Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Definçã: ★ A função do coração consiste em bombear o sangue, de acordo com a demanda do organismo. Dessa forma, Insuficiência cardíaca consiste em : ➔ Incapacidade cardíaca de suprir e compensar a demanda dos tecidos, ➔ Ou quando o coração consegue suprir, porém, com elevadas pressões de enchimento, ➔ A IC resulta de disfunção estrutural ou funcional do coração, que compromete a sua capacidade de se encher de sangue ou de ejetá-lo, ★ Insuficiência cardíaca é uma síndrome caracterizada por um conjunto de sinais e sintomas, logo, o diagnóstico não é dado por somente um exame, portanto, é preciso juntar a sintomatologia do paciente com o quadro laboratorial. Epiola: ➔ Acomete 23 milhões de pessoas no mundo, ➔ No Brasil é a primeira causa de internação de pacientes com mais de 60 anos no SUS. ➔ Aproximadamente são 300 mil internações ao ano, ➔ Mais comum em homens do que mulheres, sobretudo por conta da etiologia isquêmica, ➔ Aumenta com o envelhecimento, logo, a tendência é o aumento de casos de insuficiência cardíaca associada ao envelhecimento, ➔ Mortalidade intra - hospitalar: 12,6 % no Brasil. Etiis e Fat de ri: ★ Isquemia : DM, DLP, Tabagismo➥ logo, fatores de risco para síndrome coronariana isquêmica, ★ HAS, ★ Álcool, ★ Doença de Chagas, ★ Valvopatia reumática, ★ Drogas quimioterápicas, ★ História familiar - genética ➢ Grupos das cardiomiopatias: ➔ Dilatada: podendo ser de etiologia isquêmica ou familiar, ➔ Hipertrófica: alteração genética que faz com que o sarcômero dilate de forma hipertrófica, ➔ Restritiva: Problema de enchimento, ocorre um depósito que ocorre em várias doenças, como sarcoidose e amiloidose, fazendo com que o ventrículo perca a complacência, ➔ CAVD (Cardiopatia Arrítmica do Ventrículo Direito), ➔ Outras não classificadas (ex: miocardiopatia takotsubo - cardiopatia do estresse). Fisali: a)Fisiologia: ➔ Mecanismo da contração: ➔ Determinantes do Débito cardíaco: 1. Pré carga (Mecanismo de Frank - Starling) = Retorno venoso, 2. Contratilidade = inotropismo : relação com o cálcio intracelular, logo, é o cálcio que faz a relação actina e miosina possível, permitindo o estiramento e contração do sarcômero. 3. Pós carga = Resistência Vascular sistêmica➥ Resistência contra a ejeção. ➢ Estes três determinantes tem muita relação entre si, logo, se o inotropismo estiver alterado, todos os outros determinantes também vão se alterar, logo, a interação é fundamental para o desenvolvimento da insuficiência cardíaca. b) Patologia: ➔ Mecanismo neuro - hormonal: (mecanismo compensatório) 1. Sistema renina angina aldosterona - Nos rins, temos a mácula densa que vai produzir um hormônio inicialmente inativo, denominado de pró renina , se ocorrer queda do fluxo que passa no glomérulo, ocorrerá a transformação da pró renina em renina ativa, a renina, por sua vez, consiste em uma enzima que transforma o Angiotensinogênio em Angiotensina I e, por fim, a enzima conversora de angiotensina - ECA, transforma a Angiotensina I em Angiotensina II, logo, esta angiotensina faz a vasoconstrição, com efeito nos receptores AT1R, com múltiplos mecanismos: a) SNC: Atividade simpática, b) Endotélio vascular: Disfunção, c) Músculo liso: Inflamação, d) Células miocárdicas: Crescimento e fibrose com remodelação cardíaca, e) Rins: Retenção de água e sódio no ducto coletor - ação da aldosterona (córtex da adrenal). 2. Sistema Nervoso Simpático Autônomo - O sistema simpático é ativado por barorreceptores e quimiorreceptores, agem no coração nos receptores B1, logo, induz a FC e Inotropismo (capacidade de contração) - Atuam em receptores alfa periféricos, causando vasoconstrição e também vai agir na pós carga, - Atua no rim na retenção de água e sódio, com aumento de renina ativa. Em um primeiro momento este mecanismo é benéfico, no entanto, ao longo do tempo leva a mecanismos deletérios ao paciente, como o aumento muito grande da pré carga, aumento do inotropismo e queda do débito cardíaco. 3. Tônus Vascular: - Ação de vasoconstritores : com ação da endotelina e vasopressina (ADH), - Ação dos vasodilatadores: Óxido Nítrico (NO) e Bradicinina, Portanto, na Insuficiência Cardíaca, ocorre um desequilíbrio com aumento da pós carga, tendendo para os vasoconstritores, logo, aumento de pós carga faz o débito cardíaco cair, logo, esse mecanismo a médio e longo prazo faz o débito cardíaco cair 4. Peptídeos Natriuréticos: ➢ São clivados em sua forma ativa : 1. Pró - ANP = ANP + NTproANP 2. Pró - BNP = BNP + NTproBNP ➢ Cuja forma ativa, tem ação natriurética : - Responsável por “combater” os efeitos da angiotensina II no néfron, logo: a) Vasodilatação, b) Eliminar sódio e água, c) Queda da hipertrofia e fibrose ★ Enzima Neprilisina que degrada os peptídeos natriuréticos em aminoácidos livres, nativos. Res da Fisali da Inufiêna Carí: ➔ A priori, vai ocorrer um dano no miocárdio: podendo ser HAS, isquemia, por uma doença valvar, ➔ Esse dano, por sua vez, vai interferir nos determinantes do débito cardíaco, logo, levando a queda do Débito cardíaco e aumento das pressões de enchimento, ➢ Logo, interfere nos 3 determinantes principais, que vai levar a: - Uma redução ou aumento muito expressivo da pré carga, - Redução da contratilidade, - Aumento da pós carga Logo, tudo isso será nocivo! ➔ Sendo assim, o organismo terá que compensar a partir de diversos mecanismos neuro hormonais: - SRAA, - SN simpático, - Peptídeos natriuréticos, A ação dos SRAA e SN simpático com o tempo vai levar a mais dano ao miocárdio, vai se retroalimentar, ★ Portanto, se não for retirado ao dano ao miocárdio ou não inibir essa resposta aos SRAA e ao SN simpático ou aumentar a ação dos peptídeos natriuréticos➥ Esse ciclo não vai acabar e gerando cada vez mais dano ➔Qud Clíi: ➔ Dispneia aos esforços, ➔ Ortopneia (piora imediatamente após decúbito), ➔ Dispnéia Paroxística Noturna (acontece em razão do retorno venoso, levando a um aumento de pré carga, fazendo com que a curva de Frank - Starling se desvia para a direita, fazendo menos tensão, com isso, terá redução do débito, com aumento da pressão intracavitária, isso vai transmitir do coração para o pulmão e, consequentemente, com piora da dispneia), ➔ Edema de MMII. ➔ SI: - Ausculta ➔ Crepitações pulmonares, ➔ B3, B4, sopros, - Palpação ➔ Ictus cordis desviado (geralmente, para baixo e para esquerda - sinal de dilatação do ventrículo esquerdo, ➔ Hepato Esplenomegalia congestiva, - Inspeção ➔ Turgência jugular - e refluxo hepatojugular ➔ Respiração de cheyne - stokes (Acontece na IC muito grave, paciente intercalar com períodos de taquipnéia e apnéia, isso ocorre pois ocorre um atraso desse sangue no centro respiratório no SNC). ★ É fundamental considerar a história e o exame físico para poder elaborar o diagnóstico da síndrome, estabelecer a etiologia e o prognóstico. ★ Pois, muitas manifestações clínicas não são exclusivas da IC podendo ser identificadas em outras doenças como anemia, hipotireoidismo, hipertireoidismo, síndrome da fadiga crônica, doença pulmonar crônica obstrutiva, obesidade, doença hepática, infecção, insuficiência renal, tromboembolismo pulmonar, síndrome da imunodeficiência adquirida, senilidade e retenção hídrica. Claficção da IC qu a façã de ejçã: 1. Insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEp): Presença de sinais e sintomas para IC. Presença de função ventricular esquerda normal ou pouco alterada (fração de ejeção ≥ 45 a 50%). Evidências de relaxamento anormal do ventrículo esquerdo ou distensibilidade reduzida. 2. Claficção qu à duçã: Aguda: quando menor que 6 meses. Crônica: quando maior que 6 meses. ➔ Quando a FE está comprometida em um ou ambos os ventrículos: IC sistólica. ➔ Quando a FE é preservada: IC diastólica. Disfunção mecânica: ➔ Pode ser decorrente dasvalvopatias mitral e/ou aórtica, ➔ Obstruções decorrentes do tromboembolismo pulmonar. ★ Criés de Frag - Mai�es: (Acontece na maioria dos pacientes com IC) ● Edema agudo de pulmão, ● Crepitações pulmonares, ● Dispneia Paroxística Noturna, ● Ausculta de B3, ● Cardiomegalia, ● PVC > 16 cm H20, ● Perda > 4,5 kg em 5 dias com tratamento com diurético, ● Turgência jugular - Refluxo hepatojugular. - Critérios Men�es Também ocorre em outras doenças, logo, não é específico: ● Edema de MMII, ● Tosse noturnos, ● Dispneia aos esforços, ● Hepatomegalia, ● Derrame pleural, ● Taquicardia (> 120 bpm). ★ Para dar o diagnóstico, pelos critérios de Framingham é preciso de 2 critérios maiores OU 1 maior e 2 menores Criés de Bos Exa Commar: 1. Eletrocardiograma : podendo apresentar achados de sobrecarga ventricular esquerda, ou sinal de sokolow: S(V1) + R (V5 ou V6) > 35 mm - Eletrocardiograma tem um valor preditivo negativo, logo, quanto normal, diminui a chance do paciente em ter a doença 2. Radiografia de Tórax: - Aumento do índice cardiotorácico no raio X, maior que 0,5, - achados de congestão perihilar, Raio X mostrando aumento do índice cardiotorácico No círculo, apresenta-se achado de congestão peri hilar com cefalização de trama, pois aumenta a congestão e pressão, é perceptível de ver muitos vasos no ápices. No círculo menor, indica a cúpula do diafragma, logo, mostra nivelamento de cúpula - evidencia um sinal de derrame pleural que pode acontecer na IC. 3. Ultrassom Pulmonar: O normal é ver as linhas A - que são linhas paralelas a pleura - e linhas B indicam congestão - as linhas B não são específicas da IC, outras doenças podem causar! 4. Ecocardiograma - Avaliar FEVE, - O normal é que a Fração de Ejeção seja acima de 50%, - Este exame também ajuda a dar a etiologia da insuficiência cardíaca, ou seja, se indicar um infarto na descendente anterior, pode ser indicado que houve alteração nesta região. Exa séi imte pa sota na IC: - Dosagem de peptídeos natriuréticos - Pacientes com IC, têm elevados números de peptídeos natriuréticos, em razão do aumento de pressão de enchimento que eleva ele ser produzido. 1. Pacientes ambulatoriais: - BNP > 35 pg - ml - Nt - pro BNP > 125 PG - ML 2. Pacientes no PS (agudos) IC improvável IC possível IC muito provável BNP < 100 100 - 400 > 400 NT - proBNP < 300 > 900 ou > 1800 se o paciente tiver mais do que 75 anos de idade Digóto de IC: - Sinais e sintomas de IC (seja atuais ou prévios) Associado a : Anormalidade cardíaca estrutural (vista no eletro ou eco) e ou funcional (por exemplo, uma arritmia) causando sintomas, Corroborado por um dos seguintes: 1. Elevação de peptídeos natriuréticos, 2. Evidência de congestão (Rx, ECO ou Estudo invasivo Hemodinâmico) Digóto Difci: Para a dispnéia associada: - Asma, DPOC e TEP. Para a dispnéia paroxística noturna: - SAHOP. Para o edema de membros inferiores: - Sd. Nefrótica, Cirrose, insuficiência venosa ★ Na insuficiência cardíaca, o edema é gravitacional, logo, começa lá embaixo e vai subindo, já na síndrome nefrótica ocorre uma anasarca com edema generalizado. Claficção Da Inufiêna Carí Commin Diro : (corim ma siêm) ➢ Edema de MMII, ➢ Hepatoesplenomegalia, ➢ Estase Jugular, ➢ RHJ, ➢ Ascite, ➢ Sinais e sintomas periféricos da insuficiência cardíaca sem sinais de congestão pulmonar. ➢ Pressões de enchimento ventricular direito elevadas. Commin esdo o Sisóc: (acim ma pun) ➢ Ortopnéia, ➢ dispnéia ➢ Crepitações pulmonares, ➢ DPN, ➢ Decorrente da diminuição da contratilidade do ventrículo esquerdo. ➢ A fração de ejeção está diminuída. ➢ O ventrículo sofre remodelação. Alo Débi (ma ra) ➔ Tireotoxicose, ➔ Anemia, ➔ Fístulas AV (artério venosas), ➔ Beribéri➥ Deficiência de vitamina B1. Bax Débi (mu ma co) ➔ Todas as outras etiologias, ➔ Isquêmica, ➔ HAS, ➔ Valvar. INsufiêca caíc cosa: ➔ IC com sinais de congestão. Inufiêna caíc ag: ➔ Quando há sinais de piora aguda dos sinais e sintomas da IC, ➔ Pode ser decorrente de vários fatores precipitantes: infecções, ingestão exagerada de sal, hábitos alimentares, falta de aderência ao tratamento. Esáis de evção Amen Her Asoti A) Estágio A - Paciente que tem fatores de riscos, porém, não tem nenhuma alteração nos exames complementares. B) Estágio B - Paciente que possui doença estrutural (indicado pelos exames), porém, sem sintomas. C) Estágio C - Indica paciente que teve sintomas no passado e atuais. D) Estágio D - Paciente com sintomas refratários, que está fazendo tratamento e não melhora. - Classificação Estática, logo, se paciente chega em um estágio, não retorna para o anterior. Cla funa da New Amen Her Asoti 1. CF I : Assintomático - paciente que só tem dispneia aos grandes esforços. 2. CF II: Paciente tem dispneia aos moderados esforços (esforços habituais). 3. CF III: Paciente tem dispneia para esforços menores que os habituais (pequenos esforços). 4. CF IV: Paciente apresenta dispnéia ao repouso. - Classificação Dinâmica Claficção qu a façã de ejçã: ❖ Reduzida = < 40 % ❖ Preservada = > 50 % ❖ Levemente reduzida: Entre 41 e 49 % ❖ Melhorada = Paciente que tinha FE menor que 40,% porém, com o tratamento, houve melhora de igual ou maior que 10% e foi para acima de 40% (exemplo, tinha FE com 35%, fez o tratamento e evoluiu para 47%) ➔ Classificação que determina o tratamento, Grupo de pacientes com IC com tratamento farmacológico com benefício em mortalidade comprovada : Grupo IC com fração de ejeção reduzida (ICFEr) Trano da IC: 1. Tratamento Não Farmacológico: - Restrição hidrossalina (< 1,5 L por dia) - Cessar tabagismo e etilismo, - Reabilitação cardiopulmonar, - Vacinação (Influenza - pneumo - COVID19). 2. Tratamento Farmacológico: ● IECA ou BRA - Indicado para todos pacientes com ICFEr, - Contraindicada para aqueles com Cr > 2,5 (RFG < 30,20), K > 5,5, - Efeitos colaterais : Tosse seca (IECA), Angioedema. ● Betabloqueadores: - Carvedilol, - Succinato de Metoprolol, - Bisoprolol. ➢ Indicado para todos pacientes com ICFEr, ➢ Contraindicado para pacientes com bradicardia, broncoespasmo e congestão, ➢ Se piorar após a introdução: Ajuste diurético e vasodilatador (não suspender no início) ● Antagonista do receptor mineralocorticóide - Aldosterona: - Espironolactona - Indicado : CF II a IV com IECA ou BRA e BB - Contraindicada para aqueles com Cr > 2,5 (RFG < 30,20), K > 5,5, - Efeito colateral: Ginecomastia, ● Inibidores da Neprilisina e do receptor AT1 (INRA) - Sempre substituir IECA ou BRA - Sacubitril e Valsartana - Indicações : CF II a IV com terapia tripla (IECA ou BRA, Betabloqueador e espironolactona), logo, deve substituir, nunca usar em conjunto com IECA ou BRA - Contraindicações: Contraindicada para aqueles com Cr > 2,5 (RFG < 30,20), K > 5,5 - PAS < 100 mmHg (pois são fármacos hipotensores). - Efeito colateral: Angioedema e Hipotensão. - Sacubitril inibe a Neprilisina, cuja é a responsável por degradar peptídeos natriuréticos - logo, ao inibir a neprilisina, ocorre um aumento de peptídeos natriuréticos que faz natriurese e vasodilatação, que é um efeito bom e desejável para o paciente com IC. - Além disso, a Valsartana inibe os receptores AT1, logo, ocorre uma diminuição dos efeitos dos receptores renina angiotensina aldosterona - Portanto, Sacubitril aumenta os peptídeos natriuréticos e a Valsartana diminui os efeitos do SRA, - Aprovada pelo SUS em 2019➥ Indicado para pacientes refratários ao tratamento otimizado com IECA + BRA, - Sempre iniciar com uma dose maisbaixa e ir aumentando progressivamente. - Se o paciente faz o uso de IECA: esperar “wash out” 36 horas (risco de angioedema), - Monitorização: Nt- proBNP, - O risco de hipotensão é maior acima dos 75 anos, - Não tem benefício desta droga com pacientes com ICFEp ● Inibidores do SGLT2: - Empaglifozina e Dapaglifozina - Indicado para pacientes com IC sintomática em terapia tripla, - Contraindicação: DM1, Hipotensão e RFG < 20, - Efeito colateral: Cetoacidose diabética e ITU. Trano Padã da IC: - IECA ou BRA + Betabloqueador + ARM (Espironolactona)+ ISGLT2 Trano adol da IC : ➔ Hidralazina + Nitrato : (vasodilatadores) - Hidralazina: arterial, - Nitrato: venoso, - Indicações: Contraindicações ao IECA e BRA; Negros + terapia trila + CF III e IV - Efeito colateral: Hidralazina: Lupus - like. Nitrato: Cefaleia ➔ IVABRADINA: - Indicações: CF II a IV + Sinusal + FC = > 70 bpm - Contraindicações: FA e bradicardia Trano simáo: (Não mudam na mortalidade, mas podem ajudam no manejo das doenças) - Farlói ICr DIÉCO : - Furosemida e Tiazídicos, - Indicações : Sintomas de congestão, edema e dispneia, - Efeito colateral: DRE (distúrbios eletrolíticos) e IRA, - Nunca usar em assintomático. DIÁLO : - Digoxina: - Indicações: Sintomáticos e pacientes para controle da fibrilação atrial (ajuda controlar FC) - Cuidado: Idosos e Insuficiência renal - pode levar intoxicação digitálica, pois é um remédio em que possui a janela terapêutica curta, ou seja, a dose terapêutica fica próxima da dose com efeito colateral! - Intoxicação digitálica: Diarreia, vômitos, visão amarelada, alterações no ECG, bradi e taquiarritmias. Trano ICp : (PERA) - Controle dos fatores de riscos: - HAS, DM, Obesidade Redçã de innçõe: - BRA, espironolactona, ISGLT2 Trano co Disti caíc: ➔ Cardiodesfibrilador Implantável (CDI): Indicado para paciente que possui alguma arritmia potencialmente grave, está indicada para pacientes que possuem disfunções mais graves - abaixo de 35, sintomáticos. sobretudo de etiologia isquêmica, ➔ Terapia de Ressincronização cardíaca : Indicado para paciente com bloqueio de ramo esquerdo, ➔ Dispositivos de assistência ventricular, ➔ TRATAMENTO FINAL: Transplante Cardíaco. IC FE ➔ Consiste nos pacientes que apresentam sintomas de IC, porém fração de ejeção > 40% ou 50%, ➔ Acomete 5% da população maior que 60 anos, ➔ Definida como uma disfunção diastólica secundária a alterações no SRAA, ➔ Também presente disfunção endotelial, ➔ Evidências de relaxamento anormal do ventrículo esquerdo ou distensibilidade reduzida, ➔ Mecanismo fisiopatológico não elucidado, ➔ Pessoas com ICFEP podem sofrer da mesma sintomatologia dos pacientes que apresentam ICFER. Diagnóstico ➔ Sinais e sintomas de IC, ➔ Função de ejeção preservada (ECO), ➔ BNP aumentado ou disfunção diastólica, Tratamento ➔ Tratamento sintomático, ➔ Diuréticos para reduzir congestão, ➔ Tratar as comorbidades associadas como HAS, Diabetes, DRC, Valvopatias, ➔ Controlar e anticoagular a FA, ➔ Porém, nenhum remédio comprovou redução de mortalidade ou de internações hospitalares. Sínom Carre (S): ➔ Conflito entre o rim e o coração, ➔ Exemplo : O coração com IC leva a Insuficiência renal ou a insuficiência renal leva a um quadro insuficiência cardíaca, ➔ Aumento do volume circulante, logo, paciente vai ficar com edema, ➔ Progressão acelerada das más consequências tanto da insuficiência cardíaca e tanto renal. Classificação da SCR: 1. Síndrome cardiorrenal tipo 1 : ➔ Deterioração aguda da função cardíaca que produz um dano ou disfunção renal aguda. Exemplo : Paciente com síndrome coronariana aguda resultando em choque circulatório e este choque circulatório perfunde mal o rim e, como consequência, leva a uma lesão renal aguda, com aumento da creatinina. 2. Síndrome cardiorrenal tipo 2: ➔ Anormalidades crónicas da função cardíaca que levam a disfunção renal crônica. Exemplo: Paciente com insuficiência cardíaca, começa a não tomar os remédios, assim, paciente fica edemaciado e com pressão venosa alta, assim, a veia renal fica hipertensa e a creatinina sobe. 3. Síndrome cardiorrenal tipo 3 : ➔ Deterioração aguda da função renal que levam a deterioração aguda da função cardíaca. Exemplo: paciente idoso com a próstata grande e, subitamente, para de urinar e fica muito edemaciado e o coração não tolera tanto volume e assim, paciente agudamente passa a apresentar sintomas de IC. 4. Síndrome cardiorrenal tipo 4: ➔ Anormalidades crónicas da função renal levando a doenças cardíacas. Exemplo: paciente já é portador de Doença renal crônica, e já vive muito edemaciado, assim, o coração não tolera este volume todo, assim, paciente cronicamente começa a apresentar sintomas de IC. 5. Síndrome cardiorrenal tipo 5: - Condições sistêmicas que levam simultaneamente disfunção cardíaca e renal. - Exemplo: O paciente adquire uma doença que seja danosa tanto para o coração, quanto para o rim ao mesmo tempo, exemplo: sepse, amiloidose, cirrose. Fisali S ➔ Diminuição da TFG, ➔ Retenção de sódio e água, ➔ Aumento do edema e pré carga (aumento do volume de sangue que chega no coração), ➔ Aumento do volume circulante, ➔ Pós carga aumentada. Trano S: ➔ Diuréticos, ➔ Tratamento da IC, ➔ Tratamento da lesão renal, ex: hemodiálise, ➔ Inibidores da SGLT2. Inufiêna Carí Despad Definçã Ic crônica com descompensação aguda, (tende a ter mais descompensação direita, com lentificação dos sintomas), Ic aguda nova, (tende a ter mais descompensação esquerda, com sintomas mais abruptos de congestão pulmonar), ICFEr (< 40 %) x ICFEp (> 50 %), Fator de descompensação. Epiola ➔ Internações : mais de 190 mil - ano, com mortalidade de 13%, ➔ Reinternações em até 66%, ➔ Ic crônica descompensada (65 - 75%), Etiis ➔ Isquêmicas, ➔ Hipertensivas, ➔ Cardiomiopatia dilatada, ➔ Valvar, ➔ Chagas, ➔ Outros (alcoólica e genética). Fat de demsaçã ➔ Má adesão ao tratamento (mais comum), ➔ Isquemia, ➔ Infecção, ➔ Arritmias, ➔ HAS mal controlada, ➔ Uso de drogas e medicações (álcool e AINES), ➔ Outras (TEP, anemia, tireoide). Fisali ➔ Relacionada ao fator causal, fator de descompensação ➔ Este fator causal leva a redução do DC e assim, ativa -se os sistemas de compensação: - S. N. Simpático, - SRRA, - Vasoconstritores, Logo, ocorre o aumento de: 1. Pré - carga, 2. Pós - carga, 3. Aumento da contratilidade. ★ Portanto, a base da fisiopatologia consiste na retenção de H2O e NA (causando congestão) + Vasoconstrição (causando aumento da RVP). ★ Paciente pode se apresentar com baixo ou alto débito. Qud Clíi 1. Sinais de congestão: ➔ Dispneia e crepitações (congestão esquerda), ➔ Edema de MMII, Hepato e esplenomegalia e TJ e RHJ (congestão direita). 2. Baixo Débito ➔ Extremidades frias e pegajosas, ➔ PA pinçada (PA sistólica e diastólica se aproximam), ➔ Oligúria (baixa perfusão do rim), ➔ Rebaixamento do nível de consciência por hipofluxo cerebral. Perfi Clíi Hemâmi Avaliação dos sinais de congestão e baixo débito A (Quente e seco) B (Quente e úmido) L (frio e seco) C (frio e úmido) - maior gravidade! ➢ A (Quente e seco) - Paciente não tem congestão (seco) e não têm baixo débito (quente), ➢ B (Quente e úmido) - Paciente possui congestão (úmidos) e não têm baixo débito (quente), ➢ C (frio e úmido) - Paciente possui tanto congestão como baixo débito - perfil mais grave, com maior mortalidade ➢ L (frio e seco) - Paciente possui não tem congestão, mas possui baixo débito. Exa Commar : Laboratoriais : - HMG, PCR, HMC, - EAS, UROC, - U- C, NA, K, - Gaso A, Digóto Difci : Peptídeo natriurético: marcadores aumentam quando o paciente tem um aumento de pressão das câmaras cardíacas Trano: ➔ Depende do perfil clínico hemodinâmico do paciente Perfil A (quente e seco) ➔ Paciente não está descompensado, ➔ Logo, orientar dieta (restrição hidrossalina), ➔ Retorno ambulatorial, ➔ Continuar com os medicamentos. Perfil B (quente e úmido) ➔ Paciente não apresenta baixo débito, mas esta congesto, ➔ Logo, necessita de Diuréticos: exemplo: Furosemida EV, Hidroclorotiazida e Espironolactona. ➔ Vasodilatadores: IECA ou BRA ou Nitratos (V.O ou E.V) - Paciente hipoxêmico: - SpO2 < 90%, - O2: Cateter nasal, máscara venturi, - CPAP (pressão positiva no tórax) ou BiPAP. Perfil C (úmido e frio) ➔ Paciente mais grave, commaior risco de mortalidade! 1. Diuréticos : - alca, - triádicos, - Espironolactona. 2. Drogas inotrópicas : - Dobutamina (B1 - adrenérgico), - Milrinone, - Levosimendan (sensibilizador de CA) . Perfil L (frio e seco), ➔ Excesso de diuréticos, ➔ perdas (diarreia, vómitos), ➔ Prova com volume (SP ou RL 250 ml). - Logo, não pode dar muito volume para o paciente não ficar congesto! ➢ Assim, o paciente pode responder bem e evoluir para o grupo A: portanto, reduzirá o diurético deste paciente, ➢ Porém, o paciente pode evoluir para o perfil B, ou seja, melhorar o baixo débito, porém, ficar congesto, logo, deve-se dar diuréticos e drogas vasodilatadoras, ➢ Porém, no pior cenário, o paciente pode evoluir para o perfil C. ★ Sempre tratar a causa! e eliminar o fator causal! Causa Exame Tratamento Isquemia Tn e ECG Cateterismo cardíaco Infecção Procurar o foco infeccioso (Rx, HMC, Exames de urina, Tx) Antibiótico adequado para a infecção Arritmias ECG Bradi➥ Marca- passo, Taqui➥ Antiarrítmico ou CVES, HAS Aferir a pressão Vasodilatadores EV (Nitroprussiato)
Compartilhar