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Essa matéria visa estudar sobre a história e os conceitos da saúde pública no Brasil, além das condições de saneamento e Zoonoses. • Introdução de doenças; • Ações desenvolvidas sem significativa organização institucional; • Serviço médico para quem tinha recursos; • Filantropia – Santas Casas de Misericórdia; • Eram as que mais prevaleciam devido a precariedade; • Ações em áreas portuárias; • Ações de vacinação; • Varíola; • Peste bubônica; • Tuberculose; • Febre amarela; • Acesso à saúde para os trabalhadores (produtividade); • Caixas de aposentadoria e pensões; Enalteceu a desigualdade social • Licença a maternidade; • 1° Conferência de Saúde; • Consolidação das leis trabalhistas; • Reforma Sanitária – movimento consolidado por profissionais da saúde, movimento social, partidos políticos, etc; • 1986 – 8° Conferência de Saúde; • Constituição Federal garantindo a saúde; • O SUS foi criado pelo Estado; ”A saúde é direito de todos e dever do Estado” O SUS é um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, abrangendo desde o simples atendimento até o procedimento mais complexo. • Art 196. “A saúde é direito de todos e dever do Estado”; • Art 197. “São de relevância pública as ações e serviços de saúde”; • Art 198. “As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único”; • Art. 2° “A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu plano exercício; • Art. 6°. “Estão incluídas no campo de atuação do SUS – vigilância sanitária, vigilância epidemiológica, saúde do trabalhador e assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica”; 1. Universalidade: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação ou outras características sociais ou pessoais; 2. Integralidade: considera as pessoas como um todo (sozinho e no coletivo), atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo promoção da saúde, prevenção de doenças, tratamento e reabilitação; 3. Igualdade/Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais, por isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar os desiguais como desiguais, investindo mais onde a carência é maior; Igualdade ≠ Equidade X • Descentralização que propôs a transferência de decisões para Estados, Municípios e União; • Valorização da participação do cidadão no processo decisório das políticas públicas de saúde por meio dos Conselhos; • Órgão composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais da saúde e usuários que atua em caráter permanente e deliberativo na formulação de estratégias e no controle da execução da política do SUS; A porta de entrada do usuário no SUS é na Unidade Básica de Saúde (UBS). É de responsabilidade de gerenciamento do município. • Mapeamento da região – unidade mais próxima; • Cartão do SUS; • Hospitais filantrópicos e as Santas Casas podem também realizar atendimento pelo SUS; Serviços de nível básico. • Unidade Básica de Saúde (UBS); • Agentes Comunitários de Saúde (ACS); • Equipe de Saúde da Família (ESF); • Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF); É o ESF que irá acompanhar a saúde do usuário e por meio da coleta de informações irá elaborar ações de saúde pública de forma regional e personalizada, sendo desenvolvida juntamente com a Vigilância Epidemiológica É formada pelos serviços especializados em nível ambulatorial e hospitalar de média complexidade e compreende serviços médicos, apoio ao diagnóstico terapêutico, atendimento de urgência e emergência. • Serviço de Atendimento Móveis as Urgências (SAMU); • Unidades de Pronto Atendimento (UPA); Designa o conjunto de terapias e procedimentos de elevada especialização, realizado nos hospitais e envolvem alta tecnologia e/ou alto custo; • Ex: neurocirurgia, diálise (pacientes DRC), oncologia, transplantes, etc; 50% 25% 13% 12% Composição Usuários Profissionais Serviços Governo O NASF, mais conhecido como Núcleo de Apoio à Saúde da Família, visa ser um local de auxílio a população, de forma regional, caracterizando uma atenção básica ou 1°. • Pediatria, Ginecologista, Clínico, Odonto, Enfermeiro, etc.; • O veterinário também pode atuar nesse núcleo, visando prevenção e controle de zoonoses; Doenças que são transmissíveis de animais para seres humanos ou de humanos para animais. • Leptospirose; • Leishmaniose; • Tuberculose; • Brucelose; • Teníase-cisticercose; • Raiva; • Toxoplasmose; • Febre Maculosa; • Esporotricose; • Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo diretrizes e normas para sua organização; Prevenção ≠ Controle • Conjunto de medidas ou preparação antecipada que visa prevenir de uma mazela; • Ocorre antes da doença; • Ex: Aplicar vacina antirrábica no pet; • Aplicação de medidas populacionais voltadas a conseguir uma situação de controle da doença, ou seja, à redução da doença a níveis nos quais ela deixe de ser um problema de saúde pública; • Ocorre após a doença; • Ex: Tratar o pet e o humano com Esporotricose para não ocorrer de infestar outros seres; Conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral impactante. • Desenvolvida com o mais alto grau de descentralização e capilaridade; • Ocorre no local mais próximo da vida das pessoas; • Contato preferencial dos usuários, sendo a principal porta de entrada e centro de comunicação com a Rede de Atenção à Saúde; • Fundamental que ela se oriente pelos princípios do SUS; É a estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica. • Equipe multiprofissional; • O número de ACS deve ser suficiente para cobrir 100% da população cadastrada; • Cada equipe é responsável por média de 3.000 pessoas; • Auxilia na identificação de riscos provenientes da interação entre seres humanos, animais e meio ambiente; • Integra ações preventivas na atenção primária à saúde de indivíduos e comunidades; Diversos enunciados têm surgido para caracterizar a saúde, mas nenhum deles é capaz de definir claramente seus limites. • Segundo a OMS, saúde é um “estado de completo bem estar físico, mental e social, e não meramente a ausência de doença ou defeito”; • Saúde – bem inalienável e uma aspiração de todo ser humano; Conceito focaliza apenas aquele grau de saúde ideal (realidade é muito diversa), um grau de saúde tão elevado só pode ser alcançado em condições extremamente peculiar Valor médio resultante do agrupamento dos diferentes graus de saúde dos indivíduos que a compõem, configurando o gradiente de saúde da população, que reflete sua qualidade de vida. Ação desenvolvida com vistas ao combate a uma doença – indispensável que algumas ou todas as causas envolvidas no processo sejam identificadas. • “Enfrentar ou interceptar uma causa conduz a prevenir ou fazer cessar seu efeito” (PERKINS, 1938); • Para que se torne possível uma ação efetiva capaz de antagonizar as causase prevenir seus efeitos, é indispensável: identificação das causas, descoberta do modo como participam do processo da doença; Esses são os propósitos fundamentais da epidemiologia É o estudo da ocorrência de doenças em populações e dos meios para a correspondente prevenção. • Estuda os efeitos da doença (em massa) e considera sua distribuição no espaço e no tempo (frequência), ao mesmo tempo que busca os principais eventos e circunstâncias capazes de explicar ou influenciar sua ocorrência; As interações se processam entre componentes de um mesmo sistema – agente, hospedeiro e ambiente. • Agente e o hospedeiro são elementos do ambiente que contempla todos os fatores e influências capazes de afetar a vida e o desenvolvimento de um organismo; • Eles incluem não apenas os aspectos físicos, mas também sociais, econômicos e biológicos, passíveis de interferir nas condições de equilíbrio ou harmonia da natureza; Todos os organismos passíveis de abrigar ou sofrer influências dos fatores causais capazes de provocar agravos à saúde. Apresentam 2 condições fundamentais: • Suscetibilidade – falta de defesas para resistir ao ataque; • Resistência – conjunto de armas defensivas contra a ação agressiva do agente; Relação Portador Aquele que transmite a doença. Pode desenvolver sintomas ou não. • Sadio – não apresenta manifestação e nunca vai; • Em incubação – transmite antes de apresentar sintomas; • Convalescente – já teve a doença e continua transmitindo; Todas as substâncias, elementos ou forças, animadas ou inanimadas, cuja presença ou ausência pode, mediante contato efetivo com um hospedeiro suscetível, constituir estímulo para iniciar ou perpetuar um processo de doença. • Podem ser – biológicos, nutricionais, físicos, químicos ou psicossociais; • Agente infeccioso – “um determinante indispensável, mas não necessariamente suficiente para desenvolvimento da doença infecciosa”; Características do agente • Infectividade (capacidade de invasão); • Patogenicidade (capacidade de causar a doença); • Virulência (gravidade da doença); • Capacidade imunogênica (provocar resposta imune); • Resistência (capacidade de resistir); • Variabilidade (capacidade de mudar); • Persistência (se manter no ambiente); Local onde as relações entre hospedeiro x agente irão ocorrer. • Pode ser propício ou não a propagação da doença; Componentes Ambientais • Físico e químico – solo, água, elementos químicos e fatores climáticos; • Biológico – vida vegetal e animal; • Socioeconômico cultural – ação interferente do homem sobre os demais componentes do ecossistema; A interação desses elementos configura-se no conceito ecológico de doença, no qual a tríade epidemiológica estabelece um infindável número de ações de reações, em que o hospedeiro busca a cada instante o equilíbrio relativo referido nos conceitos de saúde e doença. Estudo das relações dos seres vivos entre si e o ambiente onde habitam. • Ecologia da doença; Modelo descritivo capaz de explicar as diferentes etapas de interação estabelecida entre os elementos da tríade envolvidos na doença. • Fase preliminar; • Fase intrínseca; *Fase preliminar* *Fase intrínseca* Fase Preliminar Período “Pré-Patogênico”, ou seja, os primeiros passos das interrelações entre os agentes específicos em potencial, o hospedeiro e os fatores ambientais; • Possui início antes do envolvimento do hospedeiro, isto é, antes que ele receba o estímulo-doença; Fase Intrínseca Período “Patogênico”, ou seja, processo resultante da reação desencadeada no organismo do hospedeiro em consequência ao estabelecimento de estímulo-doença. • Relacionamento harmônico – reações do hospedeiro manifestam-se de maneira amena, com evolução inaparente; • Relacionamento desarmônico – processo de incompatibilidade entre hospedeiro e parasita, onde o hospedeiro reage de modo mais ou menos intenso, resultando nas formas aparentes da doença; sem doença agnt ambhosp agnt hosp Do momento da infecção até o aparecimento dos primeiros sinais. • Doenças transmissíveis – período de incubação; • Doenças não transmissíveis – período de exposição ou carência; Processo evolui segundo seu curso normal – convalescência, cronicidade e morte Possui a finalidade de demonstrar o processo de propagação de doenças transmissíveis em populações – orienta o estudo da HND e racionaliza as ações sanitárias desenvolvidas. 1. Quem é o hospedeiro vertebrado que transmite o agente? (fonte de infecção); 2. Como o agente abandona o hospedeiro? (via de eliminação); 3. Como o agente alcança o novo hospedeiro? (via de transmissão); 4. Forma como o agente entra no novo hospedeiro? (porta de entrada) 5. Qual o novo hospedeiro? (suscetível); a) Quanto as características do agravo sofrido pelo hospedeiro: • Doentes – típico (sinais e sintomas característicos), atípico (quadro sintomático pouco característico), em fase prodrômica (observa-se alterações, mas ainda não é o suficiente para orientação diagnóstica); • Portadores – sadios, incubação, convalescentes; • Comunicantes – embora não necessariamente constituído um elo da cadeia de transmissão, pode desempenhar papel preponderante na introdução ou propagação de uma doença na população; • Reservatórios – demais vertebrados capazes de atuar como fonte de infecção no processo de disseminação de uma doença; b) Quanto à natureza do hospedeiro no contexto do ecossistema: • Quem é o hospedeiro? • Hospedeiro humano, domiciliar, doméstico, laboratorial, peridomiciliar (sinantrópicos), silvestre; • Secreções oro-nasais; • Secreções uro-genitais; • Secreção láctea; • Humores (fluidos); • Excreções; • Placenta, líquidos fetais e feto; • Exsudatos e descargas purulentas; • Descamações cutâneas; • Contágio direto / indireto; • Aerógena – aerossóis infecciosos, poeiras; • Solo: • Água; • Alimentos; • Vetores – vetores mecânicos ou acidentais, vetores biológicos ou obrigatórios; • Fomites; Ponto ou local de penetração do agente no novo hospedeiro. • Mucosa do trato respiratório; • Mucosa do aparelho digestivo; • Mucosa do aparelho genito-urinário; • Mucosa conjuntiva ocular; • Pele; • Ferida ou cicatriz umbilical; Conhecimento da paisagem, hospedeiros e vetores que a habitam – expectativa das doenças que podem ocorrer. Pode estar ausente por: • População hospedeira protegida; • Agente erradicado ou nunca introduzido; • Limitações ambientais à sobrevivência de seus estágios de vida livre; A doença não ocorreu ainda. • Não se encontra; • Área geográfica ilesa; Doença está normalmente presente na população da área geográfica. • Apresenta-se com uma regularidade previsível de frequência, cujos valores oscilam dentro de limites considerados normais ou esperados; • Comparação dos valores atuais com aqueles obtidos no passado – valores esperados / normais; • Para afirmar que a doença ocorre de forma endêmica é necessário estabelecer intervalo de confiança da frequência de sua ocorrência na área; Nível de frequência • Alta endemicidade ou hiper-endêmica; • Média endemicidade ou mesoendêmica; • Baixa endemicidade ou hipo-endêmica; A frequência dos eventos-doença na população de uma área, em um determinado intervalo de tempo, ultrapassa os limites esperados como usuais ou endêmicos. • Aumento do número de casos de uma doença em várias regiões, mas sem uma escala global; • Pode ter nível municipal, estadual e nacional; • Não se trata do número absoluto de casos, mas sim uma flutuação da frequência relativa desses para níveisclaramente superior ao esperado; Surto Epidêmico • A doença está acontecendo de forma anormalmente elevada em uma população de uma área restrita; É a disseminação mundial de uma doença. • Pior dos cenários; • Pode surgir quando um agente infeccioso se espalha ao redor do mundo e a maior parte das pessoas não são imunes a ele; Variações Regulares ou Endêmicas: • Variação secular ou tendência secular; • Variações periódicas – cíclicas e estacionais; Variações Irregulares ou Epidêmicas • Epidemias maciças ou em ponto; • Epidemias progressivas; Comportamento da ocorrência da doença no decorrer de um longo período de tempo, caracterizando uma tendência que pode ser crescente, decrescente ou orientar-se para uma estabilidade de frequência. • Variação se verifica de maneira lenta e gradual ao longo do tempo; • Pode estar associada a fatores múltiplos (melhoria da qualidade de vida, aglomerações, poluição); Flutuação no nível de ocorrência de uma doença, sob a forma de ondas periódicas que se sucedem a intervalos razoavelmente regulares, usualmente superiores a um ano. • Associadas às oscilações na densidade de suscetíveis na população e nível de contaminação do ambiente; • Facilmente observado quando o agente apresente infectividade e patogenicidade elevadas quando confere imunidade sólida e duradoura; Flutuações periódicas do nível de ocorrência da doença, relacionado a fatores ambientais associados a uma determinada estação do ano. • Modalidade de variação cíclica, cuja periodicidade das ondas não ultrapassa o intervalo de um ano; • Maciça – elevado número de indivíduos expostos à infecção por uma fonte única; • Progressiva – evolução mais lenta, existência de caos iniciais que constituem as fontes primárias de infecção, a partir das quais o agente se transmitirá a outros suscetíveis; Representam a expressão relativa dos valores numéricos de duas séries de frequência que se deseja avaliar. • Mortalidade; • Letalidade; • Morbidade; Avalia a taxa de mortalidade de uma população. • Causa geral ou específica; • Reflete o risco que um indivíduo dessa população corre de morrer, por qualquer causa; Causa geral: 𝑛° 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑎𝑢𝑠𝑎𝑠 𝑛𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑋 𝑒 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑌 𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑛𝑜 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑌 × 100𝑛 Ex: População – 500 000 habitantes Mortes – 50 000 em 1 ano 50 000 500 000 × 100% = 10% OU 50 000 500 000 × 100 000 = 10 000 ⁄ 100 000 ℎ𝑎𝑏𝑖𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 Causa Específica: 𝑛° 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑎𝑢𝑠𝑎𝑠 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑓 𝑛𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑋 𝑒 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑌 𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑛𝑜 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑌 × 100𝑛 Ex: População – 100 000 habitantes Mortes por covid – 15 000 Outras causas – 3 000 15 000 100 000 × 100% = 15% 𝑜𝑢 15 000 ⁄ 100 000 ℎ𝑎𝑏 Mede a intensidade da virulência na relação hospedeiro-parasita (gravidade). 𝑛° 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒𝑠 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎 𝑛𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑋 𝑒 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑌 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎 𝑛𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑑𝑢𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑜 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 × 100𝑛 Ex: Mortes por raiva em 1 ano – 6 000 Casos de raiva em 1 ano – 10 000 6 000 10 000 × 100% = 60% 𝑜𝑢 6 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒𝑠 ⁄ 10 𝑑𝑜𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 Expressa a frequência da doença numa população. • Morbidade incidente; • Morbidade prevalente; Morbidade Incidente Avalia a frequência com que estão surgindo casos novos da doença. 𝑛° 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑛𝑜𝑣𝑜𝑠 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎 𝑛𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑋 𝑒 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑌 𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑠𝑢𝑠𝑐𝑒𝑡í𝑣𝑒𝑙 à 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎 𝑛𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑒 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 × 100𝑛 Ex: Casos novos de meningite em 1 ano – 117 Casos de meningite anteriores – 268 População suscetível – 648.532 habitantes 117 648 532 × 100% = 0,01% 𝑜𝑢 18 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 ⁄ 100 000 ℎ𝑎𝑏. Morbidade Prevalente Mede a frequência de casos de doença existentes numa população num momento. 𝑛° 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎 𝑛𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑋 𝑒 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑌 𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑠𝑢𝑠𝑐𝑒𝑡í𝑣𝑒𝑙 à 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎 𝑛𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑒 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 × 100𝑛 Ex: Casos em 1 ano – 69 154 População – 200 000 habitantes 69 154 200 000 × 100% = 34% 𝑜𝑢 34 577 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 ⁄ 100 000 ℎ𝑎𝑏 A constante utilizada na conta pode ser alterada, pode utilizar “100%” ou “100 000 habitantes” ou até mesmo outra, dependendo do seu objetivo Acesso a saúde e saneamento são direitos básicos dos cidadãos e que são de extrema importância para uma boa qualidade de vida. • Poluição – qualquer fator que altera o aspecto do sistema original, seja água, ar, solo, etc., deixando-o visualmente afetado, sujo e feio; • Contaminação – quando tem fatores patógenos ou químicos que alteram essas características; É a liberação de radiações, vibrações, ruídos e substâncias ou agentes contaminantes em um ambiente, prejudicando os ecossistemas biológicos e os seres humanos. Fatores Causadores • Desenvolvimento da indústria; • Crescimento da população humana; Principais Ações Antrópicas • Atividade industrial; • Mineração; • Queima de combustíveis fósseis; Principais tipos de poluição • Atmosférica; • Hídrica; • Solo; • Térmica; • Sonora; • Visual; “Sanear” é uma palavra que vem do latim e significa tornar saudável, higienizar e limpar. A utilização de água potável, por exemplo, é vista como o fornecimento de alimento seguro à população. O sistema de esgoto promove a interrupção da cadeia de contaminação humana. • Melhoria da gestão dos resíduos sólidos (lixo); • Reduz o impacto ambiental e elimina ou dificulta a proliferação de vetores de doenças; 4 Pilares do Saneamento Básico • Água de qualidade; • Esgoto eficiente; • Resíduos sólidos e limpeza urbana; • Drenagens pluviais; O primeiro registro de saneamento no Brasil ocorreu em 1561, quando o fundador Estácio de Sá mandou escavar o primeiro poço para abastecer o Rio de Janeiro. • Em 1971, houve o surgimento do Plano Nacional de Saneamento (PLANASA); • Ana (Agência Nacional de Águas) é o órgão responsável pelo gerenciamento de recursos hídricos; Dificuldades • Falta de planejamento adequado; • Volume insuficiente de investimentos; • Deficiência na gestão de companhias de saneamento; • Baixa qualidade técnica dos projetos e a dificuldade de obter financiamentos e licenças para as obras; Por meio de acesso aos serviços de saneamento é possível reduzir a incidência de algumas doenças, por exemplo aquelas de veiculação hídrica, e proporcionar um ambiente mais saudável para as pessoas. • Quanto menos acesso a saneamento básico mais propício a pessoa está de adquirir doenças; • Saneamento e saúde pública são diretamente proporcionais; Dados preocupantes Segundo informações da ABCON, cerca de 100 milhões de brasileiros não têm acesso à coleta e tratamento de esgoto, e 35 milhões não recebem água tratada nas suas casas. Atualmente, morrem no Brasil 15 mil pessoas por ano em decorrência de doenças relacionadas à falta de saneamento, de acordo com a OMS. • Segundo o órgão, a cada R$1,00 investido em saneamento gera economia de RS4,00 na saúde; Tratamento → abastecimento → coleta de esgoto → coleta de lixo → drenagem urbana → tratamento do esgoto → participação social.
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