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Análise de Custos Gestão Estratégica de Custos Prof. Me. Edmarcos Carrara de Souza Contextualização Custeio ABC/M Margem de Contribuição por fator limitante Análise para gestão Análise de restrição Conceitos Custeio ABC da Primeira e Segunda Geração Custeio ABC – primeira geração O conceito de atividade é limitado ao departamento; Caráter funcional quanto à apropriação do custo ao produto Inclusão das despesas no custo das atividades; Uso de alocações de custos (rateios), na impossibilidade de atribuição direta ou rastreamento. Custeio ABC – primeira geração Recursos Atividades Produto (ou outro objeto de custo) Input Output Execução de Custeio ABC Clássico Custeio ABC – segunda geração • Na segunda geração do custeio ABC, o foco é na identificação dos processos com as atividades. • As atividades não funcionam como células isoladas, mas como parte integrante dos processos de execução, que propiciam uma visão ampla do funcionamento da empresa, das tarefas rotineiras, que irão construir os direcionadores. • Custeio ABC/M. Custeio ABC/M – segunda geração Recursos Atividades Produto (ou outro objeto de custo) Processos Estratégico / Não estratégico Melhoria Contínua (“Kaizen costing”) Custeio ABC/M – Foco em gestão Custeio ABC/M – segunda geração E o que há de novo neste sistema de custeio? O que se percebe é que o custeio ABC se caracteriza como um elemento voltado para a gestão do custo nas atividades, ao invés de funcionar como uma ferramenta de custeio de produtos. Custeio ABC/M Foco em Gestão Considerações Estratégicos Melhoria contínua Foco nos processos Sugestão de leitura... O Método de Custeio ABC como instrumento de gestão. Disponível em: https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos06/784_Artigo%20Abc_Seget1.pdf Custeio Baseado em Atividades (ABC) aplicado aos processo de compra e venda de mercadorias. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rcf/a/txkFtP9R8LBXXvrVVNsdXvJ/?lang=pt&format=pdf Implantação do método de custo ABC. Disponível em: https://repositorio.pgsskroton.com/bitstream/123456789/621/1/a rtigo%2029.pdf Conceitos Custeio ABC da terceira geração Custeio ABC/M – terceira geração As atividades que não geram valor devem ser eliminadas e o julgamento nem sempre se faz de forma objetiva. Nesta geração o Custeio ABC incorpora, como um elemento novo, a análise de agregação de valor ocorrida em razão do desempenho nas empresas. A análise de valor deve ser efetuada sob a perspectiva do cliente, pois na premissa do ABC, os custos devem ser alocados em razão da atividade que adicionam e não adicionam valor para o cliente Custeio ABC/M – terceira geração Recursos Atividades Produto (ou outro objeto de custo) Processos Estratégico / Não estratégico Melhoria Contínua (“Kaizen costing”) Análise de Valor Custeio ABC/M – Foco em gestão Resolução da SP Aplicando o Custeio ABC Colocando em Prática... DirecionadoresGastos ($)AtividadesDepartamento Nº de pedidos emitidos12.200Cadastrar e Emitir PedidoCompras Nº de autorizações de pagamento6.900Autorizar pagamentoCompras Nº de unidades a estocar20.000Estocar mercadoriasAlmoxarifado A Papelaria Contact trabalha com dois segmentos de produtos e os gastos por atividade são: Neste mesmo quadro, observa-se os direcionadores de atividades obtidos após um levantamento. Situação-Problema (SP) O consumo de cada um dos produtos foi: Determine o valor das despesas totais de cada processo para cada produto Total (q)DubleSingleDirecionadores 10.4006.4004.000Nº de pedidos emitidos 2.3501.400950Nº de autorizações de pagamento 16.1006.7009.400Nº de unidades a estocar Resolvendo a SP Passo 1: transformar os gastos dos processos em valores unitários, de acordo com o consumo de cada um dos direcionadores. Valor Unitário ($) Quantidade consumida Gastos ($) Direcionadores 1,1710.40012.200Nº de pedidos emitidos 3,002.3506.900Nº de autorizações de pagamento 1,2416.10020.000Nº de unidades a estocar Resolvendo a SP Passo 2: determinar o gasto de cada um dos produtos, de acordo com o consumo multiplicados pelo valor unitário. DubleSingleDirecionadores TotalTotal 7.507,696.400 x 1,174.692,314.000 x 1,17Nº de pedidos emitidos 4.110,641.400 x 3,002.789,36950 x 3,00Nº de autorizações de pagamento 8.322,986.700 x 1,2411.677,029.400 x 1,24Nº de unidades a estocar 19.941,3119.158,09Total 39.100(19.941,31 / 19.158,09) -1 = 4,08% de discrepância Para debater... Em sua opinião, quais as limitações na implementação do Custeio ABC? Vamos refletir? Conceitos Teoria das Restrições • É definida como sendo um conjunto de princípios voltados para a gestão da produção que orienta a empresa no planejamento e controle de suas atividades e no processo contínuo de aprimoramento para enfrentar o moderno ambiente competitivo. Teoria das restrições (Theory of Constraints -TOC) • A ideia básica da TOC é que toda e qualquer empresa tem em seu sistema pelo menos uma restrição que limita sua produção. Fluxo de Tratamento das Restrições Identificar o gargalo Explorar as restrições Sincronizar o sistema à restrição Eliminar ou melhorar a restrição Reiniciar o processo • As restrições ou gargalos podem ser qualquer elemento ou fator que impeçam que um sistema conquiste um nível melhor de desempenho quanto à sua meta Teoria das restrições (TOC) Identificação de restrições na produção Reavaliar a Margem de Contribuição para considera- la por fator limitante Isso ajuda a definir a prioridade de produção quando há escassez de recursos no ambiente fabril Limitações na Margem de Contribuição A composição do mix de produtos ou serviços a serem ofertados pelas empresas é diretamente influenciada por fatores de ordem externa, e fatores de ordem interna e que, portanto, devem ser considerados pelos gestores nos processos decisórios quanto à comercialização no mercado como um todo. Conhecer a margem de contribuição pelo fator que representa as restrições torna possível proporcionar um nível ótimo (dentro do critério de análise da margem) de utilização de um recurso que seja escasso e buscar com isto a maximização do resultado Limitações da Margem de Contribuição • Uma empresa pode trabalhar no limite pleno de oferta de produtos ou serviços, como também pode trabalhar abaixo de sua capacidade. • Podem também existir outros fatores que venham a impedir a organização trabalhe em seu limite pleno de operação, ou seja, podem existir fatores restritivos que impede que se obtenha o máximo de sua produção ou prestação de serviços. Considerações sobre MCu por fator limitante Conhecer a MCu pelo fator limitante Proporcionar um nível ótimo de utilização dos recursos Recursos são escassos Colocando em Prática... Operação A 200 prod/dia Operação B 500 prod/dia Operação C 100 prod/dia Operação D 600 prod/dia • Considerando a sequência de operações e suas respectivas capacidades abaixo demonstradas, qual será a produção máxima dessa empresa ao final de um dia? Resposta: A capacidade máxima possível de produção ao final de um dia será de 100 produtos uma vez que a operação C é um gargalo desse processo produtivo. Conceitos Formas de Cálculo da Margem de Contribuição Considerando o Fator Limitante Margem de Contribuição Por Fator Limitante • A Pedroca & Amorim é uma consultoria em gestão ambiental que atua há duas décadas no mercado. Como trabalha de forma segmentada em quatro produtos, o gestor precisa o mix ótimo dos serviços. • Os dados estão assim distribuídos. ClimaValoraçãoCarbonoResíduos 110,00150,00250,0080,00MCu/hora técnica ($) 30202080Quantidade de projetos 15 horas25 horas50 horas9 horasConsumo por hora Margem de Contribuição Por Fator Limitante Dessa forma, determine a ordem de prioridade dos produtos e projete a margem de contribuição total das proporções restritivas de consumo. Os proprietários sabem que historicamente há um fator restritivo ao processo produtivode 160 horas. Resolvendo a SP ClimaValoraçãoCarbonoResíduos 110,00150,00250,0080,00MCu/hora técnica ($) 15 horas25 horas50 horas9 horasConsumo de horas 7,336,005,008,88MCu por fator limitante / = 1 4 3 2Ordem de Prioridade Resolvendo a SP Consumo efetivo 1 4 3 2Ordem de Prioridade ClimaValoraçãoCarbonoResíduos 30202080Quantidade de projetos 15 horas25 horas50 horas9 horasConsumo de horas 4505001000720Consumo total 2.670 horas = consumo 2.670 horas – 160 horas = 2.510 horas ClimaValoraçãoCarbonoResíduos 302016,880Quantidade de projetos 15 horas25 horas50 horas9 horasConsumo de horas 450500840720Consumo total 2.510 horas = consumo Resolvendo a SP ClimaValoraçãoCarbonoResíduos 110,00150,00250,0080,00MCu/hora técnica ($) 302016,880Quantidade de projetos 3.3003.0004.2006.400MCT ($) x = 1 4 3 2Ordem de Prioridade Restrições no Ambiente Fabril Em sua opinião, por que considerar restrições no ambiente de produção se torna fundamental para a Análise de Custos? Vamos refletir? Recapitulando Considerações Finais Custeio ABC • Primeira Geração • Segunda Geração • Terceira Geração Margem de Contribuição por fator limitante
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