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Desafio #21 - Gabarito TEMA DA SEMANA 16/11: Desafios para combater a xenofobia no Brasil. Plano de Texto - Modelo Tese Há, no Brasil, o sentimento de xenofobia contra nordestinos e imigrantes e este deve ser combatido. Argumento #1 + Repertório Os nordestinos são considerados inferiores por muitas pessoas de regiões mais desenvolvidas historicamente e, hoje, sofrem discriminação; Exemplo do jogador de futebol nordestino que sofreu ofensas xenófobas vindas da torcida de um time do sudeste, de acordo com o site Rádio Jornal. Argumento #2 + Repertório O Brasil recebe muitos imigrantes que fogem de seus países por conta de guerras e estes sofrem preconceito aqui, pois algumas pessoas os consideram inferiores; Exemplo do refugiado colombiano que veio ao Brasil fugido de guerrilheiros e sofreu com trabalho pesado e zombarias em relação ao seu sotaque. Proposta de Intervenção ● Agente: os meios midiáticos. ● Ação: devem investir em divulgar a imagem das diferentes culturas que compõem o Brasil. ● Meio: ajuda do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados e das Secretarias de Cultura dos estados nordestinos. ● Finalidade: mostrar que todas as culturas merecem respeito. ● Detalhamento: espera-se que a Lei nº 7.716 seja legitimada. REDAÇÃO MODELO Sabe-se que a Lei nº 7.716, em seu artigo 1º, diz que "serão punidos os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional". No entanto, permeia no Brasil um sentimento que contraria essa lei: a xenofobia. Essa é definida, pelo site Brasil Escola, como forma de preconceito caracterizada pela aversão e pela discriminação dirigidas a pessoas de outras raças, culturas, crenças e grupos. Assim, é preciso analisar os dois principais desafios para o combate desse imbróglio no país: a discriminação contra os nordestinos e contra os imigrantes. Em primeiro plano, é importante mencionar que o passado histórico do Brasil contribuiu para uma centralização da cultura e da economia nas regiões centro, sul e sudeste. Com o nordeste tendo um desenvolvimento mais lento, boa parte de sua população, ao longo dos anos, migrou para regiões mais abaixo no mapa, em busca de melhor qualidade de vida. Entretanto, essa parte da sociedade brasileira é, muitas vezes, discriminada pelos demais, que se consideram superiores e chegam a atos extremos de preconceito. Esse é o caso do jogador de futebol Fabinho, do Ceará, que, segundo o site Rádio Jornal, denunciou ofensas xenófobas vindas da torcida do Santos, que tentou menosprezar seu estado, em uma partida em São Paulo. Em segundo plano, a xenofobia, além de prejudicar culturas inferiorizadas no próprio Brasil, atinge também imigrantes de outros países, que vêm, frequentemente, como refugiados de guerras. Nesse contexto, pode-se citar o caso de Leonardo Berrío, um colombiano que veio ao Brasil, em 2017, pois sofria perseguição política de um grupo de guerrilheiros. Aqui, afirma ter se sentido discriminado até pelo próprio chefe, que tentava se aproveitar de sua situação de refugiado para forçá-lo a fazer trabalhos pesados; ademais, muitos zombavam de seu sotaque espanhol. Então, é perceptível como essas inferiorizações são desafios que precisam ser combatidos. Portanto, para que o Brasil se torne um país mais acolhedor e menos xenófobo, é imperioso que medidas sejam tomadas. Os meios midiáticos, como televisão e redes sociais, devem investir em divulgar as características das diferentes culturas que compõem o Brasil, com o objetivo de mostrar que todas merecem respeito. O investimento deve ocorrer por meio da ajuda do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados e das Secretarias de Cultura dos estados nordestinos. Espera-se, dessa forma, que a Lei nº 7.716 seja, enfim, legitimada. LEGENDA ROSA Tese VERDE Argumento #1 AZUL Argumento #2 LARANJA Repertório LILÁS Elementos da proposta de intervenção ROSA ESCURO Recursos coesivos Desafio #22 - Tema da Semana 23/11 TEXTO I O que é automutilação? A Sociedade Internacional para Estudos de Comportamentos Autolesivos define da seguinte forma: comportamento no qual eu provoco um dano a uma parte do meu corpo, sem a intenção de tirar minha vida com essa lesão e esse é um propósito não validado socialmente. Esse é um conceito que internacionalmente se usa para o comportamento autolesivo, que aqui no Brasil é chamado de automutilação. Qual a prevalência? A maior prevalência vai da pré-adolescência até a idade do adulto jovem, ou seja, dos 12, 13 anos de idade até os 25 a 30 anos. É uma estatística mundial que se repete. No Brasil, ainda não há dados consistentes sobre esse tipo de comportamento. Em relação a gênero, os estudos internacionais dizem que há uma leve prevalência entre mulheres, mas em alguns países essa estatística é igual entre homens e mulheres. No Brasil, por evidências clínicas, há prevalência maior entre garotas. Disponível em https://www.cvv.org.br/blog/entendendo-a-automutilacao/ / Acesso em: 17 out. 2018 (fragmento) TEXTO II *PROJETO DE LEI N.º 8.833, DE 2017 O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta Lei tipifica o crime de induzimento, instigação ou auxílio à automutilação de criança ou adolescente. Art. 2º A Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), passa a vigorar acrescida do seguinte art. 244-C: “Art. 244-C. Induzir ou instigar criança ou adolescente a praticar automutilação, ofendendo a sua própria integridade corporal, ou prestar-lhe auxílio para que o faça: Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano. § 1º Se a automutilação se consuma, a pena é de 1 (um) a 2 (dois) anos de reclusão. Disponível em: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/ Acesso em: 17 out. 2018 (fragmento) TEXTO III Automutilação afeta 20% dos jovens brasileiros A automutilação é um problema silencioso, que atinge muitos adolescentes no Brasil e no mundo. 20% dos jovens brasileiros se mutilam, um problema que já os afeta mais do que as drogas, e que o bullying nas escolas é um dos principais causadores desse problema. O Brasil não tem estatísticas oficiais, mas todos os estudos internacionais chegam ao mesmo número e indicam que 20% dos jovens sofrem desse mal. E é com esse número que os ambulatórios de adolescentes do Hospital das Clínicas de São Paulo e do Hospital Universitáriode Brasília, visitados pela reportagem, trabalham. Disponível em http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2016/11/automutilacao-afeta-20-dos-jovens-brasileiros.html / Acesso em: 17 out. 2018 (fragmento) TEXTO IV A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Maus-Tratos em Crianças e Adolescentes lançou nesta quarta-feira (13) três cartilhas de prevenção contra o suicídio, a automutilação, o bullying e o cyberbullying. O objetivo do material didático é orientar pais, responsáveis, professores e profissionais atuantes na defesa de jovens e crianças. As cartilhas serão distribuídas nacionalmente e estarão disponíveis via internet para a reprodução independente. [...] O psicólogo Carlos Henrique de Aragão, um dos elaboradores do projeto e especialista em automutilação, destacou que é comum que os jovens que se automutilam caminhem para um comportamento suicida. — A cartilha vem para cobrir essa lacuna, a proposta é tentar prevenir antes que se chegue a esse ponto — disse. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2017/12/13/cpi-dos-maus-tratos-lanca-cartilhas-con tra-suicidio-bullying-e-automutilacao Acesso em: 17 out. 2018 (fragmento) PROPOSTA DE REDAÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema Caminhos para promover a diminuição da automutilação de jovens brasileiros, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
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