Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prática Forense Penal PROF.: CRISTIANO B. MOTTA 2023 HABEAS CORPUS Arts. 647 a 667, CPP D ir ei to P ro ce ss u al P en al I II – D ir ei to U N A M A – P ro f. C ri st ia n o M o tt a – M at . 0 4 0 7 0 0 0 7 9 – 2 0 2 0 .2 Prática forense penal ART. 5º, LXVIII, CRFB LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; ART. 647, CPP Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar. D ir ei to P ro ce ss u al P en al I II – D ir ei to U N A M A – P ro f. C ri st ia n o M o tt a – M at . 0 4 0 7 0 0 0 7 9 – 2 0 2 0 .2 Prática forense penal Proteção constitucional à liberdade física de locomoção (de ir e vir) e contra demais coações ilegais daí resultantes previstas em lei, em especial no inquérito policial ou no processo. Natureza: de ação; gratuidade; capacidade postulatória de qualquer pessoa. Espécies de HC. (a) habeas corpus repressivo ou liberatório: é impetrado quando alguém se encontra preso, pedindo-se a sua liberdade. A consequência da concessão da ordem de HC é a expedição do alvará de soltura. (b) habeas corpus preventivo: é impetrado quando alguém se encontra na iminência de ser preso, pedindo-se que não haja a prisão. A consequência da concessão da ordem de HC é a expedição do salvo- conduto (art. 660, §4º, CPP), o qual consiste num documento que garante a liberdade do paciente com relação aos fatos que ensejaram a impetração. D ir ei to P ro ce ss u al P en al I II – D ir ei to U N A M A – P ro f. C ri st ia n o M o tt a – M at . 0 4 0 7 0 0 0 7 9 – 2 0 2 0 .2 Prática forense penal Espécies de HC. (c) habeas corpus trancativo: é impetrado quando alguém indevidamente é indiciado em inquérito policial ou é processado criminalmente, pedindo-se que seja “trancado” o inquérito policial ou o processo criminal. PERSONAGENS DO HC. (a) o impetrante é aquele que ajuíza a petição inicial do HC. (b) o paciente é aquele em favor de quem se impetra o HC, sendo possível que a mesma pessoa funcione como impetrante e paciente, ou seja, sendo possível que a pessoa impetre HC em seu próprio favor. (c) a autoridade coatora é aquela apontada, pelo impetrante, como responsável pela ilegalidade ou pelo abuso de poder. D ir ei to P ro ce ss u al P en al I II – D ir ei to U N A M A – P ro f. C ri st ia n o M o tt a – M at . 0 4 0 7 0 0 0 7 9 – 2 0 2 0 .2 Prática forense penal Prática forense penal Peça Prático-Profissional Júlio, famoso lobista em Brasília, dono de construtora, é convocado para se apresentar no mês seguinte à famosa Comissão Parlamentar de Inquérito (art. 58, § 3.º, da CF) para apurar supostos desvios públicos federais da área da saúde. Estão sendo investigados nesta CPI alguns senadores da República, deputados federais e governadores. A mídia noticia o fato fervorosamente e Júlio teme sofrer represálias e ataques à sua liberdade individual durante seu depoimento. Com base nos fatos narrados, você, advogado, é contratado pelo famoso construtor a adotar a medida cabível para que se protejam todas as garantias fundamentais da testemunha Júlio. D ir ei to P ro ce ss u al P en al I II – D ir ei to U N A M A – P ro f. C ri st ia n o M o tt a – M at . 0 4 0 7 0 0 0 7 9 – 2 0 2 0 .2 Slide 1: Prática Forense Penal Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6
Compartilhar