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AS ESPÉCIES DE TRIBUTOS

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AS ESPÉCIES DE 
TRIBUTOS 
Em qualquer sistema tributário, os Impostos são reconhecidamente os 
mais importantes, pois cabe a eles a maior carga de recursos 
convertidos para o Governo. 
O Art. 145, da Constituição Federal outorga poderes aos Estados e 
Distrito Federal, e aos Municípios, possibilitando a criação dos 
tributos. Assim, a Constituição não cria os tributos, mas possibilita 
aos órgãos a criação deles. 
Importante mencionar que os Impostos não são vinculados, ou seja, 
os valores arrecadados são destinados ao Caixa da Fazenda Pública e 
gastos, conforme previsão nas respectivas Leis Orçamentárias. 
Vamos estudar um pouco sobre cada uma das espécies e suas 
características. 
Imposto: Quantia paga obrigatoriamente para um Governo, sendo 
oriundo de recolhimentos feitos por órgãos Federais, Estaduais ou 
Municipais, a partir de uma base de cálculo e de um fato gerador, 
tendo como principal finalidade custear o Estado. 
Principal Característica: Não é vinculado a nenhuma contra prestação 
pelo Estado, ou seja, a finalidade do Imposto é arrecadação, sendo sua 
destinação de finalidade da Lei Orçamentária. 
Como exemplo, podemos citar os seguintes impostos: ICMS, IPI, ISS, II 
(Imposto de Importação), IE (Imposto de Exportação), etc. 
Observe que começaram a surgir palavras que são especificamente 
relacionadas a impostos, como “Base de Cálculo” e “Fato Gerador”. 
Para entendimento, estudemos algumas definições: 
Fato Gerador - é uma situação descrita em lei, de caráter abstrato e, 
quando ocorre em concreto, faz nascer uma obrigação tributária. Cada 
imposto, taxa, contribuição e demais tributos tem o seu fato gerador 
específico e só é possível a sua cobrança a partir de sua ocorrência. 
Com a ocorrência do fato gerador definida em lei, ficam os 
contribuintes obrigados a transferir parte de seu patrimônio para o 
Estado. 
Base de Cálculo - A base de cálculo de um tributo é seu elemento 
monetário, sobre a qual incide a respectiva alíquota; é a grandeza 
econômica, base, sobre a qual se aplica a alíquota para calcular a 
quantia a pagar. 
Tomemos, por exemplo, uma mercadoria no valor de R$ 1.000,00 e 
que incida sobre esse valor – que é a base de cálculo – a alíquota de 
18%, conforme abaixo: 
Base de cálculo do ICMS = R$ 1.000,00 
Alíquota do ICMS = 18% 
ICMS devido na operação = base de cálculo x alíquota 
ICMS devido na operação = R$ 1.000,00 x 18% 
Total = R$ 180,00 
Nesse exemplo, seria recolhido para o Estado o montante de R$ 180 
reais. 
Alíquotas - são valores, normalmente expressos em percentuais, 
utilizados para calcular qual será o valor de determinado tributo a ser 
pago pelo contribuinte, ou seja, é o percentual que será aplicado para 
o cálculo do valor de um tributo. 
Taxas: Também com previsão constitucional e possibilidade de 
instituição pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, as Taxas 
são espécies de tributos em que há contraprestação de serviços 
públicos ou de benefícios feitos, em favor de quem arcou com o ônus 
dessa taxa. Em outras palavras, é a quantia obrigatória paga em 
dinheiro em troca de algum serviço público fundamental. 
As taxas podem ser criadas nas seguintes situações: 
a) Exercício do Poder de Polícia: por exemplo, quando alguém inicia a 
construção de um imóvel, a providência administrativa será o 
requerimento do alvará de construção na repartição pública 
específica. Com isso, o interessado terá de apresentar todos os 
documentos necessários (como a planta, memorial descritivo do 
imóvel, comprovante de propriedade), efetuar os pagamentos 
necessários, etc. Após a autorização, a obra poderá ser iniciada; e, 
após sua conclusão, outras autorizações deverão ocorrer (como o 
habite-se, a autorização pelo corpo de bombeiros, se for o caso, e 
demais vistorias). Com relação a essas atividades estatais e o 
pagamento das respectivas taxas, é que se caracteriza o exercício do 
poder de polícia do estado. 
b) Serviços Públicos: criados para custear serviços públicos prestados 
pelo poder público à população em geral. Importante observar que não 
é opcional ao contribuinte o recebimento de determinada prestação de 
serviço. O Estado pode ou não optar por tributar determinado serviço, 
e o serviço prestado pode ser utilizado efetivamente pelo usuário ou 
não. O Código Tributário Nacional menciona a expressão “utilização 
efetiva ou potencial”. Nesse caso, ele está se referindo aos casos em 
que o serviço foi oferecido ao contribuinte, mas não foi utilizado. A 
disponibilização do serviço deve ser efetiva. E o que pode ser 
potencial ou efetivo é a utilização por parte contribuinte; mas, para que 
haja a efetiva cobrança, deve existir a disponibilização ao contribuinte 
desse serviço. 
Contribuições Sociais: Figura abundante no sistema tributário 
brasileiro, um tributo cujo resultado da arrecadação é destinado ao 
financiamento da seguridade social (assistência social, previdência 
social e saúde); de programas que impliquem intervenção no domínio 
econômico – as chamadas CIDE’s – ou ao atendimento de interesses 
de classes profissionais. 
Em geral, visam a atender uma particular situação de interesse social 
ou das categorias econômicas. 
Como exemplo, podemos mencionar as contribuições destinadas ao 
PIS, a COFINS, a CSLL, ao CREA, ao CRC e ao CRM. 
Contribuições de Melhoria: cobrada do contribuinte para ressarcir o 
gasto público em obras e melhorias em infraestrutura que resultaram 
na valorização imobiliária. Para a existência de sua cobrança, faz-se 
necessário o efetivo aumento do valor do imóvel. Embora presente em 
nosso ordenamento jurídico, são contribuições pouco utilizadas 
atualmente.

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