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ADMISSÃO – ALTA – TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE ADMISSÂO A internação é a chegada de um paciente ao hospital, em condições que exijam a sua permanência por período igual ou superior a 24 horas. A admissão do paciente tem uma rotina diferente em cada instituição (POP). Os procedimentos para a admissão do paciente é: Dar boas vindas ao paciente e seus familiares. Apresentar – se pelo nome e referir a sua função junto ao paciente. Informar sobre os horários dos exames que serão colhidos, sobre a necessidade de higiene, troca das roupas, e outros procedimentos de acordo com as condições e caso do internamento de cada paciente, pois a humanização do atendimento em saúde é um fator de extrema importância na recuperação do paciente e na minimização do seu sofrimento e de seus familiares, buscando formas de tornar este período de internamento o menos agressivo possível. Informar as rotinas da unidade , sobre a chamada do posto de enfermagem (campainha), os horários de alimentação , os controles de tv´s e ar condicionado. Informar os horários de visitas medicas, visitas de familiares, serviços religiosos e os pertences pessoais necessários. Relacionar e guardar roupas seguindo a rotina local (POP). Entregar pertences de valores à família, anotando no prontuário. Apresentá – lo aos companheiros de enfermaria, quando for o caso. Objetos pessoais são de uso pessoal e intransferíveis. Efetuar o registro da internação e dos procedimentos realizados. Se necessário, encaminhá – lo ao banho. Comunicar o serviço de nutrição e os demais serviços interessados. Verificar SSVV, peso, altura, exames físicos e etc. Em caso de preparo para cirurgia eletiva providenciar os preparos da higiene e dos processos de aferição de sinais vitais entre outros, dependendo do tipo e horário da cirurgia. Avaliação e anamnese do paciente. Realizar o registro das condições de chegada do paciente, questionar sobre alergias a drogas, objetos e produtos, como material de limpeza, alimentos, roupas, esparadrapos, entre outras alergias. Investigar doenças como hipertensão, diabetes, ou outras patologias, seguindo o protocolo para admissão . Proceder todo o tempo com atenção e humanização dos cuidados na assistência. 1 ALTA HOSPITALAR – TIPOS DE ALTA HOSPITALARES – TRANSFERÊNCIA O que é uma transferência hospitalar? Consiste na transferência de paciente entre serviços de saúde, mediante desejo do próprio paciente ou seus familiares. Alta hospitalar por melhora: aquela dada pelo médico porque houve melhora do estado geral do paciente, sendo que este apresenta condições de deixar o hospital. Alta a pedido: aquela em que o medico concede a pedido do paciente ou responsável, mesmo sem estar devidamente CURADO, o paciente ou responsável pelo paciente assina o termo de responsabilidade. TRANSFERÊNCIA: é aquela em que a transferência do paciente pode ser interna, ou seja, de um setor para o outro dentro da mesma instituição, ou para outro serviço de saúde que atenda melhor as demandas necessitadas pelo paciente em atendimento. Quem faz o transporte Intra-hospitalar? Enfermeiro, Auxiliar/Técnico de Enfermagem e/ou Fisioterapeuta • Preparar o cliente, no que for necessário: Verificar e registrar os sinais vitais (transporte de baixo risco, médio e alto) e monitorizar o cliente (transporte de médio e de alto risco). CLASSIFICAÇÃO DE TRANSPORTE CLASSIFICAÇÃO DE TRANSPORTE CONDIÇÕES CLÍNICAS DO PACIENTE BAIXO RISCO Clientes estáveis, sem alterações nas últimas 48 horas e que não sejam dependentes de oxigenoterapia. MÉDIO RISCO Clientes estáveis, sem alterações nas últimas 24 horas, porém, com necessidade de monitoração hemodinâmica ou oxigenoterapia. ALTO RISCO Cliente em uso de droga vasoativa e/ou assistência ventilatória mecânica. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO CLASSIFICAÇÃO COMPOSIÇÃO MÍNIMA DE PROFISSIONAIS BAIXO RISCO (1) Técnico de Enfermagem MÉDIO RISCO (1) Técnico de Enfermagem e (1) Enfermeiro ou (1) Médico ALTO RISCO Enfermeiro (1) Fisioterapeuta (1) Técnico de Enfermagem e (1) Médico 2 Cuidados de Enfermagem com o Corpo após a Morte A Morte ou Óbito significa a cessação da vida, com a interrupção irreversível das funções vitais do organismo e, legalmente, deve ser constatada pelo Médico. Após a morte, observa –se: o esfriamento do corpo; manchas generalizadas arroxeadas; relaxamento dos esfíncteres; rigidez cadavérica. (petequias) Quais os cuidados de enfermagem com o corpo pós-morte? A equipe de enfermagem deve anotar no prontuário a hora da parada cardiorrespiratória, as manobras de reanimação, os medicamentos utilizados, a hora e a causa da morte e o nome do médico que constatou o óbito. Cuidados após a constatação médica do óbito é de: Cuidar do corpo deixando-o limpo e identificado; evitando assim, a eliminação de flatos, secreções, sangue e mau odor; Preservar a imagem do paciente com todo respeito e consideração; que sua família deve se atendida com toda a atenção, respeitando – se toda sua dor e informando – lhes cuidadosamente, de modo compreensível, sobre os procedimentos a serem realizados. Geralmente, é o medico quem fornece a informação da causa e a hora da morte, em sua ausência, a enfermeira pode falar com o responsável ou familiares. 3 ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM A anotação de enfermagem é o registro de informações realizado pela equipe de enfermagem (enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem), relativas ao paciente/cliente, família e comunidade, sendo organizado cronologicamente de modo a reproduzir a ordem do acontecimento dos fatos, pois permite identificar a evolução do paciente, detectar alterações, acompanhar a assistência prestada e avaliar os cuidados prescritos. Com ela também é possível comparar a resposta do paciente ao cuidado prestado, fundamental para o desenvolvimento da Assistência de Enfermagem (SAE), o que assegura a continuidade da assistência. O COFEN (Conselho Federal de Enfermagem) elaborou um guia de recomendações com o objetivo de nortear enfermeiros para a prática de anotações de enfermagem. 1 Devem ser precedidas de data e hora, conter assinatura e identificação do profissional com o número do Coren, conforme consta nas Resoluções Cofen 191/2009 e 448/2013 em seu art. 6º, ao final de cada registro: a) O uso do carimbo pelos profissionais da Enfermagem é facultativo. 2. Observar e anotar como o paciente chegou: a) Procedência do paciente (residência, pronto – socorro, transferência de outra instituição ou outro setor intra-hospitalar); b) Acompanhante (familiar, vizinho, amigo, profissional de saúde); c) Condições de locomoção (deambulando, com auxílio, cadeira de rodas, maca, etc.); 3. Observar e anotar as condições gerais do paciente: a) Nível de consciência; b) Humor e atitude; c) Higiene pessoal; d) Estado nutricional; e) Coloração da pele; f) Dispositivos em uso. Ex.: Jelco, sondas, curativos. g) Queixas do paciente (tudo o que ele refere, dados informados pela família ou responsável); 4 4. Anotar orientações efetuadas ao paciente e familiares. Ex.: Jejum, coleta de exames, inserção venosa, etc.; 5. Dados do Exame Físico; 6. Cuidados realizados; 7. Intercorrências; 8. Efetuar as anotações imediatamente após a prestação do cuidado; 9. Não devem conter rasuras, entrelinhas, linhas em branco ou espaços; 10. Não é permitido escrever a lápis ou utilizar corretivo líquido; 11. Devem ser legíveis, completas, claras, concisas, objetivas, pontuais e cronológicas; 12. Conter sempre observações efetuadas, cuidados prestados, sejam eles os já padronizados, de rotina e específicos; 13. Constar as respostas do paciente diante dos cuidados prescritos pelo enfermeiro, intercorrências, sinais e sintomas observados; 14. Devem ser registradas após o cuidado prestado, orientação fornecida ou informação obtida; 15. Devem priorizar a descrição de características, como tamanho mensurado (cm, mm, etc.), quantidade (ml, l, etc.), coloração e forma; 16. Não conter termos que deem conotação de valor (bem, mal, muito, pouco, etc.); 17. Conter apenas abreviaturasprevistas em literatura; 18. Devem ser referentes aos dados simples, que não requeiram maior aprofundamento científico. 5 As anotações de enfermagem compreendem: Admissão do paciente; Alta médica e hospitalar; Transferência do paciente; Administração de medicamentos; Início de plantão; Óbito do paciente; Curativos; Cuidados com a pele; Classificação de risco; Drenos; Hemodiálise e entre outros. De modo geral, as anotações de enfermagem estão relacionadas aos cuidados prestados, sinais e sintomas do paciente, intercorrências e respostas dos pacientes às ações realizadas. Para que esse objetivo seja alcançado, as anotações devem ser concisas e claras, resultando em uma leitura posterior compreensível. Anotação de Enfermagem serve para: Descrever assistência prestada nas ultimas 24 horas Demonstrar as medidas preventivas adotadas Respaldar o profissional Auxiliar no processo de auditoria Auxiliar o enfermeiro no planejamento de prescrever os cuidados Auxiliar o medico no tratamento estabelecido COMO DEVE SER? Clara; Limpa; Objetiva. O QUE DEVE SER ANOTADO? Sinais, sintomas e reações apresentadas e/ou relatadas pelo cliente, bem como as condições do mesmo. Todos os cuidados prescritos pelo enfermeiro e pelo medico que foram executados, em função de um determinado tratamento ou diagnostico, quando não reaizado. O QUE DEVE SER EVITADO? Rasuras e corretivos. CCIH - COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Infecção: é uma ação exercida no organismo decorrente da presença de agentes patogênicos, podendo ser por bactérias, vírus, fungos ou protozoários. Infecção Hospitalar (IH): é a infecção adquirida após a admissão do paciente na Unidade Hospitalar e que se manifesta durante a internação ou após a alta. A Finalidade da CCIH no hospital é de: diagnosticar; prevenir e tratar as infecções hospitalares, aprimorando as ações dos profissionais de saúde; difundir a higiene das mãos e as medidas de precauções para bloquear a transmissão cruzada de microrganismos; reconhecer as interfaces de todos os setores de apoio nas ações de prevenção e controle de infecções. Realizar o controle da prescrição de antibióticos profiláticos, evitando que os mesmos sejam utilizados de amaneira descontroladas no hospital e a fim de evitar infecções. Recomendar medidas de isolamento no caso de doenças transmissíveis, quando se tratar de pacientes hospitalizados, ou em caso de bactérias multirresistentes. O que diz a NR 32 sobre adornos. Os adornos a que se refere a NR-32 incluem anéis, alianças, relógios de pulso, pulseiras, brincos, piercings expostos, correntes, colares, presilhas, broches e qualquer outro objeto que possa favorecer a contaminação biológica pelo acúmulo de resíduos, como é o caso das gravatas e dos crachás pendurados por cordão. O que diz a NR-32 sobre unhas? Na NR32 diz que as unhas devem ser curtas e aparadas e preferencialmente o uso de esmaltes claros, pois assim poderá visualizar a sujidade. Porém, há certos setores que é vedado o uso, como: copa e lactário. Veja os EPIs de enfermagem que devem ser usados Óculos. ... Máscara. ... Luvas. ... Avental e/ou jaleco. ... Touca. ... Sapatos fechados. ... Certificado de aprovação. ... Qualidade e durabilidade. Quais são os equipamentos de proteção individual na enfermagem? Veja os EPIs de enfermagem que devem ser usados Óculos. ... Máscara. ... Luvas. ... Avental e/ou jaleco. ... Touca. ... Sapatos fechados. ... Certificado de aprovação. ... Qualidade e durabilidade. Assepsia – Antissepsia – Desinfecção – Descontaminação e Esterilização Assepsia Ações para impedir a contaminação por microrganismos em um meio que não os contém. Antissepsia Ações para inibir o crescimento de microrganismos ou removê – los de pele ou mucosas. Desinfecção Alto Nivel Nivel intermediário Baixo Nivel Eliminação de microrganismos em matérias inanimadas. Esporos bacterianos. Eliminação de microbactérias (bacilo da tuberculose), forma vegetativa, muitos vírus e fungos, porem, não de esporos. Quando há eliminação de bactérias e alguns fungos e vírus, porém, sem destruição de microbactérias, nem de esporos Degermação Remoção de sujidade e impurezas da pele com o uso de sabão e detergentes. Descontaminação Redução da quantia de microrganismos para permitir o manuseio de matérias inanimadas (patogênicas), tornando os seguros para manuseio por processo químico ou físico. Esterilização Processo que destrói toda forma de vida bacteriana, mediante uso de agentes físicos ou químicos, como: Saturado sobre Pressão: Autoclave; Vapor seco; Estufa; Esterilização Quimica: óxido de etileno, plasma de peróxido de hidrogênio, formaldeído, glutaraldeído e ácido peracético. HIGIENIZAÇÃO E LAVAGEM DAS MÃOS A higienização das mãos é a medida mais simples e barata que você pode manter para prevenir a propagação de diversas doenças. Ela é capaz de remover a sujeira, o suor, a oleosidade, os pelos e as células não mais usadas pela pele, interrompendo, assim, a transmissão de infecções pelo contato. Um exemplo dessas infecções? A COVID-19. Na atual pandemia pelo novo corona vírus, uma das suas principais formas de transmissão ocorre quando há o contato do vírus com olhos, nariz e boca por meio de mãos não lavadas. Estudos tomando como referência os órgãos de saúde pública nacional e internacional apontam que a educação sobre a lavagem das mãos é capaz de reduzir cerca de 20% das doenças respiratórias na população em geral. E isso não é diferente com o coronavírus: a higienização das mãos é uma das maneiras mais eficazes para se proteger. Ela deve acontecer com frequência, como rotina para você, mas, em alguns momentos, é crucial: Após a permanência em local público, tendo tocado em um item ou superfície que possa ser frequentemente manipulado por outras pessoas, como maçanetas, mesas, carrinhos de compras ou telas eletrônicas; Antes de tocar os olhos, nariz ou boca; Antes, durante e depois de preparar a comida; Antes de comer; Antes e depois de cuidar de alguém com sintomas respiratórios; Depois de assoar o nariz, tossir ou espirrar; Após usar o banheiro. Devemos ter em mente, no entanto, que essa prática simples não previne apenas a infecção causada pelo novo corona vírus, mas sim uma infinidade de outras doenças. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o simples ato de lavar as mãos reduz em até 40% o risco de contrair doenças como gripe, diarreia, infecção estomacal, conjuntivite e dor de garganta. USO DE LUVAS CIRÚRGICAS Luvas Esterilizadas, denominadas luvas cirúrgicas, são indicadas para a realização de procedimentos invasivos ou manipulação de material estéril, impedindo a deposição de microrganismos no local. Luvas de Procedimentos, são limpos, porém, não esterilizadas, e seu uso e indicado para proteger o profissional durante a manipulação de material, quando em contato com superfícies contaminadas ou durante a execução de procedimentos com riso de exposição a sangue, fluídos corpóreos e secreções. NUTRIÇÃO E HIDRATAÇÃO EM PACIENTES Conceito de nutrição? Nutrição é a ciência que estuda as relações entre os alimentos e nutrientes ingeridos pelo ser humano e possíveis estados de saúde e doença. O trabalho do nutricionista reside, majoritariamente, na orientação de uma alimentação adequada, a fim de manter o organismo em equilíbrio e saudável. Para receber a dieta o paciente deve estar sentado no leito, formando um ângulo de 45° (no mínimo) em relação à cama Como o corpo elimina retenção de líquido? A água também é um importante componente do plasma sanguíneo, sendo responsável, portanto, pelo transporte de nutrientes, oxigênio e sais minerais para as células. Assim como ela atua levando substâncias, também funciona transportando os produtos do metabolismo até os locais de sua eliminação. Para combater o inchaço e a retenção de líquido, o ideal é garantir o bom funcionamento do organismo com uma alimentação saudável e balanceada. Além disso, beba nomínimo dois litros de água por dia, pois isso vai impulsionar a eliminação de toxinas do seu corpo e o bom funcionamento dos rins. A eliminação deficiente faz com que o sangue que circula fica intoxicado, e este, ao banhar áreas mais frágeis, favorecerá a assimilação de material tóxico por células deficientes, facilitando a formação de doenças. O corpo humano perde água através de excreção na urina, pelos rins, suor e dependendo da necessidade do organismo, os rins podem excretar entre meio litro a mais de dez litros de urina por dia, isso varia de organismo para organismo. A ingestão hídrica traz vários benefícios ao nosso organismo: Auxilia o bom funcionamento dos rins; limpa o organismo, ajuda a não reter líquidos; desintoxica o organismo; aumenta a massa muscular; combate o envelhecimento; ajuda a emagrecer e hidratação. HIGIENE: ORAL – COURO CABELUDO – INTIMAS E CORPORAL CONFORTO DEVE SER INTEGRAL Físico; Espiritual; Psicológico; Psíquico (pode ser medicamentoso); Social. HIGIENE Higiene Oral; Higiene das mãos, pés e rosto; Banhos; Cuidado com as unhas; Lavagem dos cabelos e cuidados com o couro cabeludo; Lavagem externa e higiene íntima; Tricotomia facial CAUSAS DO DESCONFORTO Preocupações; Medo; Restrição no leito; Barulhos; Solidão; Falta de higiene/limpeza Ex: dívidas, doenças, diagnóstico, medo de cair/escuro/injeção, fralda molhada, travesseiro impróprio BENEFÍCIOS - Eliminação de odores desagradáveis - Redução do potencial de infecção - Estimulação das terminações nervosas (relaxamento, refrescância) - Melhora da autoestima CUIDADOS DE ENFERMAGEM - Acolhimento na unidade - Chamá-lo pelo nome - Explicar o procedimento e esclarecer dúvidas - Respeitar a individualidade - Cuidar da privacidade - Saber ouvir, não opinar - Tratar paciente como um todo - Atividade recreativa ocupacional (atividade que o paciente já está acostumado) - Incentivá-lo em sua crença, sem tentar mudá-la, e oferecer meios para fortalece-la - Atender as necessidade físicas do paciente - Permitir que paciente participe do seu autocuidado (se pode cuidar de si mesmo, ele mesmo deve fazer. Temos que supervisionar/ajudar. O PROFISSIONAL DEVE - Observar mecânica corporal (evitar cansaço, esgotamento físico, estiramentos, problemas de coluna) - Aquecer o ambiente ou evitar correntes de ar - Usar creme/óleo específico para hidratar a pele do paciente - Manter mãos limpas, quentes e unhas curtas - Aproveitar o momento para inspecionar a pele do paciente, inclusive a caminhada até o banheiro. OBJETIVOS Preparar paciente para procedimentos cirúrgicos e reduzir risco de infecção no local da cirurgia; Promover cuidados de higiene (necessita de autorização do paciente/responsável); Preparo no pré-parto (em parto normal não é obrigatório); Preparar pele para fixação de venóclise, colocação de elétrodos e adesivos. PROCEDIMENTO Calçar luvas de procedimento; Aplicar creme ou sabonete no local, fazendo espuma (deve ficar umedecido); Realizar tonsura, se necessário; Movimentos da tricotomia devem ser leves, no sentido do crescimento dos pelos, mantendo a pele firme para evitar ferimentos e facilitar o trabalho; Enxaguar o aparelho facial com frequência; Tricotomia facial: colocar toalha no colo do paciente; Caso seja no leito, ter uma bacia com água para limpar o aparelho, e manter saco de lixo próximo INDICAÇÃO - Pré-cirúrgica Exames perineais; Pelos faciais indesejados; Pelos axilares, inguinais e em MMII indesejados; Visualização da região a ser examinada; Respeito ao desejo do paciente ou familiar; Em casos de cirurgia, realizar o mais próximo do momento do horário do procedimento cirúrgico. Feito dentro do CC e restrito ao local da cirurgia. Apenas com prescrição médica. ANOTACÃO DE ENFERMAGEM Data e hora da realização do procedimento Área preparada; Qualquer corte ou arranhadura; Qual familiar e/ou paciente que autorizou o procedimento; Nome do profissional responsável assinatura e carimbo Uso de água + sabonete + ação mecânica (ASA) - uso de sabonete líquido em pouca quantidade, pois retira a hidratação natural da pele •Limpeza dos olhos: do canto lacrimal para fora; •Para pacientes acamados, mas em condições de cuidar de si mesmo, devemos oferecer o material e supervisionar; •Para paciente s em estado grave ou inconsciente, acrescentar os seguintes materiais: - Água boricada ou SF 0,9% - Gaze Materiais Necessários - Escova de dente ou espátula com gases; - Cuba rim; - Solução dentifrícia; - Copo com água; - Seringa (em casos de dificuldade na deglutição); - Toalha ou papel toalha; - Luva. Objetivos - Diminuir a colonização bucal; - Prevenção de infecções; - Manter a integridade da mucosa; - Oferecer conforto e bem estar; - Eliminação de tártaros; - Retirar sabores e odores. Procedimento - Explicar o procedimento ao paciente - Calçar luvas - Reunir material na mesa acessório do paciente - Abaixar grade lateral e colocar paciente na posição adequada - Colocar toalha ou papel toalha no tórax do paciente - Escovar ou auxiliar a escovação dos dentes, bochechas, palato, língua e gengiva do paciente - Oferecer copo com água ao paciente, para o enxague. Auxilie se necessário e oriente que descarte o conteúdo na cuba rim - Em casos de próteses, retirar e higienizar - Retirar as luvas - Higienizar as mãos - Fazer as anotações de enfermagem. Pacientes devem ficam em posição Fowler (quando possível, ou lateralizar a cabeça) - Pacientes conscientes: ele mesmo faz o procedimento, devemos orientar e providenciar material - Pacientes inconscientes ou impossibilitados de autocuidado, utilizar espátula com gaze e solução antisséptica -Em crianças NÃO delegar os cuidados, o responsável pode ajudar/acompanhar. Realizar preferencialmente antes do banho e após as refeições; •Utilizar: solução dentifrícia, gliconato de clorexidine 0,12% aquosa, enxaguante bucal sem diluir, antissépticos bucais ou solução bicabornatada •Uso de luvas •Sempre verificar se o paciente tem osmatérias necessários ou é preciso providencia Para pacientes em ventilação mecânica: O produto indicado é o gliconato de clorexidina a 0,12% - 3 a 4 vezes ao dia (recomendado pela Anvisa, além de diminuir em 50% a ocorrência de pneumonias). Gliconato de clorexidina: antimicrobiana HIGIENE ÍNTIMA Lavagem/cuidado perineal, realizado em homens e mulheres, dos órgãos genitais, quando o paciente está incapacitado de realizar. Objetivos - Limpeza e conforto - Prevenção e combate à infecções Indicações - Conforto e higiene - Preparo para cateterismo vesical - Preparo para exames ginecológicos - Preparo para exames urológicos Material necessário - Toalha de banho - Luvas - Jarro com água morna - Bacia - Sabonete - Compressas/luvas para banho - Comadre/papagaio - Hamper - Biombo, se necessário Conforto do Paciente - Sempre respeitar (na medida do possível) a individualidade, privacidade, preferências, crenças, práticas sociais, variações culturais e condição física do paciente. - Inspecionar buscado alterações como secreções vaginais e uretrais, irritação da pele, odores e lesões. Procedimento - Explicar o procedimento ao paciente - Avaliar sobre a preferência do paciente quanto ao sexo do profissional que irá realizar o procedimento - Desinfectar mesa acessória com álcool 70% - Separar material necessário - Manter privacidade do paciente - Adequar altura da cama de acordo com o profissional - Higienizar as mãos - Calçar luvas - Expor somente região perineal do paciente - Colocar forro, caso a cama não tenha - Posicionar o paciente em decúbito lateral e colocar a comadre (forrada), voltar paciente à posição inicial - Fazer a lavagem com água e sabão líquido - HIGIENE ÍNTIMA DEVE SER FEITA DA ÁREA MENOS CONTAMINADA PARA A MAIS CONTAMINADA - Mulheres: virilha para ânus, posição ginecológica - Homens: glande para ânus - Enxague e seque bem, principalmente as dobras - Retirar comadre e secar embaixo, se necessário - Caso forro esteja molhado,trocar. Desprezar roupas de cama no hamper. - Cobrir o paciente - Arrumar o material - Tirar a luva - Arrumar o leito - Fazer as anotações de enfermagem HIGIENE E CONFORTO Auxilia nas eliminações intestinais e urinárias de clientes acamados; Auxilia na promoção da higiene íntima e conforto do paciente; Auxilia na coleta de matérias para exames (Se exame necessitar de urina estéril, utilizar cateter) Auxilia na observação das eliminações vesicais e intestinais Observar aspectos: cor, odor, consistência e quantidade. Não deixar paciente esperando; Muitos pacientes preferem ficar sozinhos. Respeitar e deixar a campainha ao se alcance; Observar as condições do material antes de oferecer ao paciente (furado ou rachado); Não colocar em cima da mesa auxiliar ou no chão Ter disponível material de higiene das mãos para o paciente Permanecer próximo caso o paciente se encontre fraco ou instável. MANTER A PRIVACIDADE DO PACIENTE Mulheres: comadre Homens: papagaio A comadre dever ser forrada na extremidade, pois é muito gelada e pode causar desconforto e vasoconstrição. BANHO FINALIDADE •Bem-estar; •Melhorar autoestima; •Higiene e conforto; •Retirar sujidades; •Melhorar sensações de temperatura (refrescar/esquentar); •Terapêutico; •relaxamento. Higienização da parte mais limpa, para a mais suja SEMPRE Banho Higiênico: com lenços umedecidos higiênicos (banho seco). ASA: água + sabão + ação mecânica SUA: movimentos Simples, Uniformes e Amplo CUIDADOS •Não expor desnecessariamente o paciente •Secar bem o corpo, principalmente as dobras •Portas do banheiro não devem ser trancadas •Testar a temperatura da água antes do banho •Preparar roupas de cama e forro para o leito •Verificar todos os detalhes ANTES do banho (testar chuveiro, necessidade de tapete, apoio para soro e medicamentos, etc = PLANEJAMENTO MATERIAL – GERAL - Roupa pessoa (pijama, camisola, shorts. Caso paciente não tenha, instituição deve providenciar) - Toalha de banho - Sabonete (individual) - Xampu - Pente (individual) - Luva de banho ou bucha - Se paciente enfraquecido ou com dificuldade de deambulação: cadeira de banho - Chinelo emborrachado - Hamper - Material para higiene oral CABE AO PROFISSIONAL •Verificar e identificar precauções específicas (EPIs e precauções para o paciente); •Localização de cateteres; •Avaliar a necessidade e finalidade do banho; •Avaliar a capacidade de ajuda do paciente ou acompanhante; •Fazer movimentos passivos; •Avaliar capacidade de compreensão do paciente; •Saber das preferências do paciente; •Obter auxiliares de higiene (esponja, shampoo, condicionador, desodorante, pente, etc); •Manter a privacidade do paciente SEMPRE; - Higienização da parte mais limpa, pra mais suja SEMPRE; - Banho Higiênico: com lenços umedecidos higiênicos (banho seco) TIPOS DE BANHO •ASPERSÃO – (com ou sem auxílio) – banho de chuveiro; •IMERSÃO – banho terapêutico; •ABLUÇÃO – paciente não fica imerso totalmente. HIGIENE DOS CABELOS E COURO CABELUDO Procedimento •Dobrar o travesseiro elevando a cabeça do paciente; •Colocar o forro e a toalha de banho; •Pentear os cabelos retirando os nós, utilizando um creme caso necess ário; •Molhar os cabelo s e colocar somente o necessário de shampoo ; •Massagear o couro cabeludo, promovendo o relaxamento; o condicionador pode ser utilizado caso tenha na instituição eConforme seja necessário ; •Enxaguar e tirar o excesso de água com a toalha; •Pentear; •Caso o paciente deseje e tenha na instituição, o enfermeiro pode utilizar o secador. Enquanto lava, o enfermeiro observa quanto a presença de piolhos e lêndeas. Se houver, a roupa de cama e a do paciente deve ser trocada e colocado em um saco rotulado UNIDADE DO PACIENTE Local onde o paciente fica Pode ser privativo ou com outros pacientes. Composição básica: cama com travesseiro, mesa de cabeceira, poltrona e banheiro. LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO AMBIENTE LIMPEZA CONCORRENTE: feita todos os dias, enquanto tiver paciente. Limpeza de móveis, superfícies e piso. Áreas menos sujas são limpas primeiro. Elementos limpos não podem ser colocados no chão. Piso desse ser limpo com esfregão umedecido. LIMPEZA TERMINAL: limpeza e desinfecção geral, incluindo escovação do colchão, gavetas, janelas e etc. Feita quando paciente teve alta, foi à óbito ou é transferido, e outro paciente vai ocupar o local. Como promover mais bem estar aos pacientes? Enxergue os pacientes como clientes. ... Seja cortês e respeitoso. ... Nunca demonstre indiferença. ... Nunca discuta ou seja arrogante com um paciente. ... Ofereça equipamentos de ponta. ... Atenda as necessidades dele. ... Monitore e acompanhe seu progresso. Dê uma boa higiene e conforto do paciente? A higiene e o conforto são formas de promover esse alívio, pois através desses cuidados se promove o bem estar do paciente, auxiliando-o no enfrentamento da doença e proporcionando, na maioria das vezes, qualidade de vida e conforto ao mesmo com muito amor e carinho. Atenção na higiene e secagem da região cervical, axilas, virilha, partes íntimas, interdigitais e locais onde há “dobras”. Banho estimula terminações nervosas: bem-estar e conforto. Doenças alteram condições da pele, exigindo cuidados especiais (ex: podem surgir lesões por pressão). Determinar o tipo de banho de acordo com as condições e SSVV do paciente. Atenção na mecânica corporal SEMPRE (o que pude r arrastar/empurrar, eu faço). MMII devem ser lavados de baixo pra cima (ajudar no retorno venoso). Se apresentar, verificar paciente correto –Segurança do paciente Sempre interagir com o paciente, inclusive os em coma. Conversar, ouvir Explicar como será o procedimento, afastando medos e fazendo com que paciente fique à vontade Respeitar NR32: sem perfumes fortes ou odor de cigarro, unhas curtas, sem adereços. Orientar ao paciente/acompanhante quando a eficácia do banho e como ele de verá ser dado Pacientes e acompanhantes estão sempre observando, não transparecer medos ou insegurança Pele intacta e saudável é a 1ª linha de defesa contra agentes nocivos Odor da transpiração é devido à presença de bactérias ativas Suor irrita a pele e o açúcar (dextrose) presente nele é um grande meio de cultura para os MO Manter rosto distante do rosto do paciente para evitar receber/transmitir infecções do trato respiratório. Antissépticos e adstringentes podem ser sólidos, pó ou líquidos Sabão é emoliente e tensoativo, retira sujidades e resíduos como gordura e células mortas Sabão remove a hidratação natural da pele, deixando -a ressecada Produtos em pó podem desencadear reações alérgicas A pressão contínua da pele contra o colchão diminui o suprimento sanguíneo, e consequente lesão por pressão (sempre que possível fazer mudanças de decúbito Colchão de borracha impede evaporação da umidade, causando desconforto e calor no paciente Fricção durante o banho produz calor, aumentando o fluxo sanguíneo Não deixar dobras ou vincos no lençol (risco de lesões) ANAMNESE O termo “Anamnese” vem do grego (Aná = trazer de novo e Mnesis = memória). Partindo da etimologia do termo, inferimos que a anamnese tem como um dos seus principais objetivos rememorar fatos relacionados ao paciente e à doença, de modo a constituir, assim, a história clínica com base na doença atual. A anamnese, por representar o primeiro contato do médico com o paciente, tem crucial importância no fortalecimento do vínculo entre ambos, caso esse vínculo seja perdido, em decorrência de uma anamnese mal feita, torna – se muito difícil recuperá- la. Quais os objetivos da anamnese? Como já mencionado anteriormente, a anamnese pretende conhecer os determinantes epidemiológicos capazes de influenciar o processo de saúde-doença, executar o histórico clínico com base na história da doença atual (HDA), avaliar o estado de saúde passado do paciente, reconhecer a queixa principal e avaliar o paciente de forma mais abrangente, considerando nãosó seus sintomas, mas também fatores subjetivos como questões pessoais e familiares, hábitos de vida e cultura. Essa etapa clínica reunirá, dessa forma, um compilado de informações que ajudarão no raciocínio diagnóstico. Quais os tipos de anamnese? É importante salientarmos que a anamnese representa mais do que uma simples conversa, ela possui objetivos claros e predeterminados que deverão ser atingidos mediante a correta condução da conversa pelo médico. Nesse processo, o médico poderá optar por três tipos de anamnese, são elas: PASSIVA Nesse tipo de abordagem, o médico fala menos. Sua participação torna-se mais observativa e reflexiva, concedendo quase total espaço de fala para o paciente e deixando que ele conduza a entrevista. O risco dessa forma de anamnese decorre da possibilidade de o paciente interpretá-la como desinteresse por parte do médico. Além disso, sem a condução médica, o paciente pode perder-se no relato, discorrendo sobre informações pouco relevantes para o diagnóstico e omitindo aspectos importantes. Já em pontuais circunstâncias, como em situações nas quais o paciente esteja psiquicamente abalado, o silêncio pode tornar-se uma boa escolha por parte do profissional. ATIVA Nesse tipo, o médico conduzirá a entrevista de forma acentuada, com longos e frequentes momentos de fala. O risco dessa abordagem decorre da possibilidade de dificultar o relato do paciente, de forma a permitir que as próprias concepções preestabelecidas do profissional exerçam demasiada influência sobre o raciocínio clínico. Há, nesse contexto, iminente perigo de enfraquecimento da relação médico-paciente. Contudo, em alguns momentos, o modo ativo de abordagem pode ser bem-vindo. MISTA Muitas vezes julgada como a melhor forma de anamnese, a entrevista mista procura mesclar aspectos da anamnese ativa e passiva. Assim, o médico acaba optando por alternar entre momentos em que adotará uma postura mais observativa e outros nos quais conduzirá a entrevista de forma mais enfática. Principais etapas da anamnese Identificação Nessa etapa serão coletadas informações como nome, idade, profissão, naturalidade, procedência e religião. Queixa Principal Nessa fase do processo, pergunta-se, ao paciente, sobre o principal motivo que o levou a procurar auxílio médico História da doença atual Nessa etapa faz-se um apanhado dos eventos semiológicos relacionados à queixa principal. É comum, pois, o questionamento de quando começou os sinais sintomatológicos, seus padrões, duração e comportamento. História da doença pregressa Aqui, faz-se uma retomada do histórico do paciente. Para isso, pergunta-se por quais doenças o paciente já foi acometido, quais tratamentos realizou, se já fez cirurgias ou sofreu traumas. Interrogatório sintomatológico Nessa etapa busca-se reconhecer a ausência ou a presença de sintomas relacionados a cada sistema corporal. Essa fase da anamnese, além de contribuir para a elucidação do diagnóstico relacionado à queixa principal, permite até mesmo que o médico reconheça sintomas não necessariamente relacionados a essa queixa, levantando a possibilidade de enfermidades adjacentes. Antecedentes pessoais, familiares, hábitos e condição socioeconômica Durante essa etapa cabe ao médico priorizar a pessoa sobre a doença. Em virtude disso, o profissional objetivará conhecer um pouco mais sobre a configuração familiar de seu paciente, sobre seus hábitos de vida (se bebe, fuma ou pratica atividade física) e sobre sua condição socioeconômica, uma vez que tal fator terá implicação direta no tipo de tratamento ofertado, de modo a torná-lo o mais acessível quanto possível. Exame Físico Em vários momentos de sua vida você já foi o paciente e passou pelo momento do exame físico. Agora os papéis se inverteram e você começará a executá-lo. Uma boa semiotécnica exige o estudo prévio de como aplicar corretamente a inspeção, a palpação, a percussão e a ausculta, além do conhecimento da aferição dos sinais vitais e do exame físico específico de cada aparelho, pois o paciente pode sentir-se bem ao perceber que o exame está sendo executado com seriedade e atenção. Gentiliza e delicadeza se tornam fundamentais, principalmente se os pacientes estão com dor ou sintomas desagradáveis. Durante o exame físico (exceto no momento da ausculta), pode-se continuar conversando e indagando o paciente, preferencialmente questões relacionadas ao exame que está sendo executado naquele momento ou a fatores afins, de modo a complementar a anamnese. Condições necessárias para realizar-se um bom exame clínico: Ambiente adequado: iluminação; conforto para o examinador e para o paciente; temperatura agradável; silêncio; vestimenta adequada do paciente e de quem realiza o exame. Respeito e delicadeza durante a realização do exame: só expor o segmento do corpo em exame; informar o paciente sobre os passos de exame; ao examinar Objetivo do exame físico: testar as hipóteses diagnósticas desenvolvidas durante a fase inicial da coleta de dados - entrevista clínica ou anamnese. Deve-se confirmar, afastar ou descobrir nova hipótese diagnóstica. Para realizá-lo nos utilizamos de nossos sentidos e às vezes instrumentos auxiliares simples: Inspeção (visão, olfato) Palpação (tato) Percussão (tato e audição) Ausculta (audição) Precauções: 1.Lavar as mãos antes e após a execução do exame. 2. O uso de luvas é obrigatório em pacientes que apresentem lesões cutâneas, assim como para o exame da cavidade bucal. 3. É indispensável o uso do jaleco e calçados fechados. 4. Todos os profissionais da área da saúde que têm contato direto com pacientes devem se vacinar para prevenir hepatite B, tétano e influenza A (H1N1), entre outras doenças. Preparação do médico para exame: Escolher a melhor posição de examinar (geralmente à direita do paciente) Posições do paciente: Sentada Ortostatismo (em pé) Específicas: genupeitoral, ginecológica, etc. Decúbitos: dorsal (supino), ventral, laterais direita e esquerda. O exame clínico é constituído por: Ectoscopia; Dados vitais; Exame de órgãos e sistemas. O exame clínico possui duas dimensões: Biomédica: Inspeção, palpação, percussão e ausculta do corpo Enfermidade: Ver, tocar, ouvir a pessoa - gera reações, sentimentos e emoções Frequência Cardíaca CONCEITOS Ciclo cardíaco: é a sequência de fatos que acontece a cada batimento cardíaco. O coração ciclicamente se contrai e relaxa. Quando se contrai, ejeta o sangue em direção às artérias, na fase chamada de sístole. Quando relaxa, recebe o sangue proveniente das veias, na fase chamada diástole. Ausculta Cardíaca é a parte da Semiologia médica que estuda os sons gerados pelo ciclo cardíaco e seu significado. Quando se ausculta uma pessoa com um estetoscópio, os batimentos cardíacos são marcados por dois sons: “TUM” e ―tá!. O ―TUM é chamado primeira bulha cardíaca. Coincide com o fechamento das valvas atrioventriculares e é gerada por vibrações no miocárdio e sangue resultantes da contração dos ventrículos. Consequentemente, se ocorreu o fechamento das valvas atrioventriculares, inicia-se a seguir a sístole ventricular e na ausculta cardíaca, observa-se o pequeno silêncio. O ―tá! é chamado segunda bulha. Coincide com o fechamento das valvas aórtica e pulmonar (semilunares) ao término da contração e é gerada pelas vibrações das paredes das artérias e sangue que se choca contra estas estruturas. Consequentemente, com o fechamento das valvas semilunares, inicia-se a seguir a diástole ventricular e na ausculta cardíaca observa-se o grande silêncio. As bulhas são auscultadas através dos focos primários, entre eles o Foco Mitral (FM). O FM localiza-se em cima do “íctus cordis”. FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA - VERIFICAÇÃO DA FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA AO REPOUSO CONCEITOS Ventilação Processo pelo qual o ar chega aos alvéolos. Ocorre pela ação de músculos respiratórios com a intenção de aumentar ou reduzir o volume da cavidade torácica. Ciclo ventilatório Alternância de uma inspiração, seguida de uma expiração e de breve repouso Frequência respiratória É o númerode vezes que a pessoa respira por minuto (um ciclo completo). Observa-se a expansibilidade e retração da parede torácica e abdominal Aparelho Cardiovascular INTRODUÇÃO AO EXAME CARDIOVASCULAR Conceitos Ciclo cardíaco é a seqüência de fatos que acontece a cada batimento cardíaco. O coração ciclicamente se contrai e relaxa. Quando se contrai, ejeta o sangue em direção às artérias, na fase chamada de sístole. Quando relaxa, recebe o sangue proveniente das veias, na fase chamada diástole. Exame cardiovascular Inclui os aspectos do exame físico geral pertinentes ao aparelho cardiovascular (alterações da coloração da pele e mucosas, edema, perfusão periférica), exame dos pulsos arteriais e venoso jugular, tomada da pressão arterial, inspeção palpação e ausculta do precórdio. SINTOMAS DOR TORÁCICA Dor origem pericárdica; Dor de origem aórtica; Dor de origem psicogênica; Dor de isquemia miocárdica. PALPITAÇÕES Percepção incômoda dos batimentos cardíacos Descritas como: Paradas; tremor do coração; falhas; arrancos; batimentos mais fortes Decorrentes de transtornos do ritmo e da frequência cardíaca DISPNÉIA Cansaço, canseira, falta de ar, fôlego curto, fadiga ou respiração difícil Sensação consciente e desagradável do ato de respirar. OUTROS Tosse e expectoração, roncos e sibilos, hemoptise, tontura e vertigem, alterações do sono, edema, astenia INSPEÇÃO E PALPAÇÃO Inspeção e palpação do precórdio: Pesquisa de abaulamentos, análise do ictus cordis, dos movimentos visíveis e/ou palpáveis, palpação de bulhas, pesquisa de frêmitos. Posições em decúbitos dorsal, laterais e sentado Observar Abaulamento; Impulsões de borda esternal; Retrações; Malformações torácicas; Batimentos ou Movimentos; Frêmito Cardiovascular; Ictus Cordis Choque de Ponta - Cruzamento da linha hemiclavicular esquerda com 5º espaço intercostal Avaliar Localização; Extensão; Mobilidade; Intensidade e forma de impulsão; Ritmo e frequência. Comparar com pulsos carotídeos AUSCULTA CARDÍACA: Identificar cada um dos focos principais de ausculta. Pode ser complementada posicionando-se o estetoscópio nas regiões axilar E, cervical D, interescapular, ou em qualquer ponto do percórdio. Localização 5º EIE dentro da linha hemiclavicular Extensão 2 cm (1 ½ polpa digital) Duração Pequena - 1/3 inicial da sístole - Amplitude Pequena (não eleva o dedo que palpa nem oferece resistência a compressão digital) Mobilidade: Desloca-se 2 a 3 cm para E, em decúbito lateral E FOCOS OU ÁREAS DE AUSCULTA Foco ou área mitral = 5º Espaço intercostal esquerdo na linha hemiclavicular, corresponde ao ictus cordis Foco ou área pulmonar = 2º espaço intercostal esquerdo junto ao esterno Foco ou área aórtica = 2º espaço intercostal direito junto ao esterno Foco aórtico acessório = 3º e 4º espaço intercostal esquerdo Foco ou área tricúspide = Base do apêndice xifóide ligeiramente a esquerda Outras áreas do precórdio e adjacências: Borda esternal esquerda, borda esterna direita, regiões infra e supraclaviculares, regiões laterais do pescoço e região interescapulovertebrais BULHAS CARDÍACAS Primeira bulha (B1): Fechamento das valvas mitral e tricúspide, componente mitral antecede tricúspide, coincide com ictus cordis e pulso carotídeo, timbre mais grave, representação – TUM Segunda bulha (B2): Fechamento das valvas aórtica e pulmonar, timbre mais agudo, representação – TA Terceira bulha (B3): Vibrações da parede ventricular subitamente distendida pela corrente sanguínea que penetra na cavidade durante o enchimento ventricular rápido, ruído de baixa frequência (Utilizar campanula), representação - TU Quarta bulha (B4): Ruído débil, ocorr e no final da diástole ― brusca desaceleração do fluxo sanguíneo mobilizado pela contração atrial de encontro à massa sanguínea existente no interior do ventrículo. LOCALIZAÇÃO DOS FENÔMENOS ESTETOACÚSTICOS: Protossístole; Mesossístole; Telessístole; Holossístole; Protodiástole; Mesodiástole; Telediástole; Holodiástole. RITMO CARDÍACO: Duas bulhas = dois tempos = binário Terceiro ruído = três tempos = ritmo tríplice TUM-TA-TU _ TUM-TA-TU _ TUM-TA TU SOPROS Vibrações decorrentes da mudança do fluxo sanguíneo de laminar para turbulento Alterações dos vasos, das câmaras cardíacas, das valvas, estreitamentos, dilatações, malformações. Alterações do sangue (anemia); febre. TIPOS: Sistólicos/Diastólicos ATRITO PERICÁRDICO: Ruído provocado pelo roçar dos folhetos que perderam sua características normais. Prática simulada: Ausculta cardíaca Ausculta normal (H1): primeira e segunda bulhas, observar intensidade, ritmo e frequência. Bulhas acessórias (H7, H8): terceira e quarta bulhas. Sons anormais: Sopros: Insuficiência aórtica (H2), estenose pulmonar (H3), estenose mitral (H4), insuficiência mitral (H5), HVE (H6), CIA (H 10), DAP (11), CIV (H12) Cliques e estalidos: Prolapso de mitral (H9), estenose mitral (H4, BEE e foco mitral). AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA Freqüência cardíaca ou ritmo cardíaco é o número de vezes que o coração bate (ou cicla) por minuto. É expressa em bpm: batimentos por minuto. Medida em repouso MATERIAL – relógio, cronômetro, estestoscópio. TÉCNICAS – lavar as mãos e orientar paciente quanto ao exame. Por ausculta cardíaca – comparar com pulso carotídeo . Por palpação do íctus-cordis CONTAR POR UM MINUTO!!! Faixa normal: O coração humano bate entre 60 e 100 bpm. Número de batimentos abaixo de 60 bpm >> Bradicardia. Número de batimentos acima de 100 bpm >> Taquicardia. AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Posições do paciente: Deitado / Assentado / Ortostatismo. O braço deve encontra-se sempre no mesmo plano que o do coração. Conceito Força exercida pelo sangue contra a parede das artérias e das artérias, por sua força elástica, sobre o sangue. Componentes Pressão sistólica - PS: Pressão mais elevada observada nas artérias durante a fase sistólica do ciclo cardíaco. Pressão diastólica - PD: Pressão mais baixa detectada na aorta e seus ramos durante a fase diastólica do ciclo cardíaco. Métodos Diretos (invasivos): cateter intra-arterial (PIA). Indiretos (não invasivos): esfigmomanômetria. Conhecendo o aparelho de pressão (Esfigmomanômetro e o Estetoscópio) Abrir o tensiômetro em toda a sua extensão, identificando seus componentes: Face interna (ajustes/presilha ou velcro, indicação de posicionamento sobre a artéria); Manômetro - Mercúrio: mais confiável, altura x peso coluna de Hg. Também exige recalibração. Aneróide: recalibrações periódicas; Pêra para insuflação e válvula; Face externa: local para fixação do manômetro; Conjunto manguito-bolsa pneumática: largura - comprimento do segmento da artéria a ser ocluída; comprimento - área do membro que a pressão será aplicada quando a bolsa for insuflada. Identificar os componentes do estetoscópio: olivas, hastes, tubos condutores, receptor (diafragma e campânula). Sons de Korotkoff Fase I: surgimento dos primeiros sons (pequena intensidade e alta frequência). Fase II: sons suaves e prolongados. Podem ser inaudíveis (hiato auscultatório). Fase III: sons mais intensos e nítidos (hiato auscultatório). Fase IV: sons de baixa intensidade e abafados (níveis de pressão da bolsa discretamente > pressão diastólica). Fase V: desaparecimento dos sons. Fatores que influenciam a PA: Sobrecarga física e emocional, Fumo, Consumo de bebidas alcoólicas, Colocação inadequada do manguito, Emprego inadequado do estetoscópio, Local da medida da pressão arterial, Posicionamento do paciente, Método auscultatório Erros na medida da PA Erros do examinador: – Observação – Princípios básicos – Aplicação do método Erros instrumentais: – Emprego do aparelho com manguito de tamanho inadequado ou descalibrado. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO DE MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL Lavar as mãos antes de iniciar; Explicar o procedimento ao paciente; Certificar-se de que o paciente Não está com a bexiga cheia Não praticou exercíciosfísicos Não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou até 30 minutos antes da medida. Está ou não sentindo alguma dor. Deixar o paciente descansar por 5-10 minutos em ambiente calmo com temperatura agradável. Localizar a artéria braquial por palpação. AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA DE PULSO CARACTERÍSTICAS SEMIOLÓGICAS PULSO ARTERIAL É a expansão e contração alternada de uma artéria após a ejeção de um volume de sangue na aorta com a contração do ventrículo esquerdo. Localização e palpação do pulso radial Pulso radial: Localizado medialmente ao processo estilóide do rádio, emprega-se a polpa dos dedos indicador e médio. Polegar se fixa ao dorso do punho. Antebraço apoiado e em supinação. PROCEDIMENTO PARA VERIFICAÇÃO DA FREQUÊNCIA DE PULSO 1. Lavar as mãos 2. Orientar o paciente quanto ao procedimento 3. Colocar o paciente em posição confortável, sentado ou deitado, porém sempre com o braço apoiado Identificar e palpar o pulso radial 4. Observar: - Estado da parede da artéria (lisa, endurecida, tortuosa); - Ritmo (regular, irregular); - Amplitude ou Magnitude (ampla, mediana, pequena); - Tensão ou dureza (mole, duro); - Tipos de onda (normal, paradoxal, filiforme); 5. Comparar com o lado homólogo (igualdade, desigualdade). 6. Contar o número de pulsações durante 1 minuto inteiro 7. Anotar 8. Lavar as mãos ao término Descrição do exame normal Pulsos palpáveis, simétricos e sem anormalidades. FP = ... ppm (pulsações por minuto). - Acima de 100 ppm = taquisfigmia - Abaixo de 60 ppm = bradisfigmia PALPAÇÃO DE PULSOS ARTERIAIS Estado da parede arterial, frequência, ritmo, amplitude, tensão, tipo, simetria. Examinar pulsos radial, carotídeo, temporal superficial, subclávio, axilar, braquial, cubitais, aórtico abdominal, ilíaco, femoral, poplíteo, tibial anterior, pedioso, tibial posterior. Procedimento para a palpação de pulsos arteriais 1. Lavar as mãos 2. Orientar o paciente quanto ao procedimento. 3. Colocar o paciente em posição confortável, sentado ou deitado, porém sempre com o braço apoiado. Identificar e palpar o pulso radial. 4. Fazer uma palpação sistematizada (iniciar na face e progredir caudalmente) 5. Observar: Estado da parede da artéria (lisa, endurecida, tortuosa); -Ritmo (regular, irregular); -Amplitude ou Magnitude (ampla, mediana, pequena); - Tensão ou dureza (mole, duro); -Tipos de onda (normal, paradoxal, filiforme); 6. Comparar com o lado homólogo (igualdade, desigualdade). 7. Anotar em prontuário 8. Lavar as mãos ao término Pulso carotídeo (artéria carótida comum) - Inclinar o pescoço para o lado em que se vai palpar - Observa-se a região do pescoço do paciente e identifique o músculo esternocleidomastóideo; - Palpar o pomo de adão, deslizar os dedos lateralmente, afastando-se borda anterior do músculo esternocleidomastóideo; - Palpa-se com polpa digital do polegar ou polpa digital dedos indicador e médio, no terço médio do ventre muscular; - Palpar com delicadeza para não comprimir seio carotídeo (pode levar a bradicardia, parada cardíaca, desprendimento de trombos aderidos); - Não se deve palpar ambas artérias carótidas ao mesmo tempo; Pulso braquial - Braço em leve flexão - Palpar com dedos indicador, médio e anular e sentir pulsações da artéria braquial, medialmente ao ventre/tendão do bíceps, acima da fossa cubital. Pulso radial - Localizado medialmente ao processo estilóide do rádio - Emprega-se a polpa dos dedos indicador e médio - Polegar se fixa ao dorso do punho - Antebraço apoiado e em supinação Pulso aórtico abdominal: - Decúbito dorsal, leve flexão da articulação coxo-femural - Palpar com ambas as mãos no espaço compreendido entre apêndice xifóide e cicatriz umbilical, pressionando contra coluna vertebral. Pulso femoral: - Paciente decúbito dorsal - Dedos indicador, médio e anular palpar trígono femoral Pulso pedioso: - Palpar entre primeiro e segundo metatarso, com dedos indicador, médio e anular Pulso tibial posterior: - Palpar região retromaleolar medial, com dedos indicador, médio e anular e fixando o polegar na região maleolar lateral REGISTRO DO EXAME NORMAL: Pulsos arteriais palpáveis, simétricos, artérias sem alterações. VEIA JUGULAR E PULSO VENOSO JUGULAR Avaliar a turgência, pulso, pesquisar frêmito ou sopro APARELHO ENDÓCRINO ROTEIRO DE EXAME FÍSICO- TIREÓIDE Inspeção geral do paciente Observar comportamento e postura. Agitação, loquacidade, inquietude, ansiedade, sugerem hiperfunção tireoidiana. Deve-se observar presença de tremores de extremidades, intolerância ao calor ou frio, cansaço fácil. Hipofunção tireoidiana pode estar relacionada a bradipsiquismo, desânimo, rouquidão. Observar hidratação da pele, temperatura, alterações ungueais (descolamento ungueal – unhas de Plummer vs unhas frágeis, com sulcos transversos). Avaliar reflexos. Manifestações oculares: exoftalmo, proptose, irritação conjuntival, lacrimejamento, edema subpalpebral, alterações de movimentação extrínseca? Lagoftalmo. Alterações cardiovasculares: freqüência cardíaca, ritmo, pulsos. Presença de mixedema pré-tibial? Edema não compressível? Inspeção: Observar alterações forma, volume, mobilidade à deglutição, aderências. Palpação: Observar consistência, textura, presença de nódulos, determinar volume e dimensões, presença de linfonodos. Abordagem anterior: examinador em frente ao paciente, palpação da glândula com os polegares. Abordagem posterior: examinador atrás do paciente, afasta externo icleidomastóideo para expor glândula à palpação da mão contralateral. Flexão do pescoço pode auxiliar exposição da glândula, por relaxar músculos do pescoço. Mobilização: Testar mobilidade e amplitude da glândula com a deglutição a seco. Ausculta da Tireóide: Utilizar o estetoscópio para auscultar a glândula. APARELHO GENITOURINÁRIO ROTEIRO DE EXAME FÍSICO – SISTEMA GENITOURINÁRIO 1.Inspeção geral do paciente Grau de hidratação, se edemas, coloração de mucosas, avaliação da massa muscular Dados vitais: PA, FR, Atritos pericárdico, pleural. 2. Palpação renal e pontos ureterais Normalmente não são palpáveis (exceto: magros e indivíduos idosos devido do tônus muscular e elasticidade), são indolores, duros e de consistência parenquimatosa. Métodos: O paciente em decúbito dorsal. Colocar uma mão contrária ao rim à ser examinado no ângulo lombocostal, exercendo pressão de trás para frente, enquanto a outra mão, espalmada sobre o abdome abaixo do rebordo costal, procura sentir e pinçar o pólo inferior do rim na inspiração. Para a palpação dos pontos ureterais deve exercer pressão leve sobre a região para vertebral bilateral Opção para palpação renal: decúbito lateral contrário ao rim examinado 3. Percussão renal Com o punho cerrado deve exercer pressão moderada sobre o ângulo costo condral bilateral Opção: percutir sobre a mão do avaliador. 4. Palpação da bexiga 5. Genitália feninina (externa) Método: Separe os lábios com uma mãos e palpe com a outra. Consistência mole. Se houver massa ou lesão: palpe para determinar tamanho, forma e consistência.verificar se edema e aumento da sensibilidade = palpe glândulas de Bartholin. Insira o dedo cuidadosamente no intróito posterior da cliente e coloque o polegar ao longo da margem lateral do lábio edemaciado ou dolorido. Aperte delicadamente o lábio. - Indicativo de infecção = coletar cultura de qualquer secreção vaginal/ureteral. 6. Genitália masculina Pênis: deslocar o prepúcio para expor a glande. Prepúcio: alterações (fimose e parafimose) Verificar a glande, corpo do pênis = ulcerações, inflamações, edema, nódulos ou secreções. Meato Uretral Estenose: abertura insuficiente do meato. Hipospádia: meato face ventral o pênis Epispádia = meato face dorsal o pênis. Bolsa escrotal e testículos: Se hidrocele, se varicocele. Palpe os testículos entre o polegar e os dois primeiros dedos. Avaliar: tamanho, formato, resposta à compressão. Normal: mesmo tamanho, mobilidade na bolsa escrotal e ter consistência de borracha. Ausência?Palpe os dois cordões localizados acima de cada testículo. Palpe a base do epidídimo até o canal inguinal. 7. Pesquisa de hérnias inguinais Introduzir o dedo indicador, invaginando a pele escrotal, e seguir o cordão espermático, até encontrar o anel inguinal externo, de formato triangular. Peça ao paciente para tossir ou fazer força e pesquise eventuais massas colidindo contra o dedo. Hérnia inguinal direta: origina-se acima do ligamento inguinal, próximo ao anel inguinal externo fazendo compressão lateral no dedo indicador. Hérnia inguinal indireta: origina-se acima do ligamento inguinal, no anel inguinal interno, fazendo compressão na ponta do dedo indicador. 8. Exame de próstata Método: Calçar luvas e usar sabonete líquido/lubrificante. Posição adequada: Lateral esquerda (Sims) ; Posição genopeitoral: Posição de decúbito supino. Avaliar: Tamanho, consistência, superfície, sulco mediano, mobilidade, nodulações, sensibilidade. Colher secreção peniana a expressão APARELHO HEMOLINFOPOIÉTICO ROTEIRO DE EXAME DO SISTEMA HEMOLINFOPOIÉTICO ECTOSCOPIA 1. Mucosas Conjuntival, oral: se coradas, se icterícia, se petéquias. 2. Fâneros Unhas-se quebradiças, se estrias longitudinais, se unhas em forma de colher (coloníquia). Cabelo: se quebradiços, escassos. 3. Cavidade oral Língua: se lisa, ulcerações, glossite. Gengivas: se sangramentos, se hipertrofia. Lábio: se queilite. 4. Pele Úlceras Petéquias, equimoses. EXAME DOS LINFONODOS Cadeias Grupo ganglionar da cabeça e pescoço: auriculares anteriores e posteriores, occipitais, amigdalianos, parotídeos, submandibulares, submentonianos, cervicais superiores, cervicais posteriores, supraclaviculares, jugulodigástrcio, juguloomoióideo Grupo ganglionar das axilas: supraclaviculares, infraclaviculares, axilares, epitrocleares. Grupo ganglionar das virilhas: inguinal superficial, inguinal profundo, poplíteos 1. Localização: utilizando termos anatômicos próximos 2. Tamanho: se possível estimar em cm 3. Bordas: se nítidas, se irregulares 4. Consistência: endurecido, fibroelástico, mole 5. Mobilidade: verificar deslizamento, se móvel, aderido 6. Sensibilidade: se doloroso ou não. 7. Cor e lesões na pele local EXAME DO BAÇO 1. Inspeção 2. Percussão- até abaixo do espaço de Traube. 3. Palpação. Bimanual ou simples. Posição de Schuster APARELHO NEUROLÓGICO INTRODUÇÃO AO EXAME NEUROLÓGICO Conceitos É de extrema importância que todo médico, independente de sua especialidade, saiba fazer um exame neurológico suficientemente bom para o diagnóstico tanto de emergências neurológicas quanto para de associação de lesões neurológicas decorrentes ou causais do quadro clinico em avaliação. Observar a marcha ao entrar no consultório Questionar a mão dominante. Um exame neurológico sumário pode ser feito pelas etapas como abaixo: I) Estado de consciência mental - Escala de Glasgow II) Equilíbrio dinâmico e estático III) Sensibilidade / audição IV) Motricidade - Força e tono musculares - Coordenação motora V) Avaliação de sinais de irritação meníngea (meningismo) VI) Reflexos e pares cranianos AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA Conceitos: Do ponto de vista neurológico, trata-se da avaliação da 1. Orientação no tempo e no espaço; 2. Memória; 3. Fala e Linguagem ; Procedimento: Antes e após examinar um paciente lave as mãos. Orientação no tempo e no espaço Pergunta-se ao paciente se ele sabe onde está e qual a data de hoje. 2. Memória 1. Observa-se a seqüência lógica e cronológica da anamnese; 2. Fala-se o nome de três objetos simples e solicita-se ao paciente para repeti-los (relógio, óculos, livro – p.ex.) 3. Fala e Linguagem 1. Observa-se as palavras e a construção de frases utilizadas pelo paciente durante a anamnese. 2. Pede-se ao paciente para dar o nome de dois objetos apresentados a ele; 3. Solicita-se ao paciente para repetir uma breve frase; 4. Prova dos três comandos: peça ao paciente para fazer três coisas em seqüência e observe, Ex: ―pegue o papel com a mão direita, dobre-o ao meio e coloque-o sobre a mesal. 5. Pede-se ao paciente para ler e executar uma frase escrita em um papel. 6. Pede-se ao paciente para escrever o nome ou uma frase própria qualquer em um papel. 7. Avaliar a voz, avaliar a lógica do discurso, se há distúrbios de articulação das palavras, de troca de letras ou se fala o nome dos objetos corretamente. – Disfonia ou afonia – Dislalia – Disartria – Disfasia. 4. Escala de Glasgow convencional Este modelo pode ser utilizado a partir e 3-4 anos de idade: Deve -se avaliar sempre a melhor resposta e do melhor lado. Varia de 15 (normal) a 3 pontos (coma profundo) Abertura ocular (ptos) Espontânea (4) Ao comando verbal (3) À dor (2) Não abre (1) Resposta verbal (pts) Orientado - Conversa (5) Confuso - conversa (4) Palavras desconexas (3) Sons incompreensíveis (2) Nenhuma (1) Resposta motora (pts) Obedece a comandos (6) Localiza a dor (5) Retira o membro (4) Reage c/ flexão – decorticação (3) Reage c/ extensão – descerebração (2) Não reage – (1) REGISTRO DO EXAME NORMAL: CONSCIENTE, COLABORATIVO, ORIENTADO NO TEMPO E NO ESPAÇO EQUILÍBRIO DINÂMICO E ESTÁTICO Procedimento: Antes e após examinar um paciente lave as mãos. A) Dinâmico: 1. Observe a marcha do paciente ao adentrar o consultório. 2. Posicione-se em uma das extremidades de seu consultório e peça ao paciente para ir e voltar em linha reta na direção oposta. B) Estático: OBS Cuide de proteger o paciente de possíveis quedas. Sinal de Romberg: Solicite que o paciente fique em ortostatismo com um pé ao lado do outro e estenda ambos os braços para frente à altura dos ombros. Peça que a seguir ele feche os olhos. Pequenas oscilações do corpo são notadas. Se houver desequilíbrio e forte tendência á queda, o sinal de Romberg é positivo. Solicite que o paciente fique em ortostatismo com o calcanhar de um encostado nos dedos do outro pé e estenda ambos os braços para frente à altura dos ombros. Peça que a seguir ele feche os olhos. Solicite que o paciente fique em ortostatismo sobre um pé só. Peça que a seguir ele feche os olhos. REGISTRO DO EXAME NORMAL: EQUILÍBRIO NORMAL OU PRESERVADO AVALIAÇÃO MOTORA Avaliação do trofismo muscular.: Inspeção e medida da circunferência dos braços, antebraços, coxas e pernas. Atrofias ou hipotrofias musculares: primária ou miogênica, desuso, parietal. Hipertrofia e pseudo-hipertrofia. Conceitos HIPOTONIA: observam-se o achatamento das massas musculares, consistência muscular diminuída, passividade aumentada, extensibilidade aumentada e prova de balanço com exageradas ocilações. HIPERTONIA: consistência muscular aumentada, passividade diminuida, extensibilidade diminuida e prova de balanço com reduzidas oscilações. As alterações podem ser globais ou focais (um membro, um hemicorpo, mmss, mmii, etc.) Procedimentos: Antes e após examinar um paciente lave as mãos. A) Força e tono musculares Tono muscular: Consistência muscular. Examina-se o tono muscular através da: a) palpação: observar a flacidez ou o enrijecimento anormal de cada músculo; b) balanceio do segmento distal, através do proximal — balança-se as duas mãos, solicitando do paciente que as relaxe o mais possível; c) extensão passiva: estende-se o mais possível alguns grupos musculares 1.Verifique os movimentos espontâneos dos MM e palpe a consistência das massas musculares 2. Imprima movimentos de flexão e extensão dos membros observando-se e palpando-se as massas musculares. Avalie: - a passividade >> se há resistência aumentada (tono aumentado) ou diminuída (tono diminuído) - a extensibilidade >> se existe exagero (tono diminuído) ou diminuição (tono aumentado) do grau de extensibilidade da fibra muscular. 3. Solicite ao paciente que aperte com cada uma de suas mãos os seus dedos indicador e médio e observe a força e o grau de dificuldade de retirar os dedos. 4. Solicite ao paciente que levante um pouco ambos os MMSS eos sustente no ar por algum tempo e observe. Faça o mesmo com os MMII. Avalie braço, antebraço, mão, coxa, perna e pé. 5. Peça ao paciente para repetir os movimentos acima, mas desta vez faça com suas mãos uma ―resistência‖ dificultando os movimentos e observe. Avalie braço, antebraço, mão, coxa, perna e pé. Quantificação da força muscular (detecção de paresia, plegia) Classificação 0 - sem contração 1 - detecta-se ligeira contração 2 -movimento é eliminado pela gravidade 3 -move-se contra a gravidade 4 -move-se contra pequena resistência 5 -move-se contra forte resistência Prova de Mingazzini MMSS: adução braço em direção ao tronco; abdução; flexão do antebraço; extensão antebraço; flexão dos dedos das mãos; abdução dos dedos; apetar a mão do examinador; extensão do punho MMII: elevar a coxa; extender a perna; tentar aproximar joelhos ; tentar afastar joelhos; flexão dorsal do pé;extensão do pé; REGISTRO DO EXAME NORMAL: TONO E FORÇA MUSCULAR PRESERVADOS, SEM DÉFCITS FOCAIS. B) Coordenação motora 1. Peça o paciente que estique um MS na altura dos ombros e dobre o outro, mantendo o cotovelo na mesma altura e encostando a ponta do indicador estendido na ponta do nariz. Peça que alterne os movimentos uma hora esticando outra dobrando alternadamente os membros. Peça que continue com os olhos fechados e com mais velocidade. 2. Solicite ao paciente que encoste o dorso de uma mão (em supinação) sobre a coxa ipsilateral e a palma da outra mão (em pronação) sobre a coxa ipsilateral. Peça que alterne os movimentos aumentando a velocidade progressivamente e fechando os olhos. REGISTRO DO EXAME NORMAL: BOA COORDENAÇÂO MOTORA SINAIS DE IRRITAÇÃO MENÍNGEA Procedimentos: Antes e após examinar um paciente lave as mãos. Conceitos: As meninges, quando inflamadas ou irritadas (punção, sangue), dificultam os movimentos de sua extensão tanto pela dor quanto por defesa involuntária, chegando a deixar o paciente rígido impedindo totalmente a flexão da coluna. 1. Observe se há rigidez de nuca: coloque o paciente em decúbito dorsal de solicite que ele deite a cabeça sobre sua mão e relaxe. Explique que ele não deverá fazer movimentos, só você. Distraia a atenção do paciente e promova a flexão súbita mas cuidadosa do pescoço, levando o queixo do paciente em direção do tórax. Se houver meningismo você não conseguirá fazer o movimento. Se, além disso, o paciente fletir os MMII, é considerado sinal de Brudzinski positivo. 2. Sinal de Kernig: melhor avaliado em crianças. Paciente em decúbito dorsal, joelhos em extensão. Com uma das mãos, levante o tronco até verticalizá-lo, mantendo com a outra mão o joelho em extensão. Em caso de irritação meníngea, o joelho se flete mesmo contra a pressão das mãos. . 3. Sinal de Lasègue: com o paciente em decúbito dorsal, flexione um dos membros, levando a coxa e o joelho em direção ao abdome e a perna em direção à cocha, enquanto o outro MI mantém-se estendido. Se o paciente sentir dor ou sensação de ― choque na base da coluna ou ao longo do trajeto do nervo ciático, tentando impedir o movimento, o sinal é considerado positivo. Avaliação de movimentos involuntários Localização. Freqüência. Regularidade. Amplitude. Relação com os movimentos voluntários e emoções. Tipo: coréia, atetose, balismo, tremores, mioclonias, distonia, fasciculação, tiques. Coloca-se o paciente sentado, com os braços estendidos para frente, mãos em pronação e dedos em adução. Pede-se ao mesmo tempo para o paciente colocar a língua para fora da boca. Pede-se ao paciente para fletir o antebraço e abduzir os braços, com as mãos em frente do rosto e os dedos indicadores estendidos, estando os demais dedos fletidos REFLEXOS MOTORES Conceitos: Resposta do organismo a um estímulo. Deve-se avaliar a presença (normais) e as alterações (abolidos, diminuídos, vivos ou exaltados). Grau de respostas (0: ausente,1: hipoativo, 2: normal, 3: hiperativo, 4: policinético) Reflexos superficiais: Nos reflexos superficiais (cutâneos e mucosos) o estímulo provocador do reflexo é superficial, feito, em geral, com um estilete de ponta romba (palito de fósforo) e a resposta é a contração de um grupo muscular. Cutâneos abdominais: superior (T7-9), médio (T9-11), inferior (T11-12). Cremastéricos (L1-2). Cutâneo-plantar (L5-S1-2). Anal. Palmo - mentual (Marinesco). Sinal de Babinski e equivalentes (Oppennheim, Gordon, Chaddoc, Schaeffer). Reflexos profundos: Os reflexos profundos são obtidos batendo-se com um martelo apropriado no tendão do músculo, sua distensão rápida leva à contração reflexa e ao relaxamento simultâneo dos músculos antagonistas. Orbicular das pálpebras (ponte). Orbicular dos lábios (ponte). Mandibular (ponte). Peitoral (C8- T2). Bicipital (C5 -6). Tricipital (C6 - 8). Estilorradial - resposta proximal (C5 - 6) distal (C7 - 8). Flexor dos dedos: (C7-8-T1). Costoabdominal (T6-9). Médio-púbico (T6-12). Adutor da coxa (L2-4). Patelar (L2 4) Aquileu (S1-2). Flexor dos dedos dos pés (S1-2). 1. Reflexo cutâneo plantar Paciente em decúbito dorsal, com os MMII estendidos, estimular superficialmente com um estilete ou objeto rombo a regiões plantares direita e esquerda, fazendo um leve semírculopróximo à borda lateral e no sentido póstero-anterior. A resposta normal é a flexão dos dedos do pé. A inversão da resposta (extensão do hálux – os demais dedos podem estender em leque ou não) indica lesão na via piramidal e é chamado de Sinal de Babinski positivo. 2. Relfexos miotáticos fásicos ou clônicos A pesquisa de reflexos é feita pela percussão com o martelo do tendão do músculo a ser examinado. Usualmente são investigados os reflexos: aquileu (n. tibial), patelar (n. femoral), flexos dos dedos da mão (n. mediano), supinador (n. ulnar), pronador (n. radial), biciptal (n. músculo-citâneo) e triciptal (n. radial). PARES CRANIANOS I Olfatório Avaliação: pedir ao paciente para fechar olhos e utilizar substâncias de odores diferentes para testar uma narina por vez. Questionar se sente o cheiro; Se o odor é desagradável; Se identifica o odor. II Óptico 1. Fundoscopia : Verificar a retina, papila óptica e vasos retinianos 2. Acuidade visual: Posicionar o paciente a 6 metros da Tabela de Snellen ou a 35 cm da Tabela de Rosenbaum; cobrir um dos olhos e ler a Tabela; registrar a menor linha que o paciente consegue ler 3. Campimetria por confrontação: Posicionar-se a distância de 1 braço à frente do paciente; Solicitar ao paciente para olhar fixamente os seus olhos; cobrir um olho de cada vez; abrir os braços e movimentar um dos dedos de uma mão; solicitar que indique qual lado está movendo e testar os 4 quadrantes III, IV e V Oculomotor, Toclear e Abducente 1. Verificar simetria das fendas palpebrais e protusão ocular; 2. Movimentação extraocular a. manter fixa a cabeça do paciente, solicitar que siga apenas com o olhar o dedo do examinador, e informar quando não estiver vendo nítido b. movimentar o dedo nas 6 direções, em forma de H; c. observar nistagmo, assimetria da movimentação e queixa de diplopia; d. checar convergência movendo o dedo na direção da ponta do nariz; 3. Reação pupilar à luz a. alternadamente iluminar com um foco de lanterna colocado obliquamente (90º) cada pupila; b. observar a reação pupilar do lado iluminado (fotomotor direto) e da outra pupila (fotomotor consensual); c. registrar o diâmetro pupilar e qualquer assimetria ou irregularidade . VITrigêmio 1. Sensibilidade de face a. com um objeto ponteagudo tocar as regiões frontal, malar e mandibular, comparando a sensação dolorosa a direita e a esquerda e entre cada uma das regiões estimuladas. 2. Reflexo corneano: a. solicitar que olhe para o lado e para cima; b. tocar a borda externa inferior da córnea do lado oposto com um pedaço de algodão; c. observar a reação de piscamento normal em ambos os olhos; d. repetir no outro lado VII Facial 1. Mobilidade de Face a. solicitar que enrugue a testa ou olhe para cimab. solicitar que feche os olhos com força. Tente abri-los e teste a força do músculo orbicular dos olhos c. peça para mostrar os dentes ou dar um sorriso d. observar presença de assimetrias e ausências de pregas faciais VIII Vestibulococlear 1. Audição a. em um ambiente silencioso, provoque um ruído esfregando as pontas dos dedos colocados ao lado de um dos ouvidos do paciente; b. gradualmente distancie a mão do ouvido do paciente; c. peça para informá-lo quando deixar de ouvir o ruído; d. repita no lado oposto e compare os resultados. Prova de Rinne: O diapasão é colocado sobre o mastóideo até que o paciente refira que não escuta mais som algum, neste momento deve colocar o diapasão a 2 cm do ouvido do examinador e do paciente e questionar se escuta algo. Prova Weber: o diapasão é colocado na região frontal do paciente e se observa de que lado o som é percebido melhor. Na pessoa de audição normal, o som é percebido igualmente em ambos os ouvidos e se diz que a prova de Weber é indiferente. IX e X Glossofaringeo e Vago 1. Voz e Deglutição a. indague se apresenta dificuldade de deglutição ou alteração de voz; b. solicite ao paciente que mantenha a boca aberta e diga AHHHHHHHHHHH ! ; c. observe a simetria da elevação do palato e a ausência de desvio lateral da rafe mediana. XI Acessório 1. Força do músculo Trapézio e Esternocleidomastóideo a. solicitar para manter os ombros elevados; b. tentar abaixar os ombros; c. solicitar que mantenha a cabeça virada para um dos lados; d. tentar virar a cabeça para o lado oposto, fazendo resistência no queixo, enquanto palpa o esterno-clido-mastoideo oposto e observe assimetrias e atrofia dos músculos pesquisados XII Hipoglosso 1. Motilidade da Língua a. observar a língua dentro e fora da boca; b. registrar assimetrias, desvios e atrofia da língua no interior da boca e fora dela. Sensibilidade: É necessário perguntar, antes do início do exame se há alguma região que sente anestesia ou parestesia. 1.1 Superficial: táctil, térmica, dolorosa. Para testar: Dor, de preferência usar um alfinete que provoca dor, mas não penetra a pele. O examinador testa em si mesmo a força que deve fazer e, depois examina o paciente. Táctil, usa-se um algodão seco, gaze ou um pedaço de lenço de papel. Térmica, usa-se dois tubos de ensaio cheios, um de água fria (+ ou - 10°C) e outro de água quente (+ ou - 45°C), coloca-se de maneira aleatória os tubos, nos locais a serem testados. Os testes devem ser feitos nas regiões suspeitas, comparando-se a sensibilidade dessas regiões com outras, consideradas normais. Uma sistematização interessantepode ser usada: testar os membros iniciando-se distalmente até a parte proximal. pesquisa-se a sensibilidade do tronco de um lado e do outro, comparando-se áreas homólogas, ao mesmo tempo vai-se caminhando pelo tronco, cranialmente, até a mandíbula 1.1 Superficial: táctil, térmica, dolorosa. Para testar: Dor, de preferência usar um alfinete que provoca dor, mas não penetra a pele. O examinador testa em si mesmo a força que deve fazer e, depois examina o paciente. Táctil, usa-se um algodão seco, gaze ou um pedaço de lenço de papel. Térmica, usa-se dois tubos de ensaio cheios, um de água fria (+ ou - 10°C) e outro de água quente (+ ou - 45°C), coloca-se de maneira aleatória os tubos, nos locais a serem testados. Os testes devem ser feitos nas regiões suspeitas, comparando-se a sensibilidade dessas regiões com outras, consideradas normais. Uma sistematização interessantepode ser usada: testar os membros iniciando-se distalmente até a parte proximal. pesquisa-se a sensibilidade do tronco de um lado e do outro, comparando-se áreas homólogas, ao mesmo tempo vai-se caminhando pelo tronco, cranialmente, até a mandíbula 1.2 Proprioceptiva Para testar: Colocar um dos membros numa determinada posição estando o paciente de olhos fechados e solicitar para que coloque o membro homólogo na mesma posição. Isto será feito, corretamente, se houver integridade da sensibilidade profunda. Uma manobra muito usada é balançar os dedos da mão ou do pé, de preferência o primeiro dedo, pegando-o pela bordas laterais e parar com o dedo, ora em flexão, ora em extensão e pedir ao paciente identificar esta posição de olhos fechados (o dedo está para cima ou para baixo?). 1.3 Vibratória Esta sensibilidade pode ser pesquisada através de um diapasão (de 128 ou 258 Hz), colocando-o nas saliências ósseas: Dorso do pé, maléolos, tíbia, rótula, sínfise púbica, cristas ilíacas, falange dos dedos, esterno, olécrono, clavícula, etc. Deve-se sempre comparar pontos homólogos, partindo de pontos distais para proximais. Para melhor confiabilidade do exame, colocase o diapasão ora parado, ora vibrando, solicitando-se ao paciente que faça esta diferença. O uso de luvas destina-se a profissionais de saúde, estudantes e outros profissionais que atuam nos serviços de saúde, bem como profissionais que atuam nos setores de Controle de Infecção, Medicina do Trabalho, Segurança do Trabalho, Compras, Farmácia e Unidades assistenciais . A luva é um dos EPIs (equipamentos de proteção individual) essenciais em trabalhos com produtos químicos, conforme a Norma Regulamentadora 6 (NR - 6). A incompatibilidade do material da luva com o agente químico se dá ou por dissolução (como dissolver NaCl em água), ou por reação química direta. Afora o critério de escolha do tipo conforme a utilização, é importante verificar o estado geral das luvas: se não há rasgos, furos, fissuras que permitam a passagem do produto químico (ou do calor) pela luva, atingin do a pele. Ah, sim, se a luva é um EPI, cada um deve ter a sua, em tamanho compatível com a mão (P. M, G e GG). Devem ser lavadas após o uso ou então descartadas caso sejam de uso único. E devem ter um CA (Certificado de Aprovação). A seguir, do que são feitas as luvas (componente-base) que mostramos na imagem: - Nitrílica: copolímero de acrilonitrila-butadieno - PVA: poli(álcool vinílivo) - PVC: poli(cloreto de vinila) - Neoprene: policloropreno - Látex: borracha natural [poli(cis-isopreno)]. Costumam ter preços acessíveis, são confortáveis, e tem habilidade de auto - oclusão de pequenos orifícios. Porém, podem produzir sensibilidade e reações alérgicas em alguns usuários. - Kevlar: marca comercial (Dupont), tem como base o copolímero p - fenilenodiamina - cloreto de tereftaloila (-CO-C6H4-CO-NH-C6H4-NH-)n O que é nutrição e dietética na enfermagem? É o tratamento do paciente através da ingestão de alimentos ajustados as exigências especificas de cada caso, em relação aos componentes nutritivos, valor calórico, quantidade, apresentação e cons istência dos alimentos na dieta e seu objetivo é cuidar da dietoterapia de pacientes internados e acompanhantes (conforme a Legislação vigente), prescrevendo dietas e desenvolvendo planos de cuidados nutricionais adequados para indivíduos sadios ou enfermos. Em relação a alimentação do paciente é monitorar a capacidade de deglutir; proporcionar o alívio da dor antes das refeições; colocar o paciente em posição confortável e ambiente adequado para a refeição; comunicar a nutricionista para intervenção nutricional, se necessário; proporcionar dispositivos e utensílios adaptadores para a refeição, se necessário. Os cuidados de enfermagem relacionados com a nutrição do paciente são: Higiene de mãos e paramentação; Inspeção da bolsa; Confecção do rótulo com nome do paciente, volume total de infusão, data e hora, gotejamento de acordo com prescrição e nome do profissional que instalou; Diluição de forma correta (de acordo com o fabricante e sem danificar a bolsa); As dietas podem ser classificadas como dieta normal, geral ou livre, dieta branda, dieta pastosa, dieta líquida-pastosa, dieta líquida, dieta líquida completa e dieta líquida restrita. Os principais cuidados que a enfermagem deve t er frente à terapia nutricional é cuidado que envolve prover e manter a via de acessoescolhida; instalar e administrar a terapia prescrita em doses plenas (seja na forma gravitacional como em bombas infusoras), controlar efetivamente os volumes infundidos em comparação com os volumes prescritos, monitorar os efeitos das terapias e detectar e atuar ...