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FACULDADE ESTÁCIO DO AMAPÁ - FAMAP ESTÁGIO SUPERVISIONADO II (PENAL – 10° SEMESTRE) ACADÊMICO: GABRIEL DOS SANTOS VIEIRA MATRÍCULA: 201102112542 Macapá - AP 2023.1 Rod. Juscelino Kubitschek, 501, Jardim Equatorial. CEP: 68.900-002, Fone: 3198-0536 RELATÓRIO DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO II (PENAL – 10° SEMESTRE) Atividades desenvolvidas no Estágio Supervisionado II, apresentado ao Núcleo de Práticas Jurídicas da Faculdade Estácio do Amapá, como requisito para a obtenção de carga horária necessária ao Estágio, sob orientação do Professor Heider de Paula. Macapá - AP 2023.1 SUMÁRIO ESTÁGIO II – PENAL 1. RELATÓRIOS DE PALESTRAS (3) 2. RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA (1) 3. AUDIÊNCIAS ONLINE (15) 4. PEÇAS PROCESSUAIS PRODUZIDAS (6) 5. RELATÓRIO DE AUTOS FINDOS (2) 6. TERMO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. 1. RELATÓRIOS DE PALESTRAS (3) 1.1 Estagiário 4.0 – Aula Inaugural RELATÓRIO DA ATIVIDADE Estagiária: GABRIEL DOS SANTOS VIEIRA Matricula: 201102112542 Turma: 3001 Turno: Noite Local do Estágio: NPJ Data do Evento: 10/09/2021 Coordenador: Heider de Paula Denominação do evento: Estagiário 4.0. Aula inaugural – A importância do NPJ na sua formação. Palestra Oficina Relatório Foi realizada no dia 09 de maio de 2023 uma palestra desenvolvida pelo coordenador do Núcleo de Práticas Jurídicas professor Heider de Paula, na presente palestra o professor esclareceu todos os oito itens do edital do NPJ onde ficou claro a importância do NPJ na formação do acadêmico do curso de Direito e as atividades práticas que iremos desenvolver de forma presencial que possivelmente será de grande valia para a nossa formação acadêmica. Posso ressaltar que o professor realizou uma palestra bastante satisfatória, pois ela sanou todas as dúvidas sobre o estágio que ocorrerá na seara criminal dos acadêmicos, além disso no presente encontro o professor Heider de Paula explicou como funciona a estrutura do NPJ especificando sua função enquanto coordenador que é gerenciar as atividades desenvolvidas pelo NPJ, já a função dos supervisores é prestar suporte e esclarecimento aos estagiários que no presente momento está sendo executado pelos professores Marcos Pereira e Heider de Paula. Além disso o NPJ possui um secretário exclusivo chamado de Jorge que é responsável para a emissão dos termos de estágios que é um documento que garante regularidade e ao mesmo tempo é um pré-requisito para que os acadêmicos desenvolvam seus estágios junto ao NPJ com total segurança sendo que no termo de estágio possui uma apólice de seguro para que se tenha respaldo em caso de acidente com o estagiário. O coordenador enfatizou que as orientações aos estagiários serão realizadas de forma semanal e serão desenvolvidas de forma prática e presencial, ressaltou-se na palestra que o NPJ possui uma advogada é a Dr. Ana Caroline que coordena o setor jurídico que é similar ao trabalho desenvolvido pela defensoria pública do nosso Estado, nesse setor jurídico do NPJ procura-se atender as demandas de pessoas hipossuficiente da comunidade, comprovando a hipossuficiência a demanda será atendida pelo NPJ, mediante isso o setor jurídico cuida do processo para o público Carente, onde as maiores demandas estão relacionadas ao direito de família. O Coordenador explicou que o estagiário deve cumprir 75h de estágio acadêmico seguindo os 8 itens do edital que compõem as 75h mínimas exigidas, sendo que isso não impede que o estagiário possa realizar atividades que ultrapassem essa carga horária mínima, no presente momento também foi esclarecido o total de palestra que o estagiário deverá assistir sendo todas de extrema importância para formação do estagiário. Foi mencionado pelo coordenador que a segunda palestras será a nível nacional cujo tema é atuação dos profissionais do direito no poder judiciário onde o estagiário deverá assistir e fazer relatório descrevendo os aspectos mais relevantes. Os estagiários farão visitas técnicas supervisionadas aos órgãos que compõem o poder judiciário, cujo objetivo é aproximar os acadêmicos das práticas judiciaria conhecendo de perto a realidade do judiciário. Ficou esclarecido que os estagiários deverão assistir 15 audiências online e para isso deverão se cadastrar no site informado pelo palestrante, serão audiências de instrução e julgamento na Justiça Criminal e no final de cada audiência os estagiários deverão gerar um certificado da audiência que deverá ser apresentado no relatório final de estágio, além disso os estagiários irão realizarão dois Autos Findos e a elaboração de 6 Peças Processuais. Portanto a palestra do coordenador foi importante e bastante eficaz, pois ela deixou claro a importância do NPJ e a importâncias do estágio para o crescimento do acadêmico como futuro operador do Direito. 1.2 Estagiário 4.0 – As competências e habilidades para superar os desafios do mercado jurídico RELATÓRIO DA ATIVIDADE Estagiária: Gabriel dos Santos Vieira Matricula: 201102112542 Turma: 3001 Turno: Noite Local do Estágio: NPJ Data do Evento 05/05/2023 Coordenador: Heider de Paula Denominação do evento: Live Estagiário 4.0 – Tema: “As competências e habilidades para superar os desafios do mercado jurídico”. Palestra Oficina Relatório Em 05 de maio de 2023, de 18 às 19 horas, aconteceu o evento on-line, que faz parte das atividades do Programa Nacional “Estagiário 4.0”, da faculdade Estácio, este foi transmitido pela plataforma Teams, uma palestra, tendo como tema “As competências e habilidades para superar os desafios no mercado de jurídico”. A abertura do evento se iniciou de forma cordial, com a palavra do Professor Dr. Davi Silva, líder nacional da área de Ciências Jurídicas, onde abordou sobre a importância das atividades do programa Estagiário 4.0, expondo que o seu objetivo é oportunizar aos acadêmicos a possibilidade de desenvolvimento de competências e habilidades durante a academia, de forma que sejam fatores favoráveis a estes ao adentrarem ao mercado de trabalho, qualificando-os durante a formação. Frisou ainda sobre a importância do NPJ (Núcleo de Práticas Jurídicas), tratou a respeito da execução de suas atividades, no qual aborda uma formação mais qualificada e abrangente. Por conseguinte, foi feito o convite ao palestrante, Victor Russo Fróes Rodrigues, advogado e sócio nominal a Penna & Russo Advogados, Professor do campo do Direito Público, em especial, Do Direito Constitucional e de Direito Administrativo, Mestre e Pesquisador em História do Direito, também é membro da Comissão de Educação Jurídica da OAB/PA e professor da Faculdade Ideal na cidade de Belém, capital. Este deu início a palestra a respeito do tema supramencionado, onde foi oportunizado aos estudantes presentes, a realização de perguntas ao longo da live por meio do chat. No primeiro momento da palestra, o Dr. Victor Russo saudou todos os presentes na live, mencionando a respeito das dificuldades, dos desafios ocorridos no meio acadêmico, em especial, dentro dos Núcleos de Práticas Jurídicas, em virtude da pandemia, que ainda não fora encerrada, tratou brevemente a respeito dos meios alternativos para enfrentarmos esse cenário, informou ainda que desenvolve um trabalho pertinente a Formação Jurídica, destacando que sua preocupação está voltada aos profissionais do futuro, ou seja, como os estudantes de hoje irão estar no momento de sua atuação no mercado de trabalho. Falou sobre sua experiencia inicial como advogado, a respeito de suas dificuldades no início da carreira, e que hoje, por atuar há mais de 5 anos, não é mais classificado como um jovem advogado como preconiza a OAB durante o período determinado, mencionou ainda sobre as dificuldadesde mercado e trouxe uma reflexão sobre o que o estudante pode fazer, durante a prática do estágio institucional, a fim de superar os desafios de mercado, orientando e sugerindo ao aprimoramento ainda nessa fase. Posteriormente, explanou sobre o Mercado Advocatício, trazendo dados estatísticos, consultados no site do “Conselho Federal da OAB”, a respeito do número de advogados no Brasil, onde todos os dias esse quadro é atualizado, foi possível observar que este número é crescente, já ultrapassando um milhão. Outro dado importante apresentado foi sobre a divisão de homens e mulheres na advocacia, entre eles, é de que o mercado que outrora era predominantemente composto por advogados do sexo masculino, atualmente, a ascensão das mulheres nesse mercado é crescente, onde em alguns estados, como no Pará, elas representam a maioria dos inscritos na OAB. No entanto, isso ainda não reflete, com relação, a realidade da atuação jurídica, pois hoje como advogados estabelecidos, ainda tem-se um público com predominância masculina, o que é reflexo da pirâmide etária destes profissionais, onde entre os mais velhos, a maioria são homens, e as mulheres se sobressaem nas faixas etárias mais jovens. Porém, em virtude dos dados mostrados, este mercado tende a mudar em breve. Dando continuidade, trouxe uma segunda perspectiva sobre esse Mercado Advocatício, em especial, sobre estudos trazidos pelo site “Migalhas”, sobre a satisfação dos advogados com sua renda no período de 2014, entre eles os advogados tributários, são os que declaram em sua maioria, estarem satisfeitos com renda da profissão, no entanto, de maneira ampla, mais de 30% dos advogados declararam estar insatisfeitos com a renda na área jurídica, o que vem sendo um motivador, em alguns casos, para a troca de atuação profissional e, de um certo modo, um desestímulo aos estudantes e novos advogados, que passam a optar pela busca de uma estabilidade mental e financeira, por meio de concursos públicos. Diante disso, o palestrante alertou aos estudantes uma postura diferente, frisando que o NPJ é uma oportunidade para compreender como funciona as diversas facetas deste mercado. Em seguida, foi apresentado a respeito da Gestão de carreira desde a Faculdade, sugerindo que o acadêmico, neste período, possa fazer uma gestão do que eventualmente pretende com a sua formação, mesmo que posteriormente a intenção seja mudada. Neste aspecto, o palestrante compartilhou sua experiencia, que durante a sua faculdade, sua vocação e pretensão era voltada à pesquisa, porém, ao sair da faculdade, recebeu um convite de seu antigo chefe de estágio, para uma sociedade, mesmo sem pretensão inicial em advogar, aceitou o desafio, porém pode perceber que se tivesse se preparado ainda durante sua formação, poderia ter avanços além dos que hoje possui, frisando que, no entanto, todas as suas experiencias, o levaram a ser o profissional que é atualmente, demonstrando ter muito orgulho e satisfação em ser advogado. Destarte, pontuou itens relevantes a que os estudantes possam se ater durante a faculdade, buscando demonstrar que a carreira advocatícia não ocorre com o término da vida acadêmica, mas durante ela, e que durante o período de estagiário, é importante entender o seu papel, assim como compreender o que é a advocacia, que neste período ainda, busque adquirir as competências básicas que futuramente lhes serão úteis, e entre os pontos mais importantes, o de angariar confiança das pessoas que convive, afinal, com seriedade a passagem para a advocacia será facilitada, mencionou ainda, que seus primeiros clientes foram pessoas que teve convivência durante sua vida acadêmica. Descreveu ainda o estagiário com um “aspirante advogado”, que neste período, é importante que se busque a experiencia, vivencia com profissionais atuantes, aperfeiçoamento para a execução da profissão, em especial, para que possa assim, enfrentar os desafios com mais sucesso no futuro, propondo, então, que os acadêmicos façam a “Gestão de Carreira” no decorrer da academia. O palestrante mencionou ainda, que é importante se evitar alguns mitos de mercado, trouxe para ilustrar a sua fala, a série “Suits”, trazendo informações a respeito do personagem Harvery Specter, um grande advogado que nunca comete falhas e que sempre sabe dar a volta por cima, no entanto, foi abordado que talvez seja o sonho vendido da advocacia por filmes, redes sociais, onde apenas se mostra o “glamour” da advocacia, no entanto, os estudantes devem estar atentos, que é possível alcançar esses pontos positivos, como um grande escritório de advogados consolidados, no entanto existem processos, etapas, caminhos reais para alcança-los. Atentou aos acadêmicos que a maior parte das inserções na advocacia, em especial, a autônoma, começam com advocacias mais simples, sugerindo que no início da carreira, sejam feitos nichos mais gerais, de alcance imediato, como por exemplo, pessoas que conhecemos que tiveram algum problema com empresas de telefonia. São situações que contribuem para o crescimento gradativo, de forma realista, com o pé no chão, se atendo que mais importante que estrutura física, são as pessoas. Complementando, que para exercer esta profissão, o importante é buscar mecanismos que possibilitem a formulação de estratégias para a resolução de problemas de forma jurídica, ter boa escrita e comunicação oral, saber lidar mesmo com as pressões psicológicas decorrentes da atividade, além de um bom posicionamento no mundo social, sendo estas as competências e habilidades básicas de um bom advogado, para que se sobressaia no mercado. Finalizando o evento, o dr. Victor Russo, enfatizou que se o estudante, hoje, conseguir se manter equilibrado emocionalmente, se munindo de técnicas e profissionais que o ampare, terá uma belíssima carreira no Direito, por isso a importância do preparo desde agora. No entanto, além das competências básicas, destacou ainda sobre a busca pela pesquisa no “Fórum econômico mundial”, uma das principais instituições que mapeia o mercado, que anualmente lançam estudos sobre o futuro das profissões, possibilitando assim, identificar entre as profissões que estão em ascensão, as 15 competências que em 2025, serão necessariamente exigidas de bons profissionais, para que se mantenham atuantes no mercado, destacando entre elas, ter pensamento voltado para a resolução de problemas, análise de dados, liderança, criatividade, inteligência emocional, resiliência e flexibilidade. Após suas falas finais, foi aberto para as perguntas no chat, sob a mediação do professor Davi Silva, onde entre elas, foi explanado se haveria necessidade de desenvolver no início da carreira algum nicho específico do Direito; sobre a importância dos meios digitais de comunicação remota e processo eletrônico, se seria uma realidade permanente; além de abordagens sobre a importância do papel da publicidade da advocacia no Instagram para a captação de clientes, todas as perguntas foram respondidas de forma precisa e satisfatória, dentre as suas colocações, mencionou a importância de uma especialização, de ampliação dos nichos ao longo do exercício de suas atividades, sugerindo que no início da carreira, não se deve ater a nicho específico da área do Direito, pois para isso, requer mais custos, então buscar atuar nos mais diversos campos, para posteriormente, realizar investimentos em especialização, mestrado, o que possibilitará uma advocacia especializada e renomada. Com relação ao Instagran, abordou sobre a importância do acompanhamento social, e através desta ferramenta, o que oferece uma maior visibilidade, o que permite captação de clientes, mas abordou sobre a necessidade de uma postura madura ao transmitir informações e ciência do posicionamento ao que se pretende alcançar, por meio de um perfil de profissionalismo ético. Após responder as perguntas, deu encerramento a sua apresentação, agradecendo aos presentes e pela oportunidade de sua contribuição a esse evento, logo após, o professor Davi divulgou a Semana Acadêmica Nacional,disponibilizando no chat, os canais de acesso ao palestrante, seu e-mail: russo@pennaerusso.com.br e Instagram: @victor.russo.rodrigues, possibilitando aos acadêmicos, o envio de perguntas e acesso a sua rede social para maiores informações. Esta palestra foi bastante enriquecedora, de extrema importância em nossas vidas acadêmicas, oportunizando uma visão mais ampla sobre o início da atividade jurídica no mercado, por meio de orientações, instruções, que visam guiar o acadêmico para uma carreira promissora, contribuindo para a efetivação do sucesso profissional, nos mostrando que essa busca deve ser imediata, que a ampliação do conhecimento e experiencias, devem ocorrer desde a graduação. Momento ímpar e de grande contribuição. 1.3 Estagiário 4.0 – Atuação dos profissionais de direito RELATÓRIO DA ATIVIDADE Estagiária: Gabriel dos Santos Vieira Matricula: 201102112542 Turma: 3001 Turno: Noite Local do Estágio: NPJ Data do Evento: 26/05/2023 Coordenador: Heider de Paula Denominação do evento: Estagiário 4.0. Atuação dos Profissionais de direito Palestra Oficina PROJETO ESTÁGIARIO 4.0 Prática jurídica do direito empresarial Coordenador: Heider de Paula Palestrante: Luiz Eduardo Monteiro da Silva. No dia 26 de maio de 2023 as 18 e 30 horas foi apresentado uma live referente ao programa da Instituição Estácio Estagiário 4.0, tendo como palestrante o Advogado Luiz Eduardo Monteiro da Silva. No primeiro momento foi exposto pelo professor Heider de Paula sobre trabalhar o lado prático do conhecimento jurídico, nesta palestra de hoje será dividido em dois momentos, sendo o primeiro a exposição do tema e logo após será repassado as dúvidas dos ouvintes para o palestrante, e o segundo ficará aberto para os estagiários fazer perguntas sobre o direito empresarial. O palestrante se chama Luiz Eduardo Monteiro da Silva, advogado na área empresarial, atua com diversas empresas com segmento diferente como por exemplo: posto de combustível, segurança privada, rádio, televisão como o SBT, Record e fazendeiros, sempre teve uma atuação bem acirrada na área empresarial, é uma profissão que realmente se identificou e sempre teve desde a faculdade a intenção de trabalhar nesse seguimento. O palestrante fez uma exposição da sua trajetória inicial, relatou que levou o curso a sério desde o primeiro semestre, logo após fez o primeiro estágio na defensoria pública do estado por um ano e meio, onde começou a se familiarizar com a prática jurídica, aprendeu a fazer petição e a dá andamento em processo, ao sair da defensoria foi galgar outros caminhos em escritório de advocacia quando ainda estava no 4º semestre do Curso de Direito, depois de muitas tentativas consegui estagiar em um escritório onde trabalhou por dez anos e começou a trilhar o caminho do Direito Empresarial na prática. Quando se trabalha com o Direito Empresarial se abre barreiras para outros ramos do Direito como o direito civil, Direito do consumidor, Direito criminal. O palestrante relata um fato dando exemplo de uma licença de um posto de gasolina que havia sido vencida e o gerente foi conduzido para a delegacia, o palestrante era o advogado da parte e acompanhou o caso conseguindo a sua liberação, após ser liberado da delegacia, foi reconhecido pelo o desempenho e contratado para atuar neste ramo empresarial no mesmo escritório. -Após dois anos trabalho neste ramo foi tendo outros clientes, mas sempre levou o trabalho a sério, segundo o palestrante a advocacia não está saturada de advogados, mais sim de mal profissionais no mercado. No início da carreira sabia que era um mau advogado e tinha deficiência, mas percebeu a dificuldade de se inserir em uma empresa como profissional e enxergou o quanto uma empresa necessita de um auxílio jurídico. Percebeu que muitos empresários têm nível superior e capacidade de administrar a sua empresa, porém quando tinham que tomar uma decisão importante o chamavam, afirma que o ponto importante a advocacia é que as pessoas acreditam no que o advogado opina, ou aconselha, acreditam que este profissional tem uma grande sabedoria para lhe dá com questões diversas. Em tempo de pandemia o Network de clientes se dá através do diferencial, do desempenho, da postura, dedicação, está bem vestido, sempre antenado no que acontece ao redor. Isso faz com que as pessoas indiquem, pois no ramo empresarial os empresários estão sempre conectados uns com os outros. No Direito Empresarial, tem os processos judiciais e o extrajudicial, entretanto antes do processo se tornar uma demanda judicial ele passa primeiramente por um processo administrativo atuando na defesa, como isso se expandi a atividade advocatícia, porque até mesmo quando se tem reunião entre os empresários o advogado tem que esta presente para esta por dentro do assunto e para tomada de decisão. - O palestrante citou um dizeres do ministro e professor Evandro Luz, “Leia clássico leia a revista se tiver tempo leia direito” porque ele se voltava para parte literária e somente com essa visão humanista que a pessoa adquire ao longo da vida, e segundo o palestrante o advogado tem que ter essa visão mais ampla do mundo, ele tem que aprender a ler primeiro o cliente antes de pegar a causa do cliente para poder entender, para poder decidir para poder pensar. - Tem que fazer uma escolha de carreira, estudar para concurso ou ser advogado, essa conclusão tem que ser tomada antes de finalizar o curso. - No estado do Amapá a advocacia no ramo empresarial tem uma grande rentabilidade quando se trabalha com grandes empresas, chegando a salário de 18 mil reais. O acadêmico que deseja trilhar e ter sucesso como advogado precisa ler bastante livros literários e se atualizar sempre na área que quer seguir, saber dialogar, observar como os outros profissionais se comportam para tirar proveito positivamente. Em suma, o acadêmico de Direito que busca se situar nesta profissão precisa desde já acompanhar a realidade do mercado profissional e suas exigências para atuar com sucesso. Dessa forma Gostaria de externar os meus agradecimentos ao Dr. Luiz Eduardo Monteiro da Silva que atuou neste evento como palestrante nos dando a oportunidade de conhecer a prática jurídica no ramo empresarial e ao Professor Higor Rian Barbosa da Conceição por nos orientar nesse logo caminho que estamos percorrendo e com muito esforço alcançando os objetivos. 2. RELATÓRIOS DE VISITA TÉCNICA (1) Visita técnica a sede da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amapá RELATÓRIO DA ATIVIDADE Estagiário: Gabriel dos Santos Vieira Matricula: 201102112542 Turma: 3001 Turno: Noite Local do Estágio: OAB/AP Data do Evento: 25/05/2023 Supervisor: Profº. Heider de Paula Denominação do evento: Visita técnica a sede da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amapá. Palestra Oficína Relatório Este relato descreve a visita técnica às instalações da Ordem dos Advogados do Amapá, Seccional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Macapá-AP, realizado dia 25 de maio de 2023, por acadêmicos do curso de direito da Faculdade Estácio Amapá, no turno da noite, às 18:00 horas. Em que foram apresentados aos discentes alguns departamentos da OAB-Macapá, em que foi realizada uma reunião e palestras com profissionais responsáveis pela gestão do Seccional do Amapá. Os acadêmicos tiveram a oportunidade conhecer um pouco das práticas e funções da Ordem dos Advogados no Amapá, assim como suas prerrogativas, o conselho de ética, a importância da ética na profissão da advocacia. Foi abordado, dentre outros assuntos, a realização de audiências de conciliações e temas que os acadêmicos puderam dialogar diretamente com os profissionais do direito especializados em diversas áreas;também foi informado sobre a a construção da nova seccional da OAB/ AP. O evento com as palestras foi aberto com a apresentação da mesa de participantes da OAB/Amapá em que encontravam-se: Dr. Marcos André, Drª Ana, Drª Vânia, , Dr. Marcos André, Dr. Edvan, Dr. Cristovão e Dr. Mateus. Dr. Edvan, diretor-tesoureiro da OAB/AP, iniciou as palestras explicando as prerrogativas e direitos dos advogados, contando seu início na carreira advocatícia. Convidou os acadêmicos a frequentarem mais a sede da OAB. Abordou o funcionamento da seccional do Amapá, a atuação dos funcionários, o acesso as estações e uso pelos advogados, assim como a importância de um projeto de expansão que está sendo desenvolvido, inclusive. Também citou o valor da anuidade da Ordem no Amapá, uma das menores taxas no país. A importância da ética e da disciplina na vida profissional do advogado, foi o tema tratado pelo Dr. Cristóvão, Diretor de Ética da OAB/AP. A importância do advogado para a sociedade foi o tema trabalhado pela a Drª Vania Fontoura, a qual também congratulou os recém aprovados no último exame da ordem, explicando a preocupação da OAB em auxiliar aos novos advogados, até mesmo disponibilizando espaço da sede para ser utilizado como escritório, como forma de trabalho colaborativo, assunto abordado pelo Dr. Mateus, o coworking é uma forma de compartilhamento de escritório e recursos, que incentiva o jovem advogado a adquirir experiência e espaço em sua carreira profissional. Parte do funcionamento da instituição e a importância de aproximar o meio acadêmico da ordem dos advogados, foi tratado pelo Dr. Heider Rodrigues, que reforçou a ideia de oportunizar o acadêmico a se aproximar da instituição que o representará no futuro. Finalizando o evento, com o intuito de respeitar o distanciamento social e evitar aglomerações devida a pandemia, os acadêmicos foram divididos em grupos para que, acompanhados pelos doutores da reunião, seguirem para conhecer os demais ambientes do prédio sede da OAB/AP. Em seguida, os alunos foram divididos em pequenos grupos, visando assim evitar aglomerações e de alguma forma, respeitar certo distanciamento, ainda por conta dos cuidados da pandemia. Aproveito para ressaltar, que todos os presentes, tanto os alunos, bem como os profissionais e funcionários da casa, estavam fazendo uso de máscaras. Depois de formados os grupos, na companhia de um dos componentes da mesa organizadora, cada grupo seguiu em um tour para conhecer os ambientes do prédio sede da OAB/AP. Assim, foi possível conhecer, setores e profissionais que lavoram naquela da Seccional da OAB/AP. O encontro pode gerar aos acadêmicos conhecimentos sobre práticas da atividade profissional imprescindíveis para a formação de operadores do direito. Ao conhecer um pouco mais sobre OAB, sede, profissionais e o trabalho desenvolvido, consideramos o evento como de suma relevância para complementar nossa formação, gerando confiança e segurança na instituição que representa a profissão que estamos nos preparando para seguir. 3. AUDIÊNCIAS ONLINE IDENTIFICAÇÃO DA ESTAGIÁRIA NOME: Gabriel dos Santos Vieira ESTAGIO SUPERVISIONADO: II CURSO: Direito MATRICULA: 201102112542 E-MAIL: g.dos.vieira@bol.com.br SEMESTRE: 10º ORIENTADORES: Heider de Paula TELEFONE: (96) 984241999 Quantidade Número do processo 1 0017616-19.2016.8.12.0001 2 0022404-76.2016.8.12.0001 3 0018577-57.2016.8.12.0001 4 0021399-19.2016.8.12.0001 5 0026918-77.2013.8.12.0001 6 0028715-83.2016.8.12.0001 7 0028418-76.2016.8.12.0001 8 0028760-87.2016.8.12.0001 9 0008256-26.2017.8.12.0001 10 0009082-52.2017.8.12.0001 11 0037754-41.2015.8.12.0001 12 0046774-90.2014.8.12.0001 13 0000596-15.2016.8.12 14 0047707-58.2017.8.12 15 0040050-65.2017.8.12 4.PEÇAS PROCESSUAIS PRODUZIDAS (6) 4.1- REVISÃO CRIMINAL EXCELENTISSÍMO SENHOR DOUTOR ESEMBARGADOR DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO Angelina, nacionalidade, estado civil, profissão, residente e domiciliado, vem, por seu advogado, petição em anexo, à presença de Vossa Excelência, inconformado com essa respeitável decisão: Condenação por furto qualificado, com fulcro nos artigos 621 e seguintes do CPP, apresentar: REVISÃO CRIMINAL pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos: 1- DOS FATOS: Sucedesse que a ré furtou o carro de Cátia Flavia com finalidade de leva-lo para o Chile no dia 10 de outubro de 2012, ato continuo, ela foi presa em flagrante, nesse contexto, o bem estava em local incerto. A vítima morreu de enfarte que ocorreu logo após os fatos. No dia 31 de outubro de 2013 a denúncia foi recebida dando-se início ao processo, a ré, então, foi condenada em 5 anos de reclusão em regime fechado. Com o trânsito em julgado da decisão, surge o fato de que, no 05 de março de 2015, o filho da vítima havia recebido uma ligação de Angelina comunicando o local onde estava o carro, que foi encontrado integro, no dia 12 de outubro de 2013 (dois dias depois do fato) e antes do recebimento da denúncia. 2- DO DIREITO: 2.1- DAS PRELIMINARES: É certo que o CPP traz como regra processual que nos crimes que deixam vestígios o exame de corpo de delito é indispensável, exceto, caso não possa ser realizado, então a prova testemunhal irá supri-lo o que não é o caso. Assim, para comprovar a existência do crime ele deveria ser realizado, então, requer-se a nulidade, pois a materialidade fora comprovada por meio do testemunho de terceiros que sequer tinham relação com fato. Por conseguinte, requer-se a Nulidade com esteio no artigo 564, III, b). 2.2- DO MÉRITO: É cediço que o artigo 16 do CP estabelece que nos crimes sem violência ou grave ameaça ocorrer a restituição do bem antes do recebimento da Denúncia o réu faz jus a uma causa de diminuição de pena de 1 a 2/3. Logo, como o bem foi devolvido dia 12 de outubro de 2013 e a Denúncia recebida dia 31 de outubro de 2013, isto é, antes dela o bem foi restituído o réu faz jus à minorante em sua fração máxima, já que o bem estava integro. Além disso, como o bem se quer foi levado para o exterior de modo que a pena seja aplicada na forma qualificada, deve haver a desclassificação do furto qualificado art 155, pág. 5 para o furto simples do art. 155 caput somada à diminuição na fração de 2/3. DOS PEDIDOS: Diante do exposto, requer-se a) A diminuição da pena na fração 2/3 b) Nulidade com esteio no artigo 564, III, b) c) Desclassificação para tipificação de Furto Simples art 155, CP. Nestes termos, pede deferimento Local, data: ADVOGADO OAB nº 4.2- AGRAVO EM EXECUÇÃO EXCELENTISSÍMO SENHOR DOUTOR DA VARA xxx DE EXECUÇÕES PENAIS DA COMARCA DE xxx. Willian Voner da Silva, já qualificado nos autos do processo em epígrafe nºxxx, vem, por seu advogado abaixo subscrito, à presença de Vossa Excelência, não conformado com a decisão denegatória de Progressão de Regime, com fundamento no art 66, inciso III, alínea (b), combinado com o art.197 da lei de execução Penal Interpor: AGRAVO EM EXECUÇÃO. Assim sendo, caso Vossa Excelência entenda manter a respeitável decisão, requer que seja o presente recurso, com as razões inclusas, pede deferimento. Cidade:xxx de:xxxx de: xxx. AGRAVO EM EXECUÇÃO Agravante: Willian Voner da Silva Agravado: Origem: Autos do processo n º: Meritíssimo Juiz, Não se conformando com a respeitável decisão proferida, vem dela AGRAVAR, aguardando que no final se digne Vossa Excelência em reforma-la pelas razões de fato e de direito a seguir expostas: DOS FATOS: Sucedesse que Willian fora condenado pelo crime de Homicídio sendo, então, submetido ao cárcere dia: 01 de fevereiro de 2016. Nesse expecto, o réu remiu pena durante o cumprimento da sentença em regime fechado, ele trabalhou 5 dias por semana desde junho de 2015, além disso, sempre ostentou boa conduta carcerária. Diante disso, a remição é direito dele, assim, foi dado entrada nopedido de Progressão de Regime que foi negado pelo juiz tendo como fundamento o simples fato de o crime ser Hediondo. DO DIREITO: É certo que a Progressão de Regime é direito do Preso e está prevista na lei de Execução Penal (7.210), nesse interim, o preso que remir seja pelo estudo, seja pelo trabalho, faz jus ao benefício portanto, caso seja negado deve se dar de forma fundamenta. Nesse contexto, a alegação da hediondez do crime e gravidade em abstrato, conforme o STF e o STJ, não são fundamentos idôneos para negar a progressão de regime, nesse sentido, o art. 2 parágrafo 2 da lei 8072 não foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988: É inconstitucional a fixação ex lege, com base no art. 2º, § 1º, da Lei 8.072/1990, do regime inicial fechado, devendo o julgador, quando da condenação, ater-se aos parâmetros previstos no artigo 33 do Código Penal. [Tese definida no ARE 1.052.700 RG, rel. min. Edson Fachin, P, j. 2-11-2017, DJE 18 de 1º-2-2018, Tema 972.] A CF/1988, ao criar a figura do crime hediondo, assim dispôs no art. 5º, XLIII: (...). Não fez menção nenhuma à vedação de progressão de regime, como, aliás — é bom lembrar —, tampouco receitou tratamento penal stricto sensu (sanção penal) mais severo, quer no que tange ao incremento das penas, quer no tocante à sua execução. (...) Evidente, assim, que, perante a CF/1988, o princípio da individualização da pena compreende: a) proporcionalidade entre o crime praticado e a sanção abstratamente cominada no preceito secundário da norma penal; b) individualização da pena aplicada em conformidade com o ato singular praticado por agente em concreto (dosimetria da pena); c) individualização da sua execução, segundo a dignidade humana (art. 1º, III), o comportamento do condenado no cumprimento da pena (no cárcere ou fora dele, no caso das demais penas que não a privativa de liberdade) e à vista do delito cometido (art. 5º, XLVIII). Logo, tendo predicamento constitucional o princípio da individualização da pena (em abstrato, em concreto e em sua execução), exceção somente poderia aberta por norma de igual hierarquia nomológica. [HC 82.959, rel. min. Marco Aurélio, voto-vista do min. Cezar Peluso, P, j. 23-2-2006, DJ de 1º-9-2006.] Assim, a jurisprudência atual deve ser observada, logo a progressão de Regime deve ser concedida e a inconstitucionalidade da vedação pelo simples fato de o crime ser hediondo gera ofensa ao sistema jurídico constitucional vigente, por consequência, inobservância da individualização da pena. Dessarte, requer-se a reforma da decisão, concedendo a progressão de regime. PEDIDOS: Diante do exposto, requer-se: que seja dado provimento ao recurso, para tornar sem efeito a decisão impugnada, e conceder a progressão como medida da mais lídima justiça. Termos em que,pede deferimento. Local, data: ADVOGADO OAB Nº: 4.3 - HABEAS CORPUS EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO/RJ ADVOGADO, inscrito na OAB/XX sob o n.º XX. XXX, com escritório profissional na Rua XXXX XXXXX XXX, XXXXX, XXX/XX, onde recebe intimações, vem respeitosamente perante esse Egrégio Tribunal, com fulcro no art. 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal de impetrar: HÁBEAS CORPUS Em favor de MATILDE, nacionalidade, estado civil, profissão, em razão do ato praticado pelo JUIZ DE DIREITO DA 10º VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL, pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos. 1-DOS FATOS Trata-se de prisão decretada em desfavor de Matilde, que está desempregada há um ano e passa por sérios problemas financeiros, pelo não pagamento de dívida alimentar, cuja base tida pelo Magistrado foram os últimos 5 meses, dessarte, fora decretada sua prisão. 2-DOS FUNDAMENTOS: 2.1- DA TUTELA: Embora não haja previsão legal, a concessão de liminar em Habeas Corpus vem sendo admitida pela jurisprudência sempre que presente os requisitos: a) “o fumus boni iuris” que se revela pela ilegalidade da prisão e os princípios constitucionais de liberdade; b) “periculum in mora”, por fim, o perigo do não conhecimento e concessão dessa ação causa um dano grave e irreparável à parte. 2.2- DO CABIMENTO E DA ILEGALIDADE: É sabido que a Constituição da República federativa do Brasil assegura a liberdade de locomoção (ir e vir), entretanto, pode ser restringida em caso de prisão em flagrante, ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente e nos casos de prisão militar, além disso, no caso da prisão civil do devedor de alimentos por inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia. No caso em tela, não há dúvida da ilegalidade da prisão, visto que o procedimento do CPC foi violado, porquanto autoriza a prisão quanto aos últimos 3 meses de parcelas não pagas na forma do artigo 911 CPC, neste mesmo sentido, veja-se a jurisprudência do STJ: STJ editou a Súmula 309 com o seguinte teor: “O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as três prestações anteriores à citação e as que vencerem no curso do processo”. Caso haja descumprimento de qualquer requisito ou pressuposto de toda e qualquer prisão é um pressuposto lógico e necessário a lua ilegalidade, de modo que o princípio da legalidade (basilar no estado democrático) é violado, assim, surge, em contra partida, o remédio heroico HABEAS CORPUS como uma garantia constitucional artigo 5º, inciso LXVIII, CRFB/88; artigo 60, § 4º, da CRFB/88; Assim, o CPP dispõe que se dar Habeas Corpus, conforme a inteligência do art 648,I, então, falta-se tipicidade para a prisão, logo, ela é ilegal e deve ser expedido ordem de soltura DOS PEDIDOS: a) Seja deferida a liminar para determinar ao juízo a colocação da paciente em liberdade, conseguinte expedição do alvará de soltura; b) A notificação da autoridade coatora; c) A procedência do pedido concedendo-se o habeas corpus Nesses termos. Pede e aguarda deferimento. Local, data. ADVOGADO OAB 4.4 – PROCURAÇÃO PROCURAÇÃO COM PODERES ESPECIAIS Messias Rodrigues, Brasileiro, professor, solteiro, , portador de CPF 333.880.998-00 e Carteira de Identidade 000025–SSP/PB residente e domiciliada na rua São José das Lagangeiras, n 396, bairro 2 de junho, Macapá/ap, nomeia e constitui como seu procurador a advogado GABRIEL DOS SANTOS VIEIRA, inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil sob o nº..., com escritório profissional na..., nº..., bairro..., cidade..., Estado..., CEP..., Endereço eletrônico..., a quem concede, com fulcro no art. 44, do Código de Processo Penal, PODERES ESPECIAIS PARA INGRESSAR EM JUÍZO COM QUEIXA CRIME contra TÍCIO PONTES, brasileiro..., profissão..., estado civil, portador do RG... e do CPF..., residente e domiciliado na..., nº..., bairro..., cidade..., estado.... CEP..., endereço eletrônico..., (FATOS) tendo assim praticado contra aquele o crime de INJÚRIA, previsto no art. 140, c/c art. 141, Inc. III, todos do Código Penal Brasileiro, motivando a presente Ação Penal Priva. Local, data __________________________________ MESSIAS RODRIGUES OUTORGANTE 4.5 - CONTRATO DE HONORÁRIOS CRIMINAL CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS Pelo presente instrumento particular de contrato, GABRIEL DOS SANTOS VIEIRA inscrito(a) na OAB/__ nº______, portador(a) do RG nº______e do CPF nº_______________, com escritório profissional à (ENDEREÇO COMPLETO), doravante denominado(a) “Outorgado” (independente de gênero e número), convenciona e contrata com Messias Rodrigues , inscrita no CPF sob n.º 333.880.998-00 ,NIRE nº ________________, inscrição estadual nº ___________, com endereço à (ENDEREÇO COMPLETO), brasileiro, solteiro, professor portador do 000025– SSP/PB com endereço à (ENDEREÇO COMPLETO), doravante denominado “Outorgante” (independente de gênero e número) o seguinte: Cláusula 1ª. O Outorgado compromete-se com o presente termo a prestar Assessoria Jurídica a Contratanteno tocante ao ajuizamento e acompanhamento até a segunda instância de (DESCREVER O SERVIÇO) Cláusula 2ª. Em remuneração aos serviços profissionais ora pactuados (honorários), o Contratante pagará ao Contratado a importância equivalente a 20 % (vinte por cento) do valor bruto do proveito econômico obtido pelo Outorgante. Cláusula 3ª. Nos honorários avençados não estão incluídas as despesas processuais de viagens, fotocópias, despesas para elaboração de conta de liquidação e outras, que deverão ser pagas a parte pelo Outorgante, caso necessárias ao bom andamento do processo, das quais, todavia, serão prestadas contas pela Outorgado à Outorgante sempre que esta desejar. Cláusula 4ª. O valor total dos honorários poderá ser considerado (a critério do Contratado) automaticamente vencido e imediatamente exigível, sendo passível de execução, sem prévia notificação ou interpelação judicial, e resguardado o direito aos honorários de sucumbência, acrescido de multa contratual de 20 % (vinte por cento), juros de mora de 1% ao mês a atualização monetária pelo índice INPC nos seguintes casos: – se houver composição amigável realizada por qualquer uma das partes litigantes sem anuência do Contratado; – quando não forem pagos os honorários nas datas estabelecidas, sejam integrais, sejam parcelados; – no caso do não prosseguimento da ação por qualquer circunstância; – se for cassado o mandato sem culpa do Contratado. Cláusula 5ª. Fica o Contratado autorizado desde já a fazer a retenção de seus honorários quando do recebimento de valores devidos ao Contratante, advindos de êxito da demanda, ainda que parcial. Cláusula 6ª. São OBRIGAÇÕES DO OUTORGANTE: fornecer a documentação necessária à propositura e andamento da ação; pagar todas as despesas derivadas da causa, tais como custas processuais judiciais, periciais e honorários advocatícios da parte contrária, em caso de eventual sucumbência; custas de projeto e laudo técnico de topografia; despesas com viagens, xerox, certidões, averbações e outras, como honorários advocatícios contratuais. Cláusula 7ª. São OBRIGAÇÕES DO OUTORGADO: promover a defesa dos interesses do Contratante na ação já mencionada, até segunda instância, com diligência e dedicação. Cláusula 8ª. Pelo pactuado neste contrato obrigam-se os Contratantes e seus sucessores(as). Cláusula 9ª. O Contratante fica obrigado a, sempre que houver mudança de endereço, telefone ou e-mail, comunicar imediatamente ao Contratado. Cláusula 10. A inobservância por parte da Contratante, de qualquer cláusula deste instrumento acarretará a rescisão deste contrato, independente de notificações e avisos, ficando sujeito aos honorários pactuados, bem como multa contratual de 20% sobre os mesmos, mais juros de 1% ao mês e correção monetária pelo índice INPC. Cláusula 11. O presente contrato não tem caráter personalíssimo, podendo o Contratado ser representado por outro(s) advogado(s) em qualquer ato processual. Cláusula 12. Para dirimir qualquer questão oriunda do presente contrato, as partes elegem o foro de (NOME DA CIDADE / ESTADO), com renúncia expressa de qualquer outro, por mais privilegiado que seja. Local, Data. _______________________________ MESSIAS RODRIGUES OUTORGADO ___________________________________________ GABRIEL DOS SANTOS VIEIRA OUTORGANTE 4.6 – QUEIXA-CRIME EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCARCA DE MACAPÁ-AP Processo nº ... CARLOS SAMPAIO, nacionalidade ..., estado civil ..., profissão..., portador do Rg n° e do CPF n°..., com endereço eletrônico…, residente e domiciliado na... nº ...bairro…, Macapá-Ap Cep..., neste ato representado por seu bastante procurador (PROCURAÇÃO COM PODERES ESPECIAL ANEXA) vem respeitosamente perante a Vossa Excelência, oferecer, com fulcro nos arts. 41 e 30 do CPP c/c 100 § 2º do CP, QUEIXA CRIME Em desfavor de Antônio, nacionalidade ..., estado civil ..., profissão..., portador do Rg n° e do CPF n°..., com endereço eletrônico…, residente e domiciliado na... nº ...bairro…, Macapá-Ap Cep.., pelas razões fáticas e jurídicas que passo a expor : I- DOS FATOS: O querelante, no dia 27/02/2021, por volta das 14 horas, encontrava-se nas proximidades da Avenida São José, bairro Central, próximo da loja Esplanada, Macapá/Ap, onde estacionava seu veículo. Ao sair do carro para ingressar na Loja, o querelado, vulgo “baixinho” responsável pelo estacionamento, o empurrou, não justificando sua atitude e sem motivo aparente o agrediu verbalmente. Os insultos continuaram, situação que atraiu à presença de inúmeros moradores da redondeza e uma das viaturas da Polícia Militar que fazia a ronda extensiva na região. II- DOS DIREITOS O tipo penal disposto no artigo 140 do Cp, é configurado pela ofensa a honra subjetiva do sujeito passivo: disposto no Art. 140 in verbis, Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa, Entendemos que ao agir como narrado nos fatos, o QUERELADO atingiu o decoro do QUERELANTE que, segundo o Dicionário Aurélio¹ é o “respeito de si mesmo e dos outros”, decência; dignidade” e “conformidade do estilo com a elevação do assunto”, Como o ato ilícito foi praticado na presença de vária pessoas, ocorreu o aumento de pena previsto no Art.141, inc. III do Cp, in verbis. Art. 141 As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido [...] III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria, De acordo com a doutrina, Darcy Arruda², citando a lição de Nélson Hungria, define o crime de injuria como: (...) O bem jurídico lesado é prevalecente, a chamada honra subjetiva, isto é, o sentimento da própria honorabilidade ou respeitabilidade pessoal. E estabelecendo a distinção entre dignidade e decoro, acrescenta: “É sutil a diferença entre uma e outro: a dignidade é o sentimento da nossa própria honorabilidade pessoal. Assim, se um indivíduo chama ignorante, burro, sifilítico, adende-lhe apenas o decoro. A insinuação mínima de que alguém é um ladrão constitui ofensa a dignidade; um adeus de mão fechada ou a esputação sobre alguém constitui ofensa ao decoro. Sem dúvida, a injúria pode também atingir reputação (honra objetiva) do ofendido, desprestigiando-o perante a opinião de quantos tenha tido conhecimento dela; mas tal resultado é um epifenômeno diferentemente à configuração do crime” (grifo) Ainda de acordo com a jurisprudência temos: RECURSO INOMINADO. DANOS MORAIS DECORRENTES DE INJURIA. SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA QUANTO À EXISTÊNCIA DO ATO ILÍCITO. DEVER DE INDENIZAR. VALOR FIXADO NA ORIGEM EM R$ 5.000,00. PEDIDO DE REDUÇÃO. VIABILIDADE. MINORAÇÃO PARA R$ 3.000,00. EM ATENÇÃO AOS CRITÉRIOS DE RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO 1) As provas existente nos autos comprovam que a requerente ofendeu a honra subjetiva da requerida, mediante a utilização de palavras negativas, imorais e de cunho depreciativo à honra e dignidade, caracterizando-se assim o animus injuriandi a configurar a prática do tipo penal do art. 140, do CP, crime pelo qual foi condenada (0014843-50.2016.8.03.0001), (...) (RECURSO INOMINADO. Processo Nº 0015645-48.2016.8.03.0001, Relator MÁRIO MAZUREK, TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS, julgado em 25 de Abril de 2019) Dessa forma, obedecendo a lei, requer a condenação do QUERELADO, III - DA PROPOSTA DA CONDENAÇÃO DO DANO Propõe a composição dos danos no montante de R$ 3.000,00 (três mil reais), (Art. 74, da Lei nº 9.099/95), com fundamento nos Princípios da Oralidade, Informalidade, Economia Processual e Celeridade, atendendo à função social do processo, além do previsto nos Arts. 4º e 5º, da Lei de Introdução ao Código Civil – LICC, bem como aos princípios gerais do Direito e demais disposições usuais. Neste sentido: A composição dos danos constitui forma de despenalização, uma vez que, em determinados crimes, como os de ação penal privada e de ação penal pública condicionada à representação, conduzà extinção da punibilidade (Art. 74, Parágrafo único, desta Lei nº 9.099/95). IV -DAS PROVAS Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em Direito admitidos, depoimentos das testemunhas, perícias, diligências e tudo mais que se fizer necessário para a prova real no caso “sub judice”. V- DOS PEDIDOS “ Ex posittis” requer: a) Seja o QUERELADO CITADO para responder aos termos da presente ação penal privada, bem como para realização da INSTRUÇÃO PROCESSUAL, abrindo-lhe a oportunidade para compor os danos civis (Art. 74 do mesmo diploma legal), caso queiram; b) Depois de confirmadas judicialmente a autoria e materialidade do delito dos autos, SEJA O QUERELADO CONDENADO, julgando-se procedente a presente Queixa-Crime, nas penas dos Artigos 140 e 141 todos do Código Penal pátrio; c) Seja fixado, na sentença penal condenatória, o valor de reparação de que trata o art. 387, IV, do CPP, bem como sejam intimadas as testemunhas abaixo arroladas; Neste Termos Pede deferimento. Macapá-Ap 27 de fevereiro de 2021 Advogado OAB/UF ... n° VI- ROL DE TESTEMUNHAS: a) (nome), residente e domiciliado na, nº, bairro, cidade, estado, CEP; b) (nome), residente e domiciliado na, nº, bairro, cidade, estado, CEP; c) (nome), residente e domiciliado na, nº, bairro, cidade, estado, CEP 5. RELATÓRIO DE AUTOS FINDOS (2) RELATÓRIO DE AUTOS FINDOS 1 Estagiário: Gabriel dos Santos Vieira Matrícula: 2011102112542 Turma: 3001 Turno: Noite Local do Estágio: NPJ Data do Evento: 19/05/2023 Supervisor: Heider de Paula Denominação do evento: Estagiário 4.0. Autos Findos 1 Palestra Oficina RELATÓRIO Primeiramente, o Ministério Público ofereceu denúncia em desfavor de Ruan Washington Araújo de Oliveira, já devidamente qualificado nos autos do processo em epigrafe referente ao furto, conforme previsto no art. 155, “caput”, do CP, dos seguintes objetos: 01 (uma) faca de marca Tramontina, 01 (um) pacote de goma de mascar Trident e 02 (dois) barbeadores prestobarba que aconteceu no dia 28 de novembro de 2019, por volta das 07h30min no supermercado Favorito. Consta nos anexos da denúncia, na fl. 03 o depoimento da testemunha; na fl. 04 o interrogatório do acusado; e nas fls. 20 e 21, o pagamento de fiança no valor de R$ 700,00 (setecentos reais) e foi concedido liberdade provisória ao denunciado, haja vista que a pena não excedeu a 4 (quatro) anos, de acordo com o artigo 332 do CPP. O recebimento da Denúncia ocorreu dia 21/02/19 #5, passado esse ato, o réu foi citado dia 22/02/19 #7. Em um segundo momento, fora ofertada Resposta à Acusação #35, a tese de defesa teve como base o princípio da Insignificância, já que o que foi furtado pelo réu é de ínfimo valor comparado ao patrimônio da vítima (Supermercado Favorito). Diante disso, sabe-se que o referido princípio constitui excludente da tipicidade, porquanto não há um dano relevante dano ao bem, ainda que haja tipificação formal não há material. Surtida a marcha Processual, foi dado vista ao M.P que se manifestou positivamente à aplicação do princípio, dado que há, no caso, o cumprimento dos requisitos dados pela Jurisprudência do STF, quais sejam: a) Mínima ofensividade da conduta. B) Ausência de periculosidade social; C) Reduzido grau de reprovabilidade da conduta; D) Inexpressividade da lesão jurídica. Na Sentença, o Juiz reconheceu a aplicação do princípio, já que a conduta do réu compre os requisitos do princípio, fundamentado a sentença na ausência da existência de crime, já que não há crime conforme o art 386, III #49. RELATÓRIO DE AUTOS FINDOS 2 Estagiário: Gabriel dos Santos Vieira Matrícula: 2011102112542 Turma: 3001 Turno: Noite Local do Estágio: NPJ Data do Evento: 12/05/2023 Supervisor: Heider de Paula Denominação do evento: Estagiário 4.0. Autos Findos 2 Palestra Oficina RELATÓRIO Trata-se da Ação Penal: 00159330-07.2017.8.03.0001 em que o Ministério Público do Estado do Amapá ofereceu Denúncia em desfavor dos réus: José Luiz Lobato Gonçalves e Nelma Alves gomes pela prática de suposto crime de Homicídio perpetrado contra Marcos Alves de Lima, José Ronaldo Lopes Gomes e de Tentativa de Homicídio contra Jaime Almeida de lima, usando-se do disparo de arma de fogo, conforme Denúncia, (evento #1). Ressalte-se que no curso do processo José Luiz morreu, por consequência, extingue-se a punibilidade. Nesse contexto, a Denúncia foi recebida e autuada (evento 4), posteriormente, citados os réus, a Defesa, cujo patrono é Maurício Silva Pereira, ofereceu Resposta à Acusação, (evento 8), em síntese, a defesa de Nelma alegou que a ré agiu em legítima defesa, pois conforme Laudo ela havia sofrido lesões e usando-se do que dispunha repeliu agressões vindo a ocasionar a morte das vítimas, então, a defesa requereu absolvição sumária. Posteriormente, a defesa requereu exame de Insanidade mental da ré Nelma Alves, já que ela sofrera de problemas psiquiátricos graves e, caso declarada, seja total ou parcial sua inimputabilidade é necessário haver a diminuição da pena ou mesmo a isenção dela, assim, a tese de defesa tem a finalidade de excluir o terceiro elemento do crime (Culpabilidade), de modo que favoreça a constituinte, (evento 115). Assim, o processo foi suspenso até a conclusão do exame de insanidade Mental (evento 124). O exame concluiu por distúrbios psiquiátricos e vícios da ré em substância entorpecentes, por conseguinte, o juiz decidiu improcedente a absolvição sumaria por excludente da ilicitude, porquanto, conforme depoimentos de testemunhas, não houve situação de legitima defesa, aplicando, por conseguinte, Medida de Segurança de internação, visto que a ré era viciada em tóxicos, (evento 197). 6. TERMO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO O termo de estágio foi entregue no NPJ, na faculdade Estácio do Amapá, devidamente assinado e rubricado, aos cuidados de Julia. Relatório de Estágio Supervisionado da acadêmico: Gabriel dos Santos Vieira, sob matrícula: 201102112542 Macapá, 14 de junho de 2023.