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Afecções da glândula mamaria de ruminantes

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• Incisão em linha média retroumbilical
iniciando da inserção do
óstio prepucial caudalmente até a base
do escroto;
• É feita uma incisão em torno do óstio
prepucial e circular da pele na região
ventral do flanco esquerdo ou direito;
• Realiza-se a dissecação para formar
túnel subcutâneo até a incisão circular da
pele do flanco;
• O óstio prepucial é protegido e
tracionado pelo
túnel criado no subcutâneo;
• Fixa-se o óstio por pontos isolados
padrão simples interrompido, com fio
inabsorvível (Nylon 0 ou 1) do óstio
prepucial e da ferida longitudinal de pele
• incisão longitudinal de
aproximadamente 15cm de comprimento
na mucosa da superfície dorsal da glande,
iniciando-se cerca de 1 centímetros da
extremidade caudal da glande e
terminando próximo a inserção da lâmina
interna do prepúcio
• remoção de 2cm do ligamento apical
• Sutura da mucosa com pontos
isolados simples
Afecções da glândula 
mamária de ruminantes
Grupos de técnicas
Desvio lateral de pênis
Pré-operatório
• Curativo local
• Ducha fria
• Antibióticoterapia
• Anti-inflamatório
Pós-operatório
• Curativo local
• Ducha fria
• Antibioticoterapia
• Anti-inflamatório
• Nessa técnica, os animais poderão ser
colocados em serviço, logo após a remoção
dos pontos de sutura
Pré-operatório
• Jejum
• Contenção em decúbito dorso-lateral
• Tricotomia na região pré retro umbilical,
pré púbica e lateral esquerda
• Antissepsia
• Medicação pré anestésica: infiltração linear
subcutânea na linha média, linear subcutânea
para formação do túnel subcutâneo,
circunferencial ao óstio prepucial e na sua
nova implantação
• Temos 2 formas de apresentação do
edema de ubere, a aguda ou fisiológica
que pode sumir sozinha ou com a
ordenha, ou a crônica, que não tem cura
espontânea
• Pele mais tensa (prova de
pregueamento) Mesmo que esteja
cheio, o ubere precisa ter uma pele
elastica em condições normais
• Sinal de Godet +
• Abdução de membros posteriores
(dor e desconforto)
• Dificuldade de locomoção e de
permanecer em decúbito
• Edema em áreas adjacentes do
abdômen e períneo  O edema tende
a se estender pelo corpo, pode haver
acúmulo do líquido em regiões ventrais
• Edema úbere na forma patológica
predispõem a mastite pela contaminação
e ordenha ineficiente, pois a glândula está
inchada não repleta de leite e sim pelo
acúmulo de líquido no espaço instersticial.
• Acúmulo excessivo de fluido nos
espaços teciduais intercelulares, sendo
considerada uma desordem metabólica
muito comum em vacas leiteiras
Edema de úbere
Formas clinicas
Aguda ou 
Fisiológica
•Dura de 2-3 semanas antes 
e após o parto, sendo mais 
comum em novilhas e 
vacas de alta produção
Crônica ou Patológica
•Persiste por meses e 
permanece pós parto
Sinais clínicos
Conceito
COMPLICAÇÕES
• Maior vulnerabilidade a lesões
• Deterioração dos ligamentos suspensores
(pois o úbere tende a ficar mais penduloso ,
esta deterioração pode ser até irreversível)
• Dermatites
• Mastites
Escore de classificação
1 Sem edema
2 Leve
3 Moderado
4 Severo
5 Muito severo
• Manejo grupos de risco
• Caminhadas antes e após parto
• Dieta equilibrada
• Ordenhas frequentes
• Água a vontade
• Vitamina E (antioxidantes)
• Herdabilidade
• Distúrbios circulatórios
- Gestação
- Retorno venoso deficiente
- Dificuldade descida/ejeção leite
(novilhas)
- Hipoproteinemia (Ig – colostro)
- Dieta
• Período seco longo
• Aumentar número de ordenhas
• Diurético: Furosemida
• Reposição de Cálcio
• Corticóide
• Antibiótico (mastite)
• Duchas (?) – massagens
• Suporte de úbere
Edema de úbere
Profilaxia
Aguda ou 
Fisiológica
• Herdabilidade
• Gestação
• Dif,. Ejeção de 
leite em 
novilhas
• Hipoproteinuri
a
Crônica ou 
Patológica
• Retorno venoso 
deficiente 
(flebite)
• Hipoproteinuria
• Período seco 
longo
Causas
Tratamento
Aguda ou 
Fisiológica
• Herdabilidade
• Gestação
• Dif,. Ejeção de 
leite em novilhas
• Hipoproteinuria
Crônica ou Patológica
• Retorno venoso 
deficiente (flebite)
• Hipoproteinuria
• Período seco longo
• Temos 5 fatores que geram uma pré
disposição em vacas à mastite
• Quanto à manifestação dos sintomas
• Processo inflamatório quase sempre
decorrente da presença de microrganismos
infecciosos, como bactérias, vírus, algas e
fungos.
• Processo inflamatório da glândula mamária
aumenta o numero da contagem de células
somáticas
- Inflamação CCS >250.000cs/ml.
- Normal CCS <250.000cs/ml.
Microrganismos invadem a glândula mamaria
via ascendente causando uma infecção e
causando uma reação inflamatória, levando ao
um quadro de atrofia e posteriormente o
desenvolvimento de um tecido fibroso na
glândula mamaria
Mastite
Impactos econômicos
- Queda de produção leiteira e de derivados
- Queda da qualidade do leite
- Custos com tratamento
- Descarte de leite
- Descarte prematuro de vacas
Fatores predisponentes
Classificação
Conceito
Patogenia
• Alterações como pequenos grumos,
mesmo que em pequenas quantidades já
indicam mastite
•O esfíncter do teto produz tampão do teto para impedir a 
entrada de microrganismos e pode demorar entre 15 min até 30 
min. Necessário após ordenha deixar vacas em pés para estimula-
las colocar cocho com comida de concentrado
Interação microrganismos
•Vacas com os tetos mais penduloso tendem a ter mais disposição 
a infecções mamarias, por sujidades ou até traumas
Variações anatômicas
• novilhas o orifício do teto muito fechado (retendo leite)
Vacas novilhas
•Ordenhas não satisfatórias: ordenhadores cometem erros 
deixando leite residual nos tetos - meio de cultura para bactérias
Práticas de manejo
•O ambiente sempre vai possuir uma alta carga de 
microrganismos, dai vem a necessidade de sempr emanter uma 
higienização adequada, afim de diminuir essa quantidade
Meio ambiente
Subclínica
• Sem sinais clínicos 
evidentes
• Queda da produção 
leiteira
• Alterações na 
composição do leite
• Aumento no número 
de ccs
• Fonte de 
contaminação
Clinica
• Sinais clínicos 
evidentes
• Alterações no animal 
e no leite
• Alterações no leite, se 
tornando mais aquoso 
ou caseoso, podendo 
também ficar 
amarelado ou 
avermelhado
• Quanto ao agente etiológico
• A mastite subclínica possui difícil
visualização, causando grandes prejuízos as
propriedades leiteiras
• Estima-se que para cada 1 vaca
diagnosticada com mastite clinica, existam 10
vacas com a mastite subclínica
• Essa mastite subclínica pode se disseminar
para o restante do rebanho e evoluir para
mastite clinica
- Além disso iremos notar o exame de
pregueamento com tensão aumentada (tecido
do teto se torna mais endurecido
• Quanto à forma clínica
Mastite
Sinais mais comuns nos tetos: 
• Avermelhamento
• Assimetria
• Aumento de temperatura
• Sensibilidade dolorosa
• Lesão superficial em porções ventrais da 
glândula mamária
• O leite ainda apresenta aparência normal, 
porém, com presença de grumos
• Pode ser dividida em aguda ou crônica
• Aguda: sinais clínicos de inflamação 
evidentes
• Crônica: sinais clínicos mais brandos, 
parênquima firme
• Prognóstico bom se for identificado de 
forma precoce
Catarral
• Lesão mais profundas da glândula mamária, 
com presença de abcessos
• O leite apresenta aspecto purulento ou 
caseoso
• Sinais clínicos evidentes de inflamação
• Prognostico bom para a vida do animal, porém 
ruim a reservado para a glândula mamaria
• Complicações : toxemia (por toxinas 
bacterianas na corrente sanguínea , afinal a 
área está cheia de microrganismo e ocorre 
vasodilatação, pois há uma inflamação), 
metástases piogênicas
Apostematosa
• Difuso (mais de um quarto mamário)
• Sinais clínicos: cianose, gangrena, gás 
(acúmulo de gás no subcutâneo– enfisema), 
diminuição de temperatura nos tetos, 
podendo também ter sinais clínicos sistêmicos 
(febre, apatia)
• Leite fica com aquoso e com aspecto de 
soro, podendo ter presença de sangue
• Prognostico ruim a reservado tanto para a 
produção quanto para a vida do animal
• Possui muitas complicações, podendo levar a 
morte
Flegmonosa
• Principais agentes: Coliformes (Escherichia 
coli, Klebsiellasp); Estreptococos ambientais 
(Streptococcus uberis, Streptococcus
dysgalactiae); Staphylococcus epidermidis
(mais comum) 
• Alta incidência de casos clínicos (pois 
existem muito mais agentes no meio 
ambiente do que na sala de ordenha ) 
• Ocorre entre as ordenhas e durante a 
ordenha (menos frequentemente, 
normalmente associado a práticas de 
manejo com falta de higiene adequada)
• Tendem a ser mais graves
Ambiental
• Microbiológico: Utilizado para identificar os
agentes etiológicos em casos não responsivos
aos tratamento de amplo espectro
• Mastite Subclínica:
- Antibiótico intramamário no teto afetado
pela mastite
- AINE’s (anti-inflamatório) - “Flunixin
Meglumine”
- Ordenhar o animal mais vezes
- Ocitocina Intravenosa (para facilitar ordenha)
- Fluidoterapia (em casos mais graves)
- Ozonioterapia
• Mastite Clínica:
- Antibiótico intramamário no teto afetado
pela mastite
- Antibioticoterapia sistemica em casos de
manifestações como febre, apatia, etc,
estiverem presentes (3-7 dias)
- AINE’s (anti-inflamatório) - “Flunixin
Meglumine”
- Ordenhar o animal mais vezes
- Ocitocina Intravenosa (para facilitar ordenha)
- Fluidoterapia (em casos mais graves)
• Proporcionar ambiente limpo e confortável
• Estabelecer os objetivos para a saúde da
glândula mamária
• Adequado manejo de ordenha e
manutenção de equipamentos
• Quarentena e Isolamento
• Manejo de novilhas
• Manejo de lotes
• Nutrição balanceada
• Tratamento de mastites clínicas durante a
lactação
• Classificação do tipo de mastite.
• Teste de caneca telada /fundo preto /
Tamis
Diferencia se é clínica ou subclínica, se utiliza os
primeiros jatos para avaliar a presença de
grumos, se houver grumo, já se categoriza
como mastite clínica, se não houver grumos,
mas existem queixas compatíveis com mastite
subclínica (queda na produtividade), realiza -se
o CMT
• CMT (California Mastitis Test)
Confirma o diagnóstico de subclínica. Se houver
realmente mastite subclínica irá formar gel na
reação, esta formação do “gel”, é categorizada
em cruzes (+/+ +/+++); quanto mais cruzes,
mais intensa é essa formação.
• CCS
Estimar quantidade de casos subclínicos
diagnóstico. Individual > 200.000 cel/mL (estima
o nível da mastite de cada vaca – importante
pois é possível separar este animal da
produção )
Tanque > 250.000 cel/mL (estima o nível de
mastite na propriedade – chega ser até um
método profilático para casos subclínicos)
Mastite
Tratamento
Diagnostico
Manejo dos lotes, ordem na hora de adentrar 
no local de ordenha:
• Vacas multíparas sem histórico de mastite
• Vacas multíparas com histórico de mastite
• Vacas multíparas com histórico de mastite subclínica
• Vacas multíparas com histórico de mastite clínica
• Principais agentes: Staphylococcus aureus , 
Streptococcus agalactiae, Mycop lasma
bovis, Corynebacterium bovis, algas 
• Alta incidência de casos subclínicos
• Ocorre durante a ordenha
• “culpado é o ordenhador e os materiais 
usados na ordenha”
Contagiosa
CCSTQ 1000 
cels/ ml
% De quartos 
infectados no 
rebanho
% De perda de
produção de leite
200 6 0
500 16 6
1000 32 18
1500 48 29
Profilaxia

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