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Relatório Propedeutica e processo de cuidar da saúde na criança

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: Enfermagem DISCIPLINA: Propedêutica e Processo de Cuidar 
na Saúde da Criança e Adolescente 
NOME DO ALUNO: Beatriz Claudino Pedroso 
R.A: 0438838 POLO: Tatuapé - Próprio 
DATA: 21/10/23 
 
 
INTRODUÇÃO: 
As aulas práticas foram realizadas no Polo Unip Tatuapé-Próprio nas datas 
07/10/2023 e 14/10/2023, ministradas pela Dra. Prof. Patrícia S. S. Sampaio. 
Nestes encontros podemos conhecer e executar técnicas pertinentes a profissão 
do enfermeiro. 
Ao longo de todo roteiro podemos ver características da criança e adolescente 
que diferem da fisiologia e anatomia de um adulto, tal como dinâmica emocional 
e comportamental. Por essas diferenças a criança não deve ser tratada como 
um miniadulto. 
Podemos ver qual a importância da Sistematização da Assistência a 
Enfermagem (SAE) no diagnóstico na consulta de rotina e para a criança que se 
encontra hospitalizada. De acordo com alguns relatos da professora e dos 
colegas que mantém vivência fica mais claro a compreensão. 
O profissional de saúde deve sempre manter uma conduta individualizada e 
obedecer aos protocolos que são desenvolvidos para que possa respeitar a 
realidade física, emocional e social de cada faixa etária. 
Levando em consideração esses aspectos será relatado sobre algumas técnicas 
que a enfermagem utiliza para cuidar da saúde da criança e adolescente. 
O relatório em si apresenta treze tópicos, começando pelo nascimento do bebê 
onde já se faz a avaliação dos reflexos neurológicos do recém-nascido. Logo em 
seguida vamos aos tópicos: banho do recém-nascido, medidas antropométricas, 
SSVV e exame físico da criança, medicação em pediatria, punção venosa 
periférica em pediatria, inserção de sonda nasoentérica em pediatria, inserção 
de sonda nasogátrica em pediatria, bolsa de coleta de urina na pediatria, 
sondagem vesical na pediatria, oxigenioterapia por cateter nasal, aspiração de 
vias aéreas superior, suporte básico de vida em pediatria para profissionais da 
saúde e OVACE – Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho. 
Considerando todos esses cuidados, a enfermagem é o profissional mais 
próximo do recém-nascido. O profissional de enfermagem capacitado e atento, 
faz a diferença na vida de cada criança e adolescente que passa por ele. 
 
AULA: 1 
ROTEIRO: 1 
Os reflexos neurológicos são inatos e demonstram a capacidade do indivíduo a 
responder estímulos externos, conhecidos também como reflexos primitivos. 
Os reflexos são respostas automáticas e estereotipadas a um determinado 
estímulo externo. Os reflexos permitem a avaliação do desenvolvimento 
neurológico do bebê e diz muito sobre seu estado de saúde. Alguns destes 
reflexos tendem a desaparecer com o passar do tempo e alguns acabam sendo 
substituídos por movimentos voluntários e conscientes. 
É importante sempre explicar a família do cliente/paciente todos os 
procedimentos a serem realizados. 
Já que estamos falando um tanto sobre os reflexos, iremos agira conhecer 
alguns deles, que são importantes acompanha até os seis meses de vida do RN. 
Conhecidos também como reflexos primários. 
 Reflexo de apreensão ou preensão palmar: Aparece quando é colocado 
o dedo ou um objeto na palma da mão aberta do RN. Tendo como 
resposta do lactante; fechar-se ao redor do dedo ou objeto e resistem a 
sua retirada. Desaparecendo em torno do 2º ou 3º mês. 
 
Fonte: 1366_2000.jpeg (1366×911) (remediosdigitales.com) 
 Reflexo de procura (busca): Aparece quando se roça com o dedo ou até 
mesmo com o mamilo, suavemente sua bochecha ou no canto da boca. 
Tendo como reação o girar da cabeça para o lado estimulado. 
Desaparecendo por volta do 4º mês. 
 
Fonte: Reflexo-da-procura.jpg (1200×773) (criandoinfancia.com) 
 Reflexo de sucção: Para realizar esse teste, basta você colocar o dedo 
enluvado (3cm dentro da boca do lactante) ou o mamilo, tendo como 
resposta o ato de suga. Já pode apreciar esse reflexo até mesmo dento 
do útero dentro através de ecografias (forma de ultrassom que avalia 
estruturas internas dentro do corpo), e se intensifica até o 3º mês. 
Podendo desaparecer até o 6º mês, quando o ato de sugar é voluntário. 
 
Fonte: image-154-300x200.png (300×200) (d3043uog1ad1l6.cloudfront.net) 
 Reflexo de Babisknki: Estimulada a região plantar do pé ao longo da 
margem lateral. Partindo do calcanhar. A resposta esperada do RN é que 
os dedos de afastem, sendo que o pé – o primeiro pododáctilo (dedão) 
exibe dorsiflexão e os outros dedos hiperextensão (abre para fora). 
 
Fonte: image_8_c4eda7b9e985.png (1200×591) (alboompro.com) 
 Reflexo de Moro ou Startle: colocando o RN em posição semi-ortostática, 
deixar a cabeça cair para trás apoiando imediatamente com as mãos. 
Como reposta esperada, o RN tende a abdução e extensão simétricas 
dos braços formando um C, flexão do polegar, seguida por flexão e 
adução dos MMSS, esta fortemente presente nos dois primeiros meses, 
permanecendo até o 6º mês. 
 
Fonte: R.fd33bdccd5060d608a52d40ad356b2f8 (1070×799) (bing.com) 
 Reflexo de marcha: Quando mantido o RN em pé, coloque apenas um 
pé sobre a superfície plana, com o outro pé faz o movimento de marcha 
(caminhar). Desaparecendo entre 4-6 semanas. 
 
Fonte: pediatra3.jpg (300×400) (glbimg.com) 
 Reflexo de Galant: Segurando o bebê, estimulando a região 
paravertebral. O bebê arqueia ligeiramente o corpo para o lado 
estimulado, sendo mantido até o primeiro ano. 
 
Fonte: Spinogalant.jpg (401×408) (squarespace-cdn.com) 
 Reflexo de fuga a asfixia: quando colocado o RN em decúbito ventral 
sobre o leito, com a face voltada para o colchão, em alguns segundos o 
RN deverá virar o rosto liberando o nariz para respirar adequadamente. 
AULA: 2 
ROTEIRO: 1 
 O momento do banho pode ser um momento muito agradável, porém é a causa 
para que muitos pais se sintam muito inseguros para a realização da prática. 
Você como profissional de enfermagem irá exercer o papel de encorajamento e 
auxiliar os pais. 
O cuidado com banho deve considerar também que a pele do recém-nascido 
pré-termo (bebês que nascem antes das 37 semanas) é um órgão multifuncional, 
com barreira cutânea, proteção mecânica, termorregulação, vigilância 
imunológica e prevenção da perda insensível de fluídos corporais. 
O momento do banho pode trazer algumas vantagens: 
 Vínculo do binômio mãe-filho; 
 Higiene, prevenção de infecções e doenças; 
 Relaxamento corporal do RN, diminuição do cortisol; 
 Auxilia no sono do RN; 
 Momento de cuidado e união da família; 
 Estimulação tátil. 
Para que os pais se sentem desconfortável com a hora do banho, o bebê pode 
acabar sentindo um certo desconforto também, podendo ter algumas 
desvantagens: 
 Hipotermia; 
 Choro intenso e aumento do consumo de oxigênio; 
 Alteração do pH cutâneo; 
 Estresse respiratório; 
 Dor e desestabilização de sinais vitais; 
 Irritação e trauma na pele. 
Para que o banho se torne algo agradável, todo material deve ser 
preparado/separado antecipadamente, evitando que a criança permaneça 
sozinha. 
Para um banho seguro, manter a temperatura do ambiente entre 22ºC a 25ºC 
sem correntes de ar, preparar a toalha, fralda e a roupa, pela ordem que se vai 
vestir para que o bebê não passe frio. 
 O banho se inicia pelo rosto e cabeça enquanto o corpo do RN se mantém 
coberto; 
 Lave o rosto somente com água, lembrando de limpar os olhos de fora 
para dentro; 
 Coloque pequena quantidade de xampu/sabonete neutro em um algodão 
e ensaboe a cabeça do RN com movimentos circulares e suaves; 
 Enxague a cabeça; 
 Retorne o RN para o trocador, seque cuidadosamente o rosto e o couro 
cabeludo, seque as orelhas e o nariz com hastes flexíveis, retirando 
possíveis sujidades delicadamente; 
 Remover a toalha do corpo do RN iniciando pelo tórax; 
 Apoiar o RN no braço esquerdo(ou o que se sentir mais seguro) 
colocando o polegar na axila esquerda do bebê, fazendo com que o dorso 
fique apoiado no antebraço; 
 Ensaboar o pescoço, membros superiores, tórax, abdômen, genitais e 
membros inferiores; 
 Lembre-se de lavar o coto umbilical com água e sabão; 
 Enxaguar com algodão umedecido; 
 Virar o RN em posição ventral apoiando o polegar na axila direita e o tórax 
da criança no antebraço; 
 Ensaboar e enxaguar dorso e glúteos; 
 Bebês do sexo feminino, realizar a higiene sempre da região anterior para 
a posterior, no sexo masculino, proceder a limpeza da glande; 
 Retire o RN da água e leve para o trocador, secando-o completamente; 
 Realize a limpeza do coto umbilical com hastes flexíveis e álcool 70%, 
principalmente em sua base; 
 Vista primeiramente o tronco para que o bebê não sinta frio; 
 Coloque a fralda evitando contato com o coto; 
 Vista todo o bebê, envolvendo-o em um cobertor para que não perca 
calor. 
Durante todo o processo, os pais/responsáveis devem ser orientados e 
encorajados a realizar a técnica. 
 
Fonte: Fotógrafo-de-Parto-em-Brasília-DF-10.jpg (700×467) (fiamaketuli.com.br) 
AULA: 3 
ROTEIRO: 1 
Após os dois anos de idade as consultas devem se realizadas anualmente. 
Durante esses encontros ainda fazem parte algumas recomendações e 
orientações sobre a amamentação, calendário de vacinação, promoção de 
saúde e prevenção de doenças. Caso alguma anormalidade seja relatada ou 
percebida pelo profissional de enfermagem, as consultas devem ocorrer com 
mais frequência. 
Essas consultas servem para realizar as medidas antropométricas, avaliar os 
SSVV (sinais vitais) e o exame físico da criança. Na caderneta, existe um gráfico 
apenas para o cefálico, mas há um outro espaço reservado para registrar os 
demais perímetros. 
As medidas antropométricas estão relacionadas: peso, estatura, perímetro 
cefálico perímetro abdominal, são dados extremamente importantes para o 
acompanhamento do desenvolvimento do bebê. 
Para a medição do peso e estatura são utilizados equipamentos adequados para 
a idade da criança. 
Para avaliar o peso de uma criança de até 36 meses é utilizado balança 
pediátrica (até 15kg). Para crianças acima de 36 meses, pesa-se da mesma 
forma que o adulto (balança convencional). 
Avaliação da altura para crianças menores de 2 anos ou 100cm. Dispor o 
lactante sem sapatos em decúbito dorsal, esticar os joelhos e a cabeça junto à 
base fixa da régua antropométrica e o dorso dos pés apoiados na base móvel da 
régua, realizar anotações na caderneta. 
Já para realizar a avaliação do perímetro cefálico é somente necessária uma fita 
métrica. Ajustar a fita métrica em torno da cabeça, logo acima da sobrancelha e 
sobre a proeminência occipital, fazer três leituras individuais e usar o maior valor. 
Realizar anotações na caderneta. 
A avaliação do perímetro torácico também é realizada com uma fita métrica, 
ajustando-a em torno do tórax, na altura dos mamilos da criança. Realizar 
anotações na caderneta. 
A avaliação do perímetro abdominal, segue sendo um tanto simples quanto a 
anterior. Com o auxílio de uma fita métrica, verificar na altura da cicatriz umbilical. 
Realizar anotações na caderneta. 
Os SSVV são os mesmos do que o de um adulto, exceto claro os valores de 
referência. 
O RN tem a frequência cardíaca em média 145bpm, podendo variar entre 90bpm 
e 180bpm. A frequência respiratória é de até 601 respirações por minutos. 
Pressão arterial de um RN acordado é 71,8mmHg, dormindo 65,9mmHg. Para 
crianças até 06 anos 110/75mmHg, entre 06 e 10 anos 120/80mmHg, entre 10 
e 14 anos 125/85mmHg. 
Para verificação de temperatura, utilizando o termômetro digital convencional. 
Colocar o bulbo do termômetro na axila da criança, segurar firmemente e deixar 
o mesmo por três minutos ou até alarmar. Em caso de termômetro digital 
infravermelho, aproximá-lo a pele da criança na região da testa. Anotar valores. 
Para verificar a frequência cardíaca em uma criança menor que dois anos, 
colocar o estetoscópio sobre o tórax, na região apical 4º ou 5º espaço intercostal 
na linha hemiclavicular à esquerda, verificando a FC apical. Para crianças 
maiores que dois anos, deve-se apalpar o pulso radial verificando os batimentos 
durante um minuto. Anotar valores. 
A frequência respiratória deve-se observar a profundidade e o padrão das 
respirações. Nos lactantes deve-se observar movimentos abdominais. Para 
crianças maiores, observar movimentos torácicos, durante um minuto. Anotar 
valores. 
Para medição da pressão arterial, deve ser utilizado manguito adequado à 
circunferência do braço da criança. A pressão arterial deve ser acompanhada a 
partir dos três anos de idade anualmente, com exceção dos casos de 
emergência e/ou internação. Verificar a PA após 10 minutos de repouso. 
 Posicionar o braço da criança na altura do coração; 
 Localizar o pulso radial, insuflar o manguito até o pulso parar de pulsar, 
olhar o valor no relógio e desinflar; 
 Posicionar o estetoscópio, após 5 minutos dessa medição e insuflar 
30mmHg acima do valor obtido anteriormente; 
 Deve-se desinflar e anotar o primeiro e o último batimento auscultado na 
artéria braquial (sístole e diástole). 
O exame físico da criança, assim como no adulto é feito em sequência cefálio 
podálico. 
Avaliação neurológica: consiste em avaliar consciência, atividade, coordenação 
dos movimentos e postura. 
Pele: analisar coloração, textura, temperatura, umidade e turgor. Avaliar cianose, 
palidez, petéquias e icterícia. 
Cabeça e pescoço: verificar o formato e a simetria. Avaliar linfonodos 
(submaxilares, cervicais, axilares e inguinais). Observar tamanho, mobilidade, 
dor à palpação. 
Olhos: foto reação a luz: midríase e miose. 
Ouvidos: a implantação deve ser na altura dos olhos. Com otoscópio, avaliar a 
cor da membrana timpânica. 
Nariz: avaliar as cóanas e o septo. 
Boca: atentar para mucosas, dentes, gengivas, língua, palato, úvula e tonsilas 
(deixando por último por conta da utilização de espátulas) 
Tórax: avaliar tamanho, formato, simetria e movimentos, observar os mamilos. 
Pulmões: auscultar ápice e base pulmonar. Avaliar respiração, frequência, ritmo, 
profundidade e sons. 
Ausculta pulmonar: 
Murmúrios vesiculares – sons normais; 
Ruídos adventícios – sons anormais; 
Estertor – passagem do ar através de líquido; 
Sibilo – passagem do ar por canais estreitos; 
Ronco – presença de secreção. 
Coração: avaliar tempo de enchimento capilar, devendo ser menos que dois 
segundos. 
Ausculta cardíaca: foco aórtico, pulmonar, tricúspede e mitral. Devem ser 
avaliados: qualidade, intensidade, frequência e ritmo. 
Abdome: inspeção, ausculta, percussão e por último palpação. 
Inspeção: tensão da pele e aspecto, movimento do abdômen e cicatriz umbilical. 
Ausculta: avaliação dos sons intestinais. 
Percussão: permite a determinação do tamanho e da localização das vísceras. 
Sons produzidos pela percussão são timpânicos (ocos) ou maciços (sólidos). 
Palpação: auxilia na determinação do tamanho, da forma, da posição e da 
sensibilidade da maioria dos órgãos intestinais. 
Palpação superficial: realizada mantendo-se os dedos de uma das mãos 
estendidas, fechados entre si, pressionando de forma delicada a superfície 
abdominal. 
Palpação profunda: com o paciente respirando pela boca, a parede abdominal é 
deprimida em profundidade a cada expiração, procurando-se perceber, com 
maior pressão dos dedos, tamanho, forma, consistência, localização, 
sensibilidade, mobilidade e pulsações de órgãos ou massas. 
Genitais masculino: observar formato do pênis, expor a glande, avaliar testículos, 
fimose, posição do meato urinário. 
Genitais femininas: avaliar vulva, pequenos e grandes lábios, meato urinário e 
abertura vaginal. 
Região anal: abertura, localização, fissuras e condições de higiene. 
MMSS e MMII: verificar amplitude de movimento, tônus muscular, posiçãodos 
joelhos, mãos e pés. 
É preciso ter uma atenção considerada para as fontanelas. Sendo duas: 
posterior (lambdoide) e anterior (bregmática). Quando se encontram planas é um 
sinal de que ela esta normal. Quando abaulada ou deprimida, pode indicar 
alguma anormalidade, como hidrocefalia ou desidratação. 
Os cuidados com o coto umbilical também são importantes, pais e cuidadores 
devem serem orientados referente aos cuidados. Logo após a queda do coto, 
deve-se observar se não há vermelhidão, emeda ou secreção. 
 
Fonte: www.unicef.org 
AULA: 4 
ROTEIRO: 1 
A administração de medicamentos é um processo que envolve a segurança do 
paciente, sendo a responsabilidade do profissional de enfermagem. A 
preparação dos medicamentos para serem aplicados, devem seguir protocolos 
científicos e ter o conhecimento da ação farmacológica de cada droga, seguindo 
a prescrição médica. A enfermagem como parte integrante da equipe 
multiprofissional é encarregada de realizar cuidados contínuos e responsável na 
prevenção de erros com sistema de medicação. Os erros que mais acontecem 
na pediatria esta relacionado nas doses, pois envolve cálculos, peso e idade da 
criança. É importante que os volumes de medicação a serem aplicados via 
intramuscular em pediatria vão de acordo com a musculatura do bebê, criança e 
adolescente. 
Administração de medicamentos por via oral: apresenta em forma de xarope, 
drágea, cápsula e emulsão. Administrado de acordo com a idade e 
desenvolvimento da criança. 
Administração de medicamentos por via nasal: para combater as infecções que 
acometem o trato respiratório e melhorar a respiração. Para o uso dessas 
medicações, devem ser em horários anteriores a alimentação. Os frascos nasais 
devem ser de uso individual. 
Administração de medicamentos por via otológica: tratado gota a gota no 
conduto externo do ouvido, usado para alívio da dor e infecções. Realizado 
somente com prescrição médica. Os frascos devem ser de uso individual. 
Administração de medicamentos por via retal: realizado pela mucosa retal, 
através do ânus. É administrado sob forma de supositórios, líquidos, enema e 
clisteres. 
Administração de medicamentos por via intradérmica: é administrada em uma 
area entre a epiderme e o tecido subcutâneo. Usado para tratamento de 
hipersensibilidade. 
Administração de medicamentos por via subcutânea: administrado abaixo da 
superfície da pele através da agulha e seringa hipodérmicas. Utilizada para 
drogas que necessitam ser absorvidas lentamente. 
Administração de medicamentos por via intravenosa: via de aplicação para 
variedades soluções, em quantidades maiores do que os comumente feitos em 
outras vias e tolera dentro de certos limites, soluções hipo e hipertônicas, tendo 
como vantagem absorção rápida. 
Para que não ocorra erros a equipe de enfermagem deve ser capacitado, para 
que conheçam todas as vias de administração. 
 
Fonte: 20eb15_cac0a1e5f66445efa716b87462369d64~mv2.jpg (1200×566) (wixstatic.com) 
AULA: 5 
ROTEIRO: 1 
A punção venosa periférica é um procedimento que possui alto nível de 
complexidade técnico-científica, o que exige uma competência do profissional. 
Para realizar o procedimento é necessário orientar a família e criança de forma 
que colaborem. Uma técnica bastante utilizada para as crianças é a técnica da 
distração. Para bebês pode ser a técnica da amamentação, caso a mãe se sinta 
confortável. 
Deve ser usado um cateter de menor calibre, evitar locais que façam flexões. 
Realizar a assepsia do local, a canulação é realizada, procedendo a fixação do 
cateter. 
Havendo desconfiança de infecção ou não funcionamento, realizar a retirada 
imediatamente. Realizar anotações no prontuário e relatar ao médico. 
 
Fonte: curso-medicamentos-neonatologia-portada.jpg (1463×800) (techtitute.com) 
 
AULA: 6 
ROTEIRO: 1 
A sonda é utilizada para situações especificas para que possa melhorar o estado 
nutricional da criança. A sonda é prescrita em casos que a alimentação por via 
oral se torna imprópria. 
É um procedimento privativo do enfermeiro. Sendo inserida pelo nariz, por isso 
deve-se observar possíveis desvios e escolher a narina adequada. Para recém-
nascido de muito baixo peso requer atenção especial, pois pode ocorrer uma 
instabilidade respiratória durante a introdução. 
A sonda é contraindicada em caso de lesões, tumores e varizes no esôfago, 
traumas de face e crânio. Não deve ser administrado alimentação e/ou 
medicação sem a confirmação da posição exata da sonda, através do raio-x. 
 
Fonte: original-bcc818651363e424025a1380e07aefc8.jpg (2719×1809) (ceen.com.br) 
AULA:7 
ROTEIRO: 1 
A sonsa nasogástrica é indicada para lavagem gástrica, coleta de suco gástrico 
para exame e alívio de distensões abdominais. Procedimento privativo do 
enfermeiro. 
Usada também para a introdução de alimentos e remédios. A sonda é de acordo 
com o paciente, calibre e tamanho. A confirmação da posição pode ser 
confirmada pela inspiração do líquido gástrico ao final da inserção. 
 
Fonte: Desconhecida. 
AULA: 8 
ROTEIRO: 1 
A bolsa pediátrica consiste na coleta de urina para exames. É importante 
higienizar os genitais da criança antes do procedimento. 
É usada de acordo com a prescrição médica, sendo também preciso da 
colaboração da criança. 
Existem ainda sacos coletores que são unissex e os específicos para meninos e 
meninas. 
 
Fonte: Disposable-Medical-Sterile-Pediatric-Urine-Bag-100ml1.jpg (750×750) (ldycdn.com) 
AULA: 9 
ROTEIRO: 1 
Usada de acordo com prescrição médica, com indicação para pacientes 
impossibilitados de se movimentar e em situações de pré ou pós-operatório, 
ajudando a controlar o volume urinário. Segue sendo um procedimento exclusivo 
do enfermeiro. 
A sonda pode ser de alívio ou de demora. A sonda de alívio é colocada e retirada 
após esvaziamento da bexiga. Caso a bexiga não seja esvaziada, pode ocorrer 
um bexigoma, que se trata da hiperextensão da bexiga por acúmulo de diurese. 
A sonda de demora consiste quando o paciente não consegue eliminar a urina 
espontaneamente. 
Sendo contraindicada se houver suspeita de lesão uretral. 
 
Fonte: La sonda urinaria: - Médicos en Merida (medicosenmerida.mx) 
AULA: 10 
ROTEIRO: 1 
Indicada para melhorar a ventilação pulmonar, perfusão tecidual e corrigir 
acidose pulmonar, manter ou elevar a saturação de oxigênio acima de 90%, 
corrigindo os danos de hipoxemia. Procedimento realizado por cateter nasal tipo 
óculos. 
A máscara de venturi, conhecida como máscara de arrastamento de ar, oferece 
controle de O2 (FiO2) fornecida ao paciente, evitando doses nocivas, ou seja, 
fornecendo somente doses necessárias ao paciente. 
Oxigenioterapia por inalação: fornece umidade apropriada para as vias aéreas. 
Utilizando a inalação conseguimos reduzir e/ou amenizar edema da mucosa e 
os processos inflamatórios. 
 
Fonte: Oxigenoterapia | PPT (slideshare.net) 
AULA: 11 
ROTEIRO: 1 
Trata-se de um procedimento estéril exclusivo do enfermeiro, usado para a 
retirada de secreções nas vias aéreas superiores, quando o paciente não 
consegue expelir de forma espontânea, tais como: aumento da produção de 
secreções, vômitos e sangue na cavidade oral e/ou nasal. 
 
Fonte: Depositphotos_113732716_l-2015-28129.jpg (1999×1333) (maconequi.com.br) 
AULA: 12 
ROTEIRO: 1 
O suporte básico de vida, é um conjunto de manobras e habilidades que indicam 
e/ou identificam um paciente que está em parada cardíaca ou respiratório, com 
o objetivo de realizar manobras que faça com que a pessoa continue respirando 
até o tratamento adequado, devendo ser iniciado o mais breve possível, 
preservando cérebro e órgãos vitais, tendo um resultado satisfatório. 
Na pediatria, o procedimento de reanimação deve ser iniciado quando 
identificado que a frequência cardíaca estiver menor que 60bpm, sabendo-se 
que a FC (frequência cardíaca) de uma criança de até 03 meses é de 100 a 
200bpm.Fonte: www.unicef.org 
AULA: 13 
ROTEIRO: 1 
OVACE – obstrução de vias aéreas por corpo estranho. Trata-se bloqueia parcial 
ou total das vias respiratórias por inchaço ou corpo estranho, sendo acometido 
mais em crianças do que em adultos, decorrente a anatomia da criança. 
No caso de obstrução, gire o bebê em posição ventral e coloque-o com a barriga 
para frente, mantendo a cabeça inclinada para baixo e faça cinco compressões 
entre as escapulas (no meio das costas). Vire o bebê de barriga para cima e 
efetue cinco compressões com dedo médio e indicador sobre o esterno (osso 
que divide o peito ao meio) na altura dos mamilos. Repita a manobra até a saída 
do líquido ou objeto ingerido. 
 
Fonte: eaadb707799c54b53480f43df88e8c07.jpg (236×210) (pinimg.com) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
1- Roteiro.pdf (unip.br) 
2- Livro texto.pdf (unip.br) 
3- Recém-nascido: Conhecendo O Bebê Dos Reflexos Ao Aprendizado 
(criandoinfancia.com) 
4- O que é ecografia - Clínica CEU Diagnósticos (clinicaceu.com.br) 
5- O Banho do recém-nascido pré-termo (fiocruz.br) 
6- Cuidados com o recém-nascido pré-termo | dos Sintomas ao Diagnóstico 
e Tratamento | MedicinaNET 
7- Antropometria infantil: o que ela pode revelar sobre seu bebê? - Noeh 
8- Resumo de Exame físico do recém-nascido e suas correlações clínicas | 
Ligas - Sanar Medicina 
9- Padrão de pressão arterial sistólica em recém-nascidos normais através 
do método Doppler (ufrgs.br) 
10- Tabela de pressão arterial: veja se a medição é normal 
(telemedicinamorsch.com.br) 
11- Sonda vesical de demora: saiba tudo sobre o procedimento - Medway 
12- Bexigoma: essa condição é perigosa? | Dr. Jonathan Doyun Cha 
(jonathanurologia.com.br)

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