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Mola hidatiforme

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Cadu – 8°β / TIII 
• Diagnóstico no 1° trimestre ou até início do 2°. 
 
COMPLETA 
• Carga genética exclusivamente paterna. 
- Duplicação ou dispermia. 
 
• βHCG > 100000. 
 
FISIOPATOLOGIA 
• Fecundação de óvulo que perdeu toda a sua 
carga genética. 
- Por 1 espermatozoide: duplica sua carga genética, 
23X, ficando 46XX. YY é não vital. 
- Dispermia: 2 espermatozoides fecundam, ficando 
46XX ou 46XY. YY é não vital. 
 
• Tecido trofoblástico formado expressa elevada 
carga de HCG. 
- Tem frações α e β. 
- βHCG > 400000, risco de malignização. 
 
• Sem formação de embrião. 
 
 
 
ALTERAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO 
• Devido aos elevados níveis de HCG. 
 
- HIPERTIREOIDISMO 
- Sudorese, hiperemia malar, aumento da temperatura 
corporal, exoftalmia, taquicardia, perda de peso e 
agitação. 
 
• Fração α do HCG mimetiza o TSH, ligando-se 
à tireoide e estimulando a síntese de T3 e T4 
exacerbadamente. 
 
• Feedback negativo, TSH reduz. 
 
- CISTOS TECALUTEÍNICOS 
- Bilateral. 
 
• Fração β mimetiza LH e FSH, estimulando as 
células da teca e da granulosa. 
 
• Aumento de progesterona e estrogênio. 
 
• Eixo ovariano > 6cm. 
- Riscos: malignização da mola completa, rotura 
ovariana e torção ovariana. 
 
- HIPERÊMESE GRAVÍDICA 
• Fração β estimula progesterona, que atua no 
centro do vômito. 
 
• Como HCG está elevado, ocorre hiperêmese. 
 
• Há perda de mais de 10% do peso e distúrbio 
hidroeletrolítico. 
 
- PRÉ – ECLÂMPSIA 
- 1° trimestre – 19s6d. Em gestação não patológica, 
ocorre após 20 semanas. 
 
• Fração β que dá estímulo para 
neovascularização placentária. 
 
• Como HCG está elevado, esse estímulo 
ocorre em todo o organismo materno, levando 
à alteração endotelial. 
 
MOLA HIDATIFORME 
Cadu – 8°β / TIII 
• Paciente tem apresentação clínica de pré – 
eclampsia. 
- PAS ≥ 140. 
- PAD ≥ 90. 
- Proteinúria. 
 
 
APRESENTAÇÃO CLÍNICA 
• Diagnóstico de gestação. 
 
• Sangramento. 
- Pequeno volume. 
- Amarronzado. 
- Indolor. 
 
- EXAME FÍSICO 
• Colo impérvio. 
 
• Sem BCF. 
 
• Altura uterina não compatível com a IG. 
- Variação maior que 2cm em relação à IG. Quando 
variação > 4cm, risco de malignização, pois evidencia 
rápido crescimento. 
- Quando IG atinge 16 semanas ou a altura uterina > 
16cm, risco de embolia trofoblástica e malignização. 
 
- USG 
• Útero cheio de material hiperecoico, com 
múltiplas vesículas anecoicas de tamanhos 
variados. 
 
• Sem fluxo sanguíneo intrauterino. 
 
• Sem BCF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HISTOPATOLÓGICO 
• Hidátides até 3cm de diâmetro. 
 
• Sem vasos e hemácias fetais. 
 
• Sem descrição de área de placenta normal. 
 
• Sem expressão de p57 à imuno-histoquímica. 
- Pai porta o gene, mas mãe que expressa. E, no 
caso, não há carga genética materna. 
 
 
TRATAMENTO 
• Acompanhamento da paciente, visto que pode 
haver embolia trofoblástica. 
 
- ESVAZIAMENTO UTERINO 
- Vácuo aspiração elétrica é padrão ouro. 
 
• Dilatação uterina farmacológica por 
misoprostol ou mecânica por velas de Hegar. 
 
- ACOMPANHAMENTO 
• βHCG 48h após esvaziamento. 
 
• βHCG semanal até negativação / < 5. 
 
• Após negativação, acompanhamento mensal 
por 6 meses. 
 
- Se estabilização do βHCG em platô por 3 semanas 
seguidas ou novo aumento dos níveis = neoplasia. 
 
- NOVA GESTAÇÃO 
• Após 1 ano desde a negativação. 
- Oferecer contracepção. DIU CI. 
 
 
PARCIAL / INCOMPLETA 
• Carga genética paterna e materna. 
 
• βHCG < 100000. 
 
• Menor risco de malignização. 
 
 
Cadu – 8°β / TIII 
FISIOPATOLOGIA 
• Fecundação de óvulo que não perdeu a carga 
genética. 
- Por 1 espermatozoide: duplica seu material 
genético, ficando 69XXX. 
- Dispermia: 2 espermatozoides fecundam, ficando 
69XXX ou XXY. 
 
• Presença de feto com mal formação 
incompatível com a vida. 
- Presença de BCF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO CLÍNICA 
• Mais branda. 
- Sem cistos tecaluteínicos, hipertireoidismo, 
hiperêmese e pré - eclampsia. 
 
• Diagnóstico de gestação. 
 
• Sangramento. 
- Pequeno volume. 
- Amarronzado. 
- Indolor. 
 
- EXAME FÍSICO 
• Colo impérvio. 
 
 
HISTOPATOLÓGICO 
• Presença vasos e hemácia fetais. 
 
• Hidátides medindo 0,5 - 0,7cm 
 
• Descrição de área de placenta normal. 
 
• p57 à imuno-histoquímica. 
 
 
TRATAMENTO 
• Acompanhamento da paciente, visto que pode 
haver embolia trofoblástica. 
 
- ESVAZIAMENTO UTERINO 
- Vácuo aspiração elétrica é padrão ouro. 
 
• Dilatação uterina farmacológica por 
misoprostol ou mecânica por velas de Hegar. 
 
- ACOMPANHAMENTO 
• βHCG 48h após esvaziamento. Se 
negativação, próxima mensuração com 1 mês. 
- Se análise histopatológica adequada que permite 
diagnóstico de mola hidatiforme incompleta, não 
precisa manter o acompanhamento. Se inadequada, 
acompanhar como na mola hidatiforme completa.

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