Buscar

Resumo - TEORIAS E TÉCNICAS PSICODINÂMICAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TEORIAS E TÉCNICAS PSICODINÂMICAS 
O Setting (enquadre) 
“Pode ser conceituado como a soma de todos os procedimentos que organizam, normatizam e possibilitam o 
processo psicanalítico” (ZIMERMAN, 1999, p.301) 
- Local 
- Horários combinados (flexíveis) Conhece o preço de tudo, e o valor de nada 
- Frequência (semanal, quinzenal) $ subjetivo 
Conjunção de regras, atitudes e combinações 
- Tanto contidas no contrato analítico 
- Quando aquelas que vão se definindo durando a evolução da análise: 
Ex: dias e hrs. Combinados, honorários, modalidade de pagamento, plano de férias etc. 
As regras do jogo... 
Apesar da montagem desse enquadre, o setting está sempre vulnerável aos + diversos acontecimentos. 
Do contr(ato) ao ato do analista 
- “No princípio da psicanálise era o ato – o ato inaugural de Freud ao inventar a psicanálise abrindo o 
inconsciente à sua formalização” (QUINET, 1991, p.7) 
- “Ato fundador que se renova a cada psicanálise” 
- Dar início a uma psicanálise, a partir da demanda de alguém, depende do psicanalista com seu ato d 
decisão. 
O que fundamenta a experiência de uma análise? 
- Associação livre + setting 
- Criação do setting como uma tentativa de garantir o bom andamento de uma análise... 
- IPA (Internacional Psycho-analytical Association) instituiu-se “como um grande Outro do analista, que 
supostamente garante a execução de sua prática por intermédio de imposição de retrato aos analisantes” 
(QUINET, 1991). 
Lacan: 
- No lugar das normas, “Lacan introduz o conceito de ato psicanalítico, retirando a psicanálise do âmbito das 
regras para situá-la na esfera da ética. 
- “É o analista com seu ato que dá existência ao inconsciente, promovendo a psicanálise no particular de 
cada caso” ( QUINET, 1991, p.8). 
- Trata-se de simplificar o analista na responsabilidade de seu ato, e retirá-lo do conforto de um contrato... 
Freud (o início do tratamento, 1913) 
Quinet (1991) utiliza-se do referido texto freudiano para interrogar essas “normas”, que se convencionou 
chamar de setting analítico, onde as encontramos sob a designação de condições. 
4 Condições (e não, regras) da análise estabelecidas por Freud: 
O tratamento de ensaio *entrevistas preliminares 
O uso do divã 
A questão do tempo 
A questão do dinheiro 
Associação livre marca o início da psicanálise: 
- É o ponto em que a análise deve começar 
- Do lado do analista: atenção flutuante + a ética da psicanálise (regida pelo desejo do analista) 
- “O rigor não se encontra nas condições erigidas em regras, mas na condução da análise sobre a qual o 
analista deve saber responder.” (QUINET, 1991, p.11) 
- Daí a necessidade de entrevista preliminares, que têm função diagnóstica, sintomal e transferencial. 
Desejo do analista: que o paciente entre em análise 
VIOLANDO O INVIOLÁVEL... 
- “A IPA transformou essas condições em regras submetidas ao controle institucional, sobretudo no que diz 
respeito às ‘análises didáticas’, reduzindo a experiência analítica a uma padronização, na qual o analista é 
um mero funcionário do dispositivo” (QUINET, 1991, p.10) – VALE A PENA LER O PARÁGRAFO 
O INÍCIO DO TRATAMENTO (Freud, 1913) 
- Freud diz praticar o “Tratamento de ensaio” 
- 1ªmeta da análise é a de ligar o paciente ao seu tratamento e ao analista; 
- Também serve para o estabelecimento de um diagnóstico diferencial entre neurose e psicose 
- “O fato de receber alguém em seu consultório não significa que o analista o tenha aceito em análise” 
(QUINET, 1991, p.15) 
ENTREVISTAS PRELIMINARES 
- Servem para evitar a interrupção da análise após um certo tempo... 
- Abrangem um tempo de trabalho prévio à análise, marcada por um corte, e não, por uma continuidade: a 
entrada no discurso analítico 
- “... durante esta fase deixa-se o paciente falar quase o tempo todo e não se explica nada mais do que o 
absolutamente necessário para fazê-lo prosseguir no que está dizendo” (FREUD, apud QUINET, 1991, 
p.14) 
- Tarefa do analista: relançar o discurso do analisante 
As entrevistas preliminares têm a mesma estrutura da análise, mas são distintas desta 
- EP = A ←→ EP ≠ A 
- 1º A associação livre mantém a identificação das entrevistas preliminares com a análise (EP = A) 
- 2º Esse tempo de diagnóstico faz com que se distinga entrevistas preliminares da análise (EP≠A) 
- Nesse tempo de compreender e concluir, o analista se decide em aceitar ou não o paciente em análise, 
enquanto o sujeito irá elaborar sua demanda de análise 
UMA OFERTA CRIANDO UMA DEMANDA 
- A demanda de análise: um produto da oferta do psicanalista 
- Importa é como a demanda se particularizará num sujeito, que se apresenta ao analista representado por seu 
sintoma 
Sessões curtas: contraponto do tempo do neurótico 
- “O drama de Hamlet nos revela a dificuldade do neurótico em agir: é sempre tarde demais ou ainda não é 
chegada a hora” 
- “A questão do tempo no neurótico está associada à estrutura de seu desejo, na medida em que está marcado 
por seus impasses: desejo insatisfeito na histeria, desejo impossível na neurose obsessiva” (QUINET, 1991, 
p.64) 
“Porque deixamos tudo pra última hora?” 
- A briga com o tempo... Histeria provocando o Outro com seus atrasos e faltas... Obsessivos revoltando-se 
contra a falta de uniformização e padronização do tempo... 
- Queixa que será sobrepujada por um alívio, com a queda das identificações advindas com os cortes... O 
corte da sessão aponta sempre para a falta: falta-a-ser do sujeito. 
O que o sujeito declara ser nunca é suficiente... 
- É sob a tensão da pressa que se realiza o que se tem a fazer 
- “É justamente a última hora, a pressa, que nos faz agir” 
- “Tudo que é da ordem da criação, diz, Lacan, se dá na descontinuidade e sob o império da urgência” 
(QUINET, 1991, p.65) 
Divã é para fazer relatar e despertas... 
“Se a cama é o leito do sono, o divã não é para se ficar deitado no berço esplêndido das regressões a um 
infantilismo da libido. Se a cama é para dormir e sonhar, o divã é para relatar e despertar. Divã que designa 
efetivamente um lugar de fala: a sala guarnecida de almofadas em que se reunia o conselho do sultão no 
império otomano... O divã é, em suma, o leito do rio em que passou a minha vida e meu correção se deixou 
contar”. (QUINET, 1991, p.48). 
Entrevistas preliminares: função sintomal 
- Provocar a histerização do sujeito 
- Formulação do sintoma em questões dirigidas ao analista: “O que isto quer dizer? O que significa isso?” 
Entrevistas preliminares: função diagnóstica 
- Diagnóstico diferencial estrutural serve para o analista direcionar a condução da análise 
- Busca-se no registro simbólico, escutar sobre as questões fundamentais do sujeito (sobre a vida, a 
morte, o sexo, a procriação, maternidade/paternidade, etc) quando da travessia do Complexo de Édipo; 
- Por meio de 3 modos de saída do Édipo, ou 3 modos de negação do édipo – negação da castração do outro 
– correspondentes às 3 estruturas clínicas. 
 
 
 
 
ESTRUTURAS CLÍNICAS E SUAS FORMAS DE NEGAÇÃO DA FALTA/CASTRAÇÃO, no 
ÉDIPO: um modo de estar na linguagem, modo de estar com o Outro 
ESTRUTURA 
CLÍNICA e seus tipos 
clínicos 
Forma de negação 
diante do conflito (da 
divisão subjetiva) 
Local do retorno Fenômeno 
NEUROSE 
(TIPOS CLÍNICOS: 
Histérica, Obsessivo, 
Fóbica) 
RECALQUE SIMBÓLICO Sintoma 
PERVERSÃO 
(TIPOS CLÍNICOS: 
Fetichismo, Sadismo, 
Masoquismo) 
DESMENTINDO SIMBÓLICO/IMAGINÁRIO Fetiche 
PSICOSE 
(TIPOS CLÍNICOS: 
Esquizofrenia, 
Melancolia, Paranoia) 
FORACLUSÃO REAL Alucinação 
 
- ESTRUTURAS NÃO SÃO TIPOS PSICOPATOLÓGICOS! 
- São formas de constituição e organização da psique de um sujeito... 
- O manejo da transferência é pensado a parti de um diagnóstico diferencial... 
Pré-história da criança 
- Como foi a concepção; 
- O parto; 
- Condições de produção discursivas da época; 
- Lactância (mãe quis/pode amamentar?; bebê teve reflexo de sucção? Como era a “pegada”?Ritmo; 
horário? Como era a frequência e a quantidade? Mão tinha prazer? Exauriu? Teve ajuda?); 
Os primeiros traumas... 
- Mãe e bebê puderam ficar juntos? 
- Houve acolhimento materno? Nojo? Medo? Desmaio? Estranhamento? Como foi o 1º contato pelo olhar? 
- E sequência dessa relação, como foi? 
- O desamparo ao nascer é enorme... O contato físico ajuda a amparar o bebê e a nutrir o vínculo... A demora 
incrementa as tendências destrutivas, dificultando o bebê se sustentar na via da vida, e a estabelecer um bom 
relacionamento com a mãe... Para a mãe é se desprender de seu próprio nascimento (a mãe re-nasce!) 
- “A indicação tão frequente de levar o bebê para longe da mãe, para que ela descanse, é totalmente 
errônea” (ABERASTURY, 1982, p.85) 
Castração simbolígenas... 
- A mãe precisa estabelecer a rotina, para que possa também voltar a ser mulher 
- O bebê desenvolverá recursos psíquicos a partir dessa “repetição”, “previsibilidade”, “ciclos de 
alternância” 
- Significante, portanto, saber sobre o aleitamento, a rotina, como a mãe acalmava seu bebê (resposta 
alimentares? Embalos? Cantar e conversar? etc) e como foram as sucessivas “castrações”. 
Como foram as primeiras palavras? 
- “Quando a criança pronuncia a 1ª palavra, tem a experiência de que ela faz a conexão com o mundo e que 
é uma maneira de fazer-se compreender” (ABERASTURY, 1928, p.87) 
- Pais que registram tudo o que o bebê fala... Outros que nunca deram importância... Os que contam histórias 
e cantam, os que colocam o bebê com a TV e demais gadets... 
- Mães grudentas... Mães que abandonam... Mães narcísicas... Mães que não inserem alteridade... 
- Objetos internos vão se relacionando aos externos, seio mau e seio bom, posição esquizo-paranoide rumo à 
depressiva... 
A marcha 
- Como se deu? 
- Em que momento? 
- Cair, faz/fez parte? 
- Sujar-se, faz/fez parte? 
- Que leva também a falar desses aspectos na alimentação... No Brincar... E o sono e suas diferentes fases... 
- Controle dos esfíncteres 
A vida sexual: descoberta dos prazeres na infância 
- “A atitude consciente e inconsciente dos pais frente à vida sexual de seus filhos tem influência decisiva na 
aceitação ou rejeição que a criança terá de suas necessidades instintivas. O que hoje conhecemos sobre a 
vida instintiva da criança e sobre suas manifestações precoces causa assombro nos adultos. Freud também 
causou assombro e rejeição quando descobriu que a criança ao mamar não só se alimenta, mas também 
goza.” (ABESTURY, 1982, p.92) 
Klein: Atrás de toda atividade lúdica há fantasias de masturbação; 
Freud: O jogo é a repetição de situações que a criança deseja elaborar, fazendo ativamente o que passou 
passivamente.... 
Criança que brinca, elabora 
- Importante índice de saúde psíquica da criança: a capacidade de jogar 
- Investigar também como foi a ida para a escola: porque, quando, como... 
- Entrada na leitura e escrita 
O dia de vida... E as relações familiares 
- Como são? 
- Preferências da criança... 
- Ligações de afeto... 
Finalizando a entrevista inicial com os pais 
- “Uma vez terminada esta entrevista, se os pais decidiram fazer somente um diagnóstico, comunica-se o dia 
e a hora da entrevista com a criança, assim como a duração. Se aceitam um tratamento, lhes daremos a 
indicações gerais nas quais este se realizará...” (ABERASTURY, 1982, p.95) 
 
Wilfred Bion 
- Licenciou-se em Letras e depois, fez Medicina; 
- Foi analisando de J. Rickmann e posteriormente, após a II Guerra, iniciou sua análise didática com Melanie 
Klein. 
- Produziu cinquenta títulos por um período de 40 anos. 
- Segundo ele, “o analista vale não tanto pelo que sabe e diz, mas muito mais pelo que realmente é”. 
- Pioneiro em Dinâmicas de Grupo, filia-se ao pensamento da Teoria das Relações Objetais. 
Aspectos teórico-clínicos 
- Bion “acreditava que a psicanálise ‘já tinha teorias demais’ e por isso ele propunha um modelo de 
funcionamento psíquico que fosse compreendido a partir de vários arranjos combinatórios do que 
denominou ‘elementos da psicanálise”. (ZIMERMAN, 1999, p.86). Criou: 
- Modelo continente-conteúdo (função materna e analítica); 
- Elementos alfa e beta como determinantes para pensar; 
- Psiquismo fetal; 
- Concepção de vínculos internos e externos (ex. vínculo do conhecimento (K)); 
- Problemas da comunicação-não-comunicação... 
Aspectos clínicos e técnicos 
- Estudou profundamente sobre a “DOR PSÍQUICA” no processo de mudanças psicológicas que ocorrem no 
curso de uma análise bem sucedida. Para ele: 
A) O paciente deve substituir a fuga por um enfrentamento das frustrações inevitáveis, modificando as 
formas de solucioná-las e/ou modificar a fonte geradora; 
B) O paciente deve suportar a dor psíquica e aprender com as experiências emocionais; 
C) O analista deve estar atento às “pioras sintomáticas” que fazem parte do processo analítico: crescer dói 
porque “vai contra a tendência do ser humano em sua busca do paraíso narcisista”, e trabalhar para que o 
sujeito busque novas relações... 
Parte Psicótica da Personalidade 
- Bion emprega o termo P.P.P para caracterizar que topo sujeito – em maior ou menor grau, é portador de 
núcleos bastante regressivos, remanescentes dos primitivos períodos evolutivos, como onipotência, 
onisciência, uso excessivo... 
As características mais marcantes da P.P.P 
- Existência de fatores pulsões destrutivas, com predomínio da inveja e voracidade; 
- Agindo dentro do próprio psiquismo e contra ele, determinam surgimento de uma intensa angústia de 
aniquilamento; 
- Para suportar, a PPP lança mão de defesa extremamente primitivas: negação onipotente, dissociação, 
projeção e identificação projetiva, introjeção e identificação introjetiva, idealização denegrimento; 
- Baixíssimo limiar de tolerância às frustrações; 
- Relações mais íntimas marcadas pelo sadomasoquismo; 
- Ódio à realidade, preferência pelo mundo das ilusões; 
- Empobrecimento ou precariedade simbólica; 
- Essa PPP permanece fixada na posição esquizoparanóide, etc. 
Efeitos da análise da Parte Psicótica da Personalidade 
- É a análise dessa parte psicótica que possibilita ao sujeito: 
A) Substituir a onipotência pela capacidade de pensar; 
B) Substituir a onisciência pela capacidade de aprender com as experiencias; 
C) No lugar de pré/potência, o reconhecimento da dependência, desamparo e impotência; 
D) Aumento da capacidade de discriminar (sair da com/fusão psíquica e fazer escolhas mais alinhadas com o 
desejo) 
E) A curiosidade arrogante deve dar lugar à curiosidade sadia; 
F) No lugar de arrogância e identificações projetivas, o sujeito deverá desenvolver sua capacidade de 
empatia e de continência. 
G) A desidealização do analista deve ceder lugar ao desenvolvimento de uma ‘função auto-analítica’ 
A psicoterapia analítica de grupo 
- Freud nunca trabalhou com grupoterapia, mas trouxe valiosas contribuições para a Psicologia dos grupos 
humanos, destaque para cinco de seus textos: 
- “As perspectivas futuras da terapêutica psicanalítica” 1910 
- “Totem e Tabu” 1913 
- “Psicologia das Massas e análise do Ego” 1921 
- “O futuro de uma ilusão” 
- “Mal estar na civilização” 
“Psicologia das Massas e análise do Ego” (Freud, 1921) 
- O texto freudiano mais significativo para a compreensão da psicodinâmica dos grupos 
- Freud faz uma revisão sobre a psicologia das multidões; 
- Discorre sobre os grandes grupos artificiais (Igreja e Exército); 
- Os processos identificatórios (projetivos e introjetivos); 
- As lideranças e as forças que influem na coesão e na desagregação dos grupos; 
- Reafirma que as relações entre o individuo e o grupo são indissociáveis e complementárias 
Psicoterapia analítica de grupo 
- Bion trabalhou com grupos em um hospital militar durante a 2º Guerra Muldial e na Tavistock Clinic, de 
Londres na década de 40; 
- TODO INDIVÍDUO É UM GRUPO... 
- PARA BION OS GRUPOS SE MOVIMENTAM EM 2 PLANOS: ... 
Bion e os 3 tipos desupostos básicos 
- O de DEPENDÊNCIA (com 1 líder carismático que inspire a promessa de prover as necessidades básicas) 
- O de LUTA E FUGA (de natureza paranoide, requer líder tirânico para enfrentar o suposto inimigo) 
- O de APAREAMENTO (ou ‘acasalamento’) 
Alude ... 
Para Bion: 
- O GRUPO PRECEDE O INDIVÍDUO 
- a cultural grupal consiste em permanente interação entre o indivíduo e seu grupo, ou seja, entre o 
narcisismo e o socialismo; 
- No plano transobjetivo, o atavismo grupal aparece sob forma de mitos 
- A cultura exige uma organização, a qual é processada por meio da instituição de normas, leis, dogmas, 
convenções e um código de valores morais, ética e estéticos 
- A relação que o individuo tem com o grupo é o da relação continente-conteúdo (3 tipos: “parasitário”, 
“comensal” e “simbiótico”). 
,

Continue navegando