. Lei no 8.032, de 12 de abril de 1990. Dispõe sobre a isenção ou redução de impostos de importação, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, [1990b]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/leis/l8032.htm. Acesso em: 30 jun. 2021. BRASIL. Lei nº 8.035, de 27 de abril de 1990. Revoga as Medidas Provisórias nºs 153 e 156, ambas de 15 de março de 1990, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, [1990c]. Disponível em: http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1989_1994/L8035.htm. Acesso em: 30 jun. 2021. BRASIL. Lei nº 9.449, de 14 de março de 1997. Reduz o imposto de importação para os produtos que especifica e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, [1997]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/leis/l9449.htm. Acesso em: 30 jun. 2021. COSTA, R. H. Curso de direito tributário Constituição e Código Tributário Nacional. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2020. PARA SABER MAIS O dinheiro possui três propriedades básicas: meio de troca, unidade de conta e reserva de valor. O primeiro é a capacidade de utilizá-lo como instrumento de troca por outro bem ou serviço, o segundo é a capacidade de quantificar os preços e o terceiro é a propriedade de manter seu poder de compra para compras futuras. No entanto, a propriedade do meio de troca é altamente fundamental para o comércio exterior, pois, dada a distribuição 31 internacional da produção de bens, poucos países conseguem ser autossuficientes em todos os bens e serviços que precisa, logo, a importação é uma necessidade primária de quase toda economia. A partir disso, é possível refletir sobre a relação entre o comércio internacional e a propriedade meio de troca da moeda. A convenção de Bretton Woods de 1944 definiu a conversão fixa de 35 dólares por onça Troy de ouro, o equivalente a aproximadamente 27,2 gramas do metal precioso, confirmando a dominância da moeda estadunidense no mundo. Assim, o dólar passa de moeda de uma nação para parâmetro de valor em todo o planeta, e reorganizando as negociações em todo o mundo para o dólar. Após isso, diversas mudanças ocorreram, com a perda do lastro do ouro em Dólar, a criação do Euro, o forte crescimento chinês entre outros acontecimentos que modificaram as estruturas do comércio mundial. Contudo, o dólar segue como principal moeda. Nessesentido, dá-se a importância da manutenção de reservas em dólares pelos países, para que tenham capacidade de importar produtos. Logo, é natural que para que um país disponha de dólares, ou outra moeda estrangeira necessária, é preciso que ele receba de outros países e a exportação é o modo com que os países recebem moedas estrangeiras, pois, ao ingressarem no país é pago aos exportadores pela autoridade monetária local a moeda nacional, em que a estrangeira fica alocada como reservas cambiais (divisas) para a realização das operações diárias com o exterior. Existem alguns casos na história de países que ficaram sem reservas de dólares suficientes, como ocorreu com o Brasil em 1998, onde o governo realizou um empréstimo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), devido ao baixo nível de reservas cambiais. 32 No entanto, esse tipo de operação não é indicada, pois pode ser muito onerosa aos cofres públicos, uma vez que os empréstimos em dólares são pagos em dólares e além da obrigação acordada, o valor da dívida pode variar e se tornar um montante muito maior em moeda nacional do que quando o valor foi concedido, o que também já ocorreu com o Brasil nos anos 1970 que, devido à grande exposição em contratos em dólar, a dívida do país explodiu após os choques do petróleo, devido ao forte aumento do preço do dólar, fazendo com que o Estado brasileiro ficasse em uma situação complicada. TEORIA EM PRÁTICA Ao importar um produto é preciso levar em consideração diversos aspectos, como câmbio, frete e, principalmente, os tributos. Assim, é interessante conhecer esses valores antes da compra e importação. Diante disso, utilize o Simulador do Tratamento Tributário e Administrativo das Importações para verificar os impostos de importar um animal vivo com a NCM: 01022110 no valor de US$ 1.000,00. Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. 33 LEITURA FUNDAMENTAL Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na construção da sua carreira profissional. Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso! Indicação 1 Para compreender melhor com funciona a Aduana, o Direito Aduaneiro e as instituições que atuam no comércio exterior brasileiro, então, recomenda-se a leitura do capítulo 2 do livro indicado. NYEGRAY, João Alfredo Lopes. Legislação aduaneira, comércio exterior e negócios internacionais. Curitiba: InterSaberes, 2016. Indicações de leitura 34 Indicação 2 Para entender a dinâmica do comércio exterior é essencial entender os conceitos básicos e o contexto internacional. No capítulo 1 do livro indicado, o autor trata sobre a visão geral do comércio exterior no Brasil, Balança Comercial e os reflexos das crises internacionais. BORGES, Joni Tadeu. Financiamento ao comércio exterior: o que uma empresa precisa saber. Curitiba: InterSaberes, 2017. QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. A taxa de câmbio é um fator de suma importância para a realização de negócios internacionais. Sobre esse fator, assinale a alternativa que apresenta corretamente a relação da taxa de câmbio com o comércio internacional. a. Quando há uma depreciação do real frente ao dólar, as empresas no Brasil ficam incentivadas a importar mais produtos. 35 b. O resultado da balança comercial não sofre impacto de variações na taxa de câmbio. c. Quando há uma apreciação do real frente ao dólar, as exportações são estimuladas pois as margens de lucro ficam maiores. d. O resultado da balança comercial somente sofre interferência quando as exportações são prejudicadas, pois as importações entram apenas no balanço de pagamentos. e. Variações cambiais afetam diretamente a balança comercial, pois pode favorecer ou prejudicar as exportações e importações, pois muda os preços relativos. 2. Os termos aduana e alfândega são frequentemente tratados como iguais, possuindo até origens similares, no entanto, existem diferenças entre esses dois termos. A partir disso, assinale a alternativa que apresenta corretamente os dois termos. a. O termo alfândega é destinado para algo mais amplo, enquanto o termo aduano é restrito à parte administrativa. b. Na alfândega são tratados apenas os aspectos jurídicos fronteiriços, enquanto na aduana são tratados os aspectos tributários. c. A aduana é uma instituição que ultrapassa os aspectos de um órgão administrativo, representando uma instituição jurídica na totalidade de suas funções. d. O termo aduana é utilizado apenas para postos de fronteiras marítimas, enquanto a alfândega é o termo para postos de fronteiras secas. e. Os dois termos possuem as mesmas características, contudo, na alfândega existe força policial. 36 GABARITO Questão 1 - Resposta E Resolução: Aumentos ou quedas no dólar influenciam diretamente os valores pagos e recebidos pelos agentes do comércio exterior, logo, o comércio depende do valor cambial e, consequentemente, o resultado da balança comercial. Questão 2 - Resposta C Resolução: A aduana representa mais do que uma repartição ou órgão administrativo ela designa a instituição jurídica na totalidade de suas funções e múltiplos fins, enquanto a alfândega teria um sentido mais restrito. Conceitos gerais e tributação no comércio exterior ______________________________________________________________ Autoria: João Paulo Carniato Genta Leitura crítica: João Alfredo Lopes Nyegray TEMA 4 38 DIRETO AO PONTO O comércio exterior de um país constitui uma maneira de uma economia melhorar o nível de bem-estar de sua população, já que possibilita a aquisição de bens que não são produzidos em território nacional ou que dispõem de uma oferta interna limitada. Ademais, torna-se possível vender mercadorias nacionais no exterior, incentivando a geração de emprego e renda em uma nação. Por isso, o governo federal estimula as importações, quando são relevantes para o país e as suas atividades produtivas internas, e isentam de tributação a maior parte das exportações, para tornar os produtos domésticos competitivos e atraentes aos potenciais mercados consumidores externos. Nesse contexto, existe o drawback, que é um regime aduaneiro para suspensão, isenção e restituição dos tributos incidentes na importação de itens que sejam relevantes no processo de beneficiamento e industrialização de mercadorias brasileiras a serem exportadas. Desse modo, garante-se a compra de insumos produtivos e de outras mercadorias de forma menos onerosa aos empreendedores industriais e comerciais voltados à exportação. Além disso, há, também, o Programa de Financiamento das Exportações que oferece apoio financeiro no processo de comercialização externa de mercadorias brasileiras. Os recursos financeiros desse programa estão orçados no Orçamento Geral da União de forma anual, de modo que o governo federal visa dar competitividade às vendas de mercadorias nacionais no mercado externo.Em contrapartida, embora haja a isenção tributária para as exportações domésticas em relação ao Imposto sobre Produtos 39 Industrializados (IPI), à Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), à Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) e ao Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o governo federal pode definir tributos obrigatórios para comercialização de mercadorias domésticas no exterior devido a uma política comercial. Assim, existe no Brasil o Imposto de Exportação (IE) para essa finalidade de tributação. Por exemplo, se houver falta de um bem para o mercado consumidor interno, as exportações podem ser taxadas com uma alíquota do IE, de modo a restringir a venda externa desse produto e diminuir a necessidade de adquiri-lo no exterior. Um exemplo dessa situação é o que acontece com a tributação de peles e de couros. Por outro lado, o governo também pode estabelecer o IE para prevenir que uma mercadoria seja beneficiada com isenções tributárias internas e, posteriormente, regresse ao mercado interno de forma ilegal, como acontece com armas, cigarros, munições e bebidas alcoólicas. Assim, pode-se instituir o Imposto de Exportação em situações em que os produtos não são considerados essenciais, devido à política de arrecadação fiscal do governo, como ocorre com as bebidas alcoólicas. Além disso, o processo de exportação no Brasil engloba várias etapas. Essas etapas relacionam a inscrição e o cadastramento de uma empresa brasileira na atividade exportadora, por meio do Registro de Exportadores e Importadores (REI) e do Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros (RADAR); análise mercadológica do potencial mercado consumidor em relação aos preços praticados no local de interesse, capacidade de consumo e eventuais exigências desse potencial mercado consumidor; realização da venda direta ou por meio de algum intermediário (escolha do canal de venda); negociação com o importador sobre 40 o produto a ser exportado, preços, realização de algumas cotações e emissão da fatura; o fechamento do negócio; SISCOMEX e documentos necessários para exportação; despacho aduaneiro e embarque das exportações; o pós-venda e o controle documental. Nesse contexto, o SISCOMEX foi engendrado para colaborar com o andamento das transações comerciais com o exterior no Brasil. O SISCOMEX possui equipamentos e outras ferramentas de informática que registram, acompanham e controlam as atividades comerciais, documentais, fiscais e cambiais relacionadas à exportação e importação no Brasil. Figura 1 – Documentos de Exportação do SISCOMEX Fonte: elaborada pelo autor. Dessa forma, o SISCOMEX auxilia os exportadores na obtenção do Registro de Exportação (RE), do Registro de Operação de Crédito 41 (RC), do Registro de Exportação Simplificada (RES), da Declaração de Despacho de Exportação (DDE), da Declaração Simplificada de Exportação (DSE) e do Comprovante de Exportação (CE). Por fim, destacamos que esses documentos são importantes para o processo de despacho aduaneiro e de embarque das exportações, ou seja, contribuem para realização e efetivação do desembaraço aduaneiro (tributos) do produto e sua efetiva saída do país para o mercado internacional. PARA SABER MAIS Os países que integram o Mercosul entenderam que seria relevante a criação e adoção de um sistema para a classificação fiscal das mercadorias intrabloco. Nesse sentido, os membros-fundadores do Mercosul, representados pelo Brasil, Argentina, Paraguai e o Uruguai, desejavam com a criação desse sistema de classificação fiscal das mercadorias a obtenção de vantagens e benefícios mútuos relacionados à retirada gradual de direitos alfandegários e de restrições de natureza não tarifária. Além disso, eles visavam também normatizar as políticas comuns que aplicariam às importações oriundas de países não associados ao Mercosul, além de acelerar a integração econômica entre seus países-membros por meio da Tarifa Externa Comum (TEC). Essa tarifa é aplicável às importações realizadas por países-membros do Mercosul que sejam procedentes de economias não integradas ao bloco. Dessa forma, as importações oriundas de países não integrantes do Mercosul estão submetidas às mesmas alíquotas do imposto de importação, assegurando condições competitivas semelhantes para 42 os empreendedores industriais e comerciais em cada país intrabloco econômico. Contudo, em virtude de aspectos econômicos e políticos, a Tarifa Externa Comum permite algumas exceções para determinas mercadorias dos segmentos de bens de capital, informática e telecomunicações, de modo que o seu ajuste às normas dessa tarifa intrabloco ocorra de maneira gradual. Nesse contexto, a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) foi engendrada em 1995 e passou a vigorar a partir de janeiro de 1996. A NCM apresenta oito dígitos, isto é, possui e segue oito códigos para classificação fiscal das mercadorias transacionadas intrabloco. Esses códigos obedecem à seguinte ordem: capítulo, posição, subposição, item e subitem. Assim, por exemplo, o código 6203.11.00 se refere ao produto ternos, de uso masculino, de lã ou de pelos finos: a. Capítulo 62 - Vestuário e seus acessórios, exceto de malha. b. Posição 6203 - Ternos (Fatos*), conjuntos, paletós (casacos*), calças, jardineiras, bermudas e shorts (calções) (exceto de banho), de uso masculino. c. Subposição 6203.11 – Ternos (Fatos*). d. Item e subitem 6203.11.00 - De lã ou de pelos finos. TEORIA EM PRÁTICA Ao exportar um produto é preciso levar em consideração diversos aspectos, principalmente a sua classificação fiscal na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). Assim, é interessante conhecer o significado dos códigos da NCM para identificar o capítulo, posição, subposição, item e subitem do produto a ser exportado. 43 Diante disso, utilize o Portal Único Siscomex para identificar e escrever/apresentar separadamente o capítulo, posição, subposição, item e subitem dos códigos 9001.20.00, 5702.31.00 e 0902.10.00 da NCM. Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou periódicos científicos, todos acessíveis pela internet. Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na construção da sua carreira profissional. Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso! Indicação 1 Para compreender melhor a logística, seguro internacional, modais de transporte e a cotação do frete internacional e do frete rodoviário Indicações de leitura 44 nacional e internacional das exportações, sugere-se a leitura do capítulo 10 do livro indicado. FONTES, Kleber. Exportação descomplicada: o seu produto além das fronteiras brasileiras. São Paulo: Labrador, 2020. Indicação 2 Para entender melhor a dinâmica da tributação das importações e exportações brasileiras, recomenda-se a leitura do capítulo 2 do livro indicado. BROGINI, Gilvan. Tributação e benefícios fiscais no comércio exterior. Curitiba: InterSaberes, 2013. QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Focoe dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. Os impostos sobre as transações comerciais podem ser utilizados para incentivar as exportações e importações, quando elas são importantes para comercialização externa de 45 mercadorias brasileiras. Sobre esse fator, assinale a alternativa que apresenta corretamente as três modalidades do regime aduaneiro drawback. a. Suspensão, isenção e despachante. b. Isenção, retribuição e equalização. c. Variação, compensatório e beneficiamento. d. Suspensão, isenção e restituição. e. Substituição, cumulativo e financiamento. 2. O governo federal utiliza alguns programas para incentivar e financiar as exportações brasileiras, como o Programa de Financiamento das Exportações (PROEX) na modalidade Financiamento à Produção Exportável (PROEX FPE). Nesse contexto, assinale a opção que apresenta corretamente o grupo de empresas que podem se candidatar ao PROEX FPE. a. Micro e pequenas empresas. b. Micro, pequenas e médias empresas. c. Empresas de grande porte. d. Empresas brasileiras multinacionais. e. Empresas brasileiras e estrangerias com filiais no Brasil. GABARITO Questão 1 - Resposta D Resolução: O drawback corresponde a um regime aduaneiro disponível nas modalidades isenção, suspensão ou restituição dos tributos incidentes e que está voltado para o ingresso no Brasil de matérias-primas, bens, partes e peças e outras 46 mercadorias que sejam relevantes para o beneficiamento e industrialização dos produtos nacionais a serem exportados. Questão 2 - Resposta A Resolução: O Programa de Financiamento das Exportações (PROEX) na modalidade Financiamento à Produção Exportável (PROEX FPE) se destina às exportadoras do grupo de micro e pequenas empresas, em virtude do perfil operacional e da capacidade econômica e financeira desse tipo de empresas. Em geral, as micro e pequenas empresas têm dificuldades para atender os requisitos exigidos pelo sistema bancário para concessão de financiamentos de sua produção exportável. BONS ESTUDOS! Apresentação da disciplina Introdução TEMA 1 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Leitura fundamental Quiz Gabarito TEMA 2 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Leitura fundamental Quiz Gabarito TEMA 3 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Leitura fundamental Quiz Gabarito TEMA 4 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Quiz Gabarito Inicio 2: Botão TEMA 4: Botão TEMA 1: Botão TEMA 2: Botão TEMA 3: Botão TEMA 9: Inicio :
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