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DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR E APRENDIZAGEM DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR E APRENDIZAGEM DESENVOLVIMENTO HUMANO DESENVOLVIMENTO HUMANO NA SUA COMPLEXIDADE NEUROANATOMIA FUNCIONAL ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ATIVIDADE ELETRICA NEURAL ● ● CÓRTEX 6 meses ● TONO/REFLEXOS PROFUNDOS: Hipotonia fisiológica importante e reflexos rofundos semelhantes ao adulto. ● REFLEXOS PRIMITIVOS: Presentes: preensão plantar, cutâneo plantar extensor; Desapareceram: sucção, preensão palmar, moro, mão-boca ● EQUILÍBRIO ESTÁTICO: Senta com apoio, iniciando sem apoio ● EQUILÍBRIO DINÂMICO: Muda de decúbito ● COORDENAÇÃO APENDICULAR: Retira pano do rosto, preensão voluntária ● FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES (audição/linguagem/gnosias): Atende pelo nome, demonstra estranheza diante de desconhecidos, localiza o som lateralmente, usa vogais associadas a consoantes (lalação) Terceiro Trimestre 9 meses • TONO/REFLEXOS PROFUNDOS: Hipotonia fisiológica em declínio. • REFLEXOS PRIMITIVOS: Presentes: preensão plantar e cutâneo plantar extensor em esparecimento • EQUILÍBRIO ESTÁTICO: Senta sem apoio e fica na posição de engatinhar • EQUILÍBRIO DINÂMICO: Engatinha e pode andar com apoio • COORDENAÇÃO APENDICULAR: Pega objetos em cada mão e troca, preensão manual de pinça Superior em escada • FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES (audição/linguagem/gnosias): Localiza o som de forma indireta para cima e para baixo – Palavras de sílabas repetidas com significado (primeiras palavras) palavras-frase Quarto Trimestre O desenvolvimento motor permite todo um mundo por explorar. 12 meses • TONO/REFLEXOS PROFUNDOS: semelhantes ao do adulto • REFLEXOS PRIMITIVOS : Presentes: preensão plantar e cutâneo-plantar extensor em desaparecimento • EQUILÍBRIO ESTÁTICO : Em pé com apoio • EQUILÍBRIO DINÂMICO: Iniciando a marcha sem apoio • COORDENAÇÃO APENDICULAR: Pinça superior individualizada • FUNÇÕES CEREBRAIS SUPERIORES (audição/linguagem/gnosias): Localiza a fonte sonora direto para baixo e indireto para cima, usa palavras corretamente e produz jargão 1º aniversário -Caminhar - Falar Segundo/Terceiro ano Três marcos evolutivos no desenvolvimento: - Aparecimento da marcha; - Linguagem oral (sobretudo o não); - Controlo dos esfíncteres. Desenvolvimento Motor Proporciona uma maior capacidade e aptidão para explorar e manipular o meio à sua volta: -Desenvolve a marcha; - Aperfeiçoa a motricidade fina. Dos 5 aos 7 anos Aperfeiçoamento funções já existentes constituindo o aprendizado formal. • Pode-se utilizar a avaliação das funções corticais (memória, orientação, gnosias, praxias e linguagem) e a performance escolar. Até este estádio de desenvolvimento esperase que a criança tenha adquirido a maturidade sensório-motora necessária para ingressar num novo desafio: A Escola. Dos 6 aos 10 anos As atividades podem (e devem) ter cada vez mais regras. O valor destas é quase mais significativo do que a atividade em si. Enquanto a criança em idade pré-escolar obedece às regras sem compreender o porquê, a partir dos 6/7 anos percebe-as pelo seu valor Funcional. Desenvolvimento da Linguagem 1 ano: Primeiras palavras (desenvolvimento mais lento que o motor); 18 meses: Maior investimento no desenvolvimento da linguagem; 2º ano de vida: Surgimento do não, eu, meu. 24 meses: Idade dos porquês (alia cada vez mais a exploração física à verbal); 32 meses: Usa frases curtas e fala sobre um assunto por curtos períodos de tempo; Desenvolve a consciência de si e imagens mentais (ideias, símbolos) Desenvolve a consciência de si e imagens mentais (ideias, símbolos). Desenvolvimento da Linguagem Sugestões: - Falar para a criança de frente para ela; - Ler, contar histórias, cantar; - Mandar beijinhos, mostrar a língua, fazer caretas... - Pronunciar as palavras correctamente; - Evitar repreender erros. Controle de esfíncteres 18 meses: Controle vesical diurno iniciando 2 anos: Controle vesical diurno em consolidação e iniciando o vesical noturno e anal 3 - 4 anos: Controle vesical diurno e anal consolidados, vesical noturno em Consolidação 5 anos: Controle completo vesical e anal MOTRICIDADE A função da motricidade ● A motricidade ocupa lugar especial na teoria de Wallon. É a resposta preferencial e prioritária às suas necessidades básicas e aos seus estados e básicos e aos seus estados emocionais e relacionais. ● A motricidade na criança é, por isso, já nesta fase tão precoce, a expressão do seu psiquismo prospectivo. ● A motricidade é simultaneamente e seqüencialmente, a primeira estrutura de relação e corelação com o meio, com os outros prioritariamente, e com os objetos posteriormente. A função da motricidade – continuação. ● É a primeira forma de expressão emocional do comportamento ● Pela motricidade, a criança exprime as suas necessidades neurovegetativas de bem estar ou mal estar, que contem em si uma dimensão afetiva e Interativa que se traduz em uma comunicação somática não-verbal. ● A motricidade contem uma dimensão psíquica, e é um deslocamento no espaço de uma totalidade motora, afetiva e cognitiva. ESTIMULAÇÃO PRECOCE Trabalho não mecânico BEBÊ alternativas para as dificuldades Neuroplasticidade é a tendência do sistema nervoso a ajustar-se perante influências ambientais durante o desenvolvimento e restabelecer ou restaurar funções desorganizadas por condições patológicas ou experimentais. OBJETIVOS Estimular o desenvolvimento: Desenvolver áreas sensório percepto-cognitivas; Adequação do tônus muscular; Facilitação de movimentos próximos do normal; Inibição da atividade reflexa; Orientação familiar: Dicas: Leis da evolução: - céfalo-caudal; - proximal-distal. DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO DA CRIANÇA Crescimento significa aumento físico do corpo, medido em centímetros ou gramas; ele traduz o aumento em tamanho e número de células. O desenvolvimento é a capacidade do ser de realizar funções cada vez mais complexas; ele corresponde a termos como maturação e diferenciação celular. Desenvolvimento: processo complexo estrutural e funcional associado ao crescimento, maturação e aprendizagem. • Processo qualitativo • COMO MEDIR? O perímetro cefálico • Exame do crânio – Medidas: PC (perímetro cefálico), DBA e DAP (diâmetro, altura e peso). – 12cm em 12 meses – O perímetro torácico ultrapassa o perímetro craniano por volta do quarto-quinto mês de vida. – Inspeção, palpação, ausculta (ato de escutar os ruídos internos do organismo) Maneiras de avaliar o desenvolvimento • Escalas • História • Exame neurológico • ENE(exame, neurologico evolutivo) NÃO TEM COMO SER MEDIDO DIRETAMENTE Escala de Denver II ● Do nascimento aos 6 anos ● TRIAGEM (não é teste de QI ou preditor para habilidades futuras) ● Interessante usar em: crianças aparentemente normais, quando há alguma Suspeita de alterações e crianças em risco ● Compara a criança com outras da mesma idade Avaliação neurológica ● Atitude ● Tônus ● Reflexos primitivos ● Equilíbrio estático e dinâmico ● Coordenação apendicular (dos membros) ● Funções cerebrais superiores História • Sempre questionar: 1. História familiar 2. História da gestação, do parto e do período neonatal 3. História médica pós natal 4. Contexto social e familiar 5. Marcos do desenvolvimento 3-7 anos - ENE • Introduzido em 1972 por Lefèvre e colaboradores • São 101 provas, divididas em 11 itens: Dominância lateral, Tônus muscular e Reflexos profundos, Equilíbrio Estático, Equilíbrio Dinâmico, Coordenação Apendicular, Coordenação Tronco-Membros, Sincinesias (contrações musculares involuntárias), Atividade Sensitiva Sensorial e Persistência Motora. Conclusão do ENE Desenho da figura humana Atraso do DNPM • Etiologia • Tipo 1. Genética (cromossômicas, EIM, malformações) 1. Predomíniomotor (PC, hipotonia central, dças neuromusculares e ortopédicas) 2. Pré natal (desnutrição, infecção, trauma) 2. Predomínio linguagem (hipoacusia (diminuição da audição), autismo) 3. Perinatal (asfixia, tocotrauma) 3. Global (malformações, encefalopatias, cromossomopatias) 4. Pós natal (infecção, desnutrição, TCE (trauma crânioencefalico) Marcos do desenvolvimento • “Idades chave” 1. RN 2. Lactente 3,6,9 ,12, 18 e 24 meses 3. Dos 3 aos 7 anos - ENE 4. Após – avaliação das funções corticais superiores + desempenho escolar. ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO NA ESTIMULAÇÃO MOTORA E PSICOSSOCIAL Qual a importância da intervenção precoce na deficiência motora? A fase mais rápida do desenvolvimento motor nas crianças é dos 0 aos 18 meses. Por este motivo, será o período em que o bebé ainda terá maiores possibilidades de normalizar esta problemática. Objetivo da intervenção precoce: normalizar o tónus e permitir que, pela plasticidade, estas sensações normais sejam absorvidas e mantidas pelo maior. Técnicas de promoção do Desenvolvimento Motor Existem 3 técnicas de intervenção: hidroterapia, hipoterapia e fisioterapia. ➢ Hidroterapia: Este tratamento é efectuado dentro de água. • A hidroterapia ajuda a desenvolver a marcha e o equilíbrio nas crianças com problemas motores. • Ajuda também na concentração da criança, na auto-estima e socialização. •O tacto, as sensações de movimentos do corpo e a audição também são estimulados pela hidroterapia. ➢ Fisioterapia: A fisioterapia permite que a criança se mova de um modo mais eficaz. • Melhora o seu tónus postural dando-lhe experiências que de outra forma não o conseguiriam fazer. Exemplo: provocar movimentos normais como, esticar um braço, irá fazer com que essa informação chegue ao cérebro e, dessa forma será rovocada uma reacção no cérebro que irá fazer com que esse movimento se torne normal) ➢ Alterações do tónus muscular • Inibir padrões anormais de postura/movimento • Variedade de padrões motores normais ➢ Actividades funcionais apropriadas à fase de desenvolvimento • Perceber o que impede a criança de executar a tarefa; Ajudas técnicas; repetição ➢ Hipoterapia: os movimentos efectuados pelo cavalo são semelhantes aos movimentos da marcha humana, ou seja, são movimentos tridimensionais, para cima para baixo, para a esquerda para a direita, para a frente para trás estes movimentos não são encontrados em crianças com deficiência motora. DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL Na 1ª Infância Na 2ª Infância No período pré-escolar No período escolar DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL O psicanalista Erik Erikson (1902 - 1994) propôs uma teoria denominada Teoria Psicossocial do Desenvolvimento. O desenvolvimento psicossocial envolve a integração do desenvolvimento psicológico com a formação de relações sociais. Ambos os processos necessitam ocorrer de uma forma paralela. Essa teoria valoriza o papel do meio social na formação da personalidade do indivíduo (Rabello,2007). Teoria do Desenvolvimento Psicossocial de Erik Erikson ➢ De acordo com esta teor ia , o desenvolvimento psicológico do indivíduo depende da interação que mantêm com outras pessoas num ambiente social (Rabello 2007). ➢ Ao longo de toda a vida, o ser humano atravessa estágios que servirão de formação para o seu comportamento, caracterizados pelas chamadas "crises psicossociais", episódios marcantes que influenciarão as decisões que esta pessoa tomará perante à vida. (Girão,2009). ➢ Há oito estágios psicossociais ou oito idades em que ocorre o desenvolvimento. Cada estágio ou idade atravessa uma crise entre uma vertente positiva e uma negativa. Um estágio conecta-se ao outro.Os primeiros influenciam os posteriores, sendo que os cinco primeiros estágios formam a identidade, e em todos os estágios existem conflitos para serem resolvidos, resoluções que que influenciarãoa vida futura (Girão, 2009). ➢ No desenvolvimento pessoal de cada estágio, algumas patologias psíquicas podem surgir, mas mesmo que em certas etapas da vida alguém possa desenvolver atitudes patológicas, ninguém esta inevitavelmente condenado a permanecer em uma existência disfuncional pelo resto da vida. Cada conflito psicossocial que o individuo enfrenta pode encontrar uma solução saudável, ainda que os conflitos anteriores tenham seencaminhado para a soluções ruins (Rabello 2007). O que são aspectos psicossociais e como podem nos influenciar? ➢ Consistem na interação dos aspectos social, biológico, psicológico e familiar do indivíduo. PERÍODO OPERATÓRIO CONCRETO A criança desenvolve noções de tempo,espaço,velocidade,ordem,casualidade,... já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Não se limita a uma representação imediata, mas ainda depende do mundo concreto para chegar à abstração. Isso desenvolve a capacidade de representar uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a transformação observada (reversibilidade). Ex: não vou fazer com o coleguinha porque se ele fizer de volta eu n vou gostar. DESENVOLVIMENTO PARA VYGOTSKY DIFERENÇAS PIAGET VYGOTSKY Papel dos fatores internos e externos no desenvolvimento Maturação Biológica Ambiente Processo de Construção do real Do individual para o social – é espontâneo Do social para o individual 1o. Interpessoal 2o. Internalizaç. Papel da Aprendizagem 1o. Desenv. 2o. Aprend. 1o. Aprendizag. 2o. Desenv. Papel da linguagem no desenvolv.; relação entre linguagem e pensamento Pensamento aparece antes da linguagem Pensamento e linguagem são simultâneos O QUE DESENVOLVIMENTO PARA WALLON? ➢ Processo constante. ➢ Contínuo de transformações dessa relação ao longo da vida. ➢ Não é algo linear. ➢ Tem fluxos e refluxos necessários aos ajustes das funções espontâneas da criança às exigências do meio. ➢ Cada estágio não implica apenas acréscimo de atividades mais coordenadas, mais complexas, mas sim uma reorganização qualitativa. ➢ O desenvolvimento é um processo em aberto, porque a cada nova exigência do meio (que está sempre em movimento), novas possibilidades orgânicas poderão ser ativadas em múltiplas direções. ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● EMOCIONAL (3 MESES A 1 ANO) ● ● ● ● ● ● ● ● ESTAGIO SENSORIO MOTOR - PROJETIVO ● ● ● ● PRINCIPAIS SEMELHANÇAS ENTRE VYGOTSKY, PIAGET, WALLON APRENDIZAGEM Conceitos Teorias da aprendizagem Como e porque aprendemos Introdução O processo de aprendizagem varia de espécie para espécie. No ser humano inicia a partir do nascimento e vai até a morte. Na infância a escola iniciaa aprendizagem de outra maneira e adquirirmos conhecimentos, hábitos, habilidades e informações. Logo que nascemos aprendemos a chamar a atenção dos nossos pais através do choro. CONCEITOS ASSOCIATIVA COGNITIVA Conceitos Na psicologia e na pedagogia o aprendizado é dividido em duas categorias: ASSOCIATIVA e COGNITIVA Aprendizado Associativo É determinado quando um estímulo é seguido por uma resposta “Eu vi o anúncio ontem na internet e agora estou vendo o produto aí...acho q vou levar...” Aprendizado Cognitivo É definido como o estudo científico da mente ou da inteligência Condicionamento operante É determinada quando estimulamos o ser a chegar num lugar desejado para saciar o seu desejo, mais conhecido como “desejo” primário. Uma criança poderá receber um reforço primário ao comer um delicioso bolo que a mãe preparou. Se a mãe a elogiar e acariciar porque comeu e lhe garantir que assim se transforme no seu filho forte e sadio, receberá um reforçamento secundário que talvez faça com que a criança receba mais um pedaço do bolo, não pela fome mas pelo desejo de agradar a mãe. Reforço negativo e extinção É parte do condicionamento operante e se adquire através da negativa do reforço ou pela punição. A criança que comeu o bolo tornou-seum adolescente obeso e a cultura do lugar onde vive diz que crianças gordinhas são lindas e saudáveis mas os jovens devem ser esbeltos para parecerem saudáveis e ter uma boa aparência. Ele não é chamado para o time de futebol. Esquema de reforçamento É melhor fixado quando a resposta é reforçada em seguida. Algumas pesquisas dizem que esse aprendizado é maior quando o reforçamento é variável e não fixo. Aprendizado Cognitivo É o estudo da mente e da inteligência Teorias da aprendizagem PIAGET Vygotsky Piaget usava a teoria chamada de “Método Psicotécnico”. Sua teoria tem uma ideia básica onde as funções permanecem invariáveis, mas as estruturas mudam sistematicamente conforme a criança se desenvolve. Sua teoria identificou que a cultura e a criação artística tornam-se parte de cada indivíduo a partir do momento em que são inseridas na atividade cerebral quando criança. As crianças são super ativas no processo de aprendizagem, mas não são capazes de atuar sozinhas, necessitando da ajuda de um adulto lhes apresentar as ferramentas adequadas. TEORIAS Bruner Ausubel Bruner utilizava-se da Teoria da aprendizagem por descoberta onde propunha que o aluno tivesse grande participação do processo. Os professores em sala de aula deveriam gerar condições para que os alunos enxergassem a meta a ser atingida sem ter o conteúdo da matéria apresentado explicitamente. EUA - 1915 Ausubel utilizava a Teoria da Assimilação ou Significativa onde tenta expor que os movimentos internos que acontecem na mente humana com relação ao aprendizado é a estruturação do conhecimento. Alguns pontos da sua teoria se identificam com a teoria de Piaget como a aprendizagem que acontece dentro da sala de aula, mas em outros pontos se distanciam bastante. EUA – 1918 - 2008 TEORIAS Rogers Vergnaud Conhecida como teoria humanista a teoria de Rogers diz que cabe ao prof. o papel de terapeuta e o do aluno de cliente e desta forma o professor facilita o processo de aprendizagem que o aluno conduz de sua maneira. EUA – 1902 - 1987 Gérard Vergnaud é doutor em psicologia e matemática e fiel seguidor de Piaget. Utilizando-se da Teoria dos Tampos Conceituais – TTC Vergnaud segue com os estudos do mestre, mas adota como referência o conteúdo do conhecimento. Sua teoria não é uma teoria didática mas fornece um quadro teórico para análise da formação e funcionamento dos conhecimentos. TEORIAS Skinner Tem como prioridade estudar, analisar e explicar o comportamento humano e animal. Sempre preocupado com a psicologia em prática Skinner destacava a “educação programada”, defendia o condicionamento controlado das massas como meio de controle da ordem social e acreditava na conduta condicionada de estímulo-resposta. Ex: Vamos imaginar um rato em uma caixa. Esta é uma caixa especial, a “caixa de Skinner”, que tem um pedal que quando pressionado aciona um mecanismo que libera uma porção de comida. O rato corre em volta da caixa e, eventualmente, “sem querer” pisa no pedal e “pronto!”, uma porção de comida cai na caixa. O operante é o comportamento imediatamente precedente ao reforçador (a porção de comida). Quase que de imediato, o rato retira a porção de comida e se retira para algum canto da caixa. Condicionamento clássico x operante CLÁSSICO É acionado através de um estímulo neurológico que é transformado num reflexo associado. Ex: som de campainha. OPERANTE O aprendiz realiza determinada tarefa e recebe uma recompensa Ex: Rato pisa no pedal e ganha comida Condicionamento clássico x operante Skinner considera alguns mecanismos de condicionamento operante mais importantes são eles: ❖ Reforço positivo ou recompensa: atos recompensados normalmente são repetidos; ❖ Reforço negativo: atos que são atitudes de escape a dor ou a situações indesejáveis normalmente são repetidos; ❖ Extinção ou ausência de reforço: atos não reforçados normalmente não são repetidos; ❖ Castigo: atos que são punidos normalmente geram consequências não desejáveis. Desenvolvimento da conduta Para se desenvolver a conduta é necessária a repetição da ação-resposta algumas vezes para que o ser entenda o que queremos e é importante que iniciemos com a recompensa para que ele possa ligar uma coisa à outra. Como e porque aprendemos Como aprendemos? O aprendizado é resultado dos estímulos que recebemos diariamente. Esses estímulos podem ser ou não reforçados, com estímulos negativos ou positivos ou até mesmo, extinguido. O comportamento pode ser moldado, porém as características primárias sempre estarão presentes, mesmo que não sejam demonstradas Por que aprendemos? Para satisfazer a necessidade de sobrevivência ou interação, tanto para o indivíduo quanto para o animal. A pessoa aprende mais rápido e melhor se estiver interessada pelo assunto, por isso a motivação é fator determinante para o aprendizado Grupos sociais O aprendizado do indivíduo vai além das necessidades primárias e do grupo que o mesmo se encontra. Grupo pode ser definido como pessoas influenciam umas às outras, possuem as mesmas ideologias e valores, além de terem uma determinada relação de interdependência. Faixa etária, crenças, religiões, estilos, status, social, cor, nações, etc. Bibliografia recomendada Bibliografia recomendada • Rotta N, Fleming P; Desenvolvimento neurológico: avaliação evolutiva. Revista AMRIGS, Porto Alegre, 48 (3): 175-179, jul.-set. 2004 • Ferreira et al, Pediatria: diagnóstico e tratamento, Artmed, 2005 • Rotta et al, Transtornos da aprendizagem, Artmed, 2006 • Diament et al, Neurologia infantil, 5ª edição, 2010
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