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Exame Físico

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Exam� Físic�
Preparaçã� d� �am� físic�
O ambiente onde será realizado o
exame físico precisa ter uma
iluminação adequada (natural ou
brancapasso a passo do
procedimento que será feito.
Outros cuidados incluem que:
● o enfermeiro sempre
lave as mãos antes e
depois do procedimento;
● o uso de luvas é
obrigatório em
pacientes com lesões
cutâneas e no momento
de examinar a cavidade
bucal;
● é indispensável o uso
do jaleco e sapatos
fechados;
Local de intensidade moderada, uma
temperatura agradável, silêncio e
proporcionar privacidade ao
paciente.
Os equipamentos devem estar bem
organizados e prontamente
disponíveis para o uso e é
importante informar ao paciente
sobre o todos os profissionais da
saúde que tem contato direto com
pacientes devem estar devidamente
vacinados para prevenir a hepatite
B, tétano e influenza A (H1N1).
P�icionament� d� pacient�
O posicionamento do paciente no
momento do exame físico deve ser
apropriado para que as partes
estejam acessíveis para serem
examinadas e também oferecer
conforto ao paciente. A posição
adequada vai depender de que parte
do corpo será avaliada.
● Sentada: com o paciente
nesta posição, pode ser
avaliado cabeça,
pescoço, coluna, tórax,
pulmões (anteriores e
posteriores), mamas,
axilas, coração, sinais
vitais e extremidades
superiores.
● Decúbito Dorsal: pode
ser avaliado cabeça,
pescoço, tórax, pulmões
anteriores, mamas,
axilas, coração,
abdômen, extremidades e
pulso.
● Litotômica: é avaliado
a genitália feminina e
o trato genital.
● Sims: é avaliado reto e
vagina.
Decúbito Ventral: é avaliado
o sistema
musculoesquelético.
● Genupeitoral: é
avaliado região genital
e retal.
● Decúbito Lateral: é
avaliado o coração.
Inspeçã� (visã� � olfat�)
A inspeção é o primeiro
procedimento executado no exame
físico. Essa técnica avalia cores,
formas, simetria e cavidades
corpóreas através de uma
observação detalhada da superfície
do corpo do paciente.
Durante essa observação, o
profissional também fica atento
aos odores, reconhecendo sua
natureza e fonte. São
inspecionados estado geral,
consciência, estado nutricional,
postura e movimentação, coloração
da pele, mucosas e hidratação e
higiene corpórea.
Na inspeção, o paciente deve ficar
exposto o menor tempo possível e
só deixar a mostra a parte do
corpo que será examinada naquele
momento. Gentileza e delicadeza
são primordiais no exame,
principalmente se o paciente sente
dores ou sintomas desagradáveis.
Auscult� (audiçã�)
A técnica de ausculta serve para
ouvir sons e detectar variações do
que é considerado normal. Isso
porque os sons gerados têm timbre,
intensidade e tonalidade
específicos. As vibrações que são
transmitidas para a superfície
podem ser captadas de maneira
direta ou indireta.
A forma direta de captação é
quando o enfermeiro usa o ouvido
externo para captar os sons
diretamente no local a ser
auscultado. Já a forma indireta é
quando os sons são captados por
instrumentos, como o estetoscópio.
https://www.maconequi.com.br/estetoscopio?utm_source=blog&utm_medium=link&utm_campaign=blog-exame-fisico-de-enfermagem
Para realizar a ausculta de forma
correta é preciso de um ambiente
silencioso, colocar o paciente na
posição correta, dar as instruções
corretas ao paciente (alterações
da respiração) e seguir o padrão
correto.
Palpaçã� (tat�)
Na palpação, o enfermeiro utiliza
as mãos para identificar o que não
é visível na inspeção. É com essa
técnica que ele consegue
identificar massas ou nódulos ao
aplicar pressão em determinadas
partes do corpo do paciente.
Essa pressão pode ser feita de
maneira superficial ou profunda e
além de massas e nódulos, é
possível identificar a
temperatura, umidade, textura,
formas, posições de estruturas e
os locais sensíveis à dor.
A palpação pode ser realizada em
várias formas, desde utilizando
uma única mão até ambas as mãos
formando garras ou permitindo o
aumento da área examinada. Para
isso, é preciso manter as mãos
sempre aquecidas e as unhas
cortadas.
Percussã� (tat� � audiçã�)
A percussão pode ser feita de
forma direta ou dígito-digital. A
direta é feita a partir de golpes
com as pontas dos dedos na região
alvo, fazendo movimento de martelo
e sempre retirando rapidamente as
pontas dos dedos para que a
vibração ocorra.
Já a percussão digito-digital é
feita a partir de golpes com o
leito ungueal do dedo médio
(plexor) que são dados no dorso do
dedo médio da outra mão
(plexímetro – único a tocar no
paciente). Os movimentos são
feitos sempre com o pulso e não
com o braço.
A audição é usada nesta técnica
pois as vibrações que ocorrem a
partir dos golpes dos dedos geram
sons e pelo timbre desses sons é
possível fazer a avaliação do
paciente para saber se há presença
de ar, líquidos ou fibrose de
alguns músculos, por exemplo.
Exam� Físic� Gera�
Pressão arterial Valores limites:
Adulto: 90 x 60 ou 140 x 90 mmHg /
Criança: 70 x 40 ou 90 x 60 mmHg
Pulso:
Adulto: 60 a 100 bat/min /
RN: 140 bat/min /
Criança: 100 a 130 bat/min
Temperatura:
febre > 37,8 ºC
Freqüência respiratória:
Adulto: 16 a 20 mov/min /
Criança: 20 a 40 mov/min
Peso e altura Estado nutricional:
normal, obeso, desnutrido.
Utilizar o índice de massa
corpórea (IMC): peso (em Kg)
dividido pelo quadrado da altura
(em metros).
IMC normal é de 18 a 26, abaixo
indica desnutrição e acima indica
obesidade. Verificar também se
houve ganho ou perda ponderal (
quantos Kg e em quanto tempo).
Nível de consciência: alerta
(acordado), consciente ou
inconsciente, orientado ou
desorientado no tempo e espaço,
com falhas de memória, com
ausências, confuso, torporoso,
sedado, comatoso. No paciente
grave, a avaliação neurológica é
feita através da escala de coma de
Glasgow.
Movimentação:
deambula, deambula com ajuda,
restrito ao leito, acamado,
semi-acamado, movimenta-se no
leito, não se movimenta.
Pele:
Coloração: palidez, icterícia,
cianose (escala de +a 4+); rubor,
manchas.
Umidade: normal ou ressecada.
Edema: anasarca (edema
generalizado) Lesões de pele,
úlceras de pressão.
Mucosas: Coloração → cianose,
icterícia, corada, descorada
(escala de +a 4+).
Hidratação: mucosas hidratadas ou
desidratadas (escala de + a 4+).
Exame neurológico Nível de
consciência Consciente:
Quando o indivíduo é capaz de se
relacionar consigo mesmo e com o
meio ambiente, utilizando a
memória, do raciocínio (responder
adequadamente a um estímulo
verbal), expressão. Orientado:em
tempo (dia, mês, anos, hs...) e
espaço (local).
Alterações: confuso, desorientado.
Tomar cuidado com a relação de
tempo, pois depois de muito tempo
sem relógio, tv, etc; até nós
podemos ficar sem saber o dia.
Prestar atenção com idosos que
perdem a memória recente
fisiologicamente.
Avaliação Consciente Inconsciente
(coma)
Em neurologia a avaliação é
subjetiva, exceto os extremos,
então se deve descrever o estado
do paciente. Não é possível
quantificar.
Confuso: responde a estímulos
verbais, mas de forma inadequada
ao estímulo. Ex.: Dormiu bem? É
teve jogo hoje.
Pode estar associado à agitação
psicomotora.
Sonolento: Algumas patologias ao
sistema nervoso, fazem com que o
sono, que é fisiológico, se torne
patológico. O indivíduo não acorda
facilmente, dorme praticamente o
tempo todo - depressão do Sistema
Nervoso Central.
Nos poucos momentos em que acorda,
responde de modo adequado, mas
logo adormece. Deve-se avaliar com
qual estímulo ele acorda (verbal,
toque, doloroso, etc), se acorda e
responde adequadamente ao
estímulo.
Obnubilato: indivíduos muito mais
sonolentos. Não consegue responder
adequadamente com frases
completas.
Torporoso: só consegue responder
com palavras curtas, como: sim,
não, é.
Estímulos para avaliação do nível
de consciência Verbais:
- Normal Toque: - Toque - Alto -
Doloroso
Pupilas Normais Isocóricas:
mesma forma e tamanho
bilateralmente.
Fotorreagentes: reação à luz
(contrai).
Alterações Anisocóricas:
diferença de tamanho entre as
duas.
Midriótica/ miótica:
alterações de tamanho, pupilas
normais de 0,3 a 0,7mm.
Avaliação Técnica para avaliar:
observar as duas e compará-las.
Depois fechar os olhos e mandarabrir, colocando a luz (da
lanterna) direta no olho, sendo um
de cada vez e observar a
fotorreação.
*Se estiverem alteradas (sem
contrair) pode ter ocorrido uma
lesão no nervo craniano (3º par-
oculomotor) responsável pelo
músculo esfíncter da pupila e sua
dilatação.
Força motora Preservada ou normal
Paresia:
diminuição da força Plegia:
ausência de força (sem
movimentos).
Avaliação
- Levantar os membros e
sustentá-los um tempo (1 por vez).
- Apertar a mão (observando os
músculos usados). Sensibilidade
Preservada ou normal -térmica
-tátil -dolorosa Avaliação
Térmica: usando um objeto quente e
outro frio, passar por todo
segmento corpóreo, comparando o
lado direito e o esquerdo.
Tátil: usando um papel (ou
qualquer outro objeto sem
temperatura como pêlos de um
pincel), também passa por todo
segmento corpóreo.
Dolorosa: usando uma agulha, dar
picadinhas (sem furar) no tórax e
nos membros.
Deve ser feito somente com
pacientes conscientes, pois as
respostas serão avaliadas. Na
avaliação térmica, o paciente (de
olhos fechados) diz se é quente ou
frio que está sentindo. E na tátil
e dolorosa o paciente, também de
olhos fechados, deve dizer a
localização do estímulo (mão,
bochecha, perna, etc).
O resultado varia de 3 a 15
pontos, onde o total de 15 pontos
indica um indivíduo
neurologicamente normal e a menor
pontuação, de 3 pontos, indica o
paciente completamente arreativo
(possível morte encefálica). Um
escore menor ou igual a 8 indica o
ponto crítico das alterações do
nível de consciência e pode
definir um indivíduo em estado de
coma. Cabeça e pescoço Crânio Sem
anormalidades, presença de lesões
no couro cabeludo, incisões,
drenos, cicatrizes, cefaléia.
Quando houver TCE (Trauma crânio
encefálico):
palpar o crânio à procura de
abaulamentos, edema, ferimentos
profundos. Couro cabeludo
Verificar lesões, crostas,
pediculose.
Face Observar aspecto geral, sem
anormalidades, desvio de rima ou
paralisia facial, expressão de
dor, coloração.
Olhos Visão normal, acuidade
visual diminuída, uso de lentes ou
óculos, presença de processos
inflamatórios ou infecciosos,
exoftalmia, ptose palpebral.
Pupilas: fotorreagentes,
isocóricas ou anisocóricas, miose
ou midríase.
Alterações de coloração ou lesões:
conjuntiva, esclerótica (amarela
indica icterícia) e córnea.
Nariz Sem anormalidades, presença
de lesões (especificar), secreções
(aspecto da secreção), ocorrência
de epistaxe e observar forma e
tamanho, que poderão estar
alterados nos traumatismos ou
tumores, corrimento claro
endonasal (líquor), sangue por
trauma.
Boca sem anormalidades, presença
de lesões (especificar), alteração
de coloração, cáries, falhas
dentárias, gengivite, próteses,
língua saburrosa, hemorragias.
Orofaringe: verificar amígdalas,
notando a presença de processos
inflamatórios ou infecciosos.
Orelha Audição normal, acuidade
auditiva diminuída, uso de
prótese, presença de processos
inflamatórios ou infecciosos,
queixa de zumbido, lesões nos
pavilhões auriculares.
Pescoço Sem anormalidades,
presença de linfonodos, tireóide
aumentada, estase jugular venosa
(expressa na escala de + a 4+, e
observada com o paciente a 45º),
presença de cicatrizes, lesões,
dispositivos venosos,
traqueostomia.
Observar a postura, que deve ser
vertical, e presença de rigidez de
nuca (pode indicar processos
meníngeos agudos).
Tórax - Sistema respiratório
Inspeção Estática:
forma do tórax, simetria das
mamas, exame da musculatura,
condições da pele, presença de
cicatrizes, comparação entre as
regiões do tórax, abaulamentos e
retrações.
Algumas deformidades:
- tórax em funil ou peito
escavado: o diâmetro
ântero-posterior está diminuído,
com compressão do coração e
grandes vasos;
- peito de pombo: aumenta o
diâmetro ântero-posterior, e o
osso esterno é deslocado para a
frente (asma e raquitismo);
- tórax em tonel: aumento do
diâmetro ântero-posterior (doenças
pulmonares crônicas como enfisema
pulmonar e bronquite) Dinâmica:
tipo respiratório,
expansibilidade, abaulamentos
expiratórios, retrações.
Tipo respiratório:
- eupnéico (normal),
- dispnéico (falta de ar),
- taquipnéia (respiração rápida e
superficial),
- hiperpnéia ou hiperventilação
(respiração rápida e profunda),
- bradipnéia (respiração lenta com
diminuição da freqüência
respiratória),
- Cheyne-Stokes (hiperventilação
em ritmo crescente, com um pico e
decresce até apnéia),
- atáxica (irregular, superficial
ou profunda com períodos de
apnéia),
- Kussmaul (profunda com períodos
de apnéia), - apnéia (ausência de
respiração).
Palpação Verificar:
1. Regiões dolorosas;
2. Expansibilidade bilateral:
assimetria da expansibilidade
torácica tem como causas mais
comuns o derrame pleural,
pneumonia lobar e obstrução
brônquica unilateral;
3. Nódulos ou massas;
4. Frêmito tátil.
Percussão consiste na técnica de
avaliação de sons pela percussão
da parede torácica nos espaços
intercostais com a mão. Determina
se os tecidos estão cheios de ar,
líquidos ou são sólidos.
Os sons podem ser:
- Som claro pulmonar: timbre grave
e oco, tecido pulmonar normal;
- Som hipersonoro ou ressonante:
indicam aumento de ar nos pulmões
ou espaço pleural, encontrado em
pacientes com enfisema pulmonar;
- Som timpânico: som oco,
encontrado no pneumotórax;
- Som maciço: encontrado em
pacientes com derrame pleural;
- Som submaciço: encontrado em
pacientes com pneumonia.
Ausculta.
Ruídos respiratórios:
- Murmúrio vesicular: auscultado
por toda a extensão torácica,
sendo mais intenso nas bases
pulmonares;
- Brônquico: é auscultado sobre o
murmúrio esternal, na expiração;
- Broncovesicular: auscultado
anterior e posterior, sobre as
grandes vias aéreas;
Ruídos adventícios (sons
anormais):
- estertores: sons descontínuos e
intermitentes, classificados como:
- finos: suaves e com timbre agudo
(pneumonias e fase inicial da
insuficiência cardíaca);
- grossos: som mais intenso e
grave, na expiração (bronquite e
bronquiectasia);
- Roncos: ocorrem em consequência
da passagem do ar através de
estruturas repletas de secreção;
- Sibilos: decorrente da passagem
de ar por vias aéreas estreitas.
Estão associadas principalmente à
asma e broncoconstrição (miado de
gato);
- Atrito pleural: inflamação
pleural,ruído semelhante àquele
ouvido quando se atrita um pedaço
de couro a outro;
- Cornagem: respiração ruidosa
devido a obstrução em nível de
laringe ou traquéia (edema de
glote ou aspiração de corpos
estranhos)
Exemplos: · Expansibilidade
bilateral simétrica, som claro
pulmonar, murmúrios vesiculares
presentes, sem ruídos adventícios
ou MV +, sem ruídos adventícios. ·
Dispnéia, expansibilidade
bilateral diminuída, som maciço em
base D, murmúrios vesiculares
diminuído em ápices, com roncos em
base D.
Sistema circulatório
Inspeção Paciente em decúbito
dorsal, desnudo até a cintura e
inspetor à direita do paciente.
Verificar:
- Ictus cordis (situado no 5º
espaço intercostal à esquerda,
pode ou não ser visível e
palpável);
- Pulsações epigástricas; -
ocorrência do levantamento
sistólico
- movimentos do esterno. Palpação
Ictus cordis, pulsações
epigástricas.
- Artérias: pulsos arteriais
(intensidade, amplitude,
frequência, ritmo e tipos), sopros
e diferença de pressão nos quatro
membros.
Ausculta - Focos da ausculta:
são locais onde a ausculta
cardíaca é melhor (som mais alto).
- Foco aórtico: à direita, 2º
espaço intercostal;
- Foco pulmonar: à esquerda, 2º
espaço intercostal;
- Foco tricúspide: parte inferior
do esterno, junto ao processo
xifóide;
- Foco mitral: 5º espaço
intercostal, na linha clavicular.
Verificar:
Bulhas: - ritmicidade: rítmicas
(tum-tá), arrítmicas.
Fonese: normofonéticas,
hipofonéticas, hiperfonéticas.
Cliques: som produzido por
próteses valvulares.
Sopros: tempo (sistólico ou
diastólico), localização (em qual
foco), irradiação e intensidade
(escala de + a 4+)
Exemplo: · Bulhas rítmicas
normofonéticas, 2 tempos sem sopro
ou BRNF 2t s/ sopros.
O abdome pode ser dividido em
quadrantes ou em regiões:
Quadrantes Uma linha horizontal e
uma vertical se cruzam na cicatriz
umbilical, dividindo o abdome em:
Manobras propedêuticasbásicas,
ordem:
- inspeção
- ausculta
- percussão
- palpação
Lembrar: a ordem dos passos
terapêuticos se alteram no abdome,
pois a percussão e a palpação
estimulam o peristaltismo e assim
alteram a ausculta.
Inspeção → Examinador à direita
do paciente.
→ Forma: plano, escavado,
distendido, globoso.
Condições da pele: normal,
ressecada, com lesões, cicatrizes,
estrias. Presença de cateteres,
drenos ou ostomias (especificar
localização).
Ausculta Ruídos hidroaéreos (RHA):
ar faz turbilhões sonoros na parte
líquida das alças intestinais. A
ausculta começa no quadrante
inferior direito e acompanha os
ruídos hidroaéreos ao longo dos
cólons.
Podem ser auscultados de 5 a 35
ruídos por minuto. Para determinar
a ausência de ruídos hidroaéreos
deve-se auscultar 5 min.
Ruídos hidroaéreos: presentes,
ausentes, intensidade (hipoativos,
hiperativos). Percussão
Determinação do tamanho e
localização de vísceras sólidas,
presença e distribuição de gases,
líquidos e massas, auxilia na
localização da dor. Sons
timpânicos (ar), maciços (vísceras
maciças, massas), submaciços
(porção preenchida por material
líquido, semi-sólido). Predomínio
som timpânico.
Palpação Superficial: corre uma
das mãos ao longo do abdome,
passando pelos quadrantes, em
sentido horário. Pressionar para
baixo cerca de 1 cm procurando
massas e áreas dolorosas.
Profunda: confirmar as queixas do
paciente, revelar áreas sensíveis
à pressão.
Teste de descompressão brusca
(DB): Faz uma compressão profunda
na região inguinal direita e
faz-se uma descompressão rápida e
brusca, revelando dor ou não (se
dor, suspeita de apendicite).
Visceromegalias: palpação do
fígado e baço: pede-se para o
paciente inspirar, o diafragma
empurra-os para baixo, facilitando
a palpação e verificação de sua
consistência.
Fígado normal: macio, não palpável
ou até 2cm do RCD (rebordo costal
direito).
Fígado doente: endurecido e
consistência pétrea. Baço normal:
não palpável.
Consistência: flácido, tenso.
Sensibilidade: áreas dolorosas.
Avaliar a dor: tipo, localização,
intensidade, duração, irradiação.
Presença de massas e líquidos.
Genito-urinário Masculino
Inspeção, se necessário palpação -
glande, prepúcio, bolsa escrotal,
distribuição dos pêlos - dor em
alguma região - condições da
glande, secreção, retração do
prepúcio - condições de higiene -
condições da bolsa escrotal
Feminino Inspeção
se necessário palpação -
distribuição dos pelos pubianos -
características dos grandes e
pequenos lábios - alterações
anatômicas - confirmar queixas -
presença de secreção (tipo,
coloração, odor). Presença de
sondas (verificar o tipo de sonda,
tempo de sondagem e condições da
sonda) e drenos Membros
Inspeção:
Condições da pele: cicatrizes,
hematomas, lesões.
Presença de dispositivos: venosos,
arteriais, talas gessadas, drenos.
Condição da rede venosa, perfusão
periférica e coloração das
extremidades. Presença de edema.
Palpação: Pulsos: características:
volume (cheio ou filiforme),
ritmicidade (regular ou
irregular).
Perfusão periférica: teste de
enchimento capilar no leito
ungueal. Avaliação de edemas (com
escala de+ a 4+).
Sensibilidade e força motora:
plegia, paresia. Variações de
temperatura.
REGULAMENTAÇÃO DECISÃO
COREN-SP/DIR/008/99
"Normatiza a Implementação da
Sistematização da Assistência de
Enfermagem - SAE - nas
Instituições de Saúde, no âmbito
do Estado de São Paulo." O
Conselho Regional de Enfermagem de
São Paulo, no uso de suas
atribuições a que alude a Lei
5905/73 e a Lei 7498 de 25 de
junho de 1986, e tendo em vista
deliberação do Plenário em sua
485ª reunião ordinária, realizada
em 19 de outubro de 1999, e
ainda,Considerando a Constituição
Federativa do Brasil, promulgada
em 05 de outubro de 1988 nos
artigos 5o , XIII e 197;
Considerando os preceitos da Lei
no . 7498 de 25 de junho de 1986,
e o Decreto Lei no . 94406 de 28
de junho de 1987, no artigo 8o .,
I, alíneas c, e, f ; termos que
dispõe a Resolução COFEN-160/93;
Considerando que a Sistematização
da Assistência de Enfermagem - SAE
- sendo atividade privativa do
Enfermeiro, utiliza método e
estratégia de trabalho científico
para a identificação das situações
de saúde/doença, subsidiando a
prescrição e implementação de
ações de Assistência de Enfermagem
que possam contribuir para a
promoção, prevenção, recuperação e
reabilitação em saúde do
indivíduo, família e
comunidade;Considerando a
institucionalização do SAE como a
prática de um processo de trabalho
adequado às necessidades da
comunidade e como modelo
assistencial a ser aplicado em
todas as áreas de assistência à
saúde pelo Enfermeiro;
Considerando que a implementação
do SAE constitui, efetivamente, na
melhoria da qualidade da
Assistência de Enfermagem;
Decide: Artigo 1o . Ao Enfermeiro
incumbe: I- privativamente A
implantação, planejamento,
organização, execução e avaliação
do processo de enfermagem, que
compreende as seguintes etapas:
Consulta de Enfermagem Compreende
o histórico ( entrevista ), exame
físico, diagnóstico, prescrição e
evolução de enfermagem.Para a
implantação da assistência de
enfermagem ,devem ser considerados
os aspectos essenciais em cada uma
das etapas, conforme discriminados
a seguir:
Histórico Conhecer hábitos
individuais e biopsicossociais
visando a adaptação do paciente a
unidade e ao tratamento , assim
como a identificação de problemas.
Exame Físico O enfermeiro deverá
realizar as seguintes técnicas:
inspeção, ausculta, palpação e
percussão, de forma criteriosa,
efetuando o levantamento de dados
sobre o estado de saúde do
paciente e anotação das
anormalidades encontradas para
validar as informações obtidas no
histórico. Diagnóstico de
Enfermagem O enfermeiro após ter
analisado os dados colhidos no
histórico e exame físico,
identificar os problemas de
enfermagem , as necessidades
básicas afetadas, grau de
dependência e fará um julgamento
clínico sobre as respostas do
indivíduo, da família e comunidade
aos problemas/processos de vida
vigentes ou potenciais.
Prescrição de Enfermagem A
prescrição de enfermagem é o
conjunto de medidas decididas pelo
enfermeiro, que direciona e
coordena a assistência de
enfermagem ao paciente de forma
individualizada e contínua,
objetivando a prevenção, promoção,
proteção, recuperação e manutenção
da saúde. Evolução de Enfermagem é
o registro feito pelo enfermeiro
após a avaliação do estado geral
do paciente. Desse registro devem
constar os problemas novos
identificados, um resumo sucinto
dos resultados dos cuidados
prescritos e os problemas a serem
abordados nas 24 horas
subsequentes. Artigo 2o .
A implementação da Sistematização
da Assistência de Enfermagem - SAE
- torna-se obrigatória em toda
Instituição de Saúde, pública e
privada, como Hospital, Casa de
Saúde, Asilo, Casa de Repouso,
Unidade de Saúde Pública, Clínicas
e Ambulatórios, Assistência
Domiciliar (Home-Care); Artigo 3o
. A implementação do SAE,
considerando-se a necessidade de
ocorrer, previamente, à
organização dos Serviços de
Enfermagem, obedecerá aos
seguintes prazos a seguir: Até
30.07.2000 : a todos os pacientes
considerados graves/críticos e de
UTI (adulto, infantil e neo-natal)
e um mínimo percentual de 10 à 20
% a ser determinado pelo
Enfermeiro, nos casos de
Assistência Domiciliar - Home Care
- e Ambulatórios, considerando-se
a incidência epidemiológica e ou
cadastro epidemiológico associado
aos níveis de riscos envolvidos;
Até 30.07.2001 :a todos os
pacientes internados ou assistidos
(casos de Ambulatórios,
Assistência Domiciliar - Home Care
- ) .
Artigo 4o . A implementação do SAE
nas Unidades de Saúde Pública
deverá obedecer aos seguintes
prazos a seguir: Até 30.07.2000 :
ao paciente portador de Doença
crônico-degenerativa, Doença
transmissível sexual ou não,
Gestantes de risco, e aos
enquadrados dentro do programa de
imunização, em todos os postos de
saúde, dentro de um percentual de
10 à 20 % a ser determinado pelo
Enfermeiro, considerando se a
incidência epidemiológica e ou
cadastro epidemiológico associado
aos níveis de riscos envolvidos;
Até 30.07.2001 : a todo o paciente
portador de Doençacrônico-degenerativa, Doença
transmissível sexual ou não,
Gestantes de risco, e aos
enquadrados dentro do programa de
imunização, em todos os postos de
saúde;
Artigo 5o . A implementação do SAE
deverá ser registrada formalmente
no prontuário do paciente/cliente,
devendo ser composta por: o
Histórico de Enfermagem o Exame
Físico o Prescrição da Assistência
de Enfermagem e Evolução da
Assistência de Enfermagem o
Relatório de Enfermagem Parágrafo
único: nos casos de Assistência
Domiciliar - Home Care - , este
prontuário deverá permanecer junto
ao paciente/cliente assistido, de
acordo com o disposto no Código de
Defesa do Consumidor
Artigo 6o . Os casos omissos no
presente ato decisório serão
resolvidos pelo COREN-SP.
Artigo 7o . A presente decisão
entrará em vigor após homologação
pelo COFEN e devida publicação no
órgão de Imprensa Oficial do
Conselho São Paulo, 19 de outubro
de 1999. Ruth Miranda de Camargo
Leifert Presidente Decisão
homologada pelo Conselho Federal
de Enfermagem através da DECISÃO
COFEN 001/2000 de 04 de janeiro de
2000.

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