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Repteis, mamíferos e enfermidades

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Existem diversos répteis espalhados no Brasil e 
no mundo, esses animais possuem 
características próprias e são de grande 
importância na natureza. 
• Ordem Testudinata – quelônios (302) 
espécies; 
• Ordem Crocodyla – crocodilo e jacarés 
(23 espécies); 
• Ordem Squamata – lagartos (4675 
espécies), serpentes (2940 espécies), 
anfisbenas (160 espécies); 
• Ordem Rhynchocephalia – tuataras (2 
espécies); 
 
O Brasil possui a 3° maior riqueza de espécies 
do mundo (773), atrás da Austrália e do México 
 
 
*evolução* 
 
Os quelônios diferem-se das outras ordens por 
terem a coluna vertebral fixada à carapaça 
 
 
*esqueleto quelônios* 
–
• Ausência de patas; 
• Ausência de pálpebras; 
• Ausência de sínfise mandibular; 
• Algumas espécies são peçonhentas; 
• Carnívoras: desde invertebrados até 
vertebrados; 
 
 
 
 
Os répteis são animais ectotérmicos, ou seja, não 
possuem mecanismos internos de 
termorregulação, estando dependentes da 
temperatura ambiental ou de hábitos 
comportamentais que lhe permitam regulação em 
níveis aceitáveis para seu organismo; 
• Vantagens – economia de energia, 
consegue habitar áreas desérticas e 
realizar hibernação; 
• Desvantagem – atividades limitadas pela 
temperatura; 
 
 
*deitar na areia quente* 
• Alguns animais como a Dermochelys 
coriacea e Python mollurus possuem 
termogênese – temperaturas corporais 
superiores à do seu meio ambiente; 
 
Termorregulação 
• Ambiente adequado para cada espécie é 
muito importante; 
• Resposta do organismo a medicamentos 
depende também do ambiente; 
• As vezes, aquecer o animal já melhora o 
quadro clínico; 
• A velocidade de digestão está 
intimamente relacionada com a 
temperatura; 
 
 
*pedra aquecida* 
 
Os répteis possuem particularidades em seu 
sistema esquelético dependendo da espécie. 
• 1 côndilo occipital; 
• A taxa de crescimento é muito variável e 
depende diretamente da oferta de 
comida, temperatura e fatores 
ambientais; 
 
• Retraem a cabeça e membros para 
dentro da carapaça; 
• Casco rígido (fusão dos ossos da coluna, 
costelas e cintura pélvica); 
• Corpo revestido por placas córneas 
9escudos epidermais); 
• Possuem bico córneo (ranfoteca) no 
lugar de dentes; 
• Ovíparos – ovo com muita gema (vitelo); 
• Intestino grosso desenvolvido; 
• Coração tricavitário; 
• Dimorfismo sexual; 
 
 
*esqueleto* 
 
 
 
*disposição dos órgãos* 
 
Répteis não possuem diafragma, possuem 
cavidade celomática igual as aves 
 
A sexagem é feita de forma diferente 
dependendo da espécie. 
 
Jabuti 
• Machos possuem o plastrão côncavo; 
• Fêmeas possuem o plastrão reto; 
 
Atenção! Doenças ósteo-metabólicas podem 
levar a deformidades na carapaça e plastrão 
 
 
*sexagem plastrão* 
 
Tigre d’agua 
• Machos cauda mais comprida; 
• Fêmeas cauda mais curta; 
 
 
*sexagem cauda* 
 
A exposição do pênis no caso desses animais é 
difícil de realizar 
 
 
Possuem 3 acessos principais: 
• Veia jugular; 
• Veia coccígea; 
• Seio subcarapacial (melhor); 
 
*acessos para coleta* 
 
• Oral; 
• Intramuscular; 
• Subcutânea; 
 
Possuem algumas características específicas. 
• Alongamento do corpo e órgãos; 
• Ausência de membros e pálpebras; 
• Possuem grande elasticidade nos 
movimentos cranianos – ausência de 
sínfise mandibular; 
• Grande número de vértebras (120 a 
240); 
• O pulmão direito é desenvolvido, o 
esquerdo pode estar reduzido ou 
ausente; 
 
 
• Coração possui dois átrios e um 
ventrículo (tricavitário); 
• Língua tem função olfatória; 
• Susbtâncias químicas presentes no 
ambiente aderem-se à língua, que ao ser 
retraída, entra em contato com o órgão 
vomeronasal (órgão de Jacobson) 
 
 
*função olfatória – órgão de Jacobson* 
 
Todos os répteis, exceto os crocodilos, possuem 
coração tricavitário 
 
Órgão de Jacobson 
• Situado na região anterior do palato, é 
revestido por células quimiorreceptoras 
que levam informações adquiridas até o 
cérebro; 
 
 
*órgão de Jacobson* 
 
• Veneno – é qualquer substância de 
origem vegetal, mineral ou animal que 
pode trazer algum dano ao organismo se 
absorvido; 
• Peçonha – é uma substância tóxica, 
produzida por uma glândula 
especializada, inoculada no tecido por 
um aparelho especializado; 
 
 
*glândulas especializadas* 
 
Como reconhecer uma espécie peçonhenta? 
• Conhecer as espécies; 
• Dentição (Proteróglifa, Solenóglifa); 
• Fosseta loreal; 
 
Toda serpente que possui fosseta loreal é 
peçonhenta, mas nem toda cobra peçonhenta 
possui fosseta loreal 
 
As serpentes possuem 4 tipos de dentição: 
• Áglifa; 
• Opistóglifa; 
• Proteróglifa; 
• Solenóglifa; 
 
Áglifa 
• Os dentes são aproximadamente do 
mesmo tamanho e não são 
especializados para inoculação de 
veneno. Ex: jiboia; 
 
 
Opistóglifa 
• Os dentes são aproximadamente do 
mesmo tamanho e possui um ou mais 
pares de dentes, na parte posterior, com 
sulco pelo qual escorre peçonha. Ex: 
falsas corais; 
 
 
 
Opistóglifa não possui glândula de peçonha, 
mas possui uma glândula de duvernoy 
 
Proteróglifa 
• Par de dentes sulcados, pelos quais 
escorre peçonha, pequeno e está 
situado na posição anterior da boca. Ex: 
corais verdadeiras; 
 
 
 
Solenóglifa 
• Dentes pares anteriores são grandes e 
ocos, pelos quais a peçonha escorre. Ex: 
cascavel; 
 
 
Todos os répteis realizam ecdise. 
• Muda ou renovaçao constante ou 
periódica da epiderme, influenciada pela 
umidade, crescimento, atividade e 
temperatura; 
 
 
*ecdise* 
 
• Os órgãos copuladores dos machos, 
denominados hemipênis, ficam 
invaginados em bolsas na base da 
cauda; 
• Por causa dessa característica, a cauda 
dos machos é proporcionalmente maior 
que a das fêmeas; 
• Os testículos são intraabdominais; 
 
 
*órgãos copuladores macho* 
 
• As fêmeas apresentam duas vaginas; 
• Ovários com folículos ovarianos, 
infundíbulo, útero (anterior e posterior) e 
vagina; 
A determinação do sexo se faz por duas formas. 
• Eversão dos hemipênis; 
• Introdução de uma sonda romba e 
lubrificada na cloaca, no sentido da base 
da cauda (nos machos a sonda entra 8 a 
12 escamas subcaudais, já nas fêmeas 
2 a 4 escamas); 
 
 
*fêmea – macho* 
 
As serpentes se reproduzem de duas maneiras: 
• Algumas põem ovos (ovíparas); 
• Outras desenvolvem embriões no 
ovidutos (vivíparas); 
• A maioria dos ofídios é ovíparas; 
 
 
*vivíparas* 
 
*ovíparas* 
Possui 2 acessos. 
• Veia coccígea; 
• Cardiocentese; 
 
 
*acessos* 
 
• Oral; 
• Subcutânea (entre escamas); 
 
Assim como as outras ordens, também possuem 
características próprias. 
• Corpo alongado; 
• Presença de pálpebras; 
• Maioria possui pernas adaptadas para 
locomoção; 
• Coração tricavitário; 
 
 
*órgãos* 
 
Autotomia é a “amputação própria”. 
• Mecanismo de escape de predadores; 
• Camaleões e lagartos monitores não 
realizam autotomia (maior dependência 
da cauda); 
 
 
*autotomia* 
 
Nunca puxar o animal pela cauda, pois ele pode 
realizar autotomia 
 
• Lagartos machos – maiores e mais 
fortes, mais coloridos, apêndices (chifres 
e esporas), poros (pré-anal, anal e 
femural), 2 hemipênis distais à cloaca; 
 
 
*fêmea – macho* 
 
 
• Veias caudais laterais; 
• Veia caudal ventral; 
 
 
*acessos* 
 
 
• Coração tricavitário – dois átrios e um 
ventrículo (exceto crococdilianos); 
• Os átrios são divididos por um septo 
completo; 
• O ventrículo é dividido em 3 subcâmaras 
– cavum pulmonale, cavum venosum e 
cavum arteriosum; 
 
Quelônios 
• Glote mais caudal – dificuldade para 
acesso quando acordado; 
• Anéis traqueais completos; 
• Bifurcação traqueal na região cervical 
(atenção na intubação endotraqueal); 
• Ausência de diafragma; 
• Movimentos respiratórios conferidos por 
4 grupos musculares; 
 
 
*glote e bifurcação traquealcervical* 
 
 
*músculos respiração* 
 
Serpentes 
• Glote mais cranial; 
• Anéis traqueais incompletos; 
• Muitas espécies apresentam apenas um 
pulmão funcional (direito); 
• Respiração conferida por musculatura 
dorso e ventrolateral (ausência de 
diafragma); 
 
 
*glote cranial* 
 
A glote cranial auxilia a cobra a não morrer de 
asfixia ao ingerir uma presa muito grande 
 
Sáurios 
• Posição variável de glote; 
• Anéis traqueais incompletos; 
• Bifurcação traqueal próxima à base do 
coração; 
• Respiração conferida por musculatura 
intercostal (ausência de diafragma); 
 
 
*glote* 
 
Todos os répteis apresentam 
• Cavidade oral; 
• Esôfago; 
• Estômago; 
• Intestino; 
• Fígado; 
• Vesícula biliar; 
• Pâncreas; 
• Cloaca; 
 
Nos herbívoros – ceco-cólon bastante 
desenvolvidos 
 
 
*cavidade oral tartaruga marinha* 
 
Lagartos 
• Os lagartos possuem dentes, 
diferentemente das outras ordens, eles 
mastigam o alimento; 
• Algumas espécies possuem dentes que 
são constantemente trocados 
(Iguanídeos e Varaníderos); 
• As iguanas têm uma taxa rápida de 
substituição de dentes. Podem substituir 
seus dentes até cinco vezes por ano; 
• Funções da língua – olfativa, lamber, 
engolir, mover alimentos pela cavidade 
oral, peculiaridades (limpar córnea, 
preensão de insetos, exploração); 
• O trato gastrointestinal de insetívoros e 
onívoros é relativamente simples; 
• Um esôfago de paredes finas e curto 
entra no estômago no lado esquerdo do 
abdômen; 
• O estômago é tubular e simples, leva ao 
intestino delgado curto e ao intestino 
grosso; 
• O intestino delgado é curto e o intestino 
grosso ocupa 50% do comprimento; 
• Herbívoros possuem fermentação no IG; 
 
 
*órgãos* 
 
• Proteínas e nutrientes digeríveis são 
absorvidos, enquanto a celulose é 
decomposta e absorvida com ácidos 
graxos voláteis no ceco e no cólon; 
 
Quelônios 
• Cerca de 25% são herbívoros; 
• Muitos onívoros comem alguma matéria 
vegetal em sua dieta; 
• Onívoros tendem a se alimentar de 
moluscos e vermes; 
• Não possuem dentes; 
• Possuem um bico córneo; 
 
 
*onívoro – herbívoro* 
 
• A língua é curta e carnuda, e as 
glândulas salivares produzem muco, 
mas não enzimas digestivas; 
• O esôfago leva a um estômago simples; 
• Tartarugas marinhas possuem papilas 
queratinizadas (presume-se que 
prendam os alimentos enquanto o 
excesso de água é expelido antes da 
deglutição); 
 
 
*órgãos* 
 
• O fígado é grande e dividido em dois 
lobos, e uma vesícula biliar pode ser 
encontrada no lobo direito; 
• Nos herbívoros, o intestino grosso é 
largo na circunferência e é o local para 
digestão microbiana; 
• Um ceco pode estar presente, mas 
mesmo em herbívoros não está bem 
desenvolvido; 
• As enzimas digestivas são produzidas 
pelo estômago, intestino delgado, 
pâncreas e fígado; 
• A velocidade da digestão é influenciada 
por diversos fatores, como temperatura, 
frequência de ingestão de alimentos, 
presença de água ou fibras (3 a 28 dias); 
 
 
Serpentes 
• Todas as serpentes são carnívoras; 
• O trato gastrointestinal é um ducto linear 
relativamente simples, que se estende 
da cavidade oral à cloaca; 
• Engolem suas presas inteiras sem 
mastigação, de modo que os dentes 
funcionem apenas na preensão 
alimentar (curvada para trás para impedir 
a fuga da presa); 
 
 
*órgãos* 
 
• Quantidades abundantes de saliva são 
produzidas pelas glândulas salivares 
palatinas, linguais, sublinguais e labiais 
durante a deglutição, que umedece e 
lubrifica a presa; 
• Esôfago é altamente distensível; 
• Única característica distintiva entre o 
estômago e o esôfago é que o estômago 
possui a mucosa mais glandular; 
• O estômago é fusiforme e o esfíncter 
cardia não é bem definido (fácil 
regurgitação dos alimentos); 
 
 
*regurgitação* 
• O esôfago também desempenha um 
papel no armazenamento de alimentos, 
porque o estômago é relativamente 
pequeno e pode não ser capaz de 
acomodar toda a presa; 
 
 
*disposição esôfago – estômago* 
 
• A digestão começa assim que parte da 
presa chega ao estômago e é um 
processo rápido (tempo depende do 
tamanho da presa); 
• A absorção é muito lenta, não digerem 
queratina (pelos e penas); 
• O fígado pode ser dividido em 2 a 3 lobos 
separados; 
• Possuem vesícula biliar, que é essencial 
para ajudar a digerir a gordura; 
• O pâncreas é ovóide; 
• Em algumas espécies, o baço é aderente 
ao pâncreas, criando o esplâncreas; 
 
 
*esplâncreas* 
 
• O intestino delgado é bastante reto e um 
ceco está presente em algumas 
espécies; 
• Possuem IG e Cloaca; 
• Cloaca é o compartimento de 
desembocadura dos sistemas urinário, 
 
digestório e reprodutor (urodeum, corpodeum, 
proctodeu); 
 
–
De forma geral os répteis apresentam 
• Rins pareados; 
• Ureteres desembocam na vesícula 
urinária ou cloaca; 
• Em quelônios a vesícula é única ou 
septada; 
• Serpentes e crocodilianos ausência de 
vesícula urinária; 
• Excreta na forma de ácido úrico; 
 
 
*sistema urinário* 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os mamíferos são animais comuns no nosso 
cotidiano, os quais possuem suas próprias 
características entre espécies. 
 
São animais endotérmicos, pois possuem 
mecanismos fisiológicos para manter a 
temperatura corporal. 
• Ectotérmicos – utilizam as fontes de 
calor do ambiente para obter o calor 
necessário para manter a temperatura 
corporal; 
• Termorregulação – é a capacidade de 
manutenção da temperatura corpórea, 
mesmo quando a temperatura do 
ambiente é diferente (fisiológica e 
comportamental); 
 
 
 
• Corpo recoberto por pelos – 
termorregulação, elementos de 
camuflagem (existem exceções); 
• Glândulas mamárias para alimentar os 
filhotes; 
• Coração dividido em 4 cavidades; 
• Presença de diafragma; 
• 2 côndilos occipitais; 
 
São os coelhos, lebres e tapitis. Pertencem à 
família Leporidade e ordem Lagomorpha. 
 
 
 
• Herbívoros; 
• Possuem os sentidos de audição, olfato 
e tato bem aguçados; 
• Possuem orelhas compridas e com 
bastante vascularização – que favorece 
a termorregulação; 
• Lábios superiores são divididos; 
• Vibrissas extremamente sensíveis ao 
toque; 
• Diurnos e sociáveis; 
 
Possuem um campo visual de 190° o que torna 
possível a percepção de potenciais predadores. 
• Possui ponto cego em frente ao focinho; 
 
 
*campo visual* 
 
• O ceco é a maior porção do TGI, com 
capacidade de até 10x a do estômago; 
• Ingere as próprias fezes direto do ânus; 
• Os cecótrofos são ricos em nutrientes 
essenciais como – ácido fólico, vitaminas 
C, B e K e aminoácidos; 
 
 
 
• Dois pares de dentes incisivos 
superiores; 
• Crescimento contínuo dos dentes 
(importante dar fibras); 
• Mastigação lateral; 
 
 
*dentição* 
 
• Possui massa óssea menor a de um 
gato, o que torna mais pré-dispostos a 
fraturas; 
• Fraturas de ossos longos são comuns 
devido a traumas (chutes); 
 
 
• Sistema gastrointestinal é complexo; 
• A microbiota cecal, formada por 
Bacteroides sp., estreptococos, 
colibacilos, protozoários ciliados, os 
quais são responsáveis pela 
fermentação da ingesta; 
• ATB e alimentação; 
 
• Está envolvido no metabolismo do cálcio; 
• Cálcio sérico está diretamente 
relacionado com o cálcio da dieta; 
• O sistema urinário faz a excreção de 
cálcio e magnésio, o que torna a vesícula 
urinária e os rins favoráveis à formação 
de cálculos; 
 
 
 
*fêmea – macho* 
 
• Testículos descem com 12 semanas; 
• Mais difícil verificar em animais jovens; 
 
• Longevidade 6 a 13 anos; 
• Longevidade reprodutiva 4 anos; 
• Gestação de 30 a 33 dias; 
• Ninhada de 4 a 10 filhotes; 
• Temperatura retal 37,8° a 39,5°C; 
• Frequência cardíaca 130 a 325 bpm; 
• Frequência respiratória 32 a 50 rpm; 
 
• As agressões aos filhotes e/ou 
canibalismo ocorrem após a 
manipulação dos filhotespelos 
proprietários; 
 
• Composta principalmente por alimentos 
ricos em fibras; 
• Esporadicamente pode-se oferecer 
grãos e frutas; 
• Dar principalmente folhas escuras; 
 
 
*ração* 
 
Possui 3 famílias. 
• Muridae – ratos e camundongos; 
• Cricetidae – gerbil, hamster sírio e 
chinês; 
• Cavidae – porquinho da índia e chinchila; 
 
• São encontrados em todo o mundo 
exceto na antártica; 
• Crescimento contínuo dos dentes 
incisivos; 
• Algumas espécies são onívoras, 
enquanto outros possuem dieta 
especializada; 
 
Rato 
• Expectativa de vida de 2 a 4 anos; 
• Peso 400 a 800g; 
• Temperatura 38°C; 
• Maturidade secual 45 a 75 dias; 
• Gestação 21 a 24 dias; 
• Quantidade por ninhada 6 a 14; 
• São animais sociáveis; 
 
 
*macho – fêmea* 
 
• Ceco tamanho médio; 
• Possuem poucas glândulas sudoríparas 
– não toleram temperaturas acima de 
36°C; 
• Machos são maiores; 
• Grupos do mesmo sexo são 
compatíveis, possiem ninho pouco 
elaborado; 
• Ração específica peletizada e 
frutas/legumes/verduras. 
• Glândula de harder - glândula lacrimal, 
normal ter pequenas quantidades de 
porfirinas (pigmento vermelho), 
quantidades excessivas indicam 
problemas; 
 
 
Hamster 
• Animais noturnos; 
• Estocam grande quantidade de comida 
na bolsa facial (estende-se ao longo da 
cabeça e do pescoço até as escapulas); 
 
 
*estocagem na bolsa facial* 
 
• Estômago dividido em duas regiões – 
glandular e glandular escamosa; 
• Hábitos solitário (Hamster sírio), familiar 
(hamster chinês); 
• Fêmeas podem realizar canibalismo se 
perturbadas; 
• Pseudo-hibernam de 5 a 15°C; 
• Urina de cor turva devido a grande 
quantidade de cristais; 
 
 
*sexagem* 
 
• Gestação 18 dias; 
• Vivem de 9 a 24 meses; 
• Maturidade sexual 3 meses; 
• Ninhada 1 a 9 filhotes; 
• Precisam de ninho e ambiente seguro 
para parir e cuidar dos filhotes; 
Gerbil 
• Expectativa de vida 2 a 5 anos; 
• Peso 55 a 120g; 
• Temperatura 38°C; 
• Maturidade sexual 10 a 14 semanas; 
• Gestação 24 a 26 dias (quantidade 4 a 7 
filhotes); 
 
 
*gerbil* 
 
• Testículos visíveis; 
• São animais sociáveis; 
• Animal vive em galerias em vida livre; 
• Raramente canibalizam os filhotes; 
• Glândula de marcação ventral; 
• Pequeno volume de urina concentrada, 
requerem pequena quantidade de água 
(ambiente desértico); 
• Ataques epiléticos (jovens); 
 
Porquinho-da-índia 
• Expectativa de vida 3 a 8 anos; 
• Peso 600 a 1200g; 
• Temperatura 38,5°C; 
• Maturidade sexual 2 a 4 meses; 
• Gestação 63 a 68 dias (quantidade 2 a 4 
filhotes); 
• Hábito diurno; 
 
 
*porquinho-da-índia* 
• Assim como os coelhos possuem o ceco 
bastante desenvolvido; 
• Ceco acumula de 60 a 70% do conteúdo 
intestinal; 
• Trânsito intestinal longo 13 a 30 horas; 
• Também realizam cecotrofagia; 
• Estômago não é dividido; 
• Os filhotes são precoces, alimentam-se 
de conteúdo sólido nos primeiros dias; 
• Obesidade comum, cuidado; 
• Sensíveis a mudanças de hábito e 
podem parar de comer; 
 
 
*sexagem* 
 
Chinchila 
• Hábitos noturnos; 
• Expectativa de vida 8 a 10 anos; 
• Peso 400 a 600g; 
• Temperatura 38°C; 
• Maturidade sexual 7 a 9 meses; 
• Gestação 105 a 111 dias (1 a 4 filhotes); 
 
 
*chinchila* 
 
• Crescimento contínuo dos dentes; 
• Trânsito intestinal longo 13 a 30 horas; 
• Estômago alongado e estreito; 
• Fêmeas normalmente maiores que os 
machos; 
• Vivem bem em casais e pequenos 
grupos; 
• Alimentos e ambientes secos – 
incompatíveis com umidade; 
• Pelagem densa – higiene com pó de 
mármore; 
• Não possuem glândulas sudoríparas; 
 
Camundongo 
• Hábitos noturnos; 
• Expectativa de vida 1 a 3 anos; 
• Peso 20 a 40g; 
• Temperatura 37,5°C; 
• Maturidade sexual 6 a 7 semanas; 
• Gestação 19 a 21 dias (4 a 12 filhotes); 
 
 
*camundongo* 
• Ceco de tamanho médio; 
• Grupos bem organizados de fêmeas; 
• Comportamento territorialista (machos 
alojados separadamente); 
• Ração específica peletizada e 
frutas/legumes/verduras; 
 
Furão 
• Mustela puturius furo; 
• Família Musrelidae; 
• São carnívoros; 
• Unhas não retráteis como cães; 
 
 
*furão* 
• Utilizado na caça de coelhos e para 
controlar pragas – corpo tubular ideal 
para entrar em tocas; 
• Macho pesa de 1 a 2kg e as fêmeas 0,5 
a 1kg; 
• Vivem de 5 a 8 anos; 
• Possuem pele bastante espessa – 
importante no momento de aplicação de 
fármacos; 
• Possuem tubo digestivo curto e trânsito 
gastrointestinal rápido; 
 
No Brasil os furões já são vendidos castrados 
 
 
*mudas de pelo* 
 
• Mudas na primavera e outono; 
• Podem ser gradativas ou rápidas; 
• Após cada muda observa-se variação 
dos pelos; 
• Dormem 12 a 20h por dia; 
• Vida livre – solitários e territorialistas; 
• Muito curiosos; 
• São sociáveis; 
• Precisam de brinquedos; 
 
 
*brincar fora da gaiola* 
 
Diversas doenças acometem os pets silvestres e 
exóticos e que possuem grande importância na 
rotina da clínica. 
 
É uma infecção causada pelo fungo 
Macrorhabdus ornithogaster. 
● Gram positivos, forma bacilar; 
● Presença de quitina; 
● Sensível aos antifúngicos e resistente 
aos antimicrobianos; 
● Sequenciamento (2003) - astomiceto, 
único e novo representante desse 
gênero; 
● Presente no istmo, entre ventrículo e 
proventriculo, encontrado em várias sp. 
sem sinais clínicos; 
 
 
*Macrorhabdus ornithogaster* 
 
● Rheiformes, Psittaciformes, 
Passeriformes, Galliformes, Rapinantes, 
Piciformes, etc; 
 
● Aves portadoras assintomaticas; 
● Oro-fecal; 
 
● Vômito e regurgitação; 
● Diarréia com presença de alimentos não 
digeridos; 
● Perda de peso e anorexia; 
● Melena (fezes com sangue); 
 
 
*úlceras* 
 
Pode acontecer também úlceras no ventrículo e 
proventriculo 
 
● Esfregaço de fezes frescas + coloração 
de Gram; 
● PCR e cultura; 
 
 
*coloração* 
 
Feito com Anfotericina B ou Nistatina. 
● Anfotericina B: 100 mg/kg q12, VO, 10 a 
30 dias; 
● Nistatina: 300,000-600,000 UI, VO, q8h, 
7 a 14 dias (Psittaciformes); 
 
É uma infecção causada pelo fungo Candida sp. 
● Comensal - faz parte da microbiota do 
inglúvio das aves; 
 
 
 
*Candida sp* 
 
● Fatores imunossupressores - 
desnutrição subclínica, infecção viral, ou 
outros estressores (uso prolongado de 
antibióticos e presença de lesões de 
mucosa); 
● Psittaciformes são bastante suscetíveis; 
 
● Regurgitação; 
● Anorexia; 
● Dificuldade para ganhar peso; 
● Retardo do esvaziamento do TGI e 
impactação; 
● Placas esbranquiçadas na orofaringe; 
 
 
*placas esbranquiçadas* 
 
● Presuntivo - sinais clínicos e leveduras 
nos esfregaços de aspirados ingluviais 
ou de lesões (Coloração de Gram); 
● Definitivo - isolamento e identificação do 
agente; 
 
 
*isolamento* 
 
● Nistatina: 400.000 - 600.00 UI/kg, VO, 
q12 x 10 - 14 dias; 
● o Fluconazol: 5–15 mg/kg, VO, q12h x 
14–60 dias; 
● o Cetoconazol 50 mg/kg, q24 x 7-10 dias; 
● o Anfotericina B: 100 mg/kg q12, VO, x 
10 a 30 dias; 
 
É uma doença causada pelo protozoário 
flagelado Trichomonas gallinae. 
● Comumente acometidos - 
Columbiformes e aves de rapina; 
● Ocasionalmente acometidos: 
Galliformes, Passeriformes e 
Psittaciformes; 
 
 
*Trichomonas gallinae* 
 
● Via de infeção oral; 
● A transmissão se dá por ingestão de 
alimentos ou água contaminados, 
alimentação de filhotes; 
● Aves de rapina por ingestão de presa 
acometida; 
● Via de infeção oral; 
● A transmissão se dá por ingestão de 
alimentos ou água contaminados, 
alimentação de filhotes; 
● Aves de rapina por ingestão de presa 
acometida; 
 
● Placas caseosas - digestório superior, 
trato respiratório superior (cavidade 
nasal, laringe, traqueia), fígado e pulmão 
(Columbiformes); 
● Disfagia; 
 
 
*placas caseosas* 
 
*acometimento de regiões* 
 
● Esfregaços diretos em solução salina 
morna: trofozoítos móveis; 
● Sinaisclínicos; 
● Histopatologia; 
● PCR; 
 
 
● Metronidazol - 30 mg/kg VO q12h × 5-10 
dias; 
 
É uma doença de curso fatal causada pelos vírus 
membros da família Bornaviridae, composta por 
três gêneros: Orthobornavirus, Carbovirus e 
Cultervirus. 
● Vírus DNA fita simples; 
● Mais de 80 espécies de aves são 
suscetíveis; 
● Essencialmente uma doença do sistema 
nervoso; 
● Associado à doença da dilatação 
proventricular (PDD),> Ganglioneurite 
aviária, > Ganglioneurite mioentérica; 
 
 
*família do vírus* 
 
● Animais de qualquer idade são 
susceptíveis; 
● Tropismo: neurônios, astroglia, células 
ependimárias, células epiteliais, células 
lisas e células musculares esqueléticas, 
miocárdio e queratinócitos; 
 
Vias de transmissão ainda são pouco 
compreendidas. 
● Mais provável horizontal - água e 
alimentos contaminados; 
● Filogenia: sugere transmissão entre 
espécies - pelo menos para alguns 
bornavírus aviários; 
● T. horizontal pouco eficiente: indivíduos 
alojados com aves infectadas podem 
estar livres de vírus detectáveis por 
vários meses ou mesmo anos; 
● Vírus detectado em: swabs cloacais e 
faríngeos, saliva, fezes e urina; 
● Vertical - uma provável via; 
 
● Diarréia, alimento não digeridos nas 
fezes; 
● Regurgitação; 
● Retardo do esvaziamento do TGI; 
● Dilatação proventricular; 
● Sinais neurológicos: head tilt, défict de 
propriocepção; 
 
 
*alimento não digerido nas fezes* 
 
● Histórico e sinais clínicos; 
● Detecção do vírus por PCR (eliminação 
intermitente – 3 amostragens de fezes) e 
antígenos por ELISA; 
● Macro e micro (infiltrado 
linfoplasmocitário em nervos do TGI) na 
necropsia; 
● Radiografia – dilatação do proventrículo; 
 
Sintomático/suporte: 
● Antibiótico: infecções secundárias - 
imunossupressão; 
● Metoclopramida [0,5 mg/kg VO x q 8hrs]: 
motilidade; 
● Suporte nutricional: gavagem; 
 
Específico: 
● Doença de carater inflamatório: 
celecoxibe (10 mg/kg VO x q24 hrs por 6 
a 14 semanas); 
● Ribavirina; 
● Gabapentina (3 mg/kg VO x q24hrs) – 
sinais neurológicos; 
 
Inflamação na região plantar dos membros 
pélvicos. 
• Sobrepeso; 
• Puleiros irregulares; 
 
 
*classificações* 
 
1. Perda da textura da pele nas áreas 
afetadas, em alguns casos com eritema 
associado; 
2. Hiperqueratose com abrasão leve e 
formação de crostas, edema leve e 
necrose focal; 
3. Inflamação que se estende para o 
subcutâneo; início da formação de 
abscessos; 
4. Extensão da inflamação para os 
tendões, que pode levar a infecção 
ascendente para as articulações; 
5. Extensão para o tecido ósseo, artrite das 
articulações metatarsofalângicas ou 
interfalângicas; 
 
 
Diagnóstico 
• Sinais clínicos e histórico; 
 
Tratamento 
1. Antiinflamatórios, ajustes de manejo; 
2. Antiinflamatórios, ajustes de manejo e 
bandagem; 
3. Antibiótico tópico, Antiinflamatórios, 
bandagem, ajuste manejo - recomenda-
se a radiografar; 
4. Antibióticos tópico e sistêmico, 
Antiinflamatórios, debridamento 
cirúrgico, bandagens, ajuste do manejo - 
com prognóstico reservado -radiografias 
são indispensáveis; 
5. Antibióticos tópico e sistêmico, 
antiinflamatórios, debridamento 
cirúrgico, ajuste do manejo - prognóstico 
ruim - radiografias essenciais; 
 
 
*tratamento* 
 
*manejo curativo* 
 
Pode vir a ser necessário a amputação da 
pata, caso tenha que amputar as 2 é 
recomendado eutanásia 
 
–
Os mais comuns são os ácaros de ouvido. 
• Psoroptes cuniculi; 
• Coelhos são susceptíveis; 
• Contato direto; 
 
• Crostas espessas, secas e de coloração 
acastanhada no conduto auditivo, 
prurido; 
 
 
*crostas* 
 
• Exame direto das crostas; 
• Sinais clínicos; 
 
• Ivermectina (0,1 a 0,2 mg/kg) a cada 8 a 
14 dias; 
 
–
Existem 4 vias de acesso. 
• V. safena; 
• V. jugular; 
• V. cefálica; 
• V. marginal da orelha; 
 
–
Duas formas. 
• Oral; 
• Subcutâneo; 
 
Cálculo de dose: 
𝑃𝑒𝑠𝑜 (𝑘𝑔) × 𝐷𝑜𝑠𝑒 (𝑚𝑔/𝑘𝑔)
𝐶𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 (𝑚𝑔/𝑚𝑙)
= 𝑥 𝑚𝑙 
 
Devemos sempre utilizar a mesma unidade de 
medidas 
 
Peso 
• 1kg = 1000g; 
• Transformar quando necessário; 
 
 
*Transformação* 
 
Concentração 
Alguns fármacos possuem concentração em %. 
• Sempre que a concentração estiver em 
% iremos multiplicar seu valor por x10; 
 
 
*multiplicando concentração x 10* 
 
Diluição 
• A menor quantidade segura que 
podemos puxar em uma seringa é 0,02; 
• Qualquer coisa abaixo desse número 
devemos diluir; 
Diluição 1:10 
X mg ----------------------- 1 ml 
Y mg ----------------------- 0,1 ml 
= nova concentração [ ] 
 
Podemos diluir mesmo se o Ml for igual a 0,02. 
De forma que facilite na hora de puxar a 
medicação e o animal consiga tomar a 
quantidade de forma segura 
 
1) Você atendeu uma calopsita, pesando 60g. 
Calcule os seguintes fármacos: 
Dipirona 50mg/ml – Dose 25mg/kg; 
 
Dados: 
P: 60g ÷ 1000 = 0,06kg 
 
Cálculo: 
0,06 𝑘𝑔 × 25 𝑚𝑔/𝑘𝑔
50 𝑚𝑔/𝑚𝑙
= 0,03 𝑚𝐿 
Portanto esse animal deverá tomar 0,03 mL, 
neste caso não seria necessário diluição. 
 
Diluição: 
Vamos diluir para testar como seria. 
50 mg ----------------------- 1 ml 
x mg ----------------------- 0,1 ml 
x = 5 mg/ml [ ] nova concentração 
 
Substituição: 
Após achar a nova concentração vamos 
substituir na equação. 
 
0,06 𝑘𝑔 × 25 𝑚𝑔/𝑘𝑔
5 𝑚𝑔/𝑚𝑙
 = 0,3 𝑚𝑙 
 
Portanto se fossemos fazer pela diluição, esse 
animal tomaria 0,3 ml. 
 
Sempre levar em consideração o peso do 
animal e o quanto ele pode tomar seguramente 
(não exagerar na quantidade) 
 
2) Um canário pesando 15 gramas precisa 
receber tratamento com enrofloxacina 2,5% na 
dose de 10 mg/kg. Qual volume devemos aplicar 
da diluição? 
 
Dados: 
P: 15g ÷ 1000 = 0,015kg 
[ ]: 2,5% x 10 = 25 mg/ml 
 
0,015 𝑘𝑔 × 10 𝑚𝑔/𝑘𝑔
25 𝑚𝑔/𝑚𝑙
= 0,006 𝑚𝐿 
 
Não temos como puxar 0,006 ml em uma 
seringa, portanto vamos diluir! 
 
Diluição 1:10: 
25 mg ----------------------- 1 ml 
x mg ----------------------- 0,1 ml 
x = 2,5 mg/ml [ ] nova concentração 
 
Agora vamos substituir na fórmula. 
Substituição: 
0,015 𝑘𝑔 × 10 𝑚𝑔/𝑘𝑔
2,5 𝑚𝑔/𝑚𝑙
= 0,06 𝑚𝐿 
 
Agora sim, o animal deverá tomar 0,06ml da 
medicação. 
 
Caso fosse necessário diluir mais, é só pegar o 
resultado da nova concentração obtido da 
diluição de 1:10 e ir dividindo pelos mL que você 
deseja diluir e assim por diante. 
 
Diluição 1:20 
2,5 (resultado da 1:10) ÷ 2 (ml) = 1,25mg/ml 
 
Sua nova concentração na diluição de 1:20 é 
1,25 mg/ml. Agora é só substituir. 
 
Substituição 
0,015 𝑘𝑔 × 10 𝑚𝑔/𝑘𝑔
1,25 𝑚𝑔/𝑚𝑙
= 0,12 𝑚𝐿 
 
Diluição 1:30 
2,5 (resultado da 1:10) ÷ 3 (ml) = 0,83 mg/ml 
 
Substituição: 
0,015 𝑘𝑔 × 10 𝑚𝑔/𝑘𝑔
0,83 𝑚𝑔/𝑚𝑙
= 0,18 𝑚𝐿

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