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Olá, estudante! A assistência de enfermagem a pacientes com distúrbios neurológicos e cardiovasculares é
essencial para o seu bem-estar e os cuidados com a sua saúde. Para fornecer um cuidado adequado,
planejado e organizado, o enfermeiro deve ter conhecimento acerca de cada distúrbio e suas características,
logo, nesta aula, você aprenderá o conceito, �siopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico, tratamento e
assistência de enfermagem a pacientes com Esclerose Lateral Amiotró�ca (ELA), Síndrome de Guillain-Barré
e Miastenia Gravis. Com esse aprendizado, você desenvolverá habilidades e um pensamento crítico
fundamentais a um atendimento e�ciente, considerando o contexto e as particularidades de cada caso. 
Conhecer a estrutura morfofuncional dos sistemas urinário, digestório, endócrino, nervoso,
cardiovascular, respiratório, tegumentar, locomotor e reprodutor masculino e feminino,
estimulando a re�exão sobre os processos �siopatológicos.
25 minutos
 Aula 1 - Assistência de enfermagem ao
paciente com doenças neuromusculares
 Aula 2 - Insu�ciência cardíaca 
 Aula 3 - Assistência de enfermagem ao
paciente com insu�ciência cardíaca 
 Aula 4 - Assistência de enfermagem ao
paciente com problemas de circulação
periférica
 Aula 5 - Revisão da unidade
 Referências
149 minutos
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Vamos aprender um pouco mais?
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Distúrbios neurológicos são condições caracterizadas por alguma anormalidade no cérebro, medula
espinhal, nervos ou terminações nervosas. Existem diversos exemplos desses distúrbios que, geralmente,
acarretam condições que impactam diretamente a rotina e a qualidade de vida dos pacientes acometidos,
resultando, usualmente, em alterações na capacidade motora, cognição e comportamento (Monsalve, 2022).
Um exemplo é a Esclerose Lateral Amiotró�ca (ELA), que se trata de uma doença caracterizada pela
progressão degenerativa dos neurônios motores superiores (NMS) e neurônios motores inferiores (NMI). A
degeneração dos NMS causa espasticidade, falta de jeito ou alterações motoras �nas nas mãos e re�exos
rápidos; já a degeneração dos NMI causa fraqueza muscular, atro�a, cãibras e fasciculações.
Os sintomas, geralmente, passam a aparecer após os 50 anos, como a perda gradual de força e
coordenação muscular, incapacidade de realizar tarefas rotineiras e di�culdades para respirar e engolir. Ela
possui prevalência de 5 a 7 a cada 100.000 pessoas, e apesar de a capacidade intelectual permanecer
preservada na doença, sua progressão é rápida, causando óbito em cerca de 5 anos. As causas da ELA ainda
são desconhecidas, embora haja correlação com mutações e anomalias genéticas, desequilíbrio químico no
cérebro, doenças autoimunes e mau uso de proteínas (Leite, 2017).
Outro exemplo de distúrbio neurológico é a síndrome de Guillain-Barré, caracterizada por ser uma doença
autoimune em que o sistema imunológico do próprio corpo ataca parte do sistema nervoso. Nela, acontece
a in�amação aguda de nervos e raízes nervosas devido à perda da bainha de mielina e dos re�exos
tendinosos, o que interfere na condução do estímulo nervoso até os músculos. Seus sintomas se iniciam na
fase adulta, na maioria dos pacientes, e podem variar de acordo com o grau de agressividade da doença,
sendo que, geralmente, o primeiro sintoma é a fraqueza progressiva, que começa como uma sensação de
dormência ou queimação nos membros inferiores e, depois, progride para tronco, braços, cabeça e pescoço.
Outros sintomas associados são a dor neuropática lombar e nas pernas, sonolência, confusão mental,perda
da coordenação muscular, tremores e redução ou perda do tono muscular. A incidência anual da síndrome
de Guillain-Barré é de 1 a 4 casos a cada 100.000 habitantes e sua causa não é completamente conhecida,
mas possui relação com doenças virais ou bacterianas adquiridas pelos pacientes previamente, gerando
uma resposta imunológica mais intensa do que o necessário, em que o sistema de defesa do organismo
ataca, além do agente infeccioso, a bainha de mielina que reveste os nervos periféricos (Oliveira, 2021).
A Miastenia Gravis também é uma doença autoimune caracterizada pela fraqueza muscular, mas, nesse
caso, é decorrente de distúrbios na transmissão do impulso nervoso na junção entre nervos e músculos
causados pelo ataque do sistema imunológico a essas conexões. O impacto na transmissão dos impulsos
nervosos causa o enfraquecimento dos músculos, e as musculaturas mais afetadas, geralmente, são
pálpebras e músculos relacionados aos olhos, musculatura mastigatória, respiratória e de braços e pernas.
Essa fraqueza acarreta sintomas como ptose palpebral (pálpebras caídas), fadiga e di�culdades na
mastigação e respiração. Sua prevalência é de 100 a 200 casos por milhão de habitantes, mais frequente em
mulheres entre 20 e 35 anos, e em homens em torno dos 70 anos. Suas causas não são conhecidas, mas
existem relações entre a Miastenia Gravis e tumores do timo, uma glândula ligada ao sistema imunológico e
que produz anticorpos. Pode também ser adquirida por herança genética em sua forma congênita
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(Estephan, 2022).
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Como distúrbios neurológicos apresentam alguns sintomas similares, é muito importante que o diagnóstico
seja preciso, a �m de que o tratamento e os cuidados com o paciente sejam adequados. Análise clínica e
exame físico são os principais meios de se chegar ao diagnóstico, logo, deve-se sempre estar atento ao
histórico do paciente, aos seus sintomas e manifestações clínicas, às suas particularidades, contexto de
saúde e tudo que a envolve (Farias, 2022).
No caso da ELA, por exemplo, os sinais e sintomas mais comumente identi�cados na avaliação do paciente
são a fraqueza muscular progressiva, tremores, espasmos, re�exos alterados, contrações musculares e
atro�a muscular. A principal análise clínica de diagnóstico de ELA é a eletroneuromiogra�a, que identi�ca
lesões no sistema nervoso e sua �siopatologia por meio de correntes elétricas e estímulos com agulhas
descartáveis, mas também são importantes para o diagnóstico o teste respiratório, para avaliar a
musculatura do local, os testes genético e de deglutição e a punção lombar. Outros exames devem ser
solicitados para descartar outras doenças possíveis, como exames de sangue, tomogra�a computadorizada
e ressonância magnética (Monsalve, 2022).
A cura para ELA ainda não foi descoberta; seu tratamento tem como objetivo o controle dos sintomas e a
melhora da qualidade de vida e autonomia do paciente, prevenindo complicações e facilitando o convívio
com a doença. Existem medicamentos que reduzem a velocidade de progressão da ELA, retardando sua
perda funcional, o que pode prolongar a vida do portador, e é muito importante que seu tratamento envolva
uma equipe multidisciplinar, para que todos os âmbitos afetados sejam cuidados (Leite, 2017).
No caso da doença de Guillain-Barré, a eletroneuromiogra�a também é um dos principais métodos de
diagnóstico; além dela, também é realizada a análise laboratorial do líquido cefalorraquidiano, em busca de
uma dissociação proteína-citológica. Um histórico clínico bem realizado e o descarte de outras doenças
autoimunes são especialmente importantes, pois a eletroneuromiogra�a e a análise do líquido
cefalorraquidiano podem não apresentar alterações em alguns pacientes (Oliveira, 2021).
O tratamento adequado para casos de Guillain-Barré, por sua vez, envolve a plasmaferese — técnica que
permite �ltrar o plasma do sangue do paciente —, e a administração intravenosa de imunoglobulina
também é um importante tratamento, que tem como objetivo impedir a ação deletéria dos anticorpos
agressores. A �sioterapia é um diferencial para a preservação dos movimentos do paciente, evidenciando,
novamente, a importância de uma equipe multipro�ssional nos cuidados (Castro, 2021).
No diagnóstico da Miastenia Gravis, são utilizados, além da história clínica, a eletroneuromiogra�a e os
exames de sangue. A eletroneuromiogra�a nos mostra a condução dos sinais elétricos, já os exames de
sangue investigam a presença de alguns tipos de anticorpos especí�cos que estão presentes na maioria dos
casos. A investigação de um tumor no timo é realizada por meio de tomogra�a computadorizada, assim
como a ressonância magnética, para se descartar outras doenças.
O tratamento medicamentoso para Miastenia Gravis tem como objetivo melhorar a condução dos sinais
nervosos na junção neuromuscular e diminuir a produção de anticorpos; no caso de tumor no timo,
também é realizada cirurgia para remoção do órgão. Existem algumas condições que podem piorar os
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quadros de Miastenia Gravis, logo, os pacientes devem se atentar para prevenção da gripe e buscar
aconselhamento com especialistas em caso de gravidez (Estephan, 2022).
Distúrbios neurológicos impactam a vida das pessoas portadoras em vários âmbitos, como na mobilidade,
na capacidade de realizar tarefas, na nutrição, na saúde mental ou nas interações sociais.
Considerando o risco de qualidade de vida prejudicada de pacientes com distúrbios neurológicos, o
tratamento com equipe multipro�ssional é indispensável. A enfermagem é uma das pro�ssões essenciais no
cuidado e bem-estar desses pacientes, impactando signi�cativamente o tratamento e reduzindo os
agravamentos e impactos dessas doenças na vida de quem a possui. Sua atuação deve acontecer em todas
as diferentes necessidades de saúde e está relacionada à promoção da saúde e à recuperação da qualidade
de vida das pessoas acometidas por distúrbios neurológicos. O incentivo à autonomia do paciente, a ajuda
da família e a empatia devem nortear o cuidado prestado (Bittencourt, 2015).
O cuidado de enfermagem a pacientes portadores de distúrbios neurológicos deve ser baseado na
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e suas etapas: histórico de enfermagem, diagnóstico de
enfermagem, planejamento de enfermagem, implementação e avaliação. O histórico de enfermagem, em
que constam informações relevantes, como histórico familiar e pessoal de doenças, principais sintomas,
data de início e demais condições �siológicas e psicossociais, deve auxiliar no direcionamento do cuidado. A
partir das informações coletadas, realiza-se diagnósticos de enfermagem baseados em taxonomias
especí�cas que guiarão as tomadas de decisão. No caso de pacientes com distúrbios neurológicos, é comum
aparecerem diagnósticos relacionados à atividade, repouso, nutrição, cognição, autopercepção e segurança
(Castro, 2021).
No planejamento de enfermagem, a partir do histórico e de diagnósticos, são elencadas as ações
necessárias para se obter os resultados esperados do cuidado com o paciente, e as ações e intervenções
serão realizadas na etapa da implementação. No caso de pacientes portadores de distúrbios neurológicos,
os cuidados, geralmente, estão associados à orientação do paciente e da família a respeito da doença,
monitorização de sinais vitais e de sintomas neurológicos, administração de medicamentos, assistência no
autocuidado, alimentação, higiene, comunicação e apoio emocional. Em casos mais graves, o paciente pode
necessitar de cuidadosmais intensivos, relacionados à imobilidade, intubação e sedação, como a
monitorização de ventilação mecânica e a prevenção de lesão por pressão; aliás, toda a fase de intervenção
deve ser debatida com outros pro�ssionais envolvidos no cuidado, como �sioterapeutas, psicólogos,
médicos e fonoaudiólogos. A família do paciente também deve ser sempre orientada e incluída no cuidado
(Weizemann, 2022).
En�m, a etapa de avaliação envolve o registro de dados e a evolução do paciente, a �m de se veri�car se o
resultado esperado foi alcançado e realizar mudanças e adaptações caso sejam necessárias (Castro, 2021).
Todas as etapas da SAE e o cuidado fornecido devem considerar o contexto e a particularidade de cada
paciente, pois suas necessidades podem variar de caso para caso, a depender da gravidade, do tempo de
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início dos sintomas, da presença ou não de rede de apoio e de aspectos de saúde mental da pessoa
portadora de distúrbios neurológicos (Faria, 2022).
Olá, estudante! Nesta aula, você aprendeu um pouco sobre alguns distúrbios neurológicos, suas causas,
sintomas, diagnósticos e tratamentos, bem como entendeu a importância da enfermagem como parte da
equipe multipro�ssional no cuidado e na qualidade de vida dos pacientes portadores desses distúrbios,
considerando a individualidade e o contexto de cada caso.
Frente a isso, convidamos você a assistir ao vídeo resumo da aula, em que abordamos os distúrbios de
forma mais lúdica e explicativa.
Bons estudos !

O paciente com distúrbios neurológicos demanda cuidados especí�cos que devem ser baseados na
Sistematização da Assistência de Enfermagem. O capítulo 9 do livro 
 traz recomendações e detalhes sobre a Sistematização, bem
como aprofunda o conhecimento de suas etapas.
Olá, estudante! 
A insu�ciência cardíaca é um distúrbio cardiovascular que demanda conhecimento e técnica. Nesta aula,
você aprenderá os tipos de insu�ciência cardíaca, suas causas, �siopatologia, manifestações clínicas,
sintomas e tratamento. O conteúdo apresentado permitirá que você desenvolva habilidades e pensamento
crítico para atender e fornecer um cuidado e�ciente, considerando o contexto e a gravidade de cada caso,
levando em consideração a particularidade de cada paciente. Esses conhecimentos são essenciais para a
tomada de decisão referente ao cuidado com pacientes que têm essa condição, buscando melhorar sua
Nesta aula, você aprenderá os tipos de insu�ciência cardíaca, suas causas, �siopatologia,
manifestações clínicas, sintomas e tratamento.
27 minutos
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qualidade de vida, recuperar e preservar sua saúde.
Vamos aprender um pouco mais?
Distúrbios cardiovasculares são doenças ou síndromes relacionadas com a anatomia ou o funcionamento
do coração, veias e artérias, impactando o seu correto funcionamento, que visa a transportar sangue rico
em oxigênio para todo o corpo. A insu�ciência cardíaca é um exemplo de distúrbio cardiovascular; ela
acontece quando o coração não realiza sua contração ou seu relaxamento de forma e�caz, levando-o a não
cumprir sua função de bombeamento do sangue de forma adequada a atender às necessidades do corpo
(Marcondes-Braga, 2021).
A insu�ciência cardíaca pode acontecer em qualquer idade, mas é mais comum em idosos, devido a maior
chance de outras morbidades estarem associadas. Além disso, ela está entre as maiores causas de
hospitalização e óbitos no Brasil, o que a torna um problema de saúde pública que requer bastante atenção
e foco na conscientização e prevenção. Suas manifestações clínicas, sintomas, diagnóstico e tratamento
dependerão do tipo de insu�ciência cardíaca (Marcondes-Braga, 2021).
Suas causas podem estar relacionadas ao próprio sistema cardiovascular, a distúrbios em outros sistemas
do corpo e que afetam o coração de forma indireta ou a uma combinação de fatores. A doença arterial
coronariana, caracterizada pelo estreitamento dos vasos sanguíneos, é uma causa comum ligada ao sistema
cardiovascular, assim como a miocardite, que é a in�amação do tecido muscular do coração. Portadores de
Doença de Chagas também costumam desenvolver insu�ciência cardíaca, devido ao aumento do tamanho
do coração, e as valvulopatias, doenças que afetam o funcionamento adequado das válvulas do coração,
também são causas da insu�ciência cardíaca ligadas diretamente ao sistema vascular.
Distúrbios genéticos, medicamentos e toxinas também podem dani�car o músculo cardíaco e impactar o
funcionamento do coração. Entre as principais causas da insu�ciência cardíaca não ligadas ao sistema
cardiovascular estão o tratamento inadequado à hipertensão arterial, diabetes e obesidade, que, com o
tempo, dani�cam o tecido muscular do coração (Paz, 2019).
O organismo, como resposta à insu�ciência cardíaca, possui alguns mecanismos de compensação, que
podem ser hormonais, como a liberação de adrenalina e noradrenalina, na tentativa de acelerar e energizar
o bombeamento e a quantidade de sangue, porém, em pessoas com o coração já dani�cado, esse
mecanismo pode piorar a situação, acelerando a sua deterioração.
Outro tipo de mecanismo compensatório são as respostas renais, relacionadas ao aumento de sal e água
retidos pelos rins para se aumentar o volume de sangue e manter a pressão sanguínea. Esse aumento
também acarreta o aumento das câmaras do coração, o que também é prejudicial ao órgão a longo prazo;
aliás, o espessamento das paredes musculares dos ventrículos é outro mecanismo de compensação à
insu�ciência cardíaca, ocorrendo devido ao esforço exigido do coração. Inicialmente, esse aumento permite
que mais sangue entre no coração, mas, com o tempo, o órgão se enrijece cada vez mais e as válvulas
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acabam se abrindo, agravando a insu�ciência cardíaca (Cavalcanti, 2014).
Os tipos de insu�ciência cardíaca podem ser classi�cados de diversas formas: anatômica, funcional ou de
acordo com o débito cardíaco, e essa classi�cação é de extrema importância para que o tratamento correto
seja aplicado (Paz, 2019).
Classi�cação anatômica:
•  Insu�ciência cardíaca esquerda: trata-se do caso mais comum e está ligada, geralmente, à insu�ciência
ventricular esquerda e à di�culdade de contrair e relaxar.
•  Insu�ciência cardíaca direita: ligada à insu�ciência ventricular direita, geralmente, como consequência da
insu�ciência esquerda ou de hipertensão/tromboembolismo pulmonar.
•  Insu�ciência cardíaca congestiva/biventricular: insu�ciência dos dois lados, geralmente, iniciada do lado
esquerdo, evoluindo para o direito.
Classi�cação funcional:
•  Insu�ciência cardíaca sistólica: acontece devido à di�culdade de contração do miocárdio e ejeção ine�caz
do sangue, relacionada a doenças cardiovasculares.
•  Insu�ciência cardíaca diastólica: acontece devido ao relaxamento ine�caz do miocárdio e enchimento
ine�caz do coração, estando relacionada a doenças cardiovasculares.
Classi�cação de acordo com o débito cardíaco:
•  Insu�ciência cardíacade alto débito: relacionada ao aumento do trabalho cardíaco por tentativa de suprir
alguma demanda metabólica, como na anemia grave, cirrose e sepse.
•  Insu�ciência cardíaca de baixo débito: relacionada à disfunção cardíaca sistólica, quando o coração não
bombeia o sangue de forma adequada.
Os sintomas da insu�ciência cardíaca aparecem de forma gradual na maioria dos pacientes e, geralmente,
demoram a aparecer. Os mais comuns são falta de ar, fadiga, acúmulo de líquidos (edema) nos membros
inferiores e abdome, incapacidade de realizar atividades que exijam esforço e tosse, principalmente à noite.
A gravidade da insu�ciência é de�nida com base em quão bem a pessoa é capaz de realizar atividades
cotidianas (Paz, 2019).
O diagnóstico de insu�ciência cardíaca é realizado com base na história clínica do paciente e achados no
exame físico. O paciente, normalmente, apresenta pulsação fraca, redução da pressão arterial, ausculta
cardíaca anormal, acúmulo de líquido nos pulmões, crescimento cardíaco, veias jugulares inchadas,
aumento do fígado e edema em membros inferiores e abdome; diante disso, exames de sangue,
eletrocardiograma, radiogra�a de tórax e ecocardiograma são exames realizados para fechar o diagnóstico,
o tipo e a causa da insu�ciência cardíaca (Marcondes-Braga, 2021).
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A insu�ciência cardíaca é crônica na maioria dos pacientes, portanto, não possui cura. Seu tratamento
depende da história clínica de cada paciente e está vinculado a mudanças no estilo de vida, tratamento da
causa, medicamentos, suporte mecânico circulatório e transplante cardíaco. A realização de atividades leves,
dieta saudável e com pouco sódio, abolição ou minimização do tabagismo e consumo de álcool costumam
ser hábitos que auxiliam no dia a dia da pessoa com insu�ciência cardíaca, aliviando sintomas e
minimizando riscos. Os medicamentos têm como função minimizar os sintomas e aumentar a sobrevida do
paciente, e o tipo depende da classi�cação da insu�ciência (Gomes, 2015).
A prevenção da insu�ciência cardíaca está ligada à redução dos fatores de risco cardiovasculares, como
tabagismo, sedentarismo e ingestão de álcool. Tratamento adequado para outras condições cardíacas
também é fundamental para a prevenção da insu�ciência cardíaca, como hipertensão arterial e diabetes;
além disso, consultas e acompanhamento regular em serviços de saúde também são importantes para um
diagnóstico precoce (Cavalcanti, 2014).
Considerando que a insu�ciência cardíaca é uma condição que impacta diretamente a vida do paciente, suas
atividades diárias, vida social e até saúde mental, fornecer um cuidado adequado ainda que não tenha a
cura como objetivo é extremamente importante. O alívio dos sintomas, aumento da sobrevida, prevenção
de agravos e melhoria do estado funcional contribuem signi�cativamente para a qualidade de vida da
pessoa portadora de insu�ciência cardíaca. Todo esse processo deve considerar as particularidades do
paciente, seu contexto de doença, social e psicológico, já que o plano de cuidados depende de diversos
fatores para ser e�ciente. Uma equipe multipro�ssional atuando também garante que o atendimento seja
mais especí�co e leve em consideração a diversos âmbitos relacionados à saúde e à recuperação do
paciente (Paz, 2019).
Inicialmente, um histórico completo é essencial para se estabelecer caminhos e prioridades. Queixa
principal, história da doença atual, sintomas apresentados, histórico familiar e pessoal de saúde,
medicamentos em uso, exames anteriores e hábitos pessoais, principalmente em relação à alimentação, a
exercícios físicos, tabagismo e consumo de álcool, são bons parâmetros de início. Um exame físico
minucioso com foco no sistema cardiovascular aponta sinais de gravidade e prioridades, logo, deve-se dar
atenção especial à capacidade de locomoção e realização de atividades, coloração e temperatura da pele,
ausculta cardíaca e pulmonar, pressão arterial, pulso e presença de edemas, especialmente em membros
inferiores e abdome (Cavalcanti, 2014).
Os principais diagnósticos de enfermagem presentes em pacientes com insu�ciência cardíaca estão
relacionados ao débito cardíaco, volume de líquidos, atividade, integridade da pele, troca de gases
prejudicada e conhecimento de�ciente, e esses diagnósticos devem ser elencados após toda a coleta de
histórico e exame físico do paciente, norteando os cuidados oferecidos (Cavalcanti, 2014).
O paciente nessas condições deve sempre ser orientado sobre sua condição e tratamento, assim como sua
família e rede de apoio. Um conhecimento adequado sobre seu estado de saúde, hábitos adequados e
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prejudiciais, bem como a correta realização do tratamento indicado aumenta as chances de melhora na
qualidade de vida. Além disso, a monitorização contínua de sinais vitais, sintomas e manifestações clínicas
também nos permite observar sinais de melhora ou piora no quadro do paciente e sua resposta ao
tratamento, e essa monitorização deve focar, especialmente, o sistema cardiovascular, a retenção de
líquidos e a realização de atividades.
O debate com outros membros da equipe pro�ssional de�nirá o tratamento medicamentoso e não
medicamentoso recomendado para o paciente, bem como seu limite de realização de atividades, dieta e
restrição líquida. Manter um ambiente confortável, seguro e prover apoio emocional também são ações
bené�cas para o paciente e sua rede de apoio, bem como registrar os dados para observar a sua evolução e
promover possíveis ajustes no plano de cuidados (Gomes, 2015).
A insu�ciência cardíaca, apesar de comum e grave, pode ter seus riscos minimizados e não comprometer a
vida do paciente em termos graves e signi�cativos. Para que isso aconteça, é fundamental que os
pro�ssionais de saúde tenham total conhecimento da condição, da �siopatologia, dos riscos, da prevenção e
do tratamento, de acordo com o tipo e gravidade do quadro (Gomes, 2015).
Olá, estudante!
Nesta aula, você pôde entender o distúrbio cardiovascular chamado insu�ciência cardíaca, seus sintomas e
manifestações clínicas, causas, tratamento e prevenção. Esses conhecimentos são essenciais diante de uma
condição comum e grave, de modo que o melhor tratamento e cuidado possam ser oferecidos ao paciente
que possui essa condição, considerando sua causa, gravidade, particularidades e o contexto do portador.
Diante disso, convidamos você a assistir a esta vídeo aula, uma vez que o assunto será abordado de forma
mais lúdica e aprofundada.

Para um conhecimento mais prático acerca do distúrbio cardiovascular estudado, a pesquisa Cuidados
de enfermagem à pessoa com insu�ciência cardíaca descompensada trata de um relato de caso real
que exempli�ca todo o processo de cuidado envolvido acerca de um paciente com insu�ciência
cardíaca.
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Olá, estudante!
A presença do pro�ssional de enfermagem na assistência ao paciente portador de um distúrbio
cardiovascular é essencial em meio a uma equipe multidisciplinar. Uma assistência sistematizada, com
diagnósticos e intervenções adequados e pensados de acordo com o contexto de vida e de saúde de cada
paciente, é a base de um cuidado e�ciente. A insu�ciênciacardíaca, como um desses distúrbios, tem
características e particularidades que demandam a ação direta do enfermeiro, seja na prevenção, seja no
diagnóstico, no tratamento, na recuperação ou na qualidade de vida do paciente. 
Nesta aula, você saberá mais sobre essa assistência, incluindo a avaliação do paciente, diagnósticos mais
comuns, intervenções e avaliações de enfermagem.
A insu�ciência cardíaca — distúrbio cardiovascular caracterizado pela incapacidade do coração de cumprir
sua função de forma adequada e atender às necessidades do corpo — impacta diretamente a rotina e a
qualidade de vida de seu portador. Por isso, os cuidados da equipe de enfermagem são essenciais durante o
diagnóstico, tratamento e reabilitação do paciente com insu�ciência cardíaca, buscando tornar esse
processo o mais adequado possível para ele e sua rede de apoio (Rohde, 2018).
No entanto, para que o atendimento fornecido atenda aos objetivos, deve ser baseado na metodologia da
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), que tem como objetivo garantir que a gestão e o
cuidado no processo de enfermagem sejam adequados. A SAE organiza todo o processo de enfermagem,
planejando os procedimentos realizados, os instrumentos e os trabalhos necessários de equipe, bem como
possui cinco etapas que permitem o estabelecimento de prioridades para se tomar decisão e gerenciar o
tempo, os materiais e a equipe necessária para o cuidado prestado (Santos, 2021).
A primeira etapa da SAE se refere à anamnese: coleta de dados ou histórico de enfermagem. Nela, o
pro�ssional deve obter o máximo de informações relevantes possível para de�nir as ações e cuidados
relacionados ao paciente. Essas informações podem ser coletadas por meio do próprio paciente, por sua
família, pela rede de apoio ou por outras pessoas envolvidas; aliás, um exame físico bem realizado também
traz informações importantes a respeito das condições do paciente (Santos, 2021).
No caso de um paciente com insu�ciência cardíaca, dados gerais como alergias, histórico pessoal e familiar
de doenças e cirurgias, informações sobre hábitos e rotina, uso de medicamentos, conhecimento de sua
A presença do pro�ssional de enfermagem na assistência ao paciente portador de um
distúrbio cardiovascular é essencial em meio a uma equipe multidisciplinar.
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condição e questões psicossociais são importantes para analisar o paciente de forma integral, assim como o
cuidado fornecido deve ser. De forma mais especí�ca, o pro�ssional deve se informar sobre sinais e
sintomas presentes no momento, como di�culdade de realizar atividades físicas, falta de ar e fadiga, bem
como se certi�car de quando os sintomas iniciaram e seus fatores de melhora e piora (Silva, 2022).
O exame físico deve ser realizado pelo enfermeiro de forma completa e minuciosa, com base nas
informações que já coletou, porém, sem descartar outros sistemas que não apresentaram gravidade
durante a anamnese. Peso corporal, estado nutricional e hidratação são exemplos de informações gerais
que podem ser importantes no processo do cuidado. Para o exame do sistema cardiovascular, que deve
receber bastante atenção, deve-se checar o pulso do paciente em busca de uma possível taquicardia ou
bradicardia, assim como analisar a amplitude e se o ritmo está regular ou irregular.
A coloração e a temperatura da pele podem dar uma ideia da qualidade da perfusão sanguínea no paciente.
A pressão arterial também deve ser aferida com cuidado, já que a hipertensão arterial tem grande ligação
com a insu�ciência cardíaca. A pressão venosa central, provavelmente, estará elevada, e é possível observar
a veia jugular mais proeminente que o normal. Para a ausculta cardíaca no paciente com insu�ciência, pode-
se observar crepitações e terceira bulha (ritmo de galope), assim como um possível sopro cardíaco; já para a
ausculta pulmonar, atentar-se às crepitações e sons que indicam derrame pleural ou edema pulmonar. A
percussão dos campos pulmonares e a frequência respiratória também podem ajudar na identi�cação
desses sintomas. Por �m, também é importante identi�car edemas periféricos e abdominais e sua
intensidade, consistência, elasticidade e temperatura da pele (Rodhe, 2018).
Todas essas informações devem ser devidamente registradas para que os próximos passos da SAE ocorram
de forma adequada.
Na próxima etapa da SAE, os dados coletados na anamnese, histórico de enfermagem e exame físico devem
ser agrupados e interpretados pelo enfermeiro, para elencar diagnósticos de enfermagem para a situação.
Os diagnósticos de enfermagem norteiam as intervenções e o plano de cuidado relacionados ao paciente,
bem como são descritos por bibliogra�as e taxonomias especí�cas. Uma taxonomia comumente utilizada
que padroniza os diagnósticos de enfermagem é a NANDA International (NANDA-I), que apresenta títulos,
de�nições, fatores relacionados e características de�nidoras para cada diagnóstico (Herdman, 2021).
Alguns diagnósticos da NANDA são comuns em pacientes com insu�ciência cardíaca, e um deles é o “débito
cardíaco diminuído”, de�nido pela taxonomia como “volume de sangue bombeado pelo coração inadequado
para atender às demandas metabólicas do organismo”. Esse diagnóstico possui muitas características
de�nidoras em comum, com sinais e sintomas de insu�ciência cardíaca, como frequência/ritmo cardíaco
alterado, edema, fadiga, distensão da veia jugular, entre outros (Mota, 2020; Herdman, 2021).
O diagnóstico “volume de líquidos excessivo”, de�nido como “entrada excessiva e/ou retenção de líquidos”,
também é comum em pacientes com insu�ciência cardíaca, e algumas características relacionadas à
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condição são: alteração na pressão arterial, aumento da pressão venosa central, distensão da veia jugular e
edema (Pereira, 2016; Herdman, 2021).
Outros dois diagnósticos similares relacionados à insu�ciência cardíaca são “intolerância à atividade” e
“fadiga”, que são de�nidos pela NANDA, respectivamente, como energia �siológica ou psicológica
insu�ciente para suportar ou completar as atividades diárias requeridas ou desejadas e sensação opressiva
e prolongada de exaustão e capacidade diminuída de realizar trabalho físico e mental no nível habitual. Suas
principais características são desconforto ao esforço, resposta anormal da frequência cardíaca e pressão
arterial à atividade, aumento da necessidade de descanso e capacidade prejudicada para manter as rotinas
habituais (Mota, 2020; Herdman, 2021).
Esses diagnósticos propostos pela NANDA devem ser incluídos nos registros do paciente, uma vez que
nortearão o plano de cuidados no caso de insu�ciência cardíaca. Eles permitem que o enfermeiro estabeleça
prioridades e ações e priorize seu atendimento aos diagnósticos estabelecidos; além disso, faz-se
importante frisar que nem todo paciente com insu�ciência cardíaca apresentará a mesma gravidade, nem
os mesmos sinais e sintomas; cada caso possui suas particularidades, por isso, é importante que o
enfermeiro olhe o paciente como um ser integral ao elencar seus diagnósticos, para que o cuidado seja
especí�co e centrado nas principais necessidades de cada caso (Nascimento, 2019; Herdman, 2021).
A próxima etapa da SAE é o planejamento de enfermagem. Baseando-se em toda a coleta de dados e
diagnósticos de enfermagem, o enfermeiro deve ter a tomada de decisão e determinar quais as ações
necessárias para se atingir os objetivos dos cuidados e os resultados esperados. As intervenções devem
considerar as prioridades estabelecidas para o paciente, assim como o método, o pessoal e os instrumentos
a serem utilizados. Para essa etapa, é possível que o enfermeiro faça uso de outras taxonomias relacionadasa intervenções e resultados esperados, e assim como as etapas anteriores, essa também deve ser
devidamente registrada (Nascimento, 2019).
A partir de todas as informações e o planejamento que possui, o próximo passo do plano de cuidados do
enfermeiro dentro da SAE é a implementação. As ações e intervenções serão postas em prática pela equipe
de enfermagem nessa etapa e podem envolver desde cuidados mais simples, como higiene pessoal, até
cuidados mais complexos, como administração de medicamentos e apoio emocional (Santos, 2021).
Por se tratar de um distúrbio cardiovascular, muitas intervenções relacionadas à insu�ciência cardíaca serão
caracterizadas por cuidados com esse sistema, mas o plano não deve se restringir a isso. A orientação sobre
seu distúrbio, condição de saúde e cuidados deve ser feita ao paciente antes de qualquer atendimento ser
realizado; muitas vezes, a falta de conhecimento prejudica sua condição, por isso, é importante orientar o
paciente acerca da �siopatologia da insu�ciência cardíaca e de fatores de risco e agravamento do quadro,
bem como orientá-lo quanto aos hábitos e às mudanças que podem ajudar no tratamento e na diminuição
de sinais e sintomas. Incluir a família e rede de apoio nessas orientações e no plano de cuidados também é
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muito importante, assim como fornecer apoio emocional (Gomes, 2015).
A monitorização de sinais vitais e a regulação hemodinâmica são cuidados essenciais a serem
implementados, para que seja possível avaliar a condição do paciente, assim como riscos e evoluções, bem
como os sinais característicos de redução de débito cardíaco. Devido à possível presença de edema,
também é preciso realizar a monitorização hídrica do paciente, gerenciando líquidos e controlando a
hipervolemia. A administração de medicamentos conforme prescrição médica também é um componente
essencial no plano de cuidados, visando à estabilização e ao conforto do paciente (Gomes, 2015; Pereira,
2016).
Em relação à di�culdade de realização de atividades, faz-se importante identi�car as causas da fadiga.
Algumas intervenções incluem estratégias de conservação de energia sem abrir mão de atividades físicas,
dentro de um limite saudável para o paciente e que não comprometam o débito cardíaco. A introdução de
períodos de repouso entre as atividades e controle do ritmo respiratório são exemplos disso, e a diminuição
do esforço ao se realizar certas atividades do dia a dia também pode ajudar a reduzir a exaustão, como
tomar banho sentado, apoiar os cotovelos ao escovar os dentes, pedir auxílio etc. Aliás, conforme a condição
do paciente for se estabilizando, será possível encorajar o aumento gradual de atividades (Nascimento,
2019; Gomes, 2015).
Após a implementação do plano de cuidados, a próxima e última etapa da SAE é a avaliação de enfermagem,
que está relacionada ao registro de todos os dados de forma sistemática e contínua, identi�cando a
evolução do paciente e relatando se os objetivos e resultados foram alcançados ou não com as
intervenções. A partir desses registros, o enfermeiro deve avaliar a necessidade de adaptações e mudanças
no plano de cuidado e nas etapas do processo de enfermagem, bem como compartilhar e discutir essas
informações com a equipe, para garantir um atendimento mais completo e integral ao paciente por meio de
um cuidado interdisciplinar (Santos, 2021)
Olá, estudante! Nesta aula, você aprendeu a Sistematização da Assistência de Enfermagem, suas etapas,
diagnósticos e intervenções dentro do plano de cuidados ao paciente com insu�ciência cardíaca; agora,
convidamos você a assistir ao vídeo resumo da aula, em que esse assunto será abordado de forma mais
lúdica e prática.
Bons estudos!

Os diagnósticos de enfermagem são uma parte importante do plano de cuidados e implementação da
assistência de enfermagem. O artigo Diagnósticos de enfermagem no paciente com insu�ciência
cardíaca: Estudo de caso mostra a identi�cação de diagnósticos de enfermagem prevalentes em
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https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/17021/13850
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/17021/13850
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https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/17021/13850
pacientes com insu�ciência cardíaca.
A insu�ciência arterial e a insu�ciência venosa são tipos de distúrbios cardiovasculares relacionados à
circulação periférica que precisam de muita atenção e cuidados especí�cos, para que a situação não se
agrave e não proporcione mais riscos ao paciente que tem essa condição. O enfermeiro é um importante
pro�ssional envolvido nesse processo, e, para que esse atendimento seja e�ciente, é importante que ele
tenha conhecimento das manifestações clínicas, causas, sintomas, tratamento e principais complicações
desses distúrbios.
Nesta aula, você aprenderá um pouco mais sobre esses tópicos e obterá conhecimentos para fornecer um
cuidado efetivo a pacientes com insu�ciência arterial e venosa.
Bons estudos!
O coração é um órgão que tem como principal função bombear o sangue e levar oxigênio e outras
substâncias a órgãos e tecidos do corpo humano. A circulação é o trajeto que o sangue percorre após ser
bombeado, e o sistema cardiovascular é longo e complexo para garantir que cada parte do corpo cumpra
com sua função. Quando se trata de membros mais afastados do coração, como pernas e braços,
denominamos circulação periférica, e existem diversos fatores e distúrbios que podem afetar os vasos
sanguíneos dessas regiões e prejudicar essa circulação periférica ou torná-la insu�ciente ao prejudicar ou
interromper o �uxo sanguíneo no local. Essa situação pode ser perigosa e extremamente prejudicial aos
órgãos envolvidos e à saúde e qualidade de vida da pessoa envolvida (Alvim, 2018).
As artérias são canais responsáveis por levar o sangue rico em oxigênio e nutrientes para o corpo, e a
insu�ciência arterial, também chamada de doença arterial periférica, é caracterizada pela obstrução parcial
A insu�ciência arterial e a insu�ciência venosa são tipos de distúrbios cardiovasculares
relacionados à circulação periférica que precisam de muita atenção e cuidados especí�cos,
para que a situação não se agrave e não proporcione mais riscos ao paciente que tem essa
condição.
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ou total das artérias dos membros inferiores, reduzindo o �uxo sanguíneo na região e nas extremidades
envolvidas. Na maioria dos casos, essa obstrução deve-se ao acúmulo de placas de gordura, perda da
�exibilidade nas paredes dos vasos sanguíneos e excesso de in�amação localizada. Entre as causas e fatores
de risco da doença arterial periférica estão: tabagismo, obesidade, diabetes, hipertensão arterial, colesterol
alto, dislipidemia e idade avançada.
A principal manifestação clínica, por sua vez, é a claudicação intermitente, caracterizada por dor similar a
câimbra ou sensação de peso nas pernas durante a deambulação, apresentando melhora ao repouso.
Cansaço e fadiga nos membros inferiores, �sgadas e dores são outros sintomas de insu�ciência arterial,
porém muitos casos só apresentam esses sintomas ao se tornarem graves, já que a doença tende a
progredir de forma assintomática, di�cultando o diagnóstico precoce (Alvim, 2018; Lourenço, 2021).
As veias são canais responsáveis por levar o sangue do corpo de volta para o coração; ao longo delas,
existem válvulas que se abrem, auxiliando no transporte do sangue, e se fecham, após o sangue passar,
evitandoque ele retorne ou se acumule na região. Quando a circulação inadequada acontece nas veias dos
membros inferiores, impedindo o �uxo normal de sangue e di�cultando seu retorno para o coração, a
condição é chamada de insu�ciência venosa, e ela acontece devido ao mau funcionamento das válvulas
existentes nas veias, que impedem que o sangue �ua no sentido contrário, ou quando algo dilata os vasos
do membro.
O histórico de trombose venosa profunda é importante fator de risco para se desenvolver essa condição, já
que o tecido cicatricial do coágulo pode dani�car as válvulas nas veias. Entre outros fatores de risco da
insu�ciência venosa estão: defeitos congênitos nas válvulas dos vasos sanguíneos, alterações ou lesões na
parede dos vasos, idade avançada, gravidez, uso de anticoncepcionais orais, obesidade, tabagismo e
permanência por longos períodos de pé ou sentado. As principais manifestações clínicas são edema nos
membros inferiores, sensação de peso, fadiga e cansaço nas pernas, formigamento, maior sensibilidade na
região, dor ou sensação de pernas latejando, principalmente à noite, com melhora com elevação do
membro. Além disso, pode acontecer o aparecimento de vasinhos, varizes, inchaço, descamação e manchas
escuras na perna (Vasconcelos, 2022).
Qualquer problema relacionado ao sistema cardiovascular tem riscos importantes para o corpo humano e
deve ser devidamente diagnosticado e tratado, para se evitar complicações e agravamentos. Na insu�ciência
arterial, devido à circulação ine�ciente causada pela obstrução das artérias que levam o sangue para os
membros inferiores, uma das complicações é a necrose tecidual; além disso, também podem aparecer
úlceras circundadas por tecido necrótico, com grande potencial de infecção. Geralmente, elas estão
localizadas nos dedos ou calcanhares após algum trauma no local e são dolorosas, mas alguns pacientes
com sensibilidade reduzida podem não sentir dor.
Essas complicações podem acarretar a amputação do membro, caso o procedimento de revascularização
não seja possível (Alvim, 2018), já as complicações da insu�ciência venosa estão relacionadas ao edema
presente, devido à di�culdade de retorno do sangue, que pode resultar em um tecido cicatricial que retém
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líquido, aumentando e endurecendo os tecidos da panturrilha do paciente de forma permanente. Essa
situação leva ao desenvolvimento de úlceras com difícil cicatrização, localizadas, geralmente, na parte
interna do osso do tornozelo, e outros exemplos de complicações são trombo�ebite, embolia pulmonar, dor
crônica e trombose venosa profunda (Pires, 2016).
A prevenção dos distúrbios ou das complicações e agravamentos está relacionada à mudança dos fatores de
risco. Alimentação saudável, prática de exercícios físicos e tratamento de outros distúrbios cardiovasculares
são exemplos de atitudes preventivas; aliás, é importante que o paciente que apresenta fatores de risco
realize consultas de acompanhamento de forma frequente, já que pode ser assintomático ou apresentar
sintomas inespecí�cos em ambos os casos de insu�ciência (Vasconcelos, 2022; Pires, 2016).
Outra forma de prevenir complicações é o diagnóstico correto e realizado o mais rápido possível, para que o
tratamento e os cuidados adequados sejam fornecidos antes do agravamento do quadro. Em ambos os
casos de insu�ciência, o diagnóstico iniciará com um histórico e exame físico bem detalhados e completos,
já que, muitas vezes, diferentes distúrbios cardiovasculares possuem sintomas semelhantes (Reis, 2015). Em
um paciente que apresenta sinais e sintomas de insu�ciência arterial, utiliza-se, para complementar o
diagnóstico, o índice tornozelo-braquial, realizado com doppler ultrassom e caracterizado pela razão entre a
pressão sistólica nas artérias do pé com a pressão sistólica na artéria braquial. A ultrassonogra�a, com o
objetivo de avaliar o �uxo nas artérias e a estrutura da parede vascular, e a angiogra�a computadorizada,
para se estudar as artérias dos membros inferiores, também são exames complementares para diagnóstico
da insu�ciência arterial (Lourenço, 2021).
Já em um paciente com manifestações clínicas relacionadas à insu�ciência venosa, os sintomas e a
aparência são su�cientes para o diagnóstico. A ultrassonogra�a dos membros inferiores é indicada para
con�rmar se o edema não é causado por uma trombose venosa profunda (Vasconcelos, 2022). Após o
diagnóstico, deve-se considerar as prioridades e os fatores de risco, a �m de se planejar o tratamento da
condição, além de levar em consideração os hábitos, o estilo de vida, o contexto físico, social e psicológico
do paciente e sua rede de apoio.
Para um processo de cuidado adequado, com o objetivo de diminuir sinais e sintomas e melhorar a
qualidade de vida da pessoa com problemas de circulação periférica, como insu�ciência arterial ou venosa,
uma equipe multipro�ssional é muito importante, visando a um atendimento integral ao paciente como um
todo. O enfermeiro, por sua vez, é um pro�ssional indispensável nessa situação, e a assistência deve seguir
os passos do processo de enfermagem, de modo que o cuidado seja organizado e gerido de acordo com as
particularidades do paciente e dos serviços disponíveis para o tratamento e a reabilitação (Reis, 2015).
Na primeira etapa da Sistematização da Assistência de Enfermagem, o enfermeiro deve realizar um histórico
pessoal e familiar bem completo, com doenças pregressas, hábitos de vida, principais queixas, sintomas e
caracterização da dor; deve-se focar, principalmente, as informações relacionadas ao sistema circulatório,
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como uma possível hipertensão arterial ou diabetes, e os hábitos do paciente, como tabagismo e
sedentarismo. Aliás, um exame físico minucioso também é importante nessa etapa; pacientes com
problemas de circulação periférica devem ter os membros inferiores, especialmente, bem avaliados, para
avaliar edemas, pulsação, coloração da pele e dores.
Quanto ao sistema circulatório, este é complexo e os problemas em relação a ele podem ser confundidos,
por isso, essa etapa deve ser realizada com muito cuidado e atenção, uma vez que tais informações
de�nirão o diagnóstico e o plano de cuidados adequado para cada situação (Furtado, 2015).
Em seguida, no próximo passo, o enfermeiro deve elencar alguns diagnósticos de enfermagem, para nortear
os cuidados prestados, e os mais comuns relacionados à problema na circulação periférica são “perfusão
tissular periférica ine�caz” e, relacionados à integridade da pele, possíveis feridas, dor e hábitos de vida.
Após elencar os diagnósticos mais adequados, a fase de planejamento de enfermagem deve organizar o
trabalho pro�ssional quanto ao método, ao pessoal e aos instrumentos necessários, com o objetivo de
determinar os resultados esperados em relação à prevenção, ao controle ou à resolução dos problemas de
saúde (Furtado, 2015).
As ações determinadas no planejamento serão postas em prática na etapa de implementação dos cuidados,
e essa etapa pode envolver tratamento medicamentoso ou não medicamentoso, cuidados diretos, como
higiene e nutrição, orientação do paciente e familiares sobre a condição e cuidados, auxílio na mudança de
hábitos, fatores de risco e apoio emocional. No caso da insu�ciência arterial, é comum o uso de
medicamentos que tenham como objetivo evitar a obstrução das artérias, além de medicamentos de
controle de doenças cardíacas pregressas. A prevenção e o tratamento de feridas, bem como o controle da
dor também são importantes, assim como a orientação a respeito de alimentação saudável e a realização de
exercícios dentro dos limites do paciente (Lourenço, 2018; Furtado, 2015).
Já na insu�ciência venosa, os cuidadosestão relacionados à diminuição do edema com elevação dos
membros inferiores e compressão com uso de faixas e meias compressivas, bem como pode acontecer a
administração de medicamentos com o objetivo de diminuir sinais, sintomas e processos in�amatórios,
além de anticoagulantes. A realização de curativos em caso de úlceras e feridas, orientações ao paciente a
respeito da alimentação e exercícios físicos são outros exemplos de cuidados. Nos dois tipos de insu�ciência
relacionados à circulação periférica, casos mais graves podem precisar de intervenção cirúrgica
(Vasconcelos, 2022; Pires 2016).
A última etapa, por �m, envolve o registro dos cuidados e a sua adaptação, se necessário.
Nesta aula, aprendemos os principais problemas relacionados à circulação periférica, seus fatores de risco,
diagnóstico, tratamento e assistência de enfermagem. Para ver um pouco mais esse conteúdo de forma
didática, convidamos você a assistir à videoaula referente ao assunto, buscando aprender mais sobre o
cuidado e�ciente à paciente com essas condições.
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O artigo Assistência de Enfermagem a um paciente com doença arterial obstrutiva periférica: relato de
caso mostra, de forma prática, a assistência de enfermagem a um paciente com insu�ciência arterial,
com detalhes de diagnósticos e intervenções.
Nesta revisão, você verá os principais conceitos e re�exões relacionados ao conteúdo visto nesta unidade, a
�m de que possa ter um embasamento teórico e crítico para fornecer atendimento a pacientes que
apresentam distúrbios neurológicos e cardiovasculares.
Distúrbios neurológicos são condições caracterizadas por alguma anormalidade no cérebro, medula
espinhal, nervos ou terminações nervosas que, geralmente, impactam diretamente a rotina e a qualidade de
vida dos pacientes acometidos, resultando em alterações na capacidade motora, cognição e
comportamento. Alguns exemplos são a Esclerose Lateral Amiotró�ca (ELA), Síndrome de Guillain-Barré e
Miastenia Gravis (Monsalve, 2022).
Distúrbios cardiovasculares são doenças ou síndromes relacionadas à anatomia ou ao funcionamento do
coração, veias e artérias, impactando o seu correto funcionamento, que visa transportar sangue rico em
oxigênio para todo o corpo. Exemplos comuns desses distúrbios são a insu�ciência cardíaca, insu�ciência
arterial e insu�ciência venosa (Gomes, 2015; Furtado, 2015).
Para que o atendimento fornecido atenda aos objetivos, ele deve ser baseado na metodologia da
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), que possui cinco etapas e tem como objetivo garantir
que a gestão e o cuidado no processo de enfermagem sejam adequados. A primeira etapa da SAE é a coleta
de dados, em que o pro�ssional deve obter o máximo de informações relevantes possível para de�nir as
ações e os cuidados relacionados ao paciente. Dados gerais, como histórico pessoal e familiar de doenças e
cirurgias, hábitos e rotina, uso de medicamentos, conhecimento sobre sua condição, sintomas atuais e
questões psicossociais são importantes para analisar o paciente de forma integral; aliás, o exame físico deve
ser realizado de forma completa e minuciosa (Santos, 2021).
Em pacientes com sintomas de distúrbios neurológicos, deve-se prestar atenção especialmente na
mobilidade, fadiga, tremores, resposta muscular e sensibilidade (Farias, 2022); já em distúrbios
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https://revistas.ufpi.br/index.php/nupcis/article/view/3449/pdf_1
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cardiovasculares, é preciso se atentar à pressão arterial, frequência cardíaca, ausculta, edemas, fadiga,
temperatura e coloração da pele (Gomes, 2015; Vasconcelos, 2022).
Na próxima etapa da SAE, os dados coletados devem ser agrupados e interpretados pelo enfermeiro, para
elencar diagnósticos de enfermagem que nortearão as intervenções e os planos de cuidado relacionados ao
paciente (Santos, 2021). No caso de pacientes com distúrbios neurológicos, geralmente, estes estão
relacionados à atividade, repouso, nutrição, cognição, autopercepção e segurança (Farias, 2022); já em
distúrbios cardiovasculares, é comum diagnósticos relacionados a débito cardíaco, edemas, fadiga e
perfusão tissular (Gomes, 2015). A próxima etapa da SAE é o planejamento de enfermagem, em que o
enfermeiro deve ter a tomada de decisão e determinar quais as ações necessárias para se atingir os
objetivos referentes aos cuidados e os resultados esperados (Santos, 2021).
As ações e intervenções serão postas em prática pela equipe de enfermagem na etapa de implementação
(Santos, 2021); no caso de pacientes portadores de distúrbios neurológicos, os cuidados, geralmente, estão
associados à orientação do paciente e da família a respeito da doença, monitorização de sinais vitais e de
sintomas neurológicos, administração de medicamentos, assistência no autocuidado, alimentação, higiene,
comunicação e apoio emocional (Farias, 2022).
No caso de distúrbios cardiovasculares, as intervenções estão relacionadas à orientação e ao controle dos
hábitos e fatores de risco, monitorização hídrica e de sinais vitais, avaliação e diminuição de edema,
administração de medicamentos, estratégias de realização de atividades físicas, controle da dor, prevenção
e tratamento de feridas (Gomes, 2015; Furtado, 2015; Vasconcelos, 2022). Por �m, após a implementação do
plano de cuidados, a próxima e última etapa da SAE é a avaliação de enfermagem, relacionada ao registro
de todos os dados e à identi�cação da evolução, realizando as adaptações que forem necessárias (Santos,
2021)
Nesta unidade, você aprendeu e desenvolveu um raciocínio crítico para prestar uma assistência de
enfermagem efetiva a pacientes com distúrbios neurológicos e cardiovasculares baseada na Sistematização
da Assistência de Enfermagem e seus cinco passos, tendo como objetivo um cuidado integral para a
melhoria da qualidade de vida do paciente.
Na videoaula a seguir, abordaremos o tema da Unidade 1 de forma resumida e didática.
Bons estudos!
Para contextualizar sua aprendizagem, considere que você trabalha como enfermeiro em uma Unidade de
Saúde. Você recebe uma paciente que faz uso de cadeira de rodas e está acompanhada pela mãe; elas
relatam que o motivo do atendimento é a realização de curativo em uma ferida na região do tornozelo, da
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qual não se sabe a procedência. Ao conversar com as duas, você descobre que a paciente tem 36 anos e é
portadora da síndrome de Guillain-Barré, diagnosticada há cerca de 3 meses. A paciente, então, relata ter
contraído uma infecção pelo vírus Zika e, apesar de ter se curado da doença, outros sintomas começaram a
aparecer em seguida. Ela faz tratamento com o uso de plasmaferese e imunoglobulina, e quando
questionada sobre seu histórico, hábitos e rotinas, relatou que em sua família, há um número expressivo de
pessoas com problemas cardíacos.
Antes de contrair o vírus Zika, nunca tinha tido problemas graves de saúde; ela foi tabagista por 10 anos e
sua única experiência com comprimidos foi o uso de pílulas anticoncepcionais. O primeiro sintoma da
síndrome apresentado foi a sensação de dormência nos membros inferiores, que evoluiu para fraqueza
muscular, com dor e tremores, e, posteriormente, também nos membros superiores e pescoço.
Ultimamente, ela tem sentido peso nas pernas e sensação de cansaço também; faz uso da cadeira de rodas
há 2 meses, pois não possui força e coordenação muscular para se manter em pé e andar, e relata estar
começando a terdi�culdade com movimentos nos membros superiores — hábitos como se alimentar ou
escovar os dentes estão se tornando cada vez mais difíceis.
A paciente também relata ter medo de se levantar e cair, por isso, prefere passar o dia sentada na cadeira e
não faz acompanhamento com �sioterapeuta ou educador físico, o que sua mãe relaciona à preguiça por
parte da paciente. Ao realizar exame físico, as principais manifestações clínicas da síndrome de Guillain-
Barré que chamam sua atenção como enfermeiro são a perda de tônus e fraqueza muscular, além de alguns
tremores em membros superiores e uma fraqueza inicial no pescoço. Ao avaliar a ferida — queixa principal
da paciente —, você observa que os membros inferiores estão com presença de edema e algumas varizes
visíveis. A ferida tem cerca de 3 centímetros de extensão, localizada na parte interna do osso do tornozelo.
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 Olá, estudante! A partir do estudo de caso, você deve analisar de forma crítica a melhor estratégia de
cuidados com a paciente. Para um processo de enfermagem adequado e organizado, baseie-se na
metodologia da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), planejando os procedimentos
realizados, os instrumentos e os trabalhos de equipe necessários, estabelecendo prioridades para a
tomada de decisão, considerando o contexto da paciente e integrando a família nos cuidados. Descreva
suas condutas nas cinco etapas do processo: que perguntas faria no histórico de enfermagem; o que
focaria em seu exame físico; quais os âmbitos prioritários que necessitam de diagnósticos de
enfermagem; como seria seu planejamento e implementação; quais seriam os cuidados, as condutas e
as orientações em relação às queixas e hábitos da paciente; por �m, como registraria e realizaria a
avaliação de enfermagem nesse caso. Não se esqueça de olhar a paciente como um todo e considerar
aspectos �siológicos, psicológicos e sociais.
O cuidado de enfermagem deve ser baseado na Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e suas
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etapas. Na primeira etapa, histórico de enfermagem, deve-se constar informações sobre a síndrome de
Guillain-Barré, seu histórico, principais sintomas, tratamento, rede de apoio e desa�os relacionados à
síndrome; em relação à queixa de ferida, obter informações a respeito de sua data de aparecimento,
origem, tamanho, presença ou não de dor, fatores que agravam a ferida e outros sintomas em membros
inferiores. Para o exame físico, deve-se atentar ao sistema muscular da paciente e gravidade dos sintomas
da síndrome, como tônus e fraqueza muscular, coordenação motora, presença de tremores ou dor, bem
como avaliar a ferida, seu tamanho, aspecto e gravidade, além da situação do membro em que ela se
encontra, como está a circulação do membro, aspecto da pele, edema e presença de varizes.
Na próxima etapa, considerando as informações obtidas, você deve elencar alguns diagnósticos de
enfermagem para nortear os cuidados fornecidos. Em relação à síndrome de Guillain-Barré, podem
aparecer diagnósticos relacionados à atividade, ao repouso, à segurança, à nutrição e à cognição; já em
relação à ferida, os diagnósticos de enfermagem mais prováveis dizem respeito à integridade da pele, à
circulação e à perfusão tissular nesse caso.
Na etapa de planejamento, baseando-se em toda a coleta de dados e diagnósticos de enfermagem, você,
como enfermeiro, deve ter a tomada de decisão e determinar quais as ações necessárias para atingir os
objetivos dos cuidados e os resultados esperados. Tudo isso será posto em prática na etapa de
implementação, e uma intervenção importante nesse caso são as orientações, tanto para a paciente como
para sua mãe e rede de apoio.
Algumas orientações acerca da síndrome de Guillain-Barré e da suspeita de insu�ciência venosa podem
incluir: �siopatologia de forma compreensível, formas de amenizar dores e sintomas, a importância da
movimentação e de atividades físicas orientadas por um pro�ssional adequado, de se evitar �car na posição
sentada o dia todo, elevar membros inferiores para diminuição do edema, orientar a família quanto à
alimentação e hábitos de higiene, fatores de risco de agravamentos e a importância de se monitorar a piora
de sinais e sintomas.
Como enfermeiro, você também deve orientá-la quanto à origem da úlcera e a di�culdade de cicatrização;
aliás, a suspeita de insu�ciência venosa pode ser con�rmada com exames, então, é importante encaminhar
a paciente para um pro�ssional especializado, além de realizar um curativo e orientá-la acerca do
acompanhamento correto da ferida. Após a implementação do plano de cuidados, a próxima e última etapa
da SAE é a avaliação de enfermagem, que está relacionada ao registro de todos os dados de forma
sistemática e contínua, identi�cando a evolução do paciente e relatando se os objetivos e resultados foram
alcançados ou não com as intervenções, avaliando-se mudanças e adaptações.
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Imagem de capa: Storyset e ShutterStock.
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