Relatório Coletivo - Psi Ética e Dir Hum (1)

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CAMPUS SULACAP
A IMPORTÂNCIA DA SAÚDE MENTAL E BEM ESTAR NA TERCEIRA IDADE
Alexandra Pereira de Mendonça
Ana Beatriz de Assis Silva de Queiroz
Francilene Bald do Carmo
Lara Rachel Braz Furquim
Larissa da Silva Santos
Levi Miguel Lessa da Silva
Luciene Araújo de Freitas da Silva
PROFESSORA PATRÍCIA FREITAS
Rio de Janeiro
2023
DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO
1. Identificação das partes envolvidas e parceiros
O Projeto foi realizado na Instituição Casa Viva, localizada na Estrada Manoel
Nogueira de Sá n 320 - Sulacap. O Jardim Sulacap, normalmente chamado de Sulacap, é um
bairro da Zona Oeste do município do Rio de Janeiro, no Brasil, fundado em 1945. Faz limite
com os bairros Campos dos Afonsos, Vila Valqueire, Taquara, Magalhães Bastos e Realengo.
O nome Sulacap tem origem em loteamentos empreendidos pela empresa SulAmérica
Capitalização, que viabilizou o sonho da casa própria para muitos cariocas. Nas últimas
décadas o bairro tem experimentado um grande crescimento urbano, com consolidação do
comércio e indústria de serviços. As forças armadas, sobretudo a FAB, são responsáveis por
uma vila residencial no bairro que abriga alguns militares do Campo dos Afonsos. A
Fundação Casa Viva, abrange a comunidade Vila João Lopes, que é seu maior público dessa
ação.
A ONG tem por finalidade o acolhimento e promoção de atividades sociais desde a
gestação até a terceira idade. As principais execuções são palestras para gestante sobre a
amamentação e cuidados com o recém-nascido, pré-vestibular para os adolescentes,
ginástica e alfabetização para os idosos, distribuição de cestas básicas para famílias carentes.
A Edificação tem parceria com a Igreja Batista Betânia, localizada no mesmo bairro,
fornecendo o espaço para estudos bíblicos e ações sociais como o acolhimento de moradores
de rua, fornecendo higienização corporal, roupas limpas e cortes de cabelo. A mesma,
subsidiam a instituição e com doações de pessoas.
Partes envolvidas neste projeto, é a Edificação Casa Viva, juntamente com a
coordenadora, psicóloga, psicopedagoga e o diretor da Instituição. Os alunos da Universidade
Estácio de Sá e dois advogados.
2. Demandas e ou situações-problema identificados
Os alunos do projeto agendaram uma reunião com a coordenadora da ONG dia 05
(cinco) de outubro, com o objetivo de compreender o escopo da Instituição e registrar nossa
visita ao local. No dia 11 (onze) de outubro, realizamos a visita com dois participantes do
projeto. A coordenadora nos recebeu de maneira respeitosa, exibindo o espaço da
edificação, explicando o que acontece em cada dia no local, seu público-alvo, as doações
que são realizadas, tanto por anônimo e pela igreja Betânia. No dia 20 de (vinte) de outubro,
os
estudantes da Estácio aprontaram mais uma visita, porém com a oportunidade de participar
de uma confraternização sucedida pelos idosos que frequentam a Instituição. Neste dia,
realizamos algumas entrevistas com voluntários, com objetivo de explicitar as demandas ou
problemas para atuar no projeto e foi identificado que muitos passaram por adversidades em
suas vidas, e alguns ainda lidam com as consequências desses traumas, obtendo
consequências negativas em seus psicológicos. Os integrantes do grupo definiram que o
objetivo da palestra é oferecer algumas informações importantes, pois os idosos passaram
por muitas dificuldades na vida e têm medo de pedir ajuda, podendo enfrentar desafios
psicológicos, como ansiedade, depressão ou isolamento. Encorajá-los a buscar apoio de
profissionais de saúde mental, familiares ou grupos de apoio para lidar com essas questões.
O suporte emocional é fundamental para melhorar a qualidade de vida.
Dia 26 (vinte seis) de outubro, foi definido o dia da palestra juntamente com a
coordenadora da ONG. O dia da palestra foi executada no dia 13 (treze) de outubro, com o
tema ‘’Saúde mental e direito da terceira idade’’ com o objetivo de esclarecer a importância
de saber lidar com as emoções no período da aposentadoria, orientar a solicitar ajuda
quando necessário, com profissionais especializados em saúde psíquica e sobre a
importância de compreender os direitos dos idosos e o que mudanças realizadas no órgão
responsável. Durante a palestra houve retirada de dúvidas, interação e boa escuta.
3. Demanda sociocomunitária e motivação acadêmica
A saúde mental e bem-estar na terceira idade é um assunto extremamente pertinente
para alunos de Psicologia por diversas razões:
- Envelhecimento da População: Em muitas partes do mundo, a população está
envelhecendo rapidamente. Isso resulta em um aumento na demanda por profissionais de
saúde mental que compreendam as complexidades psicológicas associadas ao
envelhecimento. - Desafios Psicológicos Únicos: A terceira idade frequentemente traz
consigo desafios psicológicos únicos, como o luto, a solidão, a adaptação a aposentadoria,
questões de identidade e o enfrentamento de doenças crônicas. Alunos de Psicologia
precisam estar preparados para entender e abordar esses desafios.
- Impacto na Qualidade de Vida: A saúde mental e o bem-estar são componentes essenciais
da qualidade de vida. A Psicologia desempenha um papel fundamental em melhorar a
qualidade de vida na terceira idade, promovendo estratégias que ajudem os idosos a
enfrentar desafios e a aproveitar essa fase da vida.
- Prevenção e Intervenção em Transtornos Mentais: Alunos de Psicologia aprendem a
identificar sinais de transtornos mentais, e a terceira idade não é exceção. Compreender as
peculiaridades dos transtornos mentais nessa fase da vida é crucial para prevenção,
intervenção precoce e promoção da saúde mental.
- Papel na Promoção da Saúde Pública: Profissionais de Psicologia desempenham um papel
vital na promoção da saúde pública. Ao concentrar-se na saúde mental na terceira idade,
contribuem não apenas para o bem-estar individual, mas também para a redução do ônus
dos sistemas de saúde e o fortalecimento das comunidades.
- Ética e Sensibilidade Cultural: A terceira idade apresenta uma diversidade significativa em
termos de culturas, valores e experiências de vida. Alunos de Psicologia aprendem a abordar
questões éticas e a serem culturalmente sensíveis ao trabalhar com idosos.
Em resumo, a saúde mental e bem-estar na terceira idade é uma área crucial de
estudo para alunos de Psicologia, pois prepara esses futuros profissionais para atenderem às
necessidades crescentes de uma população idosa e para promoverem uma sociedade mais
saudável e inclusiva.
4. Objetivos/resultados/efeitos a serem alcançados
Objetivos:
- Conscientização dos Direitos: Promover a conscientização entre os idosos sobre seus
direitos legais e benefícios, garantindo que eles compreendam plenamente o que lhes é
devido. - Empoderamento: Capacitar os idosos para que possam reivindicar seus direitos de
forma independente, promovendo um senso de empoderamento e autonomia. - Acesso à
Informação: Facilitar o acesso dos idosos a informações relevantes sobre seus direitos,
utilizando meios acessíveis e compreensíveis.
- Redução da Vulnerabilidade: Reduzir a vulnerabilidade dos idosos a práticas abusivas,
fraudes ou negligência, proporcionando-lhes as ferramentas necessárias para reconhecer e
responder a situações que possam violar seus direitos.
- Promoção da Saúde Mental: Incluir a conscientização e o suporte à saúde mental dos
idosos como parte integrante dos programas, visando reduzir o estigma associado e
promover o acesso a recursos de apoio psicológico.
Resultados esperados:
- Aumento do Conhecimento: Medir o aumento no conhecimento dos idosos sobre seus
direitos por meio de avaliações pré e pós-participação em programas educativos e
informativos.
- Participação Ativa: Observar um aumento na participação ativa dos idosos na defesa de
seus próprios direitos, demonstrado pelo engajamento em atividades ou pela busca ativa de
informações sobre seus direitos.
- Redução de Casos de Abuso: Avaliar a eficácia dasiniciativas na redução de casos de abuso,
fraude ou negligência contra idosos, utilizando estatísticas e relatos.
- Feedback Positivo: Coletar feedback positivo dos idosos participantes, medindo a satisfação
com os programas e recursos fornecidos para a conscientização de direitos. - Fortalecimento
da Resiliência: Medir o impacto na resiliência emocional dos idosos, avaliando sua
capacidade de lidar com desafios emocionais e situações estressantes após a participação
em iniciativas de promoção da saúde mental.
Efeitos:
- Melhoria na Qualidade de Vida: Espera-se que um maior conhecimento e ação em relação
aos direitos contribuam para uma melhoria geral na qualidade de vida dos idosos. -
Fortalecimento da Comunidade: O empoderamento dos idosos para defender seus direitos
pode fortalecer a comunidade, criando um ambiente onde o respeito pelos idosos é
promovido e protegido.
- Prevenção de Abusos: Ao capacitar os idosos a reconhecer e reagir a possíveis abusos, os
programas têm o potencial de prevenir casos de exploração financeira, negligência e outros
tipos de abuso.
- Construção de Relacionamentos de Confiança: A promoção dos direitos dos idosos pode
contribuir para a construção de relacionamentos mais confiantes entre os idosos, suas
famílias e a comunidade em geral.
- Bem-estar Emocional: Espera-se que a inclusão da saúde mental como componente
essencial contribua para o aumento do bem-estar emocional dos idosos,
proporcionando-lhes ferramentas para enfrentar os desafios emocionais associados ao
envelhecimento.
Esses objetivos, resultados e efeitos visam criar um ambiente mais seguro e
informado para os idosos, permitindo-lhes desfrutar de uma vida mais plena e participativa,
ajudando a reconhecer a importância da saúde mental na qualidade de vida dos idosos e
fortalecer ainda mais os benefícios abordados pelos objetivos anteriores.
5. Referencial teórico
A saúde mental dos idosos é uma área de crescente importância, considerando o
envelhecimento da população. O idoso precisa ser respeitado como indivíduo e em suas
particularidades, que muitas vezes é vítima de desrespeito, negligência, omissão, ou mesmo
violência física e/ou psicológica. Falamos que o idoso precisa envelhecer com dignidade, mas
devemos ir além, o idoso necessita de saúde mental, seus direitos garantidos, qualidade de
vida e principalmente amor e acolhimento. Pessoas que muitas vezes tiveram uma infância e
juventude sofrida, com muitas adversidades e responsabilidades, frequentemente
responsabilidades precoces, que agora poderiam desfrutar de uma velhice saudável.
Sabemos que muitos idosos não têm seus direitos e sua saúde mental garantidos dentro de
suas próprias casas e famílias. A compreensão da saúde mental nesse grupo populacional
envolve uma análise abrangente que aborda tanto os fatores biológicos quanto os
psicossociais.
No livro “As múltiplas faces da velhice no Brasil", a autora Anita Neri ressalta que a
saúde mental na terceira idade é afetada por uma série de fatores contextuais, como o
sistema de suporte social e o acesso a cuidados médicos. [Neri, 2012]
Isso enfatiza a necessidade de políticas de saúde mental que considerem a
diversidade e as demandas únicas dos idosos.
1.1 Saúde Mental da pessoa idosa:
Papaléo Netto (1996), afirma que o envelhecimento tem início ao final da segunda
década da vida, sendo observado por meio de alterações funcionais ou estruturais.
Envelhecer ainda é concebido como uma fase de declínio, com poucos benefícios e
aquisições as quais se podem desfrutar. Assim, a velhice pode estar associada à idade de
perdas.
A esse respeito, Caldas (2003), afirma que: libertar-se do conceito do envelhecimento
como uma fase de perdas é, ao menos, um processo extremamente doloroso, quando existe
uma cultura dominadora investindo numa visão de mundo na qual as pessoas idosas são
incapazes e principalmente improdutivas (CALDAS, 2003, p.309).
Libertando-se dessa visão de que a velhice é uma fase dolorosa, de incapacidade e
não improdutividade será o primeiro passo para aceitar e dar espaço a outra visão - a da
velhice bem-sucedida.
Estudos e psicólogos apontam maneiras efetivas para manter a saúde mental na
terceira idade, como interação social, ressignificação de projetos pessoais e a pratica de
alguma atividade física regular e acompanhamento psicológico. Destaca-se também a
importância de laços afetivos que contribui para que o idoso não se sinta isolado. A família
pode contribuir em todo esse processo.
1.2 Importância da família na velhice:
Convém perguntar o que se pode fazer para facilitar-lhes a vida, além de perguntar,
observar essa necessidade. As visitas são muito importantes, e se há presença de doença,
são mais significativas ainda, mesmo que eles não queiram ou não possam conversar. A
presença da família e o carinho significam que o idoso é aceito, e acima de tudo garantem ao
idoso que ele ainda é o mesmo, já que as limitações da idade e as doenças provocam uma
crise de identidade. (Silva, 2006).
O idoso na velhice necessita que sua família seja sua base, sua rede de proteção e
uma espécie de “alicerce”, como comumente ele ofereceu aos membros de sua família por
toda sua vida toda. É notória a qualidade de vida e felicidade dos idosos que desfrutam de
tal acolhimento dentro de suas casas. Quanto mais a família compreende o processo de
envelhecimento e as características do idoso, mais eficiente será a ajuda e o cuidado
oferecido, não lhe dando responsabilidades que não são mais de sua obrigação.
A família pode ajudar o idoso a reorganizar a casa, revisar os hábitos, procurar
soluções, pois se o corpo muda a casa também deve mudar, pois casa segura é a que tem
condições de cuidar de suas tarefas básicas como se banhar, usar a cozinha, vestir se com
conforto e sem se machucar. (Silva, 2006)
1.3 Direito dos idosos:
Existe o Projeto de Lei nº 3.646, de 2019, que altera a Lei nº 10.741, de 1º de outubro
de 2003 - Estatuto do Idoso, para substituir, em toda a Lei, as expressões “idoso” e “idosos”
pelas expressões “pessoa idosa” e “pessoas idosas”, respectivamente. A lei alterou o nome
do Estatuto do Idoso para Estatuto da Pessoa Idosa.
A justificativa do projeto de lei, o termo “pessoa” lembra a necessidade de combate à
desumanização do envelhecimento. Essa terminologia reflete a luta dessas pessoas pelo
direito à dignidade e à autonomia. A medida contribui para refletir a importância da pessoa
idosa na sociedade e para combater o preconceito que existe contra o envelhecimento. De
acordo com a lei Federal 10.741/2003 assegura-se os direitos das pessoas idosas (com 60
anos ou mais). Garantindo-lhes proteção, saúde, educação, cultura, cidadania, lazer,
liberdade, dignidade, respeito e convivência familiar e comunitária. No geral, presa pela
garantia do envelhecimento seguro e digno para pessoa idosa e o mais importante, que os
idosos saibam todos os direitos que lhe são assegurados.
PLANEJAMENTO PARA DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
1. Identificação do público participante
O público que participa diretamente do projeto, são pessoas idosas como
público-alvo do nosso diagnóstico, e responsáveis pelo instituto, tais como professores,
coordenadora e diretora, fazendo a organização no instituto para a realização do projeto,
feito pelos estudantes de Psicologia da Universidade Estácio De Sá, da Disciplina de Ética e
direitos humanos. Os estudantes realizaram uma palestra sobre Saúde Mental na terceira
idade, e conscientização sobre o estatuto do idoso.
2. Elaboração do plano de trabalho
WHAT WHY WHERE WHEN WHO HO
W
HOW
MUCH
Reunião
com a
Coordenado
ra do
Instituto
Primeiro contato com o Instituto
para verificar a possibilidade de
poder realizar o trabalho com os
idosos
Meet 05/10/202
3
Todos os
integrant
es do
grupo
R$ 0
Visita ao
Instituto
Conhecer os idosos Institu
to
Casa
Viva
11/10/202
3
Luciene e
Francilene
R$ 0
Visita ao
Instituto
Conversa inicial para compartilhar
informações sobrea primeira visita
ao Instituto
Meet 13/10/202
3
Todos os
integrant
es do
grupo
R$ 0
Formação
do
diagnóstic
o
Aplicação de entrevistas com os
idosos para compreender as
problemáticas de cada um para que
possamos realizar um diagnóstico e
uma possível orientação sobre o
caso
Institu
to
Casa
Viva
20/10/202
3
Todos os
integrant
es do
grupo
Lev
am
os
um
bol
o
R$ 45
Elaboração do
projeto
Reunião com
integrantes do grupo
para definir como
agimos diante das
problemáticas e
definição das funções de cada um para a
realização do projeto
Estácio 23/10/2023
Alexandra, Ana
Beatriz, Larissa,
Luciene e Francilene
R$ 0
Palestra
para os
idosos
Levar a conscientização sobre
os direitos garantidos em
nossa
constituição e sobre a importância
da saúde mental dos idosos
Institu
to
Casa
Viva
13/11/202
3
Todos os
integrant
es do
grupo
Cada
um
levou
um
bolo
R$ 45
3. Descrição da forma de envolvimento do público participante
Os atores sócio comunitários participam desde o início do projeto, através de
reuniões virtuais, encontros, disponibilizando espaço físico, para o contato direto com o
público alvo. Através de entrevistas, para identificar os problemas sociais que envolvem o
público alvo, os atores acadêmicos participam de forma voluntária com a intenção de
contribuir, levando o conhecimento sobre os direitos que os envolve, e uma diretriz sobre
como ter uma perspectiva de uma vida saudável emocionalmente na terceira idade.
4. Cronograma
Durante a construção de nosso Projeto de Extensão com tema: Saúde Mental e Bem
Estar na Terceira Idade tivemos vários encontros, chamadas de áudios, visitas ao Instituto
Casa Viva (local de realização do projeto), ocorrendo durante todo o prazo determinado pela
professora Patrícia, abaixo estarei pontuando as datas em que realizamos alguma parte do
trabalho e especificando o que fizemos em cada dia.
05/10/2023: Tivemos nosso primeiro contato com os representantes do instituto, mais
especificamente com a Coordenadora, através de uma reunião via Meets, onde nos
apresentamos, falamos um pouco mais sobre nossos objetivos e porque escolhemos aquele
Instituto, a Coordenadora nos apresentou um pouco mais sobre o trabalho que fazem, com o
público que atuam, e um pouco mais sobre a história do Instituto Casa Viva.
11/10/2023: As integrantes do grupo Francilene e Luciene fizeram a primeira visita ao
Instituto, com a finalidade de fazerem o primeiro contato com o público-alvo, no caso os
idosos, onde foram apresentadas a eles, enquanto estavam em sua aula de alfabetização.
Conversaram com duas das idosas, que foi o início da investigação do diagnóstico.
13/10/2023: Reunião via Meets com toda a equipe para a Francilene e a Luciene
compartilharem a experiência da primeira visita, e com isso começamos a elaborar possíveis
ações que poderíamos trabalhar.
20/10/2023: Segunda visita ao Instituto, dessa vez com todo o grupo. Neste dia estavam
comemorando realizando uma confraternização, participamos deste momento com os
idosos, até ajudamos a servir os lanches. No final da confraternização, iniciamos entrevistas
com idosos, dividindo o grupo em dupla. Fizemos perguntas para conhecer um pouco mais
sobre a realidade dos idosos que participam dos projetos do Instituto para assim
identificarmos quais suas demandas.
23/10/2023: Reunião na faculdade com todos integrantes do grupo para definirmos nosso
diagnóstico, após isto definido começamos a elaborar nosso plano de ação e o papel que
cada integrante faria até a entrega do projeto. Neste dia definimos que realizamos uma
palestra com o intuito de conscientizarmos este público sobre a importância da busca por
uma qualidade de bem-estar, apresentar ferramentas que podem auxiliar caso estejam em
momentos vulneráveis relacionados à saúde mental.
13/11/2023: Dia da execução do plano de ação,. Realizamos a palestra no Instituto, levando
temas pertinentes sobre possíveis desafios que idosos possam enfrentar neste período da
vida e fornecendo ferramentas de como lidar com essas adversidades, levamos também duas
advogadas para falarem sobre os direitos garantidos por lei para a Terceira Idade, e falando
um pouco mais sobre o Estatuto do Idoso.
5. Descrição da atuação da equipe de trabalho
A equipe como um todo se empenhou para a elaboração do projeto, visando a
melhoria e o bem-estar do nosso público-alvo. As responsabilidades foram divididas entre os
membros. Que foram:
Ana Beatriz Queiroz - Responsável pela elaboração dos slides e da digitalização do projeto.
Alexandra Mendonça - Responsável pela elaboração teórica do projeto. Francilene Bald, Levi
Lessa, Luciene Araújo - Responsáveis pela apresentação da palestra sobre a conscientização
dos direitos e a importância da saúde mental dos idosos. Lara Rachel e Larissa Santos -
Responsável pela apresentação do projeto para a equipe docente.
6. Metas, critérios ou indicadores de avaliação do projeto
Os objetivos previstos foram, a conscientização dos direitos dos idosos, a importância
de seu empoderamento, a redução da vulnerabilidade e conscientização e a importância da
saúde mental para os mesmos. Para cada objetivo listado ser atingido foi necessária uma
troca de rodas de conversas e palestras, para entendermos melhor nosso público e assim
apresentar nosso projeto a eles. Tivemos uma participação importantíssima de duas
advogadas na palestra para ressaltar a importância de seus direitos. Com isso, tivemos um
resultado muito bom, uma vez que conseguimos aumentar e levar o conhecimento para os
mesmos. Um feedback positivo, e entender que apesar de termos conhecido pessoas com a
realidade de vida um pouco difícil, não foi barreira para eles.
7. Recursos previstos
Na nossa segunda visita ao instituto (20/10/2023) participamos do café da manhã
com os idosos e levamos um bolo que custou R$49,00. No dia da palestra (13/11/2023) cada
um de nós levou um bolo para que comêssemos junto com os idosos após palestra.
ENCERRAMENTO DO PROJETO
1. Relatório coletivo
Ao sabermos que nosso trabalho teria que ser em alguma instituição que pudéssemos
visitar, realizar um diagnóstico e implementar uma intervenção, todos começamos a procurar
possíveis lugares para realizar o projeto. Realizamos uma roda de conversa para escolher o
local onde iríamos atuar, assim foi escolhido pela maior parte dos membros o Instituto Casa
Viva, que é localizado próximo à Estácio e possui parceria com a nossa universidade. Para nós
o ideal era escolher um local que não fosse distante, pois alguns de nós trabalhamos e não
teria como se envolver diretamente no projeto. Procuramos o contato da instituição e
marcamos uma conversa via Google Meet para explicar sobre nosso interesse de realizar um
diagnóstico com um público específico e realizar uma intervenção para poder ajudar as
pessoas que foram acolhidas pelo local.
Visto isso, tivemos uma reunião com a coordenadora da instituição e foi apresentado
a nós a dinâmica e como funciona o plano deles. Optamos em conjunto trabalhar com os
idosos, visando os desafios e impactos que poderíamos causar em suas vidas. Nosso foco
desde o início era levar a importância da saúde mental, e seus direitos como terceira idade.
Optamos por marcar um encontro pessoalmente com os idosos para ouvir diretamente deles
suas histórias de vida e em que parte poderíamos atuar de forma eficaz.
Foi notado uma falta de conhecimento em seus direitos, então focamos em levar
mais conhecimento para eles. Convidamos duas advogadas para levar mais conhecimento
sobre o assunto. Em primeiro momento, nosso receio era em como seria absorvido as
informações por nosso público, pensando em não gerar gatilhos emocionais, pois em
diversos momentos das conversas que tivemos muitos deles nem conseguiam expor alguns
momentos de suas vidas, devido tamanha dor que sentiram.
Realizamos pesquisas sobre o tema para conseguir mergulhar no assunto e termos
domínio. Marcamos juntamente com a Instituição uma palestra para explicar e orientaros
idosos para conscientizá-los de assuntos que notamos que não tem conhecimento. Levamos
em consideração o que havíamos coletado no diagnóstico e nas entrevistas feitas nas visitas
anteriores. O tema apresentado foi a importância da saúde mental e o conhecimento sobre
os direitos que os idosos possuem em nossa constituição. Apresentamos com cautela e
cuidado e foi maravilhoso, os idosos demonstraram total interesse durante toda
apresentação, por diversos momentos levantaram o dedo para tirarem dúvidas.
No final realizamos uma pesquisa de satisfação e nosso feedback foi completamente
positivo por todos que estavam presente. Conseguimos alcançar nossos objetivos e levar o
conhecimento para o nosso público alvo.
Referências Bibliográficas
Brasil. Estatuto do Idoso. (2003). Estatuto do Idoso: Lei n. 10.741, de 2003, que dispõe sobre
o Estatuto do idoso. -Brasília: Senado Federal, Secretaria Especial de Editoração e
Publicações: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações.
Ribeiro de Lima PM, Coelho VLD, Günther IA. Envolvimento Vital: um desafio para a velhice.
Geriatria & Gerontologia. 2011; 5(4):261-8.
Miriam Altman. O envelhecimento à luz da psicanálise. Jornal de Psicanálise 44 (80),
193-206. São Paulo – 2011.
Envelhecimento e Saúde Mental: desafios do envelhecimento e a conquista da sabedoria |
saudemental (ufop.br)
APÊNDICE A – PESQUISA DE SATISFAÇÃO – PALESTRA
"A Importância da Saúde Mental e Bem-Estar na Terceira Idade"
Prezado(a) participante,
Agradecemos por dedicar seu tempo à nossa palestra sobre a importância da saúde
mental e bem-estar na terceira idade. Sua opinião é fundamental para avaliarmos a
qualidade do evento e melhorarmos futuras iniciativas. Por favor, compartilhe sua
experiência respondendo às seguintes perguntas:
1. Qual foi o grau de relevância do tema para você?
- Muito Relevante
- Relevante
- Neutro
- Pouco Relevante
- Irrelevante
2. Como você avalia o conteúdo da palestra em termos de clareza e compreensão?
- Excelente
- Bom
- Regular
- Ruim
- Muito Ruim
3. O palestrante demonstrou domínio sobre o assunto?
- Sim, totalmente
- Sim, parcialmente
- Neutro
- Não muito
- Não, de forma alguma
4. Os exemplos e casos apresentados foram relevantes e aplicáveis?
- Muito Relevantes
- Relevantes
- Neutros
- Pouco Relevantes
- Irrelevantes
5. Você considera que a palestra ofereceu informações práticas para promover a
saúde mental na terceira idade?
- Sim, em grande medida
- Sim, em parte
- Neutro
- Não muito
- Não, de forma alguma
6. Como você avalia a qualidade dos recursos visuais utilizados (slides, vídeos, etc.)?
- Excelente
- Bom
- Regular
- Ruim
- Muito Ruim
7. A duração da palestra foi:
- Adequada
- Muito curta
- Um pouco curta
- Um pouco longa
- Muito longa
8. Você recomendaria essa palestra a outras pessoas interessadas no tema?
- Definitivamente sim
- Provavelmente sim
- Neutro
- Provavelmente não
- Definitivamente não
9. Se houve algum ponto negativo, por favor, compartilhe para que possamos
melhorar em futuros eventos:
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10. Outros comentários ou sugestões que gostaria de compartilhar:
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Agradecemos sinceramente por sua participação e feedback valioso. Suas respostas
nos ajudarão a aprimorar nossas futuras iniciativas e garantir que atendamos às suas
expectativas.