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Clinica de silvestres

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CLINICA DE SILVESTRES
CONCEITOS: 
Silvestre: Aqueles encontrados livres na natureza, pertencentes às especoes nativas, migratórias, aquáticas ou terrestres, que tenham o ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras ou emcativeiro sob a competente autorização federal. 
Exóticos: Espécies nativas de outras regiões que não têm ciclo de vida ou parte dele ocorrendo nos limites doterritório brasileiro e suas águas jurisdicionais. 
Domésticos: Espécies que ao longo do processo evolutivo passaram a ter características biológicas e comportamentais com estreita dependência do homem. 
Biodiversidade: Todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras. 
AMEAÇAS:
Fragmentação e perda do habitat, poluição e mudanças climáticas, introdução de espécies exóticas, limitações de conhecimento e técnica e exploração humana (trafico).
TRÁFICO:
É o terceiro maior do mundo. 
Consequencias do tráfico: mutilação, prole, desequilibro do meio ambiente, zoonoes, entrada de animais, silvestres em ambientes urbanos (adaptação) e morte (fome. sede, dor, falta de oxigênio e doenças).
Zoonoses:
Raiva, doença de Chagas, leptospirose, leishmaniose, slmonelose, criptosporidiose, pasteurelose, aspergilose e clamidiose. 
MANUTENÇAO EM CATIVEIRO: 
Para o animal poder ser mantido em cativeiro, tem que ter licença/autorização de órgãos legais como o IBAMA. 
Os animais com licença devem possuir anilha fechada, tatuagem ou micro-chip. Estes são tipos de notas fiscais, devem conter nome científico e popular do espécime, o tipo e o número de identificação individual. 
Extinção:
Extinção é quando o animal não existe mais em um local (espécie extinta na natureza e extinção local) ou por um todo (espécie extinta). 
Ecologicamente extinta: é quando existe, mas tem muito pouco e não faz mais diferença na cadeia. 
Espécie ameaçada de extinção: se o número de animais continuar caindo, irá deixar de existir. Existem 3 graus: criticamente em perigo, em perigo e vulnerável. 
Quase ameaçada: no futuro serão potencialmente ameaçadas. 
Legalização:
IBAMA não legaliza ou regulariza a posse de animais sem origem conhecida ou que tenham sido adquiridos em desacordo com o que foi estabelecido pelas leis e decretos. 
Não existe meio de legalizar um animal silvestre, o IBAMA não legaliza ou regulariza. 
Há como cuidar de um animal ilegal legalmente, como por exemplo cuidar temporariamente de um animal do IBAMA. 
Um animal legalizado pode ser doado, mas por meio de um termo de transferencia no cartório. 
LEIS:
11.977/05 - Codigo de Proteção aos Animais do Estado e dá outras providências: 
Parágrafo único - Consideram-se animais:
1. silvestres, aqueles encontrados livres na natureza, pertencentes às espécies nativas, migratórias, aquáticas ou terrestres, que tenham o ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras ou em cativeiro sob a competente autorização federal;
2. exóticos, aqueles não originários da fauna brasileira;
3. domésticos, aqueles de convívio do ser humano, dele dependentes, e que não repelem o jugo humano;
4. domesticados, aqueles de populações ou espécies advindas da seleção artificial imposta pelo homem, a qual alterou características presentes nas espécies silvestres originais;
5. em criadouros, aqueles nascidos, reproduzidos e mantidos em condições de manejo controladas pelo homem, e, ainda, os removidos do ambiente natural e que não possam ser reintroduzidos, por razões de sobrevivência, em seu habitat de origem;
6. finantrópicos, aqueles que aproveitam as condições oferecidas pelas atividades humanas para estabelecerem-se em habitats urbanos ou rurais.
Artigo 2º- É vedado:
I - ofender ou agredir fisicamente os animais, sujeitando-os a qualquer tipo de experiência, prática ou atividade capaz de causar-lhes sofrimento ou dano, bem como as que provoquem condições inaceitáveis de existência;
II - manter animais em local desprovido de asseio ou que lhes impeça a movimentação, o descanso ou os privem de ar e luminosidade;
III - obrigar os animais a trabalhos excessivos ou superiores às suas forças e a todo ato que resulte em sofrimento, para deles obter esforços que não se alcançariam senão com castigo;
IV - não propiciar morte rápida e indolor a todo animal cujo abate seja necessário para consumo;
V - não propiciar morte rápida e indolor a todo animal cuja eutanásia seja recomendada
VI - vender ou expor à venda animais em áreas públicas sem a devida licença de autoridade competente;
VII - enclausurar animais conjuntamente com outros que os molestem;
VIII - exercitar cães conduzindo-os presos a veículo motorizado em movimento;
IX - qualquer forma de divulgação e propaganda que estimule ou sugira qualquer prática de maus-tratos ou crueldade contra os animais.
Lei 5197/67 - animais que vivem naturalmente fora do cativeiro, constituindo a fauna silvestre bem como seus ninhos, abrigos e criadouros naturais são propriedades do Estado, sendo proibida sua utilização, perseguição, caça ou apanha. 
Decreto federal 6514 de 2008: manter animais exóticos em cativeiro sem licença e explorar ou fazer uso comercial de imagem desse animal silvestre é crime. 
BEM ESTAR ANIMAL: 
A sociedade espera do médico veterinário um perfil profissional de comprometimento com a saúde e o bem-estar animal. 
Avaliação do bem estar:
Deve ser relaxada de forma completamente separada de considerações éticas. 
Alguns sinais de bem-estar precário são evidenciadas por menstruações fisiológicas como: aumento da FC, atividade adrenal, atividade ACTH, resposta imune, comportamentos anormais, incapacidade de realizar movimentos ou atitudes normais para a espécie, doenças, ferimentos e dificuldade de crescimento. 
Conceito das 5 liberdades:
- livre de sede, fome e má nutrição.
- livre de mal estar ou incomodo.
- livre de dor, ferimentos ou enfermidades. 
- livre de expressar seu comportamento biológico.
- livre de temor. 
A empatai com o proprietário é fundamental para o tratamento do paciente e correção dos erros de manejo. 
REPTEIS:
Anapsida são os répteis com cascos, são a ordem TESTUDINATA ou chelonia.
Diapsida são os répteis com escamas e crocodilos, são a ordem SQUAMATA e CROCODILIA.
Répteis brasileiros:
Todos os ecossistemas brasileiros tem répteis, especialmente as áreas mais quentes e há habitats específicos para cada espécie. 
Há répteis onívoros, carnívoros e herbívoros. Grande parte são predadores, os consumidores secundários são os que comem insetos e os herbívoros são os dispersores. 
O Brasil é o quarto colocado em número total de espécies do mundo. 
ORDEM TESTUDINES:
Diferem dos de outras ordens dos répteis por ter a coluna vertebral fixada à cabeça. 
Divididos em 2 subordens: Pleurodira (retraem o pescoço para trás) e Cryptodira (retraem o pescoço em um plano vertical). 
Chelonoidis carbonaria ou Geochelone carbonaria (jabuti piranga):
Peso adulto de 6 a 40kg. 
Vivem de 80 a 100 anos.
Quanto mais velhos, ficam maiores. 
Encontrado na região central do Brasil. 
Carapaça mede de 30 a 50cm. 
Reproduz a partir dos 6 anos (2 a 5 ovos). 
Possuem 4 garras na frente e 5 atrás. 
Sua zona de conforto térmico é de 20 a 35graus. 
Como são onívoros, vivem na parte mais baixa da mata. 
Tem tendência a desidratação quando está em cativeiro, pois não bebe muita água, pois geralmente consome água derivada do que comem na natureza. 
As características sexuais começam a se diferenciar a partir dos 4 anos. 
Possuem plastrão côncavo, caudas largas e mais compridas, placas anais mais abertas nos machos. Placas anais da fêmea são arredondadas por causa da saída do ovo.
Machos são territorialistas. 
A postura é 5 a 6 semanas pós acasalamento (set-nov), 2 a 5 desovas por época reprodutiva e 4 a 9 meses de incubação. 
Chelonoidis denticulata (jabuti tinga):
Peso adulto de 8 a 58kg. 
Vivem de 80 a 120 anos. 
São encontradosno norte do Brasil. 
Carapaça mede de 40cm a 1m.
Zona de conforto térmico é de 20 a 35graus. 
São onívoros. 
A partir dos 5-6 anos começam as diferencias as características . Nos machos o plastrão fica côncavo, caudas largas e mais compridas e placas anais mais abertas. Nas fêmeas as placas anais são mais arredondadas por conta da saída do ovo. 
Postura 5 a 6 semanas pós acasalamento (jun-ago), 2 a 5 desovas por época reprodutiva e 4 a 9 meses de incubação. 
3 a 20 ovos por postura. 
É mais amarelo que o jabuti piranga. 
Trachemys dorbignyi (tigre dágua):
Eclosão dos ovos ente 60 a 120 dias. 
As fêmeas são maiores que os machos. Os machos apresentam cauda mais larga e mais comprida e tornam-se progressivamente melancias. Cauda do macho não tem listra e a da fêmea tem. 
É o testudines com maior distribuição no novo mundo. 
Vivem 30 anos e pesam em torno de 3kg. 
Temperatura ideal de 25 a 30graus. 
Onívoro. 
1 a 18 ovos por postura. 
Possuem manchas contínuas no plastrão. 
Tem pata em forma de nadadeira. 
Unhas mais curtas que da de orelhas vermelhas. 
Podocnemis unifilis (tracajá):
Peso adulto de 8kg.
Vive em média 80 anos. 
É aquático e vive nos rios. 
Encontrado no norte, NE e Centro-Oeste. 
Onívoro quando filhote e vira herbívoro quando adulto. 
A fêmea tem 45cm de carapaça. 
Coloca 30 ovos e de 75 a 200 dias ocorre a eclosão. 
Tem criação comercial liberada e pode ser criado para comer.
Trachemys scripta elegans (tartaruga orelha vermelha) EXOTICO:
É uma tartaruga semiaquática, de água doce, nativa da américa do norte até o México. 
Vive até 30 anos. 
Onívora/carnívora.
Tem carapaça medindo 29cm. 
Possui manchas arredondadas em plastrão. 
Fêmea tem plastrão relativamente convexo, para comportar melhor seus ovos e nos machos pode ser reto ou ligeiramente côncavo.
Os machos possuem patas, garras e cauda maiores que a da fêmea. 
Temperatura ideal de 24 a 26 graus. 
Demora 2 meses para realizar a postura, posta 2 a 20 ovos que possuem período de incubação de 80 a 85 dias. 
Hydromedusa tectifera (Cágado pescoço de cobra):
Tem peso adulto de 0,9 a 1,5kg e mede 22cm.
100% dos répteis na primeira consulta apresentam dieta inadequada e 50% possuem doenças secundárias. 
Réptil realiza metamorfose, por isso é pulmonado e não precisa permanecer por muito tempo dentro da água.
Fisiologia e anatomia:
Ausência de glândulas sudoríparas. 
Coração tricavitário (todos os ventrículos se misturam).
Ventilação - movimentos corporais. 
Dimorfismo sexual - plastrão, cauda e unha. 
Ausencia de diafragma.
Ovíparos - a temperatura tem influencia sobre o sexo do filhote. 
Sistema porta renal, onde a circulação acontece da seguinte forma: membros inferiores (venoso) - rim - outro rim - veia cava. 
Uricotelismo - secreta ác. rico, pois quando está no ovo precisa reter água. 
Ectotérmicos. 
Ecdise - troca as placas, acontece todos vez que o animal cresce. 
CLINICA DE QUELONIOS - MANEJO AMBIENTAL X NUTRICIONAL X AFECÇOES:
São onívoros, herbívoros e forrageadores, piscívoros aquáticos. 
A temperatura ótima depende da espécie. 
Umidade entre 70 a 95%. 
Radiação UV é 30min por dia, pode ser dieta ou com lâmpada. 
Necessitam de fonte de calor. 
Alojamento precisa ter área de refúgio e sombriamento. Piso adequado, onde o alojamento deve ser 10 vezes maior que o tamanho do animal, com área seca e para nadar para os aquáticos. 
Higiene da água e aquaterrários. 
Comedores e bebedores rasos e largos. 
Considerações terapêuticas:
Fatores que influenciam o objetivo:
Temperatura do ambiente, onde no cativeiro tem que ter gradiente de temperatura, pois na natureza os animais procuram o calor para aumentar o metabolismo e o frio para diminuir o metabolismo. 
Imunidade, onde o aumento da temperatura aumenta a taxa linfocitária. 
Estado nutricional, onde a anorexia é o principal sintoma de erro no manejo. 
Hidratação. 
Se o réptil comer ração peletizada, não precisa do sol. 
Não pode-se tratar o animal que não tenha o mínimo da sua temperatura dependente disponível. 
Piramidismo é quando falta cálcio para o animal e o casco fica saliente. 
PRINCIPAIS AFECCOES QUE ESTAO RELACIONADAS À ERROS NO MANEJO:
Sindrome da má adaptação:
Está relacionada com o animal não reconhecer algo que não está no seu ambiente. 
O animal fica em jejum prolongado, para de comer. Também fica regurgitando a comida.
A taxa metabólica pode diminuir 50%, quando isso ocorre o ciclo fecha, o animal para de comer e entra em hibernação.
Ocorre consumo de tecidos musculares (atrofia) e adiposos, o animal começa a emagrecer. 
Causas: estresse contínuo, pouca provisão de alimento, inadequados itens alimentares, manejo dietético inadequado e doenças que afetem o metabolismo e o apetite.
Tratamento: fluidos e eletrólitos, calorias e nutrientes com alimentação assistida e correção de manejo (temperaras baixas, itens alimentares inapropriados e estresse por ruídos e luz). 
Hipovitaminose A:
Causa metaplasia escamosa e hiperqueratose dos epitélios. 
Afeta epitáfios respiratório, conjuntivo, gastrointestinal, pele, olhos, ósseo e reprodutivo. 
Doença mais comum na clínica de répteis, está relacionada ao não consumo do betacaroteno. 
Betacaroteno é uma pré-vitamina A, posteriormente no organismo será transformada em vitamina A. 
Como a vitamina A está presente nos alimentos de origem animal, os quelonios e testudinatas são herbívoros e consomem os alimentos que possuem betaroteno. Os alimentos que possuem betacaroteno são vegetais fotossinteticos (folhas verdes) e não fotossinteticos (frutas, flores, sementes e vegetais). 
A vitamina A realiza a reeptelização e imunomodulação (produção de anticorpos), no embrião é responsável por produzir o olho e no adulto faz rodopia nos olhos (modula a visão noturna). Sem a vitamina A o réptil pode ter cegueira noturna por conta da ausência da rodopsina e não tem lagrima o que pode levar a blefarite (olho fica inchado). 
Não consegue se reproduzir. 
Causa: ausência da vitamina A. 
Tratamento: correção da dieta, realizar 3 injeções intramusculares de vitamina A, com intervalo de 7 a 15 dias. 
Pneumonias:
Pode ser primária ou secundária.
Animal fica com a cabeça caída, hibernação prolongada, apatia, anorexia, dispineia, descarga nasal purulenta, ruídos, flutuar lateralmente na água e secreção oral. 
Aves e répteis não produzem pus, produzem caseo que é um pus seco. Para remover o caseo, deve ser feita a curetagem que é uma rasparem. 
Pode levar a lipidose hepatica e estomatites.
Como diagnóstico deve ser feito raio x dos pulmões, hemograma e lavado traqueal com cultura a antibiograma. 
Causa: manejo incorreto higiênico, sanitário, nutricional (deficiência de vitamina A) e síndrome da má adaptação. 
Tratamento: acerto dos predisponentes, fluidoterapia, antibioticoterapia e suporte nutricional. Não se pode fazer diagnóstico definitio de pneumonia sem radiografia. 
Lipidose Heptática:
Também conhecida como esteatose ou degeneração gordurosa. É o acumulo excessivo de triacilgliceridios (lipídeos) dentro dos hepatócitos. 
O animal tem hibernação prolongada ou não sazonal, desidratação (pele seca e sem elasticidade e olhos fundos) e perda calórica (emagrecimento com perdas de até 20% do PC).
Diagnóstico é feito com ultrassom do fígado e exames bioquímicos. 
Causas: excesso de energia na dieta, anorexia (o baixo metabolismo não deixa o fígado fazer a lipólise e acumula gordura), medicamentos ou temperatura ambientas inadequada para metabolizar o alimento gorduroso. 
Tratamento: fluidoterapia, reposição de potássio, suporte nutricional (alimentação a força por sonda) e correção de manejo (temperatura e umidade adequada). 
Hiperparatireoidismo nutricional secundário:
Animal com nível de cálcio baixo. 
Causa raquitismo (quando a vitamina D também está em falta) e a osteomalácia. 
Ocorrem alterações e deformidades no casco e plastrão (amolecimento e aspecto piramidal dos escudos), descalcificação óssea e fraturas, crescimento excessivo de unhas, bico córneo, diminuição da densidade óssea, alargamento das articulações e fraturas espontâneas.Animal com hipocalemia tem PTH alto e retira o cálcio do osso. 
Como diagnóstico deve ser feito raio x, onde aparecerá com cotical adelgaçada, menos densidade óssea, zona metafisária normal e fratura em galho verde (fraturas espontâneas).
Pode levar à distocias.
Causas: hiperfosfatose (proporção que era 2:1, passa a ser 2:3), falta de cálcio e problema renal (que leva ao raquitismo por conta da ausência de vitamina D). 
Tratamento: correção da dieta com fornecimento de Ca, vitamina D e A, correção do manejo e banho de sol. 
Gota úrica:
Acúmulo de ác.Urico e sais de uratos na circulação sanguínea. 
Pode ser visceral ou articular. Na visceral ocorre deposição desses cristais de ácido úrico em tecidos serosos de órgãos (saco pericárdio, rins, fígado, baço e pulmões). Na articulas ocorre deposição desses cristais no líquido sinovial das articulações. 
Causa dor (relutância em andar), constipação, anorexia, apatia e morte sem sinais. 
Falta de vitamina A causa metqaplasia escamosa renal, leva a insuficiencia renal que causa a gota úrica. 
Diagnostico é feito por exame bioquímico de ureia, cretina e ác. rico, raio x com densidade igual ou mais denso que o osso, diagnostico histopatologico e sinais clínicos. 
Quando o animal chega na clínica deve realizar a coleta de sangue, aquece-lo, realizar anamnese e realizar exame diagnóstico. 
Causas: desidratação, insuficiência renal, excesso de proteína alimentar e hipovitaminose A. 
Tratamento: correção da dieta, fornecimento de Ca, Vitamina D e A, correção do manejo e fluidoterapia.
Doenças do aparelho reprodutivo:
Obstrutiva é quando há incompatibilidade anatômica da fêmea u dos ovos, impede a saída dos ovos do oviduto e cloaca.
Não obstrutiva é quando ocorre erro de manejo.
Animal fica apático, anoréxico, inquieto, vocalizando e com comportamento de ovoposição.
Diagnóstico é feito através do raio x de cavidade celomática.
Causa: manejo incorreto (falta de local para postura, temperatura e umidade inadequada, desnutrição e desidratação, sedentarismo e dieta pobre em Ca). 
Tratamento: fluidoterapia, gluconato de Ca, ocitocina, correção da dieta, celiotomia, cesariana e ováriohistectomia. 
ORDEM SQUAMATA:
Subordem sauria:
São os lacertídeos (lagartos).
Bebem água regularmente (a língua é direcionada para isso), possuem dentes cônicos e substitutiveis, pupilas redondas ou fenda, maioria tem pálpebra, glândulas demorais, auto amputação, olho parietal e são vivíamos e ovíparos. 
O reflexo pupilar não é consensual, as pupilas respondem separadamente. 
Geckos tem patas que aderem na parede.
Realizam muda, que é a troca de pele e vai ocorrendo aos poucos. Pode ser regular ou contínua, é de acordo com as mudanças de comportamento. 
Como não possuem pálpebra, utilizam a língua para reluzar a limpeza dos olhos. 
As glândulas demorais servem para exalar os ferormonios e marcar as fêmeas. 
Realizam a auto amputação da cauda, essa habilidade tem o nome de autotomia. 
Retenção de ovos: causada pela temperatura inadequada, falta de cálcio, muito fósforo e ausência do lugar adequado para fazer o ninho. 
Coleta de sangue: feita através da jugular ou pela cauda. 
Subordem ophidia:
Pulmão direito mais desenvolvido, traqueia cranial, dentes respostas por toda a vida e hemipenis.
Órgão vomeronasal X língua bífida.
Ovípara, vivípara e ovovivípara. 
Sexagem é feita via sonda colocada na cloaca. 2-4 escamas= fêmea / 8-12 escamas= macho. 
Dentição: Aglifas não tem dente, são peçonhentas inoculadoras.
Opistóglifas tem dente de inoculação caudal e são peçonhentas.
Solenóglifas o dente inoculados fica escondido atrás da mucosa e são as víboras.
Contenção: segurar a cauda e a cabeça, a cabeçå deve ser colocada dentro de um tubo. 
Coleta de sangue: pode ser feita pela jugular ou pela veia palatina dentro da boca.
 A coleta de sangue em todos os répteis deve ser feita com heparina, se for feita com EDTA rompe as hemácias. 
Pneumonias:
Doença que acomete muito as cobras. 
Geralmente a cuasa é bacteriana. 
A estomatite pode levar a pneumonia e vice versa. 
A principal complicação é a anemia, que pode levar à lipidose hepática. 
Tratamento suporte: acerto dos predisponentes, fluidoterapia, antibioticoterapia, antiparasitas e suporte nutricional. 
Salmonelose:
Alta mortalidade em ofídeos.
Diarréia, anorexia, regurgitação, celomite, pneumonia, septicemia e choque, 
Fezes escurecidas, muco e sangue.
Estomatite:
Pode ser desencadeada pela pneumonia. 
Infecção na mucosa da cavidade oral. 
Hiperparatireoidismo nutricional secundário:
Mesma causa dos outros animais. 
Diangóstico: raio x. Cortical apresenta-se adelgaçada, menor densidade óssea, zona metafisária normal e fratura em galho verde.
Doença do corpúsculo viral (IBD):
Retrovírus da família Boidae. 
Acomete células da epiderme, mucosa oral, epitélio visceral e neurônios. 
Trasmissão venérea, contato direto e vertical e através de ácaros. 
Sinais: regurgitação estomatite, pneumonias, sarcomas, linfomas leucemia, encefalite e incaptação motora progressiva (leva a morte). 
Diagnóstico: histopatologico, leucocitose e linfocitose. 
Tratamento: não existe, os animais devem ser sacrificados. 
Paramyxovirose em répteis:
Principalmente viperidae, pode acometer Boidae. 
Senais semenlhantes IBD. 
Diagnóstico: hitopatológico, onde observa-se hiperplasia de epitélio pulmonar, macrófagos infiltrados, hepatite e pancreatite. 
Os animais doentes devem ser sacrificados.
AVES:
Tem capacidade de descolamento. 
Monogamia estricta ou estacional. 
Poligâmicas. 
Classe das aves:
Neognathae (são os Galliformes, Psittaciformes e Passeiriformes) e Paleognathae (aves com pálatos primitivos, tem o crânio mais pesado e não voam). 
Pinguim não voa mas é Neognathae. 
Possuem patas, asas e bicos específicos para se adaptarem. 
Tegumento: 
A pena já nasce inteira desenrola do folículo. 
Respiratório: 
Pariticulariedades: próximo a bifurcação dos brônquios tem-se a seringue.
Possuem sacos aéreos (o número de sacos aéreos não interfere na qualidade da respiração e aves com poucos sacos aéreos podem voar) e coração com 4 cavidades. 
Ar passa 2 vezes pelo pulmão, tem parabronquios no lugar dos alvéolos, fazem 2 hematoses por movimentos, sacos aéreos, seringue traqueal que é muscular e igual as cordas vocais, pulmão sem elasticidade, não tem alvéolos e tem pleuras. 
Esqueleto: 
Esqueleto é leve, esponjoso, número variável de vértebras cervicais e possuem divertículos.
Coluna rígida, pois os ossos são fusionados. 
Mão (asa) é modificada. 
Quilha (externo pontiagudo) e quanto maior a ave, maior a quilha. Serve para dar estabilidade durante o vôo. 
Ossos lombares e sacrais são fusionados. 
Pigostio é o ultimo osso da coluna, que seria a cauda. 
Sistema digestivo: 
Pró-ventrículo é o estomago químico e ventrículo (moela) é o estomago mecanico. 
O engluvo (armazenamento) é duplo. 
Psitaciformes:
Possuem 9 sacos aéreos. 
Zigodáctilos, usam os pés para a alimentação e manipulação de objetos. 
Crânio largo, musculatura mandibular forte, e maiores cérebros da natureza aviária (SNC). 
Bico curvo e forte, possuem a musculatura mandíbulas mais forte das aves. 
Fazem sons de repetição, repetem sons que não são deles. 
Passeiriformes:
Estrutura anisodáctila nos pés (agarram galhos), metade das espécies do mundo, grande quantidade de canoros, bico forte e cônico, são pequenas, alimentam-se de sementes, frutos e pequenos invertebrados. 
Filhotes precisam de cuidado parental, nascem sem penas e cegos.
Maioria tem 12 penas na cauda. 
Sacos aéreos craniais fundidos em um único, possuem 7 sacos aéreos. 
Maiores taxas metabólicas do filo Cordata, temperatura de 42 graus e ingestão de 30% dos eu peso em água diariamente (portanto não pode das água somente de manha e noite). 
A quantidade de pares de músculos que define a subornem suboscines e osciles (tem muita capacidade de canto e é muito alto). 
Semiologia:
Anamnese. 
Inspeção dentro e fora da gaiola. 
Palpação. 
Auscutação. 
Coleta de sangue, onde no canário só se coleta uma gota de sangue e as vias jugular e braquialsão os locais da coleta de sangue. 
Exames complementares. 
DOENÇAS METABOLICO-NUTRICIONAIS:
São consumidoras em geral de sementes únicas. 
As sementes tem excesso de gordura, baixa vitamina A, sementes velhas tem ausência de vitamina E, não tem vitamina K e complexo da vitamina B. 
Sementes novas tem alta vitamina E. 
Tem baixo Ca, alto P, grande quantidade de contaminação por aspergilus o que causa grande liberação de aflatoxinas e aspergilose (causa pneumonia fúngica granulomatosa em animais imunossuprimidos, também pode causar destruição do bico, meningite por conta do arpergilus e ossomielite). 
A aflatoxicose é mais comum em animais mais velhos, causa diminuição da imunidade, tumores (principalmente o hepático) e aumenta a chance de ter esteatose, é a toxicna do fungo que acumula no corpo.
Obesidade:
Não é uma doença, mas leva a doenças de quadros metabólicos.
Consequencias: lipomas, arteriosclerose, pododermatites, estetose hepática e associação com desnutrição deficiências de vitaminas A,K, D e proteicas. 
Tratamento: redução da dieta, mudar a dieta e exercício físico. 
Precisa-se fazer uma dieta que faça o animal perder 0,5-2% do seu peso por semana, para isso tem que ver o balanço energético do alimento e reduzir em 60% ou dar 60g do que o animal estava comendo e misturar com a ração balanceada. 
Complicações: não pode retirar de uma vez a alimentação, pode levar à esteatose. 
Esteatose:
Mais comum em comum em aves do que em répteis. 
O fígado fica até 4 vezes maior que o normal. 
Lipoma: 
São proliferações benignas bem diferenciadas. Tem crescimento lento de adipócitos. 
Aspecto macroscópico de coloração amarela e base bastante larga, sendo envolvidos por uma fina cápsula. 
Massas globulares gordurosas, não-dolorosas, macias à palpação e móveis. 
Pouca irrigação sangüínea no interior da massa. 
20 a 30% das morte de psitaciformes e passeiriformes que vivem em cativeiro doméstico. 
Predisponentes: sedentarismo, superalimentação e hipotonismo sub-clínico provocado por baixo teor de iodo na dieta. 
Tratamento clínico-suporte nutricional: sem suporte nutricional tem recuperação de 10 a 15%, com suporto nutricional tem recuperação de 60% e diminuição do peso com ou sem necessidade de retirada cirúrgica.
Também pode ser realizado tratamento cirúrgico. 
Não mata necessariamente. 
Hipovitaminose A (retinol):
Metaplasia escamosa paraqueratótica:
Mais comum em aves por conta da dieta. 
Vitamina A: parte da formação óssea, reeptelização, diferenciação celular, imunidade da pele e rodopsina. 
Complicações: gota única e infecções secundárias. 
Gota úrica:
Causas: desidratação, insuficiência renal, hipovitaminose A, uso de medicamentos como ibuprofeno, aminoglicosídeos e diclofenaco e derivados. Dar 3 dias de ibuprofeno, tramal ou dipirona.
Microscópicamente: depósitos de cristais de ác. urico e urato e feixes radiados. 
Alloperinol diminui a chance de ter gota úrica.
Hiperparatireoidismo secundário nutricional:
Muito P, pouco Ca e pouca vitamina D. 
Alto teor de gordura dificulta a absorção de Ca.
Secundário ao hibernaratireoidismo renal. 
Ossos ficam mau formados ou tortos, penas fracas e fica meio sentado/deitado e com fraturas. 
Pododermatite:
Lesão na fase plantas, pode evoluir para infecção bacteriana que pode ser de caráter primário ou secundário. 
Causas: deficiência de vitamina A, que impede a reposição de tecido e piso inadequado.
Complicações: infecção do tecido secundário, levando à tendinite e ossomielite. 
Tratamento: poleiros/piso adequado, retirada do cáseo, curativo, analgesia, antibioticoterapia local e sistêmica, aplicação de vitamina A, controle de peso, dieta corrigida e higienização/controle da umidade. 
Animal quando claudica fica no cocho de ração, pata fica alta e troca sempre de apoio. 
Auto bicamento:
Causas: deficiência vitamínica e mineral, foliculites, inflamações e infecções do folículo da pena, ectoparasitas, endoparasitas (giárdia), dermatites micóticas e bactérias, intoxicação por chumbo, dor locar e estresse crônico.
Áreas mais afetadas: peito, dorso e asas. São regiões do corpo que a ave alcança com o bico permanecem intactas as penas da cabeça e pescoço, locais inacessíveis para a ave. 
Tratamento: depende do diagnóstico da causa predisponente, psicóticos mais difíceis de tratar e tratamento com Decanoato de Haloperidol. 
LAGOMORFOS:
Possuem duplo par de incisivo superiores. Incisivos e molares com raízes abertas. 
Esmalte amarelo escuro. 
Todos os dentes da cavidade crescem para dentro do osso. 
São herbívoros. 
Canal auditivo é muito longo, ausculta sons vindos de direções diferentes. É o melhor sentido. 
Língua longa comprida, não consegue por a língua para fora. 
Ausência de osso peniano e cauda curta. 
Diástema- sem caninos, só pré molares e molares. 
Cavidade oral longa e estreita
Tórax pequeno e coluna lombar móvel.
Produzem os cecotrofos que tem vitaminas do complexo B, vitamina K e proteína bacteriana. 
O ceco digere praticamente só celulose pois o resto já foi digerido antes. 
Coelho perde proteína para as bactérias do ceco poderem sobreviver, na cecotrofia ele recupera as proteínas. 
Perdem calor pelo pavilhão auricular. 
Contenção deve ser feita fora do piso e delicadamente. 
Todos os coelhos são exóticos e domésticos. 
Quanto menor o coelho, mais bravo é. 
Propensos à hipertermia e fabricação cardíaca, tem coração pequeno.
É respirador nasal. 
Timo se mantém no adulto. 
Possui glândulas sebáceas mentais, inguinais, anais. Servem para captar odor, marcação, proteção contra umidade e frio. 
Contenção:
Pela pele da nuca ou colocar no colo e colocar a cabeça dele embaixo do braço. 
Doenças fúngicas:
Tem a ver com a pele ou ambientes úmidos. 
Acomete muito coelhos que tomam banho. 
Doenças comuns:
Sarna de ouvido: 
Secreção escura, hiperemia local, coelho se esfrega na parede de coceira. 
Pode envolver patas e papadas. 
Crostas secas, espessas, superfície esfolada, hiperemia e hemorragia. 
Prurido intenso. 
Tratamento é ivermectina e limpeza do local. 2 a 3 doses de ivermectina em um intervalo de 10 dias. Remoção diária de crostas. 
Animal com alteração no ouvido fica com torcicolo. 
Mixomatose:
Causada pelo DNA vírus Poxviridae, fatal na maioria dos casos e por esse motivo tem vacinação nos coelhos. 
Na lebre não é fatal. 
Tumores grandes de aparência galtinosa. 
Trasmissão por contato direto, fômites e artrópodes picadores. 
Blefaroconjutivite, edema facial, tumores de aparência gelatinosa, prostração, infecções respiratórias secundárias. 
Morte em 2 a 5 dias, tem 90% de fatalidade. 
Vacinação com 4 semanas de vida e depois a cada 6 meses.
Encephalitozoon: 
Fúngica, mas é tratada com vermífugo. 
Via de infecção é oral e inalatória. 
Assintomática, pode evoluir dando sinais neurológicos, renais ou oculares. Pode dar esses sinais sozinhos ou todos juntos. 
Almidazol e feibrinazol como tratamento diariamente durante 28 a 30 dias. 
ALTERAÇOES GASTROINTESTINAIS: 
As principais alterações estão relacionada com dieta indequadada: baixo consumo de água, alto consumo de carboidratos solúveis, mudanças bruscas como hiporexia e isso irá causar alterações na flora intestinal. A hiporexia que leva à mudança de dieta. 
Animal muito peludo come muito pelo e causa tricotares, que é bolos de pelos no estômago e vai ressecando e grudando nos conteúdos ali presentes. Então o estômago começa a dilatar, causa hipomotilidade e assim vai ingerindo menor quantidade de alimentos. O ceco também entra em hipomotilidade, decretando menos bile e aumenta a acidez que mata s bactérias. 
A secreção da bile que realiza o tamponamento. Como tem pouca secreção de bile a acidez aumenta muito e começa a matar as bactérias aos poucos, isso leva à disbiose. A dibiose causa sinal clínico de diarréia. 
O tricobezoar causa sinal clínico de anorexia/hiporexia, constipação, diminui as fezes, aumento do volume abdominal e dor. 
Para diagnosticar o tricobezoar deve-se realizar raio x contrastado e exame clínico. 
Tratamento é cirúrgico e se forde tamanho pequeno realiza-se fluidoterapia, hidratação oral, plasil e pastilha de gato para tentar eliminar o tricozoar. 
Tratamento para a disbiose: fluidoterapia maciça, correção da alimentação inicial, probióticos, correção do problema inicial e antibioticoterapia. 
Primeiro precisa-se melhorar a disbiose para depois levar o animal para a cirurgia. 
As causas da disbiose são: hipomotilidade por qualquer motivo, antibioticoterapia e alteração alimentar. 
Em geral estes animais morrem por desidratação provenienteda disbiose, portanto a fluidoterapia é essencial. 
Nas tricotomias os animais morrer por hipoglicemia. 
A dor causa disbiose por conta da adrenalina, pois causa menor motilidade. 
Alterações dentárias:
Má oclusão dos dentes e erro de manejo alimentar (não gasta os dentes) 
Quando começa a crescer para cima e dar interação óssea precisa remover o dente. 
Realizar antibióticos, fluido e analgésicos. 
ROEDORES:
Nos herbívoros e carnívoros crescem todos os dentes e onívoros crescem apenas os incisivos. 
Os incisivo tem crescimento contínuo, somente um par inferior e um superior. 
Esmalte branco, amarelo ou avermelhado. 
Ausencia de caninos, possuem molares reduzidos. 
Movimento mandibular para frente, trás e lados. 
Cosmopolitas- adaptações específicas. 
Grande capacidade reprodutiva. 
Animais predados. 
Famílias mais numerosas. 
Presença de osso peniano. 
Maioria tem cauda longa. 
Diástema- sem caninos, só pré molares e molares. 
1 par incisivos superiores em forma de cinzel. 
Cavidade oral longa e estreita. 
Dentes de crescimento contínuo. 
Canal auditivo muito desenvolvido. 
Pelagem macia. 
Esmalte fronta e não caudal. 
Capivara macho tem uma glândula de ferormoniso para marcar território e atrair as fêmeas. Também é extremamente resistente à ambientes sujos. 
Tem ovulação espontânea e os lagomorfos tem ovulação induzida. 
Na contenção tem que esticar a pele da cernelha o máximo possível.
Sarnas:
Prurido inteso, alopecia e crostas. 
Tricaruscavie (cobaias), Sarcoptes scabei (todos) e Notoedres muris (rato, camundongo, cobaia e hamster). 
Demodécicas - cada espécie tem a sua, muito frequente no hamster. Pouco o não pruriginosas, são descamativas. 
Nutricionais:
Calcinose:
Excesso de cálcio. 
Mais comum em idosos, tem dificuldade de locomoção. 
Diagnóstico é raio X, onde aparecerá depósitos de cálcio em junções cosrocondrais e articulações. 
Hipovitaminose C:
Prurido, descamarão, dor ao comover-se, queda de pelos, queda de dentes e sangramentos. 
Diarréia e constipação: 
Alteração de ítens alimentares, mudança de fora e anorexia. 
Ocorre principalmente em herbívoros. 
Tumores
Wet tail:
Enfermidade de maior significação no hamster.
Animal fica molhado e cheirando mal. 
É uma ileíte (inflamação no íleo) proliferativa. 
Sinais clínicos são: diarréia aquosa e fétida, animal apático e heparítico, aumento de volume abdominal muito evidente e perda de pêlos. Animal está bem desidratado. 
Causas prováveis são: corinum bacterium (lesões hiperplásicas), alguns vírus intestinais e e.colli (na enterite)
Animal morrem em 48h. 
Lesão são: ileíte/hiperplasia do íleo. 
Tratamento: antinflamatorios, luftal, antibiticoterapia, fluidoterapia, aquecimento e floratil (repões a flora). 
CLAMIDIOSE NAS AVES:
É a zoonose que mais se transmite de aves para humanos. 
Agente é a bactéria clamidófila psitaci, 
O pscitacídeo mais resistente é a calopsita (animal que é contaminado, mas fica assintomático). 
Animal com clamídia e imunidade alta não se manifesta, mas usando a imunidade está baixa ela aparece. Isso ocorre pois é uma bactéria intracelular. 
Têm 3 formas morfológicas distintas: corpo elementar (CE), corpo intremediário (CI) e corpo reticular (CR). CE é forma infecciosa, extracelular, CI é metabolicamente inativo e CR é a forma intracelular, metabolicamente ativa e não infecciosa. 
CR não dá pra enxergar e CE sim. É o CE que transmite a doença e causa os sinais clínicos. 
CR está intracelular, quando a imunidade cai sai da célula e vira CE. 
Causas: induzida por fatores estressantes como manejo impróprio, má nutrição, excesso populacional, transporte inadequado e remoção do habitat natural.
Sinais clínicos: depressão, plumagem eriçada, TREMORES, letargia, anorexia, desidratação blefarite, ceratoconjutivite, sinais respiratórios, digestórios, urinários, NEUROLÓGICOS, óbito, emaciação, URATO VERDE-AMARELADO (típico de envolvimento hepático) e CONJUTIVITE. 
Formas: superada (animal morre muito rápido), aguda (animal com pneumonia) e crônica (apresenta sinais latentes). 
Tratamento: doxi ou tetraciclina via oral por 45d, cultura em antibiograma e colírio a base de dexametasona
Diagnóstico: tem que fazer PCR, tem que dar 3 vezes negatividade senão tem que sacrificar. 
Zoonose é a pneumonia atípica.

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