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ACESSO VENOSO CENTRAL - EBSERH

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO 
HOSPITAL DE CLÍNICAS 
 
Tipo do 
Documento 
 PROTOCOLO MULTIPROFISSIONAL 
PRT.NPM.005 – Página 1/20 
Título do 
Documento 
ACESSO VENOSO CENTRAL POR CATETERES DE 
CURTA PERMANÊNCIA 
Emissão: 11/03/2021 Próxima revisão: 
11/03/2023 Versão: 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACESSO VENOSO CENTRAL POR CATETERES DE 
CURTA PERMANÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO 
HOSPITAL DE CLÍNICAS 
 
Tipo do 
Documento 
 PROTOCOLO MULTIPROFISSIONAL 
PRT.NPM.005 – Página 2/20 
Título do 
Documento 
ACESSO VENOSO CENTRAL POR CATETERES DE 
CURTA PERMANÊNCIA 
Emissão: 11/03/2021 Próxima revisão: 
11/03/2023 Versão: 2 
 
SUMÁRIO 
 
1. OBJETIVOS .................................................................................................................................................. 3 
2. JUSTIFICATIVAS ........................................................................................................................................... 3 
3. POPULAÇÃO-ALVO ...................................................................................................................................... 3 
4. CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO DO CATETER VENOSO CENTRAL ....................................................................... 3 
5. CRITÉRIOS PARA CONTRAINDICAÇÃO DO CVC ........................................................................................... 3 
6. COMPLICAÇÕES .......................................................................................................................................... 4 
7. ATRIBUIÇÕES, COMPETÊNCIAS, RESPONSABILIDADES............................................................................... 4 
7.1 Equipe Multiprofissional .......................................................................................................................... 4 
7.2 Médico ...................................................................................................................................................... 4 
7.3 Escriturário/Recepcionista hospitalar setorial ......................................................................................... 4 
7.4 Enfermeiro ................................................................................................................................................ 4 
7.5 Técnico de Enfermagem ........................................................................................................................... 5 
8. NORMAS ..................................................................................................................................................... 5 
9. PLANO DE TRABALHO MULTIPROFISSIONAL .............................................................................................. 6 
PLANO DE TRABALHO MULTIPROFISSIONAL ...................................................................................................... 7 
10. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................ 11 
11. HISTÓRICO DE REVISÃO/ELABORAÇÃO .................................................................................................... 11 
APÊNDICE A .................................................................................................................................................. 13 
APÊNDICE B .................................................................................................................................................. 15 
ANEXO A ....................................................................................................................................................... 18 
ANEXO B ....................................................................................................................................................... 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO 
HOSPITAL DE CLÍNICAS 
 
Tipo do 
Documento 
 PROTOCOLO MULTIPROFISSIONAL 
PRT.NPM.005 – Página 3/20 
Título do 
Documento 
ACESSO VENOSO CENTRAL POR CATETERES DE 
CURTA PERMANÊNCIA 
Emissão: 11/03/2021 Próxima revisão: 
11/03/2023 Versão: 2 
 
1. OBJETIVOS 
 Normatizar as indicações do cateter venoso central (CVC) de curta permanência; 
 Padronizar as condutas frente à suspeita de infecção relacionada ao CVC; 
 Regulamentar as responsabilidades da equipe multiprofissional; 
 Padronizar as condutas para a implantação, manutenção e remoção do CVC. 
 
2. JUSTIFICATIVAS 
O acesso venoso central é obtido pela inserção de um dispositivo intravascular em veias profundas 
(subclávia, jugular, femoral) com finalidade terapêutica. O presente protocolo abordará os cateteres 
venosos centrais de curta permanência, não tunelizados e instalados por venopunção direta, sendo 
eles: o cateter mono/duplo-lúmen, intracath, Shilley e Swan Ganz. O estabelecimento de critérios 
de indicação e de diretrizes para a implantação, a manutenção e a remoção do CVC são importantes 
para prevenir eventos adversos à saúde do cliente, dentre os quais, destaca-se as infecções de 
corrente sanguínea. 
 
3. POPULAÇÃO-ALVO 
Adultos e crianças hospitalizadas com indicação de obtenção de um acesso venoso central. 
 
4. CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO DO CATETER VENOSO CENTRAL 
 Impossibilidade de acesso venoso periférico (rede venosa prejudicada, edema, esvaziamento 
ganglionar de membro, entre outros); 
 Impossibilidade de acesso venoso central por inserção periférica (PICC) – 1° opção para 
pediatria; 
 Indicação de cirurgia de grande porte (neurocirurgias, cirurgias cardíacas); 
 Necessidade de monitorização hemodinâmica (medida de pressão venosa central, pressão 
intracardíaca direita, pressão arterial pulmonar, entre outras); 
 Indicação de terapia dialítica; 
 Necessidade de infusão de solução glicosada em concentração maior que 10,0% (por tempo 
prolongado); terapia com soluções hiperosmolares (≥ 900 mOsm/l); nutrição parenteral; aminas 
vasoativas; soluções irritantes / vesicantes e/ou antibioticoterapia - quando previsto mais de uma 
dose; 
 Indicação de infusão venosa por tempo superior a 7 dias e inferior a 21 dias. 
 
5. CRITÉRIOS PARA CONTRAINDICAÇÃO DO CATETER VENOSO CENTRAL 
 Clientes com discrasia sanguínea (relativa) - avaliar risco/benefício; 
 Clientes com alterações anatômicas e/ou estruturais que interfiram na progressão do cateter. 
 
 
 
 
 
 
 
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 PROTOCOLO MULTIPROFISSIONAL 
PRT.NPM.005 – Página 4/20 
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CURTA PERMANÊNCIA 
Emissão: 11/03/2021 Próxima revisão: 
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6. COMPLICAÇÕES 
 Pneumotórax 
 Hemotórax 
 Quilotórax 
 Infecção local 
 Tromboflebite 
 Endocardite 
 Ruptura 
 Sepse 
 
7. ATRIBUIÇÕES, COMPETÊNCIAS, RESPONSABILIDADES 
7.1 Equipe Multiprofissional 
 Analisar o risco/benefício da implantação do CVC; 
 Registrar as ações, intercorrências e condutas no prontuário e no checklist de inserção de 
CVC (ANEXO A); 
 Notificar no VIGIHOSP (Aplicativo de Vigilância em Saúde e Gestão de Riscos Assistenciais 
Hospitalares) a ocorrência de eventos adversos ou queixas técnicas relacionadas ao uso do CVC. 
 
7.2 Médico 
 Prescrever a implantação do CVC e os medicamentos que serão utilizados durante o 
procedimento; 
 Solicitar o kit de acesso venoso central (APÊNDICE A); 
 Solicitar exame radiográfico, analisar o posicionamento do cateter e autorizar seu uso; 
 Prescrever as soluções/medicamentos que serão infundidas pelo CVC; 
 Avaliar diariamente a necessidade da manutenção de uso do CVC. 
 
7.3 Escriturário hospitalar/Recepcionista hospitalar setorial 
 Providenciar o kit de acesso venoso central e os medicamentos prescritos.7.4 Enfermeiro 
 Prescrever os cuidados de enfermagem quanto à administração de medicamentos, 
curativos e troca do sistema infusional; 
 Capacitar a equipe de enfermagem para os cuidados com a manutenção do CVC e troca 
dos sistemas de infusão; 
 Avaliar o sítio de inserção do CVC, diariamente, e registrar os achados na ficha de 
acompanhamento (ANEXO B); 
 Realizar coleta de amostra de sangue pelo CVC; 
 Realizar instalação/administração de nutrição parenteral e de hemocomponentes pelo 
CVC; 
 Remover o CVC, quando indicado pelo médico; 
 Supervisionar a equipe no cumprimento das prescrições. 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO 
HOSPITAL DE CLÍNICAS 
 
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7.5 Técnico de Enfermagem 
 Reunir os materiais para a implantação do CVC; 
 Auxiliar o médico no procedimento de implantação do CVC; 
 Implementar os cuidados prescritos pelo enfermeiro. 
 
8. NORMAS 
 O presente protocolo foi fundamentado nas recomendações da Agência Nacional de Vigilância 
em Saúde - Anvisa (2017) e do Protocolo de Prevenção de Infecção da Corrente Sanguínea do Setor 
de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente (SVSSP) do Hospital de Clínicas da Universidade 
Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM). 
 Os cateteres venosos padronizados na Instituição, segundo o tipo, calibre e indicação, são: 
 
Tipo de cateter 
Calibre 
(Fr - french) 
Indicação 
Infantil Adulto 
Cateter venoso central duplo-
lúmen 
3, 4 ou 
5Fr 
7 Fr 
Acesso venoso central para infusão de 
soluções. 
Cateter venoso central mono-
lúmen - 5 Fr 
Acesso venoso central para infusão de 
soluções. 
Cateter venoso central duplo-
lúmen (Shilley) 
- 
7Fr x 10cm, 
9Fr x 12cm, 
12Fr x 16cm, 
12Fr x 20cm 
Acesso venoso central em adultos, para 
realização de hemodiálise e cirurgia cardíaca. 
 
 Os cateteres mais comumente utilizados são os de calibre 3-5 Fr para recém-nascidos, 4-7 Fr 
para lactentes e 7-12 Fr para crianças maiores e adultos. O comprimento do cateter deve ser 
determinado pela profundidade de inserção em relação aos pontos de referência anatômicos do 
cliente. 
 O cateter deve conter o menor número de lúmens necessário, pois o risco de infecção aumenta 
proporcionalmente ao número de lúmens. 
 Conectar os dispositivos multivias o mais proximal possível da inserção do CVC. 
 Observação: Na indicação do cateter do tipo Shilley para hemodiálise, será dada a preferência 
na seguinte sequência: veias jugulares internas, veias femorais e, por último, veias subclávias 
(devido ao risco de estenose). 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tipo do 
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 PROTOCOLO MULTIPROFISSIONAL 
PRT.NPM.005 – Página 6/20 
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ACESSO VENOSO CENTRAL POR CATETERES DE 
CURTA PERMANÊNCIA 
Emissão: 11/03/2021 Próxima revisão: 
11/03/2023 Versão: 2 
 
 As veias a serem selecionadas por ordem de prioridade de inserção serão: 
Cliente Neonatal e Pediátrico Adulto 
 Veia jugular interna direita ou esquerda 
 Veia femoral direita ou esquerda 
 Veia subclávia direita ou esquerda 
 Veia jugular externa direita ou esquerda 
 Veia subclávia direita ou esquerda 
 Veia jugular interna direita ou esquerda 
 Veia femoral direita ou esquerda 
 
 Os medicamentos indicados na sedação e analgesia de criança, de maneira a evitar que a 
mesma se agite durante o procedimento e aumente o risco de complicações durante a punção, 
serão: 
Medicamento Dose Indicação Efeito adverso 
Midazolam 
EV (via endovenosa): 
0,1 – 0,2 mg/kg/dose 
Sedação, amnésia, ansiolítico e 
anticonvulsivante 
Hipotensão, bradicardia, 
sonolência, excitação 
paradoxal. 
Fentanil 
EV/IM (intramuscular): 
1-4 mcg/kg/dose 
Dor moderada e grave 
Rigidez torácica, 
depressão respiratória. 
Cetamina 
EV/IM: 0,5 – 2 
mg/kg/dose 
Sedativo dissociativo, 
contraindicado na hipertensão 
intracraniana 
Hipertensão, taquicardia, 
aumento da pressão 
intracraniana, alucinação. 
 
 A implantação do CVC será por meio da Técnica de Seldinger (APÊNDICE B). 
 Os cateteres inseridos em situação de emergência ou sem a utilização de barreira máxima 
deverão ser trocados para outro sítio, assim que possível, não ultrapassando o prazo de 48 horas. 
 A troca pré-programada do CVC, em virtude do tempo de sua permanência no cliente, não é 
recomendada. 
 
9. PLANO DE TRABALHO MULTIPROFISSIONAL 
 As diretrizes para a implantação, manutenção e remoção do CVC estão descritas no quadro 
abaixo. Os níveis de evidências do sistema de classificação adotados foram os utilizados pelo Centers 
for Disease Control and Prevention (CDC), 2011: 
Categoria IA. Fortemente recomendados. Estudos experimentais, clínicos ou epidemiológicos; 
Categoria IB. Fortemente recomendados. Estudos experimentais, clínicos ou epidemiológicos 
com forte análise teórica; 
Categoria IC. Requerida por regulamentos, normas ou padrões estaduais ou federais; 
Categoria II. Sugerida para implementação por estudos sugestivos clínicos ou epidemiológicos 
ou uma análise teórica. 
 As diretrizes para a prevenção de infecções relacionadas ao CVC utilizadas no presente 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO 
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Tipo do 
Documento 
 PROTOCOLO MULTIPROFISSIONAL 
PRT.NPM.005 – Página 7/20 
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ACESSO VENOSO CENTRAL POR CATETERES DE 
CURTA PERMANÊNCIA 
Emissão: 11/03/2021 Próxima revisão: 
11/03/2023 Versão: 2 
 
protocolo seguem os cinco componentes do pacote de intervenções (bundle): 
 Higiene das mãos; 
 Precauções de barreira máxima: higiene das mãos, uso de gorro, máscara, avental e luvas 
estéreis e campos estéreis grandes que cubram o cliente; 
 Preparo da pele com gluconato de clorexidina > 0,5% - tempo de aplicação de 30 segundos 
realizando movimentos de vai e vem; 
 Seleção do sítio de inserção de CVC: utilização da veia subclávia como sítio preferencial 
para CVC não tunelizado; 
 Revisão diária da necessidade de permanência do CVC, removendo-o quando não 
houver mais indicação. 
 
PLANO DE TRABALHO MULTIPROFISSIONAL 
 
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE 
Implantação do cateter venoso central 
Equipe de 
Enfermagem 
 Degermação da pele com antisséptico 
(clorexidine degermante), quando houver 
necessidade de redução da sujidade. Categoria IB 
 Remover os pelos do local com tricotomizador 
elétrico ou tesouras, se for o caso, imediatamente 
antes à punção. Categoria IA 
 Monitorização do cliente. 
 Não utilizar lâminas de 
“barbear” ou de bisturi. 
Equipe 
Multiprofissional 
 
 Higienizar as mãos com água e sabonete líquido 
antes das etapas de preparo do cliente e de inserção 
do CVC. Categoria IA 
 Seguir os passos do Procedimento Operacional 
Padrão Institucional (POP) “Higienização das mãos”. 
 
 Assegurar que o pacote de intervenções do 
bundle esteja sendo seguido. (ANEXO A). 
 Argumentar qualquer não 
conformidade ao 
seguimento do bundle e 
interromper o 
procedimento. 
Médico 
 Realizar o procedimento de inserção do CVC, pela 
técnica de Seldinger, conforme o Apêndice B, 
seguindo os princípios do bundle supracitado. 
 Prescrever a infusão de soro fisiológico ou outra 
solução isotônica para manter a permeabilidade da 
veia, em uma vazão mínima, até a confirmação do 
posicionamento do cateter pelo raio-x. 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO 
HOSPITAL DE CLÍNICAS 
 
Tipo do 
Documento 
 PROTOCOLO MULTIPROFISSIONAL 
PRT.NPM.005 – Página 8/20 
Título do 
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ACESSO VENOSO CENTRAL POR CATETERES DE 
CURTA PERMANÊNCIA 
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11/03/2023 Versão: 2 
 
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE 
Manutenção do cateter venoso central 
Equipe de 
Enfermagem 
 
 Higienizaras mãos com água, sabonete líquido ou 
com solução hidroalcoólica gel à 70%, antes do 
manuseio. Categoria IA 
 Seguir o POP “Higienização das mãos” e 
“Antissépticos padronizados”. 
 
 Realizar o curativo do sítio de inserção do CVC 
com técnica asséptica. Seguir o POP "Curativo em 
Cateter Intravascular Central", disponível 
internamente a toda a equipe. 
 Utilizar soro fisiológico 0,9% para a limpeza e 
clorexidina alcoólica 0,5% para antissepsia do 
sítio de inserção do CVC. 
 Não utilizar pomadas ou 
cremes antimicrobianos 
tópicos no local de 
inserção. Categoria IA 
 Realizar a troca do curativo, após o banho, 
respeitando o aprazamento de acordo com o tipo de 
cobertura utilizado. 
 Curativo com gazes - a cada 24 horas, ou 
antes, se sujo ou solto. Categoria IA 
 Curativo com filme transparente de 
poliuretano esterilizado - a cada 7 dias, ou antes, 
se sujo ou solto. Categoria IA 
 A cobertura com gaze 
esterilizada é preferível à 
cobertura de filme 
transparente em clientes 
com discrasias sanguíneas, 
sangramento local ou para 
aqueles com sudorese 
excessiva. Categoria II. 
 Identificar o curativo/fixação com data e nome 
do responsável à caneta. 
 
 Proteger o curativo durante o banho. Categoria II 
 Avaliar o local de inserção do cateter venoso 
diariamente, por meio de inspeção (edema, 
sangramento, secreção, hematoma) e de palpação 
(sensibilidade, calor e drenagem de secreção) para 
detecção de sinais flogísticos. Registrar os achados 
em impresso próprio ou no formulário de anotações 
de enfermagem. Categoria II 
 Não palpar o sítio de 
inserção do cateter sem 
luvas esterilizadas ou sem 
os dedos estarem 
protegidos com gazes 
esterilizadas, caso o 
curativo não seja de filme 
transparente. 
 Lavar o lúmen do cateter (flushing) antes, entre e 
após a administração de medicamentos, sangue e 
nutrição parenteral, com o volume de soro 
fisiológico, no mínimo, duas vezes o valor do 
primming do cateter. 
 
 Utilizar conectores de sistema fechado em cada 
extremidade do CVC. 
 
Médico e 
Enfermeiro 
 Utilizar vias exclusivas do CVC para a 
administração de nutrição parenteral, sangue e 
hemocomponentes. 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO 
HOSPITAL DE CLÍNICAS 
 
Tipo do 
Documento 
 PROTOCOLO MULTIPROFISSIONAL 
PRT.NPM.005 – Página 9/20 
Título do 
Documento 
ACESSO VENOSO CENTRAL POR CATETERES DE 
CURTA PERMANÊNCIA 
Emissão: 11/03/2021 Próxima revisão: 
11/03/2023 Versão: 2 
 
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE 
Remoção do cateter venoso central 
Médico 
 Indicar a remoção do CVC, quando: Categoria IB: 
 Ao término do tratamento; 
 Presença de sinais flogísticos (calor, rubor, 
edema, endurecimento, necrose, secreção 
purulenta); 
 Presença de febre sem foco definido; 
 Tração parcial do cateter; 
 Perda do acesso venoso (edema, sangramento, 
hematoma, dor local, tração/dobra do cateter). 
 Providenciar novo 
acesso, caso o cliente 
ainda necessite da 
continuidade do 
tratamento via 
endovenosa. 
 
Médico e 
Enfermeiro 
 Remover o cateter venoso central: 
 Higiene das mãos com água e sabão ou com 
solução hidroalcoólica gel à 70%. Categoria IA 
 Paramentação: luvas esterilizadas, óculos de 
proteção, avental, máscara cirúrgica e gorro; 
 Antissepsia da pele com clorexidina alcoólica 
0,5%, antes da retirada do CVC; 
 Posicionamento do cliente em posição de 
trendelemburg, caso não seja contraindicado; 
 Realizar o procedimento de retirada do cateter 
com técnica asséptica; 
 Cortar a ponta do cateter, quando prescrita 
análise microbiológica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO 
HOSPITAL DE CLÍNICAS 
 
Tipo do 
Documento 
 PROTOCOLO MULTIPROFISSIONAL 
PRT.NPM.005 – Página 10/20 
Título do 
Documento 
ACESSO VENOSO CENTRAL POR CATETERES DE 
CURTA PERMANÊNCIA 
Emissão: 11/03/2021 Próxima revisão: 
11/03/2023 Versão: 2 
 
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE 
Manutenção e Remoção do Sistema Infusional 
 
 
 
 
 
 
 
Equipe de 
enfermagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Trocar os equipos de infusão, respeitando o 
aprazamento instituído. 
 Soroterapia e medicamentos sob infusão 
contínua - 96 horas; Categoria IA 
 Soroterapia e medicamentos sob infusão 
intermitente – 24 horas (equipo com gotejamento 
gravitacional); Categoria IA 
 Nutrição parenteral – ao término da solução de 
cada bolsa (geralmente 24 horas); Categoria IB 
 Sangue e hemocomponentes - ao término de 
cada bolsa de concentrado de hemácias; Categoria 
IB 
 Plaquetas – ao término da décima bolsa; 
Categoria IB 
 Administração de quimioterápicos – a cada 
infusão; 
 Infusão de alguns medicamentos específicos 
(efeito de adsorção/inativação) – recomendações 
do fabricante; 
 Propofol - a cada 6 horas; 
 Emulsões lipídicas - a cada 12 horas; 
 
 Trocar o sistema de infusão, preferencialmente, após 
o banho do cliente, conforme padronização institucional. 
 O ajuste do horário 
não deverá ultrapassar o 
tempo de aprazamento 
instituído. 
 Identificar o equipo com data, horário e nome do 
responsável, logo abaixo da ampola de gotejamento. 
 
 Descartar o equipo que for contaminado 
acidentalmente, durante a sua manipulação. 
 
 Trocar os conectores (three way) e extensores em 
conjunto com o equipo. 
 
 Realizar a desinfecção dos conectores (three way) 
com álcool 70%, por meio de fricção vigorosa, no 
mínimo, com três movimentos rotatórios, com duração 
de 5 a 15 segundos, utilizando gaze limpa ou sache, antes 
de cada acesso ou manipulação. Categoria IA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tipo do 
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CURTA PERMANÊNCIA 
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11/03/2023 Versão: 2 
 
10. REFERÊNCIAS 
1. HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO. Prevenção de Infecção da 
Corrente Sanguínea – Unidade de Vigilância em Saúde e Qualidade Hospitalar do HC-UFTM [protocolo 
institucional]. Set. 2020, 15p. 
2. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à 
Assistência à Saúde. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. 2017, 201p. 
3. CENTER FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Guidelines for the prevention of intravascular 
catheter-related infections, 2011. 
4. INFUSION NURSES SOCIETY. Diretrizes Práticas para Terapia Infusional, 94p, 2013. 
5. MENDONÇA, K.M, et al. Atuação da enfermagem na prevenção e controle de infecção de corrente 
sanguínea relacionada ao cateter. Rev. Enfermagem. Rio de Janeiro, v.19, n.2, p.330-3, 2011. 
6. STACCIARINI. T.S.G. Plano de intervenções em enfermagem: prevenção de infecção relacionada ao 
cateter intravascular central. Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Serviço 
de Educação em Enfermagem, 2015. 
7. STACCIARINI, T.S. G.; CUNHA, M.H. Procedimentos operacionais padrão em enfermagem. Atheneu: São 
Paulo, 2014, 442p. 
 
11. HISTÓRICO DE ELABORAÇÃO/REVISÃO 
 
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA AÇÃO 
2 09/10/2020 
Revisão de conteúdo e adequação ao modelo de protocolo (PRT), 
padrão Ebserh 
Elaboração – Versão 1 
Luana Barbosa Zago Boscolo, enfermeira, coordenadora Comitê de Terapia Infusional e 
gestora do PRT 
Marlos Vander Rocha, médico diarista da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Coronariana 
Anália Oliveira Soares, médica da UTI Neonatal/Pediátrica 
Validação 
Thaís Santos Guerra Stacciarini, enfermeira da Divisão de Enfermagem (DE), Responsável 
Técnica (RT) do Serviço de Educação em Enfermagem (SEE) e membro do Núcleo de 
Protocolos Assistenciais Multiprofissionais (NPM) 
Eliene Machado F. Félix, médica responsável pela UTI Neonatal/Pediátrica e coordenadora 
do NPM 
Ana Paula S. Fialho, enfermeira, RT da UTI Neonatal/ Pediátrica 
Viviane S. Filgueira,enfermeira RT da UTI Coronariana 
Eva Claudia V. Senne, chefe da Unidade de Vigilância em Saúde e Qualidade Hospitalar 
Ivan Borges Monteiro, médico diarista da UTI Adulta 
Registro, análise e revisão final 
Alice Prudente Borges, assistente administrativo da Unidade de Planejamento 
Ana Paula Corrêa Gomes, chefe da Unidade de Planejamento 
Aprovação 
Colegiado Executivo 
Data: 18/12/2017 
 
 
 
 
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ACESSO VENOSO CENTRAL POR CATETERES DE 
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Revisão – Versão 2 
Thaís Santos Guerra Stacciarini, enfermeira do SEE/DE e membro do NPM 
Débora de Oliveira Sacramento, enfermeira residente multiprofissional em Saúde do 
Adulto 
Jaqueline Nayara Barbosa, enfermeira residente multiprofissional em Saúde do Adulto 
Kellen Heloisa Lechinovski, técnica de enfermagem do SEE 
Luana Barbosa Zago Boscolo, enfermeira do Setor de Hotelaria Hospitalar e membro do 
NPM 
Anália Oliveira Soares, médica da UTI Neonatal/Pediátrica 
Marlos Vander Rocha, médico diarista da UTI Coronariana 
Registro, análise e revisão final 
Ana Paula Corrêa Gomes, chefe da Unidade de Planejamento 
Validação 
Mara Danielle Felipe P. Rodrigues, chefe da DE 
Rodrigo Juliano Molina, chefe do SVSSP substituto 
Ivonete Helena Rocha, chefe da Divisão de Gestão do Cuidado 
Aprovação 
Andreia Duarte de Resende, gerente de atenção à saúde 
Data: 22/12/2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Data: 27/12/2020 
 
Data: 28/12/2020 
Data: 22/01/2021 
Data: 10/02/2021 
 
Data: 10/03/2021 
 
 
 
 
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APÊNDICE A 
Modelos para solicitação de Kit´s de Acesso Venoso Central 
 
Kit de acesso venoso central mono-lúmen: 
Cateter mono-lúmen 5,0 Fr 01 
Escova de clorexidina 2% 01 
Pacote de gaze 04 
Seringa de 10mL 01 
Seringa de 20mL 01 
Agulha 40x12 ou de aspiração 01 
Agulha 13x4,5 01 
Soro fisiológico 0,9% 250mL frasco 01 
Clorexidina alcoólica 0,5% almotolia 01 
Conector de sistema fechado 01 
Curativo transparente com borda reforçada estéril 10x12 cm 01 
Torneira 3 vias (three way) 01 
Equipo macrogotas 01 
Fio sutura mononylon 3-0 01 
Lâmina de bisturi nº 11 01 
Lidocaína 2% sem vaso de 5ml 01 
Agulha 25x7 01 
Seringa 5ml 01 
 
 
Kit de acesso venoso central duplo-lúmen adulto: 
Cateter duplo-lúmen 7,0 Fr 01 
Escova de clorexidina 01 
Pacote de gaze 04 
Seringa de 10mL 01 
Seringa de 20mL 01 
Agulha 40x12 ou de aspiração 02 
Agulha 13x4,5 01 
Soro fisiológico 0,9% 250mL frasco 01 
Clorexidina alcoólica 0,5% almotolia 01 
Conector de sistema fechado 02 
Curativo transparente com borda reforçada estéril 10x12 cm 01 
Torneira 3 vias (three way) 02 
Equipo macrogotas 01 
Fio sutura mononylon 3-0 01 
Lâmina de bisturi nº 11 01 
Lidocaína 2% sem vaso de 5ml 01 
Agulha 40x12 01 
 
 
 
 
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Agulha 25x7 01 
Seringa de 5ml 01 
 
Kit de acesso venoso central duplo-lúmen pediátrico: 
Cateter duplo-lúmen 4,0 Fr 01 
Escova de clorexidina 01 
Pacote de gaze 04 
Seringa de 10mL 01 
Seringa de 20mL 01 
Agulha 40x12 ou de aspiração 02 
Agulha 13x4,5 01 
Soro fisiológico 0,9% 250mL frasco 01 
Clorexidina alcoólica 0,5% almotolia 01 
Conector de sistema fechado 02 
Curativo transparente estéril 7x9 cm 01 
Torneira 3 vias 02 
Equipo macrogotas 01 
Fio sutura mononylon 3-0 01 
Lâmina de bisturi nº 11 01 
Lidocaína 2% sem vaso de 5ml 01 
 
Observação: 
 O tamanho da luva esterilizada deverá ser escolhido no ato da dispensação através da requisição do 
enfermeiro; 
 Os campos, aventais e bandeja esterilizados deverão ser solicitados em requisição à Central de Materiais 
Esterilizados (CME). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APÊNDICE B 
TÉCNICA DE SELDINGER 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – INSERÇÃO DE CVC 
Descrição dos Procedimentos Justificativas 
1. Explicar o procedimento a ser realizado e a sua finalidade ao 
paciente e/ou responsável e realizar o exame físico específico 
(escolha da veia a ser puncionada e o calibre do dispositivo de 
punção). 
1.Diminuir a ansiedade e favorecer a colaboração 
da criança e do familiar. 
2. Colocar o paciente posicionado em decúbito dorsal com as 
clavículas alinhadas, se possível em trendelemburg, e expor o 
local de punção. 
2. Facilitar a execução do procedimento. 
3. Monitorizar o paciente com o oxímetro de pulso e ECG 
(eletrocardiograma), quando necessário. 
3. Observar os parâmetros clínicos. 
4. Paramentar-se com os EPI – Equipamentos de Proteção 
Individual (gorro, máscara cirúrgica e óculos protetor), o 
profissional responsável e o auxiliar. 
4. Promover proteção individual. 
5. Realizar a higienização cirúrgica das mãos, conforme o 
procedimento operacional padrão “Higienização das mãos”. 
5. Reduzir a transmissão de micro-organismos. 
6. Vestir o avental cirúrgico esterilizado, com a ajuda de um 
profissional circulante. O profissional auxiliar também deverá 
vestir o avental cirúrgico. 
6. Manter procedimento asséptico. 
7. Calçar as luvas esterilizadas. 7. Promover proteção individual e manter o 
procedimento asséptico. 
8. Solicitar ao profissional circulante para abrir a bandeja e 
colocar o restante dos materiais sobre ela, sem contaminá-los. 
8. Manter a luva do profissional responsável 
esterilizada, assim como disponibilizar todo 
material para o procedimento. 
9. Separar os materiais cortantes dos não cortantes. 9. Promover segurança durante a execução do 
procedimento. 
10. Preencher a luz do cateter com soro fisiológico 0,9%. 10. Evitar embolismo. 
11. Fazer a antissepsia ampliada do local que será puncionado 
com clorexidina alcoólica 0,5% em movimentos de vai e vem. 
11. Remover a flora transitória e reduzir a flora 
residente. 
12. Colocar o campo esterilizado com a fenestra sobre o local 
selecionado para ser puncionado e os demais campos cobrindo 
todo o corpo do paciente. 
12. Maximizar área estéril. 
13. Identificar as estruturas anatômicas. 13. Evitar punção inadvertida. 
14. Fazer anestesia local com lidocaína a 2% sem vasoconstrictor 
na pele e no trajeto de punção. 
14. Evitar dor e desconforto no paciente. 
15. Inserir na pele a agulha conectada a seringa de 5 ml, com o 
bisel voltado para cima com aspiração constante do embolo da 
seringa (pressão negativa). A punção venosa é feita com agulha 
pouco calibrosa e o fluxo de sangue deve ser contínuo. 
15. Certificar a punção correta da veia. 
16. Através da agulha, inserir o fio-guia e retirar a agulha. 16. Executar a técnica. 
17. Passar um dilatador por sobre o fio-guia na pele e no tecido 
subcutâneo com movimentos rotatórios e para frente. 
17. Executar a técnica. 
18. O dilatador é retirado e o cateter passado por sobre o fio-guia, que é retirado após o cateter atingir a posição desejada. 
18. Executar a técnica. 
 
 
 
 
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19. Fixar o cateter à pele do cliente, através de sutura, e realizar 
curativo oclusivo com gaze estéril e fita adesiva. 
19. Executar a técnica. 
20. Manter o CVC salinizado ou sob a infusão de uma solução 
isotônica, para manter veia, até a confirmação do 
posicionamento do cateter pelo RX. 
20. Executar a técnica. 
21. Realizar raios X para confirmar o posicionamento e liberar 
para uso. 
21. Evitar eventos adversos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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