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GESTAO FINANCEIRA - UNIDADE 2

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GESTÃO FINANCEIRA
UNIDADE 2
O que é financiamento?
Financiamento é um processo financeiro onde uma financiadora, que no caso dos imóveis, geralmente é a instituição bancária, dispõe de recursos para um indivíduo efetuar a compra de um imóvel. 
No financiamento, diferentemente do empréstimo, a financiadora sabe especificamente onde será investido o valor emprestado e isto é esclarecido no contrato.
A financiadora paga o valor total do imóvel ao vendedor, a partir daí, o comprador que solicitou o financiamento deve pagar a financiadora (banco) que quitou a dívida, conforme o contrato aprovado e assinado. 
Durante esse período de pagamento, o imóvel fica ligado à pessoa que fez a compra, mas não pode ser negociado com outros enquanto a dívida com a financiadora for totalmente quitada. 
O que é investimento?
No meio econômico, investimento diferentemente do financiamento – que geralmente exige a compra de um bem com um valor emprestado, por exemplo, de uma instituição bancária – é qualquer bem econômico (tudo que tem utilidade, que pode sanar uma necessidade) que pode ser utilizado para fazer a aquisição de algo com a expectativa de um benefício futuro.
Qual a diferença entre financiamento e investimento?
Quando se financia um imóvel investimos também, mas no bem-estar e conforto da família, segurança e aquisição de algo que será teu no futuro, mas quando falamos de um investimento financeiro, a diferença está em utilizarmos um valor que já possuímos e investimos ele em um imóvel para que esse dinheiro possa render mais do que quando estava apenas na conta poupança, além de tudo isso, após o pagamento total do imóvel financiado, ele também pode se tornar uma moeda de investimento, pois se desejar vendê-lo, o valor será maior que o de compra.
Em ambos os casos, vale a mesma regra: planejamento. Estude bem as propostas, busque informações com corretores imobiliários engajados a te ajudar e faça um bom negócio!
A entrada e a saída de dinheiro na Gestão Financeira ocorrem a todo instante, para os mais diferentes eventos.
 Todas as saídas de caixa que cobrem as despesas de produção, impostos, administrativas, pessoal, fornecedores etc., são classificadas como as despesas de curto prazo – denominadas de despesas ou gastos operacionais. 
Todo o bem (móvel ou imóvel) em que houve algum investimento sofre a sua depreciação com o decorrer do tempo. 
Estes bens são: os terrenos, as edificações, as máquinas e equipamentos, e assim por diante. Todos são considerados investimentos e, contabilmente, representam o ativo imobilizado da empresa. 
Todo e qualquer investimento precisa produzir riqueza para que se obtenha o retorno. 
O montante financeiro pode variar em relação a cada um dos investimentos, nos diferentes fluxos que apresentam.
ORÇAMENTO DE CAPITAL
O Orçamento de Capital é um processo no qual empresas avaliam e classificam investimentos significativos, que envolvem grande volume de capital, e com efeito de longo prazo (como por exemplo compra de uma nova planta, mais máquinas, investimento em nova tecnologia etc.).
O Orçamento de Capital é um método de identificar, avaliar e selecionar investimentos de longo prazo, em outras palavras, é visto como uma ferramenta importantíssima porque mensura todos os riscos envolvidos em um investimento de projeto.
Via de regra, empresas devem buscar todos os projetos e oportunidades que aumentem o valor para os acionistas, contudo, como a quantidade de capital disponível para novos projetos é limitada, a área financeira utiliza técnicas de Orçamento de Capital para determinar quais projetos produzirão mais retorno ao longo de um período. 
Métodos de Orçamento de Capital podem incluir análise de Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR), Fluxo de Caixa Descontado e Payback.
Independente do motivo que possa levar à necessidade de investimento, o processo para o orçamento de capital consiste nas seguintes etapas inter-relacionadas (GITMAN, 2004): 
• Geração de propostas: podem ser feitas por todas as pessoas da organização, nos seus diferentes níveis organizacionais, sempre revisadas pelos superiores. 
• Avaliação e análise: consiste em assegurar que as propostas são apropriadas aos objetivos e planos da empresa, bem como uma avaliação da sua validade econômica, a série dos fluxos (receitas e despesas) vai aferir a possibilidade do investimento. 
• Tomada de decisão: quanto maior o dispêndio de capital, maior e mais alto será o nível hierárquico que irá decidir quanto a investimento e proposta. 
• Implementação: implementar a proposta aprovada. 
• Acompanhamento: monitorar os resultados, comparando-os com os projetados. 
Quando há divergências entre o projetado e realizado, são necessárias medidas que visam diminuir as saídas e melhorar os resultados. Há casos em que o projeto deve ser suspenso
Por que o Orçamento de Capital é importante?
Toda empresa possui diversos projetos, cada um com a necessidade de capital diferente para sair do papel e com taxas de retorno e duração também distintas. 
Alguns projetos podem precisar de investimento por mais tempo, enquanto outros apenas nos anos iniciais, não importa como seja, o fato é que todo e qualquer projeto requer investimento, certo? Isso significa que uma organização deve avaliar cada um, tomando decisões de forma muito prudente para garantir a melhor utilização dos recursos investidos.
Aqui não tem mistério: qualquer seleção errada de um projeto pode resultar em grandes perdas para a organização, isso significa que uma empresa precisa avaliar os requisitos de capital de um projeto, bem como os retornos que serão gerados, para que possa selecionar aquele que mais trará os resultados necessários ao momento. 
É aí que entra a importância do Orçamento de Capital, pois ele oferece uma verdadeira mão na roda para determinar a lucratividade real de um projeto.
“O Orçamento de Capital é um processo que consiste em avaliar e selecionar investimentos em longo prazo, que sejam coerentes com o objetivo da empresa de maximizar a riqueza de seus proprietários”. 
Os investimentos da empresa devem ser cuidadosamente analisados, pelo montante do dinheiro que será comprometido no longo prazo dos pagamentos e expectativa de retorno deste investimento, se o investimento de capital tem a expectativa de gerar benefícios após um ano, as saídas de caixa recebem a denominação de “Dispêndio de Capital”.
 Quando a expectativa de resultados é inferior a um ano (curto prazo), denomina-se de “Dispêndio Corrente”.
Independente do motivo que possa levar à necessidade de investimento, o processo para o orçamento de capital consiste nas seguintes etapas inter-relacionadas (GITMAN, 2004): 
• Geração de propostas: podem ser feitas por todas as pessoas da organização, nos seus diferentes níveis organizacionais, sempre revisadas pelos superiores. 
• Avaliação e análise: consiste em assegurar que as propostas são apropriadas aos objetivos e planos da empresa, bem como uma avaliação da sua validade econômica, a série dos fluxos (receitas e despesas) vai aferir a possibilidade do investimento.
 • Tomada de decisão: quanto maior o dispêndio de capital, maior e mais alto será o nível hierárquico que irá decidir quanto a investimento e proposta. 
• Implementação: implementar a proposta aprovada. 
• Acompanhamento: monitorar os resultados, comparando-os com os projetados. 
Quando há divergências entre o projetado e realizado, são necessárias medidas que visam diminuir as saídas e melhorar os resultados, há casos em que o projeto deve ser suspenso.
O que é fluxo de caixa ?
O fluxo de caixa é uma ferramenta de gestão financeira, ela é usada para acompanhar e controlar gastos e recebimentos de capital em uma empresa. 
Na prática, o fluxo de caixa trata-se, basicamente, do mapeamento da movimentação financeira de uma empresa.
O primeiro grupo é composto de:
tributos recolhidos;
pagamento de dívidas;
pagamento de aluguel;
compra de matéria-prima;
salários pagos a funcionários;
investimentos realizados no negócio;
indenizaçõesou valores pagos em processos judiciais;
quitação de juros, taxas e multas de atrasos em obrigações;
abatimento ou pagamento completo de financiamentos e empréstimos etc.
De forma resumida, este conjunto é integrado por custos e despesas fixas e variáveis. Investimentos também entram, embora possam ser alocados em um modelo de fluxo de caixa específico para eles, como veremos adiante.
Além disso, temos o segundo grupo, que envolve as operações de entrada de valores na empresa. 
Elas correspondem aos recebimentos provenientes de:
vendas de mercadorias;
recebimento de dívidas;
desmobilização de ativos;
rendimentos de aplicações;
juros obtidos de pagamentos parcelados ou em atraso de clientes etc.
Embora os envios de dados possam ser diários, geralmente o controle deste instrumento é mensal, já que permite visualizar melhor o panorama econômico da organização dentro do período, isso facilita as tomadas de decisões e a análise das condições do negócio por parte dos gestores, desta forma, o controle é encerrado no último dia de um mês para apuração dos resultados, como volume de entradas e saídas de recursos.
No primeiro dia subsequente, começa um novo controle.
Vale mencionar que o fluxo de caixa não considera somente saídas e entradas, além dos saldos diários, semanais, mensais etc., resultantes da interação entre estes dois grupos.
Ele leva em conta os valores existentes em caixa, os aportes de capital feitos por investidores/sócios e o dinheiro nas contas bancárias da organização.
Qual o objetivo de um fluxo de caixa?
O objetivo de controlar o fluxo de caixa é garantir que o seu negócio tenha condições financeiras adequadas para crescer, sem essa ferramenta, é muito mais fácil para que uma empresa se perca e não se desenvolva, na verdade, o fluxo de caixa ajuda as empresas a monitorar todo o dinheiro que entra em sua conta e qual parte dele é responsável por cobrir as despesas do dia a dia.
Na prática, investir em uma boa ferramenta de fluxo de caixa ajuda você a manter as portas da sua companhia abertas, além de tudo, vale ressaltar: sem um correto fluxo de caixa, não há lucro real no negócio. 
Controlar suas movimentações financeiras é o que abre o caminho para a lucratividade.
Independente do seu nível de vendas ou da produtividade do seu chão de fábrica, a operação apenas se mantém quando há dinheiro suficiente para pagar as despesas diárias, é o ponto de equilíbrio (ou break even point) — e atingi-lo, para muitos negócios, pode ser um verdadeiro desafio.
Projetos independentes, são aqueles que não competem entre si, a aceitação de um não elimina a aceitação de outro e projetos mutuamente excludentes, são aqueles que contém a mesma função entre si, a aceitação de um projeto elimina a aceitação de outro.
Dentre os diferentes projetos que a empresa possui, há um grupo de projetos que são independentes entre si, ou seja, um não depende do outro. 
Nos projetos independentes, os fluxos de caixa não estão relacionados, não dependem um do outro e a aceitação de um dos projetos não exclui os demais .
Os fluxos de caixa de um projeto não estão relacionados ao outro. Observe que se houver recursos para os projetos, ambos podem ser implementados, pois um não afetará o outro, nestes casos, as empresas se deparam com a decisão de investir numa nova unidade de negócios, aquisição de um fornecedor, modernização da fábrica, troca de um sistema de informática etc.
 Na maioria dos casos, dentre os projetos independentes, a empresa precisa estabelecer prioridades nos investimentos, mas, havendo recursos, todos os projetos podem ser implementados simultaneamente.
O que é payback?
Payback (ou, em português, “retorno”) é um cálculo que permite saber quanto tempo um investimento leva para se pagar, a partir de que momento os lucros cobrirão o valor aplicado inicialmente, o investidor sabe o intervalo que precisará aguardar para ter de volta o seu dinheiro, antes mesmo de investir o cálculo do payback também permite entender se o investimento compensa, auxiliando na tomada de decisões, o resultado do Payback expressa a quantidade de períodos necessários para a empresa recuperar o investimento inicial a partir das entradas de caixa. 
A técnica do Payback é muito usada pelas grandes empresas na análise de pequenos investimentos, em que é pequena a quantidade de períodos de retorno, também é muito usada por pequenas empresas na análise da maioria de seus investimentos, muitas vezes, pela simplicidade do processo intuitivo. 
Para que serve o payback?
O payback é usado sobretudo por investidores e empreendedores.
O objetivo dos investidores é entender o intervalo necessário para que a empresa em que investiram traga retorno, assim, se o prazo for muito longo, podem procurar outras opções, com retorno mais rápido.
Os empreendedores, por sua vez, desejam entender em quanto tempo conseguirão recuperar a quantia destinada a novos equipamentos ou à abertura de novas lojas, por exemplo, com base nisso, decidem se vão dar continuidade ao projeto ou desistir dele, caso a recuperação do custo leve muito tempo.
Vantagens e desvantagens do payback
Da mesma forma que ocorre com outros indicadores de desempenho, o payback também tem suas vantagens e desvantagens. 
Primeiro, conheça os benefícios:
Mostra o tempo que um investimento levará para trazer retorno
Cálculo fácil, bastando o uso de uma fórmula descomplicada, principalmente no caso do payback simples
Permite entender a viabilidade de um negócio ou projeto, auxiliando na tomada de decisão
Já entre as desvantagens, estão:
É mais recomendado para projetos de curto prazo
É pouco compatível com negócios de grande porte ou com projetos complexos
Não leva em consideração rendimentos que ocorrem depois de o investimento inicial ter sido recuperado.
O Payback apresenta-se com as técnicas do Payback simples e do Payback descontado.
PAYBACK SIMPLES
O Payback simples não considera o custo de capital da empresa no decorrer dos períodos, apenas a quantidade de períodos necessários para recuperar o investimento realizado a partir de seus fluxos de caixa. 
Resgatando o exemplo da camisaria, a necessidade de adquirir uma máquina para estampar as camisetas. Inicialmente, apresentam-se duas propostas de investimento A e B: ambos os projetos apresentam as mesmas características quanto aos volumes de produção e qualidade, atendendo igualmente às necessidades da empresa
PAYBACK DESCONTADO
O Payback descontado difere do Payback simples, pois considera o custo do dinheiro no decorrer dos períodos de aceitação do retorno do investimento.
Este custo pode ser representado através da acumulação do valor presente em cada período do projeto.
VPL
VPL é a sigla para a expressão Valor Presente Líquido, uma ferramenta de análise mais detalhada e completa do que o payback.
  A maior precisão vem por considerar no cálculo o valor do dinheiro ao longo do tempo, ainda pode ser aplicada a todos os rendimentos, mais simples ou arrojados. Com a VPL, as entradas e saídas de capital são atualizadas com valores reais, sendo mais verdadeira a comparação com o valor inicial do investimento.
É uma das técnicas muito utilizadas ao realizar o orçamento de capital para avaliar os projetos de investimentos, o propósito é o de atualizar todas as entradas dos fluxos de caixa futuros para um valor presente, considerando o custo do dinheiro ao longo do tempo. Ao atualizar os valores das entradas futuras, é preciso conhecer em que período consta cada entrada e, principalmente, qual é a taxa de desconto a ser aplicada, esta taxa de desconto também pode ser denominada de taxa de retorno exigido, custo de oportunidade ou ainda, custo de capital.
Métodos Payback descontado e VPL são muito idênticos ou a mesma coisa? 
Na representação temos os mesmos elementos, mas a diferença consiste nas respostas: 
• No Payback descontado temos a informação da quantidade de períodos. 
• No VPL temos o valor presente líquido ao final dos períodos, as limitações do VPL consistem em conhecer a taxa de juros que mede o custodo capital futuro e ainda no resultado expresso em valor monetário, ao invés de uma porcentagem.
O capital (dinheiro) de uma empresa é formado pelo capital investido pelos sócios e por capital de terceiros, cada um deles apresenta uma taxa de retorno, que compõe o custo do capital, ao decidir por saídas de longo prazo (investimentos) são encontradas opções de financiamentos para realizá-los, é fundamental avaliar o custo de cada uma das opções de financiamento (próprio e de terceiros) para que os resultados não sejam comprometidos. Nesta aplicação do capital, as empresas buscam alavancar os seus resultados, sejam operacionais e/ou financeiros, o ponto de equilíbrio é uma das ferramentas indispensáveis para que se conheça o ponto de alavancagem.
No geral, a empresa é formada por dois tipos de capital:
Capital interno (, proveniente de investimentos dos sócios, chamado de capital social), e o Capital externo (de terceiros como financiamentos e dívidas). 
A estrutura do capital pode ser considerada a forma como uma empresa financia suas interações gerais, utilizando diferentes fontes de recursos. 
Esse conceito é extremamente importante já que, sem ele, não é possível ter acesso ao custo de capital de um negócio, o que pode ser determinante na geração de valor, assim, a estrutura de capital diz respeito ao que as instituições fazem dos diferentes tipos de recursos presentes em sua composição. 
Cada variação de capital tem características próprias, assim como disponibilidades, custos e tributos distintos. 
É possível encontrar a Estrutura de Capital de uma empresa em seu balanço patrimonial, com a somatória do passivo não circulante e do capital social, ela pode apresentar variações que dependem dos atributos da organização como lucratividade, tamanho, entre outros. 
Na prática, a Estrutura de Capital tem a capacidade de ser personalizável de acordo com a vontade de cada empresa, para isso, se utiliza de mais ou menos capital social ou de terceiros, para realizar as suas atividades. 
Isso acontece porque a Estrutura de Capital está relacionada às estratégias da instituição. 
A decisão de compor a estrutura de capital da empresa entre capital próprio e capital de terceiros é uma atividade bastante complexa para o gestor financeiro. 
Ao considerar os fluxos de caixa a valor presente líquido, considerando o valor/custo do dinheiro ao longo do tempo, uma decisão errada poderá gerar VPL´s menores, enquanto que as decisões acertadas vão gerar VPL´s maiores. 
Capital social
É importante saber que o capital próprio pertence todo o montante dos sócios que investiram no negócio no início da atividade. 
Não possui um padrão de valor pré-definido por lei, ou seja, são os próprios contribuintes estabelecem o total de acordo com as necessidades do capital de juros, custos fixos e variáveis e projeção de receitas, o capital social é uma fonte fixa, ao contrário das dívidas que podem não ser pagas pelos devedores.
Os acionistas precisam cumprir bem com essa obrigação, e deve estar previamente constada no estatuto social da empresa. Ela pode ser alterada de acordo com necessidade. 
Agora, quando os juros estão baixos, o capital de terceiros se torna a opção mais lucrativa, já que se torna mais “econômico” em comparação ao capital próprio. 
Capital de terceiros
O capital de terceiros é aquele em que a companhia recebe via empréstimos e financiamentos, envolvendo bancos ou instituições financeiras.
Assim como qualquer capitalização, o valor vem acompanhado de juros que garantem lucro à instituição credora. 
Uma das grandes vantagens desse tipo de capital é o fato de diminuir o Imposto de Renda a ser pago, já que substitui parte do capital próprio, dentro das duas opções de capital, a Estrutura de Capital é muito importante, se for criada, planejada ou modificada, os gestores devem levar em conta, tanto as prioridades internas quanto o ambiente econômico, principalmente a queda ou alta de juros, estes influenciam no valor do capital externo, apenas por meio da estrutura de capital, as empresas são capazes de encontrar a melhor conjuntura que possibilite alcançar suas metas organizacionais. 
 
CUSTO DE CAPITAL E FINANCIAMENTOS 
O custo de capital é uma das métricas financeiras mais importantes para as empresas, pois representa o valor que a empresa incorre para obter financiamento.
Essa métrica é calculada com base no custo das fontes de financiamento utilizadas pela empresa, como empréstimos, ações e títulos.
O gestor financeiro poderá conseguir capital através de diferentes fontes com diferentes custos, e este custo de capital é um fator importante a ser considerado na tomada das decisões financeiras, quanto à estrutura de capital. 
São análises e decisões que circundam o gestor financeiro, pois em cada uma das situações terá que analisar o custo do capital. 
Este investimento é financiado junto com as instituições financeiras (bancos), conhecido também por “financiamentos”., a taxa estabelecida pelo banco varia: 
• de instituição para instituição; 
• do montante captado; 
• da quantidade de períodos para a devolução deste capital; 
• principalmente da análise que o banco realiza sobre a nossa empresa: o seu tempo de mercado, ativo, liquidez, grau de endividamento etc. 
Já o custo do capital próprio é estabelecido pelo dono do capital, sócios da empresa, é uma taxa esperada pelos sócios pela aplicação do seu dinheiro na empresa. 
Alguns denominam de taxa de oportunidade ou taxa mínima de atratividade (abordado anteriormente), o custo do capital próprio investido na empresa deverá ser no mínimo igual à taxa livre de risco da economia. 
No Brasil, esta taxa livre de risco é a SELIC (Sistema Especial de Liquidação de Custódia), que reflete o custo do dinheiro para empréstimos bancários baseado na remuneração dos títulos públicos, se o custo do capital próprio (taxa esperada) for menor que a SELIC, não vale a pena investir na empresa e sim aplicar no mercado financeiro, que seu retorno será maior.

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